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A

Mulher
no
Oriente
Itinerário Formativo Rita
Temas abordados
01. Introdução 03. Religião no oriente
Explanação inicial do tema. A influência.

A mulher no
02. oriente 04. Integrantes
Os direitos das mulheres no Membros do grupo.
oriente.
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Introdução
Introdução
No mês marcado pela luta das mulheres pela As crenças que temos em relação ao Oriente
conquista de seus direitos, uma importante Médio são marcadas pelo viés ocidental. Nós,
reflexão que, à primeira vista, parece distante ocidentais, podemos aprender com essas
de nós. Na década de 1970, filmes sobre o pessoas sobre o senso de coletividade, o
universo árabe apresentavam um retrato respeito pelos idosos e a segurança de suas
romântico da sociedade, criando uma imagem comunidades. Precisamos respeitar suas
idealizada do contexto oriental. O mundo árabe diversas culturas, enfatizando que o Oriente
está mais perto de nós do que pensamos. Médio não é uma construção geopolítica
homogênea.
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A mulher
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no
Oriente
Direitos das mulheres
Atualmente os direitos das mulheres no
oriente e no ocidente, o tornam cada vez
mais desigual no âmbito da sociedade.
Levantando certos aspectos que permeiam A vertente do oriente exala uma injustiça
numa sociedade hostilizada, havendo pela cultura por meio de tradições culturais
opressão ao longos dos anos por meio da não locais, aumentando de forma significativa
inclusão das mulheres e seus direitos para ambas as condições injustas ao
cerceados por homens através de país tratamento das mulheres. Salienta em tese
totalmente diferentes, reprimindo-se assim as que o ocidente é o melhor para as mulheres
mulheres em seus casamentos, na sociedade não sendo algo estritamente coerente perante
em si, trazendo grande preocupação no país o cunho liberal na qual prezam pela proteção
ocidental no qual sua anuência aos direitos das liberdades civis.
reprimidos de mulheres no oriente é
redondamente repudiada pelo seu país.
O resultado a que se espera são os
direitos reprimidos pelos homens no
qual fazem jus, levantando certos tabus
referente as suas vidas diante de um É defeso que a poligamia no oriente é permitida aos
casamento plenamente diverso da homens praticantes, sendo vulgarizado em todos os
sociedade ocidental, uma vez que os segmentos da religião do oriente, quanto as mulheres
atos de um casamentos são sendo vedada a poligamia sobretudo o islã impede a
evidentemente proibidos no ocidente, mulher de contrair matrimonio com outro homem não
considerando as diferenças culturais muçulmano, porém havendo diferenciações, pois o
onde difere sobre o que cada país homem pode se casar com uma não muçulmana.
acredita e é estipulado em lei. Perante as leis brasileiras a poligamia é vedada sendo
considera crime pelo Código Penal Brasileiro, em
frente aos costumes brasileiros onde não é permitido
este tipo de poligamia sendo tratado com rispidez
perante as leis.
Os diretos das mulheres em uma sociedade
são limitados comparados aos demais países,
incluindo algumas mudanças recentes a
permissão da participação feminina na
sociedade, apesar da segregação das
mulheres no oriente. Boa parte das mulheres
no oriente não apoia o movimento feminista
ou a concessão de direitos para as mulheres
com base em crenças religiosas, e política,
predominando-se assim na sociedade seus
costumes tradicionais.
Através de uma interpretação percebemos que as
mulheres do oriente, sofrem com a escuridão que
esplandece em seu país que lhe perpetuam a vida
inteira em uma cegueira infinita, em uma
submissão sem limites, a busca de um direito,
buscando suas próprias decisões.

Os parâmetros da sociedade oriental denegam as


mulheres a casamentos forçados ficando a mercê de
seus maridos, de maneira que se opõem as leis no
qual foram denegadas, impondo o casamento desde
de novas com homens mais velhos, sendo forçadas,
repudiadas por homens. No ocidente este repudio não
são permitidos desde o casamento forçado até a
poligamia no qual atinge o oriente.
Legislação
A legislação no país ocidental são vistas como cidadãs
sujeitas aos direitos e deveres, quando a mulher se casa,
assumem uma condição de companheira, consorte e
colaboradora do marido nos encargos de família, assim
cumprindo zelar pela direção material e moral,
exercendo direitos e deveres baseados na comunhão
plena visando pela igualdade entre os cônjuges.

Contudo as insolências foram abonadas as


mulheres não precisam provar a sua
virgindade por ocasião do casamento
diferentemente na sociedade do oriente, este
amparo diante da sociedade ocidental,
garante a mulher não ser rejeitada e
devolvida á família.
Contando-se assim que nenhuma mulher na
sociedade deverá provar a honestidade, para os
homens, se caracterizando o sentimento de
caráter público libado para as mulheres o recato,
no comportamento íntimo reservado.

Lembrando que decorrente a legislação as


mudanças ocorrem diariamente não garantindo a
forma abrupta, fazendo jus a muitas mulheres
que são colocadas no mesmo nível legal perante
os homens. A constituição sustenta a questão
dos mesmos direitos e deveres na família fora as
mudanças legislativas contribuindo para que as
mulheres fossem equiparas aos homens, através
de emblemáticas discriminações a serem
abolidas diante das leis.
A evolução na sociedade se trata do casamento
desde a antiguidade muito embora seus direitos
tenham mudado permitindo uma melhor
compreensão nos assuntos ao ser retratada por
Maria Berenice Dias na presença da mulher na
sociedade ocidental

O mundo árabe é marcado por uma visão


sociopolítica extremamente patriarcal, o que vem
deflagrando sucessivos problemas quanto aos
direitos das mulheres.

Líbano
Uma pesquisa realizada pela Fundação ThompsonReuters no mês
de novembro de 2013 definiu um ranking dos países árabes que
mais oferecem perigos às mulheres em suas sociedades e
constituições. Os resultados apontam que, com a chamada
Primavera Árabe, quando várias revoltas se estabeleceram na
região, os atos de desrespeito e violência contra as mulheres
aumentaram exponencialmente, o que deflagra a necessidade de
uma maior reflexão sobre essa questão.

É claro que esse tema não é um problema exclusivo desses países.


Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que
um terço de todas as mulheres do mundo foi vítima de violência
doméstica. O problema é que nos países de língua árabe, muitas
vezes, essas ocorrências são estimuladas por políticas públicas que
restringem a liberdade e os direitos femininos.
Mulher líbia carrega a foto de um parente
após fim do regime de 42 anos de
Muamar Kadafi
O Egito é considerado o país no mundo árabe
mais perigoso para as mulheres, ao contrário
das Ilhas Comores, que apresentam as
melhores condições de vida para elas.

No Egito, estima-se que 99,3% das mulheres


já sofreram algum tipo de assédio sexual. É
frequente também a ocorrência de casos de
estupros no país, um problema que se agrava
com demais ações de violência – domésticas
ou não – e pela reduzida (ou quase nula)
participação feminina na economia e na
política.
A contradição revela-se no O Iraque, que ocupa a segunda Já o problema da Arábia
fato de que as mulheres colocação do ranking, Saudita, terceira colocada
exerceram um papel também apresenta muitos no ranking, encontra-se
importante durante as problemas nesse sentido. em maior parte
recentes revoltas que Desde a invasão dos relacionado ao direito que
marcaram as respectivas Estados Unidos, em 2003, as mulheres não possuem.
deposições de Hosni os direitos das mulheres Elas são proibidas de
Mubarak e Mohammed vêm retrocedendo cada vez dirigir veículos, viajar
Morsi. Por esse motivo, mais. Além disso, as ondas para o exterior, conseguir
acreditou-se que elas de violência, assédios e emprego, abrir conta
seriam as principais estupros foram se elevando. bancária e, se quiserem
beneficiárias das A taxa de analfabetismo fazer um curso superior,
transformações políticas no entre precisam da autorização
país, o que, ao menos até o as mulheres cresceu 10% nos de um parente do sexo
momento, não ocorreu. últimos dez anos. masculino.

As situações acima apontadas vão se repetindo nos demais países do ranking. O problema, segundo os que foram ouvidos pela pesquisa, está
principalmente relacionado com o sistema patriarcal que predomina nas sociedades dos países listados. A emergência de governos islâmicos nos
países árabes também é vista como um problema. Assim, mesmo onde as discussões a respeito da presença da mulher na política estão mais
avançadas, o papel delas ainda é muito reduzido.
Segundo os analistas, apesar de todos os problemas,
existem alguns pontos positivos, como a crescente
participação das mulheres nas questões políticas e as
lutas realizadas por elas em busca de maiores e
melhores direitos. No mesmo mês da realização da
pesquisa da Fundação Thompson Reuters, uma
iemenita e duas liberianas ganharam o Nobel da Paz
pela luta que empreenderam em prol dos direitos
femininos. Na Turquia (que não fez parte da
pesquisa), mulheres fazem sucessivos protestos por
direitos como o de dirigir veículos e maior liberdade
política.
03
Religião no
Oriente
Dos diversos conflitos históricos
ocorridos é possível identificar como
consequências comuns o
fundamentalismo religioso, o atraso
educacional e científico e,
especialmente, maior desigualdade de
gênero.

Tanto da Bíblia, da Torá, quanto do


Alcorão, muitas são as inserções que
demarcam a condição da mulher. De
frágil, delicada e vulnerável, ela se
transforma em um ser ardil, malicioso e
astuto.
Como se constata em Gênesis 3: 9 – 13: “Então disse
Adão: a mulher que me deste por companheira, ela
me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à
mulher: por que fizeste isto? E disse a mulher: a
serpente me enganou, e eu comi”. Do Corão: “Quanto
àquelas, dentre vossas mulheres, que tenham
incorrido em adultério, apelai para quatro
testemunhas, dentre os vossos e, se estas o
confirmarem, confinai-as em suas casas, até que lhes
chegue a morte ou que Allah lhes trace um novo
destino” (SURA IV: 15).

A religião no Oriente Médio é bastante diversa e


essas diferenças religiosas, ao longo dos anos,
causaram muitos conflitos. O Oriente Médio tem um
grande número de grupos religiosos, muitos dos quais
são muito diferentes uns dos outros.
Muitos desses grupos religiosos estão em conflito uns
com os outros há séculos.
O Oriente Médio é marcado pela existência das três maiores
religiões monoteístas: o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo.
Na Ásia de Monções (Sul e Sudeste Asiático), destacam-se o
Bramanismo na Índia, o Lamaísmo no Nepal e Butão, além do
Tibete, na China. Também existem muitos adeptos do Budismo.

A religião com maior número de seguidores é o Islamismo (90%


da população). É uma religião monoteísta, fundamentada nos
ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos
ocidentais de Maomé. Após a morte de Maomé, a religião islâmica
sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com
características distintas. Os segmentos do Islamismo que possuem
maior quantidade de adeptos são a dos sunitas (maioria) e a dos
xiitas. Ao contrário do que muitos pensam, o Islamismo não é
dividido apenas em sunitas e xiitas, existem vários outros grupos
menores, entre eles estão os drusos e os alauítas.
A segunda maior religião em números de seguidores no
Oriente Médio é o Cristianismo. A região abriga cerca 12
milhões de cristãos, muitos de igrejas árabes, como a
Copta ou a Maronita, que estão entre as mais antigas do
Cristianismo. Os países com a maior quantidade de
cristãos são a Síria e o Líbano.

Além disso, também vivem no Oriente Médio mais de 6,5


milhões de Judeus, quase todos em Israel. O território que
atualmente corresponde à Palestina já foi habitado por
judeus há cerca de quatro mil anos, no entanto, foram
expulsos durante o Império Romano. Os judeus
retornaram para o Oriente Médio através de fluxos
migratórios, que se fortaleceram com a construção do
Estado de Israel, em 1948. Esse fato é um dos principais
responsáveis pelos constantes conflitos entre judeus e
palestinos, pois Israel está anexando territórios habitados
por palestinos.
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Integrantes
Nossa
equipe!!

Wolf Tsuki, Elliot Matteo,


Nicole Gondim, Pedro
Gustavo, Agatha Silva,
Luigi Silva, Mariana Lopes,
Miguel de Souza e Gabriel
Gomes

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