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“Ela não merece (ser estuprada) porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia,
não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não
iria estuprar porque não merece.” Bolsonaro
“Quem quiser vir aqui fazer sexo com uma mulher, fique à vontade. Agora, não pode
ficar conhecido como paraíso do mundo gay aqui dentro.” Jair Bolsonaro, 2019
Fico feliz que a Primeira-ministra de Bangladesh, apesar de ser uma mulher, tenha
declarado tolerância zero ao terrorismo.” Narendra Modi (Índia), 2015 Primeiro
Ministro da India
“Uma mulher que nega a maternidade e se recusa a cuidar da casa corre o perigo de
perder sua liberdade. Ela deixa a desejar e é apenas metade de uma pessoa, não
importa o quão bem-sucedida ela seja no mundo empresarial.” Recep Tayyip Erdogan
(Turquia), 2016
Misoginia nos remete e nos leva desde os primórdios da humanidade. Enquanto que no
Egito Antigo, algumas mulheres detinham prestígios, consideradas excelentes
administradoras, até mesmo no aspecto cultural religioso, as deusas estavam em pé
de igualdade com os deuses (homens), assim o consentimento da mãe era tão
importante quanto o consentimento do pai
A Situação e o status da mulher na grécia Antiga não era muito diferente. Elas não
podiam participar dos debates politicos e públicos da sociedade, não tinham acesso
a educação na infância e concentravam seus trabalhos no ambiente doméstico. Ao que
nos parece, vemos pouquissimos relatos de mulheres com destaque e posições
consideráveis. Uma dessas mulheres é Atermísia I (Comandante das tropas Persas)
vencendo várias batalhas com suas estratégias. Em 480 a.C. suas participações nas
guerras de forma estratégia derrotou os gregos duas vezes.
Já em Esparta (Esparta foi uma das grandes cidades da Grécia Antiga e ficou famosa
por seus guerreiros. Essa cidade estava localizada em uma região chamada Lacônia ou
Lacedemônia, na Península do Peloponeso, atual sul do território grego) a condição
feminina era bem mais nobre. Ela era parteira dos futuros soldados, a educadora até
os cinco anos de idade de seus filhos e responsável pelas atividades econômicas ate
a aposentadoria ou morte do marido... 17 - 35... O tempo de vida e serviço de um
soldado Espartano.
IDADE MÉDIA
Revolução Francesa - Marca o Inicio dessa nova empreitada que as mulheres tivem em
sua hístória - A Revolução Francesa é o nome dado ao ciclo revolucionário que
aconteceu na França entre 1789 e 1799 que marcou o fim do absolutismo nesse país.
Essa revolução, além de seu caráter burguês, teve uma grande participação popular e
atingiu um alto grau de radicalismo, uma vez que a situação do povo francês era
precária em virtude da crise que o país enfrentava. A Revolução Francesa foi um
marco na história da humanidade, porque inaugurou um processo que levou à
universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais a partir da
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Foi somente em 1893, em uma colônia do Sul da Australia, (Atual Nova Zelândia), que
pela primeira vez na história as mulheres ganharam o direito de votar, por meio do
ato eleitoral de 1893.
Em Nova Iorque 15 mil mulheres organizaram uma marcha em 1908 exigindo melhorias
salariais e o direito ao voto, o que resultou na determinação do dia nacional da
mulher, a ser celebrado no dia 19 Março. Em 1911, mulheres Russas, como em outras
regiões da Europa, tais como Dinamarca, Austria e Alemanha, no dia 08 de Março
(Celebrado Atualmente) reinvidicaram melhores condições e direitos iguais.. Os
direitos das mulheres so ganharam força na segunda metade do seculo XX no pós
guerra.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial os direitos das mulheres finalmente tornaram-se
universalizados juntamente com os direitos humanos (1948).
Depois de Algumas décadas temos o primeiro tratado Internacional dos direitos das
mulheres, como uma ato de eliminação de todas as formas de discriminação contra a
mulher em 1979. Esse primeiro tratado foi responsável por determinar que os estados
membros da ONU devem tomar ações na promoção de igualdade de gênero e no combate de
violações dos direitos das mulheres, com o "OBJETIVO DE ELIMINAR A DISCRIMINAÇÃO E
PRÁTICAS QUE ESTEJMA BASEADAS NA IDÉIA DE INFERIORIDADE DE GÊNERO AO REDOR DO
MUNDO".
Os resultados apontam que, com a chamada Primavera Árabe, quando várias revoltas se
estabeleceram na região, os atos de desrespeito e violência contra as mulheres
aumentaram exponencialmente, o que deflagra a necessidade de uma maior reflexão
sobre essa questão.
É claro que esse tema não é um problema exclusivo desses países. Um relatório da
Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que um terço de todas as mulheres do
mundo foi vítima de violência doméstica. O problema é que nos países de língua
árabe, muitas vezes, essas ocorrências são estimuladas por políticas públicas que
restringem a liberdade e os direitos femininos, com proibições que vão desde o
impedimento no direito de dirigir até sanções para aquelas que desejam cursar o
ensino superior.
No Egito, estima-se que 99,3% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio
sexual. É frequente também a ocorrência de casos de estupros no país, um problema
que se agrava com demais ações de violência – domésticas ou não – e pela reduzida
(ou quase nula) participação feminina na economia e na política.
Primavera Árabe é uma expressão criada para designar a onda de protestos que marcou
os países árabes a partir do final do ano de 2010.