Você está na página 1de 18

GIRL POWER

A revista feminina

Temas:

-Movimento feminista -Dia das mulheres

-Contraceptivos -A mulher no mercado de trabalho

-Luta diária -A mulher no esporte

-Machismo -Nosso espaço na sociedade


SUMÁRIO
Movimento Feminista .................... 1

Dia das mulheres ......................... 2

Cultura do estupro........................ 3

Aborto.........................................4

A mulher no mercado de trabalho... 5

A luta diária da mulher.................. 6

A mulher no esporte ..................... 7

Machismo .................................... 9

Propagandas relacionadas..............11

Referências..................................15
1

MOVIMENTO
FEMINISTA
O feminismo teve sua origem nos movimentos sociais que
surgiram no período das revoluções liberais inspirados nos ideais
iluministas, tais como a Revolução Francesa e a Revolução
Americana. É um movimento social por direitos civis,
protagonizado por mulheres, que desde sua origem reivindica a
igualdade política, jurídica e social entre homens e mulheres. Sua
atuação não é sexista, isto é, não busca impor algum tipo de
superioridade feminina. 38% das mulheres com 16 anos ou mais
se considera feminista no Brasil, e 56% rejeitam se associar ao
feminismo, com os demais 6% sem opinião sobre o assunto. As
mais jovens se identificam mais como feministas (47%), e as
mulheres de 35 a 44 anos, menos (30%), mas com uma maior
visibilidade do assunto, essa porcentagem tem subido. Se
considerando feminista ou não, os três pilares desse movimento

— autoconhecimento, autoconfiança e autogestão — são


fundamentais para todas as mulheres. Cabe, enfim, considerar
que o Movimento Feminista frente à luta pelos direitos das
mulheres possibilitou grandes conquistas como direito ao voto, ao
estudo, inserção no mercado de trabalho, divórcio e outras,
consolidando uma maior participação feminina na sociedade.
2

DIA DAS
MULHERES
A proposta de Clara de criar um Dia Internacional das Mulheres
não tinha uma data fixa.

A data só foi formalizada após uma greve em meio à guerra em


1917, quando as mulheres russas exigiram "pão e paz" — e
quatro dias após a greve o czar foi forçado a abdicar, e o governo
provisório concedeu às mulheres o direito ao voto.

A greve das mulheres começou em 23 de fevereiro, pelo


calendário juliano, utilizado na Rússia na época. Este dia
corresponde a 8 de março no calendário gregoriano — e é quando
é comemorado hoje.
3

CULTURA DO
ESTUPRO
O termo “cultura do estupro” surgiria entre os anos de 1960 e
1970, época de grandes mobilizações feministas nos EUA, Europa
e, apesar do regime de ditadura militar instaurado no Brasil, aqui
também tiveram diversas manifestações em favor da mulher.
Antes disso, as mulheres estupradas eram consideradas culpadas
e os homens, doentes. Elas precisavam provar que tentaram
resistir ao estuprador e, dependendo da forma como se vestiam,
podiam ser consideradas culpadas. Sua vida sexual pregressa
também contava como fator atenuante ou, ainda, o fato de terem
vários parceiros poderia querer dizer que consentiam o ato. Havia
ainda observações sexistas em livros jurídicos que diziam que a
mulher “tem tendência a mentir” e, por isso, a denúncia não era
levada a sério. Hoje, a cultura do estupro continua latente,
mulheres ainda são julgadas pelas roupas que vestem, o
comportamento que adotam, lugares que frequentam, o que
bebem e até pela maneira como andam, tudo pode ser
considerado “motivo” para serem estupradas.A sociedade
brasileira é patriarcal por atavismo, existe uma ideologia de papéis
de gênero arraigada de tal forma, que anos de debates feministas
ainda não conseguiram desvanece-la.As pessoas compactuam
com a ideia, às vezes, sem perceber. Está incutido nas novelas,
publicidade, revistas, são padrões impostos nas entrelinhas,
personagens estereotipadas, numa tentativa de modelar
comportamentos e adequá-los aos respectivos papéis de gênero.
O estupro só passou a ser crime contra a dignidade e
liberdade sexual a partir de 2009, até então, era considerado
crime de ação privada contra os costumes. E foi através do
4
feminismo que isso foi possível, mas infelizmente, a luta é diária e
árdua.

Aborto
Debora Diniz: "Não há como ser feminista e ser contra o aborto"

Em sua coluna, a antropóloga defende que o feminismo deve


proteger e lutar pelos direitos de todas as mulheres. "Talvez, você
nunca venha a fazer um aborto, mas como uma feminista você
saberá acolher mulheres com experiências diferentes das suas. E,
principalmente, você jamais defenderá cadeia ou castigo para
mulheres que fizerem um aborto"
5

A MULHER NO
MERCADO DE
TRABALHO
A questão central desta tese é a discussão de como se constroem
as diversas representações sociais que contribuem à configuração
das desigualdades entre homens e mulheres no mercado de
trabalho. Isso será feito concentrando a análise no processo de
constituição e reprodução da noção da mulher como uma força de
trabalho secundária. Essa noção está presente no imaginário
social, empresarial e sindical e das próprias mulheres (que
participam ou não no mercado de trabalho), assim como nas
concepções que embasam a formulação das políticas públicas.
Marca a sua presença em diversas correntes do pensamento
analítico e está na base da constituição de muitas instituições do
mercado de trabalho. Resiste a muitas mudanças objetivas - e
cada vez mais evidentes - no comportamento de atividade das
mulheres e no seu desempenho laboral. O argumento central da
tese é que essa noção é cada vez menos adequada para
representar as distintas realidades da presença feminina no
mercado de trabalho e que, além disso, é um dos elementos
sobre os quais se estruturam e se reproduzem as hierarquias
entre homens e mulheres e os padrões de discriminação e
subordinação de gênero no mercado de trabalho.
6

A LUTA DIARIA
DA MULHER
Historicamente, a vida das mulheres sempre foi acometida por
constantes lutas contra a opressão. Nossa trajetória é marcada
por diversos tipos de constrangimentos familiares e sociais. Somos
humilhadas, menosprezadas e constantemente utilizadas como
forma de prazer para os homens.

Após a instalação do patriarcado – sistema de dominação do


homem – há cinco mil anos – a mulher adquiriu o status de
mercadoria, podendo ser comprada, vendida ou trocada. Nesse
sistema, as mulheres são consideradas inferiores aos homens e,
consequentemente, subordinadas à sua dominação. e luta, nós
mulheres ainda somos vítimas de agressões diariamente. A
ideologia patriarcal dividiu a humanidade em duas metades,
acarretando desastrosas consequências até os dias atuais
7

A MULHER NO
ESPORTE
No esporte, essa disparidade e a dificuldade de inserção e
destaque feminino podem ser facilmente observadas.
Antigamente, a maior parte das modalidades era composta
apenas por times masculinos, como futebol, por exemplo, já que
era considerado um esporte “de homem”. E esse conceito surgiu
bem lá atrás, na Grécia Antiga, onde se acreditava que as
mulheres ficariam masculinizadas com exercícios, além de
considerarem que elas não tinham condições físicas para a prática
de esportes.

Mais próximo da atualidade, a própria legislação do Brasil, no


período em que os militares estiveram no poder, determinava que
esportes como o jiu-jitsu, futebol, entre outros eram proibidos
para mulheres.

Em 1965, o Conselho Nacional de Desportos decidiu que: “Não é


permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol
de salão, futebol de praia, polo-aquático, pólo, rugby,
hanterofilismo e baseball”.

Com o passar dos anos, esse paradigma de exclusão de gênero


para determinados esportes foi se extinguindo a partir do
momento que as próprias mulheres passaram a inserir-se nesse
meio, mesmo com os olhares “tortos” dos homens e até mesmo
de outras mulheres que passaram a concordar forçosamente com
aquela realidade restritiva.
8
Mesmo com os avanços e quebras de paradigmas negativos, a
maior parte dos atletas sempre foi homem, mesmo com
categorias femininas de diversas modalidades criadas há pouco
tempo. Além disso, os salários pagos e o reconhecimento das
atletas femininas em comparação com os atletas masculinos ainda
deixam muito a desejar, o que aponta um resquício de
preconceito dos tempos passados. Isso ainda se aplica em
diferentes esportes, como futebol, vôlei, tênis, natação, entre
outros.
9

MACHISMO
O QUE É?

Machismo é o comportamento, expresso por opiniões e atitudes,


de um indivíduo que recusa a igualdade de direitos e deveres
entre os gêneros sexuais, favorecendo e enaltecendo o sexo
masculino sobre o feminino. O machista é o indivíduo que exerce
o machismo.

A desigualdade de gênero, a partir das ideias construídas de


gênero e relação, expondo a desigualdade sexual que apresenta
inferioridade e diferença entre homens e mulheres, pontuando
como principal causa o machismo, comportamento construído ao
longo da história e que é mantido até hoje. Demonstra o
machismo como atitude de prepotência (poder mais alto) dos
homens relativamente ás mulheres. Ideologia essa que descende
principalmente do seio familiar, ou seja, esse preconceito é uma
bagagem cultural, grande fator para a formação da vida social do
indivíduo. Esse estudo tem por objetivo compreender que o
machismo continua existindo, além de discutir os conceitos de
gênero, analisa as raízes, crenças, ideias e valores no meio
familiar e também identifica os direitos e a identidade da mulher,
que apesar de existir, é negado na sociedade. A metodologia
utilizada na pesquisa foi dedutiva com forma qualitativa, por meio
de livros, artigos e periódicos para obter aprofundamento e
explicitar as informações essenciais. Assim, através da luta e da
mobilização, as mulheres denunciam e lutam contra a violência
machista, gerando uma consciência feminista em busca de seus
direitos e de promover a igualdade de gênero.
10

Apesar da herança histórica do sistema social patriarcalista, a


mulher tem-se inserido cada vez mais como protagonista na
sociedade atual, assumindo novos papéis, para além de dona de
casa, mãe e esposa, ocupando postos no mercado de trabalho e
cargos de liderança em escolas, universidades, empresas, cidades
e, inclusive, países. No entanto, avanços à parte, é preciso discutir
sobre as questões de gênero, considerando a importância da
defesa dos direitos e da igualdade entre os indivíduos para a
construção de uma sociedade mais justa.
11

Propagandas relacionadas ao
feminismo
15
Referências bibliográficas:

https://naomekahlo.com/o-movimento-feminista-
no-brasil-trajetoria-e-
conquistas/#:~:text=Cabe%2C%20enfim%2C%20
considerar%20que%20o,maior%20participa%C3%
A7%C3%A3o%20feminina%20na%20sociedade.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-
60646605
https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-
humanos/noticia/2021-02/mulheres-tem-
conquistas-mas-caminho-ainda-e-longo-para-
igualdade

https://revistamarieclaire.globo.com/Blogs/Debora-
Diniz/noticia/2019/01/debora-diniz-nao-ha-como-
ser-feminista-e-ser-contra-o-aborto.html

https://m.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/amp/di
reito/desigualdade-genero-machismo-reinante-na-
sociedade.htm
https://atletasnow.com/mulheres-no-esporte-
conheca-suas-trajetorias-e-
conquistas/#:~:text=Em%201965%2C%20o%20C
onselho%20Nacional,rugby%2C%20hanterofilismo
%20e%20baseball%E2%80%9D
16

https://ipanemacomunicacao.com.br/mulheres-na-
luta-diaria/

https://scholar.google.com.br/scholar?q=a+mulher
+no+mercado+de+trabalho&hl=pt-
BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart#d=gs_qabs&
u=%23p%3DdUsueLR3xt0J

Você também pode gostar