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A MULHER

na Idade Contemporânea
SOCIOLOGIA
C.E.L.S.M.P

DOCENTE: ÉRICA NALITTA


EQUIPE:
CRISTIANE SANTOS;
GABRIEL NOGUEIRA;
MARCOS HENRIQUE;
MARIA CLARA;
PÂMELA VITÓRIA ROCHA;
THIAGO PIRES.
3° ANO ‘’B’’
A mulher, desde os primórdios, sempre
esteve ligada aos afazeres domésticos,
tal como cuidar da casa e dos filhos.
Contudo, com a chegada da Idade
Contemporânea que se inicia com a
Revolução Francesa e se entende até os
dias atuais, muita coisa mudou ,uma vez
que o dialéto ‘’IGUALDADE,LIBERDADE E
FRATERNIDADE’’ passou a ser pregado.
Desde então, apesar dos desafios que
são enfretados diariamente pela figura
feminina, houveram mudanças
significativas e assim como muitas
conquistas, entre as quais cabe citar a
sua inserção ao mercado de trabalho
propiciando assim a sua independência
financeira.
E A SUA FUNÇÃO
BIOLÓGICA?
O papel da mulher na sociedade sempre foi e é visto como
essencialmente de gerar filhos, entretanto com a nova Era muitos
paradigmas estão sendo descontruídos gradualmente.
"A figura da mulher unicamente no papel de submissão, que possuía a função
exclusiva de ser esposa servil, mãe cuidadora e dona de casa exemplar, foi
sendo vencida.

A mulher contemporânea acumula vitórias como a sua inserção no mercado


de trabalho, ampliação de sua liberdade sexual e reprodutiva, a conquista da
independência financeira e dos direitos políticos."
OS MOVIMENTOS
FEMINISTAS:
O conceito de gênero possui uma enorme amplitude
de usos e se faz presente em várias áreas da
produção teórica, quer seja nas ciências naturais,
quer seja nas ciências humanas e sociais;
A representação das mulheres como sujeitos
inferiores é fortemente difundida em diversos
tempos históricos. No período de 1950 e 1960 a
mulher esteve na esfera do lar e o homem na rua.
Nesta época a mulher era vista como se,
biologicamente, fosse contemplada com habilidades
de forno e fogão. A rainha do lar se consolida não
apenas como esteriótipo de filmes hollywoodianos,
mas na educação. Existiam diferenças nos currículos
das escolas femininas e masculinas; as meninas
aprendiam corte e costura, e poderiam ser, no
máximo, professoras. O magistério seria o limite
para as ambições profissionais das mulheres.
OS MOVIMENTOS
FEMINISTAS:
Esse dualismo (casa e rua) iria ser rompido com o movimento
feminista que foi idealizado nos anos 1960 concomitantemente ao
movimento “hippie” e a contracultura. A pílula anticoncepcional
permitiu à mulher o controle sobre seu corpo, e num mundo
pré-AIDS, o amor livre tornou-se uma prática libertadora.
Inicialmente nos EUA e Europa, as revolucionárias não apenas
queimaram roupas íntimas como também se inseriram nos
circuitos culturais das universidades. A partir desses debates, se
iniciou uma revolução dentro dos setores das ciências humanas.
Áreas como filosofia, sociologia e história criaram
departamentos exclusivos para discussões sobre as questões
de gênero. Assim, o feminismo revolucionário passou das
fogueiras de sutiãs e das passeatas às cadeiras das
universidades com os “estudo de gênero”. Hoje o feminismo pode
se definir como uma teoria política que se baseia na análise das
relações entre os sexos, bem como na prática da luta pela
libertação das mulheres. Para algumas feministas, a contradição
entre os sexos é básica, atravessando todas as demais
contradições: como as de classes sociais, de raças e de povos.
O FEMINISMO NO BRASIL
No século XIX, o movimento feminista questionava as
contradições existentes na sociedade surgida dos ideais liberais
e das revoluções industriais e propunha o fim das desigualdades
que existiam no núcleo familiar e nos locais de trabalho, uma vez
que a exploração do trabalho realizado pela mulher era muito
mais intensa, com cargas de trabalho maiores que as dos
homens e salários menores.

Já no começo do século XX, a ação do movimento concentrou-


se bastante na luta para que a mulher obtivesse o direito ao voto.

Durante vários séculos, as mulheres estiveram relegadas ao


ambiente doméstico e subalternas ao poder das figuras do pai e
do marido. Quando chegavam a expor-se ao público, elas
deveriam estar acompanhadas e, geralmente, dirigiam-se para o
interior das igrejas. A limitação do ir e vir era a mais clara
manifestação do lugar ocupado pelo feminino nessa época.
LEI MARIA DA
PENHA
No dia 7 de agosto de 2006 a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher foi sancionada pelo presidente Lula, recebeu o nome de Lei Maria da
Penha em homenagem a biofamacêutica agredida pelo marido, o professor
universitário Marco Antonio Herredia, que tentou matá-la duas vezes.
O espancamento atinge quatro mulheres por minuto no Brasil e muitas não
denunciam por medo ou vergonha de se expor. Uma pesquisa realizada pela
Fundação Perseu Abramo estima a ocorrência de mais de dois milhões de
casos de violência doméstica e familiar por ano. O estudo apontou ainda que
cerca de uma em cada cinco brasileiras declara espontaneamente ter sofrido
algum tipo de violência por parte de algum homem. E os números não param
por aí: a cada 15 segundos uma brasileira é impedida de sair de casa, também
a cada 15 segundos outra é forçada a ter relações sexuais contra sua vontade,
a cada 9 segundos outra é ofendida em sua conduta sexual ou por seu
desempenho no trabalho doméstico ou remunerado.
2- a violência psíquica de
xingamentos, com ofensa à
Formas mais comuns conduta moral da mulher e a
da violência contra a ameaça através de coisas
quebradas, roupas rasgadas,
mulher: objetos atirados e outras formas
indiretas de agressão.

A Secretaria Especial de Políticas


1-agressão física mais para as Mulheres colocou à
disposição um número de telefone
branda, sob a forma para denunciar a violência
de tapas e empurrões doméstica e orientar o
atendimento. O número é o 180.
DESAFIOS DA
MULHER
CONTEMPORÂNEA
•Assédio;
•Falta de oportunidades;
•Desigualdades salariais;
•Baixa representatividade política;
•Menor presença em cargos de poder;
•Maioria na chefia das famílias;
•Saúde mental e violência de todos os
níveis, principalmente o feminicídio.
MULHERES DE
DESTAQUES:
1. Malala Yousafzai: ativista paquistanesa pelos direitos das mulheres e da
educação, vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 2014.

2. Michelle Obama: advogada, escritora e ex-primeira-dama dos Estados


Unidos, conhecida por seu trabalho em prol da educação e do combate à
obesidade infantil.

3. Angela Merkel: política alemã, primeira mulher a ocupar o cargo de


chanceler da Alemanha e considerada uma das líderes mais influentes da
Europa.

4. Oprah Winfrey: apresentadora de televisão, produtora e empresária


norte-americana, conhecida por seu trabalho na mídia e por sua atuação
filantrópica.
5. Ruth Bader Ginsburg: jurista norte-americana, ex-juíza da Suprema Corte
dos Estados Unidos e defensora dos direitos das mulheres e das minorias.

6. Chimamanda Ngozi Adichie: escritora nigeriana, conhecida por seus livros


que abordam questões de gênero, raça e identidade.

7. Greta Thunberg: ativista ambiental sueca, conhecida por sua luta contra
as mudanças climáticas e por inspirar milhões de jovens ao redor do mundo a
se engajarem na causa ambiental.

8. Beyoncé: cantora, compositora e atriz norte-americana, reconhecida por


seu talento artístico e por seu ativismo em prol da igualdade racial e de
gênero.
ENEM: ‘’ Bom Dia, Verônica’’ é uma série
de televisão brasileira que
estreou em 1º de outubro de 2020
Indicação na Netflix.
A série conta a história de uma
de filme: mulher que vive as pressões do
marido para que a
protagonista,Verônica ,gere
filhos,contudo com as agressões
constantes dificilmente
consegue engravidar. A partir do
momento em que ela decide
denunciar ,sua vida muda
completamente aliada ao medo
de futuros ataques do marido e
uma possível mudança de vida.
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FONTES
BIBLIOGRÁFICAS:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/mulher-moderna.htm

http://www.sociologia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteu
do.php?conteudo=417

https://apatria.org/historia/a-mulher-na-epoca-contemporanea/

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