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Rodrigo Mocellin
1ª edição — setembro de 2023 — CEDET
Copyright © Rodrigo Mocellin 2023
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CEDET LLC
1808 REGAL RIVER CIR - OCOEE - FLORIDA - 34761
Phone Number: (407) 745-1558
e-mail: cedetusa@cedet.com.br
Editor:
Thomaz Perroni
Assistente editorial:
Gabriella Cordeiro de Moraes
Revisão:
Thábata Ariane Casonato de Carvalho
Preparação de texto:
Gabriella Cordeiro de Moraes
Capa:
Laura Barreto
Diagramação:
Virgínia Morais
Revisão de provas:
Lidiane da Silva Ferreira Gozzo
Mariana Souto Figueiredo
Conselho editorial:
Adelice Godoy
César Kyn d’Ávila
Silvio Grimaldo de Camargo
FICHA CATALOGRÁFICA
Mocellin, Rodrigo.
O mínimo sobre educação dos fi lhos / Rodrigo Mocellin
Campinas, SP: O Mínimo, 2023.
ISBN 978-65-85033-22-0
1. Educação cristã: papel dos pais 2. Educação das crianças: cuidados
e educação.
I. Título II. Autor
www.ominimoeditora.com.br
Reservados todos os direitos desta obra. Proibida toda e qualquer reprodução desta edição por
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meio de reprodução, sem permissão expressa do editor.
Sumário
Mães, voltem para casa
Epílogo
Bbliografia
Notas de Rodapé
O se pais modernos estão perdidos. Antigamente, com pouco recurso
quase nenhum livro, um casal conseguia educar 10 filhos
obedientes e fortes. Hoje, o Enzo e a Joaquina não são capazes de dar
conta de uma única criança, que vai crescendo birrenta, insuportável e
que se transformará em um adulto problemático, frágil e que chorará
no banheiro, porque “palavras machucam”. Para onde olhamos, vemos
um horizonte cinzento, com meninos acima do peso, crianças chatas,
jovens que não se comunicam com os pais e crianças viciadas em telas
— que, para mim, é o símbolo máximo de uma educação fracassada e
de como os pais perderam as rédeas da educação de seus filhos.
Diante dessa realidade, não faltam doutores para lucrar alto com essa
“epidemia” de mau comportamento juvenil, justificando toda
desobediência e má educação como frutos de uma patologia que deve
ser “curada” por meio de remédios ou longas terapias. O preço é caro,
porém visto por muitos pais como mais barato do que assumir a
responsabilidade pelo fracasso da educação dos filhos, pois, se a
criança é saudável e, mesmo assim, desobediente, a culpa é dos pais,
mas se estes inventam um transtorno onde não há, tornam-se ótimos
progenitores em duas horas de consulta.
Diante disso, o que a história de José e Maria nos mostra é que os pais
modernos perderam de vista o que realmente importa.
As mulheres compreendiam que eram diferentes e por isso tinham uma obrigação em casa.
Ser mãe não significava que não poderiam buscar outros interesses, mas as mulheres não
eram sobrecarregadas com a difícil tarefa de tentar fazer tudo de uma só vez.3
Eu sei que tudo o que foi dito pelo pediatra é muito difícil de provar,
de qualquer forma, parece-me muito claro, por experiência própria e
ao observar o mundo ao redor, como o distanciamento de mães em
relação aos seus filhos tem provocado inúmeros prejuízos. Eu cansei
de ver meus filhos com a gengiva doendo por conta dos dentes que
queriam nascer, não havendo remédio para amenizar o sofrimento, a
não ser um bom colinho; logo, será que ter uma mãe por perto,
disposta a dar seu peito em forma de cama (a mais macia do mundo),
não está fazendo uma enorme diferença na vida das crianças? Será que
esta epidemia de problemas infantis não seria curada com uma boa
dose de carinho e presença de mãe? Em Deuteronômio, Deus deu uma
ordem aos pais: “tu as [as Leis de Deus] ensinarás a teus filhos, e as
meditarás sentado em tua casa, andando pelo caminho, estando no
leito, e ao levantar-te” (Dt 6, 7). O método bíblico de educação é muito
simples: pais presentes com uma Bíblia na mão, educando seu filho o
tempo todo. Mas como pais modernos podem ensinar de manhã, de
tarde e de noite se eles nunca estão com seus filhos e terceirizam a
educação deles para todo mundo?
“Como assim? Eu pago a escola mais cara para meu filho, logo, como
você pode me acusar de abandono? Eu me levanto às cinco da manhã
para dar um futuro melhor para o meu filho” — retrucará alguma mãe
raivosa. Sim, muitas mulheres caíram no canto da sereia feminista de
que o lar é um lugar pequeno demais para elas.
Em Israel, uma mulher faria de tudo para ter um filho; Sara, por
exemplo, deixou seu marido dormir com a empregada para que o filho
gerado do relacionamento de Abraão com Agar fosse atribuído a ela.
“Eu prefiro ver meu marido na cama com outra, do que não ver um
bebê no berço”, pensava ela. Ana chorou desesperadamente por um
filho e prometeu a Deus que se o Senhor a ouvisse, ela consagraria o
menino ao serviço do Templo, o que de fato aconteceu, pois, ainda
criança, Samuel foi morar na Casa do Senhor; já Raquel era estéril e
orou dizendo: “Dai-me filhos ou eu morro”, e como o grande
comentarista bíblico William Hendrisksen nos mostra, para uma
mulher judaica, não havia coisa pior do que ser estéril.7
Mas
Um garoto pode ter lido sobre romance nos livros de Jane Austen e
sobre a tragédia do sexo livre ao estudar a Revolução Sexual, e mesmo
que tenha entendido como o ciúme de Otelo, assentado sobre a sua
tolice, levou-o a matar sua esposa, Desdêmona, e a dar cabo da própria
vida, o conhecimento desse garoto é, no máximo, como o de um
homem que parece saber tudo sobre o mar pelos livros. Já um pai é
aquele sujeito que percorre o caminho todo sujo de areia, molhado
pelo mar, com um peixe na mão. Talvez, ele nem saiba explicar com
maestria o que é pisar na areia, ser tocado pelo vento e contemplar
aquele tapete azul, que, com sua calda infinita, lembra-nos da
grandeza de Deus, mas ele, como Jó depois do sofrimento, pode dizer:
“Os meus olhos te veem”. O pai conhece por experiência.
Por isso, pais, pelo amor de Deus, exijam que seus filhos lhes
obedeçam, amem seus garotos o suficiente para serem firmes quando
necessário, pois eles resistirão, seja na infância, seja na adolescência. A
natureza maligna deles, inclinada ao egoísmo, à preguiça e à
sensualidade, gritará e os fará insistir para que vocês se rendam. Sim,
eles tentarão convencer vocês pelo cansaço; farão cara de birra, de
choro e de raiva, e vocês, para eles, serão ditadores por dizerem “não”
tantas vezes e discipliná-los. No entanto, a reprimenda de hoje será a
diferença entre uma vida feliz e uma vida arruinada amanhã. Nessa
hora, você deve se lembrar de que não é o coleguinha deles e que
E antes que você diga: “Os filhos perderam o respeito pelos pais”, eu
retruco: os pais deixaram seus filhos se tornarem insolentes. Em uma
reunião de pastores, um ministro reclamou de uma mulher que havia
tido a coragem de passar a mão em seu bumbum; o pastor, por sua vez,
achou que receberia solidariedade de seus pares, mas ouviu uma
reprimenda: “O responsável pela atitude desrespeitosa dela é você”,
disse um dos pastores, enquanto um silêncio sepulcral se estabeleceu
no recinto, e ele continuou: “Que tipo de postura você está tendo que
sinaliza a uma mulher que ela tem autorização para se aproximar de
modo tão íntimo de você? Pois eu sou pastor há 20 anos e jamais uma
mulher teve coragem de fazer algo nesse sentido”. Eu devolvo a
pergunta para os pais: antes de você achar que a insolência de seus
filhos, o desrespeito, as atitudes birrentas diante de qualquer ordem e a
demora para obedecer tenham a ver com temperamento difícil, gênio
forte ou algo parecido,
Se um homem tiver gerado um filho rebelde e contumaz, que não atende às ordens do pai ou
da mãe e que, mesmo castigado, não quer obedecer, seu pai e sua mãe pegarão nele e o
conduzirão aos anciães daquela cidade à porta do juízo, e lhes dirão: Este nosso filho é um
rebelde e contumaz, despreza ouvir as nossas admoestações, passa a vida na embriaguez e na
dissolução.
O povo da cidade o apedrejará, e ele morrerá, para que tireis o mal do meio de vós, e todo o
Israel, ouvindo isto, tema.
Aos coríntios, o apóstolo Paulo disse: “Porém quero que saibais que
Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher, e
Deus a cabeça de Cristo (como homem)” (1 Cor 11, 3). O Concílio de
Niceia, ocorrido em 325, foi o primeiro evento promovido pela Igreja
para se discutir a fé cristã; o tema era o arianismo — doutrina
desenvolvida pelo presbítero de Alexandria chamado Ário. Ele
defendia que Jesus havia sido criado e que não foi um só com a
divindade. Diante disso, toda igreja ortodoxa concorda que Ário foi
um herege, pois, como escreveu João: “No princípio existia o Verbo
[Jesus], e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1, 1),
ou seja, João está dizendo que Jesus não foi criado, muito menos que
era inferior a Deus-Pai, e se a doutrina cristã afirma que Jesus não é
inferior ao Pai, mas, mesmo assim, mostra que Deus-Pai é o cabeça de
Jesus, isso nos mostra que a autoridade não define superioridade em
relação ao outro.
As autoridades humanas são uma expressão de Deus na Terra;
quando o Senhor criou o homem, ele o fez à sua imagem e
semelhança. Ora, Deus é espírito, o que significa dizer que essa
imagem não tem nada a ver com uma questão física. Em que sentido,
então, somos semelhantes a Deus? “Crescei e multiplicai-vos, e enchei
a terra, e sujeitai-a, e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves
do céu, e sobre todos os animais que se movem sobre a terra” (Gn 1,
28). Só Deus pode dar vida, logo, quando geramos crianças, estamos
expressando a natureza do Criador, e só o Senhor possui autoridade de
fato, então, quando exercermos domínio na Terra, estamos
expressando a imagem de Deus no mundo. Diante disso,
Que os homens tendem a fazer das coisas boas de Deus uma tragédia,
isso é inegável, mas não consertamos ditadura com anarquia; a solução
para enfrentar um bandido armado não é desarmar a população, mas
armar um homem bom; do mesmo modo, a cura para o autoritarismo
e truculência dos maus pais não é a indolência e fraqueza dos bons
pais.
POSIÇÃO DE AUTORIDADE
Durante uma partida de futebol, aconteceu uma briga entre torcedores
nas arquibancadas; meia dúzia de policiais, munidos apenas com seus
cassetetes, colocaram uma multidão de torcedores raivosos para
correr, e fiquei impressionado ao assistir a tudo aquilo pela TV, pois os
torcedores estavam em número muito maior, mas não conseguiam
enfrentar seis policiais. Eu acredito que isso se explica simplesmente
por uma posição de autoridade; aqueles homens fardados estavam
representando a lei e a ordem, e essa posição que foi dada a eles
conferia-lhes coragem. O reconhecimento de que eram a autoridade
naquele local dava-lhes força moral para enfrentar centenas de
torcedores.
Parece-me que
Diante disso, saiu o homem que lidera, que impõe sua autoridade
para o bem das crianças, e entrou o homem sentimental, que lava a
louça. Pelo amor de Deus! Nem de longe estou falando sobre nos
comportarmos como animais que acabaram de ser soltos da jaula, que
respondem apenas aos seus próprios instintos, sendo tolos, truculentos
e indisciplinados; a masculinidade em nada se aproxima do
descontrole visto em muitos homens, que, não sendo corajosos o
bastante para enfrentar os problemas do trabalho, descontam suas
frustrações nas pessoas indefesas de sua casa. Ser um leão no lar,
diante daqueles que não podem se defender de você, e uma gazela no
trabalho, definitivamente não é atitude de macho, pelo contrário, é o
comportamento de um canalha covarde. Homens de verdade
aguentam o peso do mundo; são pisados, cuspidos, maltratados lá fora
e rugem para todos os adversários ou, simplesmente, aguentam,
quando nada podem fazer, a fim de serem carinhosos com os seus e
protetores daqueles pelos quais Cristo os chamou para morrer e não
para matar.
e se você duvida, faça o teste: pegue um carrinho com que seu filhinho
não se importa mais, por ter enjoado de tanto brincar, e deixe-o na
sala quando uma visita chegar. Ao ver outra criança pegando o
carrinho rejeitado, você verá seu anjinho com um desejo ardente pelo
brinquedo, e isso se chama inveja, egoísmo, maldade.
Certa vez, Jesus disse que devemos tomar cuidado com julgamentos
alheios, e para ilustrar a profundidade de nossa decadência, ele usou a
seguinte metáfora: antes de tirar o cisco do olho de seu irmão, retire a
trave que está no seu. Trave é um grande pedaço de madeira; é como
ter uma viga de dez metros atravessada diante de seus olhos, mas não a
enxergar, e ainda assim ser capaz da incrível façanha de ver, lá longe,
um pedaço minúsculo de madeira, quase imperceptível a olho nu, nos
olhos de seu irmão. A figura de linguagem de Jesus parece absurda?
Sim! É que o pecado nos deixou incrivelmente cegos para nossos erros.
O objetivo deste capítulo não é lhe dar um fardo que vá além de sua
missão, mas, sim, levá-lo a assumir a responsabilidade pela criação de
seus pequeninos e a fugir da tentação de inventar desculpas que
aliviem sua culpa, mas prejudicam sua prole. Jesus disse que um dos
sinais do fim dos tempos é o amor de quase todos se esfriando, e Paulo
reverberou a voz de Cristo ao afirmar que os homens se tornariam
amantes de si mesmos. Pois bem, é o que estamos vivendo. Eu sei que
as palavras a seguir soarão como blasfêmia em ouvidos sensíveis
demais, mas a verdade é que os pais modernos têm amado a si
mesmos em vez de amarem seus filhos, bem como preferido pagar
horrores no mercado da criação de filhos para aliviar consciências
culpadas; mas a verdade é que,
Essa é a maravilhosa tolice do mundo: quando as coisas não nos correm bem — muitas vezes
por culpa de nossos próprios excessos — pomos a culpa de nossos desastres no sol, na lua e
nas estrelas, como se fôssemos celerados por necessidade, tolos por compulsão celeste,
velhacos, ladrões e traidores pelo predomínio das esferas; bêbedos, mentirosos e adúlteros,
pela obediência forçosa a influências planetárias, sendo toda nossa ruindade atribuída à
influência divina... Ótima escapatória para o homem, esse mestre da devassidão,
responsabilizar as estrelas por sua natureza de bode. Meu pai se juntou à minha mãe sob a
cauda do Dragão e minha natividade se deu sob a Grande Ursa: de onde se segue que eu
tenho de ser violento e lascivo. Pelo amor de Deus! Eu teria sido o que sou, ainda que a mais
virginal estrela do firmamento houvesse piscado por ocasião de minha bastardização.16
Eles estavam ali não porque estivessem doentes, mas porque estavam em pecado [...], os
principais problemas que as pessoas ali enfrentavam tinham sido fabricados por elas
mesmas. Elas mesmas eram os seus piores inimigos. Uns haviam passado cheques sem
fundo, outros estavam enredados nas consequências de suas práticas imorais e assim por
diante. Um bom número desses “pacientes” havia fugido para o sanatório tentando escapar
das consequências dos erros cometidos.18
ORIGEM DA TEORIA
De onde vem essa teoria dos quatro temperamentos? De Hipócrates,
um grego considerado o pai da medicina. Ele se baseou em
Empédocles, que tomou os quatro elementos básicos do universo:
terra, fogo, ar e água, e afirmou que eles estão presentes no homem e
determinam o seu temperamento. Os antigos queriam entender as
diferenças de comportamento entre as pessoas e estavam interessados,
principalmente, em dar respostas às anomalias envolvendo
comportamentos nada convencionais, como as neuroses e as loucuras.
Sanguíneo, fleumático, melancólico e colérico têm raízes latinas que se referem aos quatro
fluidos físicos: sangue, fleuma, bílis negra e bílis amarela. Os gregos acreditavam que uma
abundância de qualquer um desses fluidos no corpo determinava as características da
personalidade.23
A primeira coisa que tenho a dizer sobre tudo isso é: eu não estou
negando que as pessoas sejam diferentes, apenas afirmo que tal teoria
não possui nenhuma base filosófica, científica e bíblica, servindo
apenas para que as pessoas deem desculpas para seus defeitos e deixem
de assumir responsabilidades pelo seu comportamento.
A Bíblia não diz que identificar os temperamentos é essencial para
um relacionamento saudável; ela não fala em fleumático, sanguíneo...
E se fosse tão essencial assim, você acha mesmo que Deus não nos
transmitiria ordens claras a respeito, ou você acha que a Bíblia é
insuficiente e, por isso, precisamos de homens pagãos, idólatras e ateus
para nos guiar naquilo que a Bíblia se propôs a fazer? Necessitamos
que homens mortos nos ensinem? Eu não estou dizendo que a Bíblia
fala sobre todos os temas que abrangem a realidade; ela, apesar de
estar certa cientificamente, não é um livro sobre ciências, não nos
ensina sobre aviões ou navios, casas ou plantações, mas é o livro que
trata do comportamento humano, sendo assim,
Típico de sanguíneo”.
Seu bisavô, sem nunca ouvir essa balela, educou dez crianças
totalmente diferentes e levou todas à obediência. Enquanto isso, os
pais de hoje, com todos esses recursos fantasiosos, não conseguem
educar uma criança. Quem será que está certo, afinal? O nosso bisavô,
com a Bíblia na mão, ou os homens de hoje, com Empédocles,
Hipócrates, Kant e todos esses homens pagãos?
A PARÁBOLA DO ELÁSTICO
Educar filhos é como esticar um elástico; você não pode esticar muito,
senão ele estoura, e nem pouco, deixando-o relaxado a tal ponto de o
seu potencial nunca ser usado. Quando meu filho era mais novo, ele
jogava futebol em uma escolinha, e eu, como pai, tentava ajudá-lo a
atingir o máximo de seu talento; eu transmitia instruções que, muitas
vezes, não eram executadas, então, tentava fazer algumas avaliações:
“Eu pedi algo que ele ainda não dá conta de fazer ou, talvez, nunca
dará? Será que ele entendeu o que eu disse? Será que ele entendeu e, no
momento do jogo, esqueceu tudo? Será que ele entendeu e, por
discordar de mim, simplesmente ignorou as dicas que dei?”. Ou seja, o
que eu passei com meu filho é o que todo pai precisa enfrentar com
todos os seus, sejam eles especiais ou não, quer eles tenham alguma
limitação ou não:
para não exigir dele algo além de suas forças e nem o deixar enterrar
seus talentos.
não constituem todo o tratamento de que você precisa para tornar seus
herdeiros saudáveis, mas já é uma boa caixinha de primeiros socorros
que poderá fazer toda a diferença para salvar a vida de seus filhos; já o
restante está no mesmo lugar de onde saíram todos os medicamentos
deste livro: a Bíblia.
ADAMS, Jay E. Conselheiro capaz. São José dos Campos: Editora
Fiel, 2015.
beauvoir, Simone de; friedan, Betty. “Sex, Society and the Female
Dilemma: A Dialogue Between Simone de Beauvoir and Betty
Friedan”. Saturday Review, 14 jun. 1975.
4 Simone de Beauvoir e Betty Friedan, “Sex, Society and the Female Dilemma: A Dialogue
Between Simone de Beauvoir and Betty Friedan”, Saturday Review, 14 de junho de 1975, p. 20.
6 Dr. José Martins Filho, “Os primeiros mil dias de vida”, Café Filosófico, Instituto CPFL,
2019. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=OI-ebvX1sis.
10 O Leão de Nemeia é uma criatura da mitologia grega, um leão gigante que, segundo a
história, foi derrotado por Hércules como parte de seus doze trabalhos — ne.
11 1 Rs 11, 1−8.
16 William Shakespeare, Rei Lear, Ato i, Cena ii, 123−140 apud Theodore Dalrymple,
Evasivas admiráveis, 2017.
21 Thomas Stephen Szasz apud Jay E. Adams, Conselheiro capaz, 2015, p. 27.
25 Ibid.
29 Ibid.
30 Ibid.
Z-Access
https://wikipedia.org/wiki/Z-Library
ffi
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