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CAROLINA SCARBUCCI

4 INTRODUÇÃO AOS
TEMPERAMENTOS

Colérico

Sanguíneo Melancólico

Fleumático

OS 4 TEMPERAMENTOS
NA PRÁTICA CLÍNICA E COM FAMÍLIAS
Transforme Sua Prática Clínica
e Relações Pessoais!

Introduza-se por completo nesse universo e


saiba como identificar os temperamentos 

em você e nos que estão ao seu redor.

Sua professora:

Carolina Scarabucci
Psicopedagoga clínica e
Psicoterapeuta

OS 4 TEMPERAMENTOS
NA P R ÁT I C A C L Í N I C A E C O M FA M Í L I A S

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Clinica Uberlândia
OS 4 TEMPERAMENTOS
NA PRÁTICA CLÍNICA E COM FAMÍLIAS

Introdução
Em nossos próximos encontros, iremos mergulhar
no tema dos temperamentos. Muitos profissionais
da área educacional ainda não estão familiarizados
com este conceito.

No entanto, é vital compreender os temperamentos,


pois eles interferem diretamente em nossa
dinâmica cotidiana.

Chave para o entendimento: Os temperamentos


são como uma virada de chave em nossa vida.

Ao compreendê-los, conseguimos entender melhor


as pessoas ao nosso redor e até a nós mesmos.
Diferença Entre Temperamento e
Personalidade
Há uma distinção vital entre temperamento e
personalidade.

Durante a aula, você perceberá que, embora ambos


se relacionem ao modo como nos comportamos,
eles têm nuances diferentes.
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OS 4 TEMPERAMENTOS
NA PRÁTICA CLÍNICA E COM FAMÍLIAS

Diferença Entre Temperamento e


Personalidade
Temperamento não é uma tendência passageira.
Remonta a séculos atrás e, por um tempo, a
psicologia o deixou de lado para focar na
personalidade. No entanto, ele está novamente em
voga.

Ponto Chave: O temperamento diz respeito às


nossas tendências naturais de comportamento. É
como uma “virada de chave” que ilumina os
relacionamentos e o autoconhecimento.
A Importância do Autoconhecimento
Somos seres sociais. Nossos relacionamentos são
o reflexo do nosso entendimento sobre nós
mesmos. O tema dos temperamentos serve como
uma ferramenta simples para facilitar a troca e a
compreensão de que não somos todos iguais.

Muitas vezes, confundimos temperamento com


personalidade. Quando alguém diz: "aquela
pessoa tem uma personalidade forte", ela pode
estar se referindo ao temperamento.
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OS 4 TEMPERAMENTOS
NA PRÁTICA CLÍNICA E COM FAMÍLIAS

Compreendendo Nossos Limites e


Capacidades
Para verdadeiramente ajudar os outros, primeiro
precisamos nos entender. 


Autoconhecimento não é apenas um conceito de
autoajuda. Ele nos permite
Reconhecer nossos limites
Antecipar nossas reações
Identificar áreas que precisam de trabalho.

Ao compreendermos a nós mesmos, conseguimos


avançar na vida de forma mais consciente, preservando
nossa saúde mental e física.
A Conexão Entre Mente e Corpo
Muitas pessoas enfrentam sintomas físicos, como
enxaquecas, insônia, ou problemas digestivos.
Precisamos entender como estamos internalizando
nossas emoções e olhar para o nosso corpo. Há
uma ligação entre o que sentimos e como nosso
corpo responde.

Nota: Nosso bem-estar físico e mental estão


intrinsecamente ligados.
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OS 4 TEMPERAMENTOS
NA PRÁTICA CLÍNICA E COM FAMÍLIAS

Uma Visão Histórica: Hipócrates e a Teoria dos


Quatro Humores
Para mergulhar ainda mais profundamente na
compreensão dos temperamentos, olhamos para o
passado.

Hipócrates, muitas vezes considerado o "pai da


medicina", desenvolveu a teoria dos quatro
humores, fluidos corporais que, acreditava-se,
influenciavam o temperamento e a saúde.

Hipócrates não focava apenas no diagnóstico,


mas sim no prognóstico. Ele via o indivíduo de
forma integral, considerando o corpo e a mente em
conjunto.
A Abordagem de Hipócrates: Rompendo com a
Religião
Durante os tempos de Hipócrates, muitos
acreditavam que o bem-estar estava ligado à
vontade dos Deuses. Se alguém estivesse doente,
era por escolha divina. No entanto, Hipócrates
desafiou essa ideia, buscando uma compreensão
mais holística do ser humano.
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OS 4 TEMPERAMENTOS
NA PRÁTICA CLÍNICA E COM FAMÍLIAS

A Abordagem de Hipócrates: Rompendo com a


Religião
Ao observar as pessoas, ele notou padrões
recorrentes nas doenças, nas maneiras como as
pessoas reagiam aos eventos e em seus
comportamentos diários.
Os Quatro Humores: Relação com os Elementos
Básicos
Baseado em suas observações, Hipócrates propôs
que as pessoas poderiam ser categorizadas em
quatro padrões, ou humores, que se relacionavam
simbolicamente com os quatro elementos básicos
da natureza.

Esses elementos são


Quente: Representa uma das qualidades
fundamentais que pode ser encontrada em todas as
substâncias
Frio: A contraparte do quente
Seco: Outra característica primordial
Úmido: O oposto do seco.
A representação visual pode ser visualizada como uma
cruz, com cada quadrante representando um dos
elementos.
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Entendendo o Conceito de Temperamento


Quando falamos de temperamento, estamos nos
referindo a tendências estáveis que influenciam
nossas inclinações e comportamentos.

Estas são:


Baseadas nos quatro elementos primordiais
Inclinações fixas e consistentes ao longo do tempo.
Estes quatro humores ou temperamentos podem
ser encontrados em todos os seres vivos e até
mesmo nos minerais.

Portanto, enquanto a personalidade é moldada por


uma combinação de natureza e criação, o
temperamento está profundamente enraizado e é
menos suscetível a mudanças.
Temperamento Versus Personalidade
É vital entender que os temperamentos são
inclinações inatas que temos, enquanto a
personalidade é um construto mais amplo que
abrange nossos traços de caráter, experiências de
vida, crenças e muito mais.
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OS 4 TEMPERAMENTOS
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Temperamento Versus Personalidade


Em outras palavras, os temperamentos são a base,
enquanto a personalidade é construída sobre essa
base.

Nota: Enquanto os temperamentos são estáveis e


consistentes, a personalidade é dinâmica e pode ser
influenciada por muitos fatores ao longo da vida.

Origens e Fundamentos
A teoria dos temperamentos tem suas raízes no
entendimento do homem e suas características
naturais.

Acredita-se, segundo a sabedoria de Hipócrates,


que o temperamento é inato.

Ele é uma parte integrante da constituição


fisiológica do indivíduo e dita a maneira como um
indivíduo se relaciona com o mundo ao seu redor.

Ponto-chave: A natureza inata do temperamento significa


que ele não é influenciado pela vontade. É algo com o qual
nascemos e é independente de nosso desejo ou escolha.

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OS 4 TEMPERAMENTOS
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Temperamento Versus Personalidade


Enquanto o temperamento é uma característica
fixa e imutável, a personalidade, por outro lado, é
mais flexível e pode ser influenciada por vários
fatores, incluindo o ambiente, a cultura e as
experiências individuais.

É por isso que é possível encontrar padrões


consistentes de temperamento em diferentes
culturas e contextos, independentemente da língua
ou localização geográfica.

Ponto-chave: O temperamento é algo que "simplesmente


é". Não é algo que possa ser alterado com base em nossos
desejos ou escolhas. Em contraste, a personalidade pode
ser moldada e adaptada com base em experiências e
contextos.

A Metáfora da Terra
Para entender melhor a relação entre
temperamento e personalidade, podemos
considerar o exemplo da terra.

O temperamento é como o solo em que a


personalidade é plantada.
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A Metáfora da Terra
Dependendo do tipo de terra (temperamento) - seja
argila, areia ou terra seca - diferentes abordagens
(adubos, água, cuidados) serão necessárias para
cultivar uma planta saudável (personalidade).

Metáfora Explicada
Temperamento: O tipo de solo (argila, areia,
terra seca)
Personalidade: A planta que cresce neste solo,
influenciada pelas condições dadas.

A chave é o equilíbrio. Assim como um jardineiro


precisa entender o tipo de solo que tem para
cultivar plantas saudáveis, nós também
precisamos entender nosso temperamento para
nutrir e desenvolver nossa personalidade da
melhor maneira possível.
Conclusão
Compreender nosso temperamento é o primeiro passo
para entender a nós mesmos. Ao abraçar e aceitar nossas
características inatas, podemos trabalhar de forma
proativa para moldar e direcionar nossa personalidade de
maneira positiva.
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NA PRÁTICA CLÍNICA E COM FAMÍLIAS

Para Refletir: Como você pode usar o conhecimento de


seu temperamento para influenciar suas ações e
desenvolver uma personalidade equilibrada e saudável?
A Terra e a Planta: Uma Relação Direta
Assim como em jardinagem, onde a escolha do solo
(ou o tipo de terra) é crucial para determinar qual
planta prosperará, o mesmo acontece com nosso
temperamento. Um cacto, por exemplo, não
sobreviverá em terra constantemente úmida, assim
como uma orquídea tem melhores chances em um
substrato onde suas raízes possam respirar.

Lição Principal: O temperamento é como o solo que


predetermina o ambiente no qual nossa personalidade irá
florescer. Não podemos mudar nosso temperamento assim
como não podemos transformar um cacto em uma planta
aquática.
Valorizando o Próprio Temperamento
Em nossa busca pelo autoconhecimento, é vital
aceitar e valorizar nosso temperamento. Não há um
temperamento "melhor" ou "pior" - cada um tem
suas forças e desafios. A chave é reconhecer esses
aspectos, exaltar nossas qualidades e trabalhar nas
áreas onde enfrentamos dificuldades.
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