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Nísia

Floresta
E o pioneirismo do feminismo; A importância de seus atos em
meio ao período imperial, e como eles contrariavam o sexismo
da época.

Turma:1205
Alunos: Kauê P. Seibert
Angélica Rodrigues
Juliana Damian

Biografia
Nísia Floresta Brasileira Augusta, cujo nome de
nascimento era Dionísia Gonçalves Pinto, foi uma
educadora, escritora, poetisa e feminista brasileira do
século XIX. Nascida em 12 de outubro de 1810, na cidade
de Papari, hoje Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte,
ela desafiou as convenções sociais da época e se tornou
uma figura proeminente na luta pelos direitos das
mulheres e na promoção da educação.
A vida de Nísia Floresta foi marcada por uma
busca contínua pelo saber e por um profundo
compromisso com as questões sociais. Ela foi uma das
pioneiras na defesa dos direitos das mulheres no Brasil e
na promoção da igualdade de gênero. Em 1832, publicou
"Direitos das Mulheres e Injustiça dos Homens", uma
obra que abordava a condição das mulheres na
sociedade e propunha mudanças significativas para
garantir a igualdade de direitos.
Além de suas contribuições para o movimento
feminista, Nísia Floresta também foi uma escritora
prolífica. Publicou poesias, ensaios e livros didáticos,
destacando-se pelo seu trabalho no campo da educação.
Em 1852, lançou "Opúsculo Humanitário", uma obra em
que defendia a educação laica e igualitária para homens
e mulheres.
Após a morte de seu marido em 1855, Nísia
Floresta passou a maior parte de sua vida viajando pela
Europa, onde continuou a promover suas ideias
progressistas e a lutar pelos direitos das mulheres. Ela
faleceu em 24 de abril de 1885, em Rouen, na França,
deixando um legado duradouro como uma das primeiras
e mais influentes feministas brasileiras.
A vida e o trabalho de Nísia Floresta são
lembrados como uma inspiração para as gerações
posteriores de mulheres que buscaram igualdade,
educação e justiça na sociedade brasileira. Seu
pioneirismo no campo do feminismo a torna uma figura
fundamental na história do Brasil e uma defensora
incansável dos direitos humanos e da igualdade de
gênero.
Entrevista com Adriana (Familiar)

Pergunta 1: O que te motivou a escolher a profissão com


a qual trabalha hoje?

Adriana: Escolhi ser jornalista porque amo contar histórias e


descobrir a verdade por trás dos acontecimentos. Desde
jovem, sempre quis dar voz às diferentes perspectivas e, em
especial, às mulheres com quem cresci. Queria ser ouvida e,
ao mesmo tempo, dar voz a suas experiências e desafios.
Desde nova eu amava conversar sobre os tópicos mais
profundos com a minha família, e tentar entender o motivo
deles. Acho legal ouvir todos os lados de um conflito, discutir
a partir dele e então finalmente tomar uma decisão.

Pergunta 2: Qual sua rotina? O que você gosta de fazer todos


os dias, para se sentir completa?

Adriana: Além do meu trabalho como jornalista, eu curto


cozinhar e testar receitas novas. A leitura é algo que sempre
me acalma, me dando um tempo para relaxar e viajar por
diferentes histórias.
Conversar com minhas amigas é uma parte importante da
minha vida, seja pessoalmente ou online. E quando tudo fica
meio agitado, a meditação entra como uma forma de dar uma
pausa e recarregar as energias. São essas coisas que me
ajudam a manter o equilíbrio no meio da correria diária.
Pergunta 3: Você se considera feminista? Qual sua opinião
sobre as questões de gênero?

Adriana: Claro! Sou feminista até a raiz. Acredito firmemente


na igualdade de direitos e oportunidades para mulheres e
homens, e por isso continuo lutando pelo reconhecimento
tanto de mim mesma quanto das minhas colegas de profissão.
As questões de gênero devem ser discutidas a todo momento
e a luta por uma sociedade mais justa, onde todos tenham as
mesmas chances, é algo que valorizo profundamente.
Reconheço os desafios que as mulheres enfrentam, desde
estereótipos de gênero até disparidades salariais, e acredito
que é crucial continuar trabalhando para superar essas
barreiras, da maneira que for possível. O Sexismo responsável
por dificultar economicamente, politicamente e socialmente a
vida das mulheres também é o culpado pela morte e injustiça
cometida contra nós.
Conclusão
1- A desumanização histórica das mulheres é uma narrativa
marcada por inúmeras injustiças e restrições impostas
simplesmente por causa do gênero. No passado, as mulheres
frequentemente eram privadas de direitos básicos, tratadas
como propriedade e relegadas a papéis restritos na sociedade.
A negação de oportunidades educacionais e a exclusão da
esfera pública contribuíram para a invisibilidade de suas vozes
e a desvalorização de suas experiências.
Embora tenhamos progredido consideravelmente em direção
à igualdade de gênero, é evidente que a desumanização
persiste em várias formas. A objetificação das mulheres nos
meios de comunicação, a violência de gênero e a
discriminação sistêmica são exemplos contínuos dessa
desigualdade. Estereótipos prejudiciais ainda limitam o
potencial das mulheres, muitas vezes relegando-as a papéis
estereotipados e perpetuando uma visão distorcida de sua
humanidade.
Para abordar efetivamente essa desumanização, é imperativo
promover uma cultura de respeito, igualdade e dignidade para
todas as mulheres. A conscientização é crucial; é necessário
compreender as raízes profundas dessas questões para poder
desafiá-las. A educação desempenha um papel fundamental
na desconstrução de estereótipos e na promoção de uma
narrativa mais inclusiva e justa.
formas persistentes de desumanização e construir um futuro
mais equitativo para todas as pessoas, independentemente do
gênero.
2- Ao contemplarmos as relações entre o passado vivido pelas
mulheres e o presente, percebemos uma teia complexa de
continuidades e mudanças. Historicamente, o patriarcado
estruturou sociedades de maneira a conceder poder
desproporcional aos homens, moldando as vidas das mulheres
em papéis subalternos. Essa tradição de desigualdade de
gênero persiste até os dias atuais, mas sob novas nuances.
No passado, as mulheres enfrentavam restrições explícitas em
relação à educação, direitos civis e participação pública. Hoje,
embora tenhamos avançado em muitos aspectos, ainda
testemunhamos formas mais sutis e insidiosas de
desigualdade. O patriarcado não se manifesta apenas em leis
discriminatórias, mas também em estruturas sociais, culturais
e simbólicas que continuam a perpetuar normas de gênero
prejudiciais.
As violências de gênero, antes expressas de maneira aberta e
impune, hoje muitas vezes assumem formas mais veladas,
como a violência simbólica e estrutural. A persistência de
estereótipos de gênero, a desigualdade salarial e a sub-
representação das mulheres em posições de poder destacam
que, embora tenhamos feito progressos, ainda há muito a ser
feito.
Contudo, a mudança é evidente. As mulheres de hoje têm
acesso a oportunidades e vozes que eram negadas no
passado. Movimentos feministas, ativismo e a conscientização
crescente estão desafiando o status quo, promovendo uma
compreensão mais profunda das complexidades das questões
de gênero.

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