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Trabalho de filosofia

1- Instituto Mattos Filho;


2- BARBOSA, Renata C. Gênero e Antiguidade: Representações e
Discursos. História Revista, Goiânia, vol. 12, nº 2, p. 353-364, jul/dez. 2007.
3- BARRETO, Gabriella P. A evolução histórica dos Direitos da Mulher. Jus
Brasil. Artigo de site, 2016. Disponível em:
<https://gabipbarreto.jusbrasil.com.br/artigos/395863079/a-evolucao-historica-
do-direito-das-mulheres>. Acesso em: 10 de dezembro de 2020.
4- BUDIN, Stephanie L; TURFA, Jean M. Women in Antiguity: Real Women
Across the Ancient World. Abingdon: Routledge Taylor & Francis Group, 2016.
5- CHARLESWORTH, Hilary. What are “Women’s International Human
Rights”?. In: COOK, Rebecca J. Human Rights of Women: National and
International Perspectives. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
1994, p. 58-85.
6- Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
contra a Mulher, 1979.
7 – EVANGELISTA, Desirée. Direitos humanos das mulheres na esfera
internacional. Jus. Artigo de site. 2016. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/53646/direitos-humanos-das-mulheres-na-esfera-
internacional>. Acesso em: 9 de dezembro de 2020.
8- MATOS, Maureen L; GITAHY, Raquel R. A Evolução dos Direitos da
Mulher. Colloquium Humanarum, vol. 4, nº 1, Jun. 2007, p. 74-90, 2007.
9- MACEDO, José R. A Mulher na Idade Média: A mulher e a família,
realidades sociais e atividades profissionais, exclusão, preconceito e
marginalidade. São Paulo: Contexto, 2002.
10- TILLY, Louise A. Gênero, História das Mulheres e História Social. Cadernos
Pagu (3), São Paulo, 1994, p. 29-62. Traduzido por Ricardo Augusto Vieira.
11- WOLLSTONECRAFT, Mary. Reivindicação dos Direitos da Mulher. São
Paulo: Boitempo. 1ª Edição comentada do clássico feminista. 2016. Disponível
em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4545865/mod_resource/content/
1/Reivindica%C3%A7%C3%A3o%20dos%20direitos%20da%20mulher%20-
%20Mary%20Wollstonecraft.pdf>. Acesso em: 10 de dezembro de 2020.

https://www.estadao.com.br/emais/nana-soares/como-as-mulheres-conquistaram-os-
direitos-de-hoje/
1827 – Meninas são liberadas para frequentarem a escola

Quando paramos para refletir que hoje em dia as mulheres brasileiras são a maioria no que se
refere ao acesso à formação superior – 25% das mulheres no País ingressam nas universidades, enquanto
o número de homens é apenas 18% (segundo relatório Education of Glance 2019, divulgado pela
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), não imaginamos que o acesso à
educação básica por muito tempo foi negado às meninas. Foi apenas em 1827, a partir da Lei Geral –
promulgada em 15 de outubro – é que mulheres foram autorizadas a ingressar nos colégios e estudassem
além da escola primária.

1932 – Mulheres conquistam o direito ao voto

Em 1932, o sufrágio feminino foi garantido pelo primeiro Código Eleitoral brasileiro: uma
vitória da luta das mulheres que, desde a Constituinte de 1891, pleiteavam o direito ao voto. Essa
conquista só foi possível após a organização de movimentos feministas no início do século XX, que
atuaram intensa e exaustivamente no movimento sufragista, influenciados, sobretudo, pela luta das
mulheres nos EUA e na Europa por direitos políticos.

1979 – Mulheres garantem o direito à prática do futebol

“PÉ DE MULHER NÃO FOI FEITO PRA SE METER EM CHUTEIRAS!”. Sim, essa era a manchete de
um jornal em 1941.

No Decreto da Era Vargas, estava claro: as mulheres não podiam praticar esportes
incompatíveis com as “condições de sua natureza”. O argumento era de que a prática feria a chamada
“natureza feminina” e com isso, de 1941 até 1979, foi eliminada qualquer chance de atletas mulheres
praticarem esportes. Apesar da proibição, as mulheres nunca pararam de jogar futebol. Sempre
desafiaram a “essência feminina” e ocupavam campos de várzea e locais em que o Estado não chega.

Após quatro décadas, a regulamentação do futebol feminino veio em 1983, mas devemos
lembrar o quanto a proibição trouxe reflexos negativos no esporte até hoje, como o pouco incentivo ao
futebol feminino e a falta de patrocinadores.

https://nossacausa.com/conquistas-do-feminismo-no-brasil/?
gclid=CjwKCAjwov6hBhBsEiwAvrvN6N8h7yM5xjdukac4HTjuhtp5nYGXm0JKjYz3JPr7gCBToNddBTnMsRoCR
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https://www.fundobrasil.org.br/mulheres-ainda-tem-muitos-direitos-para-conquistar/
Como exemplo, é possível citar os salários desiguais e a falta de preparo de muitas empresas,
públicas ou privadas, para lidar com o impacto de situações como a maternidade e a amamentação na
carreira das trabalhadoras.

“A dinâmica do trabalho discrimina”, reforça Taciana.

Temas como a liberdade sexual também ainda merecem reflexão.

Homens e mulheres têm a mesma liberdade sexual?

“Desculpe, mas não têm”, opina a coordenadora de projetos. Ela cita como exemplo a forma
diferente com que a grande parte das pessoas encara o namoro entre um homem mais velho e uma
mulher mais nova e uma mulher mais velha com um homem mais novo.

O Brasil ocupa o 121º lugar no ranking de participação das mulheres na política. A taxa de
desemprego das mulheres é cerca de duas vezes a dos homens. O salário médio para os homens é 30%
maior. Os casos de violência sexual chegam a 50 mil por ano.

O mundo girava normalmente, até que uma mulher observou que


não podia votar, mas seu marido sim. Ela achou injusto e
comentou isso com suas amigas, que comentaram com as outras
mulheres de seus círculos sociais, espalhando um desejo coletivo
de poder votar e participar das decisões políticas de seu país.
Essas mulheres resolveram organizar uma passeata por seus
direitos, demandando o direito ao voto.
A passeata correu bem e civilizadamente, sem maiores conflitos.
A iniciativa, aliás, foi muito bem sucedida, já que os homens
sensibilizaram-se com a causa feminina e perceberam que era
injusto negar o voto a metade da população. Não haviam
percebido antes porque ninguém os havia alertado para essa
desigualdade. Bastou, portanto, um pouco mais de negociação
para resolver os pormenores e as mulheres conquistaram enfim o
sufrágio, podendo votar e ser votadas.

O voto e qualquer outro direito de populações historicamente


marginalizadas só veio depois de muita batalha. Treta, explosão,
barricada, prisões, greves, abuso de poder, agressão e mortes de
ativistas. Todos os direitos das mulheres dos quais consigo me lembrar
precisaram de ao menos uma dessas coisas para ser implementados.

Nenhum direito foi ganho, já começa por aí. Foram todos conquistados depois de muita luta e
insistência, quando não dava mais para negar. Água mole em pedra dura, porque o establishment não
quer mudar sua estrutura.

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