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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO Nº 2012 DE


ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO KILAMBA
KIAXI

TRABALHO DA DISCIPLINA DE F.A.I

OS DIREITOS DA MULHER

E A SUA HISTÓRIA

Sala nº 05
Classe: 11ª
Turno: Tarde
Curso: Gestão de Recursos Humanos

Docente
________________
Conceição Cândido

LUANDA, 2022 / 2023


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITÉCNICO Nº 2012 DE
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO KILAMBA
KIAXI

TRABALHO DA DISCIPLINA DE F.A.I

OS DIREITOS DA MULHER

E A SUA HISTÓRIA

Integrantes do grupo nº 2
Nºs Nomes Cotação
13 Elidio José Carlos Correia
10 Dumira Martins
11 Eliane Quibeca
12 Eliane Pinto Francisco
07 Celma Cristina
09 Daniel Sousa
ÍNDICE

1 – INTRODUÇÃO ……………………………...…………………. 4
2. – Significado De Cedaw ………………………………..……… 5
3. – Estrutura Da Cedaw ………………………………….……… 6
4. – Direitos Das Mulheres ………………………………….…… 7
5. – História ………………………………………………………… 8
5.1 – Marco Normativo ……………………………………….……. 9
6. – Convenções, Pactos E Acordos Internacionais12 ………. 9
7 – CONCLUSÃO …………………………………………………. 10
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ………..……...……. 11
1. INTRODUÇÃO
Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, criou uma lista
de direitos da mulher que deve ser respeitada a nível mundial.
A mesma totaliza em 12, que são:
1. Direito à vida
2. Direito à liberdade e a segurança pessoal
3. Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de
discriminação.
4. Direito à liberdade de pensamento
5. Direito à informação e a educação
6. Direito à privacidade
7. Direito à saúde e a proteção desta
8. Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua
família
9. Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los
10. Direito aos benefícios do progresso científico
11. Direito à liberdade de reunião e participação política
12. Direito a não ser submetida a torturas e maltrato
E ao longo do tempo, registou-se os demais acontecimentos que
deu lugar ao surgimento a história dos direitos da mulher.

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2. SIGNIFICADO DE CEDAW

A Convenção para a Eliminação de todas as Formas de


Discriminação contra a Mulher foi adoptada pela Assembleia Geral das
Nações Unidas em 18 de Dezembro de 1979, e entrou em vigor em 3 de
Setembro de 1981. Angola ratificou a convenção em 17 de Setembro de
1986 (pela Resolução da Assembleia Nacional nº 15/84 de 19 de
Setembro).

A Convenção trata de uma ampla gama de temas relacionados com


o reconhecimento da igualdade de direitos entre homens e mulheres nas
esferas política, económica, social e familiar, além de reconhecer
direitos relativos a capacidade civil, a nacionalidade, a segurança social,
a saúde, em especial a saúde reprodutiva, a habitação e às condições de
vida adequadas, dentre outros.

Ao ratificar a Convenção, os Estados-Parte evocam o compromisso


de, gradualmente, eliminar todas as formas de discriminação no que
tange ao gênero, assegurando a efectiva igualdade entre homens e
mulheres.

Prevê a possibilidade de adopção de “medidas positivas”, como


importantes medidas a serem adoptadas pelos Estados para tornar mais
célere o processo de consecução da igualdade. São medidas
compensatórias que visam remediar as desvantagens históricas de um
passado discriminatório. Tais medidas cessarão quando o objectivo seja
atingido.

A Convenção está baseada na dupla obrigação de eliminar a


discriminação e assegurar a igualdade.

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3. ESTRUTURA DA CEDAW

A Convenção é constituída por um preâmbulo e 30 artigos3, sendo


que 16 deles contemplam direitos substantivos que devem ser
respeitados, protegidos, garantidos e promovidos pelo Estado.

PARTE 1: Artigos 1º a 6º: conceito de discriminação; medidas


contra a discriminação; medidas positivas; medidas contra os
preconceitos e práticas culturais discriminatórias; e combate ao tráfico e
a exploração de prostituição da mulher.

PARTE 2: Artigos 7ª a 9º: garantia da igualdade da mulher na


participação na vida política e pública, participação ao nível
internacional; e na aquisição da nacionalidade.
PARTE 3: Artigos 10º a 14º: igualdade entre homens e mulheres no
acesso a educação, ao emprego, a saúde, a benefícios económicos e
familiares, lazer e vida cultural; e medidas de protecção e promoção
especiais para as mulheres rurais.

PARTE 4: Artigos 15º e 16º: igualdade entre homens e mulheres


em matéria civil e capacidade jurídica; assunto relativos ao casamento e
as relações familiares.

PARTE V: Artigos 17º a 22º: Estabelecimento do Comité sobre a


Eliminação de todas as Formas de Discriminação da Mulher e o seu
funcionamento.

PARTE VI: Artigos 23º a 30º: Disposições sobre entrada em vigor


da Convenção, processos de ratificação e reservas.

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4. DIREITOS DAS MULHERES

O termo Direitos das mulheres refere-se aos direitos objetivos


reivindicados para as mulheres em diversos países.

Em alguns lugares, esses direitos são institucionalizados e


garantidos pela legislação, pelos costumes e comportamentos, enquanto
em outros locais eles são suprimidos ou ignorados.

Eles podem variar de noções mais amplas de direitos humanos a


reivindicações contra tendências históricas de tradicionais do exercício
de direitos de mulheres e meninas em favor de homens e mulheres.

Questões frequentemente associadas com os direitos das mulheres


incluem os direitos à integridade e autonomia dos corpos, a votar
(sufrágio); a ocupar cargos públicos; a trabalhar; a salários justos e
igualitários; à educação; a servir na polícia militar.

A discriminação de fato ou de direito contra a mulher tem sido,


notadamente em países subdesenvolvidos, um dos principais obstáculos à
efetividade do direito à educação e à saúde de crianças e adolescentes.

Mas ela não se manifesta apenas com o tratamento desigual com


relação ao homem (o que ocorre com bastante frequência, por exemplo,
nas relações de trabalho assalariado). De acordo com o jurista Fábio
Konder Comparato, a discriminação também ocorre com a negação do
direito à diferença, que o autor define como "a recusa do reconhecimento
e respeito dos dados biológicos e valores culturais, componentes do
universo feminino".

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5. HISTÓRIA

O movimento igualitário desencadeado pela Revolução Francesa


(1789) não conseguiu derrubar as desigualdades entre homens e
mulheres. As mulheres do Terceiro Estado fizeram, à época, diversas
denúncias contra a situação de inferioridade que viviam em relação aos
homens. Um ano após o início da Revolução, Condorcet publicou um
artigo "Sobre a admissão das mulheres ao direito à cidadania", que foi
ignorado pela Assembleia Nacional.

Em 1791, a escritora e artista Olympe de Gouges redigiu e


publicou uma "Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, fazendo
referência à Declaração de 1789. Constava desse texto, por exemplo, a
afirmação de que "a mulher tem o direito de subir ao cadafalso", assim
como o "direito de subir à tribuna" (artigo X).

Na Europa, a primeira manifestação em favor da igualdade entre os


sexos foi a de Poulain de la Barre, num opúsculo criado em 1673.

Em 1739, sob o pseudônimo de Sophia, a Person of Quality, foi


publicada a obra: Woman are not Inferior to Man: or a Short and modest
Vindication os the natural Right of the Fair-Sex to a perfect Equality of
Power, Dignity and Esteem, with the Men. Em 1792, Mary
Wollstonecraft publicou A Vindication of the Rights of Woman; ela
estivera em Paris durante a Revolução.

A eliminação do estatuto jurídico de inferioridade das mulheres, na


vida civil, ocorreu somente no século XX -- e, ainda assim, não em todos
os países.

O primeiro país a reconhecer às mulheres o direito de voto foi a


Nova Zelândia, em 1893. Em seguida, Austrália (1902), Finlândia (1906)
e a Noruega (1913). Entre 1914 e 1939, as mulheres adquiriram o direito
ao voto em mais 28 países. Foi somente após a Segunda Guerra Mundial
que alguns países ocidentais, como a Itália e a França, admitiram as
mulheres no corpo eleitoral. O último país ocidental a reconhecer às
mulheres o direito de votar foi a Suíça, em 1971, e ainda assim não em
todos os lugares.

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À medida que o movimento feminista internacional começou a
ganhar força nos anos 70, a Assembleia Geral das Nações Unidas
declarou o ano de 1975 como o Ano Internacional das Mulheres e
organizou a primeira Conferência Mundial sobre as Mulheres, na Cidade
do México. Os anos de 1976 a 1985 foram declarados a Década das
Mulheres.

Em 18 de dezembro de 1979, foi promulgada, no âmbito das


Nações Unidas, a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de
Discriminação contra as Mulheres, frequentemente descrita como uma
Carta Internacional dos Direitos das Mulheres.

5.1 MARCO NORMATIVO

Uma série de instrumentos jurídicos nos âmbitos internacional e


nacional foram adotados pelos países visando à promoção dos direitos
das mulheres e à igualdade de Gênero.

6. CONVENÇÕES, PACTOS E ACORDOS


INTERNACIONAIS

Convenção Interamericana Sobre a Concessão dos Direitos Civis à


Mulher (1948): outorga às mulheres os mesmos direitos civis de que
dispõem os homens.

Convenção sobre os Direitos Políticos da Mulher (1953):


determina o direito ao voto em igualdade de condições para mulheres e
homens, bem como a elegibilidade das mulheres para todos os
organismos públicos em eleição e a possibilidade, para as mulheres, de
ocupar todos os postos públicos e de exercer todas as funções públicas
estabelecidas pela legislação nacional. Aprovada pelo Brasil em 20 de
novembro de 1955, por meio do Decreto Legislativo no. 123. Sua
promulgação ocorreu em 12 de setembro de 1963, pelo decreto no. 52
476.

Convenção Para Eliminar Todas as Formas de Discriminação


Contra a Mulher - CEDAW (1979): dispunha aos países participantes o
compromisso do combate a todas as formas de discriminação contra as
mulheres.

Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a


Violência Contra a Mulher - Convenção de Belém do Pará (1994):
define como violência contra a mulher “qualquer ato ou conduta baseada
nas diferenças de gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico,
sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na esfera
privada. Aponta, ainda, direitos a serem respeitados e garantidos, deveres
dos Estados participantes e define os mecanismos interamericanos de
proteção. Promulgada por meio do decreto nº 1973, em 1º de agosto de
1996.
7. CONCLUSÃO
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Depois de muitas horas de pesquisa sobre o tema do trabalho
orientado pela Senhora Professora, acabamos por concluir que;
Antes da declaração dos Direito da Mulher, a mulher passava por
vários maus tratos por parte do homem do sexo oposto, desde fase de
crescimento. Enquanto criança, já eram incultidas ideias de que certas
tarefas não podiam fazer, porque a tais pertenciam ou cabiam somente o
homem fazer.
Já no estado mulher adulta, fora ou dentro dentro da relação
conjugal passavam por muitos diversos abusos. Isto por falta de um
contrato declarativo sobre direitos das mulheres.
Assim como citamos alguns dos bloqueios que o homem criava por
falta da presença activa e aceite.
Assim como:
O acesso ao ensino superior no século XX.
O acesso a cargos públicos e principalmente de Direção.
E por conta destes e muitos outros bloqueios ao longo do século
XX e no início do XXI, foram-se tomando medidas diversas no que toca à
proteção dos direitos das mulheres. Uma delas foi a Convenção sobre a
Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres,
adotada pelas Nações Unidas em 1979, uma vez que se continuaram a
verificar desigualdades após a institucionalização dos Direitos do
Homem.
Nesta Convenção, tomaram-se disposições relativas à eliminação
da exploração das mulheres, à igualdade de participação nas vidas
política e pública nacional e internacional, à igualdade perante as leis, na
educação, no emprego e no trabalho, no acesso aos serviços de saúde, na
segurança social e no financiamento, nas matérias civis e jurídicas, no
direito dentro da família e nos direitos das mulheres que vivem em zonas
rurais. Esta Convenção também criou o Comité para a Eliminação da
Discriminação contra as Mulheres.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/
direitodasmulheres.htm

htt ps://www.infopedia.pt/apoio/arti gos/$historia- dos-direitos-da-


mulher

htt ps://www.dicasdemulher.com.br/direitos-da-mulher/

htt ps://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_das_mulheres

todos os sites, foram acessados no dia 13 de Maio de 2023, por volta


das 14h:00m

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