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1827 - lei que prevê direito das mulheres estudarem, porém as escolas tinham que
fornecer às mulheres aulas de prendas domésticas como: corte e costura.
1932 - direito de votar, somente dois anos depois o voto feminino foi regulamentado
para todas as mulheres de todas as rendas e estado civil.
1962 - estatuto da mulher casada, até o surgimento desta lei todas as mulheres
casadas precisavam da autorização do marido para trabalhar, ter um estabelecimento
comercial, abrir conta no banco e viajar.
1980 - Mulheres passam a ter direito de entrar nas forças armadas em prática o
exército relutou e as mulheres de fato começam em 1982.
2005 - Fim do termo “ mulher honesta” do código penal, um mulher que fosse vítima
de violência sexual casasse com seu agressor ou com outro homem o crime era anulado.
Dia internacional das mulheres
A origem do dia internacional das mulheres tem caráter de extrema resistência apenas
posteriormente torna-se de fins comerciais. Inicialmente surge com protestos as baixas
condições de trabalho e salários precários vivenciados pelas mulheres no início do século XX
com diversas marchas e manifestações. Dessa forma, em 1910, a alemã Clara Zetkin propôs a
realização de manifestações anuais pela igualdade de direitos. Assim, o primeiro Dia da
Mulher oficialmente registrado ocorreria em 19 de março de 1911.
Em 1917, houve um marco ainda maior: um grupo de operárias saiu às ruas para
protestar em um movimento que daria início à Revolução Russa.
A Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975, oficializou o Dia Internacional
da Mulher. Atualmente comemorado em 8 de março.
A Lei Maria da Penha prevê em 5 tipos de violência contra as mulheres, entre elas:
violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. A violência física se dá através de
empurrões, socos, tapas, ferimentos e tudo que fere a integridade física de uma mulher. A
violência psicológica é qualquer uma que afeta o emocional, a autoestima ou a liberdade de
expressão da mulher, tentando controlá-la através de ameaças, constrangimentos,
humilhações e manipulações. A terceira violência é a sexual, que consiste em obrigar a
mulher a participar ou presenciar alguma relação sexual contra sua vontade mediante força ou
ameaça, como exemplo: estupro, obrigar a mulher fazer atos sexuais que a causam
desconforto, impedir de usar métodos contraceptivos ou forçar um aborto. A violência
patrimonial é quando controlam os bens das mulheres, como esconder os documentos
pessoais, instrumentos de trabalho ou até recursos econômicos, usados para satisfazer as
necessidades. A última violência constatada na Lei é a violência moral, considerada qualquer
conduta que julgue a moral da mulher, como injúria, difamação ou calúnia, como exemplo:
acusar a mulher de traição, expor a vida íntima ou desvalorizar a vítima pelo seu modo de
vestir.
Lei Maria da Penha (11.340/2006): Cria mecanismo de defesa para coibir as violências
contra a mulher e possui mecanismos de assistência e proteção;
Lei Carolina Dieckmann (12.737/2012): Tornou crime a invasão de dispositivos para obter
informações;
Lei do Minuto Seguinte (12.845/2013): “Oferece garantias a vítimas de violência sexual,
como atendimento imediato pelo SUS, amparo médico, psicológico e social, exames
preventivos e informações sobre seus direitos”
Lei Joana Maranhão (12.650/2015): Alterou os prazos para denunciar crimes de abusos
sexuais de crianças e adolescentes. O prazo para denúncia é de 20 anos.
Lei do Feminicídio (13.104/2015): Prevê como feminicídio o homicídio de uma mulher
apenas por ser do sexo feminino.
Referências:
TÍTULO da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: <URL>. Acesso em: dia,
mês e ano.
História dos direitos femininos no Brasil e no mundo. Cidadania Ativa, 2021. Disponível em:
<https://cidadaniaativa.uff.br/2021/03/05/historia-dos-direitos-femininos-no-brasil-e-no-mun
do/#:~:text=Dessa%20forma%2C%20em%201910%2C%20a,19%20de%20mar%C3%A7o%
20de%201911>. Acesso em 20 de abril, 2023.
Conheça as leis de proteção à mulher. Fazenda Rio Grande, s/d. Disponível em:
<https://www.fazendariogrande.pr.gov.br/noticias/conheca-as-leis-de-protecao-a-mulher>.
Acesso em 20 de abril, 2023.