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Fernanda Alves.
21 anos.
Depois de muito sofrer com o marido, Maria da Penha criou coragem para
denunciar o agressor. No entanto, se deparou com um cenário que muitas
mulheres enfrentam em casos de violência: incredulidade e falta de apoio
legal por parte da justiça brasileira. Sendo assim, abria-se margem para que a
defesa do agressor alegasse irregularidades no processo, mantendo-o em
liberdade, enquanto aguardava julgamento.
O livro:
Com o processo ainda correndo na Justiça, em 1994, Maria da Penha lançou o
livro “Sobrevivi… posso contar”, onde narra as violências sofridas por ela e
pelas três filhas.
Com o apoio vindo após a divulgação do livro, Maria acionou o Centro pela
Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino Americano e do
Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM). Estes órgãos
encaminharam seu caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos
da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1998.
2 "Não é Não"
Lei 14.786, de 28 de dezembro de 2023 cria o protocolo “Não é Não”, institui um Protocolo
para prevenção ao constrangimento e à violência contra a mulher e para proteção à vítima;
institui o selo “Não é Não – Mulheres Seguras”.
3 Igualdade Salarial
Lei 14.611 Lei da Igualdade Salarial e de Critérios Remuneratórios entre mulheres e homens.
Mulheres inspiradoras (que você pode citar na
redação do ENEM)
Maria Odília Teixeira
É considerada a primeira mulher negra e médica do Brasil. Ela nasceu em 1884 em São Félix do
Paraguaçu, na Bahia, filha de uma mulher negra escravizada e alforriada e de um médico branco de
origem humilde.
Malala Yousafzai
Malala é uma jovem paquistanesa conhecida por defender o acesso à educação em sua região,
principalmente aos direitos das mulheres. Quando tinha 15 anos foi atingida por um grupo talibã
quando saía da escola e o caso teve repercussão mundial.
Por seu ativismo e popularidade, Malala ganhou o Nobel da Paz em 2014, quando tinha 17 anos.
Bertha Lutz
Lutou pelos direitos das mulheres. Ela fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino em 1922 e
foi uma das principais líderes do movimento sufragista no Brasil. Em 1932, ela liderou uma campanha
bem-sucedida pela concessão do direito de voto às mulheres brasileiras.
Vamos conversar?
É hora do bate papo sobre o tema!