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Gleyzer Alves²
Resumo:
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1 Graduanda do Curso de Direito na Universidade Salgado de Oliveira
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uma forma terrível de preconceito e discriminação, algo que a Lei Maria da Penha
busca exatamente combater.
Introdução:
Por mais que a sociedade lute para que não haja desigualdade entre
homens e mulheres, como visa a própria Constituição Federal, ainda é cultivada
essa ideia da família patriarcal e de desigualdade entre os sexos, assim, como
consequência a criança que cresce vendo sua mãe sendo vitima da violência
doméstica, e considera a situação natural.
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discriminatória, que subjuga as mulheres, este problema não se resolve de imediato,
num simples passe de mágica pelo poder da lei.
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Capítulo I- Considerações acerca da violência contra a mulher
Violência, em seu significado mais frequente, quer dizer uso da força física,
psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo que não
está com vontade; é constranger, é tolher a liberdade, é incomodar, é
impedir a outra pessoa de manifestar seu desejo e sua vontade, sob pena
de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser espancada, lesionada ou
morta.
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Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher,
Declaração sobre a Violência contra a Mulher, 1994)
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Como se vê do exposto, a concepção de violência doméstica contra a
mulher é mais restrita, envolvendo qualquer ato que cause sofrimento físico moral ou
sexual, e que seja cometido por uma pessoa da família, ou seja, no espaço
intrafamiliar.
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Capítulo II- Mudanças advindas com a criação da Lei Maria da
Penha
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2.1. Criação da Lei Maria da Penha- Nº 11.340/06
Com o passar dos anos, a mulher foi conquistando cada vez mais espaço,
tanto no mercado de trabalho, quanto em outros setores da sociedade. Devido a
isso, aquela imagem da mulher estereotipada pela história, o “sexo frágil”, cheia de
restrições, contendo valores e preceitos que vinham desde a época dos seus
ancestrais mudou. Agora a mulher está buscando sua dignidade, seus direitos, seu
espaço numa sociedade extremamente machista. Essa busca se deu de forma
incessante através da pressão dos movimentos feministas no Brasil, até o
sancionamento da Lei Maria da Penha, que trouxe a consolidação dos direitos
humanos em relação às mulheres, vítimas de violência doméstica.
Mas qual a origem da Lei 11.340 /06, mais conhecida como Lei Maria da
Penha e o que ela estabelece?
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O marido ainda não satisfeito com o resultado da violência contra a vida
da mulher, prosseguiu no seu mister. Enquanto ela tomava banho tentou eletrocutá-
la, mas Maria da Penha sobreviveu. Ele ficou impune por longos 19 (dezenove)
anos, quando, finalmente, foi preso e condenado. Contudo, ficou preso por apenas 3
(três) anos.
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d) Constrangimento ilegal (Art. 146 do CP);
Art. 155, CP: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel.”
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2.2. Características da Lei 11.340 /06
Como sabemos a maioria das Leis em nosso país não são perfeitas, e
com a Lei 11.340 /06 não seria diferente, mesmo apresentando-se como um marco
na história do combate a violência doméstica no Brasil.
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b) Para o agressor – detenção de três meses a três anos; encaminhamento a
programa de recuperação e reeducação; possibilidade de ter a prisão preventiva
decretada a qualquer momento; possibilidade de ser afastado do lar, impossibilidade
de substituir a condenação por cestas básicas ou multas.
Os mecanismos da Lei:
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Caso a violência doméstica seja cometida contra mulher com deficiência, a
pena será aumentada em um terço.
A autoridade policial:
O processo judicial:
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2.3 – Das medidas protetivas de urgência
E ainda:
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a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando
o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
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E por fim,
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É impressionante o número de mulheres que apanham de seus maridos.
Nesses casos, por absoluta falta de alternativa, a mulher é obrigada a dormir com o
inimigo. É um tipo de violência que, na maioria das vezes, ocorre onde deveria ser
um local de recesso e harmonia, onde deveria imperar um ambiente de respeito e
afeto, que é o lar, o seio familiar.
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Capítulo III- A Constituição Federal e a Lei Maria da Penha
Art. 5º, CF: ”Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
Mesmo com a mudança que ocorreu em 2002, através da Lei nº. 10.455
/02, que acrescentou ao parágrafo único do art. 69 da Lei nº. 9.099 /95 a previsão de
uma medida cautelar, de natureza penal, consistente no afastamento do agressor do
lar conjugal na hipótese de violência doméstica, a ser decretada pelo Juiz do
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Juizado Especial Criminal. E com a mudança que ocorreu em 2004, com a Lei nº.
10.886 /04, que criou, no art. 129 do Código Penal, um subtipo de lesão corporal
leve, decorrente de violência doméstica, aumentando a pena mínima de 3 (três) para
6(seis) meses, a violência doméstica continuou acumulando estatísticas.
Art. 69, Parágrafo único, CP: ”Ao autor do fato que, após a lavratura do
termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o
compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem
se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar,
como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de
convivência com a vítima”.
As mulheres tem que ter sua autoestima mais elevada, e confiarem mais
na Lei que as protege, fazendo denúncias dos seus agressores e indo até o final do
processo. Como diz a cantora Alcione na música Maria da Penha, “na cara que
mamãe beijou, Zé Ruela nenhum bota a mão... Respeito, afinal, é bom e eu gosto...
Se der mais um passo eu te passo a “Maria da Penha”... Se quer um conselho não
venha com essa arrogância ferrenha...”
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Capítulo IV- Das relações homoafetivas na Lei 11.340/2006
“Assim, namorados e noivos, mesmo que não vivam sob o mesmo teto, mas
resultando a situação de violência do relacionamento, faz com que a mulher
mereça o abrigo da Lei Maria da Penha. Para a configuração de violência
doméstica é necessário um nexo entre a agressão e a situação que a gerou,
ou seja, a relação íntima de afeto deve ser a causa da violência.”
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Conclusão:
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Ensinam, por condutas e palavras, filhos e filhas que a vida é assim mesmo. Sem
querer, sem pensar, instintivamente, perpetuam nos descendentes o padrão cruel e
insano de sua própria dor. Outras menos afortunadas encontram a morte precoce, a
invalidez e a doença. Outras ainda rompem grilhões e recomeçam, na maioria das
vezes num exercício heróico de bravura, que lhes custa outro tanto de dor.
Seus apelos por proteção e socorro são tão variados quando diferentes e
únicos são os conflitos que atravessam. Parte delas bate às portas da Justiça:
delegacias, promotorias, fóruns, escritórios de advocacia.
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Referências:
<http://www.mariadapenha.org.br/index.php/2-uncategorised/3-historia>, acessado
em 15.08.2013. ( Autor Desconhecido)
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Dicionário informal. Disponível em: <http://www.dicionarioinformal.com.br/>,
acessado em 17.10.2013.
TAUFER, Patrícia. Projeto quer estender Lei Maria da Penha para crimes
virtuais. Jornal Hoje. Disponível em:
<http://g1.globo.com/jornalhoje/noticia/2013/10/projeto-quer-estender-lei-maria-da-
penha-para-crimes- virtuais.html>, acessado em 23/10/2013.
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ANEXOS
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AGRADECIMENTOS
À minha grande família, pelo amor e apoio de sempre. Aos meus irmãos
Ialusca Jaeger e Renan Fabrício, e a minha cunhada Milena Moreira pela companhia
e amizade, e ao meu precioso sobrinho Alysson Felipe (meu melhor e maior
presente...).
E o que dizer a vocês meus pais, Zilma Barros e Rainoldo Jaeger, razão
da minha existência e responsáveis pela formação da pessoa que sou?
Ao Prof. Gleyzer Alves, com quem partilhei o que era o broto daquilo
que veio a ser esse trabalho. Obrigada pela sua delicadeza, paciência e inteligência.
Você que sempre foi presente, companheiro, auxiliando nas dúvidas, propondo
metodologia, e ajudando na indicação de material bibliográfico. Pessoa que soube
orientar e valorizar esta pesquisa, me repassando seus conhecimentos, fazendo que
meu desenvolvimento fosse o melhor possível, me proporcionando chegar até aqui.
Aos meus amigos de trabalho Aurélio Granado, Deuselino Valadares,
Domingos Passerini, Francisco de Assis Mesquita dos Santos, José Fernando
Cardoso do Nascimento, Luciene Rosa de Jesus e Milton César que compartilharam
comigo minhas alegrias, tristezas e dores, além de seus conhecimentos, e que me
ajudaram e me apoiaram quando precisei. Com vocês, as pausas entre um
parágrafo e outro de produção melhora tudo o que tenho produzido na vida.
Não podia deixar de agradecer também a comunidade da Igreja Nossa
Senhora Rosa Mística, que fazem parte as minhas queridas amigas e anjinhos
Andréa Carolina, Adriana Cristina, Fernanda Magalhães, Juliana Magalhães, Lana
Silvério, Leila e Priscila Magalhães, em especial ao Davi de Paiva, que fez com que
eu aumentasse a minha fé com seus ensinamentos. Você, Davi de Paiva, me fez ter
mais certeza que Deus é fonte de vida e libertação, e que Ele me embebeda todos
os dias no seu amor me fazendo acreditar num mundo mais justo, mais humano e
mais fraterno, crença essa que me mantém em pé todos os dias da minha vida. Sem
Ele, não estaria aqui.
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Nesta hora de encerramento de uma etapa muito especial, em que a
alegria por estar terminando se junta ao cansaço, torna-se difícil lembrar-me de
todos os amigos e colegas que participaram comigo dessa jornada, mas de uma
maneira muito sincera, agradeço a todos aqueles que estão próximos de mim e que
de alguma forma contribuíram para a conclusão não só de um projeto, mas de uma
etapa da minha vida, fazendo esta vida valer cada vez mais a pena. Agradeço às
inúmeras pessoas que foram incentivadoras neste processo e seus ensinamentos
serão a partir de agora essenciais em minha caminhada pessoal e profissional.
Então, por estes extraordinários exemplos, expresso meus reais agradecimentos.
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Anexo II
A Lei Maria da Penha que trata da Violência Doméstica e Familiar contra a mulher. O
principal avanço que a gente vê na Lei Maria da Penha, além de possibilitar a prisão
em flagrante daqueles que comete crimes contra a mulher de Violência Doméstica e
Familiar são as medidas protetivas que a mulher pode solicitar a partir da Lei Maria
da Penha. O procedimento aqui na delegacia é que a mulher vêm, se não for
conduzida em situação de flagrante, nós fazemos o boletim de ocorrência, com base
nesse boletim de ocorrência a gente faz o inquérito policial e possibilita a essa
mulher a possibilidade de tá solicitando as medidas protetivas de urgência que são
encaminhadas para o Juizado da Mulher. Aí encaminhadas para o Juizado da
Mulher se o juiz deferir essas medidas protetivas o próprio oficial de justiça cita o
autor do fato e a própria mulher vítima de violência, e em caso de descumprimento a
mulher volta aqui na delegacia e a gente solicita a prisão preventiva desse individuo.
E os outros casos são as situações em que são conduzidas pela polícia militar ou as
situações que são conduzidas pelos próprios policias civis, que antes da Lei Maria
da Penha era feito só um TCO, e agora com a Lei Maria da Penha é lavrado o auto
de prisão em flagrante dessa pessoa que comete esse tipo de crime.
1-A Lei Maria da Penha por si, sem a efetiva atuação do Poder Público, em
termos de fiscalização, ela inibe a violência contra as mulheres?
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vão pro juiz comum e muitas vezes demora pra deferir uma medida, mas assim a
eficácia, pra ter a eficácia da Lei ela teria que ter maior apoio do Poder Público no
sentido de mais delegacias, mais juizados especiais, muitas vezes falta atendimento
psicológico, uma assistente social pra tá atendendo as mulheres que muitas vezes
não denunciam porque dependem financeira do esposo. Então precisaria de uma
rede integrada, e também os abrigos pra atender as mulheres que em alguns casos
mais graves elas precisam ficar abrigadas até sair as medidas solicitadas.
A agressão psicológica que a gente fala são as ameaças, as ofensas verbais elas
são em bem maior números, muito mais que as físicas, bem mais inclusive.
3- A senhora acha que a Lei Maria da Penha foi um marco na luta dos direitos
das mulheres em nosso país?
Com certeza foi uma conquista, uma grande conquista para as mulheres.
O que eu posso dizer pra elas é do ponto de vista jurídico. A Delegacia da Mulher
apesar das deficiências ela tem buscado atender todas as mulheres, está preparada
pra isso e muitas vezes a decisão de colocar fim nisso ela tem que ser da mulher,
ela não pode ser da polícia. Porque a mulher que tem que procurar a delegacia,
fazer o registro do procedimento, nós não sabemos o que acontece dentre quatro
paredes, então as mulheres tem que procurar a delegacia, fazer denúncia pelo 180,
então ela tem que procurar o serviço da polícia pra que a gente possa tomar alguma
providência.
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