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RELATÓRIO SOBRE A
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
PALMAS - TO
2022
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Em primórdio, primeiramente posso introduzir sobre o conteúdo que foi abordado na aula
com tema ‘’a violência contra mulher’’. Deste modo, em resumo a violência contra as mulheres
se manifesta de diversas formas. De fato, o próprio conceito definido na Convenção de Belém do
Pará (1994) aponta para esta amplitude, definindo violência contra as mulheres como “qualquer
ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou
psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado” (Art. 1°). Além das violações aos
direitos das mulheres e a sua integridade física e psicológica, a violência impacta também no
desenvolvimento social e econômico de um país. A violência atinge mulheres e homens de
formas distintas. Grande parte das violências cometidas contra as mulheres é praticada no
âmbito privado, enquanto as que atingem homens ocorrem, em sua maioria, nas ruas. Um dos
principais tipos de violência empregados contra a mulher ocorre dentro do lar, sendo esta
praticada por pessoas próximas à sua convivência, como maridos/esposas ou companheiros/as,
sendo também praticada de diversas maneiras, desde agressões físicas até psicológicas e
verbais. Onde deveria existir uma relação de afeto e respeito, existe uma relação de violência,
que muitas vezes é invisibilizada por estar atrelada a papéis que são culturalmente atribuídos
para homens e mulheres. Tal situação torna difícil a denúncia e o relato, pois torna a mulher
agredida ainda mais vulnerável à violência. Pesquisa revela que, segundo dados de 2006 a 2010
da Organização Mundial de Saúde, o Brasil está entre os dez países com maior número de
homicídios femininos. Esse dado é ainda mais alarmante quando se verifica que, em mais de
90% dos casos, o homicídio contra as mulheres é cometido por homens com quem a vítima
possuía uma relação afetiva, com frequência na própria residência das mulheres.
Infere-se, portanto, em consideração finais que o estudo revelou que, O assédio sexual é
uma realidade na vida da maior parte das mulheres brasileiras: 71% conhecem alguma mulher
que já sofreu assédio em espaço público e, ainda mais impressionante, 97% dizem já ter sido
vítimas de assédio em meios de transporte. O dado é da pesquisa realizada pelo Instituto
Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber, sobre violência contra a mulher no
transporte. Para entender os obstáculos e desafios que as mulheres enfrentam em sua
locomoção pelas cidades todos os dias, a pesquisa ouviu 1.081 brasileiras que utilizaram
transporte público e por aplicativo nos três meses anteriores à data do início do estudo. A
violência contra a mulher é uma das principais formas de violação de Direitos Humanos hoje no
mundo. É um tipo de violência que pode acometer mulheres em diferentes clivagens etárias,
econômicas, étnicas, geográficas etc. A ameaça iminente e mesmo potencial de sofrer essa
forma de violência restringe as liberdades civis das mulheres e limita suas possibilidades de
contribuição econômica, política e social para o desenvolvimento de suas comunidades. A
violência contra a mulher bem como todas as formas de violência sobrecarrega sistemas de
saúde dos países. Mulheres que sofrem violência são mais propensas a necessitar de serviços
de saúde do que mulheres que não sofrem violência, e, em caso de danos permanentes à
integridade física e à saúde mental, elas necessitam de tratamento continuado. Portanto, as
consequências da violência contra mulheres são multidimensionais e afetam desde o âmbito
familiar até o mercado de trabalho e a saúde pública.
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/violencia-contra-a-mulher.htm
o livro "Violência contra a Mulher", que aborda a violência doméstica, tema da Lei Maria
da Penha (Lei 11.340/06)