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Atenção! A lei não nega que o homem possa ser vítima de violência doméstica
e familiar
Ex.: Lesão corporal dolosa qualificada por ter ocorrido no ambiente doméstico
CONSTITUCIONALIDADE
Se a mulher é vítima, além do artigo 129, a Lei Maria da Penha. A Lei Maria da
Penha serve a mulher vítima como um “agasalho a mais”. Mais isso é
Constitucional? Isso não é tratar pessoas iguais de modos diferentes,
violando a isonomia?
Quando nasceu a Lei Maria da Penha, com ela nasceu uma corrente no
sentindo de que se tratava de Lei Inconstitucinal:
Fundamentos:
1ª Corrente
d) Se irmão bate em irmã: LMP (se irmã bate em irmão: não LMP???)
2ª Corrente:
É possível
a incidência da Lei
11.340/2006 (Lei
Maria da Penha) nas relações entre mãe e filha. Isso porque, de acordo com o
art. 5º, III, da Lei 11.340/2006, configura violência doméstica e familiar contra a
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte,
lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial em
qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha
convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Da análise do
dispositivo citado, infere-se que o objeto de tutela da Lei é a mulher em
situação de vulnerabilidade, não só em relação ao cônjuge ou companheiro,
mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vítima,
independentemente do gênero do agressor. Nessa mesma linha, entende a
jurisprudência do STJ que o sujeito ativo do crime pode ser tanto o homem
como a mulher, desde que esteja presente o estado de vulnerabilidade
caracterizado por uma relação de poder e submissão. HC 277.561-AL, Rel.
Min. Jorge Mussi, julgado em 6/11/2014.
Dispensa coabitação;
Dispensa coabitação;
FORMAS DE VIOLÊNCIA:
Art. 181 CP - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste
título, em prejuízo: (Vide Lei nº 10.741, de 2003).
2º Corrente: O artigo 183, CP, não proíbe a aplicação das escusas quando a
vítima é mulher, não podendo o interprete fazê-lo.
Art. 8º A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a
mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais,
tendo por diretrizes:
Formas De Prevenção
Diretrizes:
III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais
da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados que
legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar, de acordo com o
estabelecido no inciso III do art. 1o, no inciso IV do art. 3o e no inciso IV do art.
221 da Constituição Federal;
MEDIDAS DE ASSISTÊNCIA
CAPÍTULO II
Art. 9º: Tríplice assistência (Social Saúde e Segurança - polícia civil art. 11 e
12).
MEDIDAS PROTETIVAS
Seção II
Seção III
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou
comunitário de proteção ou de atendimento;
Proteção Patrimonial
Pode ser uma tutela antecedente ou concomitante à ação. Como todo cautelar
deve obedecer ao binômio perigo da demora (periculum in mora) e a aparência
do bom direito (fummus bon iures).
E se no relato da vítima, não é possível identificar o binômio, é possível
designação de Audiência De Justificação (art. 300, § 2º do CPC).
Art. 313, CPP: Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a
decretação da prisão preventiva:
O art. 22, § 4º, da Lei 11.340/06, prevê que aplica-se às medidas protetivas, no
que couber, o disposto no caput e nos §§ 5º e 6º do art. 461 do CPC, isto é,
caso ocorra o descumprimento de medida protetiva o juiz poderá tomar as
providências previstas no mencionado dispositivo para alcançar a tutela
específica da obrigação, afastando-se, com isso, o crime de desobediência.
“Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a
mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de
26 de setembro de 1995.”
CONCLUSÕES:
“Art. 41. Aos CRIMES praticados com violência doméstica e familiar contra a
mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei no 9.099, de
26 de setembro de 1995.”