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Nessa direção, na passagem do século VII para o VIII, Carlos Magno, o mais
importante rei franco, chama a atenção por sua forte relação com a Igreja. Carlos
Magno apresentou-se ao Papa para ser por ele coroado, no ano 800, e além disso foi o
monarca que conquistou Roma e entregou seus territórios para a Igreja.
Carlos Magno promove uma centralização do poder administrativo, que se destaca por
tentar reforçar a aliança com a Igreja. Ele incentivou o estudo do latim, do grego, do
direito e da filosofia com a criação de inúmeras escolas. Foi um período de forte
efervescência cultural e produção artística muito ligada à religiosidade cristã. É
conhecido como Renascimento Carolíngio.
O período feudal é marcado pela insegurança, nos planos cultural e militar. A Igreja tem
um papel fundamental ao abrigar os homens que buscam a salvação da alma; ela é o
centro de identidade e integração do homem medieval, uma vez que não há mais Estado
centralizado.
Segundo a Igreja, a sociedade feudal dividia-se entre aqueles que rezam (clero),
aqueles que lutam (nobreza) e aqueles que trabalham (servos), e essa divisão atendia ao
plano de Deus.
Servidão: os trabalhadores servis recebem do senhor proteção e a terra que lhes permite
a sobrevivência. Em troca, eles pagam uma série de obrigações. Dentre elas podemos
citar a talha (tributo pago com uma parte da produção); a corveia (tributo pago por meio
do trabalho compulsório em alguns dias da semana); e as banalidades (tributo pago em
produtos pelo uso de ferramentas e instrumentos do senhor). Os servos ocupam o posto
mais baixo na sociedade feudal.
RESOLUÇÃO
Conforme aponta o texto, acreditava-se que a divisão dos homens entre os que rezam, os que combatem e os que
trabalham estava de acordo com o plano divino; portanto, era sagrada. Nesse sentido, cabia a cada grupo contribuir
com o que lhe era designado para a sobrevivência de toda a sociedade.