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Frente 2 (Geral)
Capítulo 4
Idade Média
Aula de História 22/03/2021
Professor: Sartô
Conteúdo: Idade Média, Capítulo 2.
“Idade das Trevas” – uma visão pejorativa forjada no século XV por uma visão
iluminista. Esse período foi dominado pelo imaginário cristão criado pela Igreja
Católica. Os pensadores do século XV julgavam a Idade Média como um período de
pouca produção intelectual.
Dividimos o período em: Alta Idade Média – Século V até meados do Século IX e
Baixa Idade Média – Século IX até o século XV (1453).
TEMPO
Feudalismo
As Cruzadas
Século IX
O Império Bizantino
Manteve-se estável enquanto o Império Romano do Ocidente ruía com
as invasões bárbaras.
Durou mil anos, até a invasão dos turcos otomanos.
Economia: urbana, comercial e centralizadora.
Localização favorecia
Apogeu com Justiniano (527 – 565), promove um compilado grego e
romano.
Abandona o título de Augusto, torna-se o Basileu.
Religião: cesaropapismo
Cisma da Igreja em 1054 (desentendimentos sobre os dogmas, a
natureza de cristo). Papa Leão IX x Patriarca Miguel Cerulário.
Império multicultural (gregos, sírios, armênios e judeus)
Expansão Islâmica
A civilização Árabe
Unificação sob o domínio de Maomé (570 d.C.)
Em 622 ele converte-se e passa a pregar a fé num único deus.
Foge de Meca para Medina (hégira, Ano 1 do calendário muçulmano)
Em 632 ele unifica as tribos árabes e conquista Meca.
O cunhado expande os domínios após a morte de Maomé em 632 (sermão do
adeus). Poder passa para os Califas.
Corão = 114 suratas (revelações divinas)
670 já dominam o norte da África (Magreb)
711 invadem a Península Ibérica e 732 são barrados na Batalha dos Pirineus
por Carlos Martel (Mordomo do Paço).
*SEM MAOMÉ NÃO HAVERIA CARLOS MAGNO (Henri Pirenne – Historiador)
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
Aula de História, continuação: 29/03/2021
Capítulo 2
Idade Média: Alta e Baixa, definições!
Alta Idade Média: Período de pouca produção agrícola, a
produção servia para sustento próprio e não para
comércio. Também por isso a circulação de moeda
(dinheiro) vai praticamente desaparecer.
O poder político que era centralizado em Roma vai se
fragmentar, dando origens aos reinos.
A instituição que organiza a vida em sociedade e
politicamente é a Igreja. Ela constrói o imaginário
social.
Nesse período serão os REIS que possuem grande poder.
A população vive em áreas rurais e as cidades estão
abandonadas.
Tudo isso ocorre entre os séculos V e IX.
Reinos Bárbaros
Sociedade estamental
A nobreza (possuidora de terras) se
torna a classe dominante e
passando o poder de forma
hereditária.
Camponeses. Servos ligados a
terra. A vida do servo era produzir
e pagar impostos.
Clero. Aristocracia da Igreja.
Domina o campo espiritual e forma
o imaginário da população local.
O imaginário social feudal
A sociedade se organiza no
nascimento. Determinista.
Em suma, não existe ascensão
social.
A Igreja tem o papel de organizar o
imaginário da população e evitar
revoltas sobre a realidade.
“Para que as ovelhas possam dar
lã, é preciso que o pastor as
guarde e os cães as protejam”.
O Feudo
Os impostos:
A Corveia: o servo trabalha de 3 a
4 dias na semana no manso
senhorial. Tudo produzido ali é do
senhor feudal.
A Talha: metade da produção do
manso servil é do senhor feudal.
Banalidade: pelo uso do
ferramental.
Dízimo (tostão de Pedro): 10% da
produção para Igreja.
Capitação: Por nascimento
Mão-morta: caso servo morra, para
que sua família possa permanecer
trabalhando no feudo.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
A crise do feudalismo