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ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO TCC

1. APRESENTAÇÃO
Boa noite meu nome é Ana Paula, eu sou aluna da primeira turma de direito da
unihorizontes barreiro. Estou aqui para apresentar o meu tcc que é um requisito pra eu
formar.

2. INTRODUÇÃO
O tema do meu tcc é, O FEMINICÍDIO E SUAS MANIFESTAÇÕES EM FORMA DE
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. É importante falar sobre esse tema porque tem o
impacto de ódio ao gênero feminino. Esses sentimentos fazem parte da educação pautada no
patriarcado que influencia os homens a acharem que são donos do corpo e da vida das
mulheres. O feminicídio tem como consequências sociais a sobrecarga do sistema de saúde,
que trata as vítimas de suas sequelas físicas e emocionais, a sobrecarga das forças policiais
ostensivas, que têm que atuar na contenção dos agressores, e dos sistemas judiciais, que têm
que mover os processos de agressão quando os casos de violência são denunciados. e é
importante para falar sobre isso pois deve-se proteger as mulheres dessas violências para
que não chegue ao crime de feminicídio. Este tema é importante para a saúde mental de toda
sociedade. Para desenvolver esse projeto estabeleceu o seguinte problema de pesquisa,
"Quais os principais impactos da violência contra a mulher e o feminicídio na sociedade?”.
“Para responder o problema de pesquisa estabelece os seguintes objetivo geral “Identificar
os principais impactos da violência contra a mulher e o feminicídio na sociedade”, seguido
dos objetivos específicos” Conceituar impactos da violência contra a mulher na sociedade,
conceituar impactos do feminicídio na sociedade, apresentar os atuais parâmetros da
violência contra a mulher e o feminicídio na sociedade e analisar os principais impactos
derivados das diretrizes da violência contra a mulher e o feminicídio na sociedade. Para que
se alcancem todos esses objetivos é necessário desenvolver uma metodologia de pesquisa
bibliográfica. Avaliando nesse processo, as contribuições teóricas, as leis, bem como a
margem silenciosa que é a mais preocupante em razão da existência do medo em denunciar
antes que seja tarde demais.
3. O QUE É FEMINICÍDIO?
De acordo com o autor Barros e Souza (2021), o feminicídio se define como uma
qualificadora do crime de homicídio que se motiva pelo ódio contra mulheres, onde as
circunstâncias específicas onde o sexo feminino é o centro da prática do delito. A maioria
destas circunstâncias envolve o âmbito domiciliar, relações ao menosprezo que se tem
quanto ao sexo feminino, onde tentam diminuir a condição de mulher. O mapa da violência
traz o cenário grave onde o parceiro íntimo em sua maioria, é quem comete o feminicídio,
no dia a dia familiar e doméstico. Refletir acerca desse tema problemático sempre será
muito desafiador, pois é uma fatalidade das diversas formas de violência. O termo pode ser
atual, mas o homicídio de mulheres em razão de ser mulher teve início a várias décadas
atrás e carrega raízes culturais que apontam o patriarcado como fator determinante para o
entendimento sobre o assunto.
Para Saffioti (2015) o patriarcado se denomina através das relações de gênero, ligadas a
visão da mulher como vulnerável, ou um ser humano mais frágil apenas como um objeto de
posse e controle do homem. Em 2015 uma lei entrou em vigor com nome a lei do
feminicídio (lei 13.104/2015). Antes da Lei n.º 13.104/2015, não havia nenhuma punição
especial pelo fato de o homicídio ser praticado contra a mulher por razões da condição de
sexo feminino. Em outras palavras, o feminicídio era punido, de forma genérica, como
sendo homicídio (art. 121 do CP).

4. QUAL É O OBJETIVO DA LEI DO FEMINICIDIO?


De acordo com o autor Barros e Souza, ela tem o objetivo de reconhecer, na forma da lei,
que mulheres estão sendo mortas pela razão de serem mulheres, expondo a desigualdade de
gênero que persiste em nossa sociedade, passando uma mensagem positiva e de que não
haverá impunidade. Através da Lei do Feminicídio nº 13.104/2015, os crimes de homicídio
contra a mulher, simplesmente em razão da condição de gênero da vítima, passaram a ser
tipificado como uma qualificadora do crime de homicídio, com pena de 12 a 30 anos. Essa
lei visa trazer proteção e garantias para as mulheres.
5. O QUE É A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER? COMO SAIR DESSE
CICLO?
De acordo com o artigo 7º da Lei nº 11.340/2006, são várias as formas de violência
doméstica e familiar contra a mulher, vejamos:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade
ou saúde corporal;

II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause danos
emocionais e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem,
ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio
que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a


presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante
intimidação, ameaça coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a
utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método
contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição,
mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o
exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure


retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de
trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos,
incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia,


difamação ou injúria;

Pude ver durante este projeto que o feminicídio é um crime evitável tem que prestar atenção
aos sinais que envolvem um relacionamento abusivo. Os sinais, ocorrem normalmente em
três etapas: a primeira é pelo aumento da tensão, ocorrendo humilhações, ameaças,
provocações e ofensas verbais; a segunda consiste no ato de violência, o que acarreta um
comportamento explosivo, causando agressão física, violência, moral, sexual e psicológico;
já a terceira é composta pelo arrependimento e comportamento carinhoso, onde o agressor
pede perdão, se mostra arrependido pelos atos, faz promessas vazias de mudanças e
reconciliação, gerando um ciclo vicioso e desgastante.

6. O QUE É LEI MARIA DA PENHA? O QUE ELA OFERECE NO


COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER?
A Lei n. 11.340, sancionada em 07 de agosto de 2006, passou a ser chamada Lei Maria da
Penha em homenagem à mulher cujo marido tentou matá-la duas vezes e que desde então se
dedica à causa do combate à violência contra as mulheres. A Lei Maria da Penha é resultado
de anos de trabalho e luta de inúmeras mulheres do Brasil e do mundo. É importante
ressaltar que o fenômeno da violência não se restringe a uma classe ou raça, acontece em
qualquer lugar.
Esta lei entrando em vigor, as mulheres começaram a ter meios legais para se proteger e
combater para que não sejam mais vítimas de nenhum tipo de violência, considerando que
essa Lei cria mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica, como a realização de
campanhas educativas de prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher,
voltadas ao público escolar e à sociedade em geral.

7. TEMOS TAMBÉM AS MEDIDAS PROTETIVAS:


É aplicadas imediatamente após a denúncia de agressão realizada pela vítima junto a
Delegacia de Polícia, restando ao juiz, depois de acolher o pedido da vítima ou do
Ministério Público e dentro do prazo de 48 horas, decretar a execução. Mas mesmo após 17
anos da criação da referida Lei, as medidas nem sempre são cumpridas pelo autor da
violência. Na imprensa, é notória a ineficácia das medidas, conforme vemos todos os dias.
Pode-se constatar que quando um agressor pretende cometer o crime de feminicídio, não há
medida protetiva que o impeça. Sendo assim, se faz necessário que as penas sejam mais
rigorosas, a começar com a não concessão ao pagamento de multa.
São meios de proteção, suspender ou restringir a posse de armas por parte do
agressor, afastá-lo da convivência familiar, vedar certas condutas, além de determinar que
continue com a prestação de alimentos à vítima, por se entender que está na grande maioria
dos casos não possuem independência financeira por terem sido privadas de trabalhar em
defluência da submissão a que são submetidas. Caso possuam independência financeira, a
prestação é dispensável, entretanto, se existirem filhos, a prestação é indispensável a eles.

8. DURANTE MINHA PESQUISA CONSTATEI DETALHES QUE EU


NÃO SABIA SOBRE IDENTIDADE DE GÊNERO.
A Lei Maria da Penha é aplicável aos casos de violência doméstica ou familiar contra
mulheres transexuais. Os governos, parlamentos e órgãos do Estado tem que fazer alguma
mudança para combater a violência de forma geral, pois impacta toda a sociedade. Esses
casos de violências e assassinatos podem ser diminuídos através da educação de qualidade e
informação sobre o que é identidade de gênero nas escolas e universidades.

9. QUAL O PAPEL DO ESTADO NA SOCIEDADE?


A justiça brasileira, de certa forma é frágil, por se mostrar omissa muitas vezes, e gerar esse
sentimento de impunidade, refletindo na sociedade e na vítima, um sentimento de
vulnerabilidade social, dificultando assim, que a vítima consiga se sobressair dessa situação.
Faz-se necessário, portanto, que as mulheres, vítimas de violência como um todo, que trata
da violência doméstica, sejam informadas sobre seus direitos para que passem a tomar
consciência sobre eles, sendo assim, se torna indispensável que o Estado promova uma
educação sobre os direitos para toda uma sociedade, visto que as mulheres necessitam de
acesso à justiça não só apenas por serem mulheres, mas por serem cidadãs de direito.
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fazendo esse artigo aprendi muito sobre o tema e conclui que, o feminicídio é um
crime evitável e não acontece do dia para a noite, existe todo um processo até chegar de
fato, na consumação do ato, processo este que deve ser levado em consideração, prestando
atenção aos sinais que envolvem um relacionamento abusivo. As medidas protetivas, bem
como outros mecanismos, surgem para tentar minimizar e coibir ações violentas, porém,
existem dificuldades estruturais no Estado quanto a implementação da vedação de condutas.
Entretanto, embora as medidas e os mecanismos sejam de difícil fiscalização, ainda assim se
fazem necessário e essencial que as vítimas denunciem e que as medidas sejam ordenadas
imediatamente após denúncia. E vi que é necessário que haja acolhimento da vítima, a
garantia de um acesso à justiça mais eficiente, punição mais rigorosa do agressor e
estratégias de prevenção mais eficazes. Ainda assim é essencial que as vítimas denunciem e
que as medidas sejam ordenadas imediatamente após denúncia.

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