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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIHORIZONTES

Direito do Trabalho II

Aluna: ANA PAULA DE MELO SOUZA

10° Período/Direito

QUESTIONÁRIO 1

1. O que é remuneração?

R: Remuneração é toda a retribuição legal e habitualmente auferida pelo


empregado em virtude do contrato de trabalho, sendo paga pelo empregador
ou por terceiros, como ocorre com a gorjeta, por exemplo.

2. O que é salário?

R: Salário é o conjunto de prestações fornecidas diretamente ao trabalhador


pelo empregador em decorrência do contrato de trabalho, seja em função da
contraprestação do trabalho, da disponibilidade do trabalhador, das
interrupções contratuais ou demais hipóteses previstas em lei.

3. Quais são os critérios de classificação quanto ao salário?

R: Os critérios que podemos adotar são: a natureza jurídica da estipulação, a


origem de sua fixação, o modo de sua aferição e o relativo à natureza do seu
pagamento.

4. Como se calcula a incidência da parcela salarial in natura nos


demais títulos decorrentes do contrato de trabalho?

R: Esta incidência deve observar a orientação jurisprudencial fixada na Súm


258, TST:” Os percentuais fixados em lei relativos ao salário in natura apenas
se referem às hipóteses em que o empregado percebe o salário mínimo,
apurando-se, nas demais, o real valor da utilidade.”
5. Quando o empregado recebe salário fixo e comissão, como deve
ser o cálculo das horas extras? Referida sistemática também é
válida para quem recebe salário-tarefa? Justifique.

R: Caso o empregado receba remuneração mista (uma parte fixa e outra


variável), tem direito a horas extras, sendo que, em relação a parte fixa, são
devidas as horas extras acrecidas do adicional. Contudo, no tocante à parte
vairável, é devido somente o adicional, nos termos da Súmula 340 (OJ 397,
SDI-I). Tratando-se de pagamento de salário por produção/por tarefa, a
extrapolação da jornada de trabalho não enseja a percepção de horas extras -
já incluídas no salário normal - mas tão-somente o pagamento do adicional de
hora extra.

6. Como deve ser calculada a hora extra prestada no horário das


22:00 as 05:00?

R: O art. 73 da CLT, determina que o pagamento das horas extras noturnas


sejam superiores às horas diurnas. Dessa forma, ao realizar horas extras
noturnas, o colaborador terá um acréscimo de 20% sobre a hora diurna.

7. O adicional de periculosidade incide no cálculo do adicional


noturno?

R: A base de cálculo do adicional de periculosidade é o salário do empregado


sem quaisquer acréscimos. Portanto, o adicional noturno (20%) não é
computado no cálculo do acréscimo de periculosidade. No entanto, é
importante mencionar que o inverso não é verdadeiro, isto é, a verba referente
à periculosidade compõe a base de incidência do adicional noturno, segundo
determina a Orientação Jurisprudencial (OJ) nº 259 da SDI-1 do Tribunal
Superior do Trabalho (TST).

“259. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO. ADICIONAL DE


PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (inserida em 27.09.2002). O adicional de
periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno, já que
também neste horário o trabalhador permanece sob as condições de risco.“
8. O adicional insalubridade incide no cálculo da hora extra?

R: O adicional de insalubridade repercute em outras verbas, como por


exemplo: horas extras (OJ 47, SDI-I), 13º salário, férias, aviso prévio etc. (Súm.
139, TST).

9. A participação nos lucros ou resultados é desvinculada dos


salários?

R: É uma bonificação, ou seja, um benefício concedido ao trabalhador. Os


valores pagos, portanto, não possuem natureza de salário, nem podem
substituí-lo ou complementá-lo. Por não se tratar de salário, não incide sobre
essa parcela tributos, encargos previdenciários ou trabalhistas.

10. Como se calcula o adicional de periculosidade para os eletricistas?

R: Para o empregado eletricitário: a(a) desde que tenha sido contratado pela lei
7.369/85, o adicional de periculosidade deve ser cauculado sobre a totalidade
das parcelas de natureza lasarial, não sendo válida cláusula normativa, a qual
determina a incidência sobre salário básico (Súm. 191,II); (b) com a alteração
legislativa (Lei 12. 740/120< para o eletricitário contratado a partir da vigência
da alteração, o adicional deve ser calculado exclusivamente sobre o salário
básico.

11. O adicional de transferência é devido para o detentor de cargo de


confiança?

R: Pelo fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de


previsão de transferência, desde que a mudança de residência seja transitória,
não se tem a exclusão do direito ao adicional de 25% (OJ 113, SDI-I).

12. Indique as diferenças entre ajuda de custo e diárias.

R: A diferença entre a ajuda de custo e diária é que a segunda é para os


deslocamentos do empregado a trabalho de viagens, o que não ocorre com a
primeira, a qual representa a indenização pela mudança do local de trabalho.
Por outro lado, o pagamento das diárias é habitual, enquanto a ajuda de custo
é eventual ou originária de um único pagamento.

13. O que são diárias próprias e improprias?

R: As diárias próprias representam as indenizações havidas pelos


deslocamentos do empregado, correspondendo, de fato, as despesas
efetuadas. Já as diárias improprias denotam uma fraude, já que possuem
natureza salarial. A titulação não corresponde à realidade. É o que ocorre
quando o empregador concede as diárias, contudo, não exige a comprovação
das despesas ou o próprio acerto de contas por parte do empregado.

14. Quais são os tipos de gorjetas?

R: As gorjetas podem ser classificadas em: a) eventual; b) usual; c)


remuneração única; d) sobretaxa; e) proibida.

15. O decimo terceiro salário é devido de acordo com o ano civil e em


quais hipóteses?

R: Pode o empregador fazer o adiantamento da gratificação entre os meses de


fevereiro e novembro, no valor de metade do salário recebido pelo empregado
no mês anterior, de uma única vez. Em todas as modalidades de término do
contrato de trabalho, o trabalhador tem direito à percepção do décimo terceiro
salário, com exceção da dispensa por justa causa.

16. A quebra de caixa é verba salarial?

R: Quando a quebra de caixa é paga independente de ocorrer ou não prejuízo


ao empregador, tem-se a descaracterização do seu conteúdo compensatório,
passando a ser verba salarial.

17. O salário maternidade é período de interrupção ou de suspensão


do contrato individual de trabalho?
R: É período de interrupção do contrato de trabalho.

18. O que representam as gueltas?

R: Pode-se afirmar que a sua origem possui grande semelhança com as


gorjetas a medida que são valores pagos por terceiros ao empregado. Ao
contrário das gorjetas (pagas pelo cliente), as gueltas são pagas pelo
fornecedor do produto ou serviço.

19. O que representa employee stock option?

R: Representa a participação do trabalhador no capital da empresa e que é


exercido por meio da opção de compra de ações negociáveis no mercado de
capitais. É uma forma individual de participação.

QUESTIONÁRIO 2

Com a Reforma Trabalhista foi acrescido o art. 883-A, ao texto da CLT,


dispondo que a decisão judicial transitada em julgado somente poderá ser
levada a protesto (art. 517, CPC), gerar inscrição do executado em órgãos
de proteção ao crédito (art. 782) ou no Banco Nacional de Devedores
Trabalhistas (BNDT), nos termos da lei, após o transcurso do prazo de 45
dias a contar da citação do executado, se não houver garantia do juízo.

20. É possível o pagamento do salário mediante o depósito


bancário? Em caso positivo, quais são as regras a serem
observadas pelo empregador?

R: Sim, o recebimento de salário poderá ser via depósito bancário através de


uma conta salário, com a anuência do trabalhador. Neste caso, a abertura da
conta se dá por iniciativa do empregador com a finalidade específica de
efetuar o pagamento dos salários de seus empregados, as regras são o
salário, exceto nos casos de comissões, percentagens e gratificações, deve
ser pago até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido, lembrando que
sábado constitui dia útil para pagamento de verbas trabalhistas. Mudanças
neste prazo podem ser feitas apenas mediante acordo ou convenção coletiva
de trabalho, e se forem mais favoráveis ao trabalhador, pagamento deve ser
realizado em dia útil e no local de trabalho, durante o horário de serviço ou
logo após o seu encerramento, exceto quando feito por depósito bancário.

O pagamento de salário deve ser feito em espécie, ou seja, em dinheiro, na


moeda corrente nacional tmabém são aceitos cheques e deposito bancário.

21. A legislação brasileira admite o pagamento de salário com


utilidades?

R: Conforme dispõe o § 3º do art. 458 da CLT, estão limitados a 20% e 25%


do salário respectivamente, a alimentação e a habitação fornecidas como
salário utilidade.
Para o trabalhador rural, o artigo 9º da Lei 5.889/1973 estabelece que os
descontos do salário utilidade terão como base o salário mínimo, sendo
limitado em 20% pela ocupação de moradia e de 25% pelo fornecimento de
alimentação, atendidos os preços vigentes na região.
Portanto, a lei não proíbe o pagamento do salário utilidade, mas limita este
pagamento conforme demonstrado acima. Tais valores deverão ser expressos
em recibo de pagamento, bem como sofrerão todas as incidências
trabalhistas e previdenciárias, resguardadas algumas exceções.

22. É possível o pagamento de salário em moeda estrangeira?


R: De acordo com a CLT (art. 463), os salários devem ser pagos na moeda
corrente do País, e a contratação do pagamento em dólar é nula.

23. O que é truck system?


R: O termo é usado para definir o sistema em que o empregador promove o
endividamento dos empregados por meio de compra de mercadorias
comercializadas na empresa, muitas vezes a preços abusivos.
24. Quais são as consequências para as empresas que estão
em atraso com o pagamento dos salários dos seus empregados?

R: De acordo com o artigo 483 da CLT, o atraso no pagamento de salário é


considerado uma falta grave. Assim, o empregado tem o direito de solicitar
judicialmente a rescisão do contrato de trabalho. Ele terá todo o direito de
receber todos os abonos previstos para uma demissão sem justa causa.

25. O empregador está autorizado a proceder ao desconto em


caso de dano causado pelo empregado? Há limites para o
desconto?

R: 462 da CLT: Art. 462 – Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto


nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de
dispositivos de lei ou de contrato coletivo. § 1º – Em caso de dano causado
pelo empregado, o desconto será lícito.

26. O desconto do seguro de vida no salário do


empregado é ilegal?

R: Não, a Súmula 342 do TST estabelece que os descontos de seguro


efetuados no salário do empregado não violam o artigo 462 da CLT , desde
que realizados com sua autorização prévia.

27. É possível o desconto das multas no salário do empregado?


R: O empregador pode sim descontar do salário do funcionário ou do
pagamento do prestador de serviço o valor de multas por infração de trânsito.
28. A compensação de dívida comercial é admitida no contrato
de trabalho?
R: A compensação pressupõe dívidas recíprocas, decorrentes do contrato de
trabalho. Precedentes desta Corte Superior. III. Portanto, na Justiça do
Trabalho somente é cabível a compensação se o empregador for credor de
dívida de natureza eminentemente trabalhista contra o empregado.

29. O crédito trabalhista tem preferência na


falência do empregador?
R: O trabalhador de empresa falida tem direito a receber os créditos
trabalhistas em ordem preferencial aos demais credores, até o limite de 150
salários mínimos.

30. O empregado pode ter penhorado o seu salário por dívida


comum?
R: Quando se tratar de dívida alimentar: não importa o valor do salário, desde
que se respeite 50% do montante líquido percebido pelo executado.

Quando a origem da dívida não for alimentar o salário somente pode ser
penhorado quando o valor líquido ultrapassar os cinquenta salários mínimos,
ou seja, R$ 44.000,00 em valores de março de 2016.

Entretanto a limitação aos 50% do que exceder não existe nesse caso.
Significa dizer que quaisquer valores que excederem os cinquenta salários
mínimos, sobre qualquer forma de remuneração prevista no inciso IV do art.
833, podem ser penhorados.

sim, o salário pode ser penhorado no Novo CPC, mas o legislador poderia ter
colocado um valor menor de impenhorabilidade no que diz respeito às dívidas
não alimentares.

QUESTIONÁRIO 3

1.É correto afirmar que a equiparação salarial é um desdobramento da


noção de justiça?

R: Sim, uma vez que se desdobra do princípio da igualdade e do artigo 461


caput, CLT determinando que sendo idêntica a função a todo trabalho de igual
valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá
igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.
Em conformidade o art. 460 da CLT prevê que, diante de ausência de
estipulação salarial ou da prova sobre a importância ajustada, o empregado
terá o direito de perceber salário igual ao daquele que, na mesma empresa,
fizer serviço equivalente, ou do que for habitualmente pago para o serviço
semelhante.
2.Quais são os requisitos legais quanto à equiparação salarial?

R: Requisitos aquisitivos: a) Indicação do paradigma; b) identidade de função


em relação à natureza dos serviços prestados; c) serviço de igual valor; d)
trabalho prestado ao mesmo empregador; d) trabalho prestado ao mesmo
empregador e no mesmo estabelecimento empresarial.

3. O termo "função" tem o mesmo significado que "cargo"?

R: Não, “função” não dever ser confundido com cargo, uma vez que cargo é o
complexo de atribuições e direitos fixados em um mesmo escalão da hierarquia
de empresa, enquanto no caso da função é o conjunto de serviços, os
complexos de deveres e responsabilidades atribuídos, contratualmente, ao
empregado. Portanto, cargo é gênero e a função é a atividade, como por
exemplo: Cargo seria o de motorista. Função seria a motorista de caminhão, de
ônibus, de perua, etc... ou seja, não interessa efetivamente a denominação
dada pelo empregador, mas a realidade dos fatos, a atividade desempenhada
pelos empregados, por isto pouco importa que duas pessoas tenham cargos
diversos, se, na prática, tenham iguais atribuições. A CLT não usa a palavra
cargo, mas, função.

4. A nomenclatura da função é vital na caracterização da equiparação


salarial?

R: Sim, pois o empregado somente poderá reivindicar o mesmo salário do seu


colega de trabalho se ambos exercerem a mesma função, ou seja, quando
desempenharem a mesma tarefa, com igual responsabilidade na estrutura da
empresa.

5. Cargo de confiança é obstáculo legal na caracterização da equiparação


salarial?

R: Sim, pois conforme entendimento do TST, o artigo 37, XIII, da CF veda a


equiparação de qualquer natureza para o efeito de remuneração do pessoal do
poder público, sendo juridicamente impossível a aplicação da norma
infraconstitucional prevista no art. 461 da CLT, quando se pleiteia a
equiparação salarial entre servidores públicos, independentemente de terem
sido contratado pela CLT (OJ 297, SDI-I)

6. O trabalho intelectual justifica a equiparação salarial?

R: Sim, uma vez que a jurisprudência do TST, Súmula 6, item VII, admite a
equiparação salarial de trabalho intelectual, desde que atenda aos requisitos
inseridos no artigo n. 461 da CLT.

7. O que devemos entender por identidade quantitativa?

R: Deve-se entender como identidade quantitativa o mesmo que produtividade,


e neste sentido torna-se um critério subjetivo que tem como ideal identificar as
atividades quanto a quantitativa e a frequência do empregado ao trabalho. Se o
empregado tiver muitas faltas, mesmo que houver justo motivo, seu trabalho
acabará sendo menos produtivo.

8. Como se apresenta a identidade qualitativa nos trabalhos manuais?

R: Se apresenta da seguinte forma, o empregado equiparando deve exercer


função idêntica à do paradigma indicado, pois o conjunto de atribuições dos
empregados deve ser o mesmo. A identidade qualitativa é a capacidade dos
empregados de produzir com a mesma qualidade, ou seja, com a mesma
perfeição técnica.

9. É possível a equiparação salarial quando o paradigma é empregado de


outra empresa do mesmo grupo econômico?

R: Sim. O TST reconhece a equiparação salarial no mesmo grupo econômico.


A existência de trabalhadores ligados a empresas diferentes, mas que integram
um mesmo grupo econômico, não impossibilita o reconhecimento do direito à
equiparação salarial.

10. A expressão "mesma localidade" prevista no art. 461 da CLT significa


mesma cidade?

R: O conceito de ''mesma localidade'' de que trata o art. 461 da CLT, refere-se,


em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que,
comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana.
11. A diferença de 2 anos é na função ou no emprego?

R: A diferença de tempo é na função, ela não pode ser superior a 2 anos. Ou


seja, na equiparação de salário, em caso de trabalho igual, é levado em conta
o tempo de serviço na função e não no emprego.

12. De quem é o ônus da prova para elidir a identidade quantitativa e


qualitativa?

R: O ônus da prova cabe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito e


ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito do autor. De acordo com artigo 373 da lei nº 13.105.

13. Qual é o significado da equiparação por equivalência?

R: O direito à equiparação salarial por equivalência de função, previsto no


artigo 460 da CLT , difere-se do pedido de equiparação salarial por identidade,
previsto no artigo 461 do mesmo diploma legal, porquanto ocorre nos casos em
que o salário não é ajustado, ou nas situações em que são atribuídas ao
empregado tarefas superiores às previstas pelas partes, sem que haja o
pagamento da remuneração compatível com a função desempenhada. Apenas
se comprovada a equivalência de função terá o empregado direito a perceber
salário igual ao daquele que, na mesma empresa, desempenhar serviço
equivalente ou do que for habitualmente pago a serviço semelhante.

14. O empregado contratado para ficar no lugar de uma pessoa


dispensada terá direito ao mesmo salário auferido pelo ex-empregado?

R: Se a substituição que era inicialmente provisória e não eventual se torna


definitiva, o empregado substituto deixa de receber salário igual ao do
substituído, pois a substituição transitória que ensejava à isonomia salarial
deixou de existir, visto que a substituição dá lugar a sucessão no cargo ou
função.

QUESTIONÁRIO 4

1. Quais são as correntes doutrinarias quanto ao conceito de jornada de


trabalho?
R: A) Corrente subjetivista: Sistema jurídico da proteção aos economicamente
fracos.
B) Corrente objetivista: Conjunto de princípios e normas jurídicas que regem a
prestação de trabalho subordinado.
C) Corrente mista: Conjunto de princípios e normas que regulam as relações
oriundas da prestação de serviços subordinados e outros aspectos deste
último como consequência da situação econômico- social das pessoas que o
exercem.

2. Explique a questão da natureza jurídica da jornada de trabalho

R: A natureza jurídica da jornada de trabalho abrange dois aspectos, o primeiro


tem natureza pública, pois é interesse do Estado limitar a jornada de trabalho,
de modo que o trabalhador possa descansar e não venha prestar serviços em
jornadas extensas. No segundo momento, tem natureza privada, visto que as
partes do contrato de trabalho podem fixar jornadas inferiores às previstas na
legislação ou nas normas coletivas. A legislação apenas estabelece o limite
máximo, podendo as partes fixar limite inferior.

3. Quais são os limites das jornadas diárias normal para o trabalhador


brasileiro?

R: A Constituição da República, em seu artigo 7º, inciso XIII, inclui, entre os


direitos dos trabalhadores, a duração do trabalho normalmente não superior a
oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de
horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de
trabalho.

4. Explique os sistemas de compensação de horas de trabalho.

R: A compensação de horas é um sistema previsto em lei e muito utilizado por


empresas de diferentes portes e nichos de atuação, especialmente por aquelas
que funcionam nos fins de semana e feriados.

Muitas empresas adotam esse tipo de sistema, especialmente as organizações


que funcionam nos feriados e fins de semana, já que ele pode ser usado para
evitar o pagamento de horas extras em situações específicas, não invalidando
as horas extras, esse regime pode ser usado para reduzir custos com folha de
pagamento, sem sobrecarregar os colaboradores.

5. O que são turnos ininterruptos de revezamento ?

R: O turno ininterrupto de revezamento é o trabalho prestado por


colaboradores que realizam seus horários entre diurno, vespertino e noturno,
isso ocorre sem que haja um intervalo de funcionamento da empresa durante
essa troca de turnos.

6. A utilização do celular justifica o enquadramento analógico quanto ao


sobreaviso do trabalho ferroviário?

R: O uso de aparelho de intercomunicação, pelo empregado, por si só, não


caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não permanece
em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o
serviço.

7. A compensação de horas deve ser por ajuste escrito ?

R: Segundo a CLT, a compensação de horas exige acordo escrito entre


empregado e empregador ou contrato coletivo de trabalho, muito embora a
Constituição Federal/88, em seu artigo 7º, XIII, estabelece que a compensação
de horas deve ser realizada mediante acordo ou convenção coletiva de
trabalho.

8. É possível a compensação aleatória de horas de trabalho ?

R: No máximo, 10 horas de jornada por dia, além disso, o mesmo artigo


autoriza a compensação de horas excedentes em outro dia de trabalho, desde
que o número de horas compensadas não exceda as 10 horas diárias e a soma
de jornadas semanais previstas.

9. Quais são as diferenças do adicional noturno entre o trabalhador


urbano e o rural

R: No trabalho urbano o adicional noturno é de 20%, já no trabalho rural, o


adicional noturno é de 25%.
10. Explique o cálculo da redução do adicional noturno para o trabalhador
urbano.

R: No caso da hora extra noturna, o cálculo deve considerar o adicional


noturno de 20% somado ao valor da hora extra, de 50%. Depois de calcular a
hora noturna reduzida, deve-se aplicar o percentual de 50% para as horas
trabalhadas a mais.

11. As horas suplementares prestadas após as 05:00 horas, e prorrogação


ao horário noturno, são horas extas noturnas ou diurnas

R: Cumprida a jornada integralmente em período noturno, e havendo a sua


prorrogação após às 5 horas, as horas prorrogadas deverão ser computadas
como horas noturnas reduzidas (52 minutos e 30 segundos). Aplicação das
disposições da Súmula nº 60 do TST e do artigo 73, parágrafos 1º , 2º e 5º , da
CLT.

QUESTIONÁRIO 5

1. O que são intervalos para descanso?

R: Segundo Sergio Pinto Martins, os intervalos são períodos na jornada de


trabalho, ou entre uma e outra, em que o empregado não presta serviços, seja
para se alimentar ou descansar.

2. Qual é a duração do intervalo intrajornada?

R: Na jornada de trabalho com até 4 horas de duração não tem obrigatoriedade


da concessão do intervalo.

Para as jornadas de trabalho com duração superior a 4 horas e inferior a 6, o


intervalo será de 15 minutos. Quando a jornada tem duração superior a 6
horas, o intervalo para refeição e descanso será de 1 hora, podendo se
estender até 2 horas.
3. A inexistência parcial ou total do intervalo intrajornada deve ser
remunerada como hora extra? Justifique.

R: O intervalo intrajornada é um direito do trabalhador garantido por lei e


quando o profissional não pode realizar a pausa e fica à disposição do
empregador, esse tempo será considerado hora extra. Neste caso, a hora extra
não pode ser contabilizada no banco de horas.

4. Qual é a duração do intervalo interjornada?

R: O intervalo interjornada é definido pela CLT como o tempo entre o fim de


uma jornada de trabalho e o início de outra, tendo uma duração mínima de 11
horas consecutivas perante a lei.

5. É possível a concessão de intervalo intrajornada além dos limites


legais? Justifique

R: O artigo 71 , caput, da CLT possibilita a concessão de intervalo intrajornada


superior ao limite máximo de duas horas, desde que respaldada em acordo
individual escrito ou em norma coletiva

6. Quais são os intervalos especiais? Explique-os.

R: Estes intervalos são para os trabalhadores que trabalhem em condições


especiais.

a) serviços de mecanografia - a cada 90 minutos de trabalho, descanso de 10


minutos (art. 72 da CLT).
A Entrada eletrônica de dados - intervalo de 10 min a cada 50 min trabalhados
(NR-17, item 17.6.4, “d”)

b) serviços frigoríficos - é devido um descanso de 20 minutos a cada 1 hora e


40 min (art.253, CLT);

c) minas em subsolo - o período de descanso é de 15 minutos por 3 horas de


trabalho (art. 298, CLT);

d) a mulher, em fase de amamentação, tem direito a 2 períodos de 30 min (art.


396, CLT);

QUESTIONÁRIO 6

1. Qual é o conceito de descanso semanal remunerado?

R: O descanso semanal remunerado é o período de ausência de trabalho por


24 (vinte e quatro) horas, com direito à remuneração, para o descanso e a boa
recomposição do empregado, que deve ocorrer uma vez por semana e
preferencialmente aos domingos.

2. Qual é a natureza jurídica do descanso semanal remunerado?

R: O repouso isolado, entendido no seu aspecto singular de descanso


semanal insuprimível do empregado, tem a natureza jurídica de uma
suspensão total do contrato de trabalho, haja vista serem inexigíveis tanto a
obrigação do trabalhador de laborar, quanto a obrigação do empregador de
pagar. Já o repouso semanal integrado da remuneração, que deve ser a regra
geral, tem a natureza jurídica de uma suspensão parcial ou interrupção do
contrato de trabalho, eis que continua exigível a remuneração pelo
empregador, em que pese o empregado não estar laborando naquele dia.

3.Como se calcula o descanso semanal remunerado?

R: Simplificadamente, a fórmula do cálculo do DSR pode ser traduzida em:


DSR = (valor total das horas extras no mês / dias úteis no mês) x domingos
e feriados do mês.
31. As faltas injustificadas geram a perda do direito ao
descanso semanal remunerado?

R: O trabalhador semanalista tem direito a receber o DSR somente se


trabalhar a semana anterior completa. Portanto, se ele faltar algum dia, não
receberá o valor do DSR, por isso, não há desconto nesse caso.

32. Cite seis hipóteses de faltas justificadas.

R: Alistamento como eleitor: 2 dias


Doação voluntária de sangue devidamente comprovada: 1 dia
Falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que,
declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua
dependência econômica: Até 2 dias consecutivos
Casamento: até 3 dias
Aborto não criminoso: duas semanas
Acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica: 1 dia por ano

33. O atestado do INss é válido para o abono das faltas,


se a empresa tiver convênio médico?

R:Os atestados médicos para dispensa do serviço por doença, com


incapacidade de até 15 dias, serão fornecidos no âmbito dos serviços do
INSS. A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio,
terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes.
Desde que haja contrato e/ou convênio com o INSS, os atestados também
poderão ser fornecidos por médicos de empresas, de instituições públicas e
paraestatais, de sindicatos urbanos ou odontológicos, este último nos casos
específicos.
34. O descanso semanal trabalhado é hora extra?

R: O artigo 7° da lei n° 605/49 determina que, para o mensalista e para o


horista, o cálculo para o pagamento do DSR deve incluir as horas extras
eventualmente realizadas.

35. A folga semanal deve coincidir ou não com o domingo?


Justifique.

R: O repouso semanal remunerado deverá coincidir, pelo menos uma vez no


período máximo de três semanas, com o domingo, respeitadas as demais
normas de proteção ao trabalho e outras a serem estipuladas em negociação
coletiva.” Ou seja, pelo menos a cada três semanas, uma folga deverá ser no
domingo.
QUESTIONÁRIO 7

36. Qual a natureza jurídica das férias?

R: A natureza jurídica das férias é dupla. Sendo que pelo ponto de vista do
empregador é obrigação de fazer (consentir no afastamento) e de dar (pagar o
salário equivalente do empregado).

Ao passo que pelo viés do empregado é um direito de exigir obrigações do


empregador e de se abster de trabalhar durante as férias.

Nesse sentido, ao direito do empregado de gozar o descanso anual


corresponde a obrigação do empregador de não fazer (deixar de exigir
serviços). Desse modo, férias é direito do trabalhador de não prestar os
serviços contratados; a obrigação do empregador é não exigir serviços.

37. Quais são os princípios relativos às férias?

R: O direito de férias do empregado é expresso na Constituição Federal de


1988, em seu art.7º, XVII, consta o “gozo de férias anuais remuneradas com,
pelo menos, um terço a mais do que o salário normal”.
Neste dispositivo está a “estrutura tríplice” das férias e os seus três princípios;
o princípio da fruição (obrigação de não fazer: descanso e recuperação); o
princípio da anualidade (periodicidade) e o princípio da sobre remuneração
(acréscimo de um terço da sua remuneração normal).

38. O que representa o período aquisitivo e o período concessivo?

R: Período aquisitivo representa o tempo em que o trabalhador precisa


trabalhar para conseguir tirar as férias. Conforme art. 130 da CLT, o tempo de
trabalhado para a aquisição das férias, é de 12 (doze) meses consecutivos, ou
seja, um ano.

Sendo que, esse um ano serve para que o empregador consiga, após o
período aquisitivo, arcar com as férias do colaborador sem qualquer problema.
Ex: O colaborador entrou no dia 30 de outubro de 2022. O seu período
aquisitivo, trabalho sem férias, é de 30 de outubro de 2022 até dia 30 de
outubro de 2023.

Já o período concessivo é o período posterior ao aquisitivo, ou seja, um ano


após o ingresso do trabalhador na empresa.

Esse período é o tempo em que o empregador tem para a conceder as férias


do empregado. Sendo assim, usufruindo do mesmo exemplo acima, o período
concessivo é o tempo de 30 de outubro de 2023 (final do período aquisitivo) até
30 de outubro de 2024.

Ambos os períodos servem para viabilizar as férias do colaborador, de modo


que para que as férias aconteçam, o trabalhador tem de passar pelo período
aquisitivo e depois o concessivo.

Enquanto o período aquisitivo acontece, o empregador deve estar se


preparando, financeiramente, para conceder as férias ao seu colaborador,
posteriormente. Esses períodos juntos podem durar, no máximo, 24 meses,
visto que, o período aquisitivo dura 12 meses e o concessivo pode durar
também 12 meses.
Todavia, esse tempo máximo pode se modificar. Pois, o último período pode
durar menos que 12 meses, uma vez que as férias podem ser concedidas a
qualquer momento após o fim do período aquisitivo.

39. Os feriados devem ser descontados na duração das férias?

R: Não, na duração das férias, 30 dias, os feriados oficiais ou costumeiros


situados dentro do período de férias anuais, não serão computados como parte
do período de férias anuais remuneradas, conforme disposto no art. 6º, § 1º,
Convenção 132, OIT.

40. As faltas devem ser descontadas do período de férias?

R: Sim, de acordo com o art. 130, I a IV, da Constituição Federal/1988, o lapso


de 30 dias será reduzido de acordo com as faltas injustificadas dadas pelo
empregado no curso do período aquisitivo, sendo que com mais de 32 dias
faltas injustificadas, o empregado perderá o direito as férias.

41. Como se dá a contagem das faltas quanto aos empregados no


regime de trabalho de tempo parcial?

R: Para os empregados submetidos ao regime de trabalho a tempo parcial,


aplica-se o artigo 130 da CLT. De modo que o período de férias é computado
como tempo de serviço, conforme disposto no artigo 130, § 2º, CLT, o que já
não ocorre com férias indenizadas. Não é permitido em nenhuma hipótese ao
empregador descontar do período de gozo de férias, as faltas justificadas do
empregado ao serviço, conforme art. 130, § 1º, CLT e Súmula 89 TST.

Caso a falta tenha sido justificada pelo empregado ou for abonada pelo
empregador, a mesma não poderá influir no número de dias que irá compor o
período anual de gozo das férias
42. Quais são as hipóteses da perda do direito de férias?

R: De acordo com o art. 130 da CLT, com até 5 faltas justificadas há a garantia
dos 30 dias de férias. De 6 a 14 faltas, estão garantidos 24 dias; de 15 a 23
faltas, 18 dias; de 24 a 32 ausências, 12 dias. Acima de 32 faltas, o direito às
férias remuneradas é perdido.

43. O empregador é obrigado a conceder as férias de uma única vez?

R: Dispõe o art. 134 da CLT que: As férias serão concedidas por ato do
empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em
que o empregado tiver adquirido o direito”.

Entretanto, vale ressaltar que o empregador não precisa conceder os 30 dias


de pausa no trabalho de uma vez. § 1º Somente em casos excepcionais serão
as férias concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a
10 (dez) dias corridos. § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores
de 50 (cinquenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só
vez. Com a promulgação da convenção 132, a fração das férias poderá ocorrer,
entretanto, um de seus períodos deverá ser no mínimo de 14 dias, de acordo
com art. 134, § 1º da CLT.

44. Vencido o período concessivo sem o gozo das férias, o empregado,


unilateralmente, poderá escolher o período de gozo?

R: Não, o artigo 137 da CLT prevê um conjunto de sanções ao empregador que


não concede ou atrasa a concessão ou a remuneração das férias de seus
empregados.

E caso sejam concedidas após o fim do período concessivo, as férias serão


remuneradas em dobro, poderá o empregado ainda ajuizar reclamação
pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o
art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.

§ 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as


férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por
sentença, da época de gozo das mesmas.

§ 2º - A sentença dominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário


mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida.

§ 3º - Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão


local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter
administrativo.

45. As férias coletivas podem ser dadas a uma parte dos empregados
da empresa?

R: Não, as férias coletivas são concedidas de forma simultânea, a todos os


empregados de uma empresa, ou apenas aos empregados de determinados
estabelecimentos ou setores de uma empresa, independentemente de terem
sido completados ou não os respectivos períodos aquisitivos, de acordo com o
artigo 139 da CLT

§1º – As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que
nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.

2º – Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão


local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze)
dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos
ou setores abrangidos pela medida.

3º – Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos


sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará
a fixação de aviso nos locais de trabalho.
46. Como se opera o período aquisitivo para os empregados com
menos de 12 meses no caso das férias coletivas?

R: Conforme dispõe o art. 140 da CLT, o trabalhador com menos de 12 meses,


ao entrar em férias coletivas, terá o início de um novo período aquisitivo,
quando do seu retorno ao trabalho. Caso o período das férias coletivas
gozadas exceda o direito do empregado quando da respectiva concessão, os
dias excedentes deverão ser considerados como licença remunerada, visto que
o empregado não poderá ser prejudicado em suas férias normais pelo ato do
empregador, tendo em vista que, o risco do empreendimento não pode ser
imputado ao trabalhador.

47. As férias devem ser calculadas com a média nominal das horas
extras ou de acordo com a média física?

R: As férias devem ser calculadas com a média física das horas extras,
considerando as horas suplementares dos meses em que houve o efetivo
labor, (por exemplo, 11 meses) dividindo por este número, o que resultará na
média de horas extras para fins de repercussão tanto das férias bem como 13º
salários.

A CLT assegura ao trabalhador que a remuneração das férias deve incluir os


cálculos das horas extras trabalhadas. Por isso, será necessário apurar a
média dos 12 meses do período aquisitivo.

48. As férias proporcionais são devidas em caso de pedido demissão,


quando o empregado tenha 4 meses de contrato?

R: Conforme a CLT, todo funcionário celetista que pede demissão tem direito a
saldo de salário, férias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3 e 13º salário
proporcional. Ressaltando que as férias vencidas devem ser pagas em dobro.
De modo que sim, as férias proporcionais são devidas em caso de pedido de
demissão quando o empregado tenha menos de 4 meses de contrato de
trabalho.

49. Como se calculam as férias do doméstico?

R: As férias são reguladas pela CLT que estabelece que a sua duração não
pode ser inferior a 30 dias. Domingos e feriados estão incluídos neste cálculo,
o que equivale a 22 dias úteis. E as férias sempre devem começar em um dia
útil, portanto, não podem começar em um feriado ou dia não útil. Para calcular
as férias do doméstico é necessário somar o salário do empregado ao 1/3
garantido pela constituição. A exemplo, se o empregado doméstico que recebe
R$ 1.200,00 mensais e tem direito a 30 dias de férias, o 1/3 constitucional será
de R$ 360,00. De modo que o total que o empregado receberá será de
R$1.560. Lembrando que deve ser considerada as médias de horas extras,
caso se aplique. Sendo descontado o INSS percentual.

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