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Salário é palavra que encontra suas origens no grego hals e no latim sal, denotando sua
característica de retribuição dos trabalhos domésticos e dos soldados mediante troca de
determinada quantidade de sal.
A rigor, existem 3 principais teorias quanto à natureza jurídica do salário. Uma que a
equipara o salário percebido a uma indenização, outra que o considera prestação
(atribuindo natureza de contraprestação) e a última que o associa com direito do
empregado em virtude de existência de vínculo empregatício.
Valem ser feitas algumas importantes considerações, tendo como parâmetro o art. 457
da CLT:
Sobre o tema, merece destaque a Súmula 354 do TST dispõe que as “gorjetas, cobradas
pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes,
integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas
de aviso prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado”.
Os adicionais são parcelas integrantes do salário e têm por escopo compensar o trabalho
realizado em situações que exijam maior desconforto do empregado em razão do tempo
e do lugar da prestação do serviço ou que representem maior perigo ou risco para a sua
saúde, derivando ora da lei, ora de instrumento coletivo e ora do contrato individual.
Com relação aos abonos, quando pagos com habitualidade passam a ser atraídos pelo
núcleo salarial.
Gorjeta é uma das espécies de parcelas pagas não pelo empregador e sim por terceiros
aos empregados e que integram a sua remuneração, encontrando fundamento no art. 457
da CLT.
b) salário por unidade de obra (resultado do trabalho, pouco importando o tempo gasto
na sua produção); e