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CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA ESTRADAS E AEROPORTOS

INTRODUÇÃO À DISCIPLINA, SISTEMAS DE


TRANSPORTE E CLASSIFICAÇÃO DE VIAS

Prof. Marcus dos Reis

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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
 Objetivos gerais
 Conceituação dos sistemas de transporte terrestre e aéreo
 Abordagem de aspectos de projeto e construtivo de estradas e
aeroportos

 Objetivos específicos
 Orientar na elaboração de projetos (geométrico, terraplenagem,
pavimentação, drenagem e sinalização de obras viárias)
 Conceituação de aeroportos e seus subsistemas

 Conteúdo Programático
 Aula 1: Introdução
 Sistemas de transporte e classificação de vias

 Aula 2: Projeto geométrico


 Distâncias de visibilidade, velocidade diretriz, veículos de projeto,
alinhamento horizontal (tangentes, curvas circulares);

 Aula 3: Projeto geométrico
 Curvas horizontais de transição 2
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
 Aula 4: Projeto geométrico
 Superelevação e superlargura, seções transversais
MATERIAL ENVIADO POR E-MAIL:
 Aula 5: Projeto geométrico REPRESENTANTE DE TURMA
 Alinhamento vertical: rampas e curvas verticais

 Aula 6: Projeto geométrico


 Seções transversais e interseções

 Aula 7 e 8: Projeto de terraplanagem


 Tipos de equipamentos de terraplanagem (dimensionamento de equipes)
 Cálculo de volumes acumulados, diagramas de distribuição de volume
(Bruckner)

 Aula 9 e 10: Projeto de drenagem


 Drenagem superficial, profunda, drenagem subsuperficial de pavimentos,
drenagem de talvegues

 Aula 11: Aeroportos


 Conceituação, padrões (ICAO – OACI), características de aeronaves,
orientação de pista, áreas de segurança 3
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
 Método de avaliação
𝐍𝐏𝟏 + 𝐍𝐏𝟐
 NP1: Prova dissertativo-objetiva (10 pontos) 𝟐
= 𝟕, 𝟎
 NP2: Prova dissertativo-objetiva (10 pontos)
 SUB: prova dissertativo-objetiva para quem perdeu NP1 ou NP2
 Se média NP1 e NP2 < 7,0  EXAME – média 5,0 para aprovação!
 Principais referências para estudo:
 PIMENTA, C.R.T, SILVA, I., OLIVEIRA, M.P., SEGANTINE, P.C.L. Projeto geométrico
de rodovias, Elsevier, 2017
 PESSOA JUNIOR, E. Manual de obras rodoviárias e pavimentação urbana:
execução e fiscalização. PINI, 2014
 YOUNG, S.B., WELLS, A.T. Aeroportos: Planejamento e Gestão. 6ª edição.
Bookman, 2014.
 SUZUKI, C Y., AZEVEDO, A M., KABBACH JUNIOR, F I. Drenagem subsuperficial de
pavimentos. Conceitos e dimensionamento. Oficina de Textos, 2013.
 Reis, Marcus dos. Microrrevestimento asfáltico a frio. Republica do Livro, 2018.
 Azevedo, A. M. ; Reis, M. dos . Estradas e Aeroportos. – São Paulo: Editora Sol,
2019.
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ENGENHARIA DE TRANSPORTE
 TRANSPORTE DE BENS/CARGAS, PESSOAS  DESTINO E ORIGEM
VIAS
DESLOCAMENTO
EVOLUÇÃO/INTERAÇÃO ENTRE ESPACIAL DE
VEÍCULOS ELEMENTOS PESSOAS E FUNÇÃO DO
MERCADORIAS TRÁFEGO
TERMINAIS

Levar produtos ao Acesso de pessoas a


mercado suas atividades
consumidor diárias/serviços

INSUMOS PRODUTOS
SISTEMA DE
Pessoas TRANSPORTE Pessoas transportadas

Mercadorias Vias Mercadorias Funções fundamentais para o


transportadas funcionamento de uma
Matéria-prima Terminais
Ruído sociedade
Combustível Veículos
Fumaça

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TRANSPORTE NACIONAL
PESQUISA CNT DE RODOVIAS (2018)
TOTAL DE
RODOVIAS
1.735.621 km

Não Rodovias
Pavimentadas
pavimentadas planejadas
213.453 km
1.365.426 km 157.309 km
(12,4%)
(78,7%) (9.1%)

Rodovias federais Rodovias estaduais e


municipais 147.838
65.615 km (30,7%) km (69,5%)

Pista simples
Duplicadas Em duplicação
57.812 km
6.407 km (9,8%) 1.396 km (2,1%)
(88,1%)

Fonte: CNT, 2018 6


TRANSPORTE NACIONAL

Total de Total de Densidade em


País Área (km²) (A) rodovias (km) ferrovias (km) km/1000 km²
(B) (C) B/A C/A
EUA 9.833.517 6.586.610 293.564 669,8 29,853
Maior economia do mundo
segundo maior produtor agrícola França 643.801 1.028.446 31.840 1597,5 49,456

Japão 377.962 1.218.772 27.311 3224,6 72,259


China 9.596.960 4.577.300 124.000 477,0 12,921
Segunda maior economia do
mundo Índia 3.287.263 4.699.024 68.525 1429,5 20,846
maior produtor agrícola Brasil 8.515.770 1.735.621 30.129 203,8 3,538
Argentina 2.780.400 231.374 36.917 83,2 13,278
Rússia 17.098.242 1.283.387 87.157 75,1 5,097
Canadá 9.984.670 1.042.300 77.932 104,4 7,805
Australia 7.741.220 823.217 36.968 106,3 2,080

Espanha 505.370 683.175 16.102 1351,8 31,862

12,3% da malha é pavimentada

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TRANSPORTE NACIONAL

BR 163 - Pará

Fonte: Imagem da internet Fonte: Imagem da internet


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MODAIS DE TRANSPORTE
 RODOVIÁRIO
 FERROVIÁRIO
 DUTOVIÁRIO Marítimo

 AQUAVIÁRIO
Hidroviário
 AÉREO

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TRANSPORTE RODOVIÁRIO
 Vantagens
 Acessibilidade a quase todo território brasileiro
 Facilidade de contratação e organização do transporte
 Pouca burocracia referente à documentação necessária
 Maiores investimentos do governo em infraestrutura de rodovias

 Desvantagens
 $$$ Custo do frete – pedágios e elevado valor do combustível (óleo
diesel)
 Depreciação do veículo devido às condições precárias de muitas rodovias
 Baixa capacidade de carga
 Menores distâncias alcançadas em relação ao tempo de transporte
 Riscos: extravio de carga – roubos, acidentes, etc.

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TRANSPORTE FERROVIÁRIO
 Vantagens
 Menores custos – baixa incidência de taxas (impostos) e utilização de
combustíveis mais baratos
 Grande capacidade de carga
 Maior segurança no transporte

 Desvantagens
 Rotas fixas e inflexíveis
 Dependência de outros modais para que a carga chegue ao destino final
 Baixos investimentos governamentais na malha ferroviária

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TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
 Vantagens
 Percorre grandes distâncias com baixos custos operacionais
 Transporte de grandes volumes de carga – constante
 Segurança e confiabilidade no transporte

 Desvantagens
 $$$$$ Custo de investimento inicial
 Risco de acidente ambiental – transporte de gases, óleos (petróleo)
 Licença para atuação
 Trajeto fixo – baixa flexibilidade dos pontos de bombeamento

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TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
 Vantagens
 Capacidade de transporte de grandes volumes
 Longas distâncias
 Baixo risco de dano às mercadorias
 Baixo custo de transporte

 Desvantagens
 Tempo de transporte
 Burocracia – exportação de produtos
 Terminais especializadas de carga e descarga
 $$$ seguro das cargas

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TRANSPORTE AÉREO
 Vantagens
 Grandes distâncias em tempo relativamente pequeno
 Menores manuseios de carga durante transporte

 Desvantagens
 Custo de transporte maior
 Terminais de acesso
 Pode depender de outros modais para destino final

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MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA
 Distribuição mais equilibrada do transporte de carga entre os diferentes
modais nos países desenvolvidos.

 “Um dos fatores de crescimento econômico de uma nação está diretamente


relacionado à facilidade de mobilidade e acessibilidade de sua população
em termos de deslocamento urbano, entre regiões e países, bem como o
escoamento de sua produção de mercadorias de maneira que cheguem aos
pontos de consumo, seja no contexto nacional ou internacional.” (Colavite &
kinishi, 2015)
 Custos de operação  competitividade de
mercado dos produtos

 Matriz mais equilibrada  economia em


custos logísticos de R$ 2,5 bilhões/ano

 Redução dos fretes de 62% para transporte


hidroviário e de 37% para ferroviário em
comparação com o transporte rodoviário Fonte: CNT, 2018
MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA
Fonte: PNLT, 2014

Fonte: CNT, 2018

Fonte: Cabús, 2010


NOMENCLATURA DAS RODOVIAS
 Plano Nacional de Viação estabeleceu que o DNER (atual DNIT) devia fixar critérios
para nomenclatura das rodovias federais, com o objetivo de sistematizar
procedimentos para a designação técnica das rodovias.

 Critério adotado: localização geográfica para designação das rodovias federais


Símbolo representativo de
Categoria das rodovias rodovia federal brasileira
Rodovias Rodovias cujo traçado tem uma
Radiais extremidade em Brasília e outra
extremidade em algum outro ponto do país BR – XYY
Rodovias Rodovias com traçados que se desenvolvem
Longitudinai segundo a direção Norte-Sul
s
Número indicativo da
Rodovias Rodovias com traçado que se desenvolver categoria da via
Transversais segundo a direção Leste-Oeste
Rodovias Rodovias com traçados que se desenvolvem
Número indicativo da
Diagonais segundo as direções Noroeste-Sudeste posição da rodovia em
(Rodovias Diagonais Pares) e Nordeste- relação à Brasília
Sudoeste (Rodovias Diagonais Ímpares)
Rodovias de Rodovias que não se enquadram nas
ligação categorias anteriores
NOMENCLATURA DAS RODOVIAS
Categoria das rodovias
Rodovias Radiais 1° algarismo = 0 (zero)
Rodovias Longitudinais 1° algarismo = 1
Rodovias Transversais 1° algarismo = 2
Rodovias Diagonais 1° algarismo = 3
Rodovias de ligação 1° algarismo = 4
Símbolo representativo de
rodovia federal brasileira

BR – XYY Número indicativo da posição da rodovia


em relação à Brasília

Número indicativo da categoria da via


NOMENCLATURA DAS RODOVIAS
 Os dois últimos algarismos estabelecem a posição relativa do traçado da rodovia, dentro de cada
categoria específica, permitindo uma noção aproximada da posição da rodovia em relação ao mapa
do país e em relação à capital federal, seguido determinados critérios:
Categoria das rodovias
Rodovias Radiais O número pode variar de 10 a 90 (de 10 em 10), sendo
estabelecido proporcionalmente ao azimute aproximado do
traçado da rodovia

Rodovias
Longitudinais
O número pode variar de 01 a 99, crescendo de leste para
oeste, tomando-se Brasília como referência para o número
BR – XYY
intermediário 50
Rodovias O número pode variar de 01 a 99, crescendo de Norte para
Transversais Sul, tomando-se Brasília como referência para o número
intermediário 50
Rodovias O número deve ser necessariamente par, podendo variar de
Diagonais Pares 02 a 98, crescendo de Nordeste para Sudoeste, tomando-se Estados e municípios
Brasília com o número intermediário 50 acabaram adotando o mesmo
Rodovias O número deve ser necessariamente ímpar, podendo variar critério de nomenclatura, e
Diagonais de 01 a 99, crescendo de Noroeste para Sudeste, tomando- elaboraram seus planos
Ímpares se Brasília como o número intermediário 51 rodoviários obedecendo à
Rodovias de O número pode variar de 01 a 99, reservando a numeração essa sistemática adotada pelo
Ligação inferior a 50 para as rodovias situadas ao norte do paralelo Plano Nacional de Viação
que passa em Brasília, e a numeração superior a 50 para as (PNV)
rodovias situadas ao sul do paralelo que passa em Brasília;
em princípio, a numeração deve ser crescente de Norte para
o Sul.
NOMENCLATURA DAS RODOVIAS
BR 040 Rod. JK– 1.175 km BR 101 – 4.658 km BR 116 – 4.610 km

Brasília (DF) ao Rio de


Janeiro (RJ)
Touros (RN) a São José
BR 163 – 3.470 km do Norte (RS) Fortaleza (CE) a Jaguarão
(RS)

Santarém (PA) a Tenente


Portela (RS)
NOMENCLATURA DAS RODOVIAS
BR 285 – 675 km BR 230 (Transamazônica)– 4.223 km

Araranguá (SC) a São Borja (RS) Cabedelo (PB) a Lábrea (AM)

BR 386 – 440 km

Canoas (RS) a Iraí (RS)


CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS
 A nomenclatura das rodovias não oferece informações úteis como, por exemplo,
indicadores de sua razão de existência ou de sua importância para a infraestrutura de
transporte de determinada região.

 A classificação funcional das rodovias, visa portanto, classifica-las de acordo com o tipo de
serviço que elas oferecem, não importando a sua disposição geográfica.
 O tipo de serviço oferecido pode ser determinado a partir de funções básicas de
mobilidade e acessibilidade que a rodovia propicia; Ex: viagem em que são utilizadas
rodovias de menor porte, que oferecem acesso ao local de destino. Em percursos
longos, normalmente são utilizadas rodovias de grande porte que proporcionam
elevada mobilidade.

 Sistemas Funcionais – baseados no conceito de


mobilidade e acessibilidade
 Sistema Arterial – propicia elevada mobilidade
 Sistema Coletor – engloba rodovias que
proporcionam um misto de funções de mobilidade
e de acesso
 Sistema Local – engloba rodovias cuja função
principal é oferecer oportunidades de acesso
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS
 Extensão de viagem
 Viagens longas estão em geral associadas a níveis crescentes de mobilidade e menores
possibilidades de acesso – demanda por sistema Arterial
 Viagens curtas – demanda por sistema Local, de baixa mobilidade, mas com elevadas
possibilidades de acesso
 Rendimentos decrescentes
 Relacionado à constatação de que num sistema de rodovias as maiores quantidades
de fluxo ocorrem em uma parcela pequena da extensão da rede, ao passo que uma
grande parte da rede atende a fluxos muito menores.

 Sistema Local
 Servindo a pequenos geradores de tráfego e ao
trânsito de curto percurso, demandando maiores
possibilidades de acesso e baixos níveis de
mobilidade; atende a uma pequena % de vpd km,
mas abrange elevada extensão

 Sistema Arterial
 Servindo a grandes geradores de tráfego e ao
trânsito de longo percurso, demandando elevados
níveis de mobilidade, atende à maior % de vpd km,
mas compreende uma menor extensão
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS RODOVIAS
CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA DAS RODOVIAS

CLASSES DE CARACTERÍSITICAS CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO VELCIDADE DE PROJETO


PROJETO TÉCNICA (km/h)

Plano Ondulado Montanhoso

0 Via expressa Decisão administrativa 120 100 80


(controle de
acessos)
I A Pista Dupla O projeto em pista simples
(Controle parcial de resultaria em níveis de serviço
acessos) inferiores ao aceitável 100 80 60
B Pista Simples Volume de tráfego projetado >
200 vph ou > 1400 vpd
II Pista Simples Volume de tráfego projetado: 100 70 50
700 vpd a 1400 vpd
III Pista Simples Volume de tráfego projetado: 80 60 40
300 a 700 vpd
IV A Pista Simples Tráfego na data de abertura: 50
a 200 vpd 60 40 30
B Pista Simples Tráfego na data de abertura: <
50 vpd
PROJETO DE RODOVIAS
 ESTUDO DE TRÁFEGO
 Trata da coleta de dados de tráfego, seu estudo e análise de tráfego atual e futuro
com vistas a propiciar meios necessários para avaliar a suficiência do sistema de
transporte existente, auxiliar na definição do traçado e padrão da rodovia, definir a
classe e suas características técnicas, determinar as características operacionais da
rodovia e fornecer insumos para a análise de viabilidade econômica.

 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA-ECONÔMICA


 Objetiva dar subsídios para a seleção de alternativas de traçado mais convenientes,
determinar as características técnicas mais adequadas em função dos estudos de
tráfego e definir a viabilidade econômica do projeto. É desenvolvido ainda na fase
inicial (preliminar) dos serviços, ou seja, de reconhecimento da área a ser projetada.

 ESTUDOS HIDROLÓGICOS
 Consistem na coleta de dados processamento destes dados e análise relativa a todo
aspecto hidrológico nas diversas fases de projeto.

 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
 Possibilitam buscar o pleno conhecimento do terreno através de levantamento
topográfico convencional ou por processo aerofotogramétrico, com formas de
trabalho, precisão e tolerância em consonância a fase de projeto que se desenvolve.
PROJETO DE RODOVIAS
 ESTUDOS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS
 Permitem melhorar o conhecimento da constituição do terreno através de
sondagens e coleta de materiais no campo e consequentes ensaios destes materiais
para definição de suas características e aplicabilidade

 PROJETO GEOMÉTRICO
 Estudo completo e definição da geometria da rodovia, das características técnicas
tais como raios de curvatura, rampas, plataforma, entre outros, com uma precisão
tal que permita sua conformação espacial, quantificação, correspondente orçamento
e possibilidade plena de execução a partir de um planejamento.

 PROJETO DE TERRAPLENAGEM / OBRAS DE ARTE CORRENTES


 Consiste na determinação dos volumes de terra dos locais de empréstimos e bota-
fora de materiais e na elaboração de quadros de distribuição desses volumes de
terra, contemplando a definição de obras de arte correntes.

 PROJETO DE DRENAGEM
 Concepção das estruturas que integrarão o projeto de drenagem superficial e
profunda, estabelecendo seus dimensionamentos, quadros de identificação do tipo
de obra, quantificação de materiais, etc.
PROJETO DE RODOVIAS
 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
 Estabelece a concepção do projeto do pavimento, a seleção dos materiais a serem
empregados, dimensionamento (espessuras de camadas), trechos homogêneos,
bem como cálculo de volumes e distâncias de transporte de materiais empregados.
 PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
 Concepção e cálculo estrutural e memoriais descritivos de pontes e viadutos

 PROJETO DE INTERSEÇÕES, RETORNOS E ACESSOS


 Concepção de projeto e detalhamento das plantas de execução desses acessos

 PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES


 Desenvolvido em função dos demais projetos, complementando-os conforme a
análise de necessidades de implantação de dispositivos de funcionalidade e de
segurança do complexo da obra de engenharia, com definições, desenhos e
localizações detalhadas dos dispositivos projetados; também envolve projetos como
paisagismo e locais de lazer nas áreas adjacentes à via em estudo a partir de um
cadastro pedológico e vegetal

 PROJETO DE SINALIZAÇÃO
 Composto pelo projeto de sinalização horizontal e vertical das vias, interseções e
acessos, também pela sinalização por sinais luminosos em vias urbanas, onde são
especificados os tipos de dispositivos de sinalização, localização de aplicação e
quantidades correspondentes.
PROJETO DE RODOVIAS
 PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO
 Composto pelo levantamento topográfico da área envolvida, da determinação do
custo de desapropriação de cada unidade, do registro das informações de cadastro
em formulário próprio, da planta cadastral individual das propriedades
compreendidas, total ou parcialmente na área e, por fim, relatório demonstrativo
 Composto de memória justificativa, projeto e desenhos específicos e notas
de serviço de dispositivos tais como postos de pedágio, postos de polícia,
balanças, residências de conservação, postos de abastecimento, áreas de
estacionamento, paradas de ônibus, etc.

 ORÇAMENTO DOS PROJETOS


 Pesquisa de mercado de salários, materiais, equipamentos, etc... Para o cálculo dos
custos unitários dos serviços e estudo dos custos de transportes para confecção do
orçamento total da obra

 PLANO DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


 Apresenta um plano de ataque dos serviços considerando a forma e equipamento
para execução, bem como os cronogramas e dimensionamento “layout” das
instalações necessárias a execução da obra
PROJETO DE RODOVIAS
 DOCUMENTOS PARA LICITAÇÃO
 Identificar e especificar as condições que nortearão a licitação dos serviços para
execução da obra

 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)


 Trata-se da execução por equipe multidisciplinar das tarefas técnicas e científicas
destinadas a analisar sistematicamente as consequências da implantação de um
projeto no meio ambiente, através de métodos de avaliações próprios e técnicas de
previsão dos impactos ambientais e consequente desenvolvimento de medidas
específicas de proteção, recuperação e melhorias no meio ambiente, garantindo o
mínimo efeito ao ecossistema.

 RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA)


 É o documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos de
avaliação de impacto ambiental; deve conter o esclarecimento de todos os
elementos da proposta de estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados
pelos grupos sociais interessados e por todas as instituições envolvidas na tomada
de decisão.
FIM !

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