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Marcos Bandle Soler – eng. civil Celular: (41) 9.

9621-5379
Mário Bandle Soler – eng. civil Celular: (41) 9.9992-6107
Fernanda Bandle Soler – arquiteta-urbanista Celular: (41) 9.9967-9012
Fone / Fax: (41) 3024-1153 / 9.9534-1240
Paraná/BR.

 Lei Federal 5.194/66 e 9.610/98: proibidos o uso e a copia parcial ou total deste material intelectual (projeto e/ou
memorial descritivo) sem autorização expressa de seu autor.

MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO HIDROSSANITÁRIO
Edificação

Marcos Bandle Soler / Mário Bandle Soler / Fernanda Bandle Soler


eng. civil / eng. civil / arquiteta/urbanista
CREA/PR: 29.407/D / CREA/PR: 29.419/D / CAU/BR: A48355-9

ORÇAMENTOS, LAUDOS, PROJETOS, AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA.


Rua Fagundes Varela, n°: 1667; Sala 06; C.E.P.: 82.520-040 – Ctba/PR/BR.
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MEMORIAL DESCRITIVO

1. OBJETIVO

O presente memorial destina-se a apresentar os princípios básicos e as normas de apoio que


nortearam o desenvolvimento do projeto hidrossanitário, coleta e disposição de águas pluviais, seu
dimensionamento e as especificações técnicas que completam a documentação necessária ao
desenvolvimento dos serviços na obra.

2. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES

Para o desenvolvimento das soluções apresentadas foram observados as normas, códigos e


recomendações das entidades a seguir relacionadas:

 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


 SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná

3. SISTEMAS PROPOSTOS

3.1 Decreto Municipal no. 293/2006 – CTBA/PR e característica quanto ao aspecto


racionalização de Recursos Naturais, temos uso racional da Água

a) Conservação e Uso Racional da Água

A Conservação e Uso Racional da Água conforme decreto nº. 293/2006 da prefeitura


municipal de Curitiba, nos empreendimentos, tem conjuntos de ações que propiciam a economia
de água e o combate ao desperdício quantitativo (volume de água potável desperdiçado pelo uso
abusivo) nas edificações, utilização de fontes alternativas (conjunto de ações que possibilitam o
uso de outras fontes para captação de água que não o Sistema Público de Abastecimento) com a
coleta de águas da cobertura através de tubulações e armazenamento em sistema de reservatório
inferior, para utilização de lavagem das calçadas, veículos, vidros, pisos e rega de jardins.
Ações de conservação (uso da água) tem-se na execução instalação de aparelhos e
dispositivos economizadores de água, chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descargas e

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torneiras dotadas de controle sistema econômico (arejadores).
Águas servidas serão direcionadas por tubulações específicas a reservatório inferior e
posteriormente lançada a reservatório superior para utilização no ramal de vasos (ramal
independente), após será lançada na rede coletora pública.
Coleta de água através de sistema drenagem o qual auxilia no armazenamento de água
com capacidade de volume igual à descrita em projeto, conforme prancha de detalhe, para uso
descrito acima.

3.2 Água Fria

Para instalações prediais de água fria: tubulação de PVC rígido soldável, de fabricação Tigre,
Amanco, ou similar, com pressão de 7,5 kgf/cm2 a 20ºC, com juntas soldadas a frio por meio de
adesivo especial, produzido de acordo com a NBR 5648/10; e tubo de PPR (Polipropileno),
Amanco, classe PN20, com juntas soldadas por termofusão, conforme especificações exigidas
pela ISO 15874/99, tubulações embutida no fechamento, quando tubulação externa adotar PVC
linha branca, pressão de 7,5 kgf/cm2, à 20º C, PeCp34, conforme NBR 5626 e NBR ISSO 7/1.

a) Reservatório

O reservatório dimensiona-se pela taxa de ocupação, sendo:

01) Quarto social taxa de ocupação 02 (dois) pessoas;

02) Quarto serviço taxa de ocupação 01 (hum) pessoa;

03) Reserva para 48 horas.

OBS: reservatório superior (caixa d’água) armazena 2/5 da reserva total de água e reserva de
incêndio em edificações verticais (prédios).

 Reservatório inferior (cisterna) armazena 3/5 da reserva total de água.

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1. CONSUMO PREDIAL:

 Para fins de cálculo do consumo residencial diário, estimamos cada quarto social
ocupado, por duas (2) pessoas e cada quarto de serviço, por uma (1) pessoa.
 Taxa de ocupação para as edificações públicas ou comerciais/;

Local Taxa de Ocupação


Bancos Uma pessoa por 5,00 m² de área
Escritórios Uma pessoa por 6,00 m² de área
Pavimentos Térreos Uma pessoa por 2,50 m² de área
Lojas - pav. Superior Uma pessoa por 5,00 m² de área
Museus e Biblioteca Uma pessoa por 5,50 m² de área
Salas de Hotéis Uma pessoa por 5,50 m² de área
Restaurantes Uma pessoa por 1,40 m² de área
Salas de Operação (hospitais) Oito pessoas
Teatros, Cinemas e Auditórios Uma cadeira para cada 0,70 m² de área

 Tabela para cálculo do consumo:

PRÉDIO CONSUMO (litros)


alojamento provisório 80 per capita
casas populares ou rurais 120 per capita
residências 150 per capita
apartamentos 200 per capita
hotéis (s/ cozinha e s/ lavanderia) 120 por hóspede
hospitais 250 por leito
escolas – internatos 150 per capita
escolas – externatos 50 per capita
quartéis 150 per capita
edifícios públicos ou comerciais 50 per capita
escritórios 50 per capita
cinemas e teatros 2 por lugar
templos 2 por lugar
restaurantes e similares 25 por refeição
garagens 50 por automóvel
lavanderias 30 por kg de roupa seca
mercados 5 por m² de área
matadouros – animais de grande porte 300 por cabeça abatida
matadouros – animais de pequeno porte 150 por cabeça abatida
fábricas em gerais 70 por operário
postos de serviços p/ automóveis 150 por veículo
cavalariças 100 por cavalo
jardins 1,5 por m²

Obs: cavalariça: Casa térrea destinada a habitação de cavalos; cocheira; estrebaria.

2. CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO:

É necessário prevermos reservatórios com capacidade suficiente para 2 (dois) dias de consumo diário.
Tendo o RESERVATÓRIO INFERIOR (cisterna) a capacidade de armazenar 3/5 e o RESERVATÓRIO
SUPERIOR (caixa d’água) 2/5 do consumo calculado.

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b) Entrada de água

Para o consumo previsto, a entrada de água foi projetada com diâmetro igual a 25mm onde o
controle de consumo será através de um hidrômetro.
c) Sistema

O projeto de instalações de água fria foi elaborado de modo a garantir o fornecimento de água, de
forma contínua, em quantidades suficientes, mantendo sua qualidade, com pressões e velocidades
adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização e do sistema de tubulações, preservando ao
máximo o conforto dos usuários, incluindo as limitações impostas dos níveis de ruído nas tubulações.

Os pontos de torneiras externas de jardim serão abastecidos diretamente da rede externa, a partir
de derivações do alimentador predial. Para estes casos a reserva de água não se justifica.
d) Critérios de Dimensionamento da Tubulação

Tendo em vista a conveniência, sob o aspecto econômico, a instalação de água fria é dimensionada
trecho a trecho, funcionando como condutos forçados.
Para cada trecho foram perfeitamente caracterizados para os 04 (quatro) parâmetros hidráulicos do
escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão dinâmica atuante.
A rede foi projetada de m.c.a1 de modo que as pressões estáticas e/ou dinâmicas em qualquer ponto
não sejam inferiores a 0,5 m superiores a 40 m.c.a., limitando-se, também a velocidade em 2,5m/s.
O dimensionamento das tubulações foi realizado com base no método somatório dos pesos,
normalizado pela NBR-5626/982 da ABNT, de modo a garantir pressões dinâmicas adequadas nos pontos
mais desfavoráveis da rede de distribuição, evitando que os pontos críticos das colunas possam operar com
pressões negativas em seu interior.
O dimensionamento do barrilete foi realizado considerando a probabilidade de uso simultâneo dos
diversos aparelhos sanitários nos períodos de pico de demanda, garantindo pressões dinâmicas adequadas
nos pontos mais desfavoráveis nestes horários.
O alimentador predial foi dimensionado considerando uma velocidade de escoamento compatível
com a adotada pela concessionária no dimensionamento do ramal predial, cavalete e hidrômetro a serem
utilizados.
As perdas de cargas foram calculadas com base na fórmula de Fair Wipple Hsiao para tubos de
PVC.

1 m.c.a – metro de coluna d’água


2 NBR-5626/98 - Instalação predial de água fria

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3.3 Águas Pluviais

a) Sistema

O projeto de instalações prediais para captação de águas pluviais foi desenvolvido para garantir
níveis ótimos de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia, incluindo as
limitações impostas dos níveis de ruído nas tubulações.

As instalações foram projetadas de maneira a permitir o rápido escoamento das precipitações


pluviais e a facilidade de limpeza e desobstrução em qualquer ponto da rede, evitando-se
empoçamentos ou extravasamentos de qualquer espécie, para chuvas de intensidade e duração
fixados pela NB-611 da ABNT.

O sistema de coleta das águas pluviais é totalmente independente do sistema predial de esgotos
sanitários, não havendo qualquer possibilidade de conexão entre eles, eliminando o risco de contaminação
dos usuários.

A água pluvial proveniente do telhado tem sua captação por meio de calhas e tubos de queda,
sendo então encaminhadas até o térreo para as caixas de passagem, que captam a drenagem do
terreno e calçadas e envia-as diretamente para a rede coletora de águas pluviais.

b) Critérios de Dimensionamento da Tubulação

A determinação da intensidade pluviométrica para fins de dimensionamento foi feita a partir da


fixação da duração da precipitação e do período de retorno adequados ao município. Com base em dados
pluviométricos locais disponíveis e valores admitidos por norma, considerou-se a intensidade
pluviométrica de precipitação do município (204 mm/h município de Ctba/PR).
Quando necessário, o projeto considera uma subdivisão da cobertura que recebe águas pluviais em
áreas menores, com caimentos e orientações diferentes, a fim de evitar grandes percursos do escoamento,
que eleva demasiadamente o tempo de concentração da instalação e provoca maior acúmulo de água por
efeito de detenção até a entrada dos condutores verticais.
O dimensionamento foi feito adotando-se uma chuva crítica de 0,079 l/s, escoamento a ⅔ de seção
e a fórmula de Ganguillet-Kutter, com coeficiente de rugosidade de n= 0,011. Para condutores verticais
adotar-se -á as especificações da NBR-10844/893.

3 NBR-10844/89 - Instalações prediais de águas pluviais

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3.4 Coleta e Disposição de Efluentes Sanitários

a) Sistema

O projeto de coleta de esgotos sanitários foi desenvolvido para atender todas as exigências técnicas
quanto à higiene, segurança, economia e conforto dos usuários, incluindo as limitações impostas dos níveis
de ruído nas tubulações.
As instalações foram projetadas de maneira a: permitir o rápido escoamento dos esgotos sanitários;
facilitar desobstruções; vedar a passagem de gases e animais nas tubulações para o interior da edificação;
impedir a formação de depósitos de sólidos na rede interna e não poluir a água potável.
Foi previsto um sistema de ventilação (ventilação é o conjunto de tubulações que permite entrada
de ar da atmosfera para o interior da instalação de esgoto. Desta forma, a ventilação protege os
desconectores, impedindo o rompimento do fecho hídrico, ou seja, a falta do fecho hídrico no desconector
ocasionado por uma eventual pressão negativa na instalação. Além disso, a ventilação permite a saída dos
gases do sistema sanitário para atmosfera. Para os trechos de esgoto primário provenientes de
desconectores e despejos de vasos sanitários, a fim de evitar a ruptura dos fechos hídricos por aspiração ou
compressão e também para que os gases emanados dos coletores sejam encaminhados para a atmosfera.
O sistema de esgoto sanitário da edificação foi projetado de maneira a garantir um escoamento
suave, buscando um traçado preferivelmente retilíneo, sem mudanças bruscas de direção e dotado de
dispositivos de inspeção que permitirão futura manutenção nas tubulações.
Foi prevista, também, a utilização de conexões entre os ramais de esgoto e os tubos de queda, de
forma a permitir um escoamento com pouco turbilhamento e evitar afogamento do fluxo anelar nesses
pontos, impedindo sobre-pressões e depressões internas indesejáveis e prejudiciais à integridade dos fechos
hídricos dos desconectores adjacentes.
Foram evitadas as passagens de tubulações de esgoto em locais de difícil acesso para inspeção ou
desobstrução, bem como em locais que poderão causar riscos a potabilidade da água de consumo humano.

Para os subcoletores, foram tomados os devidos cuidados em sua concepção geométrica e


dimensionamento, a fim de reduzir a pressão positiva que poderá surgir na base dos tubos de queda,
contribuindo para amenizar o efeito de retropressão nos desconectores mais próximos.
Os dejetos provenientes dos sanitários foram encaminhados para caixas de inspeção, com
dimensões internas indicadas em projeto e profundidade variável, de acordo com a NBR- 8160/994. As
caixas de inspeção facilitam as inspeções das tubulações, prevenindo eventuais problemas e são colocadas
de modo a receber da melhor forma os efluentes e nas deflexões das tubulações. Todas as caixas deverão
possuir tampas removíveis e hermeticamente fechadas.

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Todos os efluentes serão lançados na rede de esgoto da Concessionária local (Sanepar/PR).

b) Critérios de Dimensionamento da Tubulação

O dimensionamento das instalações foi de acordo com os critérios fixados pela NBR8160/995 da
ABNT, baseado num fator probabilístico numérico que representa a freqüência habitual de utilização,
associada à vazão típica de cada uma das diferentes peças e aparelhos sanitários da instalação em
funcionamento simultâneo na hora de contribuição máxima no hidrograma diário, conhecido como
“Unidade de Descarga” - UHC (Unidade Hunter de Contribuição). Cada unidade de descarga corresponde
ao despejo de um lavatório de residência e equivale a vazão de 28 l/min.

4 NBR-8160/99 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução


5 NBR-8160/99 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução

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Unidade Hunter de Contribuição dos Aparelhos / Sanitário e Diâmetros Nominal Mínimo dos
Ramais de Descarga.

Aparelho Sanitário Número de unidades Hunter de Diâmetro nominal mínimo do ramal


Contribuição de descarga DN

Bacia sanitária 6 100

Banheira de residência 2 40

Bebedouro 0,5 40

Bidê 1 40

Chuveiro – residencial 2 40

- coletivo 4 40

Lavatório – residencial 1 40

- uso geral 2 40

Mictório – válvula descarga 6 75

- caixa descarga 5 50

- descarga automática 2 40

- de calha 2 50

Pia de cozinha residencial 3 50

Pia de cozinha industrial:

- preparação 3 50

- lavagem de panelas 4 50

Tanque de lavar roupas 3 40

Maquina de lavar louças 2 50

Máquina de lavar roupas 3 50

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As tubulações de esgotos sanitários foram dimensionadas de maneira que as depressões e sobre
pressões, que irão se estabelecer em seu interior, não comprometam a integridade dos fechos hídricos dos
desconectores, cuja altura mínima admitida é de 50mm. Por essa razão, a vazão de ar no sistema de
ventilação e a respectiva perda de carga são limitadas, a fim de se garantir uma variação de pressão no
sistema não superior a 375 N/m2, havendo perda por sifonagem de no máximo 0,025 m.c.a6 de fecho
hídrico no sifão mais desfavorável.
A vazão dos tubos de queda foi limitada de modo que no máximo ⅓ da seção seja preenchida
durante o escoamento, a fim de evitar ruídos provenientes de afogamentos.
O dimensionamento foi feito de forma que os diâmetros não sejam descendentes no sentido do
escoamento, adotando-se 100mm, sendo diâmetro mínimo nos trechos que receberão despejos provenientes
de vasos sanitários.
As inclinações mínimas para as tubulações de esgoto estão indicadas nos desenhos do projeto,
quando não indicado adotar imín. = 2,0 %.

OBSERVAÇÕES: para instalações prediais sanitárias: as tubulações devem ser devidamente


ventiladas através de tubos com saída para área externa da edificação. O sistema permite
lançamento na rede de material qualificado como efluente residencial e/ou comercial e não
industrial, sabendo que não é permitido o despejo de materiais incompatíveis, seja por sua
composição química ou física, com o coletor principal.
1. Os tubos de esgoto devem ser:
a) em ferro fundido; da linha predial; produzidos em conformidade com a NBR 9651; e com juntas
do tipo elástica, com anel de borracha.
b) em PVC (da série R) rígido, com paredes reforçadas para esgoto e águas pluviais, produzidos
conforme NBR 5688:1999 e NBR 10843, com juntas do tipo elástica, com anel de borracha.
2. todos os ralos devem ser sifonados, e todas as tubulações de esgoto quente, necessariamente de
ferro fundido.
3. os tubos de esgoto secundário (diâmetro de 40 mm) serão de PVC, do tipo esgoto predial (Série
R), ponta e bolsa, de fabricação Tigre, Amanco ou similar.
não são permitidas curvas forçadas na tubulação de esgoto. Recomenda-se o uso de curvas longas
e/ou ângulo de 45°.

6 m.c.a – metro de coluna d’água

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VAZÃO DAS PEÇAS DE UTILIZAÇÃO

Peça de Utilização Vazão (l/s) Peso


bacia sanitária c/ caixa acoplada 0,15 0,30
bacia sanitária c/ válvula de descarga 1,90 40,0
banheira 0,30 1,0
bebedouro 0,05 0,1
bidê 0,10 0,1
chuveiro 0,20 0,5
lavatório 0,20 0,5
máquina de lavar roupa ou prato 0,30 0,1
mictório 0,15 0,3
pia de despejo 0,30 1,0
pia de cozinha 0,25 0,7
tanque de lavar roupa 0,30 1,0

ÁBACO E TABELA

Tabela de probabilidade do uso simultâneo dos Aparelhos Sanitários sob condições normais

Número de Aparelhos FATOR DE USO


2 100 100
3 80 65
4 68 50
5 62 42
6 58 38
7 56 35
8 53 31
9 51 29
10 50 27
20 42 16

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Ábaco para dimensionar tubulação:

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3.5 Água Quente

Para instalações prediais de água quente: a tubulação será de cobre, classe A, produzida conforme
as normas NBR 13206/10 e NBR 11720/10, com juntas executadas por meio de soldagem capilar,
conforme NBR 5883, com isolamento térmico de calha de poliuretano ou do tipo Eluma-Flex. Podendo
adotar tubulações em PPR, classe PN20 e PN 25 ou CPVC.

a) Sistema

O projeto do sistema predial de água quente deve de forma a garantir que a água chegue em todos
os pontos de consumo, sempre que necessário, na temperatura, quantidade e qualidade adequadas ao uso.
Deve permitir a rastreabilidade e acessibilidade ao sistema em caso de manutenção. Instalações prediais de
água quente de uso humano com temperatura máxima de 70° C.

Os tubos de cobre são rígidos, sem costura, fabricados pelo processo de extrusão e em seguida
calibrados nos diâmetros comerciais por trefilação. São produzidos de acordo com a norma ABNT-NBR
13206. Sua composição química exige um mínimo de 99,9% de cobre. Os tubos de cobre apresentam as
seguintes características: boa resistência química; boa resistência à corrosão; fácil de manusear; pouca
tendência a incrustação; boa resistência mecânica; longa vida útil e é reciclável. São acoplados com
conexões de cobre ou bronze por soldagem capilar.

Tubos classificados abaixo conforme uso:

** Linha Cobre (Cu):

• CLASSE E - Identificados por tampões plásticos na cor Verde. São indicados para instalações de água
fria e água quente, gás, instalações de combate a incêndio por hidrante e sprinklers.

• CLASSE A - Identificados por tampões plásticos na cor Amarela. São indicados para todas as
aplicações de tubos classe E, bem como para instalações de gases combustíveis e medicinais.

• CLASSE I - Identificados por tampões plásticos na cor Azul. São indicados para todas as aplicações de
tubos classe A, bem como para instalações industriais de alta pressão e vapor.

** Linha PPR – tipo 3:


Classes PN 20 e PN 25, instalações prediais de água quente.
• PPR PN 25: 80°C a 60 m.c.a, suportando picos de 95°C a 60 m.c.a.
• PPR PN 20: 80°C a 40 m.c.a, suportando picos de 95°C a 40 m.c.a.
• PPR PN 12 (apenas para uso em instalações de água fria): até 100 m.c.a., para temperaturas médias de

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27°C.

Linha CPVC:
CPVC atende às normas: ASTM D-2846; ASTM F-439; ASTM F-442; NBR 7198.
Condições de pressão de serviço: 6,0kgf/cm² ou 60 m.c.a. conduzindo água a 80°C e 24kgf/cm² ou 240 m.c.a.
conduzindo água a 20°C.

4. Fixação de Tubulações

Veda-juntas: para conexões rosqueáveis, deve-se usar pasta do tipo Dox, John Crane ou fita teflon
e adesivo. Não é permitido o uso de sisal com zarcão. Todas as tubulações aparentes devem ser fixadas por
suportes metálicos com espaçamentos tais que permitam a boa rigidez, sempre reforçando a fixação nos
pontos de inflexão (desvio). Os suportes de aço galvanizado utilizados na fixação das tubulações de cobre
não podem entrar em contato direto com as mesmas, sendo necessário isolamento com tira de borracha
elastomérica entre o tubo e o suporte.

5. Caixas de Gordura e Ralos Sifonados

As caixas de gordura devem ser providas de tela metálica, para evitar a passagem de detritos e ter
fecho hídrico mínimo de 75mm. Devem estar adequadas aos padrões e às dimensões previstos nas Normas
da ABNT. O despejo de elementos sólidos para o esgoto deve passar obrigatoriamente por caixa de gordura
(C.G.) geral. Não são admitidos ralos de piso de cozinha que não estejam conectados à caixa de gordura
geral.
Os ralos sifonados devem ter fecho hídrico mínimo de 50 mm e, assim como as caixas de gordura,
ser providos de grelha metálica. Os caixilhos e as grelhas para ralos e caixas devem ser metálicos e
cromados. Os ambientes quais tenham como efluentes materiais proveniente da produção de alimentação
devem ter filtro ou peneira no sistema de esgoto.

6. Dreno Ar-Condicionado

Havendo necessidade deverá ter um ponto de dreno exclusivo para o ar-condicionado, e


independente do sistema de esgoto, em todos os espaços quais forem instalado o equipamento. Não é
permitido o despejo de qualquer tipo de esgoto em tubulações de drenagem (drenos). Os tubos de dreno de
ar-condicionado devem ter declividade mínima de 1,0%, independentemente do diâmetro. Os tubos e as
conexões para coleta de drenos de ar condicionados (fan-coil) serão de PVC rígido soldável, para
instalações prediais de água fria, suportando pressão máxima de 7,5 kgf/cm2 a 20°C; com juntas soldadas a
frio, por meio de adesivo especial; e produzidos de acordo com a NBR 5648/10, de fabricação Tigre,
Amanco ou similar. Os tubos de coleta de dreno de ar-condicionado devem receber isolamento térmico do
tipo Eluma-Flex nos primeiros 5 m do trecho entre o equipamento e o ponto de coleta do ambiente qual
instalado o equipamento.
Atenção:
 Diâmetro 100 mm Declividade 2%
 Diâmetro 75 mm Declividade 3%
 Diâmetro 50 mm Declividade 3%

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7. Especificações

a) Água Fria

ESPECIFICAÇÃO REFERÊNCIA

Os tubos deverão ser em PVC rígido marrom, com juntas soldáveis,


pressão de serviço 7,5 Kgf/cm2, fabricados e dimensionados
Tubulação TIGRE ou similar.
conforme a norma NBR-5648/997 da ABNT.
O fornecimento deverá ser em tubos com comprimento útil de 6,0m.

A conexões deverão ser em PVC rígido marrom, com juntas


Conexões soldáveis, pressão de serviço 7,5 Kgf/cm2, fabricados e TIGRE ou similar.
dimensionados conforme a norma NBR-5648/77 da ABNT.

Registros de Os registros de gaveta deverão ser em bronze, dotados de canoplas


DECA ou similar
Gaveta cromadas.

Registros de Os registros de pressão deverão ser em bronze, dotados canoplas


DECA ou similar.
Pressão cromadas

b) Água Quente

ESPECIFICAÇÃO REFERÊNCIA
Os tubos de Cobre deverão ser em cobre rígido, sem costura, com
99,9% de CU. Tubos PPR PN20. Tubos CPVC deverão ser em
CPVC, pressão serviço 6,0 kgf/cm² ou 60 m.c.a. conduzindo água à Eluma, Amanco,
Tubulação
80° C, coeficiente de dilatação térmica linear (CDTL) 6,12x10-5/°C, Tigre ou similar.
linha água quente. O fornecimento deverá ser em tubos com
comprimento útil de conforme fabricante.

A conexões deverão ser em material conforme escolhe do sistema a


Eluma, Amanco,
Conexões implantar na edificação – cobre, PPR, CPVC -, fabricados e
Tigre ou similar.
dimensionados conforme a norma NBR-específica da ABNT.

Registros de Os registros de gaveta deverão ser em bronze, dotados de canoplas


DECA ou similar
Gaveta cromadas.

Registros de Os registros de pressão deverão ser em bronze, dotados canoplas


DECA ou similar.
Pressão cromadas

7
NBR-5648/77 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com junta soldável - Requisitos

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c) Drenagem de Águas Pluviais

ESPECIFICAÇÃO REFERÊNCIA

Os tubos e conexões deverão ser em PVC rígido, com ponta e bolsa e


Tubulação TIGRE ou similar.
virola para juntas elásticas, conforme NBR-5688/998 da ABNT.

Conexões Deverão obedecer às mesmas especificações dos tubos. TIGRE ou similar.

Grelhas Deverão ser metálicas, conforme dimensões de projeto

d) Coleta e Disposição de Esgotos Sanitários

.
ESPECIFICAÇÃO REFERÊNCIA

Deverá ser em PVC rígido, para instalações prediais de águas


Tubulação pluviais, tipo ponta bolsa com virola para juntas elásticas. TIGRE ou similar.
A fabricação deverá atender a norma NBR-5688/999 da ABNT

Conexões Deverão obedecer às mesmas especificações dos tubos. TIGRE ou similar.

Deverão ser construídas no local, com fundo de concreto magro e


Caixa de alvenaria de blocos, impermeabilizada internamente.
inspeção Tampa removível de concreto armado apresentando vedação perfeita
e dimensões conforme necessidade do projeto.

8 NBR-5688/99 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos
9
NBR-5688/99 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN-Requisitos

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1. Execução dos Serviços

Todas as tubulações aparentes deverão ser pintadas acordo com a rede ao qual pertencem, de
acordo com a NBR-6493/94:

REDE A QUAL PERTENCE COR DA TUBULAÇÃO

Água Fria Verde

Água Quente Laranja

Águas Pluviais Marrom

Esgoto Sanitário Preta

Os serviços deverão ser executados de acordo com os desenhos do projeto, detalhamentos, relação
de materiais, as indicações e especificações do presente memorial, ao executor se obriga a seguir as normas
oficiais vigentes, bem como as práticas usuais consagradas para uma perfeita execução dos serviços.
O proprietário e/ou executor deverá, se necessário, manter contato com as repartições competentes,
a fim de obter as necessárias aprovações dos serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos de
ligações e inspeções.
Os serviços deverão ser executados de acordo com o andamento da obra, devendo ser observadas
as seguintes disposições:
1. Os serviços deverão ser executados por operários especializados.
2. Deverão ser empregadas nos serviços somente ferramentas apropriadas a cada tipo de trabalho.
3. Nas passagens tomar as seguintes precauções:
3.1. passagens em ângulos, quando existirem em vigas e pilares - deixar previamente instaladas as
tubulações projetadas;
3.2. passagens retas em vigas e pilares - deixar um tubo camisa de ferro fundido ou PVC, com bitola
acima da projetada;
3.3. passagens em lajes - deixar caixas de madeira com dimensões apropriadas, com a tubulação
projetada;
4. Quando conveniente, as tubulações embutidas deverão ser montadas antes do assentamento de
alvenaria.

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5. Todos os ramais horizontais das tubulações que trabalharem com escoamento livre, deverão ser
assentados sobre um apoio, seguindo as seguintes orientações:
5.1. ramais sob a terra - deverão ser apoiados sobre lastro de concreto, com um traço de 200 kg de
cimento por metro cúbico (m³) de concreto.
5.2. ramais sobre lajes - deverão ser apoiados sobre lastro contínuo de tijolos com argamassa de areia
e cal.
5.3. ramais sob lajes - deverá ser apoiado por braçadeiras que deverão ser fixadas nas lajes,
espaçadas de tal forma a se obter uma boa fixação das tubulações.
6. As tubulações verticais, quando não embutidas, deverão ser fixadas por braçadeiras galvanizadas, com
espaçamento tal que garanta uma boa fixação.
7. As interligações entre materiais diferentes deverão ser feitas usando-se somente peças especiais para
este fim.
8. Não serão aceitas curvas forçadas nas tubulações sendo que nas mudanças de direções serão usadas
somente peças apropriadas do mesmo material, de forma a se conseguir ângulos perfeitos.
9. Durante a construção, as extremidades livres das canalizações serão vedadas evitando-se futuras
obstruções.
10. Para facilitar em qualquer tempo as desmontagens das tubulações, deverão ser colocadas, onde
necessário, uniões ou flanges.
11. Não será permitido amassar ou cortar canoplas. Caso seja necessária uma ajustagem, a mesma deverá
ser feita com peças apropriadas.
12. A colocação dos aparelhos sanitários deverá ser feita com o máximo de esmero, garantindo uma
vedação perfeita nas ligações de água e nas de esgoto. O acabamento deve ser de primeira qualidade.
13. As tubulações que trabalham sob pressão deverão ser submetidas a uma prova de pressão hidrostática
de no mínimo o dobro da pressão de trabalho e não devem apresentar vazamento algum.
14. As extremidades abertas das tubulações de ventilação sobre a cobertura do prédio deverão ser
protegidas por chapéus, conforme detalhe em projeto.

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15. As tubulações primárias de esgoto deverão ser testadas com uma prova hidrostática de 3 m.c.a.10 antes
da colocação dos aparelhos, e submetidas a uma prova de fumaça após a colocação dos aparelhos. Em
ambos os testes o tempo mínimo de duração será de 15 minutos.

9. Projeto

O projeto compõe-se basicamente do conjunto de desenhos, detalhamento e memoriais descritivos,


referentes a cada uma das áreas componentes da obra geral.
Quaisquer outros detalhes e esclarecimentos necessários serão julgados e decididos de comum
acordo entre o executor e o projetista.

 Alterações do Projeto

O projeto poderá ser modificado e/ou acrescido, a qualquer tempo, a critério exclusivo do
proprietário e do projetista, que de acordo com o executor, fixará as implicações e acertos decorrentes,
visando a boa continuidade da obra.

10. Materiais e Componentes

a) Generalidades

Todos os materiais e equipamentos serão de fornecimento da instaladora, de acordo com as


especificações e indicações do projeto.
Será de responsabilidade do executor o transporte de material e equipamentos, seu manuseio e sua
total integridade até a entrega e recebimento final da instalação pela fiscalização.
Importante:

O executor terá integral responsabilidade no levantamento de materiais necessários para o serviço


em escopo, conforme indicado nos desenhos do projeto, incluindo outros itens necessários à conclusão da
obra.

10
m.c.a – metro de coluna d’água

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b) Materiais de complementação

Serão de fornecimento do executor, quer constem ou não nos desenhos referentes a cada um dos
serviços, os seguintes materiais:

1. Materiais para complementação de tubulações, tais como: braçadeiras, chumbadores, parafusos,


porcas e arruelas, arames galvanizados para fiação, material de vedação de roscas, graxa, talco
etc.
2. Materiais para complementação de fiação, tais como: rosqueadeira, conectores, terminais, fitas,
massas isolantes e de vedação, materiais para emendas e derivações, etc.
3. Materiais para uso geral, tais como: eletrodo de solda elétrica, oxigênio e acetileno, estopa,
folhas de serra, cossinetes, lixas, brocas, ponteiras, etc.

11. Teste de Aceitação


Os testes de aceitação serão definidos como testes de inspeção, requeridos para determinar quando
as instalações podem ser liberadas para os testes operacionais finais.
A aceitação final dependerá das características de desempenho determinadas por estes testes, além dos
operacionais, para indicar que as instalações executarão as funções para as quais foram projetadas.

Atenção: As tubulações de esgoto sanitário e ventilação devem ser inspecionadas e ensaiadas conforme
NBR 8160/99, antes de entrar em funcionamento.

12. Normas Consultadas

1. NBR5626/98 - Instalação predial de água fria, estabelece exigências e recomendações relativas ao


projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui
estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom desempenho da instalação
e da garantia de potabilidade da água no caso de instalação de água potável. As exigências e
recomendações estabelecidas nesta Norma devem ser observadas pelos projetistas, assim
como pelos construtores, instaladores, fabricantes de componentes, concessionárias e pelos
próprios usuários.

2. NBR10844/89 - Instalações prediais de águas pluviais, Fixa exigências e critérios necessários aos
projetos das instalações de drenagem de águas pluviais, visando garantir níveis aceitáveis de
funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia.

3. NBR-7198/93 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente, Esta Norma fixa as
exigências técnicas mínimas quanto à higiene, à segurança, à economia e ao conforto dos usuários,
pelas quais devem ser projetadas e executadas as instalações prediais de água quente.

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4. NBR8160/99 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução, estabelece as exigências
e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sistemas prediais de esgoto
sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo
em vista a qualidade destes sistemas.

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