Laudo APAE

Marcos Bandle Soler – eng.
civil Celular: (41) 9621-5379 1

Mário Bandle Soler – eng. civil Celular: (41) 9992-6107
Fernanda Bandle Soler – arquiteta-urbanista Celular: (41) 9207-6686
arcontec Fone / Fax: (41) 3024-1153
LAUDO TÉCNICO
REFERÊNCIA OBRA
RCOBERTURA PÁTIO EM
ESTRUTURA METÁLICA
Laudo Técnico Cobertura Metálica Sobre

Estrutura Existente Unidade Escolar Centro de
Educação Especial APAE Campina Grande Do
Sul, Campina Grande do Sul/PR.
CURITIBA/2011.
LAUDOS, ORÇAMENTOS, PROJETOS, AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA e EXECUÇÃO de OBRAS em CONCRETO e AÇO

Rua Fagundes Varela, n°: 1667; Sala 06; C.E.P.: 82.520-040 – Ctba-PR.
e-mail: arcontec@gmail.com.
Marcos Bandle Soler – eng. civil Celular: (41) 9621-5379 2
UNIDADE EDUCACIONAL CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – APAE CAMPINA

GRANDE DO SUL
Campina grande do Sul/PR.
AOS CUIDADOS DO INTERESSADO.
OBRA: COBERTURA METÁLICA PÁTIO.
REF.:INSPEÇÃO “IN LOCO” DA CONSTRUÇÃO

EXISTENTE COMO BASE DE APOIO PARA
ESTRUTURA METÁLICA DE
COBERTURA.
Prezada, Senhora:
Dando atendimento aos serviços em epígrafe, conforme proposição aprovada por

V.S.as., realizamos a inspeção “in loco”, visando o diagnóstico das condições da edificação
supracitada, sob a ótica das condições existente dos elementos estrutura em concreto armado e
alvenaria de fechamento com objetivo de base de apoio para cobertura em estrutura metálica -,
inspeção fundamentada segundo padrões de Código de Postura Municipal e Estadual, no tocante a
SMU_Ctba, SMS_Ctba, SES_PR, DRT_Mtb, CREA_PR, Código do Bombeiro (PMPR) e
Normas Técnicas.
Por ocasião da inspeção efetuamos levantamento em toda a edificação supracitada.

Utilizou-se como forma de desenvolvimento do trabalho, vistoria sob olhar técnico, fundamentada

em definição e conceituação técnicas e, planta base arquitetônica – para parâmetros de distâncias

entre eixos dos ambientes.
No exame buscou-se verificar, em detalhe, a técnica, o método e os procedimentos

utilizados na edificação, tomando como fundamento os preconizados pelas normas e posturas
governamentais. Citamos aqui os aspectos observados.
Diagnosticamos, através de minuciosa investigação, que fazem parte do sistema

estrutural misto:
Quanto aos elementos que constituem a edificação: o concreto armado que formam
a estrutura devem reunir não apenas aspectos de resistência do ponto de vista mecânico, que lhe
permite suportar os esforços e momentos aos quais vai estar submetida, mas também condições de
constituição que o leve a suportar as ações externas de caráter físico e químico, diante das quais
seu bom comportamento adquire uma importância vital, assim como contemplar o aspecto visual,
o qual imprime segurança e conforto.
As ações de tipo químicas serão as de maior importância e as quais maiores danos

produzem.
São três as principais causas de corrosão química do concreto:
a. gases contidos na atmosfera (CO2, SO2, etc.);
b. águas puras, turvas, diluídas com produtos químicos;
c. compostos fluídos ou sólidos de natureza orgânica.
Perante essas causas, podemos distinguir dois tipos de ação:
a. a lixiviação do cimento endurecido;
b. a expansão geralmente provocada pela formação de novas combinações sólidas
no cimento endurecido.
Em geral, a lixiviação é comprovada:
- pela água doce;
- pelos ácidos;
- pelos sais;
- pelas graxas e óleos.
A expansão se deve principalmente aos sulfatos. Formam-se, no curso da reação

com as soluções sulfatadas, novas composições sólidas que provocam a expansão do concreto. A
natureza dos produtos da reação e sua velocidade de formação dependem da natureza dos íons
corrosivos, de sua concentração, da temperatura, da pressão e do pH da solução.
As águas que contêm impurezas possuem cloretos que provocam corrosões

importantes de armaduras, além de manchas e eflorescências superficiais. Provocam também
diminuição na secção resistente do aço, mas, como o óxido formado é expansivo, criarão fissuras,
rachaduras, quebras e perdas do cobrimento, promovendo um processo de deterioração mais
rápido na estrutura.
A limitação de sulfatos na água é devida à reação que se produzirá entre eles e o

aluminato tricálcico do cimento, causando estringita expansiva e, como conseqüência, fissuração,
aumento de volume e desagregação progressiva do concreto.
Os gases contidos na atmosfera resultam da combustão do carvão dos derivados de

petróleo, empregados para fins domésticos, industriais ou de tração. Essas condições produzem
atmosferas contaminadas de gases carbônico e sulfúrico que estarão em contato com as superfícies
das estruturas diretamente ou indiretamente e que, em presença da umidade do ambiente,
transformar-se-ão em ácidos carbônicos ou sulfúricos, que terminarão produzindo uma agressão e
corrosão sobre o concreto.
A proteção das estruturas tem por finalidade evitar que a água chegue a elas; isso é
conseguido mediante revestimentos superficiais impermeáveis, os quais são empregados com
procedimentos adequados, construtivamente e executivamente.

As águas ácidas destroem por dissolução ou transformam os componentes do

cimento em sais solúveis, que são eliminados por lixiviação ou pela formação de novos compostos
incoerentes ou expansivos, tal como o sal de Candlot.
Os componentes mais ricos em cal, tal como o silicato tricálcico, resiste menos aos
ácidos, inclusive os fracos, que começam atacando o hidróxido de cálcio liberado na hidratação do
cimento. Em presença de soluções agressivas, eles substituem suas bases por cal, formando sais de
cálcio menos solúveis que, às vezes, originam novos compostos de natureza perniciosa,
especialmente em presença de águas sulfatadas.
O aluminato tricálcico é o componente mais sensível e que piores conseqüências

pode trazer aos concretos que encontram sob a ação das águas agressivas.
O sulfato de cálcio das águas selenitosas é o pior inimigo dos cimentos que
contenham uma certa proporção de aluminato tricálcico devido à formação de sulfoaluminato
tricálcico com 31 moléculas de água de cristalização (etringita) que é expansivo, com aumento de
volume de 2.5 vezes o primeiro. O sulfoaluminato é o conhecido como “bacilo do cimento” –
fotos em anexo devido às suas propriedades destrutivas e à semelhança de seus cristais com certos
bacilos.
O grau de agressão depende dos íons agressivos que possuam , do seu conteúdo e
da temperatura , exemplo água da chuva. A norma DIN 4030 classifica a agressividade do meio de
acordo com os conteúdos indicados no quadro abaixo:
Grau de agressividade pH NH4+ Mg++ SO4-

mg/l mg/l mg/l
Fraco 6,5 – 5,5 15 – 30 100 – 300 200 – 600
Forte 5,5 – 4,5 30 – 60 300 – 1500 600 – 3000
Muito Forte 4,5 60 1500 5000

Características mecânica dos elementos que formam estrutura metálica de

cobertura.
1. CARACTERÍSTICA DO PERFIL
Nomenclatura
(d x bf x tw x tf),
d = altura do perfil
bf = largura da aba do perfil
tw = espessura da alma
tf = espessura da aba
Tabela de características do perfil laminado AÇOMINAS, utilizado:
BITOLA Massa d bf tw tf h d Área Ix Wx rx Zx Iy Wy

4 3 3 4
linear mm mm mm mm mm mm cm² cm cm cm cm Cm cm3
kg/m
W360x44, 44,0 352 171 6,9 9,8 332 308 57,7 12258 696,5 14,58 784,3 818 95,7
0
BITOLA ry Zy rt It ABA- Alma cw u Bitola

3 4 4
cm cm cm cm λf(bf/2tf) w(d’/tw) cm m²/m
W360x44, 3,77 148,0 4,43 16,70 8,72 44,70 239.09 1,43 W 360 x 44,0
0

2. METODOLOGIA DE CÁLCULO
Carga Crítica de Flambagem

PCR = carga crítica
P = carga
Deslocamento horizontal = δ
Força horizontal = H
2
El
PCR 2
L fl
KL
L fl KL
r
2 2
El Er 2 A 2
EA
PCR 2 2 2 2
Kl r
2
E
f CR 2
Barras Comprimidas
máx. 200 (NBR - 14, item 5.3.5)
Nn QN y QAg f y
C 0,90
_
1KL Qf y Qf y
f CR
r E E
fy

_
1,00 onde 0 0,20
_
2 1
_
0,20
2
_ _
1 2 2
_
1 0,04
2
2
para indice de esbeltez K x l 200, espaço máximo

r
E
e 0,74t
fy
Ação do vento NBR 6123
Cobertura
Sobre carga
SC 250N/m 2
PP 50N/m 2
Telhas : Altura da onda 40 mm
Espessura 0,50 mm
Peso 50 N/m 2
1kgf 10 N

Dimensionamento
KL 1,2 * 411
130,82 máx . 200
rmin . 3,77
b 171 b
17,45 Q 1,0
t 9,8 t máx .
_ Qf y 1,0 * 250 x10 6

0,111
E 205 x10 9
_
0,111 *165,5 1,84
C Nn C QA g f y C 0,9
C Nn 0,9 *1,0 * (57,7 x10 4 ) * 0,266 * 250 x10 6

C Nn 345 KN
Resistência à Compressão
b 171 b
17,44 40 Q 1,0
t 9,8 t máx .
C Nn 345.000 N
Resistência à Flexão
Flambagem local da alma (FLA)
h 308
a 44,64
tw 6,9
E 205 x10 9
pa 1,75 pá 1,75 6
50,11
fy 250 x10
a pa coluna com alma compacta
M na M PI Zf y
Z 1,12W 1,12 * 696,5 780,08 cm 3
M na 780,08 x10 6 * 250 x10 6 195 .020 Nm

Flambagem local da mesa (FLM)
b 185,5
m 8,72
t 9,8
E 205 x10 9
pm 0,38 0,38 10,88
fy 250 x10 6
m pm coluna é compacvta quanto a mesa
M na 195.020 Nm
Flambagem lateral a torção (FLT)
L 95
Lt 34,79 (travament o)
ry 2,73
L 950
Lt 65,51
rx 14,5
E 205 x10 9
PLt 1,75 1,75 x 50,11
fy 250 x10 6
0,707C b 4
rLt
1
1 1 2
MrLt2
MrLt C b2 1
2
1 GE I T A

2
EC w
2 x
GI T ry
G 0,385 E
bt 3
IT
12
17,1x0,98 3 0,69 x17,6 3
IT 314,82
12 12
1 0,385 * 205 x10 9 x 314,82 * 57,7 x10 4
53.947 .070,62 Nm
2
205 x10 9 x10 8
2 * 109,25
0,385 * 205 x10 9 * 314,82 x10 8
2,73 x10 2
MrLt fy fr W fr 115 MPa

MrLt 250 115) x10 6 * 696,5 x10 6
94.027 ,5 Nm
Cb 1,0
0,707 * 1,0 * 53947070 ,62 4 * 109,25
rLt 1 1 * 94027 ,5
94027 ,5 1,0 * 53947070 ,62 2
2
rLt 573,65
PLt Lt rLt
Lt p Lt
Mn Lt Mp I Mp I MrLt
rLt p Lt
Mp I Zf y 195 .020 Nm
MrLt 94.027 ,5 Nm
65,51 50,11
Mn Lt 195020 195020 94027 ,5 192 .049,29 Nm
573,65 50,11
Portanto a resistência ao momento fletor será :
Mn 0,90 x192049 ,29
Mn 172 .844,36 Nm
Verificaçã o do esforço combinado (NB - 14 item 5.6.1.3)
Nd Md
1,0 Verifica
Nn bNn

Resistência ao Cisalhamento
h 352
a 51,01
tw 6,9
KE 5,34 * 205 x10 9
PV 1,08 1,08 71,46
fy 250 x10 6
a PV
Vn VPI 0,6 Aw f y
Aw dt w 35,2 * 0,69 24,288cm 2
4
Vn 0,6 * 24,288 x10 * 250 x10 6 364.320 N
V Vn 0,9 * 364320 327.888 N
V Vn V (Verifica)
Nomenclatura:
d = altura do perfil bf = largura da aba do perfil
tw = espessura da alma tf = espessura da aba
h = altura interna d’ = altura livre da alma
área = área da seção R = raio de concordância
I = momento de inércia W = módulo de resistência
r = raio de giração Z = módulo de resistência plástico
rt = raio de giração em relação ao eixo Y-Y do T formado pela área da aba + 1/6 da área da alma
It = momento de inércia a torção f = esbeltez da aba
w = esbeltez da alma (plana) Cw = constante de empenamento
u = área superficial por metro linear

Propriedades Mecânicas
Índices ASTM A 572 Grau 50

Limite de Escoamento (MPa) 345 mín.
Limite de Resistência (MPa) 450 mín.
Alongamento após ruptura, % (lo = 200 mm) 18 mín.
E executado P projetado
I
W
J
W x 1077 cm 3
P
WxE 696,48cm 3
Ix y 2 dA Iy x 2 dA I xy xydA
A A A
Ix Iy
ix iy
A A
2
Ix I xi Ai y i
Cálculo do W - área retangular
h/2 h/2
2 2by 3 bh 3
Ix 2 y bd y d
0
3 0
12
Ix I xi Ai yi2
Ai (cm2) yi (cm) Aiyi (cm3) Aiyi2 (cm4) Ixi (cm4)

I (W360x44,0) 57,70 0 0 0 12.258
10,8585 17,9175 194,56 3458,98
¼”x49,80
10,8585 17,9175 194,56 3458,98
¼”x49,80

Ix 12.258 3.458,98 3.458,98 19.229,96

Wx 1.054,56cm 3
Jx 17,6 0,635 18,235
Obs.: Material fotográfico anexo.
A edificação existente, no quesito sistema estrutural tem total característica técnica

para servir de base apoio para cobertura em estrutura metálica do pátio, sem qualquer
comprometimento das condições originais de estabilidade estrutural.
Exames e verificações realizados à luz da situação nos levaram a perceber que o

produto – edificação unidade de ensino APAE Campina Grande do Sul - atende plenamente o
Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078/90 nos CAPÍTULO I/Art. 4º, CAPÍTULO III/Art.
6º, CAPÍTULO IV/Seção II/Art. 12º, Art. 13º e Art. 14º/Seção III/Art. 18º, Lei 667 (lei de
Organização Básica da PMPR), Lei 1943 (Código da Polícia Militar do Paraná), CÓDIGO DE
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO, Normas Técnicas Brasileira, Normas e Regulamentações da
DRT/Mtb.
Materiais, técnicas e metodologias de fabricação, montagem, cobertura e

fechamento cobertura pátio estrutura metálica serão aplicados de forma a contemplar as
Normas vigentes.
Confiando ter atendido satisfatoriamente vosso pedido,

colocamo-nos ao inteiro dispor para quaisquer esclarecimentos. Findo.
Atenciosas Saudações,
Eng.º Mário Bandle Soler

CREA: 29.419-D/PR
OBS.: Em anexo documentário fotográfico.
O material constante nesse documento não pode ser copiado ou

reproduzido total ou parcialmente, sem autorização prévia do seu autor, Lei
Federal 5194/66 e 9610/98.

UNIDADE EDUCACIONAL CENTRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – APAE CAMPINA

GRANDE DO SUL
Campina grande do Sul/PR.
AOS CUIDADOS DO INTERESSADO.
OBRA: COBERTURA METÁLICA PÁTIO.
REF.:INSPEÇÃO “IN LOCO” DA CONSTRUÇÃO

EXISTENTE COMO BASE DE APOIO PARA
ESTRUTURA METÁLICA DE
COBERTURA.
MATERIAL FOTOGRÁFICO ANEXO:

MATERIAL FOTOGRÁFICO:
FOTO 01 – Centro de Educação Especial APAE – Campina Grande do Sul/PR.

FOTO 02 – Pátio que receberá cobertura.

FOTO 03 – Pátio que receberá cobertura.


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Grau de agressividade pH NH4+ Mg++ SO4-

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Características mecânica dos elementos que formam estrutura metálica de

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Carga Crítica de Flambagem

máx. 200 (NBR - 14, item 5.3.5)

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para indice de esbeltez K x l 200, espaço máximo

Ação do vento NBR 6123

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_ Qf y 1,0 * 250 x10 6

C Nn 0,9 *1,0 * (57,7 x10 4 ) * 0,266 * 250 x10 6

Flambagem local da alma (FLA)

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MrLt fy fr W fr 115 MPa

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Índices ASTM A 572 Grau 50

Cálculo do W - área retangular

Ai (cm2) yi (cm) Aiyi (cm3) Aiyi2 (cm4) Ixi (cm4)

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C Nn 0,9 1,0 (57,7 x10 4 ) * 0,266 * 250 x10 6