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PAT Patologias

AULA 4
Patologias em concreto

Arq. Msc. Milene Carvalho


milene.carvalho@unilasalle.edu.br
NOTICIA DA SEMANA
NOTICIA DA SEMANA
NOTICIA DA SEMANA

— Há uma planta crescendo na estrutura e isso só é possível com água passando por ali. Com a
infiltração a barra de armadura da estrutura se corroeu e expandiu, ocorrendo o que chamamos de
desplacamento. Com isso, empurrado, aos poucos, o concreto e, na sequência, o revestimento —
explicou Jorge.

https://oglobo.globo.com/rio/jovem-atingida-por-parte-de-varanda-de-predio-do-leblon-esta-em-coma-23507030
NOTICIA DA SEMANA

https://oglobo.globo.com/rio/jovem-atingida-por-parte-de-varanda-de-predio-do-leblon-esta-em-coma-23507030
NOTICIA DA SEMANA

O síndico do condomínio não quis comentar a situação no


momento. De acordo com o Decreto nº 37.426 de 11/07/2013, que
regulamenta a aplicação da Lei Complementar 126/2013 e da Lei
6400/2013, entende-se como responsável pelo imóvel o
Condomínio, representado pelo síndico ou administrador, o
proprietário ou ocupante do imóvel a qualquer título.

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NOTICIA DA SEMANA

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NOTICIA DA SEMANA
PATOLOGIAS
em concretos

lesões ou problemas em estruturas de concreto

de ordem física, química, biológica ou ações da natureza

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CAUSAS
de patologias em concretos

Físicas
variação de temperatura, umidade, carga;

Químicas
carbonatação, maresia, chuva ácida, corrosão, ataques de
sulfatos; ataque de ácidos e resíduos industriais (cloretos);

Biológicas
micro-organismos, algas, solos e água contaminada.

Ações da Natureza
raizes, galhos...
SINTOMAS
de patologias em concretos

Fissuras, eflorescências, desagregação, lixiviação,


manchas, expansão por sulfatos, reação álcalis-
agregado
CAUSAS
de patologias em concretos

• Causas Físicas:
- Desgaste superficial (abrasão, erosão);
- Fissuração (cristalização, carregamento estrutural,
exposição a extremos de temperatura);
• Causas Químicas:
- Eflorescência;
- Ataques de Sulfatos;
- Reações causadoras por Expansão (corrosão de
armaduras, reação álcali-agregado, e outros).
CLASSES DE AGRESSIVIDADE
dos ambientes

Classe I – rural ou menos problemático;


Classe II – urbano;
Classe III – marinho ou industrial;
Classe IV – polos industriais, os mais agressivos;

Auxilia o projetista de estruturas ao:

• dimensionamento correto,
• especificar o cobrimento das armaduras
• elaborar recomendações sobre o traço do concreto, relação
água/cimento, compacidade.

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CLASSES DE AGRESSIVIDADE
dos ambientes

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CLASSES DE AGRESSIVIDADE
dos ambientes
CLASSES DE AGRESSIVIDADE
dos ambientes
CLASSES DE AGRESSIVIDADE
dos ambientes

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CLASSES DE AGRESSIVIDADE
dos ambientes

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CAUSAS
MAIS FREQUENTES DE PATOLOGIAS EM CONCRETOS

Segundo Antônio Carmona Filho:


1º Cobertura insuficiente das armaduras;
2º Falhas de execução;
3º Agressividade dos ambientes;
4º Falhas de projeto

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DEGRADAÇÃO
das estruturas

• Processo de corrosão se acelera entre 60 a 80 vezes em


atmosferas industriais (produzem cloro, soda, celulose,
fertilizantes, petróleo, químicas, ETEs...), comparados com meio
rural;

• Zonas industriais contaminadas por gases e cinzas (H2S, SO2,


NOX) reduz alcalinidade do concreto e aumenta a velocidade
de carbanotação, destruindo a película passivadora que protege
o aço.

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DEGRADAÇÃO
• Orla Marinha (corrosão de 30 a 40 vezes superior que meio rural).
• Lugares com elevados índice de poluição e Chuvas ácidas e CO2, microclimas
(garagens de edifícios, reservatório de água clorada). Meio rural = 8 anos, litoral = 2
anos.

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PROTEÇÃO
do concreto

• Proporciona dupla proteção às armaduras:


alcalinidade (capa passivadora para o aço); a
massa do concreto, (barreira física separa o
aço do contato direto com o meio);

• Compacidade do concreto - propriedade


para resistir à penetração dos agentes
externos, diminui a carbonatação, ataque de
cloretos e sulfatos; diretamente associada à
relação água/cimento, que deve ser a mais
baixa possível.

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NORMAS
• NBR 6118:2014 - Atenção especial para a
durabilidade das estruturas, o cobrimento
das armaduras e a relação água/cimento do
concreto. O objetivo foi tornar as estruturas
mais impermeáveis aos agentes agressivos,
aumentando sua vida útil.
NORMAS

• NBR 12655:2015 - incorporou os princípios


de redução de permeabilidade do concreto
por meio da relação água/cimento, mais
resistente ao ataque por cloretos e sulfatos.
NORMAS
• NBR 15577:2008 – em relação ao problema
da reação álcali-agregado, dedicada a
orientar a mitigação deste tipo de
manifestação

Reação álcali-agregado (RAA) é um termo usado para se


referir a reação que ocorre no concreto no estado endurecido
em idades tardias entre álcalis (óxido de sódio ou óxido de
potássio) . Essa reação normalmente causa expansão pela
formação de um gel expansivo(também chamado de gel de
sílica,/gel sílico-alcalino) que absorve água por osmose e se
expande entre os poros do concreto, até que os espaços
vazios terminem e leve a um aumento de tensão. Esse
aumento nos esforços internos pode causar a fissuração, e
perda de resistência do concreto. É um dos fenômenos que
mais interfere na durabilidade do concreto.
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

Desgastes Superficiais:

- Erosão: Quando um fluido em


movimento, ar ou água, contendo
partículas em suspensão, atua sobre
superfícies de concreto, as ações de
colisão, escorregamento ou rolagem
das partículas podem provocar um
desgaste superficial do concreto.

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DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

Desgastes Superficiais:

- Cavitação: Os concretos de boa qualidade têm


excelente resistência a fluxos constantes de alta
velocidade de água pura, mas fluxos não lineares, a
velocidades acima de 12m/s, em ambientes abertos,
podem causar uma erosão severa do concreto, devida à
cavitação. A cavitação provoca um desgaste irregular da
superfície do concreto, dando-lhe uma aparência
irregular e corroída.

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DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

- Variação de Temperatura: Sempre que as mudanças de


volume nos elementos de concreto, causadas por
gradientes de temperatura e umidade, provocarem
tensões de tração superiores às tensões de tração
admissíveis, poderá haver o aparecimento de fissuras de
origem física.

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DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

Juntas de dilatação, também conhecidas como juntas de


movimento são dispositivos criados para absorver a variação
volumétrica dos materiais, e também usadas para mitigar os
efeitos da vibração e movimentações inerentes à cada tipo de
estrutura.

junta de dilatação
qualquer interrupção do concreto com a finalidade de
reduzir tensões internas que possam resultar
em impedimentos a qualquer tipo de movimentação da
estrutura, principalmente em decorrência de
retração ou abaixamento da temperatura (NBR 6118)
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

O que é junta de retração?


Juntas em piso de concreto. De maneira simples, as
juntas são criadas com a intenção de permitir a livre
movimentação da placa, evitando fissuras e trincas
decorrentes de tensões durante o processo de retração
do concreto, dilatação e ou cargas atuantes na estrutura.
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

O que é uma junta estrutural?


Juntas estruturais. Para o alívio das tensões estruturais, são
criadas as juntas estruturais. Sua localização e dimensões
devem ser localizadas conforme necessidade do projeto
estrutural, definindo grandes 'blocos' ou 'panos' do
edifício.
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

O que é uma dilatação e contração térmica?

Dilatação térmica: 1. ... Quando um corpo amplia suas


dimensões devido ao aumento de sua temperatura,
dizemos que ele sofreu uma dilatação térmica. Por
outro lado, um corpo que tiver sua temperatura
diminuída apresentará uma diminuição da distância
entre os seus átomos: a esse fenômeno chamamos
contração térmica.
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

Juntas de retração ou de controle: São feitas com o


objetivo de criar pontos fracos no concreto e, assim,
se o concreto tiver de trincar, irá trincar ali no local
planejado. Essas juntas geralmente são feitas com o
uso de serras quando o concreto já está um pouco
duro (cerca de 10h depois de lançado).
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

Juntas de expansão: São feitas para separar a laje (ou


piso) de outras partes da estrutura, como por exemplo,
pilares, vigas baldrames. Nesses tipos de juntas podem
ser usados borrachas, plásticos, materiais betuminosos
e etc.
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração
Falta de junta em piso de concreto
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

NBR 6118:2014
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

NBR 6118:2014
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas DEFORMAÇÃO
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas deformação
DEGRADAÇÃO
deformação
DEGRADAÇÃO
fissuras
DEGRADAÇÃO
deformação lenta

Como o próprio nome sugere, a deformação lenta do concreto


ocorre ao longo de muitos anos. Estudos realizados pelo ACI
(American Concrete Institute) demonstram que as deformações em
corpos-de-prova de concreto são verificadas mesmo após 30 anos.
Esses registros sugerem a tendência assintótica a um valor constante
de deformação, se não houver modificações no carregamento ao
longo do tempo.
DEGRADAÇÃO
deformação lenta

http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/125/artigo286432-2.aspx
DEGRADAÇÃO
deformação lenta

http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/125/artigo286432-2.aspx
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

Pressão de Cristalização
Como exemplo, pode ser
citado o caso de um muro de
arrimo ou laje de um concreto
permeável que, de um lado
está em contato com uma
solução salina e, do outro lado
está sujeito à evaporação: o
concreto pode deteriorar-se
por tensões resultantes da
pressão de sais que cristalizam
nos poros.
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

Carga Estrutural
Sobrecargas excessivas, impactos não previstos e cargas cíclicas podem
provocar solicitações que ultrapassam as solicitações de fissuração,
provocando o aparecimento destas patologias.
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas fissuração

Prof. Orlando Carlos Damin


51
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas
fissuração

Prof. Orlando Carlos Damin


52
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas
fissuração

Prof. Orlando Carlos Damin


DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas
fissuração

Prof. Orlando Carlos Damin


DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas
fissuração

Prof. Orlando Carlos Damin


DEGRADAÇÃO
fissuração

Prof. Orlando Carlos Damin


DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

57
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

58
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

59
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

Fissuração:

- Temperaturas Extremas: Congelamento e incidência de


fogo são razões de extrema variação de temperatura
provocando desplacamento da superfície de concreto e
segregação por decomposição de suas partículas.
DEGRADAÇÃO
do concreto por ações físicas

Desgastes Superficiais:

- Abrasão: A abrasão refere-se a atrito seco e é a perda


gradual e continuada da argamassa superficial e de
agregados em uma área limitada; bastante comum nos
pavimentos pode ser classificada, conforme a
profundidade do desgaste.
ATAQUE QUÍMICO
em concretos

• Os ataques químicos e ambientais


acontecem quando o concreto se
torna vulnerável, com baixa
resistência → proveniente da alta
porosidade, fissuração e
insuficiente cobrimento de
armaduras

62
ATAQUE QUÍMICO
em concretos

• Origem:- falha de projeto; execução; uso inadequado; falta


de manutenção.

• Causas: sobrecargas; impactos; abrasão, movimentação


térmica; concentração de armaduras; retração hidráulica e
térmica, alta relação água/cimento; exposição a ambientes
marinhos; ação da água; falhas de concretagem; falta de
proteção superficial.

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do concreto por ações químicas

Observação: As reações químicas que provocam a


degradação do concreto podem ser resultantes de
interações químicas entre agentes agressivos
presentes no meio ambiente externo e os
constituintes da pasta de cimento ou podem resultar
de reações internas da estrutura.

a) Lixiviação / Eflorescência: Provocada quando águas


puras com poucos ou nenhum íon de cálcio entram em
contacto com a pasta de cimento Portland, elas podem
hidrolisar ou dissolver os produtos contendo cálcio.
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do concreto por ações químicas eflorescência
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do concreto por ações químicas ataque por sulfatos

A degradação do concreto em
conseqüência de reações químicas
entre o concreto de cimento Portland
e íons de sulfato de uma fonte
externa, pode se manifestar de duas
formas distintas: pela expansão do
concreto ou pela perda progressiva de
resistência e perda de massa.

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do concreto por ações químicas ataque por sulfatos

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do concreto por ações químicas reações álcali-agregado
São reações químicas envolvendo íons alcalinos do cimento e íons hidroxila de
componentes silicosos (presentes no agregado). Manifesta-se com a expansão
e fissuração do concreto, com a perda de resistência, elasticidade e
durabilidade.
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do concreto por ações químicas carbonatação

Fenômeno natural que ocorre a partir da reação do Gás Carbônico (CO2) e


os compostos alcalinos da rede de poros do concreto. O contato com a
armadura do concreto faz com que a mesma corroa e se expanda, levando a
segregação do concreto.

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do concreto por ações químicas carbonatação
• O composto químico que desencadeia o fenômeno da carbonatação do concreto é
bem conhecido, facilmente encontrado nos centros urbanos. O dióxido de carbono
(CO2), penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e
forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3).

• Este ácido reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em
água e carbonato de cálcio (CaCO3). O composto que reage rapidamente com (H2CO3)
é o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2).

• O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação


consome os álcalis da pasta (ex: Ca(OH)2 e C-S-H) e reduz o pH.

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do concreto por ações químicas carbonatação
• O concreto normalmente possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar,
estes números reduzem para valores próximos de 8,5. A carbonatação
inicia-se na superfície da estrutura e forma a frente de carbonatação.
Esta frente avança em direção ao interior do concreto e quando alcança
a armadura ocorre a despassivação do aço e este se torna vulnerável.

• Após a despassivação, o processo de corrosão será iniciado


• Os danos causados são vários, como fissuração do concreto,
destacamento do cobrimento do aço, redução da seção da armadura e
perda de aderência desta com o concreto.

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
carbonatação
do concreto por ações químicas

• Resumidamente, a carbonatação depende de fatores como:


• Condições ambientais: altas concentrações de CO2 aumentam as
chances de ataque ao concreto
• Umidade do ambiente: poros parcialmente preenchidos com água na
superfície do concreto apresentam condição favorável
• Traço do concreto: altas relações a/c, resultam em concretos porosos e,
portanto, aumentam as chances de difusão de CO2 entre os poros
• Lançamento e adensamento: se o concreto tiver baixa permeabilidade
(compacto), dificultará a entrada de agentes agressivos
• Cura: processo fundamental para reduzir o efeito da carbonatação
• O concreto mal curado possui microfissuras que o enfraquecem. A pré-
existência de fissuras nas estruturas facilita a entrada do CO2 e pode
acelerar a carbonatação.

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
carbonatação
do concreto por ações químicas

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
carbonatação
do concreto por ações químicas

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
carbonatação
do concreto por ações químicas
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras
Qualquer diferença de potencial entre pontos (armadura e
outro metal alcalino) podem gerar uma corrente, iniciando o
processo de corrosão. A corrosão tem, como consequência,
uma diminuição da seção de armadura e fissuração do
concreto em direção paralela a esta.
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras

78
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras

Se no concreto sempre existe as


condições termonadinâmicas para que
haja corrosão, por que tudo quanto é
estrutura não está corroendo?

79
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras

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DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
corrosão de armaduras
DEGRADAÇÃO
açõesDeterioração
da natureza do Concreto por Ações Químicas:
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
ações da natureza

Hotel inaugurado há 4 meses em Zanzibar na Tanzania


DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
ações da natureza
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
ações da natureza
DEGRADAÇÃO
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
ações da natureza
Patologia
ativa ou inativa

Para especificação do tratamento ideal é essencial verificar


se a fissura analisada é ativa (viva ou instável) – fissuras
que apresentam variação de abertura –, ou inativa (morta
ou estável) – aquelas que não apresentam variação de
abertura.

A checagem pode ser feita com a utilização de


‘selos’ rígidos (gesso ou plaquetas de vidro
coladas), que se rompem caso a fissura apresente
variação de abertura, ou por meio da medição
direta (fissurômetro) dessa variação.
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
superficiais

São aqueles que não ultrapassam a espessura da camada de cobrimento


das armaduras. “Eles são exigidos em função de disgregações,
desagregações, segregações, porosidades ou contaminações que atingem
o concreto de cobrimento das armaduras”, explica.
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
profundos

Referem-se àqueles cujas profundidades ultrapassam a camada de


cobrimento das armaduras. “Esse tipo de reparo geralmente surge
devido à ocorrência de segregações, ninhos, ou presença de corpos
estranhos ao concreto”, acrescenta.
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:

Danos que não comprometem o desempenho estrutural


do elemento ou o fazem de forma pouco significativa
podem receber reparos. Para o bom desempenho é
fundamental que o substrato (superfícies de concreto e
aço) seja convenientemente tratado. “São duas as
finalidades básicas do tratamento: retirar todo material
deteriorado ou contaminado e propiciar as melhores
condições de aderência entre o substrato e o material de
reparo”, os procedimentos que podem ser utilizados:
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:

• Escarificação manual (talhadeira, ponteiro, marreta)


• Escarificação mecânica (martelete, rompedor, fresa)
• Escovamento manual (escova de aço)
• Lixamento manual ou elétrico (lixas para concreto e aço,
lixadeira elétrica)
• Hidrodemolição (equipamento específico)
• Jateamento de areia (equipamento específico)
• Jateamento de água e areia (equipamento específico)
• Queima controlada com chama (maçarico)
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:

• Corte de concreto (disco de corte)


• Jateamento de ar comprimido (equipamento específico)
• Jateamento de água fria ou quente (equipamento específico)
• Jateamento de vapor (equipamento específico)
• Lavagem com soluções ácidas
• Lavagem com soluções alcalinas (solução de ‘soda
cáustica’)
• Aplicação de removedores de óleos e graxas
• Aplicação de removedores de gordura e ácido úrico - suor
(álcool isopropílico, acetona)
• Umedecimento ou saturação da superfície do concreto com
água (aspersão, pano ou areia molhados)
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:

Na retirada do concreto deteriorado ou contaminado, deve-se


cuidar para que o contorno das aberturas seja bem definido e suas
faces laterais apresentem ângulos que favoreçam a aderência,
facilitem a aplicação e garantam a espessura mínima do material
de reparo”, explica. Em qualquer caso, a superfície do concreto
velho que entrará em contato com o material de reparo deverá ser
apicoada para a retirada da nata de cimento superficial.
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
pintura

Após o reparo, pode ser feita a pintura estética à base de tinta pva, acrílica,
epoxídica ou cimentícia. No caso de intervenções devidas à corrosão de
armaduras, é recomendável a aplicação de pinturas que visem proteger o
concreto contra penetração de água e gases.

* elementos estruturais, que possam receber umidade por uma ou mais de


suas faces, só devem receber pinturas ou revestimentos nas demais faces, se
forem permeáveis ao vapor d’água. Caso tal regra não seja observada,
estará criada situação favorável para acelerado processo de oxidação de
armaduras.
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
polimento

O polimento do concreto, recurso protetor e estético, é um bom


mecanismo de proteção:
• reduz a área de absorção pela diminuição da área desenvolvida da
superfície exposta do concreto
• reduz o tempo de absorção, pelo aumento da velocidade de
escorrimento da água.

O tratamento é extremamente otimizado, quando, antes do polimento do


concreto, são aplicados em sua superfície produtos impermeabilizantes
que atuam obturando os capilares do concreto, através de formações
cristalinas insolúveis. “Com um simples, mas adequado tratamento, o
concreto convencional pode se tornar um ‘granito raro e
impermeável’”.
REPAROS
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
superficiais de grandes áreas

São feitos em função de disgregações, desagregações, segregações,


erosões, desgastes, contaminações ou calcinações que atingem grandes
áreas do concreto de cobrimento das armaduras.
tendências
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
em reparos e recuperação

• Pontes, túneis, viadutos, estruturas portuárias e off shore → os


escandinavos → técnica de proteção catódica, e reabilitação de
estruturas (que passam por processo de Corrosão);

• No setor de infraestrutura e industrial → revestimentos uretânicos,


poliuréia e inibidores de corrosão que agem por migração;

• Na recuperação a repassivação eletroquímica das armaduras:


extração eletroquímica de cloretos e a proteção catódica com
zinco termoprojetado.
etapas
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
do diagnóstico

• Vistoria preliminar
• Anamnese (consiste no histórico de todos os sintomas)
• Levantamento documental
• Vistoria detalhada
• Ensaios
• Conclusão - Compilação dos dados, análise criteriosa e
parecer final. Equipe multidisciplinar para realizar a análise e o
parecer.

101
reparos Reparos da armadura
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
da armadura

Fissuração e destacamento de
concreto dos pilares de borda de
condomínio residencial → devido à
corrosão das armaduras do
concreto (carbonatação, e pequeno
cobrimento das armaduras)

102
reparos Reparos da armadura
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
da armadura

• 1. Pilar de borda (fachada) → fissuração


e destacamento de concreto;
• 2. Reparo →corte da área afetada e a
escarificação do concreto;
• 3. Limpeza do substrato com água
potável e pulverizador;
reparos Reparos da armadura
Deterioração do Concreto por Ações Químicas:
da armadura

• 4. Aplicar uma argamassa cimentícia


tixotrópica, modificada com polímeros e,
preferencialmente, reforçada com fibras,
que recebe depois o acabamento com
desempenadeira de madeira;
• 5. Uma manta de cura molhada com água
é aplicada sobre a argamassa → umidade 7
dias → evita evaporação da água de
amassamento e a fissuração.

104
na engenharia todo
o risco é calculado...

será?

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