Você está na página 1de 83

ESTRUTURAS DE CONCRETO

Estrutura de concreto
AULA 03 E 04: PROPRIEDADES DO CONCRETO E DO AÇO

PROFESSOR: BRUNO BICA, ME.


1. PROPRIEDADES DO CONCRETO
2. PROPRIEDADES DO AÇO
3. AÇÕES
4. ELU
O QUE É CONCRETO ARMADO?
PROPRIEDADES DO CONRETO
O concreto é um material de construção resultante da mistura, em
quantidades racionais, de aglomerante (cimento), agregados (pedra
e areia) e água.
Logo após a mistura o concreto deve possuir plasticidade
suficiente para as operações de manuseio, transporte e
lançamento em formas, adquirindo coesão e resistência com o
passar do tempo, devido às reações que se processam entre
aglomerante e água. Em alguns casos são adicionados aditivos que
modificam suas características físicas e químicas.
PROPRIEDADES DO CONRETO
Principais propriedades: consistência, trabalhabilidade e
homogeneidade.
O que buscamos? Um concreto sólido, de boa resistência e poucos
vazios!
Como obtemos isso???
PROPRIEDADES DO CONRETO
Para se obter um concreto resistente, durável, econômico e de
bom aspecto, deve-se estudar:
As propriedades de cada um dos materiais componentes;
O proporcionamento correto e execução cuidadosa da mistura;
O modo de executar o controle do concreto durante a fabricação
e após o endurecimento.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DO
CONCRETO
Para obterem-se as características essenciais do concreto, como a
facilidade de manuseio quando fresco, boa resistência mecânica,
durabilidade e impermeabilidade quando endurecido, é preciso
conhecer os fatores que influem na sua qualidade.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DO
CONCRETO

Qualidade dos materiais


Materiais de boa qualidade produzem concreto de boa qualidade;
Proporcionamento adequado
Deve-se considerar a relação entre as quantidades: de cimento e de
agregados, de agregados graúdo e miúdo, água e o cimento.
Manipulação adequada
Após a mistura, o concreto deve ser transportado, lançado nas formas
e adensado corretamente.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DO
CONCRETO
Cura cuidadosa
A hidratação do cimento continua por um tempo bastante longo e
é preciso que as condições ambientes favoreçam as reações que
se processam.
Desse modo, deve-se evitar a evaporação prematura da água
necessária à hidratação do cimento. É o que se denomina cura do
concreto.
PROPRIEDADES DO CONRETO

MATERIAL MAIS PESADO DO QUE OUTROS SISTEMAS CONSTRUTIVOS!


Consistência
Maior ou menor capacidade do concreto fresco se deformar.
Uniformidade e compacidade do concreto
Importante nas etapas de transporte, lançamento e adensamento.
Relação direta com: água empregada, granulometria, aditivos.
Consistência Consistência

Alta taxa de armadura


(melhora o adensamento) Peças pouco armadas
Consistência
Ensaio de abatimento ou slump test.
Abatimento de uma quantidade de massa pré-determinada em um molde
metálico (tronco cônico).
ABNT NBR NM 67:1998
Trabalhabilidade
Trabalhabilidade diretamente ligado com o adensamento do concreto.
Concreto com slump elevado apresentam uma boa trabalhabilidade.
Concreto autoadensáveis: quase fluídos. Não necessitam de energia externa
+++ aditivos (não pelo aumento a/c)
Depende da granulometria, relação a/c, aditivos
a/c : determinada por norma salvo casos
comprovados (experimentais)
Trabalhabilidade
Outro aspecto que deve ser considerado no estudo da
trabalhabilidade do concreto é a segregação. A ausência de
segregação é essencial para que se consiga a conveniente
compacidade da mistura. A segregação compreende a separação dos
constituintes da mistura, impedindo a obtenção de um concreto com
características de uniformidade satisfatórias. A segregação pode
ocorrer também como resultado de uma vibração exagerada. Um
concreto em que isso venha a ocorrer será um concreto mais fraco e
sem uniformidade.
Exsudação
Exsudação é a tendência da água de amassamento de vir à superfície
do concreto recém lançado. Em conseqüência, a parte superior do
concreto torna-se excessivamente úmida, produzindo um concreto
poroso e menos resistente.
A água, ao subir à superfície, pode carregar partículas finas de
cimento, formando uma pasta, que impede a ligação de novas
camadas de material e deve ser removida cuidadosamente.
Exsudação
A exsudação pode ser controlada pelo proporcionamento adequado
de um concreto trabalhável, evitando-se o emprego de água além
do necessário. Ás vezes corrige-se a exudação adicionando-se grãos
relativamente finos, que compensam as deficiências dos agregados.
Homogeneidade
Agregados distribuidos de forma uniforme e envolvidos pela pasta.
Influenciam na permeabilidade e porosidade.
Melhor acabamento das peças.
Necessário para uma boa mistura, transporte e lançamento adequado e
adensamento.
ABNT NBR 14931:2004
Adensamento
Geralmente é feito por aplicação de energia mecânica ao concreto.
Serve para que o concreto preencha corretamente as fôrmas
Evita aparecimento de vazios (bicheiras) ou segregação (adensamento
excessivo)
ABNT NBR 14931:2004.
Pega
Inicia pouco tempo depois de sua produção.
Período entre o início e o estado que possa ser desformado = pega
O início da pega = trabalhabilidade praticamente nula
Ensaios de penetração
ABNT 14931:2004: tempo entre inicio da mistura e final da concretagem
não seja maior que 2h e 30 min.
Cuidados com a perda de água para o ambiente após lançamento e
adensamento.
Pega
CURA
A hidratação se desenvolve rapidamente no concreto e a água tende a
evaporar.
A evaporação compromete a hidratação do cimento
Causa retração que é impedida parcialmente pelas fôrmas = tensão de
tração em idades iniciais = fissuração = menor resistência.
Durante a cura é necessário conservar a umidade das peças!!!
A água de mistura em parte controla as reações exotérmicas da hidratação
A cura consiste em molhar as peças de concreto ou as fôrmas de madeira.
Em laje, por exemplo, pode-se usar materiais que permaneçam
encharcados e/ou protejam contra a exposição ao sol.
ABNT NBR 14931:2004: definições e técnicas de cura
Cura a vapor - principalmente em peças pré-moldadas
CONCRETO ENDURECIDO
Resistência à compressão
Resistência à tração
ABNT NBR 6118:2014 (relações empíricas entre diferentes resistências)
A resistência tem relação com o tempo de duração da solicitação (em
construções geralmente são permanentes = reduz resistência ao longo
do tempo)
CONCRETO ENDURECIDO
CONCRETO ENDURECIDO
CONCRETO ENDURECIDO
A resistência à compressão é calculada pela equação:

Onde:
Fcj = Resistência a compressão do conreto aos (j) dias
Nrup = Carga de ruptura
A = área da seção do corpo de prova (15x30 cm / 10x20 cm)
CONCRETO ENDURECIDO
Resistência característica à compressão do concreto
Conhecido através da realização de ensaios = valores dispersos,
dependentes de muitas variáveis

Conhecidos os resultados de ensaio de vários CPs, qual será o valor


de resistência representativo deste concreto???
Média Aritmética? Seleção de amostra?
CONCRETO ENDURECIDO
Resistência característica = medida estatística que leva em consideração
não somente a média dos resultados, mas também o desvio padrão da
série.
CONCRETO ENDURECIDO
Convencionou-se dosar o concreto para uma resistência tal que apenas 5%
dos valores de resistência atingidos pelo concreto estariam abaixo do fck .

A resistência à compressão do concreto é aleatória por natureza. A


variabilidade das propriedades finais do concreto, decorre da
heterogeneidade dos materiais constituintes, dos equipamentos de
produção empregados, dos procedimentos de ensaio e da influência do
fator humano.
O desvio padrão (Sd) é o parâmetro que determina a maior ou menor
dispersão dos valores em torno da média.
CONCRETO ENDURECIDO
Na prática: o engenheiro estipula um concreto com Fck para os cálculos
estruturais e construtor que lute = produzir ou comprar um concreto
com as especificações de projeto.
Testar diferentes traços e realizar ensaios!
CONCRETO ENDURECIDO
Resistência à tração
Relaciona-se com peças sujeitas a esforço cortante e diretamente com a
fissuração

Tração na flexão Tração pura

Tração indireta
CONCRETO ENDURECIDO
A norma estabelece algumas relações entre os resultados dos ensaios
A resistência pura é aprox. 85% da tração indireta e 60% da resistência por
flexocompressão.
A norma estabelece equações que correlacionam as resistências quando há
falta de dados experimentais (resgataremos estas equações se necessário)
ABNT NBR 7222:2011
ABNT NBR 12142:2010
Coeficiente de Poisson = 0,2
Módulo de elasticidade transversal = E/2,4 GPa
Diagrama tensão-deformação e módulo de
elasticidade
Relação entre tensão e deformação durante o ensaio de compressão (o que
nos importa).
Módulo de elasticidade (E) = mede a rigidez do material

Na falta de dados experimentais =


NBR 8522:2008;
Quando não se especifica nível de
tensão para Módulo secante = 0,4fc
Diagrama tensão-deformação e módulo de
elasticidade
Diagrama tensão-deformação e módulo de
elasticidade
PROPRIEDADES DO AÇO
PROPRIEDADES DO AÇO
Segundo a composição química, os aços utilizados em estruturas são divididos em dois
grupos: aços-carbono e aços de baixa liga. Os dois tipos podem receber tratamentos
térmicos que modificam suas propriedades mecânicas.
Aço carbono
O aumento de resistência em relação ao ferro puro é produzido pelo carbono e, em
menor escala, pelo manganês.
PROPRIEDADES DO AÇO
Aço carbono

O aumento de teor de carbono eleva a resistência do aço, porém diminui a sua


ductilidade (capacidade de se deformar), o que conduz a problemas na soldagem.
Em estruturas usuais de aço, utilizam-se aços com baixo teor de carbono, que podem
ser soldados sem precauções especiais.
PROPRIEDADES DO AÇO
PROPRIEDADES DO AÇO
Os principais tipos de aço-carbono usados em estruturas, segundo os padrões da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), da ASTM (American Society for Testing and
Materiais) e das normas europeias EN:
PROPRIEDADES DO AÇO
Baixa liga
Os aços de baixa liga são aços-carbono acrescidos de elementos de liga (cromo colúmbio,
cobre, manganês, molibdênio, níquel, fósforo, vanádio, zircônio), os quais melhoram
algumas propriedades mecânicas.
PROPRIEDADES DO AÇO
Baixa liga
Alguns elementos de liga produzem aumento de resistência do aço através da modificação
da microestrutura para grãos finos . Graças a esse fato, pode-se obter resistência elevada
com teor de carbono de ordem de 0,20%, o que permite a soldagem dos aços sem
preocupações especiais.

Muito utilizados no Brasil são os aços de baixa liga, de alta e média resistências mecânicas,
soldáveis e com características de elevada resistência atmosférica (obtida pela adição de
0,25% a 0,40% de cobre).
PADRONIZAÇÃO ABNT
Segundo a especificação N B R 7007 - Aços para perfis laminados para uso estrutural da
ABNT, os aços podem ser enquadrados nas seguintes categorias, designadas a partir do
limite de escoamento de aço fy:

MR250, aço de média resistência ( f = 250 MPa; f,, = 400 MPa)


AR350, aço de alta resistência ( f. 􀰧 350 MPa; f,, = 450 MPa)
AR-COR415 , aço de alta resistência (f = 4 1 5 MPa; f,, = 520 MPa), resistente à
corrosão.
O aço MR250 corresponde ao aço ASTM A36.
PROPRIEDADES DO AÇO
Os Elevada resistência
dois últimos dígitos representammecânica
uma porcentagem de carbono em 0,0 1 %. Os dígitos
intermediários restantes (em geral um só dígito) representam a porcentagem
Maior índice de resistência (razão entre resistência e peso específico). aproximada
doElementos
elemento estruturais
de liga predominante.
com menor Por exemplo:
seção transversal.

Aço SAE 1 020 (aço-carbono, com 0,20% de carbono)


Aço SAE 2320 (aço-níquel, com 3,5% de níquel e 0,20% de carbono).
PROPRIEDADES DO AÇO
Ductilidade
Os dois últimos dígitos representam uma porcentagem de carbono em 0,0 1 %. Os dígitos
intermediários restantes (em geral um só dígito) representam a porcentagem
Resistente ao impacto e a concentração de tensões (redistribuição pelo aproximada
doelemento).
elemento de liga predominante. Por exemplo:
Altas deformações sob ação de cargas (def de ruptura entre 15 a 40%). Grande
Aço SAE 1 020 (aço-carbono, com 0,20% de carbono)
deformação plástica
Aço SAE 2320 (aço-níquel, com 3,5% de níquel e 0,20% de carbono).
PROPRIEDADES DO AÇO
Fragilidade
Os dois últimos dígitos representam uma porcentagem de carbono em 0,0 1 %. Os dígitos
intermediários restantes (em geral um só dígito) representam a porcentagem
Oposto da ductilidade. Aço pode se tornar frágil devido agentes externos. aproximada
doSeelemento de liga predominante.
rompe bruscamente, sem avisoPor exemplo:
prévio.
Pode ser analisado por dois aspectos: inicio da fratura e propagação.
Aço SAE 1 020 (aço-carbono, com 0,20% de carbono)
Aço SAE 2320 (aço-níquel, com 3,5% de níquel e 0,20% de carbono).

(a) rompimento altamente ductil


(b) rompimento dúctil
(c) rompimento frágil

Fonte: Fakury (2017)


PROPRIEDADES DO AÇO
Dureza
Os dois últimos dígitos representam uma porcentagem de carbono em 0,0 1 %. Os dígitos
intermediários restantes (em geral
Resistência ao risco ou abrasão um só dígito) representam a porcentagem aproximada
do elemento de liga predominante. Por exemplo:
Efeito de temperatura
Aço SAE 1 020 (aço-carbono, com 0,20% de carbono)
Temperaturas > 100 ºC tendem a eliminar o limite de esocamento bem definido ( tensão x
Aço SAE 2320 (aço-níquel, com 3,5% de níquel e 0,20% de carbono).
deformação fica arredondado)
Temperatura elevada: reduz resistência de escoamento, de ruptura e módulo E
250 a 300 ºC: fluência

Fonte: Fakury (2017)


PROPRIEDADES DO AÇO
Resiliência
Os dois últimos dígitos representam e Tenacidade
uma porcentagem de carbono em 0,0 1 %. Os dígitos
intermediários restantes (em geral um só dígito) representam
Capacidade de absorver energia em regime elástico a porcentagem aproximada
do elemento de liga predominante.
CapacidadePor exemplo:energia total (elástico + plástico)
de abosrver

Fadiga Aço SAE 1 020 (aço-carbono, com 0,20% de carbono)


Aço SAE 2320 (aço-níquel, com 3,5% de níquel e 0,20% de carbono).
Quando o aço trabalha sob efeitos de esforços repetidos pode haver ruptura em tensões
menores que as obtidas em ensaios com cargas estáticas.
Importante para dimensionamentos de peças sob ação dinâmica (pontes, peças
mecânicas)

Fonte: Fakury (2017)


PROPRIEDADES DO AÇO
Elevado grau de confiança
Canteiro menor, mais limpo e organizado
Facilidade reforço e ampliação
Reciclagem e reaproveitamento

Rápida execução

Fonte: Fakury (2017)


PROPRIEDADES DO AÇO
Solicitação em função do emprego da barra

Fonte: Fakury (2017)


PROPRIEDADES DO AÇO
São utilizadas para barrase fios de aço os aços classificados em CA25, CA50
e CA60 (fios) de acordo com o valor característico da resistência de
escoamento (fyk)
Peso específico (ys) = 78,5 kN/m³
Coeficiente de dilatação térmica (∆T) = 10-5 (para -20º ≤ t ≤ +150º)
Módulo de Elasticidade CA (Es) = 210 GPa (21000 kN/cm²)
Resistência de escoamento de cálculo:
PROPRIEDADES DO AÇO
Resistência característica de escoamento à tração: máxima tensão
que suportam. A partir dela o aço sofre deformação permanente (antes =
obedece a Lei de Hooke).
O C60 não tem patamar definido. o valor corresponde a uma
deformação específica permanente de 0,002 (0,2%)
Limite de resistência: força máxima suportada pelo material. Onde ele se
rompe. A tensão é a relação entre F/A
Alongamento na ruptura: aumento do comprimento do CP (%)
PROPRIEDADES DO AÇO
PROPRIEDADES DO AÇO
Métodos de Cálculo
Os objetivos de um projeto estrutural são:

Garantia de segurança estrutural evitando-se o colapso da estrutura.


Garantia de bom desempenho da estrutura evitando-se a ocorrência de grandes
deslocamentos, vibrações, danos locais.
Métodos de Cálculo
Nas fases de dimensionamento e detalhamento, utiliza-se, além dos
conhecimentos de análise estrutural e resistência dos materiais, grande
número de regras e recomendações:

critérios de garantia de segurança;


padrões de testes para caracterização dos materiais e limites dos
valores de características mecânicas;
definição de níveis de carga que representem a situação mais
desfavorável;
limites de tolerâncias para imperfeições na execução;
regras construtivas.
Estados Limites
Um estado limite ocorre sempre que a estrutura deixa de
satisfazer um de seus objetivos

Estado Limite último

Estado Limite de Serviço


ou utilização
Estado Limite último
Os estados limites últimos estão associados à ocorrência de
cargas excessivas e consequente
colapso da estrutura!!!

Fachada do edifício que desabou em Miami Beach, nos EUA,


Estado Limite último
Os estados limites últimos estão associados à ocorrência de
cargas excessivas e consequente
colapso da estrutura!!!
Estado Limite último
Os estados limites últimos estão associados à ocorrência de
cargas excessivas e consequente
colapso da estrutura!!!
Estado Limite último
Estado Limite de utilização
Os estados limites últimos estão associados associados a
cargas em serviço, incluindo:
Estado Limite de utilização
Os estados limites últimos estão associados associados a cargas
em serviço
Estado Limite de utilização
Estado Limite de utilização
Os estados limites últimos estão associados associados a cargas
em serviço
O que são ações?
A DEFINIÇÃO SEGUNDO A NBR 6118/2014
A DEFINIÇÃO SEGUNDO A NBR 6118/2014
São qualquer influência, ou seu conjunto,
São qualquer influência, ou seu conjunto,
capaz de produzir um estado de tensão A ANÁLISE ESTRUTURAL
capaz de produzir um estado de tensão A ANÁLISE ESTRUTURAL
ou de deformação em uma estrutura.
ou de deformação em uma estrutura.
devem ser consideradas a influência de
devem ser consideradas a influência de
todas as ações que possam produzir efeitos
todas as ações que possam produzir efeitos
significativo para a segurança da estrutura
significativo para a segurança da estrutura
AS AÇÕES PODEM SER: em exame,.
AS AÇÕES PODEM SER: em exame,.
Permanentes
Permanentes
Variáveis
Variáveis
Excepcionais
Excepcionais
Ações
Permanentes
DIRETAS

Valores praticamente constantes durante a


vida útil da construção.

Devem ser consideradas seus valores


representativos mais desfavoráveis visando a
segurança.

INDIRETAS

Retração e fluência do concreto, deslocamento


de apoios, imperfeições geométricas.
Ações
Variáveis
DIRETAS

São as cargas que podem atuar sobre as


estruturas em função do seu uso ou cargas
de fatores externos.

INDIRETAS

Variações de temperatura e ações


dinâmicas.
Ações Excepcionais
Ataque terrorista, terremoto no Brasil.
Aplicação
(NBR 6120/2019)

PERMANENTE

VARIÁVEIS DE UTILIZAÇÃO
Método dos estados limites
A garantia de segurança no método dos estados limites é
traduzida pela equação de conformidade, para cada seção da
estrutura
Baseia-se na aplicação de coeficientes de segurança tanto às
ações nominais quanto às resistências nominais
Método dos estados limites
Os coeficientes y de majoração das cargas (ou ações), e ym de
redução da resistência interna, refletem as variabilidades dos
valores característicos dos diversos carregamentos e das
propriedades mecânicas do material e outros fatores como
discrepâncias entre o modelo estrutural e o sistema real. Trata-
se de um método que considera as incertezas de forma mais
racional.
Método dos estados limites
Os esforços e deformações devem ser menores que determinados
valores limites, satisfazendo a inequação:

Onde Sd é definida por uma combinação de carregamentos em que


os esforços nominais são majorados!
Combinações normais e construtivas

Onde
Combinações excepcionais

Onde
link da fonte: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17448/material/3%20-%20SOLICITACOES%20DE%20CALCULO.pdf
link da fonte: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17448/material/3%20-%20SOLICITACOES%20DE%20CALCULO.pdf
link da fonte: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17448/material/3%20-%20SOLICITACOES%20DE%20CALCULO.pdf
Exemplo de aplicação (Exemplo 3)

Vamos calcular os esforços atuante em uma estrutura de concreto


armado

Peso próprio da estrutura = 1,2 kN (permanente)


Peso próprio de elementos construtivos = 2,00 kN (permanente)
Vento de sobrepressão = 1,45 kN (variável)
Sobrecarga variável = 1,15 kN (variável)

Calcular o esforço normal solicitante de projeto para a combinação


normal de ações
Exemplo de aplicação (Exemplo 3)

1º Combinação
PESO PROPRIO 1 + PESO PRÓPRIO 2 + SOBRECARGA + VENTO DE SOBREPRESSÃO

Ações permanentes Ação principal Ação Secundária


(sempre presentes)

Sd1 = 1,4 x 1,20 + 1,5 x 2,00 + 1,5 x 1,15 + 1,40 x 0,60 x 1,45

Sd1 = 7,62 kN
Exemplo de aplicação (Exemplo 3)

2º Combinação
PESO PROPRIO 1 + PESO PRÓPRIO 2 + VENTO DE SOBREPRESSÃO + SOBRECARGA

Ações permanentes Ação principal Ação Secundária


(sempre presentes)

Sd2 = 1,4 x 1,20 + 1,5 x 2,00 + 1,4 x 1,45 + 1,50 x 0,50 x 1,15

Sd2 = 7,57 kN
Exemplo de aplicação (Exemplo 3)

Combinações calculadas:

Sd1 = 7,62 kN

Sd2 = 7,57 kN
Até a próxima aula!
PROF. BRUNO BICA
BRUNOBICA01@GMAIL.COM

Você também pode gostar