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PAT
Patologias das construções

AULA 7
Patologias em Argamassas

Arq. Msc. Milene Carvalho


milene.carvalho@unilasalle.edu.br
Propriedades
das argamassas
ARGAMASSA - Conceituação

“Mistura homogênea de agregados miúdos,


aglomerantes inorgânicos e água, contendo ou não
aditivos, com propriedades de aderência e
endurecimento, podendo ser dosada em obra ou
em instalação própria.
(NBR 13281:2005)”
ARGAMASSA de assentamento

PARA ALVENARIA

Gihad, 2017.

Marcus Daniel F. dos Santos


ARGAMASSA de assentamento

REQUISITOS

ESTADO FRESCO ESTADO ENDERECIDO ESTADO FRESCO ESTADO ENDURECIDO

Gihad, 2017.
CAL CIMENTO

AREIA ADITIVOS

ÁGUA
ARGAMASSA de assentamento

TRAÇOS

Gihad, 2017.
ARGAMASSA industrializada

ARGAMASSA

Endurece após certo tempo,


adquirindo propriedades específicas

ARGAMASSA DE REVESTIMENTO

Compatibilizar suas características para


atender necessidades distintas
ARGAMASSA nunca está sozinha

É sempre necessário

→ Conhecer as características do substrato


→ Estabelecer as técnicas de execução
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES

No estado FRESCO:

→ Trabalhabilidade
→ Retenção de água
→ Capacidade (potencial) de aderência inicial
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES

No estado ENDURECIDO:

→ Capacidade de absorver deformações


→ Resistência mecânica
→ Durabilidade / Desempenho
Quando uma argamassa é trabalhável?

Quando apresentar:

Plasticidade + Coesão + Consistência +


Viscosidade + Adesão + Densidade

O que significa isso?


Quando uma argamassa é trabalhável?

→ Distribui-se facilmente sobre uma superfície


→ Preenche todos os espaços (reentrâncias)
→ Não segrega (transporte ou armazenamento)
→ Não endurece (puxa) rapidamente quando em
contato com superfície de alta absorção ou
condições ambientais agressivas
Fatores influentes na trabalhabilidade

➢ GRANULOMETRIA E MORFOLOGIA DOS


AGREGADOS
➢ PROPORÇÃO E NATUREZA DOS FINOS
PLASTIFICANTES
➢ ADITIVOS E ADIÇÕES
➢ RELAÇÃO ÁGUA/AGLOMERANTES
E a RETENÇÃO DE ÁGUA?

A argamassa deve ter alta,


média ou baixa retenção de
água?

FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO


SUBSTRATO OU DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS
E AI? Como definir?
Potencial de aderência
INFLUÊNCIA DOS AGLOMERANTES (LIGANTES)

RESISTÊNCIAS MECÂNICAS

RETRAÇÃO

CIMENTO CAL
Potencial de aderência
INFLUÊNCIA DOS AGLOMERANTES (LIGANTES)

TRABALHABILIDADE

CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES

CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA

CIMENTO CAL
Capacidade de absorver deformações

Baixos módulos: Baixa rigidez


Maior Capacidade de Deformação

Altos módulos: Alta rigidez


Menor Capacidade de Deformação
Potencial de aderência
QUALIDADE DA EXECUÇÃO

→ Energia de aplicação
→ Demora na aplicação
→ Perturbação no revestimento após a aplicação
(sarrafeamento e/ou desempeno no momento
errado

CONDIÇÕES DE CURA
CADA USO TEM O PRODUTO ADEQUADO!!!
LEIA SEMPRE A EMBALAGEM!!!
CORRETA UTIIZAÇÃO, QUANTIDADE DE ÁGUA A SER ADICIONADA , COMO PREPARAR, TEMPO DE ESPERA OU
DE DURABILIDADE NO ESTADO FRESCO ESTARÃO NA EMBALAGEM

Argamassas de
Assentamento
Assentamento

FUNÇÃO DEFINIDA

FORMAR AS JUNTAS DE
ASSENTAMENTO DA ALVENARIA
OBVIO!
Mas qual a função das juntas?
Assentamento

FUNÇÃO DEFINIDA

• UNIR SOLIDAMENTE OS COMPONENTES


• DISTRIBUIR UNIFORMEMENTE AS TENSÕES
• ACOMODAR AS DEFORMAÇÕES (alvenaria e estrutura)
Assentamento
CARACTERÍSTICAS

• TRABALHABILIDADE
• RETENÇÃO DE ÁGUA
• CAPACIDADE DE SUSTENTAR O PESO DOS BLOCOS
• RESISTÊNCIA INICIAL ADEQUADA
• CAPACIDADE (POTENCIAL) DE ADERÊNCIA
• RESISTÊNCIA MECÂNICA
• CAPACIDADE DE ABSORVER (OU ACOMODAR) DEFORMAÇÕES
• DURABILIDAEDE
ARGAMASSA de assentamento DE ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA de assentamento DE ALVENARIA ESTRUTURAL

Catálogo Votorantin, acessado em 17.08.18


ARGAMASSA de assentamento DE ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO

http://grupodb.com.br/site/argamassa/argamassa-para-alvenaria-estrutural/, acessado 17.08.18


ARGAMASSA de assentamento DE ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO

http://grupodb.com.br/site/argamassa/argamassa-para-alvenaria-estrutural/, acessado 17.08.18


ARGAMASSA de assentamento DE ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO

4MPa, 6MPa, 8MPa, 10MPa, 12MPa e 15MPa

Assentamento estrutural FIDA® em sacos de 25kg rendem,


aproximadamente, 13,4 ± 0,4 litros de argamassa úmida.

Assentamento estrutural FIDA® à Granel rende, aproximadamente, 625


litros por tonelada.
ARGAMASSA de assentamento DE ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO
ARGAMASSA de assentamento DE ALVENARIA ESTRUTURAL
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
ARGAMASSA de assentamento
ARGAMASSA
ESTABILIZADA
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO

Até 6 Mpa
de resistência à compressão
ARGAMASSA de assentamento
ARGAMASSA
ESTABILIZADA
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO
ARGAMASSA de assentamento
ARGAMASSA
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO ESTABILIZADA
ARGAMASSA de assentamento
ARGAMASSA
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO ESTABILIZADA

CHAPISCO E SUBSTRATO
Chapisco
Chapisco

• Aplicado em uma direção.

• Desempenadeira 8*8*8.

• Primeira argamassa deve


ser esmagada contra os
cordões. (vídeo)
Chapisco
Chapisco
Chapisco
Chapisco
Preparo
➢ Adicionar a quantidade de água correta para cada tipo de argamassa
(verso da embalagem/FICHA TÉCNICA).
➢ Utilizar SEMPRE misturador mecânico para executar a mistura.
➢ É EXTREMAMENTE necessário dar o tempo de “descanso” da argamassa
(variável de acordo com o fabricante).
➢ Não preparar grandes quantidades de material.
➢ Não adicionar outro material na mistura.
➢ ATENÇÃO ao período de aplicação do revestimento sobre o chapisco
(impermeabilidade).
Substrato
Substrato
Substrato
Substrato
Substrato
Eflorescência
Substrato

Argamassas de
REVESTIMENTO
RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA A BASE

Exigências variáveis em função das condições de


exposição.
Resistências NBR 13749:2013 (em Mpa):
• Revestimentos externos: 0,30;
• Revestimentos internos: 0,20.

IMPORTANTE:
Revestimento externo, obrigatório uso de chapisco e
mínimo de espessura de 2,5 cm – chapisco + reboco
Estudo
blocos lisos e ranhurados, com e sem chapisco
Estudo
blocos lisos e ranhurados, com e sem chapisco
Estudo
blocos lisos e ranhurados, com e sem chapisco
Estudo
blocos lisos e ranhurados, com e sem chapisco
Estudo
blocos lisos e ranhurados, com e sem chapisco
Estudo
blocos lisos e ranhurados, com e sem chapisco
Estudo
blocos lisos e ranhurados, com e sem chapisco
PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO

ARGAMASSA de REVESTIMENTO
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA

Catálogo Votorantin, acessado em 17.08.18


PRODUTOS DISPONÍVEIS NO MERCADO

ARGAMASSA de REVESTIMENTO

Argamassa
Industrializada x feita em obra
Como produzimos nossas argamassas?

DOSADAS EM OBRA: > 80% das obras no RS.


E A RETENÇÃO DE ÁGUA?
QUEM GOVERNA A CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE
ÁGUA DE UMA ARGAMASSA?
TRADICIONAL (obra): Teor de finos
QUEM CONTROLA O TEOR DE FINOS NO CANTEIRO?
E a RETENÇÃO DE ÁGUA?
QUEM GOVERNA A CAPACIDADE DE RETENÇÃO
DE ÁGUA DE UMA ARGAMASSA?

Teor de finos &


INDUSTRIALIZADA: Aditivos retentores de
água
100
Custo de uma construção vertical
Foco prioritário das construtoras
em termos de redução de custos
45 através do uso de métodos e
materiais de maior produtividade

Foco secundário. A eliminação


dos desperdícios implicaria
40 uma redução do custo total da
obra de apenas 3% a 5%

10 5

Total Mão-de-obra Materiais Administrativos Equipamentos


direta
Industrial ou Manufaturado?
E a Argamassa?
Cimento e areia

Sem medições

Sem adições

Sem registros

Normas? Homogeneidade?

SEM GARANTIAS SEM FICHAS TÉCNICAS\SEGURANÇA


Industrial ou Manufaturado?
E a Argamassa?
Metrologia
Medições

Adições
Registros
P&D
Certificação

Auditorias
Rastreabilidade

FICHAS TÉCNICAS\SEGURANÇA GARANTIAS ASSISTÊNCIA


TÉCNICA
E a responsabilidade?
Argamassas preparadas na
própria obra

MUITO comuns na construção civil brasileira (> 80% das


obras no RS).

Atividade dominada pelo


MESTRE
Atividades do mestre:
• SELEÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
• CONTROLE DE ACEITAÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS
• PROJETO DAS ARGAMASSAS – DOSAGEM
• PREPARO DAS ARGAMASSAS
• CONTROLE DA PREPARAÇÃO
• UTILIZAÇÃO (SERVIÇOS DE REVESTIMENTO, ALVENARIAS,
PISOS E OUTROS
• CONTROLE DE PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS
• CONTROLE DE ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS
Ciclo das argamassas dosadas em obra
AREIA Peneiramento da areia

Recebimento
da areia Medição e mistura da
argamassa intermediária
CAL

Recebimento
da cal
ARGAMASSA INTERMEDIÁRIA

Medição e mistura da
CIMENTO argamassa

Recebimento do
cimento Aplicação da
argamassa
E os insumos envolvidos?
E a qualidade da mão de obra envolvida?

1 2
3
Reboco: 1/2/8
Chapisco: 1/3

Argamassa(?): 1/1,5/6
Cuidado no processo?
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
FABRICAÇÃO
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
FABRICAÇÃO
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
FABRICAÇÃO
ARGAMASSA
INDUSTRIALIZADA
TRANSPORTE
PROCESSO INDUSTRIAL
FUNCIONAMENTO - SEPARAÇÃO

Areia grossa Areia fina


1,2 – 1,8 mm 0,1 - 0,6 mm

Areia média Fíler


0,6 - 1,2 mm 0 – 0,1 mm
PROCESSO INDUSTRIAL
FUNCIONAMENTO - SECAGEM
Argamassa de cimento e cal - imagens

Aumento de 50x
Argamassa de cimento e cal - imagens

Aumento de 200x

Argamassa
CUIDADOS NA EXECUÇÃO
ARGAMASSA de assentamento
ARGAMASSA

betoneira INDUSTRIALIZADA
equipamento específico

Foto: Marcus Daniel F. dos Santos Foto: Marcus Daniel F. dos Santos
Argamassa - mistura conforme indicação do fabricante,
em geral de 1 min a 1 min 30 seg
E a responsabilidade?
Controle envolvido?
E a responsabilidade?

Argamassa
CUIDADOS COM ADITIVOS
Argamassa de cimento + AIA- imagens
Utilização incorreta de aditivos

Aumento de 5x com câmera digital


Argamassa de cimento + AIA- imagens
Argamassa de cimento + AIA- imagens

Sapucaia do Sul
Argamassa de cimento + AIA- imagens

Passo Fundo
Santa Maria
Argamassa de cimento + AIA- imagens

Argamassa
ENCUNHAMENTO
Encunhamento

FUNÇÃO DEFINIDA

FIXAR A ALVENARIA A ESTRUTURA

SÓ ?
Encunhamento

FUNÇÃO DEFINIDA

• UNIR SOLIDAMENTE A ALVENARIA E A ESTRUTURA


• DISTRIBUIR UNIFORMEMENTE AS TENSÕES
• ACOMODAR AS DEFORMAÇÕES (alvenaria e estrutura)
Assentamento x Encunhamento
DITADO INGLÊS

“ A argamassa é sempre a válvula de


segurança dos sistemas de alvenaria “

NUNCA SE TRAVA UMA VÁLVULA DE


SEGURANÇA
Como se trava uma válvula de segurança?
Assentamento x Encunhamento
Assentamento x Encunhamento

ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
Assentamento x Encunhamento

ARGAMASSA DE ENCUNHAMENTO
Assentamento x Encunhamento
Assentamento Convencional

• Bloco 14*19*29
• 14 fiadas = 14 cm
• Encunhamento = 3 cm

• TOTAL = 17 cm
Assentamento x Encunhamento

BLOCO ARGAMASSA ENCUNHAMENTO

4 Mpa 9,8 Mpa 1,7 Mpa

14*19 = 266 cm 14*1 = 14 cm 3,0 cm

Onde vai estourar?


Assentamento x Encunhamento

BLOCO ARGAMASSA ENCUNHAMENTO

4 Mpa 9,8 Mpa 1,7 Mpa

14*19 = 266 cm 14*1 = 14 cm 3,0 cm

Onde vai estourar?


Encunhamento
Módulo de elasticidade de argamassas – em estudo

Edificações esbeltas, com poucas vigas, grandes vãos e deformações altas


Assentamento x Encunhamento

Onde vai estourar?


Encunhamento
Encunhamento
Encunhamento
Encunhamento
Encunhamento
Encunhamento
Encunhamento
Encunhamento
Espessura do revestimento
Encunhamento
Espessura do revestimento

Argamassa
ENSAIOS DE CONTROLE
NBR 13281:2005
NBR 13281:2005
NBR 13281:2005
NBR 13281:2005
Ensaio de percussão

Conforme NBR 13749 (1996) o ensaio de percussão deve ser realizado para avaliar a aderência dos
revestimentos acabados. Ele se dá através de batidas suaves na superfície do revestimento, com
martelo de madeira ou similar, a fim de se verificar se há som cavo. A verificação deve ser:

a) 1m² para cada 50m² de revestimento de teto;


b) 1m² para cada 100m² de revestimento de paredes. O revestimento que apresentar som cavo na
amostragem deverá ser realizado o ensaio integralmente para mapear a área com falha de
aderência.
Ensaio de resistência de aderência à tração
De acordo com a NBR 13749 (1996) “sempre que a fiscalização julgar necessário, devem ser realizados ou
solicitados a laboratório especializado a execução de pelo menos seis ensaios de resistência de aderência a
tração”. Pode ser escolhidos pontos aleatórios desde que sejam no máximo para cada 100m² de área
suspeita. Os ensaios devem ser realizados em revestimentos com pelo menos 28 dias de cura e a cada seis
amostras realizadas pelo menos quatro devem apresentar valores iguais ou maiores que aos apresentados na
tabela abaixo:
Tabela 1: Limites de resistência de aderência à tração (Ra) para emboço e camada única

Fonte: ABNT NBR 13749:1996


Ensaio de resistência de aderência à tração
Para ensaios em obra deve-se seguir o seguinte processo:

• Escolher o local para realização do ensaio;


• Cada ensaio deverá ser composto de 12 corpos-de-prova da mesma característica;
• A distribuição dos corpos-de-prova deve ser feito de forma aleatória respeitando o espaçamento
mínimo de 50 mm entre amostras e de quinas;
• Deverá ser realizados cortes no revestimento com serra copo, mantendo o equipamento de corte
em posição ortogonal a superfície, iniciando em rotação baixa e acrescendo a medida que
aumenta a profundidade, parando de 1 mm a 5 mm dentro do substrato;
• Realizar a limpeza da superfície dos corpos-de-prova e efetuar a colagem das pastilhas,
garantindo que a camada de cola não seja superior a 5 mm;
• Com o auxilio do paquímetro, determinar o diâmetro do corpo-de-prova e a espessura do
revestimento;
• Posicionar o dinamômetro de tração encaixando o pistão na pastilha e aplicar o esforço de tração
perpendicular ao corpo-de-prova com taxa de carregamento constante até a ruptura do mesmo;
• Anotar a carga (N) ou tensão de ruptura (Mpa) obtida para corpo-de-prova ensaiado;
• Examinar e registrar as formas de ruptura do corpo-de-prova,
Ensaio de resistência de aderência à tração
Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência a tração para sistema sem chapisco

Fonte: ABNT NBR 13528:2010


Ensaio de resistência de aderência à tração
Formas de ruptura no ensaio de resistência de aderência a tração para sistema com chapisco

Fonte: ABNT NBR 13528:2010



Argamassa
TIPOS DE PATOLOGIAS
PATOLOGIAS
ORIGEM PATOLOGIA
• Composição granulométrica Fissuras mapeadas de retração
excessivamente fina por secagem
• Pirita, marcassita, Vesículas devidas às expansões
concreções ferruginosas dos sulfatos e óxidos de ferro

• Micas Esfoliação ou descolamento

• Fragmentos orgânicos, Formação de vesículas,


torrões de argila desagregação

• Hidratação retardada do Vesículas


hidróxido de cálcio
PATOLOGIAS
ORIGEM PATOLOGIA

• Hidratação retardada do Descolamento com empolamento


óxido de magnésio (aumento de volume)
• Baixo consumo de Placas de baixa resistência,
aglomerantes descolamento, pulverulência

• Consumo excessivo de cal Descolamento com pulverulência

• Consumo elevado de Rigidez excessiva, descolamento


material cimentício em placas de elevada resistência
• Consumo excessivo de
Fissuras mapeadas
água
FISSURAS DE RETRAÇÃO

• Excesso de finos na
argamassa gera aumento do
consumo de água para
amassamento.

• A saída da água gera


tensões não suportadas pela
matriz da argamassa fresca.

MAPEAMENTO
Mapeamento
Mapeamento
Fissuras de retração
• Excesso de água na
mistura da argamassa.

• Ocorre o “deslizamento” da
argamassa.

• A evaporação rápida
provoca a redução drástica
do volume de argamassa e o
surgimento de fissuras.
Fissuras de retração

• Excesso de FINOS na composição do


traço.

• Rápido aparecimento de fissuras


(cimento).

• Aparição de fissuras lentas (Cal)

• O excesso de finos na mistura acarreta


em um maior consumo de água e,
consequentemente, uma maior redução
de volume na secagem.
Fissuras de retração
DESESTABILIZAÇÃO DO
REVESTIMENTO
• Argamassa com traço pobre, com adição de
ARGILA (misturada no agregado).

• O traço é pobre pois a argila da falsa sensação


de plasticidade.

• A expansão do material orgânico provoca a


desagregação pulverulenta ou em placas do
revestimento, descolamento de pintura.
Umidade
Reboco Nobre RPLI - Funcionamento
Umidade
Reboco Nobre RPLI - Funcionamento
Umidade

Reboco Nobre RPLI - Funcionamento

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