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Geometria Descritiva e

FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO


GEOMETRIA DESCRITIVA E
FUNDAMENTOS DO
DESENHO TÉCNICO

M a rço | 2019
Gestão Universidade
Reitor Prof. Dr. Paulo Fossatti - Fsc
Vice-Reitor, Pró-Reitor de Pós-grad., Prof. Dr. Cledes Casagrande - Fsc
Pesq. e Extensão e Pró-Reitor de Graduação
Pró-Reitor de Administração Vitor Benites
Diretora de Graduação Profª. M.ª Cristiele Magalhães Ribeiro
Diretor da Educação a Distância Prof. Dr. Mario Augusto Pires Pool
Diretor de Extensão e Pós-Graduação Lato Sensu Prof. Me. Márcio Leandro Michel
Diretora de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu Profª. Dr.ª Patricia Kayser Vargas Mangan
Diretor Administrativo Patrick Ilan Schenkel Cantanhede
Diretor de Marketing e Relacionamento Cleiton Bierhals Decker
Procuradora Jurídica Michele Wesp Cardoso
Assessor de Assuntos Interinstitucionais e Internacionais Prof. Dr. José Alberto Miranda
Assessor de Inovação e Empreendedorismo Prof. Dr. Jefferson Marlon Monticelli
Chefe de Gabinete Prof. Dr. Renaldo Vieira de Souza

Gestão EaD
Diretor Prof. Dr. Mario Augusto Pires Pool
Coordenadora Pedagógica Profª. Drª. Ana Margo Mantovani
Coordenador de Produção Prof. Dr. Jonas Rodrigues Saraiva
Coordenadora Técnica Michele de Mattos Kreme

Coordenações Acadêmicas
Coordenador da Área de Educação e Cultura Prof. Dr. Renato Ferreira Machado
Coordenador da Área de Gestão e Negócios Prof. Me. Sílvio Denicol Júnior
Coordenador da Área de Direito e Política Prof. Dr. Daniel Silva Achutti
Coordenadora da Área de Inovação e Tecnologia Profª. Drª Ingridi Vargas Bortolaso
Coordenador dos Cursos de Adm., Processos Ger. e Logística Prof. Me. Carlos Eduardo dos Santos Sabrito
Coordenadora do Curso Gestão de Recursos Humanos Profª. Drª. Denise Macedo Ziliotto
Coordenador do Curso de Ciências Contábeis Prof. Me. Eduardo Bugallo de Araújo
Coordenador dos Cursos Gestão Com., Gestão Fin. e Marketing Prof. Dr. Paulo Roberto Ribeiro Vargas
Coordenadora do Curso de Pedagogia Profª. Drª Hildegard Susana Jung
Coordenadora do Curso de Serviço Social Profª. Drª. Michelle Bertoglio Clos
Coordenadora do Curso de Letras Profª. Drª. Lucia Regina Lucas da Rosa
Coordenador do Curso de Educação Física Prof. Dr. José Rogério Vidal
Coordenadora do Curso de História Profª. Drª. Tatiana Vargas Maia
Coordenador do Curso de Engenharia da Produção Prof. Dr. Charles Rech
Coordenador do Curso de Análise e Desenv. de Sistemas Prof. Dr. Rafael Kunst

Equipe de Produção EaD


Anderson Cordova Nunes Évelyn Rocha de Araujo Ingrid Rais da Silva Patrícia Menna Barreto
Arthur Menezes de Jesus Gabriel Esteves de Castro Jorge Fabiano Mendez Tiago Konrath Araujo
Bruno Giordani Faccio Guilherme P. Rovadoschi Nathália N. dos Santos S.
Daniela dos S. Cardoso Gustavo Rodrigues L. Haag

Universidade La Salle Canoas | Av. Victor Barreto, 2288 | Canoas - RS


CEP: 92010-000 | 0800 541 8500 | ead@unilasalle.edu.br
APRESENTAÇÃO
Prezado estudante,

A equipe de gestão da EaD LaSalle sente-se honrada em entregar a


você este material didático. Ele foi produzido com muito cuidado para
que cada Unidade de estudos possa contribuir com seu aprendizado
da maneira mais adequada possível à modalidade que você escolheu
estudar: a modalidade a distância. Temos certeza de que o conteúdo
apresentado será uma excelente base para o seu conhecimento e para
a sua formação. Por isso, indicamos que, conforme as orientações de
seus professores e tutores, você reserve tempo semanalmente para
realizar a leitura detalhada dos textos deste livro, buscando sempre
realizar as atividades com esmero a fim de alcançar o melhor resultado
possível em seus estudos. Destacamos também a importância de
questionar, de participar de todas as atividades propostas no ambiente
virtual e de buscar, para além de todo o conteúdo aqui disponibilizado,
o conhecimento relacionado a esta disciplina que está disponível por
meio de outras bibliografias e por meio da navegação online.

Desejamos a você um excelente módulo e um produtivo ano letivo.


Bons estudos!

Gestão de EaD LaSalle


Geometria Descritiva e
Fundamentos do
Desenho Técnico
APRESENTANDO A DISCIPLINA

Olá!

Seja bem vindo à disciplina de Geometria Descritiva e Fundamentos de


Desenho Técnico! Nela abordaremos os princípios do Método de Monge,
que são utilizados com frequência em muitas áreas de conhecimento,
como Engenharia e a Arquitetura. Também desenvolveremos o significado
da representação gráfica através do desenho, estudando o que é desenho
técnico, por que ele é importante e quais modalidades industriais o utilizam
no desenvolvimento de seus produtos.

Trata-se de uma disciplina que irá lhe mostrar a importância da geometria


descritiva e do desenho técnico na resolução de problemas aplicados.

A disciplina está estruturada em 4 unidades, que descrevemos brevemente


nos parágrafos a seguir.

Na primeira unidade abordaremos a introdução à geometria descritiva e ao


desenho técnico, ressaltando seu histórico, definições e técnicas.

Na segunda, estudaremos as vistas ortográficas, como identificá-las e em


quais casos elas são utilizadas.

Na terceira, trabalharemos com as projeções ortogonais e perspectivas, um


pouco da história da perspectiva, identificação e desenho com um ponto de
fuga.

Finalmente, a quarta unidade será dedicada às ferramentas de auxílio


ao desenho, ressaltando como elas facilitam a tarefa do desenhista pela
possibilidade de inserção de dados precisos ao desenho.

Esperamos que esse livro lhe ajude na compreensão da relação existente


entre a geometria descritiva, o desenho técnico e os problemas aplicados
ao seu curso de graduação.

Bons estudos!
Sumário
UNIDADE 1
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico................................................................................9
Parte 1: Histórico e Conceitos Básicos de Geometria Descritiva ..............................................................11
Parte 2: Projeções........................................................................................................................................27
Parte 3: Projeção Ortogonal.........................................................................................................................33
Parte 4: Desenho Técnico: Definição, Origem, Tipos ..................................................................................47
Parte 5: Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT..............................57

UNIDADE 2
Vistas Ortográficas.......................................................................................................................................67
Parte 1: Vistas Ortográficas.........................................................................................................................69
Parte 2: Vistas ortográficas II......................................................................................................................75
Parte 3: Vistas ortográficas III.....................................................................................................................81
Parte 4: Vistas ortográficas IV.....................................................................................................................99
Parte 5: Vistas Auxiliares...........................................................................................................................107

UNIDADE 3
Projeções Ortogonais e Perspectivas .......................................................................................................117
Parte 1: Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I............................................................119
Parte 2: Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro II ..........................................................129
Parte 3: Vistas ortográficas V....................................................................................................................135
Parte 4: Perspectiva Isométrica ................................................................................................................149
Parte 5: Perspectiva Axonométrica ...........................................................................................................163

UNIDADE 4
Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho.................................................................................179
Parte 1: Perspectiva Cavaleira ..................................................................................................................181
Parte 2: Perspectiva Cônica .....................................................................................................................187
Parte 3: Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre.......................................................................205
Parte 4: Folhas para desenhos técnicos....................................................................................................219
Parte 5: Ferramentas de Auxílio ao Desenho ...........................................................................................227
unidade

1
Introdução à Geometria Descritiva
e Desenho Técnico
Prezado(a) estudante.

Estamos começando uma unidade desta disciplina. Os textos que a compõem


foram organizados com cuidado e atenção, para que você tenha contato com um
conteúdo completo e atualizado tanto quanto possível. Leia com dedicação, realize
as atividades e tire suas dúvidas com os tutores. Dessa forma você, com certeza,
alcançará os objetivos propostos para essa disciplina.

OBJETIVO GERAL
Introduzir os conceitos básicos de geometria descritiva e desenho técnico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Descrever o método mongeano e reconhecer a épura.

• Relacionar o Método de Monge aplicado na geometria descritiva, com sua


extensão aplicada ao desenho técnico.

• Identificar algumas normas da ABNT que normalizam os desenhos técnicos.


unidade

1
Parte 1

Histórico e Conceitos Básicos


de Geometria Descritiva

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico UNIDADE 1
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012 34567897ÿ545 5 Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva PARTE 1

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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 15

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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 17
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Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
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20 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 21

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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 23
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24 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Histórico e Conceitos Básicos da Geometria Descritiva
UNIDADE 1
PARTE 1 25
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26 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

1
Parte 2

Projeções

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
28 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 5 • ESBOÇO DE VISTAS ORTOGRÁFICAS E PROJEÇÕES 105

VISÃO GERAL dadeira grandeza e forma de superfícies que são paralelas à fren-
te do objeto. Um exemplo mostrando a direção de visada e a vis-
A projeção de um objeto em um plano é chamada de vista. ta frontal resultante é mostrado na Figura 5.1.
Projetando múltiplas vistas de direções diferentes de forma sis-
temática, você pode descrever completamente a forma de 5.2 AS SEIS VISTAS PRINCIPAIS
objetos 3-D. Há muitas convenções que você deve aprender
para criar esboços e desenhos que podem ser interpretados Qualquer objeto pode ser observado a partir dos dois sentidos de
por outros. A norma publicada em ANSI/ASME Y14.3M-1994 é três direções mutuamente perpendiculares, como mostrado na
comum nos Estados Unidos, onde a projeção no terceiro die- Figura 5.2, que determinam as seis vistas principais. Três das
dro é usada. Europa, Ásia e muitos outros lugares usam o siste- vistas são alinhadas com as outras três e mostram essencialmen-
ma de projeção no primeiro diedro. te a mesma informação sobre o objeto, exceto pelo fato de que
Para criar e interpretar desenhos, você precisa saber co- elas são vistas exatamente do sentido oposto. Por exemplo, a vis-
mo criar projeções e entender o posicionamento-padrão das
vistas. Você também deve entender a geometria de objetos
ta superior é oposta à vista inferior, a vista lateral esquerda é
sólidos e como visualizar um objeto através de um esboço ou oposta à lateral direita e a vista frontal é oposta à posterior.
desenho. Entender quando as superfícies têm posição normal, Você pode pensar nas seis vistas como o que um observador
inclinada ou oblíqua pode ajudar a visualizar objetos. Detalhes veria movendo-se ao redor do objeto. Como mostrado na Figura
comuns como vértices, arestas, contornos, furos e arredonda- 5.3, o observador pode caminhar ao redor de uma casa e ver sua
mentos são mostrados de forma padronizada. Esses detalhes frente, laterais e fundos. Imagine a vista superior como sendo a
devem ser mostrados claramente escolhendo-se uma escala enxergada por um observador em um avião e a inferior como vis-
apropriada.
ta por baixo. O termo planta também pode ser usado para a vista
superior. O termo elevação é usado para todas as vistas mostran-
do a altura de uma construção. Estes termos são normalmente
5.1 VISTAS DE OBJETOS usados em desenhos de arquitetura e ocasionalmente em outros
Uma foto mostra um objeto como ele parece ao observador, mas campos.
não necessariamente como ele é. Ela não pode descrever o obje- Você pode produzir diferentes vistas girando um objeto, co-
to precisamente, não importa de que distância ou direção ela é ti- mo mostrado na Figura 5.4. Primeiro, segure o objeto na posição
rada, porque não mostra as formas exatas e tamanho das partes. da vista frontal (mostrada em a). Para obter a vista superior
Seria impossível criar um modelo tridimensional preciso usando (mostrada em b), incline o objeto em sua direção para fazer a
somente uma fotografia como referência, porque ela mostra ape- parte superior do objeto ficar à vista. Para obter a vista lateral di-
nas uma vista. É uma representação bidimensional de um objeto reita (mostrada em c), segure o objeto com a parte frontal de
tridimensional. frente para você e rotacione-o para trazer a parte direita para sua
Na engenharia e em outros campos, é necessária uma descri- direção. Para obter vistas posterior, inferior ou lateral direita,
ção completa e clara da forma e do tamanho de um objeto para simplesmente gire o objeto para mostrar esses lados em sua dire-
certificar-se de que ele é fabricado exatamente como o projetista ção.
pretendeu. Para fornecer essa informação, usa-se um conjunto de Para facilitar a leitura de desenhos, as vistas são posiciona-
vistas sistematicamente arranjadas. Esse sistema de vistas é cha- das no papel de forma padronizada. As vistas na Figura 5.5 mos-
mado de projeção em vistas principais. Cada vista fornece deter- tram o posicionamento segundo a projeção no primeiro diedro.
minadas informações. Por exemplo, a vista frontal mostra a ver- As vistas superior, frontal e inferior alinham-se verticalmente. A
ALTURA

ALTURA

VISTA FRONTAL

LA -
RG UN
OF
UR
A PR ADE
DID LARGURA

FIGURA 5.1 Vista frontal de um objeto.


29
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico UNIDADE 1
Projeções PARTE 2
106 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

posterior, lateral esquerda, frontal e lateral direita alinham-se

SUPERIOR
horizontalmente. Desenhar uma vista fora de lugar é um erro sé-
rio e geralmente é considerado uma das piores falhas do dese-
LA IOR
nhar.
TE ER
RA T
ES
QU L POS
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DA 5.3 DIMENSÕES PRINCIPAIS
As três dimensões principais de um objeto são largura, altura e
profundidade. No desenho técnico, esses termos são usados pa-
LA
N TA
L TE
RA ra dimensões mostradas em certas vistas, qualquer que seja a for-
FRO DIR L
ma do objeto. Os termos comprimento e espessura não são usa-
EIT
A
dos porque não podem ser aplicados em todos os casos.
A vista frontal mostra apenas a altura e a largura de um ob-
INFERIOR

jeto, e não a profundidade. De fato, qualquer vista principal de


um objeto 3-D mostra somente duas das três dimensões princi-
pais; a terceira é encontrada em uma vista adjacente. A altura é
FIGURA 5.2 As seis vistas principais. mostrada nas vistas posterior, lateral esquerda, frontal e lateral
VISTA SUPERIOR
OU PLANTA

VIS
POS TA
TERIO RAL
R VISTA LATE
OU E
LEVA DIREITA
ÇÃO VISTA INFERIOR
ÃO
VISTA LATE
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ESQUERDA
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OU ELEVAÇ FRO TA
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OU L
ELE OU ELEVAÇÃO DIREITA OU ELEVAÇÃO ESQUERDA
VAÇ
ÃO OU ELEVAÇÃO OU ELEVAÇÃO
INFERIOR
VISTA

VISTA SUPERIOR
OU PLANTA

FIGURA 5.3 Seis vistas de uma casa.

LARGURA
ALTURA

FRONTAL
FRONTAL

PROFUN-
Vista frontal LARGURA DIDADE

Vista lateral direita:


PROFUN-

Vista superior: Gire o objeto para


DIDADE

ALTURA

SUPERIOR LAT.
Gire o objeto para cima trazer o lado direito DIREITA
e em sua direção. em sua direção.

FIGURA 5.4 Girando o objeto para produzir vistas.


30 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO
CAPÍTULO 5TÉCNICO
• ESBOÇO DE VISTAS ORTOGRÁFICAS E PROJEÇÕES 107

PROFUN-
DIDADE
INFERIOR

RS ALTURA

F LD

POSTERIOR LATERAL FRENTE LATERAL


DIREITA ESQUERDA
PROFUN- LARGURA PROFUN-
LARGURA
DIDADE DIDADE
PROFUN-
DIDADE

SUPERIOR FIGURA 5.5 Posicionamento-padrão das vistas.

direita. A largura é mostrada nas vistas posterior, superior, fron- Exemplos similares para as vistas superior e lateral são mos-
tal e inferior. A profundidade é mostrada nas vistas lateral es- tradas na Figura 5.7. O plano de projeção no qual a vista frontal
querda, superior, lateral direita e inferior. é projetada é chamado de plano frontal de projeção, o plano no
qual a vista superior é projetada é o plano horizontal e o plano no
5.4 MÉTODO DE PROJEÇÃO qual a vista lateral é projetada é o plano lateral.
A Figura 5.6 mostra como criar uma vista frontal de um objeto
usando projeção em vistas principais. Imagine uma tela de pro- 5.5 A CAIXA DE PROJEÇÃO
jeção paralela às superfícies frontais do objeto; ela representa o Uma forma de entender o arranjo-padrão das vistas na folha de
plano de projeção. O contorno no plano de projeção mostra co- papel é a caixa de projeção*. Se os planos de projeção fossem
mo o objeto é visto pelo observador. Na projeção ortográfica, colocados paralelos a cada face principal do objeto, eles forma-
raios visuais (ou projetantes) de todos os pontos das arestas ou riam uma caixa, como mostrado na Figura 5.8. Dentro da caixa,
contornos do objeto estendem-se paralelos uns aos outros e per- o objeto é projetado em cada uma das seis faces, no lado oposto
pendicularmente ao plano de projeção. do objeto, formando as seis vistas principais.

PLANO
PLANO PLANO PROJE DE
ÇÃO
PROJE DE PROJE DE (FRONTA
ÇÃO ÇÃO
(FRONTA L)
(FRONTA 5
L) L)

5
1
2
3
1 2 4

3 4
VISTA
FRON
TAL
LINHA DE VISADA PROJETANTES
(a) PERPENDICULAR (b) PERPENDICULARES (c)
AO PLANO AO PLANO

FIGURA 5.6 Projeção de um objeto.

*N. de T. Para projeção no 3o diedro, deve-se pensar no conceito da "caixa de vi-


dro", onde as vistas são observadas diretamente por um observador do lado ex-
terno da caixa.
31
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico UNIDADE 1
108 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA Projeções PARTE 2

PLANO HORIZON
TAL
L VISTA SUPERI
H OR
F -
F FUN
LARGUR PROADE
A DID

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ALTURA
LINHA DE
VISADA
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IZON EIT IL
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VISTA
DE FR DIR RF
F H ENTE R AL L/PE
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PLAN TA LA
VISTA SU O FR VISANO
PERIOR ONTA PL
L

VISTA SUPERIOR FIGURA 5.8 A caixa de vidro.


(a)

NO
PLA RAL
T E
LA 4
3

1 2

LINHA D
E
VISADA
A
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LD
RA
TE
LA
TA
VIS

VISTA LATERAL DIREITA


(b)

FIGURA 5.7 Vista superior e lateral direita.

Para organizar as vistas do objeto 3-D em uma folha de pa-


FIGURA 5.9 Desdobrando a caixa de vidro.
pel plana, imagine os seis planos da caixa de projeção rebatidos,
e esta desdobrada sobre o plano do papel, como mostrado na Fi-
gura 5.9. Pense que todos os planos, exceto o plano posterior, são
fixados com dobradiças do plano frontal. O plano posterior nor- Na Figura 5.9, algumas linhas estendem-se ao redor da cai-
malmente é fixado ao plano lateral esquerdo. Cada plano desdo- xa de projeção de uma vista para outra nos planos de projeção.
bra-se afastando-se do plano frontal. A representação das linhas Essas são as linhas de chamada de um ponto em uma vista para
de dobradura da caixa de projeção em um desenho é conhecida o mesmo ponto em outra vista. O tamanho e a posição do objeto
como linhas de terra. A posição desses seis planos depois que na caixa de projeção não se modifica. Isso explica por que a vis-
eles foram rebatidos é mostrada na Figura 5.10. ta superior tem a mesma largura que a vista frontal e por que ela
Identifique cuidadosamente cada um desses planos e vistas é colocada diretamente abaixo da vista frontal. A mesma relação
correspondentes com as posições originais dos planos na caixa existe entre a vista frontal e a vista inferior. Portanto, as vistas
de projeção. frontal, superior e inferior alinham-se verticalmente e têm a mes-
Localize a Folha de trabalho 5.1 destacável, a cai- ma largura. As vistas posterior, lateral esquerda, frontal e lateral
xa de projeção, na parte final do livro. Siga as ins- direita alinham-se horizontalmente e têm a mesma altura.
truções na folha para visualizar a caixa de projeção Os objetos não mudam de posição na caixa; portanto, a vis-
e o conceito de linhas de terra. ta inferior deve estar à mesma distância da linha de terra OZ que
32 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO
CAPÍTULO 5TÉCNICO
• ESBOÇO DE VISTAS ORTOGRÁFICAS E PROJEÇÕES 109

DE -
PR IDA

DA N
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D

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LARGURA
2 2

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ALTURA
3 3 1
LAT. DIREITA FRONTAL F Y LAT. ESQUERDA POSTERIOR
H

PR IDA
DE -

SUPERIOR
DA N

T
DI OFU

OF DE
D

UN
PR

1 -

3 S
LARGURA

FIGURA 5.10 A caixa de vidro aberta.

a vista lateral esquerda está da linha de terra OY. As vistas supe- 5.6 ESPAÇAMENTO ENTRE VISTAS
rior e lateral direita estão à mesma distância das suas respectivas O espaçamento entre vistas é principalmente uma questão de
linhas de terra, assim como as vistas lateral esquerda e inferior. aparência. As vistas devem ser bem espaçadas, mas perto o sufi-
As vistas superior, lateral direita, inferior e lateral esquerda têm ciente para parecer relacionadas umas às outras. Você pode pre-
a mesma distância de suas respectivas linhas de terra e mostram cisar deixar espaço entre as vistas para adicionar dimensões.
a mesma profundidade.
As vistas frontal, superior e lateral direita do objeto mostra- 5.7 TRANSFERINDO MEDIDAS DE
do nas figuras anteriores são mostradas na Figura 5.11a com as PROFUNDIDADE
linhas de terra entre as vistas. Essas linhas de terra correspondem
As dimensões de profundidade das vistas superior e laterais de-
às linhas de dobradura da caixa de projeção. A linha de terra H/F,
vem corresponder ponto a ponto. Quando usar CAD ou instru-
entre as vistas superior e frontal, é a intersecção dos planos hori-
mentos, transfira essas medidas com precisão.
zontal e frontal. A linha de terra F/L, entre as vistas frontal e late-
As dimensões entre as vistas superior e lateral podem ser
ral, é a intersecção dos planos frontal e lateral. Embora você de-
transferidas com compasso ou com uma escala, como mostrado
va entender as linhas de terra, particularmente porque elas são
nas Figuras 5.12a e 5.12b. Marcar as dimensões em uma fita de
úteis na resolução de problemas em geometria descritiva, elas
papel e usá-la como uma escala para transferir a distância para
usualmente são deixadas fora do desenho, como mostrado na Fi-
outra vista também funciona bem durante o esboço.
gura 5.11b. Em vez de utilizar as linhas de terra como linhas de
Você pode achar conveniente usar uma linha de rebatimento
referência para marcar medidas de profundidade nas vistas supe-
a 45 graus para projetar dimensões entre as vistas superior e la-
rior e lateral, você pode usar a superfície frontal A do objeto co-
teral, como mostrado na Figura 5.12c. Devido ao fato de a linha
mo uma linha de referência. Dessa forma, D1, D2 e todas os ou-
de rebatimento ser desenhada a 45 graus, ou Y = X, as profundi-
tras medidas de profundidade correspondem nas duas vistas co-
dades mostradas verticalmente na vista superior Y podem ser
mo se as linhas de terra fossem usadas.
transferidas para serem mostradas como profundidades horizon-
tais na vista lateral X, e vice-versa.
unidade

1
Parte 3

Projeção Ortogonal

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
34 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 35

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36 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 37

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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 39

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40 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 41

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42 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 43

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Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Projeção Ortogonal
UNIDADE 1
PARTE 3 45

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46 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

1
Parte 4

Desenho Técnico:
Definição, Origem, Tipos

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48 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Desenho Técnico: Definição, Origem, Tipos
UNIDADE 1
PARTE 4 49

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Desenho Técnico: Definição, Origem, Tipos
UNIDADE 1
PARTE 4 51

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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Desenho Técnico: Definição, Origem, Tipos
UNIDADE 1
PARTE 4 53

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54 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Desenho Técnico: Definição, Origem, Tipos
UNIDADE 1
PARTE 4 55

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unidade

1
Parte 5

Desenho Técnico:
Formas de Elaboração,
Padronização e Normas da ABNT

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
58 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

Desenho técnico
O desenho técnico é a atividade de criação de representações precisas de objetos para uso na área
de arquitetura ou engenharia. Aquele que pratica a atividade é conhecido como desenhista téc-
nico. Hoje, a tarefa de desenhar mudou consideravelmente devido ao uso de programas de CAD.
Ainda assim, seja o desenho feito à mão ou com o auxílio do computador, o importante é que ele
seja reproduzível.

Desenho à mão
O procedimento básico para desenhar consiste em colocar uma folha de papel (ou de outro ma-
terial) sobre uma superfície lisa com quinas em ângulo reto e bordas retas – uma típica mesa de
desenho. Uma régua paralela, geralmente conhecida como régua T, é então posicionada em um
dos lados, tornando possível que ela corra pela lateral da mesa e sobre a superfície do papel (Figura
2.1). Linhas paralelas podem ser desenhadas com o simples deslocamento da régua T e o traço a
lápis ou caneta ao longo da mesma. A régua T também é utilizada como suporte para outras ferra-
mentas, como esquadros fixos ou reguláveis. Para isso, o desenhista coloca um ou mais esquadros
de ângulos conhecidos junto à régua (a qual se encontra em ângulo reto com a borda da mesa)
e traça linhas na folha de acordo com os ângulos desejados. Mesas de desenho modernas (que
nos Estados Unidos estão sendo rapidamente substituídas por estações equipadas com CAD) vêm
equipadas com uma régua paralela que é encaixada em ambas as laterais da mesa, de modo que
corra sobre o papel. Uma vez que a régua fica presa nos dois lados, as linhas traçadas ao longo da
régua são paralelas.
O desenhista técnico conta também com outras ferramentas que podem ser utilizadas para dese-
nhar curvas e círculos, como compassos (usados para desenhar arcos simples e círculos) e curvas
francesas (que normalmente consistem em um pedaço de plástico com curvas complexas). Outra
ferramenta é o jacaré, que consiste em um pedaço de metal flexível coberto por borracha e pode
ser moldado manualmente no formato de curva desejado. A Figura 2.2 é uma ilustração de alguns
dos gabaritos e instrumentos utilizados no desenho técnico à mão.

Figura 2.1 Desenhista utilizando uma típica mesa de desenho, a régua T e outros instrumentos. Fonte:
Muller, Edward J. et al.: Architectural Drawing and Light Construction, 5th ed., Englewood Cliffs: Prenti-
ce Hall, 1999.
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT
UNIDADE 1
PARTE 5 59

Régua transparente de 30 cm

Escalímetro

Transferidor

Esquadros de 30/60º e 45º

Régua T

Mesa de desenho com régua paralela

Compasso e compasso de ponta seca

Fita mágica e percevejos

Lapiseira e minas ou lápis e


apontador

Borrachas e mata-gatos

Figura 2.2 Alguns dos instrumentos, acessórios e materiais utilizados no desenho à mão. Fonte: Monta-
gue, John: Basic Perspective Drawing: A Visual Approach, 3rd ed., Nova York: John Wiley and Sons, 1998.

Os gabaritos possibilitam que o desenhista recrie, de forma consistente, objetos que se repetem
em um desenho, sem ter que partir do zero toda vez que for reproduzi-los. Isso é especialmente
útil quando se utiliza símbolos comuns: por exemplo, no contexto de um projeto de iluminação de
palco nos Estados Unidos, o profissional responsável pelo desenho da iluminação provavelmente
usará a biblioteca de símbolos de acessórios de iluminação do United States Institute for Theatre
Technology (USITT) para indicar uma entre as diferentes posições possíveis de um acessório co-
mum. Gabaritos podem geralmente ser comprados no comércio, sendo comum encontrar gabari-
tos para projetos específicos. Não é raro, contudo, encontrar desenhistas técnicos que criam seus
próprios gabaritos.
Esse sistema básico de desenho requer uma mesa estável. Além disso, deve ser dada uma aten-
ção especial ao posicionamento das ferramentas. Um erro comum consiste em deixar os esqua-
60 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

dros se sobreporem, movendo suavemente a régua T, o que ocasiona a perda das relações entre
os ângulos. Mesmo tarefas simples, como desenhar duas linhas que se encontram em determina-
do ponto formando um ângulo, requerem um número considerável de movimentos da régua T e
dos esquadros. Em geral, o desenho técnico é um processo muito trabalhoso.
Uma solução para esses problemas foi a introdução da chamada máquina de desenho mecânico,
uma aplicação do pantógrafo que permitiu ao desenhista fazer um ângulo reto preciso em qual-
quer parte da folha com razoável rapidez. Essas máquinas muitas vezes incluíam também a possi-
bilidade de alterar o ângulo, o que tornava dispensável o uso de esquadros.
Além do domínio completo dos mecanismos indispensáveis para desenhar linhas, círculos e textos
no papel (com respeito ao detalhamento de objetos físicos), a tarefa de desenhar também requer
entendimento e proficiência em relação à geometria, trigonometria e orientação espacial e, acima
de tudo, altos padrões de precisão e atenção ao detalhe.

Letras
Letras são utilizadas em desenhos executivos como maneira de fornecer informações escritas. Um
esboço ou desenho executivo sem letras raramente é capaz de comunicar de forma adequada a
descrição de um objeto. Quase sempre é necessário fornecer informações adicionais, como rótulos,
notas e cotas, de forma a tornar claro o tamanho, tipo de material e localização de um componente.
Desenhos são, portanto, um meio de transmitir informações a outros, e o texto geralmente é um
dos principais meios de transmissão de informação sob a forma de notas, títulos, cotas, etc. As
letras devem enriquecer um desenho, tornando-o fácil de interpretar e prazeroso ao olhar; não
podem desmerecer o desenho, nem ser ilegíveis ou pequenas demais. Legibilidade e consistência
são ingredientes essenciais para o uso adequado das letras. Na arquitetura, as letras em geral são
utilizadas apenas em caixa-alta; também costuma-se fazer uso de abreviações para economizar
espaço e tempo. Quando necessário, notas específicas podem ser colocadas próximas ao item a ser
identificado ou podem conectar-se a ele por meio de linhas de chamada.
Ainda que a maior parte das letras em desenhos executivos hoje seja gerada por computador, a
habilidade de traçar letras à mão livre agrega estilo e individualidade ao trabalho do desenhista. E,
em qualquer estilo de letras, é importante haver uniformidade. Isso se aplica à altura, proporção,
espessura das linhas, ao espaçamento das letras e das palavras. As letras devem ser espaçadas por
meio da uniformização visual das áreas de fundo entre elas, e não medindo diretamente a distân-
cia entre as extremidades de cada letra (Figura 2.3). O uso de linhas de referência horizontais leves
(com o auxílio de um grafite duro, como o 4H) é indicado para praticar o controle da altura das
letras. Da mesma forma, linhas de referência verticais ou inclinadas traçadas com leveza servem
para manter uma distribuição uniforme das letras. As palavras devem ser espaçadas de forma que
fiquem bem separadas; ao mesmo tempo, as letras devem permanecer próximas no que tange ao
espaçamento no interior das palavras.
Uma rápida observação dos diferentes alfabetos e fontes em uso hoje mostra claramente que a
grande maioria deles se encaixa em uma das quatro classificações básicas, como destacado na
Figura 2.4:
• Letras romanas: Aperfeiçoado pelos gregos e romanos e, posteriormente, modernizado no sé-
culo XVIII, o alfabeto romano apresenta enorme graça e nobreza e é considerado por muitos a
mais elegante família de fontes.
• Letras góticas: Esse alfabeto é a base da qual evoluíram as letras técnicas feitas com apenas
um traço. É o principal estilo utilizado pela maioria dos desenhistas. Estilo de fácil leitura e
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT
UNIDADE 1
PARTE 5 61

Figura 2.3 Exemplos de algumas das fontes mais populares utilizadas hoje.

Figura 2.4 A maioria dos alfabetos em uso pode ser classificada em quatro categorias básicas: roma-
nos, góticos, cursivos e de pergaminho.

execução simples, encontra-se em uso há muitos anos como uma fonte comercial e em letra
de forma. Sua principal característica é a uniformidade de espessura em todos os traçados.
Modificações dessa letra incluem os tipos em itálico, angulares, redondos, em negrito, finos e
com serifa.
• Letras cursivas: Esses alfabetos se assemelham à escrita à mão livre. Letras em caixa-baixa
são interconectadas quando ocorrem dentro de palavras ou no início de frases. O caracte-
rístico traçado livre confere delicadeza e temperamento pessoal às letras cursivas, as quais
não são consideradas apropriadas para o uso generalizado no desenho técnico.
• Letras de pergaminho (também conhecidas como Old English): Originalmente utilizado por
monges europeus para copiar manuscritos religiosos, esse alfabeto caracteriza-se pelos traços
de espessura variável, uma vez que era empregada uma pena de escrever com ponta achata-
da. Ele é raramente empregado em trabalhos modernos e não é considerado adequado para
desenhos técnicos, pois é difícil para escrever e ler.
62 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

Todas as fontes supracitadas podem ser elaboradas em itálico (que tem por características ser incli-
nado, fino e curvo). O caráter da fonte deve ser sempre apropriado ao desenho que está sendo apre-
sentado. Atualmente, há um conjunto extenso de fontes elegantes dispostas em folhas que permi-
tem transferência a seco, sendo sensíveis à pressão; além disso, há a tipografia computadorizada.

Projeto assistido por computador (CAD) e desenho e


projeto assistidos por computador (CADD)
A passagem do desenho manual para o desenho e projeto assistidos por computador foi um passo
importante em termos do potencial da tecnologia atual. CAD originalmente significou desenho
assistido por computador por conta de seu emprego original como um substituto para o desenho
tradicional. Agora ele em geral se refere ao projeto assistido por computador, refletindo assim o
fato de que as modernas ferramentas de CAD realizam mais do que apenas o desenho (Figuras
2.5A e B). Outros acrônimos são: CADD, que significa desenho e projeto assistidos por computador;
CAID, projeto industrial assistido por computador; e CAAD, projeto de arquitetura assistido por
computador. Todos esses termos são essencialmente sinônimos, mas há algumas diferenças sutis
de significado e aplicação. Fabricação assistida por computador (CAM) também costuma ser utili-
zada de maneira similar ou como uma combinação (CAD/CAM).
Quando fazemos uso de desenho e projeto assistidos por computador (CADD), surgem determina-
das questões que muitas vezes são ignoradas quando trabalhamos na mesa de desenho. Mesmo
que com o CAD ou CADD não utilizemos as ferramentas típicas do desenho manual, ainda assim
estamos projetando ou desenhando.
VERIFICAR
550

NÍVEL DO FORRO SUSPENSO NÍVEL DO FORRO SUSPENSO


350

350

300 300
MDF DE FAIA DE 20 MM COM
ACABAMENTO LAMINADO
PORTAS E PRATELEIRAS DE PORTAS E PRATELEIRAS
DE VIDRO DE SEGURANÇA
400

VIDRO DE SEGURANÇA
400

DE 6 MM DE 6 MM
800

800
400
400
2450

BASE DE COMPENSADO DE
12 MM REVESTIDA DE
400

400

760 ESPELHO 400


300

300

TAMPO E PORTA
CORREDIÇA DO BALCÃO
DE VIDRO DE SEGURANÇA
DE 8MM
900

900

PORTA E PRATELEIRAS
REGULÁVEIS DO ARMÁRIO EM
ARMÁRIO COM PORTA MDF DE FAIA DE 20 MM COM
100

NÍVEL
FALSA EM MDF DE FAIA ACABAMENTO LAMINADO NÍVEL
DO PISO COM ACABAMENTO DO PISO
ACABADO LAMINADO DE 20 MM ACABADO

VIGA DE
CONCRETO

DETALHE A DETALHE B
Figura 2.5A Exemplo de um tipo de desenho gerado por CADD.
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT
UNIDADE 1
PARTE 5 63
INSTALE UM COADOR AQUI SE O
COMPRESSOR NÃO TIVER UM VÁLVULAS DE DESLIGAMENTO DO COMPRESSOR
ASPIRADOR COM TELA EMBUTIDO UNIDADE DE CONDENSAÇÃO
VÁLVULA DE SEGURANÇA
SENSOR DE
PRESSÃO

CONDENSADOR
COMPRESSOR
VÁLVULA PILOTO VÁLVULA SOLENOIDE
VÁLVULA DO BYPASS LINHA DE COMPENSAÇÃO
VÁLVULAS RECEPTORAS

RECEPTOR VÁLVULA DE PASSAGEM


PLUGUE DE DRENAGEM
CONEXÃO DE CARREGAMENTO
VISOR
VÁLVULAS FILTRO DE SECAGEM DE ÂNGULO
DE PASSAGEM COM TAMPA REMOVÍVEL
VÁLVULA VÁLVULAS DE EXPANSÃO
SOLENOIDE
PR BOBINA DE
EXPANSÃO
VISOR DIRETA

DESVIO DO GÁS
QUENTE BULBOS TÉRMICOS
A

DETALHE DA TUBULAÇÃO DO REFRIGERANTE (AR-CONDICIONADO)


Figura 2.5B Exemplo de um tipo de desenho gerado por CADD.

O CADD é uma ferramenta eletrônica que possibilita a rápida criação de desenhos com o au-
xílio do computador. De fato, um desenhista experiente no uso do computador normalmente
consegue elaborar o desenho de uma construção em menos tempo do que se o fizesse ma-
nualmente. Além disso, ao contrário dos métodos tradicionais de desenho feito em uma mesa
de desenho, com sistemas de CADD podem ser criados desenhos profissionais por meio do uso
de um mouse e um teclado. Além disso, os desenhos criados em CADD possuem muitas van-
tagens em relação aos produzidos de maneira tradicional. Além de serem limpos e precisos e
possuírem uma ótima apresentação, eles podem ser facilmente modificados e convertidos para
uma variedade de formatos. Ainda por cima, os desenhos gerados no CADD podem ser salvos
em um computador, pen-drive, CD ou HD externo, em vez de usar folhas de papel manteiga ou
vegetal, que requerem o uso de armários para estocagem.
Há uma década, o CADD era muito utilizado para aplicações específicas de engenharia que necessi-
tavam de alta precisão. Uma vez que os custos de produção atrelados ao uso do CADD eram muito
altos, poucos eram os profissionais que podiam bancá-lo. Recentemente, no entanto, os preços dos
computadores têm caído de forma significativa, possibilitando aos profissionais tirarem cada vez
mais proveito disso, adotando programas de CADD.
Há uma grande quantidade de programas de CADD disponível no mercado atualmente. Alguns são
voltados para o trabalho com desenho em geral, enquanto outros são projetados para aplicações
específicas de engenharia. Os programas possibilitam a realização de desenhos em 2D, desenhos
em 3D, renderizações, sombras, listas de tarefas, planejamento espacial, projeto estrutural, planta
hidrossanitária, projeto de climatização, desenhos de plantas, gerenciamento de projetos, entre
64 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

outras aplicações. Hoje, podemos encontrar um programa de CADD para quase todas as disciplinas
de engenharia que se possa pensar.

Apresentações em CADD
Apesar de o CADD ser voltado principalmente para desenhos com linhas simples e ter capacidades
limitadas de criar representações artísticas, as aplicações de desenho em 3D e de renderização são
bastante impressionantes. Um modelo 3D de um objeto pode ser criado e visualizado a partir de
vários ângulos e, com o sombreamento e a renderização corretos, poderá parecer muito realista.
Com o CADD podem ser criados excelentes desenhos com centenas de cores, tipos de linha, hachu-
ras, símbolos de apresentação, estilos de texto e outras características. Mesmo que, no final, sua
apresentação não tenha ficado do seu agrado, você pode alterá-la instantaneamente (Figura 2.6).
A maioria dos programas de CADD possui inúmeros símbolos de apresentação e hachuras padro-
nizados disponíveis para serem utilizados na melhoria do visual dos desenhos. Ao desenhar uma
planta de situação, por exemplo, o desenhista técnico pode imediatamente acrescentar símbolos
de árvores, arbustos, passeios, figuras humanas e outros elementos de paisagem para criar uma
planta de situação com visual profissional. Da mesma forma, os arquitetos podem utilizar símbolos
padronizados de portas, janelas e móveis para fazer uma apresentação. Arquitetos e desenhistas
também podem desenhar seus próprios símbolos com o CADD.
Além de preparar impressionantes apresentações em papel, o CADD pode ser utilizado para fa-
zer apresentações na tela. As ideias podem ser apresentadas em uma tela por meio de um cabo

Figura 2.6 Exemplo de um corte perspectivado de apresentação gerado com o uso do software ArchiCAD.
Introdução à Geometria Descritiva e Desenho Técnico
Desenho Técnico: Formas de Elaboração, Padronização e Normas da ABNT
UNIDADE 1
PARTE 5 65
conectando o computador ao projetor. Programas avançados de CADD também possibilitam
a criação de imagens animadas. Você pode mostrar como seria a aparência de uma edificação
enquanto estivesse caminhando através dela; ou então como a montagem de uma máquina
seria operada à medida que as diferentes partes da máquina se movem.

Flexibilidade de edição
Uma das principais vantagens do CADD é o fato de permitir a realização de rápidas alterações
no desenho. As modificações podem ser feitas com a máxima precisão. Um trabalho que levaria
horas para ser produzido em uma mesa de desenho, no CADD leva apenas alguns segundos.
Em muitos casos não é sequer necessário apagar uma seção para realizar as mudanças. Geral-
mente, os componentes do desenho já existentes podem ser realocados para que caibam no
novo formato. Isso faz com que o desenhista técnico possa comparar as diferentes opções com
um mínimo de esforço.
São apresentadas a seguir algumas das possibilidades de edição presentes na maioria dos sistemas
de CADD:
• Mover, copiar, espelhar ou rotar elementos do desenho com facilidade.
• Ampliar ou reduzir elementos de um desenho.
• Fazer múltiplas cópias de um elemento do desenho.
• Acrescentar um ou mais desenhos a outro desenho.
• Alterar o estilo e o tamanho da fonte.
• Alterar as unidades de medida das dimensões.
• Esticar desenhos para que caibam em novas dimensões.
• Converter desenhos em CADD para outros formatos.

Unidades e níveis de precisão


O CADD permite que você trabalhe com um alto grau de precisão. Se você necessita criar formas
geométricas extremamente precisas, evitando cálculos matemáticos que consomem muito tempo,
o CADD é a melhor alternativa. Programas de computador como o CADD possibilitam que o dese-
nhista trabalhe com diferentes unidades de medida, tais como unidades científicas, de arquitetura,
engenharia e topografia. Essas unidades podem ser expressas em inúmeros formatos geralmente
utilizados por profissionais.
Quando trabalha com unidades de engenharia, o projetista ou desenhista pode especificar se as
dimensões devem ser expressas em centímetros, metros, polegadas ou pés e polegadas. Unidades
angulares de medida como graus decimais, minutos, segundos ou radianos também podem ser
escolhidas.
Em geral, quando é necessário trabalhar em um desenho de larga escala, tal como a planta de
uma cidade, um alto grau de precisão pode não ser assegurado, optando-se por um grau de preci-
são menor, digamos: 1 metro, 0 centímetro. O computador irá então arredondar todas as medidas
para o metro mais próximo, o que evita o uso de frações menores do que 1 metro. Por outro lado,
quando mínimos detalhes forem necessários, pode-se aumentar o grau de precisão, ajustando a
programação para 1 mm.
66 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

2
Vistas Ortográficas
Prezado(a) estudante.

Estamos começando uma unidade desta disciplina. Os textos que a compõem


foram organizados com cuidado e atenção, para que você tenha contato com um
conteúdo completo e atualizado tanto quanto possível. Leia com dedicação, realize
as atividades e tire suas dúvidas com os tutores. Dessa forma você, com certeza,
alcançará os objetivos propostos para essa disciplina.

OBJETIVO GERAL
Definir vistas ortográficas e reconhecer quando é necessário o uso de vistas
auxiliares.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer e identificar as vistas ortográficas de um desenho.

• Reconhecer a épura do triedro trirretângulo.

• Identificar princípios e técnicas para a representação das vistas.


unidade

2
Parte 1

Vistas Ortográficas

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
70 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

Introdução
Os desenhos são o principal meio de comunicação no setor da construção. Ao aprender a ler e in-
terpretar os desenhos técnicos, é necessário desenvolver a capacidade de visualizar o objeto a ser
construído. Os princípios de projeção ortogonal (ou ortográfica) são essenciais em todos os cam-
pos de atuação do setor da construção. Para poder interpretar um desenho, você deve ser capaz de
relacionar diferentes vistas.
Muitas vezes não é possível ler um desenho técnico a partir de uma única vista; duas ou mais vistas
podem ser necessárias para ler e visualizar a forma. A Figura 5.1 mostra três exemplos de objetos
que exigem apenas duas vistas para serem lidos. A Figura 5.2 apresenta um desenho que utiliza
três vistas. Esboçando à mão livre ou fazendo um desenho técnico, o objetivo é o mesmo. A meta é
comunicar os detalhes necessários para determinado público-alvo, seja ele composto de constru-
tores, fabricantes ou clientes.
Sem a capacidade de se comunicar, arquitetos e engenheiros não podem trabalhar em equipe. A
competência em desenhos técnicos e esboços à mão livre são ferramentas de comunicação es-
senciais para arquitetos, engenheiros e todos aqueles envolvidos no setor da edificação civil e da
produção fabril.
Na interpretação de objetos complexos, nem mesmo o uso de três tipos de desenho (plantas bai-
xas, cortes e elevações) costuma ser suficiente para abarcar todas as informações necessárias. Vis-
tas especiais adicionais podem ser necessárias, incluindo perspectivas artísticas, vistas auxiliares e
vistas expandidas. A vista de um objeto é tecnicamente conhecida como uma projeção.
As perspectivas artísticas são uma categoria complementar dentro das projeções ortográficas. Elas
mostram a imagem de um objeto visto a partir de um ângulo oblíquo, a fim de revelar todas as
três dimensões (eixos) do espaço em uma imagem. As perspectivas ortográficas normalmente são
adaptadas para serem mais realistas, mas sempre têm alguma distorção. Como as projeções em
perspectiva possuem essa distorção inata, costuma-se tomar mais liberdade visando à economia
de esforços e melhores efeitos. As perspectivas serão discutidas adiante neste capítulo.

Desenhos e projeções ortogonais (com vistas múltiplas)


Por muitos anos, os arquitetos e engenheiros têm utilizado um sistema conhecido como projeção
ortogonal ou ortográfica para fazer a representação gráfica precisa de objetos tridimensionais. Re-
centemente, a expressão “desenho com vistas múltiplas” tem se tornado de uso comum, indicando
que mais de uma vista é empregada para ilustrar um objeto; ainda assim, os termos são sinônimos.
“Ortográfico” vem do grego e significa “escrita correta” (ou desenho correto). A projeção ortogonal
mostra como é o objeto visto de frente, pela direita, pela esquerda, de cima, de baixo ou de trás.
Diferentes vistas em geral são posicionadas umas em relação às outras de acordo com as regras
de projeção no primeiro diedro ou projeção no terceiro diedro. As vistas ortogonais representam
o formato exato de um objeto visto perpendicularmente, um lado de cada vez, sem mostrar a pro-
fundidade.
Uma única vista de um objeto raramente é adequada para mostrar todas as características neces-
sárias. A Figura 5.3 é um exemplo de projeção ortogonal que apresenta as seis vistas principais
utilizadas pelos arquitetos e engenheiros em desenhos do projeto executivo e de fabricação.
71
Vistas Ortográficas UNIDADE 2
Vistas Ortográficas PARTE 1

Profundidade

Largura

Raio (R)

Altura

Diâmetro (Ø)

Figura 5.1A Exemplo de desenho simples de objeto que exige apenas duas vistas para ser lido.

SEM ESCALA (CM)


D5
8

1,7
9,6

Figura 5.1B Exemplo de desenho simples de objeto que exige apenas duas vistas para ser lido.

0,030 A
4,0 ±
0,003 B

Figura 5.1C Exemplo de desenho simples de objeto que exige apenas duas vistas para ser lido.
72 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

VISTA SUPERIOR

VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

Figura 5.2 O desenho de um objeto que requer três vistas para ser corretamente interpretado.

VISTA SUPERIOR VISTA DE BAIXO PERSPECTIVA


ISOMÉTRICA

VISTA POSTERIOR VISTA LATERAL VISTA FRONTAL VISTA LATERAL


ESQUERDA DIREITA
SEIS VISTAS PRINCIPAIS EM PROJEÇÃO ORTOGONAL

Figura 5.3 Ilustração de um objeto mostrando as seis vistas principais em projeção ortogonal ba-
seada na projeção no terceiro diedro e uma perspectiva isométrica.

Tipos comuns de desenhos ortogonais incluem plantas baixas, elevações e cortes. O atributo mais
evidente dos desenhos ortogonais é sua escala constante, ou seja, todas as partes do desenho são
representadas sem escorço ou distorção, mantendo a dimensão, o formato e a proporção reais.
Portanto, em um desenho ortográfico, uma janela representada com 2,40 m de largura por 1,20 m
de altura será sempre desenhada com essas dimensões, independentemente da distância que a
janela se encontra de nosso ponto de vista (Figura 5.4).
As plantas baixas são vistas ortogonais de um objeto visto diretamente de cima para baixo. As plan-
tas baixas definem o leiaute de uma edificação. Uma planta baixa representa um corte horizontal
da edificação, ou parte dela, logo acima do nível dos peitoris das janelas. Além da disposição de
cômodos e espaços, as plantas baixas devem mostrar a localização de diversos elementos de arqui-
tetura, como escadas, portas e janelas, além de detalhes, como a espessura de paredes externas e
internas. Em geral, quanto maior for a escala de um desenho, maior será a quantidade de detalhes
73
Vistas Ortográficas UNIDADE 2
Vistas Ortográficas PARTE 1

2.400 mm

1.200 mm
1.000 mm
NÍVEL DO PISO ACABADO

ELEVAÇÃO DA JANELA ESCALA : 1:50

Figura 5.4 Elevação de uma janela desenhada em formato ortogonal, mantendo a real dimensão, o
formato e a proporção, sem distorção ou escorço.

que ele conterá (Figura 5.5). Portanto, um desenho na escala de 1:50, geralmente terá mais infor-
mações e detalhes do que um desenho na escala de 1:100. Da mesma forma, uma escala de 1:2 é
maior do que uma de 1:50. Outros tipos de plantas utilizadas na construção de edificações podem
incluir plantas de localização, que em geral mostram o leiaute de um terreno; plantas de fundação,
que apresentam a estrutura da edificação; e plantas de teto, que geralmente são empregadas para
indicar a distribuição dos pontos de luz e dos elementos do projeto.
Há duas regras importantes que devem ser adotadas no desenho ortogonal: o posicionamento e
o alinhamento das vistas, dependendo do tipo de projeção a ser utilizado. Essas regras serão dis-
cutidas a seguir. Além disso, as linhas de projeção entre as vistas devem ser alinhadas horizontal e
verticalmente.
A projeção ortogonal (de vistas múltiplas) é uma convenção amplamente aceita para repre-
sentar objetos tridimensionais (3D), fazendo uso de múltiplas dimensões (2D) representando
as partes da frente, de cima, de baixo, de trás e dos lados do objeto. Na prática, utiliza-se o nú-
mero mínimo possível de vistas para descrever todos os detalhes do objeto. Em geral, as vistas
de frente, de cima e de um lado são suficientes, sendo orientadas no papel de acordo com as
convenções. A Figura 5.6 apresenta uma projeção com vistas múltiplas para uma casa simples.
A projeção mostra claramente que é uma forma de projeção paralela, e a direção da vista é or-
togonal ao plano da projeção. A projeção isométrica busca representar objetos tridimensionais
utilizando uma única vista. Em vez de o observador visualizar o objeto perpendicularmente, o
objeto é girado horizontal e verticalmente em relação a ele. Existem regras e convenções que
guiam a criação de ambos os tipos de projeção. Além disso, ambas podem ser complementa-
das com diferentes tipos de dimensões.
74 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

2
Parte 2

Vistas Ortográficas II

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
76 C
114 GEOMETRIA
OMUNICAÇÃO DESCRITIVA
GRÁFICA MODERNA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

VISTA LATERAL VISTA FRONTAL VISTA LATERAL VISTA FRONTAL

VISTA
SUPERIOR
VISTA
SUPERIOR
ESPAÇO
DESPERDIÇADO

ARRANJO DE VISTAS DEFICIENTE ARRANJO DE VISTAS APROVADO

FIGURA 5.18 Posições alternativas das vistas.

5.12 FACES, ARESTAS E VÉRTICES za (Figura 5.19b). Se é inclinada em relação ao plano, sua proje-
Para efetivamente criar e interpretar vistas principais, você deve ção é menor que sua grandeza verdadeira (Figura 5.19c). Uma
considerar os elementos que constituem a maioria dos sólidos. face plana sempre se projeta ou de perfil (aparecendo como um
Um objeto sólido é limitado por uma superfície, constituída por segmento) ou como um polígono, mostrando características da
faces. Uma face plana pode ser delimitada por segmento de re- sua forma, em qualquer vista. Ela pode aparecer reduzida, mas
tas, curvas ou uma combinação delas. nunca maior que seu tamanho real em qualquer vista.
Expressões especiais são usadas para descrever a orientação
5.13 VISTAS DE FACES de uma face em relação aos planos principais de projeção. As
Uma face plana que é perpendicular a um plano de projeção apa- três orientações que uma face plana pode ter em relação a estes
rece de perfil como um segmento de reta (Figura 5.19a). Se ela é planos são: normal, inclinada e qualquer. Entender esses termos
paralela ao plano de projeção, projeta-se em verdadeira grande- pode ajudar a desenhar e descrever objetos.

VP = VISTA DE PERFIL
VG = VERDADEIRA GRANDEZA
VE = VISTA ENCURTADA

VG VE
VP

FIGURA 5.19 Projeções de faces.


Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas II
UNIDADE 2
PARTE 2
CAPÍTULO 5 • ESBOÇO DE VISTAS ORTOGRÁFICAS E PROJEÇÕES
77115

5.14 FACES NORMAIS caso contrário, será reduzida. Uma linha reta sempre se projeta
Uma face normal é paralela a um plano principal de projeção. como uma linha reta ou um ponto. Os termos normal, inclinada
Ela se projeta em verdadeira grandeza, preservando formas e di- e qualquer são também usados para descrever o relacionamento
mensões, no plano ao qual ela é paralela e como um segmento de arestas com os planos principais de projeção.
vertical ou horizontal nos planos de projeção adjacentes. A Figu-
ra 5.20 mostra uma ilustração de faces normais. 5.18 ARESTAS NORMAIS
Uma aresta normal é um segmento de reta que é perpendicular a
5.15 FACES INCLINADAS um plano de projeção. Ela se projeta como um ponto naquele
Uma face inclinada é perpendicular a um plano de projeção, plano de projeção e como uma linha em verdadeira grandeza nos
mas é inclinada em relação aos planos adjacentes. Uma face in- planos de projeção adjacentes. A Figura 5.23 mostra arestas nor-
clinada se projeta como uma aresta no plano em relação ao qual mais e suas projeções.
ela é perpendicular e reduzido nos demais planos. Uma face in-
clinada é mostrada na Figura 5.21. O grau de redução é propor- 5.19 ARESTAS INCLINADAS
cional à inclinação. A face pode não se projetar em verdadeira Uma aresta inclinada é paralela a um plano principal de proje-
grandeza em nenhuma vista, mas ela terá a mesma forma carac- ção, mas é inclinada em relação aos adjacentes. Ela se projeta co-
terística e o mesmo número de arestas nestas vistas. mo um segmento de reta em verdadeira grandeza no plano ao
qual ela é paralela e como um segmento reduzido nos planos ad-
Pratique a identificação de faces normais em dese- jacentes. Neste caso, a aresta em verdadeira grandeza se projeta
nhos CAD. Você pode obter vistas ortográficas de em um segmento inclinado e, nos planos em que se projeta redu-
temas que mostram muitas faces normais nos se- zida, aparece como segmento horizontal ou vertical. A Figura
guintes sites da Web: 5.24 mostra as projeções de uma aresta inclinada.
http://www.constructionsite.com/harlen/8001-81.htm e
http://user.mc.net/hawk/ca.htm 5.20 ARESTAS QUAISQUER
Uma aresta qualquer é inclinada em relação a todos os planos
5.16 FACES QUAISQUER
principais de projeção. Como ela não é perpendicular a nenhum
Uma face qualquer é inclinada em relação a todos os planos de dos planos principais de projeção, ela não se projeta como um
projeção principais. Como ela não é perpendicular nem paralela
a nenhum dos planos de projeção, ela não se projeta de perfil em
qualquer vista principal. Como ela não é paralela a nenhum pla-
no de projeção, ela não se projeta em verdadeira grandeza em ne-
nhuma vista principal. Uma face qualquer sempre aparece redu-
zida em todas as três vistas-padrão. A Figura 5.22 mostra uma fa- Face
ce qualquer. inclinada

5.17 ARESTAS
A interseção de duas faces planas do objeto produz uma aresta,
que é representada por um segmento de reta no desenho. A ares-
ta é comum a ambas as faces. Se uma aresta é perpendicular ao
plano de projeção, ela se projeta como um ponto; caso contrário,
ela se projeta como um segmento de reta. Se uma aresta é para-
FIGURA 5.21 Face inclinada.
lela ao plano de projeção, ela se projeta em verdadeira grandeza;

Faces Face
normais qualquer

FIGURA 5.20 Faces normais. FIGURA 5.22 Face qualquer.


78 C GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
116 OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

FIGURA 5.23 Projeções de uma aresta normal.

Mãos à obra 5.1 ponto em nenhuma das vistas principais. Como não é paralela a
nenhum dos planos principais de projeção, não se projeta em
Faces normais e inclinadas quaisquer verdadeira grandeza em nenhuma vista principal. Uma aresta
qualquer aparece reduzida e como um segmento inclinado em to-
das as vistas. A Figura 5.25 mostra uma aresta qualquer.
A face inclinada qualquer C aparece nas vistas superior e
frontal com seus vértices numerados 1-2-3-4. 5.21 ÂNGULOS
• Localize os mesmos vértices e numere-os na vista late- Se um ângulo pertence a um plano – paralelo ao plano de projeção
ral. – será projetado em verdadeira grandeza, como mostrado na Figu-
ra 5.26. Se o ângulo pertence a um plano inclinado, a sua projeção
• Sombreie a face inclinada qualquer C na vista lateral.
será maior ou menor que o ângulo real, dependendo de sua posi-
(Repare que qualquer face aparecendo como uma linha
ção. Na Figura 5.26b, a projeção do ângulo de 45 graus é maior na
em qualquer vista não pode ser uma face qualquer.)
vista frontal, enquanto na Figura 5.26c a projeção do ângulo de 60
• Quantas faces inclinadas existem na peça mostrada? graus é menor em ambas as vistas.
______ Um ângulo de 90 graus será projetado em verdadeira grande-
za, mesmo que ele esteja em um plano inclinado, desde que um la-
• Quantas faces normais? ______ do do ângulo seja uma reta normal. Na Figura 5.26d, a projeção do
ângulo de 60 graus é que o ângulo real maior e a projeção do ân-
ALAVANCA DE CONTROLE
gulo de 30 graus é menor. Verifique isso você mesmo usando seu
PARA BOMBA HIDRÁULICA esquadro de 30-60 graus como modelo ou mesmo usando o vérti-
ce em 90 graus de uma folha de papel. Incline o esquadro ou o pa-
pel para obter uma vista qualquer.

5.22 VÉRTICES
Um vertice, ou ponto, é a interseção comum de três ou mais faces.
Um ponto se projeta como um ponto em todas as vistas. Um
exemplo de um ponto em um objeto é mostrado na Figura 5.27.

5.23 SIGNIFICADO DE PONTOS


Um ponto localizado em um esboço pode representar duas coisas
no objeto:

• um vértice;
• a vista de perfil de uma aresta (dois vértices cujas projeções
são coincidentes).
CAPÍTULO 5 • ESBOÇO
Vistas
Vistas Ortográficas
Ortográficas
DE VISTAS II
ORTOGRÁFICASPARTE
UNIDADE 2
2
E PROJEÇÕES 79117

FIGURA 5.24 Projeções de uma aresta inclinada.

FIGURA 5.25 Projeções de uma aresta oblíqua.

90 o

ÂNGULO
EM VERDADEIRA
GRANDEZA
NÃO É
NÃO É

NÃO É
o
60
o
90 NÃO É 30 o
NÃO É
ÂNGULO EM PLANO ÂNGULO EM ÂNGULO EM PROJEÇÕES DOS ÂNGULOS
NORMAL PLANO INCLINADO PLANO INCLINADO DO ESQUADRO 30º x 60º

FIGURA 5.26 Ângulos.


80 C
118
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

5.24 SIGNIFICADO DE LINHAS Essa repetição de formas é útil na análise de vistas. Por exem-
Uma linha reta, visível ou escondida, em um esboço tem três plo, a face em forma de “L” mostrada na Figura 5.29 é projeta-
possíveis significados, ilustrados na Figura 5.28: da como um “L” em todas as vistas onde ela não aparece como
um segmento. Uma face em forma de “T”, de “U” ou hexagonal
• uma aresta (interseção) entre duas faces;
terá, em cada caso, o mesmo número de lados e vértices e a
• a vista de perfil de uma face; mesma forma característica onde quer que ela se projete como
• o elemento delimitador de uma face curva. um polígono.

FIGURA 5.27 Vistas de um ponto.

Já que não é usado sombreamento em um desenho de execução,


é preciso examinar todas as vistas para determinar o significado CONTORNO
das linhas. Por exemplo, na Figura 5.28, você pode pensar que o VISTA DE
segmento de reta AB na parte superior da vista frontal é a vista de PERFIL DA
FACE
perfil de uma face plana, se olhasse apenas as vistas frontal e su-
perior. Mas da vista lateral direita é possível perceber que, na
verdade, há uma face curva na parte superior do objeto. Do mes-
INTERSECÇÃO
mo modo, é possível pensar que o segmento de reta vertical CD DE FACES

na vista frontal é a vista de perfil de uma face plana, se olhasse


apenas as vistas frontal e lateral. No entanto, um exame da vista
superior revela que o segmento de reta, na verdade, representa a
VISTA DE
interseção de uma face inclinada. PERFIL DA
FACE

5.25 FORMATOS SIMILARES DE FACES


Se uma face plana é vista de diversas posições diferentes, cada FIGURA 5.28 Significado de linhas.
vista mostrará o mesmo número de lados e um formato similar.
unidade

2
Parte 3

Vistas Ortográficas III

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
82 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
188 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

VISÃO GERAL ta do objeto não é removida em outros lugares exceto na própria


vista em corte. Só se imagina a remoção da metade escolhida pa-
Até agora, você aprendeu os métodos básicos para represen- ra produzir a vista em corte. As áreas hachuradas, criadas com li-
tar objetos por vistas ou projeções. Você pode descrever pro- nhas finas paralelas e regularmente espaçadas a olho, represen-
jetos complexos desenhando vistas cuidadosamente selecio- tam as porções sólidas que foram cortadas. Partes do objeto ago-
nadas. Porém, arestas invisíveis que mostram características in-
ra visíveis atrás do plano secante são mostradas, mas não hachu-
teriores são freqüentemente difíceis de interpretar. Vistas em
cortes – freqüentemente chamadas de cortes transversais ou radas.
simplesmente de cortes – mostram o interior do objeto imagi-
nando como se fosse fatiado, tal como quando você corta 7.3 O PLANO SECANTE
uma maçã ou um melão. Você pode usar cortes quando pre- A linha de corte, que aparece na vista frontal na Figura 7.2b, se
cisar mostrar com clareza a estrutura interna de objetos com- apresenta com um padrão de linha especial. As setas nas extremi-
plexos que, de outro modo, necessitariam de muitas arestas in-
visíveis. Há muitos tipos de vistas em corte. Você deverá se fa-
dades da linha de corte indicam a direção de visão para a vista
miliarizar com os tipos diferentes de vistas em corte e deverá em corte. Na maioria dos casos, a localização do plano secante é
saber quando usá-los. Os cortes substituem freqüentemente óbvia devido ao próprio corte, de modo que a linha de corte po-
uma das vistas primárias no desenho. de ser omitida, mas deverá ser mostrada sempre que for necessá-
A linha de corte mostra onde o objeto está sendo hipote- ria uma maior clareza. Ela é mostrada na Figura 7.2 apenas para
ticamente cortado. Linhas finas inclinadas e paralelas entre si ilustração. O plano secante é indicado em uma vista adjacente à
(hachuras) ressaltam as partes sólidas do objeto cortadas pe- vista em corte. Você pode pensar na linha de corte como uma li-
lo plano secante. Arestas que eram previamente ocultas po-
dem ser expostas através de cortes no objeto. Normalmente
nha que representa a vista de topo do plano secante. Quando uma
não são desenhadas as linhas que permanecem ocultas nas linha de corte coincide com uma linha de centro, a linha de corte
vistas em corte. Convenções especiais, como não hachurar tem precedência.
nervuras, reforços e outros elementos semelhantes, são usadas
para facilitar a interpretação do corte. Criar uma vista em 7.4 PADRÃO DE LINHA DE CORTE
corte pode ser uma operação complicada quando você es-
A Figura 7.3 mostra dois padrões de linha usados para desenhar
tá usando programas CAD. Você deverá entender os concei-
tos descritos neste capítulo para criar vistas em corte claras e a linha de corte. Um dos estilos usa pequenos traços iguais, com
de fácil interpretação ao usar um sistema CAD. Veja ANSI/AS- aproximadamente 6 mm (l/4 polegada) ou mais de comprimento,
ME Y14.2M-1992 e Y14.3M-1994* para obter padrões comple- e as setas nas extremidades da linha de corte. O outro utiliza uma
tos de desenhos de vistas em corte. alternância de traços longos e pares de traços pequenos e as pon-
tas em seta. Esse padrão tem sido usado por muito tempo. Os
dois tipos de linha são desenhados com linhas grossas, seme-
lhante às espessuras de linhas visíveis em seu desenho. As pon-
7.1 CORTE tas em seta indicam o sentido no qual é visto o objeto cortado.
Para produzir uma vista em corte, imagina-se um plano secante Uma variação da linha de corte mostra somente os finais do pla-
cortando o objeto na posição escolhida, como mostrado na Figu- no secante com as setas. Quando for usado esse estilo, deixe um
ra 7.1a. As duas metades do objeto cortado e os detalhes interio- pequeno espaço entre o plano secante e o objeto, como mostrado
res são mostrados na Figura 7.1b. Nesse caso, você olhará para a na Figura 7.4c. Esse estilo é útil para desenhos complicados on-
metade esquerda do objeto na vista em corte. Em outras palavras, de mostrar o plano secante inteiro atrapalharia parte do desenho.
o sentido da visão para a vista em corte será a da metade esquer- Letras maiúsculas são usadas nas extremidades da linha de corte
da, com a metade direita mentalmente descartada. Nesse caso, a para identificar o corte indicado, como em desenhos de cortes
vista em corte substitui a vista lateral direita. múltiplos ou cortes removidos, que serão descritos mais adiante
neste capítulo.
7.2 CORTE PLENO
O resultado de um corte através do objeto inteiro é chamado de 7.5 INTERPRETANDO PLANOS SECANTES E
corte pleno, como mostrado na Figura 7.2a. Compare esse corte CORTES
com a vista lateral esquerda na Figura 7.2c e observe como a vis- Vistas em corte substituem freqüentemente as vistas ortográficas
ta em corte mostra melhor os detalhes interiores. (Normalmente, principais. Na Figura 7.4a, o plano secante é um plano frontal –
você não mostraria a vista de lateral esquerda neste caso porque quer dizer, paralelo à vista frontal – e aparece como uma linha na
isso duplica a informação que é mais bem mostrada pelo corte. vista superior. Imagina-se a metade da frente do objeto removi-
Está mostrado aqui como exemplo.) Observe que a metade direi- da. As setas nas extremidades da linha de corte apontam no sen-
tido da visão do corte frontal. Observe que as setas não apontam
no sentido de retirada da porção removida, mas apontam para a
porção restante do objeto e indicam o sentido que você olhará
para desenhar a vista em corte. O resultado é chamado de corte
*N. de T. ANSI/ASME Y14.2M-1992 e Y14.3M-1994 são normas americanas. frontal, ou vista frontal em corte, já que substitui a vista frontal
A norma brasileira correspondente é ABNT – NBR 10.067/1987. no desenho.
Vistas Ortográficas
CAPÍTULOIII
Vistas Ortográficas
UNIDADE 2
7 • VISTAS
PARTE 3
EM CORTE 83189

SENTIDO
DA
VISÃO

FIGURA 7.1 Um corte.

Linha do plano de corte

Difícil de visualizar.
Compare a legibilidade com
a lateral direita em corte

a c
VISTA LATERAL VISTA FRONTAL VISTA LATERAL ESQUERDA
DIREITA EM CORTE PLENO

FIGURA 7.2 Corte pleno.

Na Figura 7.4b, o plano secante é um plano horizontal e apa- jeto é imaginada removida, a metade posterior é vista no sentido
rece como uma linha na vista frontal. A metade superior do obje- das setas para uma vista frontal, e o resultado é um corte frontal.
to é imaginada removida. As setas apontam para a metade infe- Para o corte B-B, a metade direita do objeto é imaginada removida
rior no mesmo sentido da vista superior. O resultado é uma vista e a metade esquerda é vista no sentido das setas, produzindo um
superior em corte. corte lateral direito. As linhas de corte são desenhadas preferen-
Na Figura 7.4c, dois planos secantes são mostrados – um é um cialmente em uma vista exterior (neste caso, a vista superior) em
plano frontal e o outro, um plano de perfil, ou paralelo a uma vis- vez de uma vista em corte.
ta lateral – e ambos aparecem indicados na vista superior. Cada As linhas de corte na Figura 7.4 são mostradas a título de
corte é completamente independente e desenhado como se o outro ilustração. Elas geralmente são omitidas em casos como estes,
não estivesse presente. Para o corte A-A, a metade da frente do ob- em que a sua localização é óbvia.
190 84 C GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

APROX. APROX.

APROX. APROX. a mm APROX.

FIGURA 7.3 Linhas de plano de corte (escala natural).

SUPERIOR

SUPERIOR
SUPERIOR

A
B

B A

L
NTA
L NTA L LATE
FRO FRO NTA RAL
FRO D.

CORTE B-B CORTE A-A


VISTA FRONTAL EM CORTE
VISTA SUPERIOR VISTAS FRONTAL E
EM CORTE LATERAL DIREITA EM CORTE

FIGURA 7.4 Planos de corte e cortes.

Tenha os seguintes tópicos em mente quando estiver dese- • Uma área em corte é sempre delimitada por completo por
nhado vistas em corte: uma aresta visível – nunca por uma aresta invisível. Em
qualquer caso, as superfícies cortadas e as linhas do seu con-
• Arestas visíveis e contornos dentro do plano secante devem torno serão visíveis porque elas são, então, as partes mais
ser mostrados; caso contrário, um corte parecerá feito de par- próximas do objeto. Além disso, uma linha visível nunca cru-
tes desconectadas e não relacionadas. No entanto, ocasional- za uma superfície cortada porque toda a área do plano secan-
mente, algumas linhas visíveis dentro do plano secante não te está em um plano único. (Você aprenderá a usar planos se-
serão necessárias para a clareza e poderão ser omitidas. cantes com desvio e planos secantes rebatidos mais adiante
• Contornos ou arestas invisíveis devem ser omitidas em vistas neste capítulo. Também nesses casos, a superfície cortada é
em corte. Cortes são usados primordialmente para substituir imaginada como parte do mesmo plano).
representações de contornos ou arestas invisíveis, que exigem • Em uma vista em corte de um único objeto, todas as áreas ha-
um tempo a mais para serem desenhadas e ainda podem tor- churadas devem ser trocadas paralelas. Usar hachuras com
nar-se confusas. Algumas vezes, as arestas invisíveis são ne- direções diferentes indica peças diferentes, quando duas ou
cessárias em função da clareza da representação – por exem- mais peças são adjacentes em um desenho de conjunto.
plo, quando uma característica do objeto pode não ficar cla-
ramente definida em uma outra vista. Mostrar algumas ares-
tas invisíveis no corte pode possibilitar a omissão de uma vis- 7.6 HACHURAS
ta e, nesse caso, elas devem ser representadas. Um exemplo é As hachuras, mostradas na Figura 7.6, representam diferentes ti-
dado na Figura 7.5. pos de material, como ferro fundido, metal e aço. Pelo fato de
haver hoje tantos tipos diferentes de materiais, cada um com inú-
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas
UNIDADE 2
CAPÍTULOIII7 • VISTAS
PARTE 3
EM CORTE 85191

FIGURA 7.5 Linhas invisíveis nos cortes.

meros subtipos, um nome geral ou símbolo não é suficientemen- A olho, espace as hachuras tão uniformemente quanto possí-
te descritivo. Por exemplo, há centenas de tipos diferentes de vel, de aproximadamente 1,5 mm (1/16 polegada) a 3 mm (1/8
aço. Assim, normalmente se fornecem especificações detalhadas polegada) ou mais, dependendo do tamanho do desenho ou da
de material em uma nota ou em um local da legenda, e a hachu- área em corte. Para a maioria dos desenhos, o espaçamento pode
ra de propósito geral para ferro fundido é usada para todos os ser de aproximadamente 2,5 mm (3/32 polegada) ou ligeiramen-
materiais nos desenhos de detalhes. te maior. Como regra, espace as linhas tão generosamente quan-
Podem ser usadas simbologias de hachuras diferentes em de- to possível de forma que, no entanto, fiquem próximas o bastan-
senhos de conjunto quando se deseja distinguir entre materiais; te para distinguir claramente as áreas em corte.
caso contrário, a simbologia de propósito geral é usada. Progra- Faça linhas de hachuras a 45 graus com a horizontal, a me-
mas CAD normalmente incluem uma biblioteca de hachuras-pa- nos que elas apareçam melhor em um ângulo diferente. Por
drão e tornam fácil indicar vários tipos de materiais. exemplo, na Figura 7.7, as linhas de hachuras a 45 graus com a

FERRO FUNDIDO OU Cortiça, Mármore, ardósia,


MALEÁVEL E USO feltro, tecido, vidro, porcelana
GERAL PARA TODOS couro e fibra
OS MATERIAIS

Aço Isolamento
acústico

Bronze, latão, Isolamento


cobre e térmico
compostos

Metal branco, Titânio e Areia


zinco, chumbo, material
e ligas refratário

Magnésio, Bobinas elétricas, Água e


alumínio e ligas eletromagnéticos, outros líquidos
de alumínio resistências, etc.

Através
Borracha, plástico, Concreto do veio
e isolamento
Madeira
elétrico
Acompanhando
o veio

FIGURA 7.6 Padrões de hachuras.


86
192
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

Mãos à obra 7.1


Encontre os erros nas vistas em corte

E.

Roteiro:
Cada um dos desenhos mostrados à di- A. Faltam linhas do objeto que estão visíveis atrás do plano secante.
reita representa uma vista em corte da
vista frontal mostrada acima. Uma de- B. Correto.
las está corretamente desenhada e as
demais estão incorretas por vários mo- C. Áreas hachuradas são visíveis, nunca delimitadas por arestas invisíveis.
tivos. Assinale a descrição da que está D. Arestas invisíveis não são usualmente mostradas.
errada escrevendo a sua letra no espa-
ço reservado para isso. Uma delas já es- E. Hachuras sempre são feitas em uma só direção quando tratam do mes-
tá feita para você como exemplo. mo objeto.

horizontal seriam quase paralelas ou quase perpendiculares a torno da área hachurada. Assegure-se de que o desenho ainda po-
uma característica predominante da peça. Nesse caso, a hachura de ser lido claramente. Um bom exemplo é mostrado na Figura
aparece mais bem desenhada a 30 graus, 60 graus, ou algum ou- 7.9.
tro ângulo.
Devem ser evitadas cotas em áreas hachuradas, mas, quando 7.7 VISUALIZANDO UM CORTE
isto for inevitável, a hachura deve ser omitida onde a cota é colo- Como o propósito de uma vista em corte é eliminar arestas invi-
cada. Um exemplo de omissão de hachura onde cotas são neces- síveis e mostrar claramente características interiores de um obje-
sárias é mostrado na Figura 7.8. to, o plano secante deverá ser colocado de forma que revele os
Para áreas grandes de hachura, use um hachurado externo. detalhes que se quer mostrar.
No hachurado externo, as porções internas do hachuramento são Antes de que você possa desenhar um corte pleno, é neces-
omitidas e as hachuras são desenhadas apenas próximo ao con- sário visualizar como o objeto aparecerá quando o plano secante

MELHOR O. K. NÃO!
O ! O !
NÃ NÃ

CORRETO

FIGURA 7.7 Direção do hachuramento. FIGURA 7.8 Cotas e hachuras. Métrico.


Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas III
UNIDADE 2
PARTE 3
CAPÍTULO 7 • VISTAS EM CORTE
87193

Mãos à obra 7.2


Linhas de corte e vistas em corte

Roteiro:
Das linhas de corte e vistas em corte correspondentes
mostradas abaixo, duas estão incorretas e uma está
LAT. DA
correta. DIR ER
AL EM EITA S QU E FRO
O NT COR T. E RT NTA
1. Use as vistas em perspectiva à direita para ajudar FR TE LA CO L
EM
a determinar qual desenho mostra o relacionamen-
to correto entre a linha de corte e a vista em corte
correspondente. Escreva “correto” na linha reserva-
da para isso ao lado do desenho.
2. Próximo ao desenho que mostra o relacionamento
incorreto, escreva “incorreto”. Esboce o correto no
espaço reservado ao lado.
Consulte a Seção 7.5 para obter ajuda na interpretação
de planos secantes e cortes.

tiver passado por ele. O Passo a passo 7.1 detalha o processo de Identificar as superfícies do objeto em cada uma das vistas é
visualização e desenho de um corte de uma braçadeira furada e um passo importante que torna o processo de gerar a vista em
com rebaixamento. corte menos confuso. Determine a localização para o plano se-
88 C
194
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

Contraporca
Tirante 6xf10 sextavada Brunido, Ferramenta para abrir
igualmente espaçado M10x1.5 temperado e rasgo de chaveta tipo
cromado Woodruff Nº 608
8 entalhes retrabalhada para ângulo
circulares de inclinação de 45º

CURSO

CURSO MÉTRIC0

Cilindro pneumático
diâmetro interno 100 mm - sty. #1

FIGURA 7.9 Leiaute do projeto.

Passo a passo 7.1


Visualizando um corte pleno

Passo 1: escolha o plano secante Passo 2: identifique as superfícies


A ilustração abaixo mostra duas vistas de uma braçadeira a Abaixo está uma perspectiva da metade remanescente. O pri-
ser cortada. Ela tem um furo menor e um furo maior com rebai- meiro passo para projetar a vista em corte é ter certeza da in-
xamento. Para produzir um corte claro mostrando tanto o fu- terpretação correta do objeto. Identificar as superfícies no ob-
ro com rebaixamento quanto o furo menor próximo ao topo do jeto pode ajudar. As superfícies R, S, T, U e V foram marcadas
objeto, escolha um plano secante que passe através da linha nas vistas dadas e na perspectiva. Qual superfície é a R na vis-
de centro vertical na vista frontal e imagine a metade do obje- ta frontal? Que superfície é a U na vista superior? Elas são su-
to sendo removida. perfícies normais ou inclinadas? Você pode identificar o rebai-
xamento em cada vista?

2
1 3
6
Rebaixamento 4
18 U
5
17 15
R

9 10 7
T
S
8
16
V 13

14
11

12
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas III
UNIDADE 2
PARTE 3
CAPÍTULO 7 • VISTAS EM CORTE
89195

Passo a passo 7.1


Continuação

Passo 3: desenhando a vista em corte 1 2 1,2


Para desenhar a vista em corte, omita a parte do objeto na 4,3
4 3
frente do plano secante. Você só desenhará a parte rema- 5 6 5,6
nescente.
9 10 9,10
Determine quais são as partes sólidas do objeto pelas quais
o plano secante passa. Sugestão: a parte externa de um ob- 8 7 8,7
jeto não pode ser nunca um furo, deve ser sempre sólido.
Os pontos que serão projetados para criar a vista em corte
foram identificados no exemplo apresentado.
11 13 11,13
As três superfícies produzidas pelo plano secante são deli-
12,14
mitadas pelos pontos 1-2-3-4, 5-6-7-8-9-10 e 13-14-12-11.
12 14
Essas áreas são mostradas hachuradas. 2,3 6,7 13,14

Cada área secionada é completamente fechada por um con-


torno de linha visível. Além das partes cortadas, a vista em
corte deve mostrar todas as partes visíveis restantes que 1,4 5,10
estão além do plano secante. R
9,8
As arestas invisíveis não são mostradas. No entanto, o cor- U
te correspondente mostrado neste passo está incompleto 11,12
porque estão faltando linhas visíveis. V S T

Passo 4: projetando as linhas visíveis


A partir do sentido de onde o corte é visto, a superfície su- 1 2 1,2
perior (V) do objeto aparece no corte como uma linha visível 4,3
4 3
(12-11-16-15-17). 5 5,6
6
A superfície inferior do objeto aparece de forma semelhante 15 9,19 10 17,18 15,19 9,10
ao 14-13-7-6-3-2. A superfície inferior do rebaixamento apa-
rece no corte como uma linha 19-20. 8 7 8,7
16 20 16,20
Também a metade de trás do rebaixamento e o furo menor
aparecerão como retângulos no corte em 19-20-15-16 e 3-4-
5-6. Esses pontos devem ser projetados. A vista resultante
11 13 11,13
é mostrada à direita.
12,14
Observe que, como todas as superfícies cortadas são par-
12 14
tes do mesmo objeto, a hachura deve seguir sempre a mes-
2,3 6,7 13,14
ma direção e o mesmo distanciamento entre as linhas.

18 1,4 5,10
19,20 9,8

11,12
17 15,16
90 C
196
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

Mãos à obra 7.3


Hachuramento

Roteiro:
Dicas práticas
O que está errado em cada exemplo de hachuramento abaixo? Métodos de hachuramento
Olhe para os tópicos nas Dicas práticas à direita. Escreva as
respostas nos espaços reservados. A primeira já está feita pa-
O método correto para dese-
ra você como exemplo.
nhar hachuras é mostrado à
direita. Desenhe a hachura
com um lápis apontado de
dureza mediana como H ou
2H. Aqui vão algumas dicas
para ajudar:
Espaçamento irregular

• Depois que as primeiras linhas tiverem sido


desenhadas, volte a elas repetidas vezes para
evitar o aumento ou a diminuição gradual dos
intervalos.
• Os iniciantes quase invariavelmente desenham
hachuras muito próximas. Isso não apenas de-
mora muito como torna as imprecisões no es-
paçamento óbvias.
• As hachuras devem ter espessura constante.
Deve haver um contraste bem aparente de es-
pessura entre as hachuras e dos contornos
visíveis.
• Evite prolongar as hachuras além dos contor-
nos visíveis ou parar antes de chegar a eles.

Prática:
Pratique sua técnica de hachuramento nos quadrados abaixo.
Depois disso, hachure o desenho à direita.
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas
UNIDADE 2
CAPÍTULOIII7 • VISTAS
PARTE 3
EM CORTE 91197

Dicas práticas
cante e imagine que a porção do objeto entre você e o plano se-
cante foi removida.
Para localizar os pontos que você usará para gerar uma pro-
jeção do corte, identifique o lugar em que o plano secante passa
Esboçando seções dentro das
por partes sólidas do objeto, começando com as superfícies ex- vistas
ternas do objeto. Projete os pontos que limitam as áreas pelos
quais passa o plano secante. Use hachuras para representar as su- • As linhas visíveis adjacentes a uma seção dentro da vis-
perfícies secionadas na vista em corte. Lembre-se de mostrar ta podem ser interrompidas, se desejado, como mostra-
também qualquer parte do objeto que seja visível por trás do pla- do abaixo:
no secante. Não mostre arestas invisíveis.
Na Internet, você pode encontrar exemplos de vistas
em corte aplicadas a assuntos diversos, tais como
sistemas de aquecimento complexos, edificação, a
plataforma espacial Mir e até mesmo um corpo hu- • Remova todas as linhas originais que foram cobertas pe-
mano. la seção. Exemplos de corte correto e de incorreto são
mostrados abaixo:
• http://www.dryair.com/dahp6b.jpg
• http://www.hebel.com/cutaway.htm
• http://shuttle.nasa.gov/sts-71/pob/sts71/slmir/cutaway.html
• http://ucarwwv.ucar.edu/staffnotes/12.94/vizmanvid.mpg
CORRETO
Você pode encontrar também padrões de hachuras, sugestões e
programas shareware para uso com seu sistema de CAD no site:

• http://www.cadsyst.com INCORRETO

7.8 MEIO CORTE • O verdadeiro formato da seção deve ser mantido depois
Objetos simétricos podem ser cortados usando-se um plano se- do rebatimento do plano secante, mesmo que a direção
cante passando apenas até a metade do objeto, resultando em das linhas da vista não sejam concordantes. Exemplos de
um meio corte. Um meio corte expõe o interior da metade de corte correto e de incorreto são mostrados abaixo:
um objeto e ainda mostra o exterior da outra metade. Um exem-
plo é mostrado na Figura 7.10. O meio corte não é muito usado
em desenhos de detalhes – vistas cotadas mostrando peças úni-
cas – porque pode ser difícil cotar completamente uma peça
quando são mostradas características internas só na metade se-
cionada. Porém, o meio corte é muito útil em desenhos de con- CORRETO
junto não cotados (Capítulo 12), porque eles mostram a constru-
ção interna e externa na mesma vista.
Em geral, são omitidas as arestas invisíveis de ambas as me-
tades em um meio corte. Entretanto, podem ser usadas na parte
INCORRETO
não-secionada se for necessário para a cotagem. Como mostrado
na Figura 7.10b, o American National Standards Institute reco-
menda o uso de uma linha de centro como divisória entre a me-
tade secionada e a não-secionada de um meio corte. Uma repre-
sentação em corte parcial também pode ser usada.

7.9 CORTES PARCIAIS 7.10 SEÇÃO* DENTRO DAS VISTAS


Freqüentemente, só é necessário o corte de uma parte da vista A forma do corte transversal de uma barra, braço, raio ou outro
para expor detalhes interiores. Esses cortes, limitados por uma li- objeto comprido pode ser mostrado por meio de uma seção reba-
nha de ruptura, é chamado de corte parcial. Na Figura 7.11, um tida. As seções rebatidas são feitas assumindo-se um plano per-
corte pleno ou um meio corte não são necessários. Um corte par-
cial é suficiente para explicar a sua construção. Na Figura 7.12,
o meio corte teria causado a remoção de metade do rasgo da cha- * N. de T. No texto original, as diferenças entre seção e corte não são muito cla-
veta. O rasgo da chaveta é preservado por uma quebra em torno ras. Entretanto, vistas em corte são classificadas em cortes e seções. O corte tem
como resultado a representação da interseção com o plano secante e os detalhes
dele. Nesse caso, o corte está em parte limitado por uma linha de que aparecem a partir do sentido da observação escolhida. A seção só representa
ruptura e, em parte, por uma linha de centro. a interseção.
92 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
198 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

As linhas invisíveis podem


Plano ser desenhadas na metade
secante não-seccionada,
se necessário
para a cotagem

Vista de topo
do plano
da secante
tido
Sen para
o
visã orte
oc

PLANO SECANTE
MEIO CORTE

FIGURA 7.10 Meio corte.

FIGURA 7.11 Corte parcial.


FIGURA 7.12 Linha de quebra em torno da rasgo da chaveta.

pendicular à linha de centro ou eixo da barra ou outro objeto, gi- (pois, às vezes, a tentação é fazer isto para ajustá-las melhor na
rando-se ou rebatendo-se então o plano 90 graus sobre a linha de folha de desenho), já que isso torna a seção de mais difícil inter-
centro. A Figura 7.13 descreve o processo de criar uma seção re- pretação. Uma seção fora da vista deverá ser posicionada de mo-
batida. São mostrados vários exemplos de seções rebatidas na Fi- do que não se alinhe com qualquer outra vista. Deverá ser sepa-
gura 7.14. rada claramente do arranjo-padrão de vistas. Sempre que possí-
vel, seções fora da vista deverão estar na mesma folha que as vis-
7.11 SEÇÃO FORA DA VISTA tas regulares. A Figura 7.15 mostra seções fora da vista correta-
Uma seção fora da vista é uma seção que não está na projeção mente desenhadas.
direta da vista que contém o plano secante – é localizada em al- Nomeie as seções fora da vista, tais como SEÇÃO A-A e SE-
gum outro lugar no desenho. Se você tem que localizar seções ÇÃO B-B, correspondendo às letras associadas às extremidades
em uma posição diferente, a orientação delas deverá permanecer da linha de corte. Organize seções fora da vista em ordem alfabé-
igual à que seria se fosse localizada adjacente à vista com as li- tica da esquerda para a direita na folha. As letras das seções de-
nhas de corte. Seções fora da vista não devem ser rotacionadas verão ser usadas em ordem alfabética, mas não deverão ser usa-

PLANO PLANO E SEÇÃO SEÇÃO


PERPENDICULAR TRANSVERSAL REBATIDA
AO EIXO REBATIDOS

FIGURA 7.13 Uso do plano secante em seções


dentro da vista.
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas
UNIDADE 2
CAPÍTULOIII7 • VISTAS
PARTE 3
EM CORTE 93199
das as letras I, O e Q porque elas são facilmente confundidas 7.12 CORTES COMPOSTOS
com os números 1 e 0. Se você precisar colocar uma seção em Ao cortar objetos irregulares, você pode mostrar características
uma folha diferente, faça uma referência da folha em que estará. que não estão alinhadas através de desvios ou dobrando o pla-
Uma nota deverá ser colocada embaixo do título da seção, como no secante. Tal corte é chamado de corte composto. Na Figura
SEÇÃO B-B NA FOLHA 4, ZONA A3. Coloque uma nota seme- 7.18a, o plano secante é desviado em vários lugares para incluir
lhante na folha onde a linha de corte é mostrada, com uma seta o furo na extremidade esquerda, um furo das aberturas parale-
apontando a linha de corte e a referência à folha na qual o dese- las, o rebaixo retangular e um dos furos na extremidade direita.
nho da seção será encontrado. A porção frontal do objeto é imaginariamente removida, como
Uma seção fora da vista é, com freqüência, um corte parcial mostrado na Figura 7.18b. O caminho do plano secante é mos-
e é desenhada em uma escala ampliada, como mostrado na Figu- trado pela linha de corte na vista superior da Figura 7.18c, e o
ra 7.16. Isso mostra mais claramente detalhes pequenos e propor- corte composto resultante é mostrado na vista frontal. Os des-
ciona espaço suficiente para as cotas. A escala de ampliação de- vios ou dobras no plano secante são sempre de 90 graus e nun-
verá ser indicada abaixo do título da seção. Às vezes, é conve- ca são mostrados na vista em corte.
niente colocar seções fora da vista em linhas de centro estendidas Também a Figura 7.18 ilustra como as arestas invisíveis no
a partir dos cortes de seção, como mostrado na Figura 7.17. corte eliminam a necessidade de uma vista adicional. Se não fos-
sem mostradas arestas invisíveis, uma vista extra seria necessá-
ria para mostrar a pequena protuberância na parte posterior da
peça.
A Figura 7.19 mostra um exemplo de múltiplos cortes com-
postos. Observe que as superfícies visíveis ao fundo, sem arestas
invisíveis, aparecem em cada vista em corte.

7.13 NERVURAS EM CORTES


Para evitar uma falsa impressão de densidade e solidez, nervuras,
reforços, dentes de engrenagem e outros elementos planos simi-
lares não são cortados, embora o plano secante passe ao longo do
plano central desses elementos. Por exemplo, na Figura 7.20, o
plano secante A-A passa ao longo do reforço vertical, ou nervu-
ra, mas, como mostra a Figura 7.20a, a nervura não é hachurada.
Tais elementos delgados não devem ser hachurados, embora pas-
LINHAS DE INTER-
RUPÇÃO PODEM sem planos secantes por eles. O corte incorreto, mostrado na Fi-
SER USADAS EM
SEÇÕES REBATIDAS gura 7.20b, dá a falsa impressão de espessura ou solidez.
Se planos secantes passam transversalmente por uma nervu-
ra ou qualquer elemento delgado, como o plano B-B na Figura
7.20, o elemento deverá ser hachurado da maneira habitual, co-
mo mostrado na Figura 7.20c.
Se uma nervura não é hachurada, pode ser difícil levar-se em
conta que a nervura está presente, como mostrado na Figura
7.21a. É difícil distinguir entre espaços abertos (indicação B) e
nervuras (indicação A). Em tais casos, devem ser usadas hachuras
alternadas nos reforços como mostrado na Figura 7.21b.
SEÇÃO
PARCIAL
REBATIDA
7.14 CORTES REBATIDOS
Para incluir em um corte certos elementos inclinados, o plano
secante pode ser dobrado para atravessar esses elementos. Logo
em seguida, o plano e os elementos são imaginados rebatidos
no plano original. Por exemplo, na Figura 7.22, o plano secante
é dobrado para atravessar o braço inclinado e então é alinhado a
uma posição vertical onde é projetado para a vista em corte.
Na Figura 7.23c, o plano secante está rotacionado de forma
que tanto o furo passante quanto o furo com rebaixamento serão
incluídos na vista em corte. A vista em corte correta, mostrada na
Figura 7.23b, está mais clara e mais completa que a em corte ple-
no, mostrada na Figura 7.23a. O ângulo de rebatimento sempre
FIGURA 7.14 Seções dentro da vista.
deve ser menor que 90 graus.
94
200 GEOMETRIA
COMUNICAÇÃO DESCRITIVA
GRÁFICA MODERNA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

COTA PARA FUNDIÇÃO


REMOVA A BARRA APÓS
FRESAGEM

2 FUROS .25-20 UNC–2B,


PROFUNDIDADE .5

ACABAMENTO COM
LIMA E POLIMENTO

SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO

FIGURA 7.15 Seções fora da vista.

ARREDONDAMENTO
NÃO ULTRAPASSA R 0.50

SEÇÃO
ESCALA 4:1

MÉTRICO

FIGURA 7.16 Seção fora da vista. FIGURA 7.17 Seções fora da vista.
Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas
UNIDADE 2
CAPÍTULOIII7 • VISTAS 95201
EM CORTE
PARTE 3

CANTE
PLANO SE Não mostre
a dobra do
plano secante

FIGURA 7.18 Corte composto.

CORTE CORTE CORTE

FIGURA 7.19 Três cortes compostos.

Na Figura 7.24a, as alças projetadas não são cortadas pela


mesma razão que os reforços não o são. Na Figura 7.24b, as al-
ças projetadas são localizadas de tal forma que o plano secante
passa através delas transversalmente e, portanto, são cortadas.
NERVURA
Outro exemplo que envolve o corte rebatido de nervuras é NERVURA
mostrado na Figura 7.25. Na vista circular (frontal), o plano se-
cante é desviado em um segmento de arco para incluir o furo su-
perior e a nervura superior, o rasgo de chaveta e o furo do centro,
a nervura e um dos furos mais embaixo. Esses elementos são
imaginados sendo rebatidos até que eles se alinham verticalmen-
te e são então projetados a partir daquela posição a fim de obter
o corte mostrado na Figura 7.25b. Note que as nervuras não são CORRETO INCORRETO
hachuradas. Se um corte pleno regular do objeto fosse feito sem
usar as convenções discutidas aqui, o corte resultante, mostrado
na Figura 7.25c, estaria incompleto e confuso e levaria mais tem- CORRETO

po para ser desenhado.


Ao cortar uma polia ou qualquer roda com raios, como mos-
trado na Figura 7.26a, é uma prática padronizada rebater os raios
FIGURA 7.20 Nervura em corte.
96
202
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

Observe no uso da linha invisível

RAIOS NÃO HACHURAMENTO


HACHURADOS ALTERNATIVO

FIGURA 7.21 Hachura alternada.

PROJEÇÃO MÉTODO
REAL PRÁTICA CONVENCIONAL
NÃO PREFERIDO
CORTE RECOMENDADA

FIGURA 7.22 Corte rebatido. FIGURA 7.23 Corte rebatido.

FIGURA 7.24 Cortes rebatidos.


Vistas Ortográficas
Vistas Ortográficas III
UNIDADE 2
PARTE 3
CAPÍTULO 7 • VISTAS EM CORTE 203
97

C A D E M S E R V I Ç O
Modelando superfícies
irregulares

EMPUNHADURA DE ESQUI PROJETADA COM CAD


Projetistas da Life-link International em Jackson Hole,
Wyoming, usam modelagem de superfície com sistema
CAD para projetar a empunhadura ajustável do bastão de
esqui. A empunhadura do bastão de esqui que eles que-
riam tinha que ser ergonômica – deveria ajustar-se à mão
humana confortavelmente. Também precisava ter os ajus-
tes corretos junto a outras partes do conjunto para um bas-
tão de esqui de comprimento ajustável usado por esquia-
dores experientes em condições variáveis de terreno e ne-
ve. Dentro da empunhadura, um came e uma pinça são
acoplados juntos e permitem que o usuário vire a empu-
nhadura e estenda o comprimento do bastão mais 2 pole-
gadas. (A)

NENHUM DESENHO MANUAL FEITO FABRICAÇÃO DIRETA


De acordo com Rick Liu, gerente de desenvolvimento de Foi necessário um molde de injeção para a fabricação final
produtos da Life-link International, a forma complexa da em- da empunhadura de esqui. Para criar um molde, Jungst pro-
punhadura de esqui, mostrada na Figura A, fez com que ela duziu negros-de-fumo da empunhadura diretamente a par-
fosse uma boa candidata para o projeto usando modela- tir do modelo. Os negros-de-fumo foram usados como eletro-
gem de superfície com um sistema CAD. Muitos cortes trans- dos no processo de eletroerosão (EDM) para produzir as ca-
versais da superfície teriam sido necessários para projetar e vidades com a forma da empunhadura na base de molde
fabricar a peça usando desenhos tradicionais feitos à mão. de alumínio. Para usar EDM, são necessários vários negros-
Cada corte transversal teria que ser cuidadosamente inter- de-fumo para cada cavidade criada. O EDM pode ser usa-
pretado para criar o molde. Em vez disso, a modelagem da do para trabalhar materiais muito duros e produzir formas
superfície computacionalmente e uma máquina controlada precisas e complexos.
numericamente (NC) foram usadas para eliminar a etapa A seguir, Jungst projetou os ejetores e esfriadores para o
de interpretar os desenhos feitos à mão. molde. Os encaixes dentro da empunhadura para o came
de ajuste da altura eram fundamentais. Devido à contração
REFINANDO O MODELO DE SUPERFÍCIE dos plásticos quando esfriam, um sistema especial de refri-
Liu começou desenhando cortes transversais da empunha- geração foi projetado para refrigerar a cavidade de dentro
dura usando o programa AutoCAD. Estes foram usados para da empunhadura, onde o came se encaixa, antes que a
criar um modelo de superfície simplificado. Uma companhia parte externa da empunhadura esfriasse. Isso evitou que a
da Califórnia refinou o modelo para a Life-link. Nos últimos cavidade em que o came se encaixa se contraísse de mo-
minutos da transferência do modelo refinado para a Life-link do impróprio.
por modem , um terremoto esmagou o computador onde o
arquivo fora armazenado. Felizmente, a transferência do mo- PRODUÇÃO EM MASSA
delo tinha terminado antes. Com o molde completo, as empunhaduras de esqui pude-
O modelo refinado mostrado na Figura B foi enviado à ram ser fabricadas usando-se uma prensa de molde de inje-
Jungst Scientific em Bozeman, Montana, para a fabricação ção de uma companhia no Colorado. Finalmente, elas fo-
direta. Um protótipo foi criado exportando-se o modelo pa- ram montadas em Bozeman, Montana, e são vendidos por
ra um computador rodando o software Gibbs. Deste modo, todo o mundo aos esquiadores.
Jungst gerou o percurso da ferramenta para a máquina NC
executar o protótipo. Máquinas NC têm que receber instru-
ções que elas possam interpretar, normalmente chamadas
de códigos g (g-codes). Essas instruções são interpretadas
em código de máquina específico para esta máquina. O
primeiro protótipo foi aceito conforme o projetado, sem ne-
cessidade de modificações.

(B)
98 C
204
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

NERVURA
ESTREITADA NERVURA
NERVURA

NERVURA

NERVURA NERVURA

CORRETO
Não!

FIGURA 7.25 Simetria de nervuras.

se necessário, conforme quando há um número ímpar e sem li- Lembre-se de não rebater elementos a menos que isso me-
nha de corte, como mostrado na Figura 7.26b. Se o raio é corta- lhore a clareza. Em alguns casos, rebater os elementos resulta em
do, o corte dá uma falsa impressão de uma concha de metal con- uma perda de clareza. A Figura 7.27 mostra um exemplo no qual
tínua, como mostrado na Figura 7.26a. Se o raio mais abaixo não o rebatimento não deverá ser feito.
for rebatido, ele ficará estreitado na vista em corte, na qual apa-
recerá de forma truncada e enganosa. 7.15 VISTAS PARCIAIS
A Figura 7.26 também ilustra a prática correta ao omitir li- Por limitação de espaço no papel ou para economizar tempo de
nhas visíveis na vista em corte. Observe que o raio B é omitido na traçado, podem ser utilizadas vistas parciais juntamente com os
Figura 7.26b. Se fosse incluído, como mostrado na Figura 7.26a, cortes. Somente metade da vista é mostrada na vista superior nas
o raio seria reduzido, tornando difícil e demorado o desenho e Figuras 7.28a e 7.28b. Em cada caso, a metade posterior do ob-
confundindo quem tiver que interpretá-lo. jeto na vista circular é mostrado a fim de que possa ser vista no

NÃO

Não!

Não!
PROJEÇÃO REAL MÉTODO
PRÁTICA NÃO CONVENCIONAL
RECOMENDADA CORRETO

FIGURA 7.26 Raios em corte.


unidade

2
Parte 4

Vistas Ortográficas IV

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
100
142 C
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

O filme poliéster, ou Milar (filme de tereftalado de polietile- 5.50 ESCALAS DECIMAIS


no), é um material de desenho de qualidade superior porque ele Na escala natural decimal, cada polegada é dividida em 1/50 de
apaga sem vestígios, é transparente, é durável e tem grande esta- polegada ou 0,02 polegada (Figura 5.58c) e, nas escalas de meta-
bilidade dimensional, não esticando ou encolhendo. Muitas em- de e de um quarto, as polegadas são comprimidas para metade e
presas plotam seus desenhos CAD finais em filme de poliéster e um quarto do tamanho e então são divididas em 10 partes, de for-
armazenam-nos em um local central em que podem ser feitas có- ma que cada subdivisão corresponde a 0,1 polegada. Você vai
pias heliográficas ou xerográficas rapidamente para distribuição. aprender mais sobre o sistema de polegadas decimais para dimen-
sionamento no Capítulo 9. As escalas dos engenheiros represen-
5.48 FOLHAS PADRONIZADAS tam um tipo de escala decimal. Suas unidades de 1 polegada são
Papel e Milar vêm em rolos e folhas de tamanhos padronizados. subdivididas em 10, 20, 30, 40, 50 e 60 partes, sendo útil para di-
Dois sistemas de tamanhos de folhas de papel, junto com os seus mensões decimais. Para medir 1,65 polegada em tamanho natural
comprimentos, larguras e designações, são listados na Tabela 5.1. na escala 10, use uma divisão principal mais seis subdivisões (Fi-
O uso do tamanho básico de folha-padrão, 8-1/2 x 11 pole- gura 5.58a). Para mostrar a mesma dimensão em metade da esca-
gadas ou 210 x 297 mm e seus múltiplos, permite o arquivamen- la, use a escala 20, que é metade da escala 10 (Figura 5.58b). Para
to de pequenos desenhos e de impressões dobradas, com ou sem mostrá-la em um quarto do tamanho, use a escala 40.
correspondência. Esses tamanhos podem ser cortados em fichá- A escala dos engenheiros é utilizada também no desenho de
rios-padrão de rolos padronizados de papel, tecido ou filme, sem mapas em escalas de 1 polegada = 50 pés, 1 polegada = 500 pés
desperdício. e 1 polegada = 5 milhas e em desenhos de diagramas de esforços
Para conhecer as designações de leiaute, legendas, tabelas de ou outras construções gráficas em escalas como 1 polegada = 20
revisões e de lista de materiais, veja os leiautes de folhas no final libras e 1 polegada = 4000 libras.
deste livro.
5.51 ESCALAS MÉTRICAS
5.49 ESCALA Alguns equivalentes métricos encontram-se listados abaixo:
Um desenho de um objeto pode ser do mesmo tamanho que o
objeto (tamanho natural) ou ele pode ser maior ou menor que o 1 mm = 1 milímetro (1/1000 de um metro)
objeto. A escala que você escolhe depende do tamanho do obje- 1 cm = 1 centímetro (1/100 de um metro)
to e do tamanho da folha de papel que você vai usar. Por exem- = 10 mm
plo, uma peça de máquina pode ser desenhada com metade de 1 dm = 1 decímetro (1/10 de um metro)
seu tamanho, um edifício pode ser desenhado com 1/50 de seu = 10 cm = 100 mm
tamanho, um mapa pode ser desenhado com 1/1000 o de seu ta-
1 m = 1 metro
manho ou uma placa de circuito impresso pode ser desenhada
cinco vezes maior que seu tamanho (Figura 5.56). = 100 cm = 1.000 mm
São usadas escalas de desenho para fazer desenhos técnicos 1 km = 1 quilômetro = 1000 m
em escala natural, ampliada ou reduzida. A Figura 5.57 mostra = 100.000 cm = 1.000.000 mm
(a) a escala métrica, (b) a escala dos engenheiros civis, (c) a es-
cala decimal, (d) a escala dos engenheiros mecânicos e (e) a es-
cala dos arquitetos. Em escalas completamente graduadas, as
unidades básicas são divididas em todo o comprimento da esca-
la. Em escalas parcialmente graduadas, tais como a dos arquite-
tos, somente a unidade final é subdividida.

Padrão Padrão
internacional Série A norte-americano
(mm) (pol.)

A4 210 × 297 A 8.5 × 11.0


A3 297 × 420 B 11.0 × 17.0
A2 420 × 594 C 17.0 × 22.0
A1 594 × 841 D 22.0 × 34.0
A0 841 × 1189 E 34.0 × 44.0
a ANSI Y 14,1m-1992.

TABELA 5.1 Tamanhos de folha. FIGURA 5.56 Placa de circuito impresso. (United Nations/Guthrie)
CAPÍTULO 5 • ESBOÇOVistas Ortográficas
DE VISTAS UNIDADE
ORTOGRÁFICAS 2
E PROJEÇÕES
Vistas Ortográficas IV PARTE 4 101 143

Escala métrica

Escala dos engenheiros civis

Escala decimal

Escala dos engenheiros mecânicos

Escala dos arquitetos

FIGURA 5.57 Tipos de escalas.


102
144 C
GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
OMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

5.52 ESCALAS DE POLEGADAS E PÉS


Diversas escalas baseadas no sistema de medição de polegadas e
pés ainda estão em uso atualmente, apesar do sistema métrico ser
mais comum e internacionalmente aceito.

TAMANHO NATURAL 5.53 ESCALA DOS ARQUITETOS


As escalas de arquitetos são utilizadas para desenhar edifícios,
tubulações e outras estruturas grandes. A escala natural mostra-
da na Figura 5.60a é também útil no desenho de objetos relativa-
mente pequenos.
A escala dos arquitetos tem uma escala natural e 10 escalas
MEIO TAMANHO
de redução sobrepostas. Você pode usar estas escalas para fazer
um desenho em vários tamanhos, de natural até 1/128. Em todas
as escalas reduzidas, as divisões principais representam pés e
suas subdivisões representam polegadas e suas frações. Por
exemplo, a escala marcada “1/2” significa 1/2 polegada = 1 pé, e
não 1/2 polegada = 1 polegada.

TAMANHO NATURAL 5.54 ESCALA DOS ENGENHEIROS MECÂNICOS


Os objetos representados em desenhos técnicos variam em tama-
FIGURA 5.58 Dimensões decimais. nho de pequenas peças de uma polegada ou menor até equipa-
mentos ou peças muito grandes. Desenhando esses objetos em

As escalas métricas estão disponíveis em estilos planos e trian-


gulares com uma variedade de graduações de escala. A escala Dicas práticas
triangular ilustrada na Figura 5.59 tem uma escala natural e cin- Medições precisas
co escalas de redução, todas completamente subdivididas. Usan-
do essas escalas, você pode fazer um desenho em escala natural, • O método que você utiliza para fazer medidas pode afe-
ampliada ou reduzida. tar a precisão de seu desenho porque mesmo um peque-
A escala 1:1, mostrada na Figura 5.59a, é a escala natural e no erro pode tornar-se maior quando ele é ampliado.
cada divisão tem 1mm de largura, com as divisões na escala em
intervalos de 10 mm. A mesma escala é também conveniente pa- • Coloque a escala no desenho com a aresta paralela à li-
ra relações de 1:10, 1:100, 1:1.000 e assim por diante. nha na qual a medida deve ser feita. Use um lápis apon-
A escala 1:2, mostrada na Figura 5.59a, é a escala de meio tado para fazer um traço curto em ângulos retos com a
tamanho e cada divisão é igual a 2 mm, com divisões na escala a escala.
intervalos de 20 unidades. Essa escala também é conveniente pa-
ra relações de 1:20, 1:200, 1:2.000 e assim por diante.
As quatro escalas restantes nesta escala métrica triangular
incluem as relações típicas de 1:5, 1:25, 1:33-1/3 e 1:75, mostra-
das nas Figuras 5.59b e 5.59c. Essas relações também podem ser
ampliadas ou reduzidas à vontade multiplicando-se ou dividin-
do-se por um fator de 10. Estão também disponíveis escalas mé-
tricas com outras relações para usos específicos.
A escala métrica é usada em desenhos de mapas, no desenho
de diagramas de forças e partes de máquinas ou para outras coi-
sas que utilizem unidades como 1 mm = 1kgf e 1 mm = 50kgf.
Muitas das dimensões nas ilustrações e problemas neste texto
são dadas em unidades métricas.
As dimensões que são dadas em polegadas e pés podem ser • Você pode evitar erros cumulativos em distâncias conse-
convertidas em valores métricos usando a conversão 1 polegada cutivas somando cada medida à anterior em vez de mo-
ver a escala a cada vez. Dessa forma, diversos erros pe-
= 25,4 mm. Podem ser encontradas tabelas de equivalentes deci-
quenos não se transformarão em um erro grande.
mais no verso da contracapa deste livro.
CAPÍTULO 5 • ESBOÇO
Vistas Ortográficas
DE Ortográficas
Vistas VISTAS ORTOGRÁFICAS
IV
UNIDADE 2
E PROJEÇÕES
PARTE 4 103145

ESCALA MÉTRICA DE RAZÃO 1:1 (TAMANHO NATURAL)

ESCALA MÉTRICA DE RAZÃO 1:2 (MEIO TAMANHO)

ESCALA MÉTRICA DE RAZÃO 1:5 (1/5 DO TAMANHO)

ESCALA MÉTRICA DE RAZÃO 1:25


metro

1
ESCALA MÉTRICA DE RAZÃO 1:33
3

ESCALA MÉTRICA DE RAZÃO 1:75

FIGURA 5.59 Escalas métricas.

tamanho natural, metade, um quarto ou um oitavo do tamanho, 5.55 ESPECIFICANDO A ESCALA EM UM


você pode acomodá-los em uma folha de papel padronizada. As DESENHO
escalas dos engenheiros mecânicos são subdivididas em unida- Para desenhos técnicos, a escala indica a razão do tamanho do
des representando polegadas em tamanho natural, metade, um objeto desenhado para seu tamanho real, não importando qual
quarto ou um oitavo, como mostrado na Figura 5.59b. Para esca- unidade de medida é usada. Escreva as escalas como segue: TA-
lar um desenho para metade do tamanho, use a escala de enge- MANHO NATURAL ou 1:1, 1:2 e assim por diante. Especifique a
nheiro mecânico marcada “metade”, a qual é graduada de forma ampliação como 2:1 ou 2×, 3:1 ou 3×, 5:1 ou 5×, 10:1 ou 10× e
que cada meia polegada represente uma polegada. assim por diante. As razões preferidas nas escalas métricas são
As combinações de escala em modelos triangulares incluem 1:1, 1:2, 1:5, 1:10, 1:20, 1:50, 1:100 e 1:200.
as escalas de engenheiros mecânicos natural e metade, diversas Escalas de mapas são indicadas em termos de frações como
escalas de arquitetos e uma escala de engenheiros. ESCALA 1/62500 ou, graficamente, como:

400 0 400 800 F+


104 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
146 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA

Mãos à obra 5.7


Esboçando em escala

Meça as dimensões dos objetos abaixo em unidades métricas. Esboce cada ob-
jeto na escala listada abaixo. Especifique a escala corretamente em seus dese-
nhos. Antes de esboçar, escolha qual das caixas ao lado vai melhor acomodar
cada item quando ele for esboçado na escala especificada.

• Esboce o clipe de papel na escala 2:1.


• Esboce o percevejo na escala 5:1.
• Esboce o copo na escala 1:2.
CAPÍTULO 5 • ESBOÇO
Vistas Ortográficas
DEOrtográficas
Vistas VISTAS ORTOGRÁFICAS
IV
UNIDADE 2
E PROJEÇÕES
PARTE 4 105147

(Tamanho natural)
(Meio tamanho)
ESCALA EM TAMANHO NATURAL E EM MEIO TAMANHO

TAMANHO TAMANHO

TAMANHO TAMANHO

TAMANHO TAMANHO

TAMANHO TAMANHO

TAMANHO TAMANHO

FIGURA 5.60 Escalas dos arquitetos.

PALAVRAS-CHAVES

alinhamento de vistas escala dos arquitetos furo cego projeção no terceiro diedro
altura escala dos engenheiros furo passante projetantes
aresta escala dos eng. mecânicos largura rebaixo
aresta inclinada escala métrica linhas de terra runout
aresta normal faceamento pontual Milar tamanho de folha
aresta oblíqua face ortográfica vistas ortográficas
arredondamento face inclinada plano
caixa de projeção face normal plano de projeção
escariado face qualquer profundidade
escala decimal filete projeção no primeiro diedro
106 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

2
Parte 5

Vistas Auxiliares

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
108 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Vistas Auxiliares
UNIDADE 2
PARTE 5 109

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110 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO ÿm l

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Vistas Auxiliares
UNIDADE 2
PARTE 5 111

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112 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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113
Vistas Auxiliares PARTE 5

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Vistas Ortográficas
Vistas Auxiliares
UNIDADE 2
PARTE 5 115

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116 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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unidade

3
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Prezado(a) estudante.

Estamos começando uma unidade desta disciplina. Os textos que a compõem


foram organizados com cuidado e atenção, para que você tenha contato com um
conteúdo completo e atualizado tanto quanto possível. Leia com dedicação, realize
as atividades e tire suas dúvidas com os tutores. Dessa forma você, com certeza,
alcançará os objetivos propostos para essa disciplina.

OBJETIVO GERAL
Identificar os sistemas de projeções ortogonais no terceiro diedro e introduzir
o estudo de perspectivas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Diferenciar o posicionamento-padrão das vistas ortográficas nos diedros
usuais.

• Reconhecer as perspectivas com um ponto de fuga.

• Reconhecer uma representação axonométrica e uma isométrica.


118 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

3
Parte 1
Sistema de Projeções
Ortogonais pelo Terceiro Diedro I

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
120 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
UNIDADE 3
PARTE 1 121
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122 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO





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Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
UNIDADE 3
PARTE 1 123

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124 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
UNIDADE 3
PARTE 1 125



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126 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro I
UNIDADE 3
PARTE 1 127

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128 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

3
Parte 2
Sistema de Projeções
Ortogonais pelo Terceiro Diedro II

O conteúdo deste livro é


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130 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 6 • DESENHO DE PERSPECTIVA 171

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PERSPECTIVA CAVALEIRA PERSPECTIVA CABINET

FIGURA 6.29 Comparação de tipos de perspectiva cavaleira e cabinet.

FIGURA 6.30 Aparência não-natural de uma


PERSPECTIVA CÔNICA PERSPECTIVA CAVALEIRA perspectiva cavaleira.

Outras práticas são similares à perspectiva isométrica. Se o de fuga. Os três tipos de cônica são as perspectivas de um ponto,
objeto não pode ser representado com facilidade em uma pers- de dois pontos e de três pontos, dependendo do número de pon-
pectiva cavaleira, deve-se considerar a possibilidade de usar uma tos de fuga.
perspectiva isométrica.
6.27 PRINCÍPIOS GERAIS
6.26 PERSPECTIVA CÔNICA A cônica envolve quatro elementos principais: (1) o olho do ob-
Desenhos de perspectivas cônicas são os que mais se aproximam servador, (2) o objeto que está sendo visto, (3) o plano de proje-
da visão produzida pelo olho humano. A Figura 6.31 mostra uma ção e (4) as retas projetantes partindo de todos os pontos do ob-
perspectiva cônica de um aeroporto produzida com CAD. jeto para o olho do observador.
Fotografias também mostram perspectivas cônicas. Perspec- Na Figura 6.32, o observador é mostrado olhando para uma
tivas cônicas são importantes na arquitetura, no desenho indus- avenida e, através de um plano de projeção imaginário, o plano
trial e em ilustrações. Os engenheiros freqüentemente também do desenho. A posição do olho do observador é chamada de pon-
precisam mostrar perspectivas de objetos e devem entender os to de vista, e as linhas passando pelo ponto de vista até os pontos
princípios básicos da perspectiva cônica (veja ANSI/ASME na cena são as projetantes ou raios visuais. No conjunto, os pon-
Y14.4M-1989 (R1994)). Se, por um lado, as perspectivas côni- tos onde os raios visuais interceptam o plano do desenho são a
cas levam tempo para serem desenhadas, por outro, são fáceis de perspectiva cônica do objeto como visto pelo observador, que é
serem geradas a partir dos modelos 3-D no CAD. mostrada na Figura 6.33.
Diferentemente das perspectivas axonométricas, as perspec- Repare como cada poste de luz sucessivo, à medida em que
tivas cônicas fazem as arestas paralelas convergirem para pontos se afasta do observador, aparece menor que o anterior. Um poste
172 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro II
UNIDADE 3
PARTE 2 131

FIGURA 6.31 Perspectiva de um aeroporto feita com CAD. (O material foi reimpresso com a permissão e sob
copyright da Autodesk. Inc.)

QUADRO DO
DESENHO

RAIOS VISUAIS
PONTO DE
VISTA
HORIZONTAL

PLANO DO CHÃO

FIGURA 6.32 Olhando através do plano do desenho.

TAMBÉM CV

PV HORIZONTAL

LINHA DO CHÃO

FIGURA 6.33 Uma perspectiva.

de luz a uma distância infinita do observador apareceria como plano com o plano da perspectiva e representa o nível do olho do
um ponto no plano da perspectiva. Um poste de luz na frente do observador. O plano geometral é o limite do chão, onde os obje-
plano de projeção iria projetar-se mais alto do que seu tamanho tos estão colocados. A linha de terra é a interseção do plano
real, e um poste de luz no plano de projeção projetar-se-ia em geometral como o plano de projeção.
verdadeira grandeza. Repare que as linhas que são paralelas entre si, mas não são
A linha representando o horizonte é a vista de perfil do pla- paralelas ao plano de projeção – como as linhas das guias, as li-
no do horizonte, o qual é paralelo ao plano geometral e passa nhas das calçadas e as linhas sobre os topos e as bases dos pos-
pelo ponto de vista. O horizonte é a linha de intersecção desse tes de luz – convergem para um único ponto na linha do horizon-
132 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
174 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Sistema de Projeções Ortogonais pelo Terceiro Diedro II
UNIDADE 3
PARTE 2 133

FIGURA 6.34 Perspectiva cônica com três pontos.

objeto, achando seus pontos de interseção com o plano do dese- minando quão próximo o observador estará posicionado direta-
nho. mente em frente a este vértice.
O vértice imaginário O está no plano do desenho e deve Neste método, a cônica é desenhada diretamente a partir das
coincidir com CV, mas, como regra, o vértice frontal é colocado medidas e não projetada a partir das vistas ortográficas. As di-
de um lado próximo ao ponto principal do desenho (CV), deter- mensões do objeto são dadas pelas três vistas e serão usadas nas
134 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
unidade

3
Parte 3

Vistas ortográficas V

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136 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 9 • COTAGEM E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 259

VISÃO GERAL normas internacionais (da International Standards Organization


– ISO).
Com certeza já ouvimos falar de algumas formas práticas de
se fazer as coisas. Antigamente, uma polegada era definida 9.2 DESCRIÇÃO DA COTAGEM
como a largura de um dedo polegar, e um pé era simplesmen-
te o comprimento do pé de um homem. Na antiga Inglaterra,
Você aprendeu até agora como descrever completamente a forma
uma polegada costumava representar "três grãos de cevada, dos objetos. A necessidade de partes intercambiáveis é a base da
redondo e seco". No tempo de Noé e da arca, o côvado era o cotagem moderna (ver ANSI/ASME Y14.5M-1994). Hoje em
comprimento do antebraço de um homem, ou cerca de 18 dia, os desenhos devem ser cotados de modo que as equipes de
polegadas. produção em qualquer parte do mundo possam fabricar peças
Em 1791, a França adotou o metro (1 metro = 39,37 pole- conjugadas que vão se encaixar apropriadamente quando monta-
gadas; 1 polegada = 25,4 mm), a partir do qual desenvolveu- das ou quando usadas para substituir peças.
se o sistema métrico. Nesse meio tempo, a Inglaterra estava es-
tabelecendo uma medida mais precisa para a jarda, que foi
O crescimento da demanda pela precisão de fabricação e in-
definida legalmente em 1824 por decreto do Parlamento. Um tercambiabilidade tem transferido a responsabilidade do contro-
pé era um terço de uma jarda, e uma polegada era um trinta le da dimensão para os engenheiros de projeto. A equipe da pro-
e seis avos de uma jarda. Baseados nessas especificações, ré- dução não deve mais assumir a responsabilidade de garantir o
guas graduadas, escalas e muitos tipos de dispositivos de me- encaixe das peças, ela deve somente interpretar apropriadamen-
dição têm sido desenvolvidos, possibilitando a obtenção de te as instruções dadas nos desenhos. Você deve se familiarizar
medidas e inspeções mais precisas. com materiais e métodos de construção e com requisitos de pro-
Até o século XX, frações comuns eram consideradas ade-
quadas para indicar dimensões. Em seguida, como os projetos
dução a fim de criar desenhos que definam exatamente o que vo-
se tornaram mais complexos e peças intercambiáveis se torna- cê quer que seja fabricado.
ram necessárias para dar suporte à produção em massa, eram Um desenho submetido à produção deve apresentar o objeto
necessárias especificações mais precisas levando ao uso do de uma forma completa e deve conter todas as especificações da
sistema de polegada decimal ou do sistema SI. peça final. Ao cotar um desenho, tenha em mente a peça acabada,
Até aqui, você aprendeu a criar desenhos, descrever a for- o processo de produção requerido e, acima de tudo, a função da
ma e a posição dos objetos no seu projeto. Cotas e notas indi- peça no conjunto. Sempre que possível, indique as cotas que são
cam a dimensão, o acabamento e os processos de fabrica-
ção, de modo que o desenho defina por completo o que vo-
convenientes para a fabricação da peça. Dê cotas suficientes de
cê pretende fabricar. As cotas descrevem a dimensão e a lo- modo que não seja necessário tomar medidas do desenho ou pres-
calização dos elementos característicos de um objeto. Organi- supor alguma medida. Não cote pontos ou superfícies que não se-
zações de padronização prescrevem com exatidão como de- jam acessíveis para os trabalhadores. Cotas não devem ser dupli-
vem ser apresentadas as cotas e as regras genéricas para sua cadas ou supérfluas. Devem ser dadas somente aquelas medidas
seleção e colocação no desenho, mas é necessário se ter ha- necessárias para fabricar e inspecionar as peças com relação às
bilidade para cotar desenhos de modo que sua interpretação especificações do projeto. Tenha em mente que as medidas que
seja clara e não-ambígua.
A habilidade de sistemas CAD para cotar automatica-
você usa para desenhar não são necessariamente as medidas re-
mente desenhos melhorou substancialmente. Os sistemas CAD queridas para facilmente fabricar ou inspecionar as peças. Forne-
se destacam na cotagem de acordo com a norma, mas não ça cotas funcionais que possam ser interpretadas para fabricar as
são bons em selecionar a cota a ser indicada ou o lugar onde peças do modo que você quer que elas sejam feitas.
colocá-la no desenho. Isso requer um nível de inteligência que
não faz parte da maioria dos sistemas CAD. 9.3 ESCALA DO DESENHO
Os desenhos são normalmente feitos em escala, que é indicada
na legenda. Isso ajuda a visualizar o objeto se você tiver uma
9.1 O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES idéia aproximada do seu tamanho, apesar de que não deve jamais
O rápido crescimento global da ciência e do comércio na atuali- aplicar a escala no desenho para obter a medida de que precisa.
dade tem resultado em um sistema internacional de unidades Muitas legendas padronizadas incluem uma observação como
(sistema SI) adequado para medições em ciências físicas e bio- NÃO APLICAR ESCALA NO DESENHO PARA OBTER MEDIDAS.
lógicas e em engenharia. Uma linha grossa deve ser traçada sob qualquer cota que
As sete unidades básicas de medida são: metro (comprimen- não possa ser obtida usando-se a escala, ou deve ser usada a
to), quilograma (massa), segundo (tempo), ampère (corrente elé- abreviação NTS (not to scale – não aplicar escala). Quando uma
trica), kelvin (temperatura termodinâmica), mol (quantidade de modificação feita em um desenho não é importante o suficiente
substância) e candela (iluminação). para justificar a correção do desenho, a prática é mudar somen-
O sistema internacional está sendo gradualmente adotado te a cota. Se a cota não corresponder ao que aparenta no dese-
nos Estados Unidos, especialmente por muitas empresas multi- nho, a peça é fabricada de acordo com a cota, e não com a ima-
nacionais nas indústrias química, eletrônica e mecânica. Um gem do desenho. Muitos fabricantes vão confirmar que o dese-
grande esforço está sendo feito no momento para converter to- nho está correto mesmo que pareça existir um erro; contudo, é
das as normas americanas (do American National Standards de sua responsabilidade especificar exatamente o que você quer
Institute – ANSI) para unidades SI, em concordância com as que seja construído. Quando o desenho é gerado em um sistema
260 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Vistas Ortográficas V
UNIDADE 3
PARTE 3 137

CAD, certifique-se de que as cotas sejam definidas de acordo 9.5 TOLERÂNCIA


com as normas apropriadas. Devido à facilidade de editar os de- Quando se mede uma peça acabada, ela pode desviar ligeiramen-
senhos no CAD, geralmente você deve corrigir a geometria do te do valor exato da cota especificada. A tolerância é o valor to-
desenho e não mudar meramente o valor da cota quando for fei- tal do desvio permitido entre as características na peça real e as
ta alguma alteração. especificadas pela cota. Você vai aprender várias maneiras de es-
pecificar tolerâncias no próximo capítulo. Um bom entendimen-
9.4 APRENDENDO A COTAR to da tolerância é importante para entender a cotagem, especial-
As cotas são dadas na forma de distâncias, ângulos e notas, inde- mente quando se escolhe a cota a ser mostrada. Por enquanto,
pendente da unidade de medida que está sendo utilizada. Tanto lembre-se de que geralmente a tolerância pode ser especificada
para o desenho manual como para CAD, a habilidade de cotar através de uma nota no desenho como TODAS AS TOLERÂNCIAS SÃO
apropriadamente em milímetros, polegadas decimais ou polega- ±0,1 CM, EXCETO QUANDO ESPECIFICADA DE OUTRA MANEIRA.
das fracionais requer:
9.6 LINHAS USADAS NA COTAGEM
1. Técnica de cotagem: as normas para a apresentação das li- Uma linha de cota é uma linha fina, escura e contínua delimita-
nhas, o espaçamento das cotas, o tamanho das setas, etc. da por setas nas 2 extremidades, indicando a direção e a extensão
permitem que outros interpretem seu desenho. Um dese- de uma cota. No desenho de máquinas, a linha de cota é normal-
nho típico com cotas é mostrado na Figura 9.1. Repare no mente interrompida perto do seu ponto médio para colocar o va-
forte contraste entre as linhas visíveis do objeto e as linhas lor da cota na linha. Nos desenhos estruturais e arquitetônicos, a
finas usadas para a cotagem. cota é colocada sobre uma linha de cota contínua.
2. Localização das cotas: use uma localização lógica das co- Conforme mostra a Figura 9.2b, a linha de cota mais próxi-
tas de acordo com as práticas recomendadas, de modo que ma do contorno do objeto deve ser espaçada no mínimo 10 mm
sejam legíveis, fáceis de encontrar e de interpretar. do contorno. As demais linhas paralelas de cota devem estar no
3. Escolha das cotas: as cotas que você escolhe para mostrar mínimo 6 mm afastadas, e o espaçamento deve ser maior caso te-
afetam a maneira em que seu projeto é fabricado. No pas- nha espaço disponível. O espaçamento das linhas de cota deve
sado, alguns processos de fabricação eram considerados o ser uniforme em todo o desenho.
fator preponderante da cotagem. Atualmente, a função é Uma linha de chamada é uma linha fina, escura e contínua
considerada em primeiro lugar e o processo de fabricação, que se estende de um ponto no desenho ao qual a cota se refere.
em segundo. Cote primeiro de acordo com a função e, en- A linha de cota encontra a linha de chamada em ângulo reto, ex-
tão, revise a cotagem verificando se você pode aperfeiçoá- ceto em casos especiais. Uma folga de aproximadamente 1,5 mm
la para o propósito de produção sem afetar negativamente deve ser deixada no lugar onde a linha de chamada deve juntar-
o resultado final. O uso do método de “decomposição geo- se ao contorno do objeto. A linha de chamada deve estender-se
métrica” o ajuda a selecionar cotas. Geralmente, cotas de- aproximadamente 3 mm além da ponta da seta.
terminadas a partir da decomposição geométrica serão de- As medidas mencionadas anteriormente para a altura, espa-
finidas pela função da peça, mas você deve analisar logica- çamento, etc. das letras devem ser aumentadas em aproximada-
mente os requisitos funcionais da peça no conjunto. mente 50 por cento para os desenhos cujo tamanho será reduzi-

ARREDONDAMENTOS R3

FIGURA 9.1 Técnicas de cotagem. Cotagem em


milímetros.
138 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 9 • COTAGEM E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 261

MÉTRICO Sem interrupção

1,5 folga
aprox.
Linha de Não menor Sem
chamada que 10 interrupção
3 Aprox. Não menor
que 6 Linha de centro usada
FIGURA 9.2 Técnica de cotagem. Seta Linha de cota como linha de cota

do pela metade para a impressão. Caso contrário, as letras e as ponto. Use uma seta no começo de um indicador quando você
cotas freqüentemente se tornam ilegíveis. conseguir apontar uma linha no desenho, como a aresta de um fu-
Uma linha de centro é uma linha do tipo traço ponto, fina e ro; use um ponto para começar um indicador quando localizar al-
escura. As linhas de centro são comumente utilizadas como linhas go dentro do contorno do objeto. Um indicador deve ser uma reta
de chamada para a localização de furos ou outros elementos simé- inclinada fazendo um ângulo grande com a horizontal, com exce-
tricos. Quando estendidas para fazer cotagem, as linhas de centro ção do seu curto traço horizontal (em torno de 6 mm) que se es-
cruzam com outras linhas do desenho sem interrupções. Sempre tende do centro da primeira ou da última linha de letras da anota-
se termina a linha de centro com um traço longo. Consulte a Figu- ção. Um indicador para um círculo deve ser uma linha radial que,
ra 9.2 para obter exemplos de linhas usadas na cotagem. se estendida, passaria através do centro do círculo. Veja a Figura
9.4 para obter exemplos.
9.7 SETAS
As setas, mostradas na Figura 9.3, indicam a extensão das cotas. Para uma boa aparência, desenhe indicadores:
Elas devem ser uniformes no tamanho e no estilo em todo o de-
senho, não variando de acordo com o tamanho do desenho ou o • próximos uns dos outros e paralelos;
comprimento das cotas. Esboce as setas à mão livre, de modo • cruzando o menor número de linhas possível.
que o comprimento e a largura tenham uma razão de 3:1. O com-
Não desenhe indicadores:
primento da seta deve ser igual a altura do valor da cota (em tor-
no de 3 mm). Para melhorar a aparência, preencha as setas como
• paralelos às linhas do desenho que estão próximas;
mostra a Figura 9.3d.
• passando pelo canto da vista;
• cruzando uns com os outros;
9.8 INDICADORES
• mais longos que o necessário;
Um indicador é uma linha final e contínua que direciona a aten- • horizontais ou verticais.
ção para uma nota ou uma medida e começa com uma seta ou

MÉDIA (3 mm)

FIGURA 9.3 Setas.

RECARTILHA DIAMANTE POLIR


ELEVADO PASSO 0.8 O.K.
NÃO!
POLIR

CADMIADO DEPOIS DO
MÉTRICO RECARTILHAMENTO

FIGURA 9.4 Indicadores.


Projeções Ortogonais e Perspectivas
Vistas Ortográficas V
UNIDADE 3
PARTE 3 139
140 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 9 • COTAGEM E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 263

SÍVEL
MUDAR SENTIDO EM QUE ses sistemas, polegadas com 2 casas decimais ou milímetros com
POS OS NÚMEROS SÃO LIDOS
ITA
R SE
uma casa decimal são usados quando uma fração comum é con-
EV
siderada como suficientemente precisa. A cotagem combinada
utiliza decimais para todas as medidas, exceto para dimensões
nominais das peças ou elementos, tais como parafusos, roscas,
rasgo de chavetas ou outros itens que usam designações fracio-
nais padronizadas (ANSI/ASME Y14.5M-1994).
Cotas em milímetro com uma casa decimal são usadas quan-
do podem ser permitidos limites de tolerâncias de ±0,1 mm ou
FIGURA 9.6 Direções das cotas.
mais. Cotas em milímetro com duas (ou mais) casas decimais
são usadas para limites de tolerância menores que ±0,1 mm. Fra-
ções são consideradas como tendo a mesma tolerância de cotas
em polegadas com duas casas decimais quando se determina o
sabilidade verificar se as peças se encaixavam apropriadamente. número de casas decimais a serem preservadas durante a conver-
Os operários eram hábeis e muito precisos e conseguiam encai- são para milímetros. Mantenha em mente que 0,1mm é aproxi-
xes excelentes. As máquinas fabricadas à mão eram freqüente- madamente igual a 0,004 polegada.
mente belos exemplos de artesanato de precisão. Utilizam-se cotas em polegada com duas casas decimais
Sistemas de unidades e frações comuns são ainda usadas nas quando podem ser permitidos limites de tolerâncias de ± 0,010
obras arquitetônicas e estruturais nas quais uma grande precisão ou mais. Cotas em polegada com três (ou mais) casas decimais
não é tão importante e nas quais a trena ou os esquadros de aço são usadas para limites de tolerância menores que ± 0,010. Nas
são usados para tomar medidas. Desenhos arquitetônicos e estru- cotas com duas casas decimais, a segunda casa decimal deve ser
turais são freqüentemente cotados dessa maneira, e artigos como preferivelmente de um dígito par (por exemplo, 0,02, 0,04 e 0,06
tubos e madeira cortada são identificados pelas dimensões nomi- são preferíveis em vez de 0,01, 0,03 ou 0,05), de modo que,
nais padronizadas que são próximas às medidas reais. quando a cota é dividida por 2 (por exemplo, quando se determi-
Com o avanço tecnológico, a demanda pela especificação na o raio a partir de um diâmetro), o resultado continua sendo
mais precisa de medidas funcionais importantes tem aumentado uma cota de duas casas decimais. Entretanto, são usados valores
cada vez mais – mais precisa que 1/64 polegada (0,4 mm) permi- ímpares com duas casas decimais quando é exigido pelos propó-
tida no uso da escala de engenheiros, arquitetos e torneiros. Vis- sitos de projeto, tais como cotagem de pontos em uma curva sua-
to que era inconveniente usar frações menores que 1/64 polega- ve ou quando se expressa a resistência ou folga em termos de um
da, tornou-se uma prática comum fornecer cotas decimais como fator.
4,2340 e 3,815 para medidas que requerem maior precisão. Po- Um exemplo típico de uso do sistema de polegada decimal é
rém, algumas medidas, tais como dimensões nominais padroni- mostrado na Figura 9.7. O uso do sistema milímetro decimal, o
zadas de materiais, furos, roscas, rasgos de chaveta e outros ele- mais preferido, é mostrado na Figura 9.8.
mentos ainda são expressas em números inteiros e frações co- Utilize as seguintes regras para arredondar um valor deci-
muns. mal, reduzindo o número de casas decimais, independentemente
Os desenhos podem ser cotados inteiramente com números do sistema ser polegada decimal ou métrico:
inteiros e frações comuns, ou inteiramente com decimais, ou
com uma combinação dos dois. Porém, a prática mais recente é
• Se o número seguinte à posição de arredondamento é 5, arre-
usar o sistema de polegada decimal e o sistema métrico, tal como
donde para um número par.
recomendado pelo ANSI. Milímetros e polegadas na forma deci-
mal podem ser adicionados, subtraídos, multiplicados e dividi- • Se o número seguinte à posição de arredondamento é menor
dos mais facilmente que frações. Veja na contracapa deste livro a que 5, não há alteração.
equivalência para polegada-milímetro de decimal e frações co- • Se o número seguinte à posição de arredondamento é maior
muns. que 5, arredonde para cima.

9.11 SISTEMAS DECIMAIS Aqui estão alguns exemplos:


Um sistema decimal baseado em polegada decimal ou em milí-
metro tem muitas vantagens e é compatível com a maioria dos • 3,46325 torna-se 3,463 quando arredondado para três casas
instrumentos de medição e das ferramentas de usinagem. O mi- decimais.
límetro é a unidade normalmente utilizada para a maioria dos de- • 8,37652 torna-se 8,377 quando arredondado para três casas
senhos técnicos que adotam o sistema métrico. A fim de facilitar decimais.
a conversão para medidas métricas, muitos desenhos são cotados • 4,365 torna-se 4,36 quando arredondado para duas casas de-
duplamente em milímetros e polegadas decimais. cimais.
A cotagem decimal completa utiliza decimais para todas as • 4,366 torna-se 4,37 quando arredondado para duas casas de-
medidas, exceto em certos produtos como tubos e madeiras, que cimais.
são identificados por designações nominais padronizadas. Nes-
264 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Vistas Ortográficas V
UNIDADE 3
PARTE 3 141

LUGAR DE RAIO .16


AÇO LAMINADO A QUENTE ESPESSURA .1495 ± .001

VERDADEIRO
RAIO ESFÉRICO

SEÇÃO

MÍNIMO = 70% JUNTAR A


DA ESPESSURA SUPERFÍCIE
DA CHAPA DA CHAPA
SEM REBAIXO
SEÇÃO
ESCALA 2:1 MÉTRICO

FIGURA 9.7 Cotagem completamente decimal.

9.12 VALORES DAS COTAS ção com os indicadores. Use os métodos mostrados na Figura 9.9
Uma boa caligrafia é importante para os valores das cotas em es- quando não existir espaço suficiente entre as linhas de chamada
boços. A oficina produz de acordo com as orientações dadas no para acomodar tanto os números como as linhas de cota. Se ne-
desenho e, para economizar tempo e prevenir erros onerosos, to- cessário, uma vista parcial removida (ou detalhada) pode ser de-
das as letras devem ser perfeitamente legíveis. senhada em uma escala amplificada a fim de prover espaço ne-
Não amontoe os números das cotas em um espaço limitado, cessário para uma cotagem clara.
tornando-os ilegíveis. Existem técnicas para mostrar os valores Deixe um espaço amplo e realce as vírgulas decimais. Quan-
das cotas no lado externo das linhas de chamada ou em combina- do a cota métrica é um número inteiro, não mostre nem a vírgu-

RAIO ESFÉRICO

MÍNIMO = 70% JUNTAR A


DA ESPESSURA SUPERFÍCIE
DA CHAPA DA CHAPA
VERDADEIRO
SEM REBAIXO
SEÇÃO
ESCALA 2:1
SEÇÃO

LUGAR DE RAIO 4.1

AÇO LAMINADO A QUENTE ESPESSURA .1495 ± .001 MÉTRICO

FIGURA 9.8 Cotagem completamente métrica.


142 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 9 • COTAGEM E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 265

Mãos à obra 9.2


Técnica de cotagem

Desenhe linhas, setas, indicadores, valores de cota, folgas e


tamanhos similares aos exemplos mostrados na esquerda.

Ø 19 PASSANTE

120

Ø 0.75

4.375 ± 0.003

30∞
0.76R

3 FURO M18 x 2.5

la nem o zero. Quando a cota métrica é menor que 1 mm, um ze- Quando são utilizadas as cotas de polegada decimal, não se
ro precede a vírgula decimal. Quando a cota excede um valor in- coloca zero antes da vírgula decimal dos valores menores que 1
teiro por uma fração de 1 mm, o último dígito à direita da vírgu- polegada. As cotas de polegada decimal são expressas com o mes-
la decimal não é seguida por um zero, exceto quando se expres- mo número de casas decimais da sua tolerância. Adicionam-se ze-
sam tolerâncias. As Figuras 9.10a-d mostram exemplos dos valo- ro à direita da vírgula decimal de acordo com a necessidade. As Fi-
res de cotas métricas em uso. guras 9.10e-j mostram os valores corretos das cotas decimais.
266 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Vistas Ortográficas V
UNIDADE 3
PARTE 3 143

Mãos à obra 9.4


Arredondamento dos valores das cotas

Usando as regras de arredondamento que você aprendeu, pratique arredondando os números abaixo:

Número Arredondar para duas casas decimais Arredondar para três casas decimais
4,2885
76,4935
23,2456
11,7852
9,0348

Altura

FIGURA 9.9 Elementos das cotas. Cotas métricas (c) – (f).

Altura Altura Altura

Altura

FIGURA 9.10 Elementos da cotagem decimal. Cotas métricas (a) – (d).

Jamais coloque os valores das cotas sobrepondo-os a qual- COTAGEM DUAL


quer linha; se necessário, interrompa a linha. Posicione os valo- A cotagem dual é utilizada para mostrar medidas métricas e po-
res das cotas fora das áreas seccionadas, se possível. Quando legadas decimais em um mesmo desenho. Dois métodos de apre-
uma cota precisa ser colocada sobre uma área seccionada, deixe sentar a cotagem dual são mostrados a seguir:
um espaço em branco na hachura para o número da cota. Consul-
te a Figura 9.11 para mostrar cotas em vistas seccionais. MÉTODO DE POSIÇÃO A cota em milímetro é colocada so-
Em um grupo de linhas de cotas paralelas, os números de- bre a cota em polegada, e as duas cotas são separadas pela linha
vem ser dispostos escalonados, como mostra a Figura 9.12a, e de cota ou por uma linha adicional quando o sistema de cotagem
não empilhados um em cima do outro, como na Figura 9.12b. unidirecional é utilizado. Um arranjo alternativo é a cota em mi-
144 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO CTÉCNICO
APÍTULO 9 • COTAGEM E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 267

MELHOR O.K NÃO!

PREFERIDO PRÁTICA NÃO RECOMENDADA

FIGURA 9.11 Linhas de cota e hachuras de corte. Métrico. FIGURA 9.12 Disposição dos números. Métrico.

límetro colocada à esquerda da cota em polegada, com os dois forma similar: 3' – 0, 5' – 6, 10' – 0-1/4. É comum se omitir a
separados por uma barra diagonal ou vírgula. O posicionamento marca da polegada nesta notação.
da cota em polegada sobre ou à esquerda da cota em milímetro É uma regra prática omitir designações de milímetro e mar-
também é aceitável. Cada desenho deve ilustrar a identificação cas de polegada em um desenho, exceto quando existe a possibi-
da cota dual como MILÍMETRO
POLEGADA
ou MILÍMETRO/POLEGADA. lidade de um mal-entendido. Por exemplo, 1 VALVE deve ser 1”
EXEMPLOS VALVE. Quando algumas cotas em polegada são mostradas em
um desenho cotado em milímetros, a abreviatura pol. segue os
valores em polegada.
Em algumas indústrias, todas as cotas, independentemente
do tamanho, são dadas em polegadas; em outras, cotas abaixo de
e incluindo 72 polegadas são dadas em polegadas, e cotas maio-
res que 72 polegadas são dadas em pés e polegadas. Em esboços
de estrutura ou arquitetura, todas as cotas de 1 pé ou mais são ex-
pressas em pés e polegadas.
Se for adequado, o desenho deve conter uma nota declaran-
do A NÃO SER QUANDO ESPECIFICADO DE OUTRA FORMA, TODAS AS COTAS
SÃO EM MILÍMETROS (ou em polegadas, se aplicável).
MÉTODO DE COLCHETES Neste método, a cota em milí-
metro é delimitada por colchetes [ ]. A localização desta cota é 9.14 POSICIONAMENTO DAS LINHAS DE COTAS
facultativa, mas deve ser uniforme em qualquer desenho – ou se- E DE CHAMADA
ja, acima, abaixo, à esquerda ou à direita da cota em polegada.
O posicionamento correto das linhas de cotas e das linhas de cha-
Cada desenho deve incluir uma nota para identificar os valores
mada é mostrado na Figura 9.13a. Regras para o posicionamen-
da cota, como COTAS EM [ ] SÃO MILÍMETROS.
to de cotas ajudam a cotar seus desenhos, de modo que eles se-
EXEMPLOS
jam claros e de fácil leitura. Elas também ajudam a localizar co-
tas em lugares-padrão, de modo que a pessoa que fabrica a peça
não precisa ficar procurando em todo um desenho complicado
para descobrir onde uma cota deve estar indicada. Além disso, as
regras podem ajudar a evitar erros através do uso de práticas ge-
néricas para boa cotagem. Não é possível seguir as regras à risca
sempre; por isso, tenha em mente que o objetivo final é cotar o
desenho com clareza, de modo que as peças sejam fabricadas de
acordo com as suas especificações. Estas regras genéricas vão
ajudá-lo a posicionar as cotas adequadamente:

• Linhas de cota não podem cruzar linhas de chamada, como


9.13 MILÍMETROS E POLEGADAS mostra a Figura 9.13b. É perfeitamente normal cruzar uma li-
nha de chamada com uma outra, mas elas não devem ser en-
Milímetros são indicados pelas letras minúsculas mm colocadas
curtadas como aquelas mostradas na Figura 9.13c.
um espaço à direita dos algarismos, como em 12,5 mm. Metros
• Coloque mais próximas da linha de contorno as medidas
são indicados pela letra minúscula m posicionada de uma forma
mais curtas.
similar, como em 50,6 m. As polegadas são identificadas pelo
símbolo " colocado um pouco acima e à direita do algarismo: 2- • Linhas de cota não devem coincidir ou ser continuação de
1/2". Os pés são indicados pelo símbolo ' posicionado de uma qualquer linha do desenho, como na Figura 9.13d.
268 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Vistas Ortográficas V
UNIDADE 3
PARTE 3 145

• Evite cruzar linhas de cota na medida do possível. branco quando elas cruzam com as arestas do objeto, como
• Cotas devem ser alinhadas e agrupadas na medida do possí- mostra a Figura 9.15b. Para colocar cotas dentro de uma área
vel, como mostra a Figura 9.14. congestionada, você pode deixar um espaço entre as linhas
• Quando possível, coloque as cotas entre as duas vistas, mas de chamada, perto das setas, de modo que as cotas sejam
vinculadas somente a uma única vista. Dessa maneira, fica mostradas com clareza, como na Figura 9.16.
claro que as cotas são relativas a uma característica que pode • Linhas de cotas são normalmente desenhadas perpendicular-
ser visualizada em mais de uma vista. mente às linhas de chamada, a não ser que sejam mostradas
• Linhas de chamada e linhas de centro podem cruzar arestas de outra maneira para melhorar a clareza do desenho, como
visíveis de um objeto para localizar cotas de elementos inter- na Figura 9.17.
nos. Não interrompa essas linhas deixando um espaço em • Evitar cotar as linhas escondidas (Figura 9.18).
• As cotas não devem ser colocadas sobre uma vista a não ser
que isso favoreça a clareza do desenho, como mostra a Figu-
ra 9.19. Em desenhos complicados, muitas vezes é necessá-
rio colocar cotas sobre a vista.
• Quando uma cota deve ser colocada em uma área hachurada
NÃO! ou sobre a vista, deixe um espaço em branco na hachura ou
uma interrupção nas linhas para colocar os valores da cota,
O.K
Sem como mostra a Figura 9.11b e 9.19c.
NÃO!
interrupções
CORRETO NÃO!

NÃO! NÃO!
CORRETO NÃO!

FIGURA 9.13 Linhas de cota e linhas de chamada. FIGURA 9.14 Cotas agrupadas.

Evite interrupções

CORRETO NÃO!

FIGURA 9.15 Linhas cruzadas. FIGURA 9.16 Posicionamento das cotas.

Se possível, aplique cotas a linhas visíveis.

CORRETO
PRÁTICA NÃO
MÉTRICO RECOMENDADA

FIGURA 9.17 Posicionamento das cotas. FIGURA 9.18 Posicionamento das cotas.
146 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 9 • COTAGEM E PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 269

• Coloque as cotas nas vistas em que as formas são mostradas também pode dar as medidas das duas arestas de um triângulo
– onde os contornos do objeto são definidos – como é mos- retângulo, como mostra a Figura 9.21b. O segundo método é me-
trado na Figura 9.20. Não atribua cotas às linhas visíveis cu- lhor quando se precisa de um elevado grau de precisão. Variações
jo significado não é claro, tal como a cota 20 mostrada na Fi- em graus de ângulo são difíceis de controlar porque a quantida-
gura 9.20b. de da variação aumenta com a distância do ângulo ao vértice. Al-
• As anotações para os furos são normalmente colocadas na guns métodos de indicação de ângulos são mostrados na Figura
vista em que você enxerga o formato circular do furo, como 9.21. A tolerância dos ângulos é discutida no Capítulo 10.
na Figura 9.20a, mas forneça o diâmetro de uma forma cilín- Em desenhos da engenharia civil, o talude representa o ângu-
drica externa na vista em que ela aparece como retângulo. lo com a horizontal, ao passo que o talude de muralha (batter) é
• Posicione as cotas dos furos na vista que mostra o formato do o ângulo relativo à vertical. Ambos são expressos fazendo-se um
furo claramente. dos membros da razão ser igual a 1, como mostra a Figura 9.22.
A declividade, como a de uma estrada, é similar ao talude, mas é
9.15 COTANDO ÂNGULOS expressa em porcentagem. Uma declividade de 20 por cento sig-
nifica subir 20 metros a cada 100 metros caminhados na horizon-
Você deve cotar ângulos através da especificação do ângulo em
tal. Em desenhos estruturais, medidas angulares são dadas como
graus e de uma cota linear, como mostra a Figura 9.21a. Você

MÉTRICO
EM DESENHOS COMPLEXOS,
PREFERIDO PRÁTICA NÃO-RECOMENDADA FREQÜENTEMENTE AS COTAS
PRECISAM SER COLOCADAS
SOBRE A VISTA.

FIGURA 9.19 Cotas posicionadas dentro ou fora de uma vista.

Cada cota é dada Todas as cotas


na vista que são dadas na
mostra o contorno vista errada!

MÉTRICO

CORRETO NÃO!

FIGURA 9.20 Cotando o contorno.


270 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Projeções Ortogonais e Perspectivas
Vistas Ortográficas V
UNIDADE 3
PARTE 3 147

METRICO

FIGURA 9.21 Ângulos.

mais. Nesse caso, coloca-se uma observação genérica na parte


inferior do desenho, como:

ARREDONDAMENTOS SÃO R6 A NÃO SER QUE SEJA ESPECI-


FICADO DE OUTRA MANEIRA

ou
FIGURA 9.22 Ângulos em projetos de engenharia civil.
TODOS OS RAIOS DE FUNDIÇÃO SÃO R6 A NÃO
SER QUANDO INDICADO
a razão entre a distância vertical e a distância horizontal, com o
lado maior sendo de 12 polegadas. Esses triângulos retos são cha- ou simplesmente
mados de esquadros.
TODOS OS ARREDONDAMENTOS SÃO R6
9.16 COTANDO ARCOS
Um arco circular é cotado na vista em que você o vê em verda- 9.18 DECOMPOSIÇÕES GEOMÉTRICAS
deira grandeza, através do fornecimento do valor do seu raio pre- As estruturas de engenharia são compostas na sua grande maio-
cedido pela abreviatura R. Você pode marcar o centro com uma ria por formas geométricas simples, como prismas, cilindros, pi-
pequena cruz para tornar o desenho mais claro, mas não para râmides, cones e esferas, como é mostrado no Passo a passo 9.1.
raios pequenos ou sem importância, ou ainda arcos não-cotados. Elas podem ser formas exteriores (positivas) ou interiores (nega-
Quando existe espaço suficiente, tanto o valor do raio como a se- tivas). Por exemplo, um eixo de aço é um cilindro positivo e um
ta são colocados internamente ao arco. Senão, a seta é deixada no furo é um cilindro negativo.
lado interno, mas o valor é posicionado no lado externo, ou am- Essas formas resultam diretamente da necessidade do pro-
bos são colocados no lado externo. Quando existem linhas de se- jeto – manter as formas simples na medida do possível – e dos
ção ou outras linhas atrapalhando, você pode usar um indicador requisitos das operações fundamentais de manufatura. Formas
e colocar o valor e o indicador no lado externo da área congestio- possuindo superfícies planas são produzidas por aplainamento,
nada. No caso de um raio grande, quando o centro cai fora do es- retificação, fresagem, etc., enquanto formas possuindo superfí-
paço disponível, a linha de cota é desenhada apontando para o cies cilíndricas, cônicas e esféricas são produzidas por tornea-
centro do arco; mas um centro falso pode ser indicado e uma li- mento, furação, alargamento, escareamento e outras operações
nha de cota “serpenteia” para ele. rotatórias que você vai aprender mais adiante neste capítulo.
A cotagem das estruturas de engenharia envolve dois passos
9.17 ARREDONDAMENTOS básicos:
Os arredondamentos individuais dos cantos são cotados como
arcos. Se existissem apenas poucos arredondamentos cujas di- 1. Fornecer as cotas que mostram as dimensões das formas
mensões são obviamente as mesmas, é preferível dar um raio tí- geométricas simples, chamadas de cotas de dimensão.
pico. No entanto, geralmente existem muitos arredondamentos 2. Fornecer as cotas que definem a localização desses ele-
em um desenho e normalmente possuem medidas padronizadas, mentos, um em relação ao outro, chamadas de cotas de po-
como R3 e R6 métricos, ou R.125 e R.250 em polegadas deci- sição. Repare que a cota de posição localiza um elemento
148 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

3
Parte 4

Perspectiva Isométrica

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150 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 151

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152 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 153

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154 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 155

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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 157

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158 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Isométrica
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Perspectiva Isométrica
UNIDADE 3
PARTE 4 161

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162 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

3
Parte 5

Perspectiva Axonométrica

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164 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Axométrica
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PARTE 5 165

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166 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 167

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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 169

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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 171

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172 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 173

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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 175

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176 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Axométrica
UNIDADE 3
PARTE 5 177
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178 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
unidade

4
Perspectivas e Ferramentas de
Auxílio ao Desenho

Prezado(a) estudante.

Estamos começando uma unidade desta disciplina. Os textos que a compõem foram
organizados com cuidado e atenção, para que você tenha contato com um conteúdo
completo e atualizado tanto quanto possível. Leia com dedicação, realize as atividades e tire suas
dúvidas com os tutores. Dessa forma você, com certeza, alcançará os objetivos propostos para

essa disciplina.

OBJETIVO GERAL
Prosseguir no estudo de perspectivas e reconhecer as principais ferramentas de auxílio
ao desenho.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Reconhecer uma representação cavaleira e uma cônica.

• Identificar técnicas de desenho.

• Avaliar qual ferramenta melhor se adapta ao tipo de desenho/projeto.


180 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

4
Parte 1

Perspectiva Cavaleira

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
182 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 6 • DESENHO DE PERSPECTIVA 167

jas para mostrar todas as partes de um conjunto e como elas se


ajustam. Podem ser desenhadas por qualquer método de repre-
sentação em perspectiva, incluindo a isométrica (Figura 6.25).
(O Capítulo 12 apresenta mais informações sobre desenhos de
conjunto.)

6.22 USANDO O CAD


Desenhos em perspectiva de todos os tipos podem ser criados
usando-se CAD 3D. Para criar perspectivas usando CAD 2D, de- FIGURA 6.21 Superfícies roscadas em isométrica.
ve-se usar técnicas de projeção similares às apresentadas neste
capítulo. Uma vantagem do CAD 3D é que, uma vez feito o mo-
delo 3-D de uma peça ou conjunto, pode-se mudar a direção de uma projeção oblíqua, a vista frontal é a mesma que a vista fron-
observação a qualquer momento para gerar vistas ortográficas, tal em vistas ortográficas. Círculos e ângulos paralelos ao plano
isométricas ou cônicas. Podem-se também aplicar diferentes ma- de projeção ficam com a forma e o tamanho reais e, portanto, são
teriais ao objeto desenhado e tonalizá-los para se obter um alto fáceis de construir. Perspectivas cavaleiras não são tão realísticas
grau de realismo na perspectiva, como mostrado na Figura 6.25. quanto as isométricas porque a profundidade aparece distorcida,
e o CAD não é, em geral, usado para criar cavaleiras, pois pers-
6.23 PERSPECTIVA CAVALEIRA pectivas isométricas de melhor aparência podem ser criadas fa-
As projeções oblíquas fornecem um método fácil de desenhar cilmente a partir dos modelos 3-D. Enquanto formas circulares
detalhes circulares que são paralelos ao plano de projeção. Com podem ser desenhadas facilmente no plano frontal, elas apare-

PROJEÇÃO
ISOMÉTRICA
DE UMA ESFERA
DESENHO ISOMÉTRICO
DE UMA ESFERA

FIGURA 6.22 Isométrica de uma esfera.

PA
RA
LE
LA
S

PA
RA
LE
LA
S

ALINHADO UNIDIRECIONAL INCORRETO

FIGURA 6.23 Números e setas em isométrica (medidas em metros).


168 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Perspectiva Cavaleira
UNIDADE 4
PARTE 1 183

BROCA .75
5
CORRETO NÃO A.
OC
BR

FIGURA 6.24 Cotagens correta e incorreta em isométrica (sistema alinhado).

cem como elipses nos planos superior ou lateral. As cavaleiras 6.24 ESCOLHENDO O ÂNGULO DAS FUGANTES
são principalmente uma técnica de desenho usada quando a As linhas fugantes podem ser desenhadas com qualquer ângulo
maioria das formas circulares aparece na vista frontal ou quando conveniente. Alguns exemplos são mostrados na Figura 6.26. O
o objeto pode ser rotacionado a fim de posicionar os círculos na ângulo que deve ser usado depende da forma do objeto e da po-
vista frontal. sição de seus detalhes. Por exemplo, na Figura 6.27a, um ângu-
lo grande foi usado por fornecer uma visão melhor do rebaixo
retangular superior, enquanto na Figura 6.27b um ângulo peque-
no foi escolhido para mostrar um detalhe semelhante na lateral.

6.25 COMPRIMENTO DAS LINHAS FUGANTES


Perspectivas cavaleiras apresentam um aspecto pouco natural,
com distorções mais ou menos sérias, dependendo do objeto
mostrado. O aspecto da distorção pode ser reduzido diminuindo-
se o comprimento das linhas fugantes. Na Figura 6.28, um cubo
com um furo frontal é mostrado em cinco perspectivas cavalei-
ras diferentes com vários graus de redução das linhas fugantes.
Quando as linhas fugantes estão em verdadeira grandeza –
isto é, quando as visuais formam um ângulo de 45 graus com o
plano de projeção – tem-se o tipo mais comum da perspectiva
cavaleira. As perspectivas cavaleiras originaram-se nos dese-
nhos de fortificações medievais e eram feitas sobre planos hori-
zontais de projeção. Nessas fortificações, a parte central era mais
alta que as demais e era chamada cavaleira por sua posição do-
minante.
Quando as linhas fugantes são desenhadas com metade do
seu tamanho, a perspectiva cavaleira é comumente conhecida co-
mo projeção cabinet (gabinete). Esse termo vem do uso inicial
desse tipo de perspectiva oblíqua nas indústrias de móveis. A Fi-
gura 6.29 mostra a comparação entre a perspectiva cavaleira e a
Cabinet.
Um exemplo notável da aparência pouco natural de uma
perspectiva cavaleira quando comparada com a aparência real de
uma perspectiva cônica é mostrado na Figura 6.30. Esse exemplo
FIGURA 6.25 Conjunto explodido de um módulo de potência
para automóveis não-poluentes. (Cortesia de SDRC, Milford OH)
demonstra que objetos compridos não devem ser mostrados em
cavaleiras com a maior dimensão na direção das fugantes.
184 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 6 • DESENHO DE PERSPECTIVA 169

Passo a passo 6.3


Traçado de perspectiva cavaleira no papel quadriculado
É conveniente utilizar papel quadriculado comum para o traçado
de cavaleiras. Duas vistas de um suporte de eixo são mostradas
abaixo. As dimensões podem ser determinadas contando-se os 2. Desenhe todos os
quadrados, e as linhas fugantes podem facilmente ser desenha- arcos e círculos.
das a 45 graus traçando-se diagonalmente sobre o quadriculado.

1. Trace com linhas claras a caixa envolvente para a vista fron-


tal. Para determinar a profundidade para uma escala de re-
dução t, desenhe as linhas fugantes diagonalmente com me-
tade do número de quadrados mostrados na vista lateral.

3. Escureça as linhas
finais.

PROFUN-
SUPORTE DE EIXO
DIDADE PROFUNDIDADE

FIGURA 6.26 Variações na direção do eixo das fugantes.

FIGURA 6.27 Ângulo das fugantes.


170 COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA
Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Perspectiva Cavaleira
UNIDADE 4
PARTE 1 185

Mãos à obra 6.3


Criando uma perspectiva cavaleira de um objeto

Diretrizes: Use este espaço para criar uma perspectiva cavalei-


ra de um objeto de uso comum como seu relógio, uma
Segure o objeto em suas mãos. maçaneta, um microondas, ou desenhe outro objeto
Oriente o objeto de forma que a conforme indicado por seu instrutor.
maioria ou todas as formas circu-
lares estejam voltadas para você.
Desta forma elas aparecerão co-
mo círculos e arcos na perspectiva
cavaleira.

1. Desenhe o retângulo envol-


vente da face frontal do man-
cal como se você estivesse
desenhando uma vista fron-
tal.
2. Desenhe as linhas fugantes Estimar profundidade
paralelas entre si e a um ân-
gulo conveniente (digamos
30 ou 45 graus). Escolha a
profundidade que será mos-
trada. As linhas da profundi-
dade podem ter tamanho re- Qualquer ângulo

al, mas três quartos ou me-


tade do tamanho resultam
em um efeito visual melhor.
Desenhe o retângulo envol-
vente da face posterior do
objeto.
3. Escureça as linhas finais.

PERSPECTIVA
CAVALEIRA
PERSPECTIVA
CABINET

FIGURA 6.28 Redução das linhas fugantes.


186 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
CAPÍTULO 6 • DESENHO DE PERSPECTIVA 171

AL
RE
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M AD H
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M M
TAMANHO REAL TAMANHO REAL TA
DO
PERSPECTIVA CAVALEIRA PERSPECTIVA CABINET

FIGURA 6.29 Comparação de tipos de perspectiva cavaleira e cabinet.

FIGURA 6.30 Aparência não-natural de uma


PERSPECTIVA CÔNICA PERSPECTIVA CAVALEIRA perspectiva cavaleira.

Outras práticas são similares à perspectiva isométrica. Se o de fuga. Os três tipos de cônica são as perspectivas de um ponto,
objeto não pode ser representado com facilidade em uma pers- de dois pontos e de três pontos, dependendo do número de pon-
pectiva cavaleira, deve-se considerar a possibilidade de usar uma tos de fuga.
perspectiva isométrica.
6.27 PRINCÍPIOS GERAIS
6.26 PERSPECTIVA CÔNICA A cônica envolve quatro elementos principais: (1) o olho do ob-
Desenhos de perspectivas cônicas são os que mais se aproximam servador, (2) o objeto que está sendo visto, (3) o plano de proje-
da visão produzida pelo olho humano. A Figura 6.31 mostra uma ção e (4) as retas projetantes partindo de todos os pontos do ob-
perspectiva cônica de um aeroporto produzida com CAD. jeto para o olho do observador.
Fotografias também mostram perspectivas cônicas. Perspec- Na Figura 6.32, o observador é mostrado olhando para uma
tivas cônicas são importantes na arquitetura, no desenho indus- avenida e, através de um plano de projeção imaginário, o plano
trial e em ilustrações. Os engenheiros freqüentemente também do desenho. A posição do olho do observador é chamada de pon-
precisam mostrar perspectivas de objetos e devem entender os to de vista, e as linhas passando pelo ponto de vista até os pontos
princípios básicos da perspectiva cônica (veja ANSI/ASME na cena são as projetantes ou raios visuais. No conjunto, os pon-
Y14.4M-1989 (R1994)). Se, por um lado, as perspectivas côni- tos onde os raios visuais interceptam o plano do desenho são a
cas levam tempo para serem desenhadas, por outro, são fáceis de perspectiva cônica do objeto como visto pelo observador, que é
serem geradas a partir dos modelos 3-D no CAD. mostrada na Figura 6.33.
Diferentemente das perspectivas axonométricas, as perspec- Repare como cada poste de luz sucessivo, à medida em que
tivas cônicas fazem as arestas paralelas convergirem para pontos se afasta do observador, aparece menor que o anterior. Um poste
unidade

4
Parte 2

Perspectiva Cônica

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disponibilizado por SAGAH.
188 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 189

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190 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 191

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Perspectiva Cônica
UNIDADE 4
PARTE 2 193

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194 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Cônica
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196 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Cônica
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198 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectiva Cônica
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PARTE 2 201

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Perspectiva Cônica
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PARTE 2 203

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204 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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4
Parte 3

Perspectivas a Sentimento:
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206 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
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Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
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PARTE 3 207

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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
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PARTE 3 209

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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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PARTE 3 211

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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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PARTE 3 215

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GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectivas a Sentimento: Volumes à Mão Livre
UNIDADE 4
PARTE 3 217

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218 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
unidade

4
Parte 4

Folhas para Desenhos Técnicos

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220 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Folhas para Desenho Técnico
UNIDADE 4
PARTE 4 221

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222 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Folhas para Desenho Técnico
UNIDADE 4
PARTE 4 223

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224 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

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Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Folhas para Desenho Técnico
UNIDADE 4
PARTE 4 225

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226 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
unidade

4
Parte 5

Ferramentas de
Auxílio ao Desenho

O conteúdo deste livro é


disponibilizado por SAGAH.
228 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO CAPÍTULO 3
Usando auxiliares de
desenho
Os auxiliares de desenho do AutoCAD são como os esquadros, compas-
sos e gabaritos de engenharia de um desenho tradicional. São modos
e métodos essenciais de inserção de dados que, quando dominados,
permitem que você crie desenhos com facilidade. Eu recomendo alta-
mente o estudo dos auxiliares de desenho, pois eles farão de você um
desenhista mais produtivo. A maioria dos auxiliares de desenho pode
ser ativada ou desativada na barra de status do aplicativo.Outras defini-
ções e caixas de diálogo são acessíveis clicando com o botão direito do
mouse nos botões de status individuais.

Grid e Snap
O mais básico dos auxiliares de desenho, o Grid, faz a tela do AutoCAD Objetivo da
parecer um papel milimetrado. Você pode ajustar o tamanho da medi- Certificação

da do grid e o espaçamento das suas principais linhas simulando vários


tipos de papel milimetrado.
O Snap restringe sua habilidade de desenhar objetos para que
eles peguem automaticamente o ponto preciso de início e fim nas in-
tersecções do grid. O Grid e Snap são mais úteis quando utilizados em
conjunto para que você possa desenhar objetos que encaixem ao grid.
A Figura 3.1 mostra alguns dos botões de status que você aprenderá
neste capítulo.
1. Clique no botão New na barra de ferramentas Quick Access.
2. Escolha o modelo acad.dwt Imperial (ou o modelo métrico aca-
diso.dwt) na caixa de diálogo Select Template (veja a Figura 3.2)
e clique em Open.

Onstott_livro.indb 37 15/09/11 10:45


38 AutoCAD 2012 e AutoCAD LT 2012
Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Ferramentas de Auxílio ao Desenho
UNIDADE 4
PARTE 5 229

Polar Tracking
Modo Ortho
Exibição do grid Dynamic Input
Modo Snap Show/hide Lineweigh

Object snap Object snap Tracking

FIGURA 3.1 Botões da barra de status.

FIGURA 3.2 Escolhendo um template para começar a desenhar.

 3. Clique com o botão direito no botão Grid Display na barra de status


O espaçamento do grid e selecione Settings no menu de contexto. Mude o espaçamento do
é geralmente igual ou Grid X para 1“ (ou 10 mm) e pressione a tecla Tab; o espaçamento
um incremento do in- do Grid Y atualiza-se para o mesmo valor. Defina Major Line Every
tervalo do Snap. em 12 para Imperial (ou 10 para métrico) e então você verá o grid
de linhas mais escuro a cada pé de polegada. Observe que o espa-
çamento do Snap está definido como padrão em 1⁄2“ (ou 10mm).
Selecione Snap On e verifique que a opção Grid Snap está seleciona-
da na área Snap Type (veja a Figura 3.3). Clique em OK.

FIGURA 3.3 Configurando o espaçamento do grid e alternância do Snap.


230 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
Capítulo 3  Usando auxiliares de desenho 39

4. Clique na ferramenta Line no painel Draw da tab Home na ribbon.


Clique no primeiro ponto próximo ao canto inferior esquerdo da
tela, na intersecção dos grids principais (linhas escuras). Clique
no segundo ponto a 2’ (ou 600 mm) acima do primeiro ponto,
clicando na segunda intersecção (ou sexta para métrico) das li-
nhas principais do grid. Clique com o botão direito do mouse
para finalizar o comando LINE. Pode ser muito difícil ver a linha
porque o grid pode ocultá-la.
5. Clique no ícone Show/Hide Lineweight na barra de status e ele
ficará destacado em azul. Pode ser difícil notar alguma diferença
na espessura da linha porque o padrão de exibição do lineweight
é muito fino.
6. Clique com o botão direito do mouse no ícone Show/Hide 
Lineweight e escolha Settings no menu de contexto. Escolha Você aprenderá como
0.016“ (ou 0.40 mm) na lista suspensa Default (veja a Figura 3.4) controlar a lineweight
e clique em OK. A linha que você desenhou no passo 4 será mos- com Layers no Capítulo
trada mais espessa e, por isso, é mais visível em relação ao grid. 6, “Controlando a visibi-
lidade e a aparência do
objeto”.

FIGURA 3.4 Ajustando a configuração padrão das espessuras das linhas.

7. Digite L e pressione Enter duas vezes para continuar desenhando


a partir do último ponto clicado. Desligue o botão Grid Display
e ligue o botão Dynamic Input na barra de status. Mova o cursor
horizontalmente para a direita e observe a linha elástica presa à
mira do cursor. Note que os valores são incrementos de 1⁄2“ (ou
10 mm); isso é tudo o que aparecerá na tela, devido ao Snap.
O Snap pode ser utilizado independentemente do grid; o grid é
meramente um auxiliar de projeto visual. Clique na tela do dese-
nho quando o valor dinâmico de entrada for 2’-0“ (ou 600 mm),
como mostrado na Figura 3.5.

FIGURA 3.5 Utilizando o Snap com entradas dinâmicas para medir distân-
cias sem digitar.
40 AutoCAD 2012 e AutoCAD LT 2012
Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Ferramentas de Auxílio ao Desenho
UNIDADE 4
PARTE 5 231

COMANDOS TRANSPARENTES
Os botões da barra de status podem ser alternados para ligado ou
desligado, e suas configurações podem ser ajustadas enquanto ou-
tro comando está sendo executado. Os comandos que podem ser
operados enquanto outro comando é executado são chamados de
comandos transparentes. Digitando uma única aspa antes de um
comando, você o força a ser executado de forma transparente. Por
exemplo, enquanto desenha uma linha, digite ’z e pressione Enter. O
comando ZOOM é executado sem interromper o comando LINE, e
quando é finalizado, o comando LINE retorna. A transcrição a seguir
mostra essa sequência de comandos:
Command: l
LINE Specify first point: 'z
'ZOOM
>>Specify corner of window, enter a
scale factor (nX or nXP), or
[All/Center/Dynamic/Extents/Previous/
Scale/Window/Object] <real time>:
>>>>Specify opposite corner:
Resuming LINE command.
Specify first point:

Ortho e Polar Tracking


 O modo Ortho auxilia nos desenhos de linhas ortogonais (horizontais
Quando o Polar Tracking ou verticais). O Polar Tracking é mais flexível que o modo Ortho, com
estiver em 90°, funcio- a habilidade de restringir linhas aos incrementos de um determinado
nará de forma idêntica ângulo. Uma lista de ângulos comuns está inclusa no menu de con-
ao modo Ortho. texto do botão Polar Tracking, como 45°, 30°, 22.5°, 10°, e assim por
diante. O tecnígrafo, a régua T, a régua paralela e os esquadros usados
nos desenhos tradicionais (prancheta) são análogos aos modos Ortho e
Polar Tracking do AutoCAD.
Vamos experimentar os modos Ortho e Polar Tracking desenhan-
do uma série de segmentos de linha. Você usará o modo Ortho quando
os segmentos forem de 90° e o modo Polar Tracking quando os seg-
mentos forem desenhados em outros ângulos.
1. Se o arquivo do passo anterior não estiver aberto, acesse o site
www.bookman.com.br, procure o Capítulo 3, faça download do ar-
quivo Ch3-A.dwg (ou Ch3-A-metric.dwg) e abra-o.
2. Digite L e pressione Enter duas vezes para continuar desenhando
a partir do último ponto.
3. Desligue o modo Snap pressionando a tecla de função F9 no seu
teclado.

Onstott_livro.indb 40 15/09/11 10:45


232 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO
Capítulo 3  Usando auxiliares de desenho 41

4. Ligue o modo Ortho pressionando a tecla de função F8 no seu


teclado.
5. Mova o cursor para baixo a partir do último ponto, digite 10-3/4" 
(ou 240 mm) e pressione Enter. O modo Ortho restringe a linha O traço é um separador
verticalmente e, digitando um valor explícito, elimina a necessi- necessário entre pole-
dade do Snap (veja a Figura 3.6). Você não deve utilizar as vírgu- gadas inteiras e fracio-
las das coordenadas cartesianas ou o símbolo das coordenadas nadas.
polares com entrada de distância direta.
6. Desligue o modo Ortho clicando no botão da barra de status. Li- Objetivo da
gue o Polar Tracking clicando no próximo botão à direita. Clique Certificação

com o botão direito do mouse no ícone Polar Tracking e selecione


45.00 no menu de contexto.

FIGURA 3.6 Desenhando uma linha usando o modo Ortho e uma entrada de
distância direta.

7. Mova o cursor ao redor e observe que linhas tracejadas em verde


aparecem em oito locais (de 45° em 45°). Mova o cursor para
a direita em relação ao último ponto, digite 2' (ou 600 mm) e
pressione Enter (veja a Figura 3.7). Pressione Esc para finalizar o
comando LINE sem deletar o último segmento desenhado.

FIGURA 3.7 Desenhando outra linha com o modo Ortho e uma entrada de
distância direta.

8. Salve seu trabalho como Ch3-B.dwg (ou Ch3-B-metric.dwg).


42 AutoCAD 2012 e AutoCAD LT 2012
Perspectivas e Ferramentas de Auxílio ao Desenho
Ferramentas de Auxílio ao Desenho
UNIDADE 4
PARTE 5 233

Assim como o modo Ortho, o Polar Tracking garante que a última


linha desenhada foi perfeitamente alinhada ao incremento definido;
você tinha somente que mover o cursor na direção principal que você
queria sua nova linha. Ortho e Polar Tracking evitam que você tenha
que digitar valores de ângulos ou coordenadas, ou até mesmo que
você tenha que pensar sobre sistemas de coordenadas.

PolarSnap
O PolarSnap inclui um tipo de Snap que é customizado pelo Polar
Tracking. Em vez de estar amarrado a uma grade espacial (assim como
Snap), o PolarSnap é baseado em coordenadas relativas polares. Como
você verá nos próximos passos, o PolarSnap é útil para desenhar linhas
medidas em ângulos que não sejam horizontais ou verticais.
1. Se o arquivo do último passo já não estiver aberto, acesse o site
www.bookman.com.br, selecione o Capítulo 3, faça download do
arquivo Ch3-B.dwg (ou ch3-B-metric.dwg) e abra-o.
2. Ligue o Snap clicando no ícone da barra de status. Clique com o
botão direito do mouse no mesmo botão e escolha Settings no
menu de contexto.
Objetivo da 3. Marque a opção PolarSnap na caixa de diálogo Drafting Settings.
Certificação Digite 1" (ou 10 mm) na caixa de texto Polar Distance (veja a
Figura 3.8). Clique em OK.

O incremento PolarSnap
tem como padrão o
valor do Snap X spacing,
a menos que seja inse-
rido um valor em Polar
Distance.
 FIGURA 3.8 Escolhendo o modo PolarSnap na caixa de diálogo Drafting
Settings.

4. Digite L e pressione Enter duas vezes para continuar desenhando


a partir do último ponto.
5. Mova o cursor até um angulo de 45° para o leste e observe que
o valor do Snap aparece com o Dynamic Input na tela. Clique
quando o valor for 6“ (ou 150 mm) (veja a Figura 3.9). Você não
precisou digitar nada porque usou o Polar Tracking e o PolarSnap.
234 GEOMETRIA DESCRITIVA E FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO

ANOTAÇÕES
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Canoas - RS
CEP: 92010-000 | 0800 541 8500
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