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Normalização

Documentária
Sônia Pádua

Técnico em
Biblioteconomia
Normalização
Documentária
Sônia Pádua

Curso Técnico em
Biblioteconomia

Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa

Educação a Distância

Recife

1.ed. | Agosto 2023


Professor Autor Coordenação Executiva (Secretaria de Educação e
Sônia Pádua Esportes de Pernambuco | SEE)
Ana Cristina Cerqueira Dias
Revisão
Ana Pernambuco de Souza
Sônia Pádua

Coordenação de Curso Coordenação Geral (ETEPAC)


Liliane Rodrigues de Assis Arnaldo Luiz da Silva Junior
Gustavo Henrique Tavares
Coordenação Design Educacional Maria do Rosário Costa Cordouro de Vasconcelos
Deisiane Gomes Bazante Paulo Euzébio Bispo

Design Educacional
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger Secretaria Executiva de
Helisangela Maria Andrade Ferreira Educação Integral e Profissional
Jailson Miranda
Roberto de Freitas Morais Sobrinho Escola Técnica Estadual
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Diagramação
Jailson Miranda
Gerência de Educação a distância
Catalogação e Normalização
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5

UNIDADE 01 | SITUAR A NORMALIZAÇÃO NO CAMPO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E


TECNOLÓGICO .............................................................................................................................. 7

1.1 Introdução à disciplina ................................................................................................................................7


1.2 Conceitos de informação científica e tecnológica ......................................................................................8
1.2.1. Informação científica ..............................................................................................................................8
1.2.2 Informação tecnológica ...........................................................................................................................8
1.2.3 A pesquisa científica.................................................................................................................................9
1.2.4 A pesquisa na Indústria ......................................................................................................................... 11
1.3. Normalizar é preciso ............................................................................................................................... 13
1.3.1 Padronização dos documentos ............................................................................................................. 13
1.3.2 Plágio ..................................................................................................................................................... 16
1.4 Outras Instituições ligadas à normalização de documentos.................................................................... 20
1.4.1 Instituto Nacional de Propriedade Industrial........................................................................................ 20
1.4.2 Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial .............................................. 28
1.5 Atividades do técnico em Biblioteconomia ............................................................................................. 29
UNIDADE 02 | APLICAR AS NBRS DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO DA ABNT NO CONTEXTO
CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO ....................................................................................................... 31

2.1 Normas do Comitê de Documentação e Informação .............................................................................. 31


2.2 Fontes de Informação .............................................................................................................................. 33
2.3 Norma NBR 6028:2021 – Resumo, resenha e recensão .......................................................................... 35
2.4 Norma NBR 6027:2012 – Sumário ........................................................................................................... 37
2.5 Norma NBR 10520:2023 - Citações .......................................................................................................... 39
2.6 Norma NBR 14724:2011 – Trabalhos acadêmicos - Apresentação ......................................................... 41
2.6.1 Estrutura do trabalho acadêmico ......................................................................................................... 42
2.6.2 Formatação ........................................................................................................................................... 43
2.7 Norma NBR 6023:2018 – Referências – elaboração e apresentação ...................................................... 45
2.7.1 Dicas para Autoria ................................................................................................................................. 46
2.7.2 Dicas para abreviaturas......................................................................................................................... 47
2.7.3. Referências para artigos de revistas e Jornais ..................................................................................... 48
2.7.4. Documentos Jurídicos ......................................................................................................................... 49
2.7.5. Documentos em Meios Eletrônicos ..................................................................................................... 50
2.7.6 Normalização e o meio Ambiente......................................................................................................... 52
CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 56
MINICURRÍCULO DO PROFESSOR ................................................................................................ 60
INTRODUÇÃO
Caro estudante! Que bom que você escolheu esse curso técnico. Como em todas as outras
disciplinas, estávamos esperando-o. Essa pode ser diferente, mas não menos importante que as
demais. Tenho certeza de que você vai amar o conteúdo e futuramente trabalhar com algo que tenha
a ver com a normalização ou padronização da informação.
Este curso técnico em Biblioteconomia tem muitas vertentes e você poderá se deliciar ao
longo de todo o desenrolar dele. As vantagens são imensas, você pode trabalhar com arquivos,
centros de documentação e pesquisa, bibliotecas escolares e especializadas, bibliotecas
universitárias, associações ou em muitas outras atividades que precisem de uma documentação
organizada e identificada. A Informação não tem restrição. Você pode se jogar em um mundo aberto
e bastante receptivo.
Essa disciplina finaliza o Módulo de Apoio à Gestão, dando as diretrizes de uma eficiente
normalização de documentos para as atividades de um Técnico em Biblioteconomia. Seus principais
objetivos são: preparar o profissional técnico na busca das normas, como também manusear e
normalizar documentos em suas atividades laborais.
Se você tem intenção de fazer um curso superior como forma de enriquecer ainda mais
sua vida profissional, ou precisa elaborar um trabalho escolar para finalizar um curso, ou ainda
pretende realizar um mestrado ou doutorado, você precisará dos conhecimentos dessa disciplina, ou
seja, você vai aprender e executar, melhorando assim o desenvolvimento da comunidade acadêmica
e escolar.
De início pode parecer difícil, mas não se preocupe, estarei aqui para ajudá-lo a encontrar
o caminho, aprender e seguir em frente em sua vida profissional. Diante dessa perspectiva, você vai
ver a partir de agora o que vem a ser realmente a Normalização de um documento, seja ele qual for.
Fique tranquilo! São muitas informações, porém procurarei ser o mais didático
possível, para que você alcance o seu objetivo de maneira tranquila e consiga absorver os
conhecimentos.
Você vai ter oportunidade de se aprofundar em duas unidades: a normalizar a informação
cientifica e tecnológica e conhecer algumas normas da ABNT, necessárias à normalização de
documentos. Tudo vai ser bem explicado e você vai perceber que é bem fácil, mas não se restrinja ao
que foi visto na disciplina/curso. Vá além! Consulte, pesquise, aprofunde-se e gerencie o seu tempo.

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Todo o conteúdo da disciplina é importante. Assista aos vídeos, veja os “destaques”,
escute os podcasts e os “materiais complementares” também estão à sua disposição.
Sejam bem-vindos! Navegaremos juntos no conhecimento! Vamos começar nossa aula?

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UNIDADE 01 | SITUAR A NORMALIZAÇÃO NO CAMPO DO CONHECIMENTO
CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

1.1 Introdução à disciplina

É muito importante que, como técnico em biblioteconomia, entenda a interface entre a


normalização e a informação cientifica e tecnológica. Você poderá trabalhar em qualquer área ou
empresa, podendo se deparar, no seu dia a dia, com situações em que precise atender alguém no
campo da pesquisa científica e tecnológica. Para você ser um bom técnico e atender seu usuário (a),
tem que conhecer os ambientes do estudante, pesquisador (a), cientista, profissional da indústria e
de laboratórios.

Antes de continuar essa unidade, gostaria de convidá-lo a ouvir o PODCAST.


Com certeza, não vai se arrepender de escutá-lo, pois aborda um tema de seu
interesse profissional.

Para continuarmos com o nosso assunto, vamos falar sobre o que faz um pesquisador,
um cientista, um estudante universitário, de mestrado, ou de doutorado, para que você conheça e
entenda o perfil que vai atender enquanto técnico.
Você poderá ajudá-los a entender! Para isso, será explicado como a normalização do
conhecimento científico e tecnológico é importante.

O que você faria, se:


• Exemplo 1: Se um cientista, ou um pesquisador ou um estudante o procurasse
precisando de ajuda para adequar seus trabalhos às normas técnicas, conforme exige
o órgão normalizador do Brasil, como você ajudaria?
• Exemplo 2: Você é técnico em documentação de uma grande indústria de alimentos,
e um engenheiro dessa empresa lhe solicita as normas técnicas para patentear uma
invenção e precisa de informações sobre isso? Como você pode auxiliar esse

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profissional no uso da legislação e normas referentes ao patenteamento da
invenção?
• Exemplo 3: Você trabalha em um centro especializado em tecnologias para o setor
de construção civil como técnico de documentação e informação e atende, entre
outros, a usuários de um laboratório de metrologia que precisa ser credenciado.
Como você poderia ajudá-lo? Que órgão esse usuário (a) deve procurar? Quais
legislações e normas deve seguir?

Nos três exemplos o técnico em Biblioteconomia poderá auxiliar, porém deve estar
atento, bem informado e bem preparado pelo bibliotecário (a) responsável.

1.2 Conceitos de informação científica e tecnológica

1.2.1. Informação científica

Segundo Mikhailov (1997, p.239-240 apud Lopes, 2010, p.33) “Informação lógica obtida
durante o processo de conhecimento, o qual reflete adequadamente as leis do mundo objetivo e se
utiliza na prática histórico-social”.
Lembrando que Mikhailov (1985) tinha uma preocupação constante com o crescimento
avançado da produção científica e denominou três características importantes para o
desenvolvimento da informação científica: - Variação do crescimento do número de usuários da
informação. - Crescimento do volume de documentos de caráter científico. - Desenvolvimento de
tecnologias para o processamento e transmissão da informação.
A informação científica contribui para o desenvolvimento e inovação, e este, por sua vez,
gera novos conteúdos, realimentando todo o processo de desenvolvimento científico e tecnológico.

1.2.2 Informação tecnológica

“Informação tecnológica é todo tipo de conhecimento sobre tecnologias de fabricação,


de projeto e de gestão que favoreça a melhoria contínua da qualidade e a inovação no setor
produtivo”. (Alvares, 1997, p.170 apud Januzzi; Montalli, 1999, p. 7)

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Segundo Polke (1983, p. 5): " Compreende um conjunto de conhecimentos necessários
para a transformação de fatores de produção em produtos, bem como a utilização de conhecimentos
para modificar processos ou para prestar serviços. A tecnologia resulta da aplicação da ciência à
produção industrial."
A pesquisa científica gera a informação tecnológica e dependendo da pesquisa ela pode
proporcionar a inovação do produto, do processo ou do serviço industrial, ou seja, a pesquisa está
relacionada com a criação e inovação tecnológica de um país, independente da área, por isso ela é
chamada também de Informação para indústria.
A inovação se estabelece a partir dos conhecimentos tecnológicos adquiridos e aplicados
ao produto e ao serviço. O desenvolvimento tecnológico pode acontecer em várias perspectivas,
gerando a inovação, tendo por base o conhecimento: melhoramento na qualidade dos insumos;
modernização dos equipamentos; avanço no processo criativo; recursos humanos proativos e muito
mais. Essa ação contribui para crescimento e desenvolvimento da indústria e serviços de um país.

1.2.3 A pesquisa científica

Figura 1 – Caminho da pesquisa


Fonte: https://www.infonormas.com.br/2016/06/14/3-fontes-de-informacao-cientifica-para-voce-ganhar-mais-tempo-
na-sua-pesquisa/
Descrição da figura: Um labirinto com várias entradas, escrito: pesquisa. Um homem com dúvida no caminho seguir.
Fim da descrição

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O que seria pesquisa científica?

A pesquisa é um conjunto de atividades orientadas para a busca de um


determinado conhecimento. Ela deve ser realizada de modo sistemático e
utilizar-se de método próprio e técnicas específicas, procurando de fato, um
conhecimento que se refira a uma realidade empírica. Dessa forma, a pesquisa
científica vem se distinguir das demais pelos métodos, técnicas, forma de
comunicar o conhecimento construído e pelo foco na realidade empírica. Na
produção do conhecimento científico existem dois conceitos fundamentais: as
técnicas e os métodos. (Rudio, 2011, apud Santana, 2016, p.27)

A Universidade é o berço da pesquisa científica. Os professores e pesquisadores carregam


consigo essa responsabilidade e buscam contribuir com o desenvolvimento tecnológico, tanto com
suas próprias pesquisas como com as dos seus alunos. O incentivo ao estudante e os trabalhos
desenvolvidos em laboratórios são primordiais nas Universidades. Os estudantes pesquisadores são
futuros cientistas.
“A ciência só se concretiza materialmente quando o cientista publica os resultados de
suas pesquisas, expondo-se ao debate e à crítica dos pares (pesquisadores da mesma área) ”
(Rodrigues; Mara; Garcia, 1998, p. 148).
A pesquisa científica proporciona a resolução de problemas relevantes para a sociedade.
Ou seja, os resultados de um estudo, publicados em artigos ou apresentados em congressos, têm o
mesmo objetivo: melhorar algum processo.
Por isso, é indiscutível a importância da pesquisa científica no país atualmente: melhorar
a vida em sociedade, impulsionando o desenvolvimento do país.

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Figura 2 - Pesquisa científica
Fonte: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/educacao/iniciacao-cientifica-entrada-pro-mundo-da-
pesquisa-abre-caminhos-para-mais-jovens-brasileiros-cientistas/
Descrição da figura: cientista fazendo testes, utilizando tubos de ensaio. Em cima da mesa estão expostas
também algumas garrafinhas de vidro de laboratório. Fim da descrição

DICAS DE VIDEOS
Tecnologias que chegaram em 2022 . Maravilha!
https://www.youtube.com/watch?v=zMKWH84OTKU

A tecnologia em nosso tempo está cada vez mais avançada, veja esse exemplo
https://www.youtube.com/watch?v=tjvpSNN9zKM

A importância da pesquisa científica


https://www.youtube.com/watch?v=GIPFGHOMlqg

E aí estudante! Assistiu aos vídeos? É muito importante fazer essa complementação em


seus estudos. Esses vídeos lhe dão uma visão mais ampla do que é pesquisa científica e tecnologia.
Aproveite!!

1.2.4 A pesquisa na Indústria

Você sabia que a indústria é uma indispensável fonte de informação tecnológica? Tanto
por criar o produto, como por inová-lo. Por isso, ela vai buscar sempre informações e tecnologias
modernas que a faça progredir e competir no mercado em que está inserido. A indústria busca
sempre parcerias, contatos de pares, universidades, centros de pesquisas, laboratórios de pesquisas

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e fontes internacionais que possam auxiliá-lo nesse avanço, sejam esses de grande, médio ou
pequeno porte.

Figura 3 - Pesquisa e desenvolvimento


Fonte: https://www.quimica.com.br/pesquisa-e-desenvolvimento-na-industria-quimica/
Descrição da figura: Pessoas trabalhando em um laboratório industrial: Mulher em um Microscópio e três outras
pessoas fazendo experiências com tubos de ensaios.

A informação tem um valor indiscutível para a indústria. A empresa precisa de


informações específicas para resolver problemas pontuais e de grande valor para a manutenção e
desenvolvimento do seu produto. As informações vão de novas descobertas até em áreas dos
conhecimentos correlatos para acompanhar as novas tecnologias e poder concorrer com o mercado
interno e externo.
A produção da informação industrial pode ser gerida dentro da própria empresa. Vai
depender do tamanho dela, das condições de manter pesquisadores e profissionais da sua área de
atuação que possam trabalhar na criação e inovação do produto. Dessa forma, sairão dos trabalhos
de pesquisas: documentos confidenciais ou não que servirão de suporte para o seu crescimento.
Quando não se têm recursos para manter esses profissionais de alto nível, as empresas procuram
parcerias que possam gerar novas tecnologias de ponta.
Diante desse quadro, você vai perceber que na indústria também vai precisar normalizar
os documentos gerados e pasmem: não só os documentos são normalizados, mas também os
produtos e processos, principalmente se utilizarmos as várias normas da ABNT, para controle do
produto, como exemplo:

• A norma ABNT NBR NM 60335-2-3:2005 -Segurança de aparelhos eletrodomésticos


e similares Parte 2: Requisitos particulares para ferros elétricos de passar roupa
• A norma ABNT NBR 14027:1997- Roupa hospitalar - Confecção de campo simples

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• A norma ABNT NBR 14006:2022 - Móveis escolares - Cadeiras e mesas para conjunto
aluno individual - Requisitos e métodos de ensaio.
• A norma ABNT NBR 13068:2020 - Carro metropolitano e veículo leve sobre trilhos
(VLT) — Níveis de ruído aceitáveis (externo/interno)

Se você consultar o site da ABNT ( http://www.abnt.org.br/ - no item Pesquisa avançada)


vai observar a infinidade de normas da área industrial.

DICA DE VIDEO
Assista a esse vídeo que vai com certeza complementar seus estudos das
normas nacionais e internacionais.
https://www.youtube.com/watch?v=8KZm4RQ6VQE

Assistiu? Você viu a importância que tem as normas para o mundo? Todo produto tem
que ser normalizado. Se nacional, pela ABNT e se internacional para alguns países, pela ISO. Porém o
Japão utiliza as normas JIS ( Japonese Industrial Standards ) e Alemanha, as normas DIN (Instituto
Alemão de Normalização)

1.3. Normalizar é preciso

1.3.1 Padronização dos documentos

No mundo da pesquisa e da busca pela informação científica, seja ela para elaboração de
relatórios, projetos de pesquisas, teses ou dissertações, a interligação com a normalização é
imprescindível. Sendo assim, o pesquisador (a) deve estar atento e caminhar em consonância com
essa padronização, valorizando o produto do seu trabalho.
Todo trabalhador intelectual precisa aceitar a responsabilidade de comunicar
adequada e amplamente os resultados de seus estudos e pesquisas, adotando, para
tanto, a mesma seriedade, dedicação e disposição de espírito com que encara a
responsabilidade de planejar e executar os estudos e as pesquisas que lhe cabem
(Cunha, 1973, p. 62 apud Crespo; Rodrigues, 2011, p.50)

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Para responder às perguntas: Onde você leu isso? Quem é o autor? Essa pesquisa foi
tirada de onde? Esse padrão foi tirado de onde? O pesquisador (a) tem que estar ciente desse cuidado
com as fontes e com os padrões de apresentação de um trabalho cientifico, seja ele apresentado em
livros, revistas ou outra fonte de informação, seguindo as normas da ABNT, trazendo valor ao seu
trabalho.
Para ajudá-lo nessa pesquisa de normas, quem você acha que será a pessoa indicada,
além do bibliotecário responsável pelo setor de informação? Claro que é você, com os conhecimentos
que serão adquiridos nessa disciplina.

Figura 4 - Normalizar é preciso


Fonte: http://www.portaldotcc.com.br/abnt/
Descrição da figura: Mulher navegando em cima de um livro com o nome ABNT e remando com um lápis. Em cima do
livro, há folhas de papel voando. Fim da audiodescrição.

Para isso, é muito importante que você conheça o processo de normalização.


O que seria normalizar, caro estudante?
Não sei se você já ouviu falar em uma Instituição chamada ABNT- Associação Brasileira de
Normas Técnicas. Instituição Federal, responsável, no Brasil, por redigir e gerir as normas e padrões
através de seus 259 comitês técnicos, abrangendo todas as áreas industriais do País.
Pois é, caro estudante, quando vamos trabalhar com os serviços de uma Instituição é
importante conhecê-la. Então vamos a missão da ABNT, pois nessa disciplina vamos utilizar bastante:

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Missão da ABNT

Prover a sociedade brasileira de conhecimento sistematizado, por meio de


documentos normativos e avaliação de conformidade, que permita a produção,
a comercialização e o uso de bens e serviços de forma competitiva e sustentável
nos mercados interno e externo, contribuindo para o desenvolvimento
científico e tecnológico, proteção do meio ambiente, defesa do consumidor e
para inovação.
https://www.abnt.org.br/institucional/sobre

Em outras palavras, o objetivo da ABNT é proteger a criação e a produção literária ou


mesmo outras produções da sociedade brasileira. No que se refere à informação, temos a
responsabilidade de não copiar e colar um trabalho de alguém, sem identificação de autoria, nem
mesmo produzir algo sem seguir uma determinada norma. A ideia é contribuir para o
desenvolvimento científico e tecnológico do país.
Contudo, não é só isso, em se tratando de produção de um documento, o Comitê de
Normalização, nº14, da ABNT, responsável pela área de Informação e Documentação, inclui no seu
acervo, uma infinidade de normas que padronizam os documentos no seu dia a dia de trabalho, tais
como: normas para trabalhos acadêmicos, sumários, índices, apêndices, citações, referências
bibliográficas entre muitos outros importantes para consulta.

DICA DE VIDEO
Veja aqui a importância que tem a ABNT, assista ao vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=hxQagxXOm84

Assistiu? A ABNT é muito importante na vida científica e acadêmica

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Uma dica muito importante: não se decora normas, você consulta quando
precisa. Para isso existem as diversas normas disponibilizadas no site a ABNT,
esclarecendo os detalhes que devem ser seguidos.

Enfim, você pode observar que a ciência e a tecnologia possuem uma relação estreita com
as normas e a organização e eficácia do trabalho intelectual. Pode até considerar que as normas são
suportes para a uniformização dos meios de expressão e comunicação no campo científico e
tecnológico.
Estudante, no próximo item não poderia deixar de falar sobre algo tão importante como
o plágio. Você sabe o que é plágio? Continue seus estudos que vai entender.

1.3.2 Plágio

É muito importante que tratemos de plágio nessa disciplina. Nela, você está aprendendo
como utilizar os padrões de normalização em obras literárias, textos, artigos e outros, logo é
imprescindível deixar registrado o porquê de NÃO utilizar desse artifício discriminadamente como se
fosse algo correto.
Quem aqui já copiou textos da internet? Aquele que se faz crtl+C e crtl+ctrl+V. Acredito
que ninguém não é? Todos escrevem seus próprios textos e ,quando consultam e anotam os dados
de outro autor, identificam usando as normas da ABNT, não é verdade?
Bom, de qualquer maneira, vou explicar o que significa, para que você entenda e fique
atento na produção de seus textos e nos textos dos usuários (as) que ,com certeza, irão procurá-lo
para orientação.

O que seria o plágio?


“O plágio é o ato de apresentar como seu, algo produzido por outra pessoa,
normalmente já publicado ou defendido em outro local e para outra finalidade
específica. ” ( Satur; Dias; Silva, 2020, p.62)

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Existem alguns tipos de plágio, os mais destacados são:
• O plagio integral podemos dizer, que a obra original é copiada em sua totalidade,
ou seja, a autoria é atribuída a outra pessoa.
Observe o exemplo abaixo:
PLÁGIO INTEGRAL
TEXTO ORIGINAL PLÁGIO
De tudo ao meu amor serei atento. De tudo ao meu amor serei atento. Antes e
Antes e com tal zelo, e sempre e tanto. com tal zelo, e sempre e tanto. Que mesmo
Que mesmo em face do maior em face do maior encanto. Dele se encante
encanto. Dele se encante mais meu mais meu pensamento.
pensamento. (outro autor se apropria como seu)
(Vinícius de Moraes)

Quadro 1 - Exemplo de plágio integral


Fonte: Quadro elaborado pela autora com fragmentos da poesia: soneto da Fidelidade - Vinícius de Moraes

• O plágio parcial são utilizados trechos de uma ou de diversas obras para a criação de
um novo trabalho.

Observe o exemplo abaixo:


PLÁGIO PARCIAL
TEXTO ORIGINAL PLÁGIO
A função da biblioteca pública, concebida A função da biblioteca pública,
por boa parte da sociedade, preservar e concebida por boa parte da sociedade,
guardar livros, vem por vezes, conservar e manter a guarda dos livros,
desassociando-a de outras funções muitas vezes, desassociando-a de
também importantes para a manutenção outras funções também importantes
da sociedade. Por exemplo, a função da para a sociedade em que a biblioteca
biblioteca pública como um espaço está inserida. Por exemplo, a função da
universalmente acessível onde os biblioteca pública como um espaço
cidadãos são livres para se reunir e universalmente acessível onde os

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confraternizar, para além da leitura dos cidadãos são livres.... ( outro autor refaz
livros em seus acervos.... ( Bruna Lessa) partes do texto , mas a ideia é do autora
Bruna Lessa)

Quadro 2 - exemplo de plagio parcial


Fonte: Quadro elaborado pela autora, com fragmentos do artigo da doutora em ciência da Informação Bruna Lessa

• O plágio direto é a cópia literal de um uma frase ou de um texto, retirada de alguma


obra e reproduzindo em outra como se fosse original, sem apresentar o seu autor.

Veja o exemplo abaixo:


PLÁGIO DIRETO
TEXTO ORIGINAL PLÁGIO

“Ninguém educa ninguém, ninguém É por isso que costumo enfatizar:


educa a si mesmo, os homens se educam Ninguém educa ninguém, ninguém
entre si, mediatizados pelo mundo” educa a si mesmo, os homens se
(Paulo Freire) educam entre si, mediatizados pelo
mundo.
Se formos analisar essa frase
poderemos dizer que ......( outro autor
se apropriou de uma frase que não é
dele e sim de Paulo Freire)

Quadro 3 - Exemplo de plágio direto


Fonte: Quadro elaborado pela autora, com fragmentos do livro Pedagogia do oprimido – Paulo Freire

• O plágio indireto, quando a obra original é modificada com as palavras do plagiador,


mantendo o sentido do original, sem citar o autor da ideia.

Veja o exemplo abaixo:

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PLÁGIO INDIRETO
TEXTO ORIGINAL PLÁGIO
Em uma boa biblioteca, você sente, de Quando estou numa biblioteca, sinto de
alguma forma misteriosa, que você está uma forma misteriosa, que estou
absorvendo, através da pele, a sabedoria absorvendo através da pele, a sabedoria
contida em todos aqueles livros, mesmo que estão nos livros, mesmo sem abrir um
sem abri-los. (Mark Twain) só. ( outro autor se apropriou da obra
original e modifica com suas palavras)
Quadro 4 - exemplo de plágio indireto
Fonte: Quadro elaborado pela autora com fragmentos do pensamento de Mark Twain, escritor americano

Se você pretende se aprofundar sobre os direitos do autor, poderá buscar a legislação Lei
nº 9.610/98, lei do direito autoral.
Essas informações sobre plágio valem não somente para trabalhos científicos, mas
para todo e qualquer documento que você redigir: relatórios, TCCs, projetos, apostilas,
correspondências entre outros.

Atenção: Vamos respeitar a criação do outro. Temos sempre que informar de


onde pesquisamos determinado texto, fotos, desenhos, quadros, música, etc,
que estamos colocando em algum documento nosso. Plágio é crime. Nessa
disciplina mostraremos com detalhes como utilizar informações de outros
autores.

DICA DE VÍDEO
Vejam esse vídeo engraçado sobre os plágios que muitas empresas fazem com
filmes de desenhos. Interessante e ao mesmo tempo sem criatividade!
https://www.youtube.com/watch?v=lY51gwEd2r8

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1.4 Outras Instituições ligadas à normalização de documentos

1.4.1 Instituto Nacional de Propriedade Industrial

Figura 5 - Foto do prédio do INPI no Rio de Janeiro


Fonte: https://oglobo.globo.com/economia/corte-de-verbas-do-inpi-pode-provocar-colapso-no-registro-de-marcas-
patentes-25386261
Descrição da figura: foto do prédio do INP toda em vidro na porta principal e pessoa passando em frente.

Gente, não vamos parar por aí no que diz respeito à normalização de documentos.
Não somente a ABNT se preocupa em criar padrões de normalização para tecnologia. A
indústria tem que se preocupar com sua criação. O que quero dizer com isso? Se a empresa é o
inventor do produto, terá que patentear para ter exclusividade de produção, como por exemplo: Um
pesquisador de uma empresa X criou “um assento dobrável, para criança”, diferente e com uma
tecnologia nova e quer direito sobre o produto, vai passar por todo o processo de patente e a empresa
responsável por essa normalização é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI.
Isso também é uma forma de normalizar, para que outra empresa não se aproprie
daquela invenção.
Você deve estar se perguntando o que é o INPI e qual é sua missão?

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Missão do INPI

Criado em 1970, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é uma


autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia, conforme Decreto nº
9.660, de 1º de janeiro de 2019. Sua missão é estimular a inovação e a
competitividade a serviço do desenvolvimento tecnológico e econômico do
Brasil, por meio da proteção eficiente da propriedade industrial.
https://www.gov.br/inpi/pt-br/composicao/estrutura

a) registro de invenção

Figura 6 - Imagem descrita pelo INPI que diz: Patente requerida


Fonte: https://saopaulomarcasepatentes.com.br/patente-requerida-entenda-como- funciona-e-suas-caracteristicas/
Descrição da figura: símbolo do INPI que diz: Patente requerida. Fim da descrição.

O que seria o registro de uma patente? “O registro da patente protege uma invenção ou
uma criação industrializável de concorrentes”. (SEBRAE, 2013)
O registro do produto concedido pelo INPI, ficará com o inventor, garantindo sua
produção exclusiva no país que patenteou, no caso, o Brasil, por um período de 20 anos para invenção
inédita e 15 anos para um modelo de utilidade (melhoria em algum produto).
O INPI também protege e estabelece normas para marcas, desenhos industriais,
programas de computadores, indicações geográficas, topografias de circuitos integrados e contratos
de tecnologia e de franquias.

21
Caso você queira conhecer algum detalhe da proteção do INPI, você pode
acessar o site: www.gov.br/inpi/pt-br

DICA DE VIDEO
Você tem curiosidade de saber sobre o INPI, veja esse vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=TbPPISgZDuU

Estudante, assistiu? Você vai acrescentar muito nos seus conhecimentos sobre essa
empresa que também normaliza.
Falei acima em patentes. Você sabe a definição de patente? Veja a seguir:

Definição de Patente

Patente é um título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo


de utilidade, outorgado pelo Estado, aos inventores, autores ou outras pessoas
físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação. Em contrapartida, o
inventor se obriga a revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da
matéria protegida pela patente.

https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/perguntasfrequentes/patentes#patente

O ideal é que cada invenção seja patenteada. No site do INPI podem ser encontrados os
documentos indispensáveis para normalização da invenção.
Caso tenha interesse em se aprofundar em patentes, consulte o site do INPI (
https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes ) e verifique as normas que estão disponíveis e
também a base de patentes. Vá lá!! É muito interessante!

22
Veja como é a apresentação de uma “patente”

Figura 7 – Modelo de uma patente


Fonte: https://www.gov.br/inpi/pt-br/servicos/patentes
Descrição da figura: folha de rosto de uma patente, com seu número, título, classificação, depositante e resumo. Fim
da descrição.

Essa numeração abaixo, explica cada item da figura 5 acima:


1. Número do registro da patente BR (Brasil)
2. Título da patente
3. Nº de classificação
4. Depositante
5. Resumo

DICA DE VIDEO
Você vai ampliar seus conhecimentos sobre patentes, veja o vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=Upn1nPOvGKk

Um documento muito utilizado pela indústria e vale a pena, você ter conhecimento desse
documento. Não deixe de assistir a ele.
Diante do apresentado, podemos verificar que o inventor vai precisar de auxílio no
momento da redação da patente, pois muitas vezes está envolvido com diversas atividades e nesse
momento vai precisar do apoio do bibliotecário (a) e do técnico em biblioteconomia. É muito

23
importante que o profissional que trabalha com a informação tenha conhecimento desses detalhes,
da mesma forma que conhece as normas da ABNT.
Lembrando: Você pode no momento não está trabalhando com esse tipo de documento,
mas é preciso ter um conhecimento abrangente sobre o que envolve normalização.
Caro estudante normalizar não para por aí.

b) Registro de obras – direitos autorais

Figura 8 - símbolo do direito autoral


Fonte:
www.cblservicos.org.br/registro/certificado/?hash=0xfc93d05c0fb148358371680d53fc09f6fbb68063c47f848ea8aa8f96
05aa6429
Descrição da figura: Símbolo do direito autoral que inclui o nome: Registro direito autoral e o desenho do símbolo de
direito autoral

Ao produzir uma obra é muito importante que seja registrada na Biblioteca Nacional para
garantir seus direitos autorais.

SEGUNDO A BIBLIOTECA NACIONAL: REGISTRO


“ É uma proteção para o autor. É muito importante o registro porque protege a
obra de plágio, garante que você é o autor da obra e contribui, sem sombra de
dúvidas, para a produção cultural do país, uma vez que a obra fica
salvaguardada na Biblioteca...” (Biblioteca Nacional, 2022)

Quadro 5 - Porquê registrar uma obra.


Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/biblioteca-nacional-digitalizacao-facilita-registro-para-
autores#:~:text=Para%20o%20coordenador%20do%20Escrit%C3%B3rio,obra%20fica%20salvaguardada%20na%20Biblioteca .

Não é obrigatório o registro da obra autoral, mas é importante esse registro para “
garantir maior segurança jurídica e evitar ou facilitar a resolução de conflitos judiciais e extrajudiciais

24
futuros através da certificação pública de sua declaração de autoria ou titularidade sobre a obra
intelectual” (Biblioteca Nacional, 2022)
Vejam O QUADRO abaixo as obras que NÃO são registradas, segundo a Biblioteca
Nacional:

OBRAS QUE NÃO PRECISAM SER REGISTRADA NA BIBLIOTECA NACIONAL

1 - Métodos; 6 - Textos de tratados;

2 - Ideias; 7 - Decisões judiciais;


8 - Informações de uso comum, como
3 - Conceitos ou projetos matemáticos;
agendas, calendários e

9 - Outras informações determinadas pelo


4 - Planos ou regras para realizar atos art. 8º LDA.( Lei de Direitos autorais) citados
mentais; no item 1.3.2 Plágio.
5 - Leis;
Quadro 6 – Obras que não são registradas na Biblioteca Nacional
Fonte: https://www.vilage.com.br/blog/registro-de-direito-autoral-quem-pode-e-como-fazer/

Para complementar seus estudos veja a dica abaixo:

DICA DE VIDEO
Assista a esse vídeo. Ele lhe dará dicas sobre direitos autorais
https://www.youtube.com/watch?v=IzIaAJJKM5Q

E aí, gostou do vídeo? Comente comigo no fórum!!

c) registro de ISSN
Segundo o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT: “o ISSN
(International Standard Serial Number) é um número de identificação única,
internacionalmente reconhecido para publicações seriadas que, uma vez atribuído,
torna-se um atributo individual do título pelo tempo que for editado, sob um
determinado título” (IBICT, 2020).

25
O que seria publicação seriada? Toda publicação que tem periodicidade, ou seja, semanal,
mensal, semestral, trimestral que inclui: periódicos (revistas), magazines, jornais, anuários,
memórias, anais de congressos, publicações de sociedades, séries monográficas e suplementos
independentes.
O ISSN não é obrigatório, mas é um parâmetro para o controle de qualidade de revistas
científicas e também um critério de indexação em base de dados nacionais e internacionais.

ATENÇÃO!
Estudante, se você quiser se aprofundar sobre ISSN, consulte o site a seguir,
ele vai lhe dá muitas dicas importantes:
http://cbissn.ibict.br/index.php/perguntas-
frequentes#:~:text=O%20ISSN%20(International%20Standard%20Serial,editad
o%2C%20sob%20um%20determinado%20t%C3%ADtulo.

d) registro de ISBN
Segundo a CBL – Câmara Brasileira do livro, o ISBN de um livro é:
“O ISBN (International Standard Book Number/ Padrão Internacional de Numeração de
Livro) é um padrão numérico criado com o objetivo de fornecer uma espécie de "RG" para publicações
monográficas, como livros, artigos e apostilas. ” ( CBL, 2020).
As publicações que recebem o ISBN , são essas abaixo:
PUBLICAÇÕES QUE RECEBEM ISBN
1 . anais, seminários e encontros 14. livros impressos
2 . apostilas de concursos 15. mapas (especificando sua escala) e atlas
3. artigos de uma publicação em série
específica (não a publicação em série na sua 16. publicações em braile
totalidade)
4. aplicativos para e-book (livros eletrônicos),
desde que possuam conteúdo textual 17. álbum de figurinha (direcionados a
significativo e possam ser considerados uma conteúdos educativos e com textos
publicação monográfica e disponível para o significativos e explicativos).
público

26
18. publicação infanto-juvenil (jogos e
5. audiolivros, seja físico ou acessível na
passatempos que contenham atividades
internet
educacionais)
19. publicações eletrônicas, na Internet ou
6.aulas e cursos em vídeo (somente se forem
em suportes físicos (fitas lidas por máquinas,
educacionais e comercializados)
disquetes ou em CD Rom)
7. capítulos individuais separados e
20. software educacional ou instrutivo
disponibilizados pelo editor
8. catálogos de exposição com texto 21. relatórios (que são públicos)
explicativo
22. cópias digitalizadas de publicações
9. diário de bordo vinculado estritamente a
impressas
projetos educacionais – ensino fundamental

23. diários, álbum de bebê, livro de bebê;


(somente receberão ISBN se contiverem
10. discursos (versão textual tornada pública) textos significativos e explicativos)

24. álbuns para colorir, pintar, recortar ou


11. guias armar (direcionados a conteúdos educativos
e com textos significativos e explicativos)
25. álbum de figurinha (direcionados a
12. livros de arte e livros ilustrados com uma
conteúdos educativos e com textos
página de título e/ou texto ou legendas
significativos e explicativos).
13. livros em CD e DVD (audiolivros)

Quadro 7 - Publicações que levam ISBN


Fonte: https://www.cblservicos.org.br/isbn/atribuicao/

Para complementar seus estudos, você pode consultar o site desse quadro 11 acima.
Estudante, espero que você esteja gostando até o momento, vamos passar agora para
outra Instituição que também normaliza.
Você já ouviu falar no INMETRO? Não? Então que tal passarmos para o próximo tópico?
Você vai fazer novas descobertas.

27
1.4.2 Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial

O INMETRO é uma Autarquia Federal, vinculada à Secretaria de Produtividade, Emprego


e Competitividade do Ministério da Economia.
Veja sua missão em prol da sociedade:

Missão do INMETRO

É viabilizar soluções de infraestrutura da qualidade que adicionam confiança,


qualidade e competitividade aos produtos e serviços disponibilizados pelas
organizações brasileiras, em prol da prosperidade econômica e bem-estar da
nossa sociedade.

https://www.gov.br/inmetro/pt-br

Os equipamentos e ferramentas de um laboratório são todos normalizados e


credenciados para um bom funcionamento e para garantir a credibilidade no mercado. O laboratório
é responsável por análises e investigações de um pesquisador nas suas pesquisas levando-o a alguma
descoberta, daí a importância e necessidade de ser credenciado e normalizado, responsabilidade do
INMETRO.
Não somente os laboratórios são normalizados pelo INMETRO, mas quase tudo que
vemos nas prateleiras de um supermercado, que tem peso e medida é fiscalizado por ele e possui o
selo (veja a seguir) do Inmetro. Por exemplo: Se é informado que um pacote de feijão tem 1kg, tem
que realmente pesar um quilo, por isso o selo do INMETRO, validando as informações que estão
descritas no produto.

Figura 9 – Símbolo do inmetro

28
Fonte: https://editalconcursosbrasil.com.br/blog/concurso-inmetro-2019/
Descrição da figura: Uma letra “i” maiúscula com uma lupa e o com o nome INMETRO abaixo. Símbolo do Inmetro. Fim
da descrição.

DICA DE VIDEO
Descubra por que o INMETRO é tão importante nas nossas vidas!
https://www.youtube.com/watch?v=M4QYGwS0DQY

Assistiu ao vídeo? O INMETRO está em nosso dia a dia. Muito interessante assistir.
Você tem que estar preparado para qualquer tipo de demanda de normalização de
documentos. Tudo que foi falado até agora em informação científica e tecnológica tem a ver com
normalização de documento, seja ela vindo de um documento (TCC ou tese), uma nova invenção ou
de um credenciamento de laboratório.
E aí? O que está achando do conteúdo até agora?
Para finalizar a unidade, mostrarei algumas das facetas do comportamento e do seu papel
dentro desse contexto: usuário/informação/normalização.

1.5 Atividades do técnico em Biblioteconomia

Figura 10 - você pode me ajudar?


Fonte: https://escolakids.uol.com.br/portugues/ponto-de-interrogacao.htm
Descrição da figura: Desenho de um menino negro, usando paletó cinza com cara de dúvida. Fim da descrição.

Bom, você já teve o conhecimento básico e teórico sobre o que é informação científica e
tecnológica e como funciona nos ambientes em que são tratados. Agora vamos para a prática das
atividades desenvolvidas pelo técnico em Biblioteconomia.
O tratamento com o usuário (a), a segurança e agilidade na busca da informação é uma
das facetas de um bom funcionamento de quem trabalha com a informação. O técnico em

29
biblioteconomia sabe de suas responsabilidades, porém, deve estar ciente que todo o seu trabalho
deverá ser coordenado pelo Bibliotecário (a), ou seja, suas ações passarão pelo crivo do mesmo, em
todas as instâncias do desenvolvimento de suas atividades.

ATENDIMENTO
AÇÕES DESCRIÇÃO
Qual é meu usuário e qual o meu acervo? Tenho o que ele está
Conhecer o acervo precisando? Onde? Para isso, tirar sempre um tempo para se
debruçar no acervo e conhecê-lo e assim orientar com
segurança a busca.
Existe uma infinidade de bases de dados, o técnico tem que
conhecer a área e onde se deve buscar as informações.
Conhecer as bases disponíveis Ex. Se você estar trabalhando numa biblioteca de nutrição,
deve conhecer o que existe de bases daquela área. O que
existe na internet que pode auxiliar o pesquisador.
Quais ferramentas devo usar para buscar a informação
Estratégias de pesquisa sob a correta? Procurei saber com a Bibliotecária? Tenho essa
orientação da bibliotecária iniciativa?
Ex. Se sei que o professor ou estudante, está precisando de
uma informação sobre “peças de automóvel”, quais
estratégias de busca devo utilizar para chegar a base correta
ou onde no acervo, está essa informação?
Seu usuário necessita de: atenção, gentileza, unidade,
Comportamento diante do soluções rápidas, agilidade no atendimento, compromisso,
usuário precisão, segurança na informação e apoio na consulta ao
acervo.
Ter a preocupação de fazer muitas perguntas sobre a
Demanda do usuário bem demanda para que a informação que será pesquisada não seja
esclarecida diferente. Evitando perda de tempo e insatisfação do
usuário(a).
Conhecer as bases do INPI, levantar normas e formulários
Para pesquisa de patentes necessários, ensinar como fazer a pesquisa, preparar
apresentação para orientação do usuário
Para credenciamento pelo Saber quais legislações necessárias para credenciamento e
INMETRO orientar na utilização

Quadro 8 - Atendimento
Fonte: Elaborado pela autora

30
UNIDADE 02 | APLICAR AS NBRS DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO DA
ABNT NO CONTEXTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
Caro estudante, já falei na unidade anterior sobre a ABNT: em que atua e suas
responsabilidades, agora eu lhe pergunto: na sua casa, você mantém uma determinada ordem das
coisas, para que tudo funcione bem? Estabelece alguma norma? Para quem faz uso do banheiro?
Para quem suja um prato? Para apagar a luz em ambiente que não esteja sendo usado? Ou em muitas
outras situações? Normalizar é isso amigo! Organizar para funcionar.

Antes de continuar, gostaria de convidá-lo a ouvir o PODCAST dessa unidade.


Vá lá!!! Você vai gostar muito. Dicas importantíssimas!!

Agora que já ouviu o podcast, vamos refletir um pouco sobre as vantagens de se ter um
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC - organizado.
Você já pensou todo mundo terminar um TCC e cada um fazer do jeito que achar melhor?
Uns com sumário outros sem, sem referências, a capa cada um de um jeito?
Daí vem a responsabilidade da ABNT, padronizar os documentos para que, os outros
possam utilizar com todos os dados necessários. Eu fico imaginando, os cientistas disponibilizando
seus artigos com os dados sem padrão, os alunos fazendo seus TCCs cada um, da sua forma. As
citações desorganizadas e sem padrão.
É por isso que estou aqui para lhe ensinar de maneira leve, como fazê-las seguindo um
roteiro claro e lógico.

2.1 Normas do Comitê de Documentação e Informação

Para iniciarmos, disponibilizarei aqui todas as normas que estão disponíveis na ABNT em
“Documentação e Informação” (Comitê 14 da ABNT). Irei trabalhar 05 dessas normas. Tratarei as
mais utilizadas pelos usuários (as) e também por você em seu dia a dia, no uso profissional.

31
NÚMERO DA NORMA DESCRIÇÃO DA NORMA
NBR 6028:2021 Resumo, resenha e recensão - Apresentação
ISO/TR 21946:2020 Avaliação para gestão de documentos de arquivo
NBR 6023:2018 Referências — Elaboração e apresentação
Gerenciamento de metadados para documentos de
NBR ISO 23081-2:2020
arquivos
Representação e formatos de tempo — Datas e horas —
NBR IEC 63000:2019
Apresentação
NBR ISO 15489-1:2018 Gestão de documentos de arquivo Parte 1: Conceitos e
princípios
Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica -
NBR 6022:2018
Apresentação
Sistema de gestão de documentos de arquivo - Diretrizes
NBR ISO 30302:2017
para implementação
Sistema de gestão de documentos de arquivos –
NBR ISO 30300:2016
fundamentos e vocabulário
Sistemas de gestão de documentos de arquivo -
NBR ISO 30301:2016
Requisitos
Publicação periódica técnica e/ou científica —
NBR 6021:2015
Apresentação Versão corrigida 2016
NBR 10719:2015 Relatório técnico e/ou científico - apresentação
NBR 6027:2012 Sumário - Apresentação
Numeração progressiva das seções de um documento -
NBR 6024:2012
apresentação
NBR 14724:2011 Trabalhos acadêmicos - Apresentação
NBR 15287:2011 Projeto de pesquisa — Apresentação
NBR 15437:2006 Pôsteres técnicos e científicos - Apresentação
NBR ISO 2108:2006 Número Padrão Internacional de Livro (ISBN)
NBR 6029:2023 Livros e folhetos - Apresentação

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NBR 10518:2005 Guias de unidades informacionais - Elaboração
NBR 6034:2004 Índice - Apresentação
NBR 12225:2004 Lombada - Apresentação
NBR 6025:2002 Revisão de originais e provas
NBR 10520:2023 Citações em documentos - Apresentação
Quadro 9 – Normas de documentação e Informação da ABNT
Fonte: Elaborado pela autora

Nessa unidade trabalharei apenas as normas que estão em azul. Caso tenha interesse em ver
as outras normas desse grupo de Documentação e Informação, poderá procurá-las na Internet,
algumas delas podem estar disponíveis ou mesmo você pode comprá-las, se necessário. A ABNT tem
uma representação aqui em Recife, mais também está disponível para venda no site.

2.2 Fontes de Informação

Para essa caminhada da normalização você precisa conhecer as fontes de informações


que compõem a Biblioteca ou centro de documentação.
Há muita gente que, ao arrumar o guarda-roupa, divide os espaços para facilitar encontrar
seus pertences depois. Exemplo: espaço para vestidos, blusas, roupas íntimas, meias, lenços, shorts,
etc. Tem gente que vai até mais longe e separa por cores.
Nesse mundo de informação, também fazemos uma divisão. As fontes de informação não
são iguais e cada um tem o seu lugar na Biblioteca ou em qualquer outro espaço que armazena
documentos informacionais.
As 03(três) fontes de informações existentes são: fontes primárias, fontes secundárias e
fontes terciárias.

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Fontes primárias
Constituem fonte primária os documentos adquiridos pelo próprio autor da
pesquisa. Esses documentos podem ser encontrados em arquivos públicos,
particulares, anuários estatísticos. São ainda consideradas fontes primárias:
fotografias, gravações de entrevistas, de programas radiofônicos ou
provenientes de televisão, desenhos, pinturas, músicas, objetos de arte.
(Medeiros, 2000, p. 41 apud Tybel, 2017).

Quadro 10 – Fonte primária


Fonte: https://guiadamonografia.com.br/fontes-primarias-e-secundarias/

Fontes secundárias
Fontes de informação secundárias são aquelas que contêm as fontes primárias.
Elas organizam e facilitam o acesso à literatura primária. Também são fontes
secundárias análises, interpretações, resumos e sínteses das fontes primárias.
(Tybel, 2017)

Quadro 11 – Fonte secundária


Fonte: https://guiadamonografia.com.br/fontes-primarias-e-secundarias/

Assista com atenção ao vídeo a seguir do professor Douglas Tybel sobre essas fontes de
informação e descubra o que significa fonte primária e secundárias. Importante assistir!

VIDEO FONTES DE INFORMAÇÃO


Dá uma olhada no que diz o professor Douglas Tybel nesse vídeo sobre as
fontes primárias e secundárias
https://www.youtube.com/watch?v=YyT6GZQ3EpA

Assistiu? Espero que sim, pois o professor foi bem claro sobre o tema. Interessante não?

34
Fontes terciárias
As fontes terciárias são responsáveis por fazer uma síntese das informações
primárias e secundárias. Elas funcionam como guias, portanto, não abordam um
assunto como um todo. Servem para sinalizar os documentos classificados como
fontes primárias e secundárias.

Quadro 12 – Fonte terciária


Fonte: https://regrasparatcc.com.br/bases-de-dados/o-que-sao-fontes-primarias-secundarias-e-terciarias/

Você vai poder entender o quadro abaixo sobre os tipos de fontes:

TIPOS DE FONTES
PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS TECIÁRIAS
• Anais de Congressos, • Bases de dados e bancos • Bibliografias de bibliografias
• Questionários de dados • Bibliotecas e Centros de
• Teses • Livros Informação
• Correspondência • Manuais • Catálogos coletivos
• Normas técnicas • Dicionários • Guias de Literatura
• Patentes
• Textos literários
• Discursos
• Autobiografias
Quadro 13 – Exemplos de Fontes
Fonte: Elaborado pela autora

Agora partirei para as normas propriamente ditas. Veja a seguir.

2.3 Norma NBR 6028:2021 – Resumo, resenha e recensão

Quem já fez um resumo? Quem nunca, não é? Você pode até não ter escrito um resumo,
mas conversando, muitas vezes, com o fazemos. Exemplo: Você quer contar uma história a alguém,

35
mas não tem muito tempo. Logo, você resume em poucas palavras, mas se esmera para que seja bem
entendido pelo outro. É isso, estamos sempre fazendo algum resumo em nosso dia a dia.
Que tal definir para ser melhor o entendimento?
Resumo é a “apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento; Resenha é
análise do conteúdo de um documento, objeto, fato ou evento; Recensão é análise crítica, descritiva
e/ou comparativa, geralmente elaborada por especialista. ” (ABNT, 2021, p. 1).
Conforme a norma NBR 6028:2021, existem 2 tipos de resumo:
RESUMO INDICATIVO RESUMO INFORMATIVO
Indica apenas os pontos principais do Informa ao leitor finalidades, metodologia,
documento, não apresentando dados resultados e conclusões do documento, de
qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, tal forma que este possa, inclusive,
não dispensa a consulta ao original. dispensar a consulta ao original.
RESENHA RECENSÃO
Análise do conteúdo de um documento, objeto, Análise crítica, descritiva e/ou
fato ou evento. comparativa, geralmente elaborada por
especialista.

Quadro 14 – Tipos de resumos


Fonte: Norma NBR 6028:2021

Assista ao vídeo e você verá mais algumas explicações sobre Resumo, Resenha e
recensão.

DICA DE VIDEO
Dica de vídeo que vai complementar seus conhecimentos sobre Resumo.
Importantíssimo assistir.
https://www.youtube.com/watch?v=yAmbgqPE7jg

Assistiu? Essas dicas estão imperdíveis. Você vai realmente complementar seus estudos.
E agora? Depois de assistir ao vídeo, você saberia fazer um resumo indicativo? Você
poderia se testar! Faça um resumo. Esse é o mais simples. Que tal?

36
Pode fazer também uma resenha de um filme que você já assistiu, por exemplo. Resenha
tanto pode ser de um texto, como de um filme, de uma palestra, de um discurso, etc e não é
especificado a quantidade de palavras.
Recomenda-se elaborar os resumos:
• Com o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
• Utilizar de 150 a 500 palavras (Trabalhos acadêmicos e relatórios)
• Utilizar 100 a 250 palavras (artigos de periódicos)
• Utilizar 50 a 100 palavras (documentos não contemplados anteriormente)
Essa informação é importante caro estudante, pois você será o orientador dos alunos (as) e
usuários (as) em geral que o procurar no centro de documentação para normalização de trabalhos.

2.4 Norma NBR 6027:2012 – Sumário

Você sabe o que é um sumário? Muita gente já teve a oportunidade de folhear um livro e
passar por um “sumário”. Agora, vai aprender o que é e como fazê-lo. Veja o quadro a seguir.
Segundo a ABNT (2012, p.1), o sumário é “uma listagem e enumeração das principais
divisões, seções ou capítulos de uma publicação, na mesma ordem e forma gráfica em que se
encontram no texto, indicando a página inicial correspondente”.

37
Figura 11 - Modelo de um sumário
Fonte: elaborado pela autora com base na NBR 6027:2012
Descrição da figura: Explicação de como fazer um sumário. Suas subdivisões: os títulos principais, secundários,
terciários, quaternários e quinários. Demonstra o que vem em negrito e em letras maiúsculas.

O formato de “Sumário” acima representado é utilizado também nos trabalhos de


conclusão do Curso –TCC, sob orientação da ABNT.
Muita gente confunde Sumário com Índice. Enquanto o sumário dispõe os assuntos e a
paginação em ordem crescente, como aparece no documento; o índice, pode seguir vários critérios:
ordem alfabética ou ordem de assuntos. Ele nunca segue uma ordem de paginação.
Ex. Índice alfabético de um livro sobre animais da fauna brasileira.
ÍNDICE
A C D
Arara, 9* Cabra,31 Doninha-Amazônica, 39
Anta, 21 Cachorro, 19 Dançador-de-crista,52.
B Capivara, 27 Dourado–peixe, 54
Bagre,21 Cavalo-marinho,36

38
Borboleta Cadela,20
* o número ao lado do nome é a paginação
Quadro 15 – índice alfabético
Fonte: elaborado pela autora

2.5 Norma NBR 10520:2023 - Citações

Gente, a citação é exatamente para se evitar o plágio. Lembram que expliquei o que é
plágio na 1ª unidade?
Segundo a ABNT (2002, p. 1), citação é “Menção de uma informação extraída de outra
fonte”, ou seja, tudo que consultarmos ou pesquisarmos e citamos em um trabalho ou documento
de nossa autoria, precisa do registro do autor daquela citação.
Existem três tipos de citações que muita gente já deve ter visto em trabalhos, mas
geralmente não sabe porque se apresenta daquela forma.
Veja abaixo as definições e exemplos:
Citação direta – “Transcrição textual de parte da obra de um autor consultado” (ABNT,
2002, p.2).
Detalhes:
• Ao inserir uma citação é obrigatório indicar a autoria em letras minúsculas [último
sobrenome do (s) autor (res) ], o ano da publicação e a (s) página (s).
• Se a citação for de pessoa jurídica pode-se colocar por extenso em letras minúsculas
ou usar a sigla em letras maiúsculas.
• A identificação do autor pode ser no início ou no final. Se tiver mais de três autores
pode-se colocar “et al” ou escrever os 3 primeiros.
Veja exemplo:
• Segundo Gil (2001, p. 135) “A motivação é um elemento poderoso na aprendizagem”
• “A motivação é um elemento poderoso na aprendizagem” (Gil, 2001, p. 135)
• Segundo a ABNT (2002, p. 1), citação é “Menção de uma informação extraída de outra
fonte”

Esse tipo de citação tem uma particularidade:


• Se for até três linhas fica entre aspas (“...”).

39
• Se for mais de 3 linhas não se utiliza “aspas” e a transcrição do texto é feita com recuo
de 4 cm da margem esquerda, com fonte menor que a do texto.

Exemplos com menos de 3 linhas:


“Era uma casa muito engraçada não tinha teto, não tinha nada”...(Moraes, 1970, p.100)
Com mais de 3 linhas
Exemplo:

O comportamento humano é motivado pelo desejo de atingir algum objetivo. Nem sempre,
porém, este objetivo é conhecido pelo indivíduo. Boa parte da motivação humana localiza-se
Recuo de 4cm na região abaixo do nível do consciente, conforme a analogia do iceberg apresentado por
Freud. (Gil, 2011, p. 202)

Tamanho da fonte da
fonte menor que a do
texto, espaçamento
simples e sem aspas.

Citação Indireta – “Texto baseado na obra do autor consultado”. (ABNT, 2002, p. 2),
porém fiel ao sentido original. É o resumo dos dados retirados da fonte consultada, sem alterar as
ideias do autor. Não se utiliza aspas, nem paginação.

Citação indireta

Texto original

Figura 12 - Exemplo de citação indireta

40
Fonte: https://www.bing.com/images
Descrição da figura: Um texto original e a demonstração de como fazer uma citação indireta.

Atenção: “Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional”


(ABNT, 2002, p. 2)
Citação da citação - “Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso
ao original”, (ABNT, 2002, p.2). Ou seja, a autor utilizou uma citação de um autor que estava sendo
citado por outro autor, em seu artigo.
Quando se faz citação da citação, utiliza-se o “apud” ou “citado por”. Esse “apud” é
em itálico Veja o exemplo abaixo:
Segundo Grize (1985, apud Chanlat, 1996, p. 131) “[...] as atividades da linguagem não
servem apenas para comunicar a informação, mas também para exprimir aquilo que
se fala”
“[...] as atividades da linguagem não servem apenas para comunicar a informação,
mas também para exprimir aquilo que se fala” (Grize, 1985, citado por Chanlat, 1996,
p. 131)

Lembre-se que: Quando citamos 02(dois) ou mais autores na citação coloca-se “ ; ” entre os
sobrenomes dos autores.

Exemplo:
“Informação tecnológica é todo tipo de conhecimento sobre tecnologias de fabricação, de
projeto e de gestão que favoreça a melhoria contínua da qualidade e a inovação no setor
produtivo”. (Alvares, 1997, p.170 apud Januzzi; Montalli, 1999, p. 7)

2.6 Norma NBR 14724:2011 – Trabalhos acadêmicos - Apresentação

Você acha que existe uma ligação entre essa norma e as anteriores?
Sim, existe! Em uma tese ou em um TCC é necessário quase sempre apresentar uma
citação. Sumário e resumo então, com certeza, o autor não vai poder fazer seu documento sem
utilizá-los. Logo, é importante aprender todas essas normas.

41
Mostrarei nesse item as partes mais importantes de um Trabalho Acadêmico, fique bem
atento, pois ,com certeza, você vai poder ajudar muitos usuários.
Bom, o que seria Trabalho acadêmico?
Segundo a NBR 14724:2011:
É um documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar
conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da
disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa, e outros ministrados.
Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. (ABNT, 2011, p.4)

2.6.1 Estrutura do trabalho acadêmico

Figura 13 - Estrutura do TCC


Fonte: https://normas-abnt.espm.br/index.php?title=Estrutura_do_trabalho
Descrição da figura: descreve as páginas de um trabalho acadêmico na ordem em que tem que se apresentar: Capa,
folha de rosto, errata (se tiver), dedicatória, agradecimento, epígrafe (se houver), resumo em português e inglês, lista
de ilustração, tabelas e abreviaturas, sumário, introdução, desenvolvimento , conclusão, referências, glossário, apêndice
e anexo. Mostra também como deve ser paginada.

42
Observe o quadro acima e analise como é dividido um TCC. Você vai perceber que existem
itens opcionais e obrigatórios. Todos são importantes, porém os obrigatórios você não poderá
esquecer.
Você sabia que o Trabalho Acadêmico se divide em 3 elementos? São eles: pré-textuais,
textuais e pós-textuais.
• Pré-textuais - parte que antecede o TCC com informações que ajudam na
identificação do trabalho: capa, folha de rosto, folha de aprovação, resumo em
português e em língua estrangeira, lista de (ilustração, tabelas e abreviaturas) e
sumário.
• Textuais - parte onde é exposto o conteúdo do texto. O texto é composto de uma
introdução que apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração; o
desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e a conclusão onde se
conclui o trabalho.
• Pós-textuais - parte que sucede o TCC e o complementa que são: Referencias,
apêndice e anexos.
Estando com esses itens elaborados, você terá um TCC completo conforme solicita a
ABNT.

2.6.2 Formatação

Segundo a NBR 14724:2011:


DIGITAÇÃO
Texto – digitar na cor preta
Ilustrações – pode ser em preto e também em outras cores
IMPRESSÃO
Utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm × 29,7 cm).
ORGANIZAÇÃO
Elementos pré-textuais - devem iniciar no anverso da folha, menos a ficha catalográfica que é no
verso.
Elementos textuais e pós-textuais - Recomenda-se que sejam digitados no anverso e verso das
folhas.

43
MARGENS
Devem ser:
Anverso: esquerda e superior de 3 cm
direita e inferior de 2 cm;
Verso: direita e superior de 3 cm
esquerda e inferior de 2 cm.
FONTE
Recomenda-se, quando digitado: tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa.
Exceção: citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados da catalogação-
na-publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho
menor e uniforme
Quadro 16 – Dicas de formatação
Fonte: Elaborado pela autora segundo a norma 14724:2011

A norma conta com mais detalhes, que você poderá buscar em sites que disponibilizam
as normas na web.
Leia o quadro a seguir é primordial:

Observação importante: A formatação de um documento pode variar


conforme a empresa em que você trabalhar. Muitas Universidades ou mesmo
outras Instituições preferem adequar seus trabalhos com normas próprias,
tomando a ABNT apenas como base. Logo, quando você for orientar algum
pesquisador, estudante, ou usuário (a) em geral, é necessário saber se
seguirão as normas da ABNT ou as regras próprias para onde o usuário está
elaborando seu trabalho.

Para arejar um pouco os seus estudos, assista a esse vídeo abaixo:

DICA DE VÍDEO
Mr. Bean em uma biblioteca. Você vai se divertir e rir, depois continua seus
estudos mais leve.
https://www.youtube.com/watch?v=_Vx3lWoDJXY

44
Esse vídeo é engraçado, mas é importante você observar os exageros que são repassados
para deixar o vídeo divertido. Se preocupe em fazer exatamente o contrário em seu local de trabalho.
Divirta-se!

2.7 Norma NBR 6023:2018 – Referências – elaboração e apresentação

Não sei se você percebeu, mas as referências fazem parte do TCC e é um item obrigatório
(veja figura 09). Logo, você pode ver a conexão que existe dessa norma com a anterior e com as
demais.
Segundo a ABNT (2018, p. 3) referência é um “conjunto padronizado de elementos
descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual e estabelece os
elementos a serem incluídos em referências. ”
Para inserir as referências em um trabalho é preciso seguir as orientações da ABNT.
As referências devem ser:
a) alinhadas somente à margem esquerda do texto;
b) separadas entre si por uma linha em branco, de espaço simples
c) organizadas em ordem alfabética.
Para elaborar uma referência é necessário buscar seus elementos essenciais nos
documentos, que podem ser: livros, folhetos, artigos de revistas, artigo de jornal, legislação em geral,
trabalhos acadêmicos, artefatos em geral.
Cada documento que você for referenciar tem sua particularidade, ou seja, pode ser um
livro com um autor, mas pode ser com dois autores ou mais, valendo também para artigos de revistas
e ou de jornais ou outros.
Nessa aula, vamos dar exemplos de publicações com um autor, 2 autores e com mais de
3 autores. Para ver as outras formas possíveis, você vai consultar a norma na Internet.

45
2.7.1 Dicas para Autoria

Segundo a NBR 6023:2018:

APRESENTAÇÃO APLICAÇÃO

YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 23. ed. rev. e atual. São


Apenas um autor Paulo: PINI, 2013. 826 p.
(Sempre inicie com o último sobrenome do autor)
BREVIGLIERO, Ezio; POSSEBON, José; SPINELLI, Robson. Higiene
ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. 6. ed. São
Paulo: SENAC.SP, 2011. 452 p.
Até três autores
(Separe os autores utilizando “ponto e vírgula”)

MESQUITA NETO, Paulo de et al. A violência do cotidiano. São


Mais de três autores Paulo: Fundação Konrad Adenauer, 2001. 132 p.
( Coloca-se o primeiro autor e utiliza o “ et al” que quer dizer
“e outros”)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR
Entidade – Pessoa 6022: informação e documentação: apresentação. Rio de
Janeiro, 2003. 5 p.
Jurídica
( O nome da entidade sempre de letras maiúsculas)
Sem autoria DIAGNÓSTICO de setor industrial. São Paulo: Sumus, 1991. 20 p.
( O título entra com o primeiro nome em letra maiúscula)
SANTOS, F. R. A colonização da terra do Tucujus. In: SANTOS, F.
R. História do Amapá, 1º grau. 2. Ed. Macapá: Valcan, 1994.
P.20-24.
Capítulo de um livro
(Em capítulo de livro entra o autor do livro , depois coloca-se:
“In” e o autor do capítulo.)

Quadro 17 – Exemplo de referências


Fonte: Elaborado pela autora

Observações do quadro 17:


• O título dos livros, na referência, será sempre em negrito, com exceção quando o
livro não tiver autoria. O subtítulo NÃO é em negrito
• Publicação com até 3 autores coloca-se o nome dos autores, começando pelo seu
último sobrenome em letras maiúsculas e separados por “ ; ”.

46
• Com mais de 3 autores, coloca-se o nome do 1º autor disposto na capa ou na folha
de rosto e complementa com et al, que quer dizer: “e outros” (em itálico).
• Se o autor for pessoa jurídica, coloca-se o nome da Instituição em letras maiúsculas.
• Publicação sem autoria, entra-se pelo título com a primeira palavra em letras
maiúsculas e não fica em negrito.

2.7.2 Dicas para abreviaturas

Segundo a NBR 6023:2018:


ABREVIATURAS SIGNIFICADO APLICAÇÃO

“sine nomine” – usado quando SILVA, Artur. As fases da vida. São


[s.n.] não identificada a editora. Paulo: [s.n.], 2010.
“sine loco” – usado quando FIGUEIREDO, Paula. Ensino
[S.l.] não identificada o local da fundamental. [S.l.]: EX Libris,
publicação 1987.
Expressão que indica “dentro SANTOS, F. R. A colonização da
in de”. Quando se quer terra do Tucujús. In: SANTOS, F. R.
referências apenas um História do Amapá, 1º grau. 2. Ed.
capítulo de um livro Macapá: Valcan, 1994. p. 20-24.
Usado quando não
[S.l.: s.n.] identificado o local e editoraSILVA, Carla. Filosofia. [S.l.; s.n.],
da publicação 2015.
“et al” (significa: e outros) –
AGUIAR, Francisco Antônio et al.
Et al. usado quando há mais de três Transferência de tecnologia. Belo
autores, coloca-se em itálico.Horizonte: Polis, 1994.
Coordenador - usado quando AZEVEDO, Márcio Costa (coord.).
(coord.) o autor é coordenador da Contas nacionais. Brasília, DF:
obra. Globo, 1985.
Organizador - usado quando o BRITO, Edson Viana (org.).
(org.) autor é organizador da obra. Imposto de renda. Rio de Janeiro:
Globo, 1985.
Editor - usado quando o autor MARQUES, Augusto Souza (ed.).
(ed.) e editor da obra. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de
Janeiro: Saraiva, 1998.

47
Compilador – usado quando o MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de
(comp.) autor é compilador da obra (comp). Dietas em pediatria
clínica. 4. ed. São Paulo: Sarvier,
1993.
Quadro 18 – Abreviaturas nas referencias
Fonte: Elaborado pela autora segundo a norma NBR 6023:2018

2.7.3. Referências para artigos de revistas e Jornais

Segundo a NBR 6023:2018:

REVISTAS
Onde localizar os
elementos essenciais Na primeira página e/ou no rodapé da revista

• Autor (es) do artigo,


• Título do artigo, subtítulo do artigo (se houver),
• Título da revista, subtítulo do periódico (se houver),
• Local de publicação,
Quais os elementos • Numeração do ano e/ou volume (se houver),
essenciais e sua ordem • Número e/ou edição, tomo (se houver),
• As páginas do artigo (nº inicial e nº final),
• Mês e ano da publicação do periódico. O que fica em
negrito:
O que fica em negrito • O nome da revista.
Quadro 19 – Elementos da revista
Fonte: Elaborado pela autora segundo a norma NBR 6023:2018

JORNAIS

Onde localizar os Na primeira página do artigo do jornal.


elementos essenciais

• Autor (es) do artigo,


• Título do artigo, subtítulo do artigo (se houver),
Quais os elementos • Título do jornal, subtítulo do jornal (se houver),
essenciais e sua ordem

48
• Local de publicação,
• Numeração do ano e/ou volume, número (se houver),
• data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal
e as páginas do artigo (nº inicial e nº final)
O que fica em negrito • O nome do jornal

Quadro 20 – Elementos do jornal


Fonte: Elaborado pela autora segundo a norma NBR 6023:2018

Veja os exemplos:
ANDRADE, Carlos Henrique Mascarenhas de et al. A relação
entre confiança e custos de transação em relacionamentos
Artigo de revista Interorganizacionais. RAC, Rio de Janeiro, RJ, v. 15, n. 4, p.
608-630, jul. /ago. 2011.
NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São
Artigo de Jornal Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8,
p. 13.
Quadro 21 – referencias de revista e jornal
Fonte: elaborado pela autora

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Em publicações periódicas (Incluindo o todo ou partes de: coleção, fascículo ou
número de revista, jornal, entre outros) na elaboração da referência, não é o
título do artigo do periódico que fica em negrito e sim, o título da periódico.
Verifique o exemplo do quadro 25.

2.7.4. Documentos Jurídicos

Segundo a ABNT 6023:2018, as referências de documentos jurídicos são feitos da seguinte


forma:

49
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República
Leis Federativa do Brasil. Organizado por Cláudio
Brandão de Oliveira. Rio de Janeiro: Roma Victor, 2002. 320 p.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Diretoria Colegiada. Circular nº
3.348, de 3 de maio de 2007. Altera o
Regulamento Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais
(RMCCI). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 144,
n. 85, p. 32, 4 maio 2007.
VARGINHA (MG). Edital de licitação nº 189/2007. Pregão nº
Edital de licitação 151/2007. [Aquisição de leite pasteurizado]. Varginha: órgão
oficial do município, Varginha, ano 7, n. 494, p. 15, 31 maio 2007.
SÃO CARLOS (SP). Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais
Certidão de nascimento do 1º Subdistrito de São Carlos. Certidão de nascimento [de]
Maria da Silva. Registro em: 9 ago. 1979.
Quadro 22 – referencias em meio eletrônico
Fonte: norma NBR 6023:2018

2.7.5. Documentos em Meios Eletrônicos

Segundo a NBR 6023:2018 as referências de revistas, jornal, site de instituições, patentes,


leis e atos administrativos são elaborados da seguinte forma:
ANDRADE, Carlos Henrique Mascarenhas de et al. A relação entre confiança e
custos de transação em relacionamentos Inter organizacionais. RAC, Rio de
Artigo de Janeiro, RJ, v. 15, n. 4, p. 608-630, jul. /ago. 2011. Disponível em:
revista http://www.scielo.br/pdf/rac/v15n4/a04v15n4.pdf. Acesso em: 09 jun. 2017.
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São
Artigo de Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: http://www.providafamilia.org/pena_
Jornal morte_nascituro.htm. Acesso em: 19 set. 1998.
Site de INMETRO. Legislação. São Paulo, 2020. Disponível em:
Instituição www4.planalto.gov.br/legislacao/. Acesso em: 24 set. 2021

50
GALEMBECK, Fernando; SOUZA, Maria de Fatima Brito. Process to obtain na
Intercalated or exfoliated polyester with clay hybrid nanocomposite material.
Depositante: Universidade Estadual de Campinas; Rhodia Ster S/A.
Patente WO2005/030850 A1, Depósito: 1 Oct.2003, concessão: 7 abr. 2005. Disponível
em: www.iprvillage.info/portal/servlet/DIIDerect?CC=Wo&PN. Acesso em 27
ago. 2017.
- BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso
em: 1 jan. 2017.
Leis e atos - BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria de Acompanhamento Econômico.
administrativo Parecer técnico nº06370/2006/RJ. Rio de Janeiro: Ministério da Fazenda, 13 set.
s(decretos, 2006. Disponível em:
pareceres) http://www.cade.gov.br/Plenario/Sessao_386/Pareceres/ParecerSeae-AC-2006-
08012.008423-International_BusInes_MachIne.PDF. Acesso em: 4 out. 2010.
- UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Conselho Universitário. Resolução nº
01/2007, de 29 de março de 2007. Dispõe sobre a criação da modalidade
Bacharelado do Curso de Graduação em Educação Física. Uberlândia: Conselho
Universitário, 2007. Disponível em: http://www.reitoria.ufu.br/
consultaAtaResolucao.php?tipoDocumento=resolucao&conselho=TODOS&anoI
nicioBusca=2007&anoFimBusca=2007&entrada=&pag=1. Acesso em: 20 set.
2007.
Quadro 23 – referencias em meio eletrônico
Fonte: norma NBR 6023:2018

Gente, gostaria de fazer uma contextualização da normalização e o meio ambiente para


que você nunca esqueça que tudo que fazemos inclui o cuidado com o meio ambiente e a
sustentabilidade. Logo, vamos ao próximo item conversar sobre esse assunto.

51
2.7.6 Normalização e o meio Ambiente

Figura 10 - Descarte corretamente os livros usados


Fonte:https://colegiopositivo.com.br/noticias/noticias/campanha-arrecada-material-didatico-usado-saiba-como-doar/
Descrição da figura: contêiner contendo livros usados em um ambiente da escola onde todos possam colocar seus livros
usados de forma correta. Fim da descrição.

A elaboração de uma norma técnica exige conhecimento sobre o produto, do documento,


do ambiente ou mesmo da atividade que irá tratar essa norma. Acredita-se que a ”norma” tenha
também o objetivo de determinar as regras, reunir o conhecimento técnico, científico e tecnológico
sobre a melhor forma de executar uma tarefa, utilizar um produto, redigir e organizar um documento
e assim facilitar a economicidade de recursos, atender às necessidades humanas e a sustentabilidade
ambiental da sociedade (Santos, 2018). Podemos dizer, então, que a elaboração de normas está nas
ações socialmente sustentáveis, pois quando se elabora normas o objetivo é também evitar
desperdício de material, energia e retrabalho. O profissional está incluído no meio ambiente e a
sustentabilidade inclui o cuidado com seu desenvolvimento saudável e seu processo integrado com
o meio ambiente.
Além do cuidado com os seres humanos deve se pensar nos materiais descartáveis que são
utilizados nos centros de documentação ou mesmo em outros ambientes. Você já ouviu falar de
descarte consciente? Já fez isso em sua casa em seu trabalho? Em sua rua?
O consumidor consciente faz a reciclagem dos seus resíduos, reaproveitando vidro,
plástico, papel e metal, que consomem milhões de litros de água e energia para
serem transformados, demorando milhares de anos para se decompor em um aterro.
O consumo consciente engloba toda a cadeia, desde a produção até o descarte.

52
(SEMIL, 2023, não paginado)

Cada ser humano tem uma parcela de responsabilidade pelo ambiente em que vive, logo
deve se preocupar com o que pode fazer para cooperar com o planeta e garantir a sustentabilidade.
A biblioteca, Centro de Documentação ou mesmo o arquivo não pode ficar de fora dessa perspectiva
de melhoria ambiental.
“Nas grandes cidades há um grande volume de materiais descartados diariamente pela
população. Estes materiais não deixam magicamente de existir quando colocados na lixeira. Pensar
nas consequências de nossos hábitos de consumo é essencial para o futuro do planeta”. (Revistaea,
2018)).
A biblioteca lida todos os dias com descartes de livros, papéis, folhetos, cadernos.

Figura 14 - Descarte de livros


Fonte: https://www.lbv.org/doacao/onde-doar-livros-usados
Descrição da figura: livros sendo colocados em uma caixa para descarte correto. Fim de descrição.

Se observarmos a política nacional de meio ambiente (Lei 6938/81), ela estabelece como
objetivo “a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental benéfica à vida,
pretendendo garantir boas condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da qualidade da vida humana. ” (Congresso Nacional, 1981, p.2)
Assista aos vídeos abaixo e veja as possibilidades que existem de descartes de livros,
cadernos, etc.

53
DICA DE VÍDEO
Veja como podemos fazer em uma escola, empresa, biblioteca, o descarte de
livros e cadernos e você pode cooperar com isso:
https://www.youtube.com/watch?v=u6UEL_N9gbw
Reaproveitamento de cadernos usados:
https://www.youtube.com/watch?v=3Ud39dEkwqI
O que fazer com livros didáticos antigos:
https://www.youtube.com/watch?v=qya1Pn-FtrU

E ai Assistiu? Comente no Fórum e participe do desafio a seguir.

DESAFIO

Que tal fazer uma ação sustentável? O descarte de alguma coisa que você está
entulhando em casa. Pode ser: computadores, tablets, cadernos, etc. da forma
correta e nos relatar no Fórum.
Darei o endereço da empresa no Recife que pode receber esses materiais:
Dê uma olhada no site da empresa e saberá o que eles recebem:
https://www.emausrecife.org.br/programas
TRAPEIROS DE EMAÚS
Endereço: Rua Mamede Coelho, 53, Dois Unidos, Recife/PE, 52140-180
(81) 3451-2247 / 3299-5050 / (81) 98797-5604 / 08008780330

Chegamos ao final da disciplina, caro estudante! Espero que você tenha gostado e
aproveitado bem o conteúdo. O ideal é voltar e rever sempre que tiver uma dúvida.

Não esqueça que tem as vídeo aulas como complemento.

Bons estudos e até a próxima!!

54
CONCLUSÃO
Chegamos ao final da nossa disciplina. Espero que você tenha gostado. É uma disciplina
muito técnica, mas se você pretende ser um profissional diferenciado no mercado, terá bem mais
chances se for destaque no seu aprendizado.
É necessário estudar as normas, não precisa decorá-las. Porém com o exercício da
consulta, vai assimilar com mais eficiência os detalhes e as minúcias delas.
Não seja um profissional mais ou menos, dê sempre o seu melhor, não só nessa disciplina,
mas ao longo de todo o curso.
O profissional que trabalha com normas técnicas, tanto se adapta aos enunciados das
normas, como, com certeza, aprende a usá-las sem dificuldades. O importante é sempre olhar a
validade das mesmas, pois a ABNT, através de seus comitês, atualiza algumas normas com uma
periodicidade irregular, logo as regras para diversos itens podem ser modificadas.
Não sei se você lembra das três perguntas que fiz na introdução da disciplina no item 1.1.
Quem seria capaz de responder aquelas três perguntas? Se tiver dificuldades, volte a estudar o
conteúdo e amplie indo além do exposto no E-book.
O conteúdo dessa disciplina não se esgota, caro estudante. Espero que você consulte as
normas para complementar as informações sobre ela.

55
REFERÊNCIAS

AGÊNCIA BRASIL. Biblioteca Nacional: digitalização facilita registro para autores. Rio de Janeiro,
2022. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/biblioteca-nacional-
digitalizacao-facilita-registro-para-
autores#:~:text=Para%20o%20coordenador%20do%20Escrit%C3%B3rio,obra%20fica%20salvaguard
ada%20na%20Biblioteca. Acesso em: 23 fev.2023.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6027: informação e documentação:


sumário – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028: informação e documentação:


resumo, resenha e recensão - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2021.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação e documentação:


trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023: informação e documentação:


referências – elaboração e apresentação. Rio de Janeiro, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520: informação e documentação:


citações em documentos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Portal da ABNT. Rio de Janeiro, 2021. Disponível
em: http://www.abnt.org.br/. Acesso em: 14 set. 2021.

BRAGA, T. E. N.; SIMEÃO, E. L. M. S. A informação tecnológica no Brasil: evolução da produção


científica sobre o tema. Informação & Sociedade: Estudos, v. 28, n. 3, 2018. Disponível em:
https://brapci.inf.br/index.php/res/v/108320. Acesso em: 14 set. 2021.

CÂMARA BRASILEIRA DO LIVRO. Que publicações recebem o ISBN? São Paulo, 2020. Disponível:
https://www.cblservicos.org.br/isbn/atribuicao/. Acesso em: 02 mar. 2023.

BRASIL. CONGRESSO NACIONAL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981: dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências. Brasília, 1981. Disponível em: https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/leis-
ambientais#:~:text=Pol%C3%ADtica%20Nacional%20do%20Meio%20Ambiente%20(Lei%206.938%2
0%E2%80%93%201981)&text=Tem%20como%20objetivo%20a%20preserva%C3%A7%C3%A3o,da%
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CRESPO, Isabel Merlo; RODRIGUES, Ana Vera Finardi. Normas técnicas e comunicação científica:
enfoque no meio acadêmico. Rev. Dig. Bibl. Ci. Inf., Campinas, v.9, n.1, p.36-55, jul. /dez. 2011.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

56
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Direitos autorais. Rio de janeiro, 2022. Disponível em:
https://www.gov.br/bn/pt-br/servicos/direitos-autorais-1. Acesso em: 23 fev.2023.

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFOMRAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. IBICT. O que é um ISSN?


Brasília, 2020. Disponível em: http://cbissn.ibict.br/index.php/perguntas-
frequentes#:~:text=O%20ISSN%20(International%20Standard%20Serial,editado%2C%20sob%20um
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INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Pesquisa em propriedade industrial. Rio de


Janeiro, 2020. Disponível em: https://busca.inpi.gov.br/pePI/. Acesso em: 15 set. 2021.

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Janeiro, 2020. Disponível em: https://busca.inpi.gov.br/pePI/. Acesso em: 15 set. 2021.

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL.INMETRO. Portal


do Inmetro. Brasília, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/inmetro/pt-br. Acesso em: 15 set.
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JANNUZZI, C. A. S. C.; MONTALLI, K. M. L. Informação tecnológica e para negócios no brasil: introdução


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KURAMOTO, H. Informação científica: proposta de um novo modelo para o brasil. Ciência da


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LESSA, B. A biblioteca pública como um espaço híbrido e multiterritorial. Revista ACB:


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LOPES, Roberto. A abordagem teórica de A. I Mikhailov sobre o termo informação científica. Revista
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MINICURRÍCULO DO PROFESSOR

Sônia Maria de Pádua


Bacharel em Biblioteconomia na Universidade Federal de Pernambuco- UFPE, com pós-
graduação em Informação Tecnológica, pela mesma Universidade. Professora do Curso do Curso
Técnico de Biblioteconomia, em EAD. Estágios internacionais na área de gestão da informação e
informação tecnológica. Trabalho com informação para indústria em uma empresa de Formação
Profissional em Pernambuco.
Experiência em: Gestão de bibliotecas, gestão de projetos, organização de bibliotecas de
escolas técnicas, normalização de documentos, organização de informação em banco de dados de
bibliotecas, gestão da qualidade e eventos direcionados a Biblioteca.

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