Você está na página 1de 55

Escrituração Escolar

Gildete Rodrigues dos Santos

Curso Técnico em
Secretaria Escolar
Escrituração Escolar
Gildete Rodrigues dos Santos

Curso Técnico em
Secretaria Escolar

Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa

Educação a Distância

Recife

2.ed. | Abril 2023


Professor Autor Catalogação e Normalização
Gildete Rodrigues dos Santos Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)

Revisão Coordenação Executiva (Secretaria de Educação


Eduardo Augusto de Santana e Esportes de Pernambuco | SEE)
Ana Cristina Cerqueira Dias
Coordenação de Curso Ana Pernambuco de Souza
Iracema Cristina Batista da Silva
Coordenação Geral (ETEPAC)
Coordenação Design Educacional Arnaldo Luiz da Silva Junior
Deisiane Gomes Bazante Gustavo Henrique Tavares
Maria do Rosário Costa Cordouro de Vasconcelos
Design Educacional Paulo Euzébio Bispo
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger
Helisangela Maria Andrade Ferreira
Secretaria Executiva de
Jailson Miranda
Educação Integral e Profissional
Roberto de Freitas Morais Sobrinho
Escola Técnica Estadual
Diagramação
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Jailson Miranda
Gerência de Educação a distância
Sumário
Introdução ................................................................................................................................... 6

1.Competência 01 | Conhecer os processos de credenciamento institucional e autorização de


cursos 8

1.1 Acesso ao sistema .................................................................................................................................... 11


1.2 Solicitação de credenciamento e apresentação de documentos obrigatórios........................................ 12
1.3 Processo de credenciamento, autorização e reconhecimento................................................................ 13
1.4 Autorização e reconhecimento ................................................................................................................ 15
1.5 Pedido de autorização e reconhecimento junto à Gerência Regional (GRE) ........................................... 21
2.Competência 02 | Entender as normas sobre o calendário escolar, avaliação, diário de classe e
registro do livro de ponto ........................................................................................................... 23

2.1 Instrução Normativa nº 09/2013 - Normas sobre Calendário Escolar ..................................................... 25


2.2.1 O Calendário Escolar ............................................................................................................................. 26
2.2.3 Orientação para Preenchimento do Registro da Jornada de Trabalho.......................................... 29
2.2.4 Orientações para o registro da jornada no livro de ponto ................................................................... 30
2.2.5 Competência para o preenchimento do termo de abertura e de relação dos servidores efetivos e
contratos temporários ................................................................................................................................... 30
2.2.6 Preenchimento dos diários de classe dos ensinos fundamental (anos finais) e médio................. 31
2.2.7 Preenchimento manual em diário físico ............................................................................................... 32
3.Competência 03 | Conhecer, organizar e expedir os documentos administrativo-pedagógicos
35

3.1 Organização e funcionamento ................................................................................................................. 36


3.2 Local de trabalho: espaço e situações adequadas ................................................................................... 37
3.3 Atribuições dos funcionários: Secretário(a) Escolar e os Auxiliares de Secretaria .................................. 37
3.3.1 Perfil do secretário escolar ............................................................................................................ 38
3.4 Arquivamento de documentos: Arquivo escolar ..................................................................................... 40
3.4.1 Incineração de documentos: Arquivo escolar....................................................................................... 43
4.Competência 04 | Compreender o Projeto Político Pedagógico, o Regimento Escolar, o Conselho
Escolar e o Grêmio Estudantil e as suas funções como instrumentos normalizadores das ações na
escola......................................................................................................................................... 44

4.1 Roteiro básico de um PPP ........................................................................................................................ 44


4.2 Dicas de elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) ..................................................................... 45
4.2.1. Quanto aos estudantes ........................................................................................................................ 46
4.3 Resumo do PPP ........................................................................................................................................ 46
4.4 Regimento interno e seus elementos ...................................................................................................... 47
4.5 Conselho Escolar ...................................................................................................................................... 49
4.5.1 Finalidades do Conselho Escolar ........................................................................................................... 49
4.5.2 Funções do Conselho Escolar ......................................................................................................... 50
4.6 Grêmio Estudantil .................................................................................................................................... 50
4.6.1. As atividades nos Grêmios Estudantis ................................................................................................. 51
Conclusão................................................................................................................................... 53

Referências ................................................................................................................................ 54

Minicurrículo do Professor ......................................................................................................... 55


Introdução
Olá estudante!
É com grande satisfação que o recebemos para ampliar seus conhecimentos sobre a
temática de Escrituração Escolar. Desejamos que ao final desse percurso formativo, tenhamos
alcançado progresso significativo para sua vida pessoal e profissional.
De acordo com Correia (2013), em Escrituração Escolar trabalhamos com o registro
sistemático dos fatos e dados relativos à vida escolar do aluno e da unidade escolar, com a finalidade
de assegurar, em qualquer época, a posterior verificação quanto à identidade de cada aluno; a
regularidade de seus estudos; a autenticidade de sua vida escolar; e também do funcionamento da
escola.
Desse modo, vamos manter nossa atenção para as indicações relativas às questões da
Escrituração Escolar, pois estes são fundamentais para a compreensão do assunto dando ênfase aos
conhecimentos indispensáveis ao desenvolvimento dessa Competência.
Vamos juntos!!!
Assim são vários aspectos relevantes sobre o tema que serão abordados ao longo dessa
reflexão, a saber: a organização e expedição de documentos administrativos e pedagógicos,
especialmente referentes a função de escrituração escolar, bem como a legislação sobre o tema da
Instrução Normativa nº 09/2013 – Ainda Normas sobre o Calendário Escolar, Instrução Normativa nº
04/2008 – Diretrizes e Procedimentos para Implantação do Sistema de Avaliação das Aprendizagens
nas escolas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco.
Ao final da disciplina, teremos obtido conhecimento sobre a organização do Projeto
Político Pedagógico, do Regimento Escolar, do Conselho Escolar e do Grêmio Estudantil, bem como
suas funções como instrumentos normalizadores das ações na escola.

“Ao mexer com documentos escolares, estou lidando com vidas humanas!
Com seres que sonham e aspiram...
Que lutam, que brigam, que choram e que correm em busca
de uma vida melhor!Minhas mãos podem construir!
Minhas mãos podem edificar!

6
Será que para ele,
surgirá um novo
sol? Esse papel
parece coisa tão
fria.
Será que a vida deles é fria e vazia?
E a minha? Não! A minha vida é cheia de amor!
Eu sonho, eu choro, eu luto, eu brigo, eu corro, eu canto...!
O papel que parecia frio tocando em minhas mãos ficou quente e colorido com
cores dos sonhos dosJosés e das Marias que trabalham durante o dia e que a
noite estudam.
Que correria!
Sinto vivo o papel deles em minhas mãos, prometo a vocês Josés e Marias, que
suas vidas não serão vazias! E com maior cuidado e atenção carimbo e assino
os papéis, porém, eles nunca saberão que seus destinos estiveram em minhas
mãos. ”

Tão importante são os papéis que passam pelas minhas mãos e


às vezes fico a pensar:O que será da vida desse amanhã?
Será que terá um futuro melhor?
Poema extraído do (MANUAL DE PROCEDIMENTOS E PADRONIZAÇÃO DE
DOCUMENTOS ESCOLARESdo ESTADO DE SÃO PAULO 2017)
(Autora: Márcia Holzmann)
Bons estudos!

7
1.Competência 01 | Conhecer os processos de credenciamento
institucional e autorização de cursos
Caro(a) estudante!
Nessa competência, iniciamos o caderno oferecendo a você conteúdo importante para
compreender os processos de Credenciamento Institucional bem como da autorização de cursos.
Para este alcance, buscaremos uma apresentação de material numa linguagem simples, mais
coloquial mesmo, tomando como base a interligação entre teoria e prática sobre o tema de
Escrituração Escolar.

Entretanto, caro aluno, com vistas a facilitar a sua compreensão do que será
discutido ao longo desta competência, é importante que ouça atentamente ao
Podcast aqui apresentado.

Após a escuta do Podcast apresentado, acima, é necessário entender que é de


responsabilidade da unidade escolar organizar a Escrituração Escolar para atendimento às
solicitações de informações e esclarecimentos diversos da escola. A organização da vida escolar
efetiva-se através do cumprimento de regras e normas para garantir o acesso, a permanência e a
progressão dos alunos nos estudos, bem como a regularidade da vida escolar dos estudantes.
Podemos citar alguns exemplos de documentos da escrituração escolar: Requerimentos
de Matrícula; Diários de Classe; Mapa Colecionador de Canhotos; Atas de Resultados Finais; Histórico
Escolar; Transferência; Portaria e Declarações diversas. Contudo, para emissão de tais
documentações a escola precisa estar amparada legalmente, ou dito de outro modo, ela precisa ter
obtido o credenciamento para funcionamento dos cursos ofertados.
Desse modo iniciaremos neste primeiro capítulo trazendo a reflexão sobre os
procedimentos para credenciamento institucional, bem como a autorização e credenciamento para
funcionamento de cursos.
A pergunta que nos move nesse ponto é: COMO FAZER PARA CREDENCIAR UM CURSO?

8
Figura 1 - Boneco 3D pensando
Fonte: https://br.depositphotos.com/stock-photos/boneco-3d-pensando.html
Descrição Imagem: Imagem de desenho de boneco na cor branca com as mãos na cabeça com setas azuis no chão
indicando caminhos distintos a seguir.

Responder a esta questão requer que antes possamos compreender alguns aspectos
relacionados ao tema do credenciamento de cursos. Então…

ATENÇÃO!!!
Credenciamento de Instituições de Educação Superior é a Expedição de ato
regulatório pelo Ministério da Educação, necessário para que uma Instituição
de Educação oferte cursos de graduação. Conforme previsto na legislação, os
atos devem passar por renovações periódicas após avaliação.

Assim compreendemos que o credenciamento de um curso é algo sério e, portanto,


previsto na LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96. Vale ressaltar que a autorização e o
reconhecimento de cursos, que levam ao seu credenciamento, têm prazos limitados e, após certo
tempo os cursos podem ser renovados. Sendo exigido que tais renovações cumpram um processo
regular de avaliação.

IMPORTANTE SABER PARA SUBSIDIAR A REFLEXÃO!


Para acompanhar melhor nossa disciplina, recomendamos que acesse e o link
da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 na íntegra disponível em:
https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/600653

9
Portanto, a autorização e o reconhecimento de cursos e também o seu credenciamento,
obedece a um rigor legal e a prazos limitados. Os cursos também passam por reavaliações, após certo
tempo, recebendo assim renovação de autorização e funcionamento.
Outro aspecto importante é que os cursos para serem reconhecidos e credenciados são
avaliados e também reavaliados por alguns critérios, e cada um deles é de grande importância para
que a escola possa funcionar de maneira correta.
Citamos abaixo os critérios comumente encontrados nas fichas de avaliações:

a) Administração do curso (referente a presença de profissionais com essa função)


b) Corpo docente (Formação acadêmica e profissional dos mesmos)
c) Organização didático-pedagógica (Projeto do curso)
d) Instalações (físicas e estruturais da escola)
e) Instalações (Biblioteca e Laboratórios)

Para ampliarmos essa reflexão vejamos com atenção o que está previsto no Art. 46 – Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de
instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após
processo regular de avaliação. (Regulamento)
(Vide Lei nº 10.870, de 2004).

Amplie essa reflexão a partir do link:


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.870.htm

Após essa leitura importante, sugerida a partir do link, vamos adiante afim de aprender
agora sobre os passos para o credenciamento de um curso. Nesse caso, vamos apresentar esta
reflexão tomando como norteador a situação de Credenciamento de um curso superior.

10
1.1 Acesso ao sistema

O primeiro passo será cadastrar no e-MEC a pessoa responsável pelo cadastramento do


curso. Tal pessoa será designada pela Instituição e podendo também ser representado por um
procurador a critério da gestão.
A pessoa escolhida/nomeada terá a responsabilidade de representar e defender os
direitos da Instituição legalmente. Para realizar o cadastro devemos realizar alguns procedimentos.

É sobre estes aspectos que vamos nos debruçar a seguir!!!

Figura 2 - Boneco 3D pensando


Fonte: Figura 2 https://www.terapiasludicas.com.br/wpcontent/uploads/2017/08/boneco-pensando1-259x169.jpg
Descrição Imagem: Boneco deitado de cor amarela de bruços com um balão de pensamento acima da cabeça e olhando
para netbook de cor branca.

Mas se você estiver agora se perguntando o que significa e-MEC?


O e-MEC é a Plataforma Nacional online criada para fazer os procedimentos de
tramitação eletrônica dos processos de regulamentação de cursos de nível
superior pela internet desde o ano de 2007.

11
Figura 3 - Tela e-MEC
Fonte: http://emec.mec.gov.br/
Descrição de Imagem: Página lnicial – Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior e-mec.

1.2 Solicitação de credenciamento e apresentação de documentos obrigatórios

Para poder encaminhar um processo de credenciamento de um curso, o representante


nomeado, conforme explicado acima, deve primeiramente fazer um cadastro prévio no portal do e-
MEC a partir dos seguintes passos:
1. Acesso ao sistema (para cadastramento do representante nomeado)
2. Solicitação de credenciamento e apresentação dos documentos obrigatórios
3. Processo de credenciamento, autorização e reconhecimento
4. Autorização e reconhecimento

Abaixo você pode observar os campos:

12
Figura 4- Tela e-MEC login
Fonte: http://emec.mec.gov.br/
Descrição de Imagem: Tela de Cadastro do e-MEC

1.3 Processo de credenciamento, autorização e reconhecimento

Para você não ter dúvidas e seguir aprendendo mais sobre o tema, antes de
começar esse tópico, vamos conhecer alguns conceitos que podem facilitar a
compreensão.

Figura 5 - Boneco com interrogação embaixo do braço


Fonte: https://dokumanokul.com/4-sinif-matematik-toplama-ve-cikarma-islemi-problemleri-2/
Descrição de Imagem: Boneco na cor verde trazendo um ponto de interrogação na cor vermelha embaixo do braço

• Credenciamento – É um ato que serve para dar crédito à escola/instituição perante


o sistema de educação.
• Autorização – esse é o primeiro ato, quando a escola/curso está começando a
funcionar.

13
• Reconhecimento – Esse ato é dado na segunda vez em que a escola se manifesta
junto à plataforma e-MEC.
• Renovação de Reconhecimento – A renovação acontece sempre a partir do
reconhecimento anterior.

Assim, de acordo com o MEC, as definições dos atos acima citados são apresentadas da
seguinte forma:

Credenciamento, Autorização e Reconhecimento


São modalidades de atos autorizativos: credenciamento e recredenciamento de
instituições de educação superior e de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento
de cursos de graduação.

Credenciamento e Recredenciamento
Para iniciar suas atividades, as instituições de educação superior devem solicitar o
credenciamento junto ao MEC. De acordo com sua organização acadêmica, as IES (Instituição de
Ensino Superior) são credenciadas como: faculdades, centros universitários e universidades.
Inicialmente a IES é credenciada como faculdade. O credenciamento como universidade
ou centro universitário, com as respectivas prerrogativas de autonomia, depende do credenciamento
específico de instituição já credenciada, em funcionamento regular e com padrão satisfatório de
qualidade.
O primeiro credenciamento da instituição tem prazo máximo de três anos para faculdades
e centros universitários, e de cinco anos para as universidades.
O recredenciamento deve ser solicitado pela IES ao final de cada ciclo avaliativo do
Sinaes1, junto à secretaria competente.

1
Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

14
Agora aproveite para navegar na plataforma do e-MEC e descubra mais sobre
os credenciamentos de cursos.
Siga o link: http://portal.mec.gov.br/instituicoes-credenciadas

1.4 Autorização e reconhecimento

O processo para requerer a avaliação da futura entidade de ensino começa com o


preenchimento do pedido no portal, conforme a imagem a seguir:

Figura 6 - Tela de Acesso e-MEC


Fonte: http://emec.mec.gov.br
Descrição de Imagem: Tela de acesso sistema e-MEC

Assim, para começar o preenchimento do processo de autorização, a IES deverá acessar


o menu Regulação e o item cronograma conforme imagem abaixo:

15
Figura 7 - Menu Regulação – Procurador Institucional
Fonte: http://emec.mec.gov.br
Descrição de Imagem: Tela de acesso sistema e-MEC

Seguindo este protocolo na opção Cronograma, o Procurador da Instituição tem acesso


ao calendário de regulação do e-MEC, que estabelece os atos e seus respectivos prazos para abertura
de processos. Para processos de Autorização, clicar conforme a imagem seguinte:

Figura 8 – Menu Regulação – Procurador Institucional


Fonte: http://emec.mec.gov.br
Descrição de Imagem: Tela de Cronograma de Regulamentação e-MEC

Vale ressaltar que a opção para cada ato só aparecerá se a consulta for feita
respeitando os prazos estabelecidos pelo calendário, publicado anualmente em
Portaria Normativa SERES/MEC. Fora dos períodos previstos no calendário, o
responsável pela instituição não irá visualizar a opção desejada.

16
Além disso o processo uma vez aberto no e-MEC terá um código específico, através do
qual poderá ser localizado a partir desse momento em diante. Concluindo o preenchimento das
diversas etapas e após a revisão cuidadosa das informações inseridas no sistema, é hora de protocolar
o processo de autorização de curso.
Salientamos que no caso de processo (s) vinculado (s) a credenciamento de Instituições
de Ensino Superior - IES, os processos devem ser protocolados simultaneamente, lembrando que,
junto ao credenciamento, deve ser registrado ao menos 1(um) curso e no máximo até 5 (cinco) cursos.
A realização do protocolo requer que sejam listados os processos vinculados à IES e selecionados
o (s) processo (s) a ser (em) protocolado (s), depois clicar no botão Iniciar processo. As figuras
apresentam os passos necessários:

Figura 9 – Tela de finalização de processos | Protocolo


Fonte: http://emec.mec.gov.br
Descrição de Imagem: Tela de Sistema e-MEC

Após realizar essa ação o protocolo é finalizado, desde que não haja pendências no
preenchimento. Qualquer pendência localizada é informada à IES. Caso não existam pendências, o
processo é protocolado e, nos casos de IES privadas, a GRU (Guia de Recolhimento da União) é gerada
para pagamento. Observar que após a finalização do protocolo o processo não pode ser mais
modificado e o início da análise está condicionado ao pagamento da GRU, ver imagem abaixo:

17
Figura 10 – Tela de marcação de processos| Protocolo
Fonte: http://emec.mec.gov.br
Descrição de Imagem: Tela de Sistema e-MEC

É importante observar que só estará disponível para análise do MEC o processo com
situação “PROTOCOLADO”, ok?
Caro(a) estudante, você aprendeu até aqui os procedimentos para o credenciamento,
recredenciamento de cursos para o Nível Superior. De forma resumida, compreendemos o processo
de acesso ao site, inscrição, entrega de documentos e acompanhamento do processo de validação de
curso no site do e-MEC.
Abaixo, esclareceremos algumas dúvidas comuns sobre o tema
quanto as diferenças entre autorização e reconhecimento de forma simples e
objetiva:

Cursos autorizados pelo MEC


De acordo com o Ministério da Educação para abertura de novos cursos, toda instituição
de ensino necessita autorização do MEC, seja ela Faculdade, Institutos Federais de Educação, Centro
Federal de Educação Tecnológica, Centro Universitário ou Universidade.
Cursos reconhecidos pelo MEC
Após o curso começar, seja na modalidade presencial ou de Educação a Distância (EaD) é
preciso que a escola solicite ao MEC o reconhecimento. Apenas os cursos reconhecidos pelo MEC
poderão emitir diplomas.

18
Figura 11 – Boneco segurando diploma
Fonte: http://blog.online.colostate.edu/wp-content/uploads/2013/12/degree-225x300.png
Descrição de Imagem: Boneco na cor branca vestindo beca na cor preta e chapéu preto e nas mãos um diploma comum
laço vermelho
Depois de realizada autenticação pelo procurador legal da instituição, o sistema demanda
obrigatoriamente outros procedimentos padrões.
Para que haja a tramitação é necessário considerar a sequência de fases que o Sistema e-
MEC solicita, ok? Dentre esses processos, temos:
• Diligência;
• Recurso;
• Avaliação;
• Impugnação e contrarrazão;
• Medida Cautelar e o Protocolo de Compromisso.

O responsável legal pela instituição precisa estar sempre atento a cada etapa dessas fases,
pois o acompanhamento será crucial para o fechamento do processo. Por exemplo: a diligência é um
procedimento que requer das instituições de ensino as documentações legais necessárias ao pedido
de credenciamento (coleta de provas), ou mesmo o deslocamento da equipe para verificar a
existência, ou não da instituição solicitante.
Caso haja algum impedimento legal sobre o pedido de credenciamento o portal indicará
a fase de recurso. Dessa forma, o representante precisará entrar com o pedido de impugnação de
decisões interlocutórias desprovidas de caráter definitivo, ou terminativa. O que significa que ocorreu
algum erro nos sistemas e/ou na validação do pedido de credenciamento e que deve ser sanado,
desde que seu procurador entre com o pedido.

19
Quando o pedido de credenciamento está na fase de avaliação, é necessário aguardar até
sair o parecer. Contudo, caso haja sinal de que o pedido passou para a fase de impugnação, o
procurador deverá de imediato solicitar pedido, sentença, alegando da parte contrária a decisão
administrativa, no intuito de anular seus efeitos e, com isso, proteger os interesses da instituição.
Concluindo essa fase, inicia-se a próxima fase da medida cautelar, na qual deve-se
observar que procedimentos podem ser tomados para prevenir, conservar, ou defender os direitos
da nova instituição.
Passados as etapas anteriores, entramos na fase do protocolo de compromisso
(documento que regula e estabelece ações para o credenciamento de cursos) este documento visa
indicar em seu corpo o objeto (quem está sendo credenciado), o diagnóstico do pedido de
credenciamento, o comprometimento (compromisso) da instituição com as partes envolvidas – o
MEC, os alunos, professores e funcionários, informa também sobre a missão e o plano de
desenvolvimento institucional, a comunicação, a sociedade, entre outros itens que podem ser cruciais
a aprovação de uma nova instituição de ensino.

Figura 12 – Boneco Lendo Livro


Fonte: https://static3.depositphotos.com/1000434/105/i/950/depositphotos_1057658-stock-photo-3d-puppet- reading-the-
book.jpg
Descrição de Imagem: Boneco na cor verde sentando encostado em livros grandes nas cores amarelo, azul e roxo e
segurando e lendo um grande livro cor de rosa

Aproveite para assistir ao vídeo Você sabe o que é Credenciamento,


Autorização e Reconhecimento de cursos. Depois disso, voltaremos às nossas
leituras!
https://www.youtube.com/watch?v=LYi1F4uO-DM

20
1.5 Pedido de autorização e reconhecimento junto à Gerência Regional (GRE)

Agora, vamos aprender como faremos a solicitação para o credenciamento de cursos das
escolas públicas por estados nas Gerências Regionais de Educação – GRE. Assim, devemos entender
que os primeiros passos para o pedido de credenciamento junto à GRE, ocorrem quando o
responsável se dirige à Gerência para preencher o formulário indicando interesse no credenciamento
de cursos e, para isso, precisará informar alguns itens obrigatórios como: endereço da instituição e
alvará de funcionamento (documento liberado pela prefeitura onde o imóvel está localizado). Depois
desses procedimentos o representante legal solicitará visita técnica para liberação de funcionamento,
o que deve ocorrer num prazo determinado pela Gerência de Educação.

Sempre é válido fazer uma pausa, escrever sobre o que entendeu para
aprender mais e melhor...

Figura 13 - Boneco 3D com uma caneta


Fonte: https://br.depositphotos.com/4432285/stock-photo-3d-puppet-with-a-pen.html
Descrição de Imagem: Boneco na cor branca com uma grande caneta azul escrevendo num grande caderno branco.

Querido(a) estudante, convido você a ampliar ainda mais seu conhecimento e as


informações dos procedimentos para o credenciamento de cursos das diversas instituições que
atuam com formação. Para tanto, é necessário buscar sempre mais informações. Desse modo,
indicamos utilizar os links, vídeos ou textos apresentados ao longo da disciplina para otimizar a
reflexão iniciada.

21
Assim, chegamos ao final desta competência e desejamos a você uma excelente
aprendizagem. No decorrer da competência, buscamos apresentar uma síntese do tema do
credenciamento. Desse modo, foram indicadas em etapas que vão desde o pedido para
credenciamento, iniciado pelo acesso ao site, e, em seguida a realização da inscrição, para depois
realizar a entrega de documentos. Importante ressaltar que devemos realizar o acompanhamento
sistemático do processo de validação de curso, seja no site do e-MEC, ou no caso das instituições
ligadas a GRE acompanhar no site específico.
Agora, fique ligado nas diversas maneiras de aprender, participando das atividades e
fóruns desta semana.

22
2.Competência 02 | Entender as normas sobre o calendário escolar,
avaliação, diário de classe e registro do livro de ponto
Nessa competência, aprenderemos sobre as instruções normativas relacionadas às
normas sobre Calendário Escolar, bem como sobre as diretrizes e os procedimentos para Implantação
do Sistema de Avaliação da Aprendizagem nas Escolas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco.
Ainda estudaremos as orientações referentes ao preenchimento do registro da jornada de trabalho.
Por fim, conheceremos também o método de preenchimento dos diários de classe, relativos aos
cursos do Ensino Fundamental dos Anos Finais e do Ensino Médio.

Contudo, para facilitar a sua compreensão do que será discutido ao longo


desta competência, é importante que ouça atentamente ao Podcast aqui
apresentado.

Antes de iniciarmos, vale a pena retomar alguns aspectos necessários sobre a


gestão escolar e a secretaria escolar.

De acordo com o dicionário online Aulete Digital, Gestão é a ação ou resultado de gerir;
administrar. Enfim, trata-se da manutenção de controle sobre algumas tarefas realizadas por um
grupo, uma situação ou uma organização, de forma a garantir os melhores resultados. Ainda,
salientamos que o conceito de gestão pressupõe a ideia de participação, isto é, do trabalho associado
de pessoas analisando situações, decidindo sobre seus encaminhamentos e agindo sobre elas em
conjunto.
Sendo assim, lembramos que interações humanas adequadas e o bom relacionamento
entre as pessoas é a base para uma boa gestão, pois o (a) Secretário (a) Escolar desenvolve suas
tarefas com a comunidade escolar e por meio dela.

23
Figura 14 – Bonecos em circulo
Fonte: https://jugosfuentedesoda.files.wordpress.com/2013/05/mision.jpg
Descrição de Imagem: Bonecos em círculo de mãos dadas em diferentes cores: azul, amarelo, vermelho, laranja, verde,
rosa branco e lilás.

Quanto às ações da direção e secretaria escolar, além de outras atribuições e normas


gerais apresentadas deverá:
I - Elaborar o seu Calendário Escolar referente ao ano letivo corrente e enviar à
GerênciaRegional de Educação - GRE, para homologação;
II – Assegurar ampla divulgação do Calendário Escolar do ano junto à comunidade
escolare afixá-lo em quadro de aviso de fácil visibilidade;
III - orientar, acompanhar e assegurar o preenchimento adequado dos Diários de
Classe/Diário de Classe Eletrônico;
IV - Assegurar o preenchimento da ficha individual do estudante;
V - Garantir a elaboração das atas de encerramento do ano letivo até 31 de dezembro do
corrente ano, considerando a inserção dos dados do Sistema de Informações da
Educaçãode Pernambuco – SIEPE;
VI - Assegurar os meios para obter e inserir informações com presteza e fidedignidade
(verdadeiras) para que se possa garantir a celeridade das informações alimentadas e
geradas a partir do Sistema de Informações da Educação de Pernambuco – SIEPE.

24
Figura 15 - Tela Siepe
Fonte: Plataforma SIEPE
Descrição de Imagem: Página eletrônica do SIEPE, em destaque: Usuário (1), Professor/analista técnica (2) e uso
exclusivo professores (3)

OBS: SIEPE - É a plataforma dos dados da Educação de Pernambuco, que permite acesso
as principais informações administrativas e de secretaria escolar para pais, professores e alunos
através do perfil acadêmico com registros de notas, comportamento, atividades, publicações e
informações gerais sobre as ações administrativas.

2.1 Instrução Normativa nº 09/2013 - Normas sobre Calendário Escolar

Para avançarmos na compreensão desse tópico, cabe primeiramente descobrir o que


significa Instrução Normativa. Assim esclarecemos que trata-se de ato administrativo expresso por
ordem escrita expedida pelo Chefe de Serviço ou Ministro de Estado a seus subordinados, dispondo
como o próprio nome diz; normas disciplinares que deverão ser adotadas para o funcionamento de
serviço público reformulado ou recém-formado.

25
Tais normativas têm o objetivo de determinar os procedimentos cabíveis e adequados
para evitar transtornos administrativos e ingerências quanto ao trabalho de secretaria escolar.
Quanto ao texto da referida Instrução Normativa de nº 09/2013, o mesmo regulamenta
no sentido de orientar os procedimentos para a elaboração do Calendário Escolar das Escolas da Rede
Estadual de Pernambuco no ano letivo. Este documento é composto por 13 (treze) artigos que
determina as ações assumidas ao longo do referido ano letivo.

Resolução da Instrução Normativa nº 09/2013


Estabelecer normas e diretrizes para a elaboração do Calendário Escolar das Escolas da
Rede Estadual de Ensino do Estado de Pernambuco, para o ano letivo.
A Normativa determina que a Gerência Regional de Educação – GRE deve articular com a
rede municipal para adequação do calendário escolar e observar as peculiaridades locais e regionais,
a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas, garantindo
início e término do ano letivo, conforme datas estabelecidas nesta Instrução. Devendo encaminhar
às Secretarias Executivas de Gestão da Rede – SEGE o quadro de horário homologado dentro do prazo
pré-estabelecido pela Secretaria.
Assim, a referida instrução determina que é responsabilidade da direção da escola,
organizar os turnos (manhã, tarde e noite). Também necessita organizar suas turmas, observando as
normas estabelecidas na Instrução de Matrícula nº 08, publicada em 09 de novembro de 2013, no
qual se usa como suporte a Instrução Normativa de Avaliação nº 04/2008 e a Lei nº 11.329/96. Todos
esses documentos legais são publicados no Diário Oficial do Estado de Pernambuco.

2.2.1 O Calendário Escolar

O calendário é um elemento característico de organização do currículo escolar,


apresentando a quantidade de horas-aula que os professores de cada componente curricular terão
para utilizar em sala de aula, os dias letivos, as avaliações, os feriados, as férias, as atividades
extracurriculares (como festividades, encerramento do ano letivo, jogos interclasses, entre outras
ações) e as atividades pedagógicas (conselho de classe, plantão pedagógico, por exemplo).
Apresentaremos abaixo, como exemplo, dois calendários, sendo o primeiro de uma escola
do Estado de São Paulo de 2018, e o segundo o calendário de 2020 do Estado de Pernambuco. Assim

26
podemos visualizar os aspectos comuns aos calendários escolares das duas Redes Estaduais que
apresentam características comuns e geralmente presentes neste tipo de documento. Tais aspectos
nos ajudam a entender como funciona a estrutura do calendário e como devemos ler suas indicações.

Figura 16 - Calendário escolar do Governo do México 2022-2023


Fonte: https://www.gob.mx/sep/articulos/boletin-sep-no-129-publica-sep-calendario-escolar-2022-2023-de-educacion-
basica-y-normal?idiom=es
Descrição: Calendário escolar do Governo do México 2022-2023

27
Figura 17- Calendário escolar do Estado de Pernambuco ano 2023
Fonte: http://www.educacao.pe.gov.br/portal/?pag=1&men=68
Descrição: Calendário escolar do Estado de Pernambuco ano 2023.

28
Nos exemplos de calendários escolares apresentados acima, podemos observar o uso
frequente de cores e letras indicativas na legenda. São destaques importantes para que a secretaria
e os professores possam compreender o calendário e seguir cotidianamente.

2.2.3 Orientação para Preenchimento do Registro da Jornada de Trabalho

Na rotina do trabalho do(a) professor(a) do magistério público, bem como do(a)


secretário(a) da escola, é necessário o preenchimento do registro da jornada de trabalho.

Mas como fazer o preenchimento da jornada de trabalho?

Figura 18 – Mão assinando Ponto


Fonte: https://www.pontotel.com.br/folha-ponto-funcionarios/
Descrição: Imagem de mão humana assinando livro de ponto

Ressaltamos que o registro da jornada de trabalho destina-se aos servidores efetivos, bem
como os que possuem contratos temporários no Estado. Trata-se de instrumento (livro ata) que
garante legalmente as frequências absolutas (registro de presença) que comprovam a vida funcional
do(a) servidor(a).
Além de ser um instrumento comprobatório da frequência diária do efetivo exercício do
servidor(a), possibilitando dirimir contradições nas questões para a contagem de tempo em relação
à aposentadoria.

29
2.2.4 Orientações para o registro da jornada no livro de ponto

Quanto ao preenchimento do livro, é importante estar atento ao registro manual, usando


caneta azul ou preta, sem rasuras. Se for indispensável retificar o registro, o(a) servidor(a) deverá
rubricar no campo das observações, fazendo uma breve justificativa do erro durante o
preenchimento – indicando a citação da página em que foi feita a retificação.
A vida administrativa dos funcionários da escola é feita no registro no livro do ponto.
Sendo o livro, o lugar onde se constata a jornada do servidor em relação a sua presença, faltas, ou
outras ocorrências como justificativas de licenças médicas e/ou dispensa médica.
É importante ressaltar que a responsabilidade de preenchimento do livro de ponto é
coletiva, visto que, pode ser preenchido pelo próprio professor, pela direção escolar e pela secretaria
escolar. Sendo documento de interesse e responsabilidade compartilhada por esses agentes
educativos.

2.2.5 Competência para o preenchimento do termo de abertura e de relação dos


servidores efetivos e contratos temporários

Agora, estudante! Segue as orientações necessárias para a abertura e preenchimento do


livro de ponto que deve conter: registro de dados, quem são os responsáveis e situação funcional do
servidor(a).
I. Nas escolas, o diretor(a), o diretor(a) adjunto e o secretário(a), são responsáveis
pelo preenchimento e fidedignidade (informações verdadeiras) dos dados
registrados.
II. Nos demais órgãos ligados à Secretaria de Educação, o responsável será uma
pessoaindicada por cada gestor(a)/gerente.
III. Registrar o nome do Órgão/Local de Trabalho onde consta Gerência Regional
de Educação.
IV. O servidor responsável pelo Registro da Jornada do Trabalho deverá relacionar
todos os servidores localizados nas escolas e demais órgãos da Secretária de
Educação, com letra legível, bem como matrícula e observações necessárias para

30
indicar a modificação da situação funcional do servidor (exoneração,
aposentadoria, licença sem vencimentos, remoção e óbito).

É dever do professor assinar o Registro da jornada de trabalho diariamente, bem como


registrar as aulas dadas, as aulas de reposição e seguir no registro a seguinte padronização: usar “C”
para Comparecimento (presença do estudante) e “F” para Falta (ausência do estudante).
Conforme o artigo 19 do Estatuto do Magistério Público de Pernambuco determina-se
que o professor que falte até 10% da carga horária mensal poderá compensar esse tempo e ter suas
faltas abonadas, desde que a compensação ocorra dentro do prazo de até 30 (trinta) dias da última
falta.

ATENÇÃO!!!
Ainda conforme o estatuto: Parágrafo 1: Cada três atrasos ou saídas
antecipadas durante o curso de um mesmo mês, será contabilizado como falta
podendo ser abonada se os mesmos forem compensados em um só dia, na
forma do disposto nesse caput.
Parágrafo 2: As faltas abonadas e compensadas não serão descontadas do
tempo de serviço.

2.2.6 Preenchimento dos diários de classe dos ensinos fundamental (anos finais) e
médio

O Diário de Classe, segundo Correia (2009), é um documento de escrituração escolar


coletivo, em que devem ser registrados, sistematicamente, as atividades desenvolvidas com a turma
e o resultado do desempenho e frequência dos alunos. Trata-se de documento fundamental para
registro do diagnóstico inicial da turma, da frequência do aluno, do planejamento, avaliações e
relatório final do trabalho do professor, bem como da carga horária prevista na Matriz Curricular.
Assim, salientamos que os objetivos de manter os referidos diários são:
a) Realizar o registro da frequência do aluno; a avaliação e o controle do
aproveitamento do aluno; os dias letivos previstos e realizados, inclusive datas de

31
recuperação, provas, exames finais, se houver; a execução do currículo, por meio
do conteúdo programático ministrado; a carga horária.
b) Realizar a comprovação da veracidade e a regularidade dos atos praticados.
(Compete à Secretaria Escolar fornecer ao professor o Diário de Classe com a
relação nominal dos estudantes, conforme a cópia da certidão de nascimento ou
casamento, de forma legível e sem rasuras e só a ela compete acrescentar o nome
dos alunos matriculados no decorrer do ano letivo e as observações referentes a
transferência, cancelamento, remanejamento, classificação, especificando o
amparo legal, bem como anular os espaços destinados à frequência dos mesmos).

Podemos destacar aspectos importantes sobre os Diários:


À Secretaria Escolar compete, ainda conferir as notas registradas nos Diários de Classe
com as notas registradas nos respectivos canhotos.
A responsabilidade da escrituração do Diário de Classe é de exclusiva competência do
professor, que deverá mantê-lo atualizado e organizado, registrando, como já foi dito, a frequência e
notas dos alunos, o conteúdo programático, as aulas previstas e dadas, observando o Calendário
Escolar aprovado. Quando ocorrer reposição de aulas, as mesmas devem ser registradas, também,
no espaço destinado às observações.
Compete à Direção Escolar, a verificação bimestral dos Diários de Classe, bem como não
permitir a sua retirada da unidade escolar, pois os mesmos devem estar sempre à disposição da
Secretaria Escolar para as informações necessárias, mantidos em local apropriado, que assegure sua
inviolabilidade. Os Diários devem ser livres de qualquer tipo de rasuras, caso seja necessário, as
rasuras devem ser devidamente observadas e assinadas por quem efetuou.

2.2.7 Preenchimento manual em diário físico

Como já aprendemos, o Diário de Classe é um dos instrumentos utilizados para o registro


do processo de ensino-aprendizagem ocorrido em cada componente curricular, para o registro de
frequência dos alunos.

32
Figura 19 – Diário de classe
Fonte: https://www.daclojaonline.com.br/media/catalog/product/cache
Descrição: Diário de classe fechado na cor azul com letras preta

Conforme o Art. 24 inciso VI da LDB 9394/96. A educação básica, nos níveis


fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras
comuns:
VI - O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no
seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a
frequência

Assim, o diário também serve para registrar os conceitos atribuídos nas diferentes
avaliações e do conteúdo desenvolvido durante o ano letivo. Documenta a trajetória do trabalho
cotidiano de professor e de alunos e é fundamental para que tal trabalho tenha legalidade e,
portanto, gere direitos. É de suma importância e de grande responsabilidade profissional o seu
preenchimento correto, pois o Diário de Classe é espelho do trabalho do professor e, por
consequência, da escola, sendo o documento primeiro a ser consultado quando há necessidade de
levantamento de dados sobre a vida escolar de cada aluno, por essa razão os Diários de Classe devem
ser arquivados em local adequado e seguro na escola ao final de cada ano letivo. Enfim, por ser um
documento oficial cabe observar suas características quanto a fidelidade, fidedignidade, bem como
manter a clareza de dados preservados.
Acrescentamos ainda que os Diários devem ter seus registos feitos manualmente, com
caneta de tinta azul ou preta, sem rasuras. Caso seja necessária alguma retificação, esta deve ser

33
rubricada e, no campo das observações, justificada – com a citação da página em que foi feita a
retificação.

34
3.Competência 03 | Conhecer, organizar e expedir os documentos
administrativo-pedagógicos
Antes de entrarmos diretamente no tema, precisamos pensar sobre aspectos importantes
da carreira do profissional de secretaria escolar, assim, vejamos as questões:

Como se tornar secretário (a). Escolar?

Recentemente foi aprovada a deliberação no. 16, em complemento às 20 áreas do Ensino


Técnico Profissionalizante, estabelecidas pela LDB. Nessa deliberação ficou definido que para exercer
a função de secretário(a) escolar será necessário ter diploma do curso de Técnico em Secretaria
Escolar ou ter cursado licenciatura plena em Pedagogia (qualquer área) ou ainda através do curso de
pós-graduação lato sensu de 360 horas em universidade credenciada.

Além do mais, para facilitar a sua compreensão do que será discutido ao longo
desta competência, é importante que ouça atentamente ao Podcast aqui
apresentado.

Quanto ao papel do Secretário Escolar

Figura 20 – Boneco na mesa


Fonte: https://www.canstockphoto.es/tabla-hombre-17359593.html
Descrição de Imagem: Um boneco sentado em uma mesa de escritório, que tem uma luminária, um copo fazendo uso
de um computador.

35
O papel do(a) secretário(a) escolar representa uma função essencial para a Escola ou
Instituições de Ensino. O seu papel equivale a uma atuação de Gestor Administrativo. Dentre as
atribuições deste profissional podemos destacar: apontar aos gestores (diretores) decisões a serem
adotadas em relação a organização documental escolar; atender a comunidade; realizar análises
criteriosas dos documentos dos estudantes e verificar irregularidades ou inconsistências
dos mesmos documentos; além de atuar de forma a estabelecer ação conjunta com a orientação
pedagógica e demais setores escolares.
Desse modo ressaltamos que conjuntamente com os gestores, o secretário é o
profissional que responde administrativamente e legalmente pela documentação escolar, além de
ser o vínculo entre a administração e a equipe pedagógica. Cabe a este profissional ainda planejar,
coordenar e executar ações da secretaria da escola de modo a garantir o desenvolvimento regular
dos trabalhos administrativos rigorosamente dentro dos prazos legais que regem a educação e a
rotina escolar.

3.1 Organização e funcionamento

Como o(a) secretário(a) escolar é um profissional que atua com estudantes, servidores(as)
e comunidade escolar, cabe a ele manter um bom relacionamento com as pessoas que se utilizam do
trabalho oferecido pela escola. Nesse sentido vale salientar o quanto é importante que o(a)
secretário(a) escolar desenvolva habilidades para realizar um bom atendimento, primando pela
capacidade de agir com iniciativa, dinamismo, estabilidade emocional, segurança nas decisões, ter
senso de cooperação, honestidade, discrição, respeito, cortesia, organização e outras características
que demonstre uma atividade confiável e bem orientada aos objetivos escolares de uma forma mais
ampla.
Para o secretário(a) escolar cumprir com eficiência as suas atribuições, um passo
importante a destacar é conhecer bem o Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico da Escola,
além de reconhecer a legislação pertinente para intervir de modo correto nas diversas situações,
oferecendo soluções aos problemas da escola. Em relação a atuação cotidiana, prestar assessoria à
direção da escola, manutenção do arquivo escolar organizado e atualizado, participar no
planejamento geral da escola, promover a articulação com os setores administrativos-pedagógicos

36
da escola, preservar a documentação da escola sempre atualizada, assim como a segurança e guarda,
além do cumprimento dos prazos legais.

3.2 Local de trabalho: espaço e situações adequadas

As instalações físicas existentes na escola podem variar conforme o investimento


financeiro possível, vindos do município, das verbas do estado, da condição estrutural, no entanto,
um aspecto importante a ser ressaltado como demanda de trabalho da secretaria é a organização das
atividades, vindo em primeiro lugar a busca pelo pronto atendimento as necessidades advindas do
público externo, como os pais e os alunos. Em segundo lugar, estar sempre atento a demanda da
direção escolar, devido as inúmeras atividades inerentes as funções de secretaria escolar.

Figura 21 – Bonecos segurando peças de quebra cabeça1


Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQatQq4wexpsziLz26_YR1Ux_5pLVLRMhl-
U6wtOhM8Hp26cpWs
Descrição: Dois bonecos carregando peças de um quebra cabeça nas cores: azul, amarelo, vermelho, lilás, laranja e
verde.

3.3 Atribuições dos funcionários: Secretário(a) Escolar e os Auxiliares de Secretaria

É de reponsabilidade do secretário(a) escolar, organizar, sistematizar, registrar e


documentar todas as ocorrências envolvidas nesse processo que sejam de responsabilidade da
unidade escolar, garantido seu bom funcionamento administrativo, além de garantir também a
legalidade e validade dos atos gerados na escola. Os documentos que são emitidos pela secretaria
contraem o caráter de testemunho, de prova que seguirá o estudante sendo determinante da vida
escolar do mesmo. A responsabilidade do(a) secretário(a) escolar envolve os diversos agentes que

37
compõem a unidade escolar que são: corpo docente, corpo técnico administrativo pedagógico e o
corpo discente.
Nas atribuições de secretário(a) escolar, o mesmo deverá ordenar as seguintes ações
abaixo listadas, além de outras atividades para o bom andamento da escola:
a) Organizar os arquivos e registros observando a segurança, sigilo e acesso a quem
possa interessar, mantendo atualizado os documentos, sejam pareceres,
regulamentos, resoluções, instruções, circulares, portarias e demais documentos
pertencentes as atividades da escola;
b) Disponibilizar e deixar visível para a comunidade escolar, o Regimento da escola,
além dos documentos que representem as concepções pedagógicas, normas e
diretrizes da escola;
c) Gerenciar os processos de matrículas e ou transferência dos estudantes, garantido
a fiel transcrição dos documentos originais que devem ser emitidos sem rasuras;
d) Prestar atendimento e esclarecimentos aos órgãos reguladores do sistema de
ensino no sentido de acompanhar e oferecer as informações devidas.
e) Utilizar tecnologias de informação e comunicação, bem como fazer cursos que
auxilie na atualização de processos e mudanças relativas ao trabalho escolar
f) Alimentar os sistemas de informação para os censos exigidos, zelando pelo
cumprimento dos prazos e fidedignidade das informações prestadas na ocasião

3.3.1 Perfil do secretário escolar

O perfil do(a) Secretário(a) Escolar segue especificidades mais ou menos comuns aos
servidores(as) que atuam diretamente com os públicos interno e externo. Sempre tendo em mente
que este público é quem recebe e conta diretamente com os seus serviços. Conforme o Manual do
Secretário do Estado do Paraná alguns aspectos importantes são:

38
Aspecto Justificativa
Dignidade O desempenho da profissão de secretário
requer honra e dignidade; o secretário deve
abster-se de qualquer comportamento que
pressuponha infração ou implique descrédito
para a instituição.
Integridade A lealdade e a boa fé são requisitos para
exercer a profissão de secretário; o sigilo
profissional exige a observância rigorosa do
princípio da confidencialidade e da
responsabilidade no exercício da sua
profissão.
Discrição
É qualidade exigida para se salvaguardar o
sigilo profissional. Constantemente chegam
ao conhecimento do secretário assuntos
confidenciais relacionados à escola que
exigem discrição e contenção.
Polidez – O secretário deve abster-se de comentários
desrespeitosos, jocosos para com alunos,
colegas de profissão e superiores, assim
como duvidar da qualidade técnica das
chefias ou criticar a administração do
sistema.
Presteza e o funcionamento da instituição. – É de bom tom que o secretário possa
oferecer sempre que possível a sua
colaboração aos seus colegas.

Atualização Cultivar os conhecimentos pertinentes à área


para que seu trabalho atinja o
rendimento máximo.

Organização A eficiência do secretário facilita o trabalho


da direção, filtrando as informações e
encaminhando apenas as que são
pertinentes. Deve haver prestação de contas
e de tarefas
ao diretor.
Conhecimento Refere-se a exatidão de procedimentos - o
domínio dos procedimentos da secretaria
poupa tempo, dá segurança à administração
do estabelecimento de ensino e diminui
gastos.

39
Pequenos lembretes para o cotidiano da secretaria escolar

• Deixar a mesa sempre em ordem, sem excesso de papéis;


• Manter os equipamentos em condições de uso e em seus devidos lugares;
• Manter a atenção redobrada quando estiver conferindo a documentação escolar;
• Evitar ausentar-se por longos períodos do ambiente de trabalho;
• Não perder a calma diante de situações difíceis;
• Evitar choque de opiniões, sempre buscar um consenso;
• Cumprir e fazer cumprir as determinações da gestão;
• Distribuir as tarefas inerentes à Secretaria entre os auxiliares;
• Iniciar o dia com tarefas mais demoradas que exijam maior esforço físico e/ou
mental;
• Rever todo o expediente a ser submetido ao despacho do diretor;
• Apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
• Atender ao telefone dizendo o nome do estabelecimento de ensino e seu nome, com
nitidez;
• Nunca se exaltar ou responder com impertinência a quem quer que seja;
• Deixar disponível junto ao telefone caneta e bloco de anotações.

3.4 Arquivamento de documentos: Arquivo escolar

Caberá às instituições escolares manterem devidamente organizados e arquivados a


documentação que atestam o percurso da formação do estabelecimento de ensino, bem como
manter registro da situação dos seus docentes e funcionários, e, especialmente, os fatos para a
comprovação da trajetória escolar dos estudantes, pois estes recorrem com frequência às instituições

40
de ensino, sejam escolas ou faculdade em que estudaram para requerer documento de comprovação
de estudos, mesmo que após muitos anos após a realização dos referidos estudos.
Assim, torna-se indispensável que a gestão da Secretaria Escolar seja capaz de realizar de
modo adequado os procedimentos da escrituração do registro escolar e do arquivamento dessa
documentação, pois é de responsabilidade do estabelecimento de ensino fornecer, a qualquer
tempo, da forma mais rápida possível, a documentação solicitada. Como o número de estudantes
matriculados nas escolas tem sido ampliado, torna-se necessário guardar cada vez mais uma grande
quantidade de documentos, a consequência desses fatos gera um alto custo de manutenção de
espaço para realizar o armazenamento de toda a documentação. Assim existe uma grande
mobilização dos gestores para buscar fazer esse trabalho com maior eficácia e com menor
investimento possível.
Devido a necessidade de se tratar com seriedade esse aspecto relacionado a
documentação escolar, todo tratamento será dado a partir da observação dos preceitos da (Lei
9.605/98), que prevê responsabilidade penal, civil e administrativa aquele que “destruir, inutilizar ou
deteriorar documentos de guarda permanente”.
Apesar disso, o bom senso nos lembra de reconhecer que guardar toda a documentação
escolar por tempo indeterminado é inviável ou até mesmo impraticável. Desse modo, torna-se
necessário ter definido previamente o tempo de guarda de cada documento. O papel que caberá a
Secretaria Escolar, será fazer de forma periódica o descarte desses documentos que a escola não está
mais obrigada a manter em seus arquivos. Por isso é necessário saber reconhecer a partir de
classificação referente à natureza documento, o tempo que deve guardar ou descartar cada
documento.
Em relação a natureza dos documentos e o tempo de guarda veja abaixo:

TIPOS DE GUARDA DE DOCUMENTOS ESCOLARES


GUARDA PERMANENTE

Como o próprio termo já informa, deve ser guardado por um tempo extenso, prolongado.

GUARDA TEMPORÁRIA

41
Os documentos de guarda temporária podem ser eliminados decorridos certo prazo,
maior ou menor, normalmente abaixo de 05 anos.
Para alguns teóricos do assunto, o tempo de guarda permanente tem sido ampliado,
antes era de até 30 anos, mas na atualidade essa guarda dura 40 ou até 50 anos, pois muitas pessoas,
por razões diversas, tem decidido retomar os estudos após um longo período de afastamento
exigindo assim que as instituições disponibilizem a segunda via dos documentos tardiamente ao que
ficou antes convencionado.
Outro fato significativo em relação a guarda dos documentos tem relação também com
os recursos tecnológicos atualmente disponíveis, inclusive com leis que regulamentam essa guarda:
Uma das formas usadas para essa guarda é a microfilmagem que foi regulamentada pelo
Decreto no. 1.799, de 30 de janeiro de 1996. Este Decreto, que regulamenta a antiga Lei no.
5.455/68,embora seja do ano 1996 é o mais recente instrumento legal sobre o assunto. Devido ao
tempo, essalei não alcança apropriadamente os avanços tecnológicos de hoje, que oferecem outras
possibilidades de armazenamento em grande quantidade de documentos oferecendo muito mais
segurança, visto que além de ter um limite de armazenamento o ambiente de guarda virtual é quase
infinito e com raros riscos de sofrer impactos pelo tempo ou pelo lugar onde fica armazenado.
Quanto aos documentos físicos, a decisão de destruí-los deve ser bem planejada e
registrado todos os dados contidos no documento a ser descartado. Antes de descartar qualquer
documento é importante estabelecer critérios para essa decisão, ou seja, é necessário ter clara a
justificativa de eliminar ou guardar cada documento escolar. Apesar de não existir uma legislação
escolar que ofereça determinação quanto ao tempo máximo ou mínimo para se guardar os
documentos recomenda-se estabelecer normas internas que possibilitem critérios para ter controle
sobre o assunto.
Importante ainda observar que no caso da documentação dos docentes e demais
servidores da escola, estes deverão ser armazenados conforme a previsão das legislações trabalhistas
e previdenciárias existentes no território nacional.

42
ATENÇÃO
Não há legislação escolar que determine o tempo máximo ou mínimo de
guarda de documentos. Por isso, é bastante recomendável gerenciar
adequadamente a guarda e arquivo de documentos da Secretaria Escolar.

Sugere-se que seja construída uma tabela com a finalidade de definir o tempo de guarda
dos documentos produzidos pelo estabelecimento de ensino, reunindo na tabela os grupos de
documentos escolares com o tempo correspondente de guarda. Na construção da tabela, devemos
levar em consideração a importância que determinado documento representa para resgatar os dados
e para recompor uma segunda via do Histórico Escolar, do Diploma ou Certificado, objetivando assim
a segurança e veracidade dos dados do estudante, a regularidade dos estudos realizados e a
autenticidade do documento.

3.4.1 Incineração de documentos: Arquivo escolar

No passado, destruir os documentos escolares exigia realizar o processo de incineração.


O processo de incineração consiste em fazer a queima do material em altas temperaturas para
garantir a eliminação completa dos mesmos.
Devido a esse método ser reconhecido na atualidade como altamente poluente, por gerar
durante a combustão liberação de diversos gases e resíduos que não são retidos pelos filtros, tal
método caiu em desuso. Além disso, a incineração anula a possibilidade de reciclagem de papel, que
é tão importante para a preservação ambiental.
Assim, a maneira considerada mais adequada para a destruição de documentos escolares
é a trituração. Inclusive já temos estabelecidas normas internacionais de destruição de documentos
de forma prática, segura e confiável. A confiabilidade está relacionada ao fato de cumprir todo um
protocolo necessário, desde emitir um termo de destruição dos documentos, até organizar
previamente a documentação por temas e títulos, registrando cada documento a ser descartado e
também a data da eliminação. Desse modo haverá condições de recuperação dos dados, caso seja
necessário no futuro.

43
4.Competência 04 | Compreender o Projeto Político Pedagógico, o
Regimento Escolar, o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil e as suas
funções como instrumentos normalizadores das ações na escola
Vimos até aqui, nessa disciplina, aspectos relativos aos processos de credenciamento
institucional e autorização de cursos, além de alguns esclarecimentos quanto as normas do calendário
escolar, avaliação, diário de classe e registro do livro de ponto. Tratamos ainda na competência acima,
a organização e expedição da documentação escolar. Chegamos na última competência dessa
disciplina e nela vamos tentar compreender melhor o Projeto Político Pedagógico, o Regimento
Interno Escolar, o Conselho Escolar e o Grêmio Estudantil.

No entanto, para facilitar a sua compreensão do que será discutido ao longo


desta competência, é importante que ouça atentamente ao Podcast aqui
apresentado.

Sigamos!
O Projeto Político-Pedagógico – PPP é o principal instrumento para planejamento e
avaliação da instituição.
É a partir desse documento que podemos definir o rumo, a intenção e os processos
pedagógicos e administrativos que serão realizados para cumprir metas, expectativas e objetivos
propostos pela comunidade escolar e local, ou seja é este documento que determina a identidade da
escola e indica os caminhos para a prática docente e a busca pela aprendizagem.

4.1 Roteiro básico de um PPP

Conforme a legislação pertinente: O Projeto Político-pedagógico da instituição de ensino


deve conter, no mínimo:
I. O histórico e a organização da instituição;
II. Os princípios filosóficos e conceituais que o fundamentam;
III. Os componentes curriculares e os respectivos encaminhamentos metodológicos;

44
IV. As atividades escolares em geral e as ações didático-pedagógicas a serem
desenvolvidas durante os períodos letivos;
V. A Matriz Curricular específica e a indicação da área ou fase de estudos, com a
respectiva carga horária de cada curso;
VI. Os processos de avaliação, classificação, reclassificação, promoção e dependência,
sendo esta última, especificamente, para o ensino médio;
VII. O plano de acompanhamento dos programas de acesso, permanência e
desempenho dos estudantes;
VIII. A organização do ano letivo, atendendo ao disposto na legislação;
IX. As condições físicas e materiais, existentes e previstas, da instituição de ensino;
X. A inclusão da pessoa com deficiência e o modo como ocorre o atendimento
educacional especializado;
XI. A especificação de momentos de estudo, o planejamento e a avaliação para os
profissionais da educação;
XII. A forma de organização da hora-atividade dos profissionais docentes;
XIII. A Metodologia de diagnóstico e avaliação da organização do trabalho pedagógico;
XIV. O plano de desenvolvimento escolar.

4.2 Dicas de elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP)

Apesar do tema do PPP já ser amplamente divulgado e conhecido por grande parte dos
professores e demais agentes educativos, é também natural que ainda existam dúvidas sobre o
conteúdo deste documento tão importante para a educação, por isso vamos tentar ampliar a reflexão
sobre o assunto ao longo deste texto.
Para compreender o Projeto Político Pedagógico (PPP) é necessário ter sempre em mente
que se trata de um instrumento que reflete a proposta educacional da instituição de ensino. Desse
modo, torna-se documentação indispensável ao funcionamento escolar, portanto cada escola deverá
construir o seu próprio PPP tomando como referencial a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) mas também respeitando as especificidades da instituição e seus agentes.
Na elaboração do PPP podemos usar alguns critérios e estratégias que favorecem a sua
construção, a revisão, a disponibilidade e acessibilidade do documento a toda a comunidade escolar.

45
Uma vez construído, é preciso reconhecer que é um projeto aberto, inacabado por assim dizer, pois
a sociedade muda, a escola muda, as políticas e leis também podem mudar levando assim a
necessidade de alterar o PPP sempre que couber.
Salientamos que a construção do PPP poderá ser realizada a cada dois ou cinco anos,
cabendo revisar a partir das necessidades identificadas pelo corpo escolar ou a partir das mudanças
que possam ocorrer na escola e no ensino conforme já anunciado acima, respeitando sempre o marco
legal municipal, estadual e federal.

4.2.1. Quanto aos estudantes

No PPP devemos incluir também registros sobre o público alvo da instituição, os


estudantes, oferecendo assim informações e dados sobre a aprendizagem, os recursos, a interação
com as famílias, diretrizes e plano de ação que, como dito acima, devem ser revistos e atualizados ao
longo do ano. O modo como essa revisão pode ser feita fica a critério da escola, mas poderá ser a
partir da criação de uma comissão permanente que vai promover encontros e discutir coletivamente
com a escola quanto as possíveis alterações. Também pode ser feito durante as reuniões pedagógicas
e institucionais, nos encontros do Conselho Escolar e na semana de planejamento. Para tanto, a cada
encontro, defina quem será o responsável por sistematizar os dados e inseri-los.
De modo geral o PPP deve trazer uma linguagem clara e acessível aos diversos níveis de
compreensão dos agentes escolares, desde a família dos estudantes em seus diversos níveis sociais e
culturais bem como toda a comunidade escolar, servidores técnicos, docentes e gestão.
Os meios de acesso ao PPP devem ser o mais diversificado possível: mídias digitais e
cópias impressas. Os mesmos devem ficar disponíveis a toda comunidade escolar.

4.3 Resumo do PPP

O resumo do PPP deve tomar como base as dimensões norteadoras das ações, objetivos,
metas, princípios e finalidades da educação. Desse modo, vale salientar que o nome PPP tem relação
com a ideia de abranger os conceitos de:
Projeto: por representar um plano concreto de propósitos e ações a serem efetivadas
com seus prazos e objetivos;

46
Político: por trazer uma visão de mundo e de sociedade que se deseja em sua intenção de
formação de cidadãos críticos, conscientes e responsáveis, capazes de intervir individual e
coletivamente na sociedade para torna-la cada vez mais justa e igualitária;
Pedagógico: porque determina e constitui atividades e procedimentos formativos
necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
As dimensões acima são norteadoras na construção do PPP e favorecem na escolha da
direção e do percurso formativo para todos os envolvidos no processo educativo. Sendo ainda
importante ressaltar que a perspectiva participativo-democrática representa a sua força propulsora
desde a ação de construção do PPP, quanto ao conhecimento do seu conteúdo e as possibilidades de
revisão do mesmo.
Quanto a elaboração do Projeto Político Pedagógico será necessária que seja capaz de
contemplar no mínimo os seguintes tópicos:
• A missão da instituição formadora;
• A clientela ou público-alvo a serem formados;
• Os dados existentes sobre a aprendizagem desse público;
• A proposta de interação com as famílias;
• Os recursos humanos e estruturais disponíveis;
• As diretrizes pedagógicas escolhidas;
• O plano de ação a ser seguido.

4.4 Regimento interno e seus elementos

Figura 22 – Boneco segurando papel


Fonte: https://static8.depositphotos.com/1006463/998/i/950/depositphotos_9989547-stock-photo-3d-man-holding-a-
blank.jpg

47
Descrição: Um boneco segurando uma folha amarela.

Conforme o dicionário: Regimento significa:


1. ato, efeito ou modo de reger, de dirigir.
2. conjunto de normas impostas ou consentidas; disciplina, regime.

Desse modo, podemos deduzir que Regimento escolar serve para reger o ensino e
subsidiar as normas cabíveis a formação na instituição escolar. Sendo assim um documento
obrigatório que apresenta as regras de funcionamento da instituição e deve ser conhecido
amplamente por toda a comunidade escolar.
A grosso modo, podemos dizer que ele prevê a partir de algumas regras quais são as
obrigações e direitos e deveres dos envolvidos no processo formativo. Além disso, o regimento vai
oferecer as informações sobre o funcionamento da escola.
O regimento é o manual elaborado de forma democrática sobre como todos os envolvidos
vão “vivenciar” a escola. Importante lembrar que alguns aspectos que compõe o regimento
obedecem às leis específicas da educação já existente, outros como já foi dito vão ser decididas
coletivamente por servidores docentes e técnicos e estudantes e suas famílias.
O regimento vai ter uma estreita relação com o PPP, visto que fundamenta as bases legais
de funcionamento da instituição escolar. O PPP estabelece as estratégias que vão ser usadas para a
formação durante o processo de ensino e aprendizagem formal.
As informações do que devem constar no regimento é extensa, pois cabe nesse
documento explicitar desde os níveis de oferta da educação na escola até a organização
administrativa, funcionamento dos órgãos colegiados, a atuação dos diversos setores, o calendário,
as normas para matrícula, cancelamento e transferência, as normas de convivência, as sanções para
os membros da comunidade escolar, as regras para utilização dos espaços, o sistema de controle de
frequência, as condições de aprovação e reprovação de alunos e os projetos especiais da instituição,
entre outras informações.
Depois de construído coletivamente, o documento final passa por aprovação do Conselho
Escolar e por homologação em um órgão regional da Secretaria de Educação Estadual ou Municipal.
É necessário verificar qual o local de registro do regimento aprovado pela comunidade, pois ele muda
de uma rede de ensino para outra.

48
Como o PPP, o regimento também requer a manutenção de uma abertura para possíveis
alterações que acompanham as mudanças na sociedade, nas leis e nas decisões da escola no seu
caminhar.
Outro aspecto já mencionado, mas que vale ressaltar, é o fato de que o documento deve
ser acessível e conhecido por todos os envolvidos e interessados, seja entregando uma cópiaimpressa
no ato da matrícula aos pais e aos estudantes, bem como em sites públicos da instituição. O
regimento nesse caso opera como um guia, um manual a ser consultado para as diversas ocorrências
escolares, quanto as medidas cabíveis nas diversas situações.

4.5 Conselho Escolar

Órgão máximo para fundamentar as decisões da escola, o Conselho Escolar é formado


pela representação dos diversos segmentos que compõem a comunidade escolar, como: alunos,
professores, pais ou responsáveis, funcionários, pedagogos, diretores e comunidade externa.

Figura 23 – Bonecos sentados em circulo


Fonte: https://www.adcaminho.com.br/wp-content/uploads/2013/01/REUNI%C3%83O.jpg
Descrição: 8 bonecos sentados reunidos em círculo.

O Conselho Escolar tem suas ações respaldadas através do seu próprio Estatuto ou
regimento, que define e regula a quantidade de membros, as formas de convocação para as reuniões
ordinárias e extraordinárias, como é realizado o processo de renovação dos conselheiros, dentre
outros assuntos que competem a essa instância.

4.5.1 Finalidades do Conselho Escolar

Neste sentido, os conselhos escolares são órgãos com a finalidade de:


• Deliberação sobre as normas internas e o funcionamento da escola;

49
• Participação na construção do Projeto Político-Pedagógico;
Caberá ainda ao Conselho Escolar, ações como a análise e aprovação do Calendário
Escolar no início de cada ano letivo, analisar também as questões encaminhadas pelos diversos
segmentos da escola, propondo sugestões e acompanhamento da execução das ações pedagógicas,
administrativas e financeiras da escola. A atuação do conselho envolve ainda a mobilização da
comunidade escolar para a participação em atividades para promoção de maior qualidade da
educação.

4.5.2 Funções do Conselho Escolar

Como já estudamos, o Conselho escolar delibera sobre a gestão administrativo-financeira


das unidades escolares, visando à construção efetiva de uma educação de qualidade social.
Apresentamos um quadro abaixo para melhor compreensão das funções do Conselho Escolar:

Figura 24 – Quadro escrituração escolar 2017.2 SEEPE


Fonte: caderno de escrituração escolar 2017.2 SEEPE
Descrição: Quadro em fundo marrom e laranja contendo tabela com duas colunas e quatro linhas com letras brancas.

4.6 Grêmio Estudantil

O que é um Grêmio Escolar/Estudantil?


De acordo com o Portal da Ubes (União dos Estudantes Brasileiros) 2015, o Grêmio
Estudantil é uma forma de organização colegiada ou hierárquica composta pelos alunos de uma

50
escola com o objetivo de representar o seu corpo discente de forma livre e autônoma. Ele promove
o diálogo entre estudantes e os profissionais que atuam na unidade, como professores,
coordenadores e diretor. Além da defesa dos interesses do alunado, o grêmio também é responsável
por realizar atividades culturais e esportivas no ambiente escolar.

Figura 25 - Grêmio
Fonte: https://cultura.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/gremio-4/GREMIO.JPG
Descrição: Três bonecos nas cores azul , na parte superior do lado esquerdo cinco estrelas e em baixo escrito na cor
amarela a palavra Grêmio.

A importância do Grêmio Escolar tem relação com a possibilidade de dar voz às


necessidades e demandas dos estudantes dentro da gestão escolar, visando assim defender os
interesses dos alunos. Sua importância está associada ao fato de oportunizaros jovens, de
experienciar como representação o agir politicamente por meio da participação democrática, em
busca de promoção do diálogo contribuindo para o protagonismo juvenil na sociedade.
Conhecida como a “Lei do Grêmio Livre” temos a Lei 7.398, sancionada em 4 de novembro
de 1985 que dispõe sobre a “organização de entidades representativas dos estudantes de1º e 2º graus
e dá outras providências”.

4.6.1. As atividades nos Grêmios Estudantis

A atuação do Grêmio Estudantil representa os interesses dos alunos nas reuniões dos
representantes de classe, do Conselho Escolar e da associação de pais e mestres (APM). É nesse
momento que ele pode levar as demandas estudantis para professores, direção e comunidade, além
de participar de decisões que impactam diretamente na vida da escola. Além de outras ações que o

51
grêmio costuma organizar relacionadas a cultura, esporte, cidadania e política, social e de
comunicação.
Vale salientar que a formação do Grêmio Estudantil ocorre por eleição organizada pelos
próprios estudantes.

52
Conclusão
Caro estudante, no transcorrer dessa disciplina tivemos a oportunidade de ampliar a
nossa reflexão sobre a escrituração escolar. Nesse percurso conhecemos um pouco sobre como é
feito o credenciamento, reconhecimento e autorização de cursos.
Estudamos aspectos da rotina da escola quanto a documentação do calendário escolar,
avaliação, diários de classe, além de registro de frequência dos profissionais que atuam na educação
escolar entre outros temas relacionados ao assunto.
Acreditamos que você tenha aproveitado essa oportunidade para conhecer também a
organização e expedição de documentos pedagógicos, saber mais do papel e atuação cotidiana do(a)
secretário(a) escolar.
Enfim, podemos ampliar ainda a reflexão quanto ao Projeto Político Pedagógico,
Regimento Escolar, Grêmio Estudantil e a importância e função desses documentos e representação
na escola.
Desejamos que tenha sido uma oportunidade de ampliação de conhecimento, que
continua no ambiente, fóruns e avaliações, bem como nas leituras desse e de outros materiais sobre
o tema.
Que você tenha muito sucesso nesse caminho de aprendizagem e desenvolvimento
pessoal e profissional!!!

53
Referências

BRASIL, Lei n. 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.


Brasília/DF: 1996.

DOURADO, Luiz F. (org.). Conselho Escolar e o Financiamento da Educação no Brasil. Cadernos do


Programa de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília: MEC, 2006.

FARIA, M. R. A. Manual do secretário escolar / Departamento de Supervisão e Inspeção Escolar; –


Petrópolis, RJ: Secretaria Municipal de Educação,2017.

FREITAS, Olga. Administração de materiais. Brasília: Universidade de Brasília, 2009. 80 p. ISBN: 978-
85230-0980-9

GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da escola em movimento. In:


Retrato da Escola no Brasil. Brasília: CNTE, 2004.

MEDEIROS, João Bosco. B.; HERNANDES, Manual da secretária. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Manual do secretário escolar / Secretaria da Educação Básica do Ceará – Fortaleza: SEDUC, 2005 ISBN-
85-373-0043-8

MEC/SEB. Cadernos do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília, 2004,
10 volumes.

SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma outra política educacional.ed.
São Paulo: Autores Associados, 2004.

SERPA, A.L. Escrituração escolar: Curso Técnico em Secretaria escolar: Educação a distância / Almir
de Lima Serpa. – Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de Pernambuco, 2018.

PACHECO, R. G. Cerqueira, A. S. Legislação Educacional. – 4.ed. atualizada e revisada – Cuiabá:


Universidade Federal de Mato Grosso / Rede e-Tec Brasil, 2013

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/manual_secretario.pdf

http://www.se.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/02/Manual-da-secretaria-escolar- 02out18.pdf

http://portal.mec.gov.br/docman/fevereiro-2016-pdf/33731-07-disciplinas-ft-se-caderno-12-
legislacao-escolar-pdf/file

54
Minicurrículo do Professor

Gildete Rodrigues dos Santos


Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco, Formada em Pedagogia
pela Universidade de Pernambuco - FFPP /UPE (2001) Especialista em Administração pela
Universidade de Pernambuco - FCAP/UPE(2002) Servidora da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE) no cargo de Técnica em Assuntos Educacionais na área de Supervisão/Assessoria Pedagógica.
Atuação nos cursos de Pós-graduação na Faculdade de Administração de Pernambuco (UPE) com
Processos Interativos. Professora pesquisadora nos Cursos de Licenciatura em Pedagogia na
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE - CAPES/UAB) nas disciplinas Currículo e
Planejamento, Avaliação da Aprendizagem, Avaliação Educacional, Metodologia do Ensino das
Ciência Humanas entre outras disciplinas. Possui experiência na área de Educação em Ensino e
Supervisão Pedagógica. Pesquisadora colaboradora do Grupo de Pesquisa Educação e Espiritualidade
- (DPOE/UFPE) e participante do Grupo de Estudo Processos de Subjetivação em Adolescentes e
Jovens: Superando o risco e promovendo resiliência em espaços de educação não-formal (PPGE-
UFPE) Participante do Grupo de Pesquisa. Oficina de Pensamento Poéticas do Cuidado e Ontologias
da Resistência, do(a) Universidade Federal de Pernambuco. Desenvolve trabalhos de pesquisas nos
seguintes temas: Formação Humana Integral, Avaliação da Aprendizagem, Educação e
Espiritualidade, Formação de Professores, Psicologia Integral.

55

Você também pode gostar