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participação com igualdade de vez e voz, colher resultados e avaliá-los
continuamente, revendo as práticas e os métodos, permitindo avanços e qualidade
no produto final do desempenho.
Conhecer a realidade para, a partir dela, construir uma prática pedagógica
adequada, que supra as necessidades e que visa aprimoramento no processo
ensino – aprendizagem faz dos professores, equipe pedagógica e demais
funcionários, articuladores de uma política justa e de qualidade.
O direito à educação, instituído por lei, garante o acesso a todos, porém o
compromisso é da escola e dos órgãos federal, estadual e municipal, em garantir
esse espaço e um ensino de boa qualidade, numa gestão democrática, onde a
participação dos envolvidos é fundamental conforme legislação vigente.
Nessa perspectiva organizamos o Projeto Político Pedagógico da escola,
fundamentado no Currículo para Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel –
Ensino Fundamental, Currículo para Educação Infantil e nas Diretrizes para a
Educação em Tempo Integral, visando alcançar o melhor resultado possível, dando
abertura para reformulações sempre que necessário.
Quando falamos em educação, temos que pensar também em avaliação
como instrumento e indicador do processo ensino-aprendizagem, no qual citamos
aqui o IDEB. Ele é importante por ser condutor de políticas públicas em prol da
qualidade da educação, é uma ferramenta para o acompanhamento das metas de
qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para a educação
básica que tem estabelecido como meta para o ano de 2022 o Ideb do Brasil seja
6,0. A Escola Municipal Artur Carlos Sartori vem avançando no que diz respeito aos
indicativos e à nota do Ideb. A meta para 2017 era 5,9 e a escola atingiu a média de
6,1, ultrapassando a média prevista pelo MEC.
O ano de 2020 é marcado pela pandemia Covid-19, causada pelo vírus
SARS-CoV-2 ou Novo Coronavírus, o qual se espalhou por todo o mundo, causando
impactos sociais, econômicos, políticos, culturais e históricos. Em decorrência desta
pandemia e as medidas de proteção e prevenção, a educação sofreu alterações em
sua organização, houve necessidade de suspender as aulas da Rede Pública
Municipal de Ensino por meio do Decreto Municipal nº 15.313/2020. Diante da
necessidade de alteração do Calendário Escolar, o Recesso Escolar que ocorreria
em julho foi antecipado para maio, após o recesso, as atividades escolares foram
retomadas, no entanto, sem a presença dos alunos, para tanto, a Secretaria
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Municipal de Educação por meio da Deliberação 004/2020 do Conselho Municipal de
Educação, estabeleceu os procedimentos necessários para a realização das
Atividades Remotas, as quais foram planejadas pela equipe pedagógica das
escolas. As Atividades Remotas foram entregues aos pais, para serem feitas pelos
alunos em suas residências. A entrega aos pais e/ou responsáveis foi realizada nas
Instituições de Ensino pelos professores com cronograma pré estabelecido evitando
as aglomerações, com todas as medidas sanitárias orientadas pela Secretaria
Municipal de Saúde, bem como a devolução para correção. O tempo de Atividades
Remotas tem duração até as autoridades competentes permitirem a reabertura das
escolas com a presença dos alunos. Com a alteração do Calendário Escolar,
também houve adaptações no desenvolvimento do trabalho pedagógico das
Instituições de Ensino da Rede Pública Municipal de Ensino pautado nas legislações
federais, estaduais e municipais emitidas para este tempo. As ações durante o
período de Pandemia Covid-19 serão detalhadas no decorrer deste Projeto Político
Pedagógico, especificamente no item Forma de Organização da Oferta da Educação
Básica e Regime de Funcionamento das Instituições de Ensino.
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das 7:30hs às 18:00hs, sem interrupção nos períodos, subsequenciados, manhã,
intermediário e tarde.
Para completar a carga horária semanal e concluir o calendário escolar, as
atividades eram realizadas de segunda a sábado.
Em 1982, emancipou-se da escola Emília Galafassi, adquirindo autonomia de
funcionamento pela resolução n 3369/82, tendo como diretora nomeada a
professora Neuza Maria Dalla Valle.
No ano de 2004, foi construída a nova Escola em prédio próprio do Município,
em dezembro deste ano a escola foi inaugurada, entrando em funcionamento no ano
de 2005. A partir do ano de 2009, foi implantado a Educação em Tempo Integral.
As administrações subsequentes da escola, já num processo democrático, a
cada dois anos de exercício, se realizavam eleição para a escolha do diretor. Os
diretores eleitos que atuaram na função desde 1984 foram: Neuza Maria Dalla Valle,
Zair Fátima de Souza, Helena Cristina Lopes, Marta Maria dos Santos, Anna de
Oliveira Nicolau, Anízia Aparecida de Oliveira, Eliana Maria P. Perez, Maria Gorete
Rosa, Eliana Maria P. Perez, Mirtes Aparecida Ziliani, Eliana Maria P. Perez Z. Viana
e atualmente Simara Maciéski.
Escola Municipal Artur Carlos Sartori, situada na Rua José Hermito de Sá, nº
1011, Bairro Santa Felicidade, fone: (45) 3902-1650. Tem como patrono Artur Carlos
Sartori, filho de Vitorino Sartori e Olinda Kuntzler Sartori, nascido em Concórdia –
Santa Catarina em 30 de agosto de 1948.
Veio de Santa Catarina em 12 de janeiro de 1950, fixando residência em
Cascavel, juntamente com seus familiares. Estudou no Colégio Nossa Senhora
Auxiliadora e Colégio Marista de Cascavel. Interrompeu o curso de Técnico em
Contabilidade de 1967 a 1968 para cumprir com o dever e obrigação no Serviço
Militar, voltando com as atividades de estudante no ano seguinte.
Trabalhou como auxiliar de escritório com seu pai na Zanzin Pasqual e Dall-
Pizol Cia Ltda de 1965 a 1967 e no Banco Nacional S/A até o seu falecimento em 02
de outubro de 1970 em acidente automobilístico, quando se dirigia a escola. Foi
exemplo de estudante honesto, honrado, dedicado e cumpridor dos seus deveres,
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com sua notável simpatia soube incutir e deixar gravada na mente de seus inúmeros
amigos e colegas, o exemplo de lealdade e cidadania.
3- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Email: arthursartori@cascavel.pr.gov.br
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de Educação. CNPJ 76.208.867/0001-07
4- OBJETIVOS DA INSTITUIÇÃO
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define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários para o
processo ensino aprendizagem.
5- OFERTA DE ENSINO/NÍVEL/MODALIDADE
7- MODALIDADE(S)
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Resolução nº 005 de 2012 concedida pela Secretaria Municipal de Educação,
publicada no Diário Oficial do Município em 16/10/2012.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre organização do Sistema Municipal de Ensino e
da instituição do Conselho Municipal de Educação de Cascavel, observados os
princípios e normas da Constituição Federal, cia Constituição Estadual, da Lei
Orgânica do Município, e da legislação federal sobre as diretrizes e bases da
educação nacional.
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Esta Instituição de Ensino é constituída por diferentes ambientes escolares
onde são desenvolvidas atividades pedagógicas, sendo estas imprescindíveis ao
desenvolvimento integral dos alunos.
Vejamos:
Reforço Escolar 40 06
Esta instituição de ensino conta com uma ampla estrutura física, com dezoito
salas de aulas, sala dos professores, sala de hora-atividade, biblioteca, informática,
banheiros masculino e feminino para alunos e professores. Também conta com um
parquinho, ginásio de esportes, cozinha e refeitório.
Os recursos oriundos dos recursos do município, estado e união são
aplicados em bens de consumo e bens permanentes conforme a necessidade da
escola, sendo decidido e aprovado em assembleia com a comunidade escolar.
Ainda sobre a estrutura física, a escola possui banheiros adaptados,
passarela com piso antiderrapante e elevador.
9.2 Biblioteca
A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à
disposição de toda a comunidade escolar, durante o horário de funcionamento da
escola.
O acervo bibliográfico é fornecido pelo poder público Federal, Estadual e
Municipal (por meio da Secretaria Municipal de Educação), bem como adquiridos
pela Associação de Pais, Professores e Servidores – APPS desta escola e por
doações de terceiros.
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O monitor de biblioteca, além das atribuições expressas no Regimento
Escolar desta Instituição de Ensino atenderá a comunidade escolar, sendo
responsável pela organização e conservação do acervo. O atendimento aos alunos
é desenvolvido de modo a atender aos objetivos expressos no Currículo para a
Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel.
A biblioteca funciona segundo regulamento próprio e está sob a
responsabilidade do monitor de biblioteca e sua auxiliar. Na mesma trabalha-se com
leitura de todos os gêneros, desenvolvem-se atividades lúdicas com propósito de
enriquecer a leitura nos seus diversos aspectos: linguagem verbal, visual, gestual e
expressiva, compreendendo a função social da escrita de acordo com o Currículo
para Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel.
A biblioteca está vinculada ao empréstimo de materiais pedagógicos,
manutenção e recuperação de livros, distribuição dos livros didáticos para os alunos.
Além de trabalhos realizados no cotidiano, tais como: atendimento aos alunos de pré
ao 5º ano em aulas com duração de quarenta minutos, seguindo cronograma de
hora atividade dos 13%, nas quais os alunos desenvolvem a leitura e atividades
relacionadas à biblioteca, registrar e carimbar o acervo bibliográfico auxílio aos
professores nos trabalhos de pesquisa.
No ano de 1994 foi implantada nesta instituição de ensino a biblioteca, onde
os alunos, professores e demais funcionários teriam acesso à mesma, para fazer
pesquisas, leituras e empréstimos de livros. A biblioteca da Escola Municipal Artur
Carlos Sartori recebeu o nome de Helena Cristino Lopes em homenagem à
professora e diretora da época.
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A Informática Educacional visa contribuir no processo ensino-aprendizagem,
ou seja, no enriquecimento das atividades curriculares oportunizando ao aluno criar,
estimular e organizar seu pensamento para trabalhar com autonomia utilizando o
computador como ferramenta pedagógica para auxiliar nesse processo.
Na escola a Informática Educacional está organizada em uma sala própria
com 28 computadores, podendo assim atender a turmas de forma paralela ao
horário de aula e individual.
Objetivos Específicos
Conteúdos
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Os conteúdos a serem trabalhados são organizados coletivamente com os
instrutores e coordenador da Semed, está organizado de forma semanal,
contemplando os jogos de raciocínio lógico matemático.
Encaminhamento Metodológico
Avaliação
Considerando que nossos alunos estão inseridos em um processo de ensino
aprendizagem e, portanto, avaliar o processo significa coletar dados e elementos
para perceber o que eles já conseguiram construir e quais as suas dificuldades.
Deve-se considerar os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas
em realizar as atividades que lhe são propostas, e, a partir do diagnóstico de suas
deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo.
10- RECURSOS
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Esta instituição está composta por setenta e oito funcionários entre
professores, zeladores, auxiliares, estagiários, secretários e equipe pedagógica.
Todos os servidores são capacitados para exercer suas funções, tendo em vista que
participam dos cursos de formação continuada ofertadas pela Secretaria de
Educação.
Segue abaixo a tabela com os dados referentes ao quadro funcional.
NOME CARGO GRAU DE INSTRUÇÃO TURNO
Pedagogia – Manhã/Tarde
Simara Maciéski Diretora Psicopedagogia Clinica
Institucional e Pedagogia
Empresarial
Licenciatura em Manhã/Tarde
Arlete Aparecida Coordenadora Pedagogia, Pós-
Aczenen do Nascimento Pedagógica Graduação em Inclusão,
Educação Especial/Altas
Habilidades e
Metodologia do Ensino
da Arte
Eliana Maria P. Perez Z. Coordenadora Licenciatura em Manhã/ Tarde
Viana Pedagógica Pedagogia - Pós
Graduação em
Educação Infantil e
Educação Especial
Marcia Carneiro Vieira Secretária Graduação em Manhã/Tarde
Jornalismo
Carlos Aquila de Oliveira Secretário Técnico em Manhã/Tarde
Rodrigues Administração
Leo Vitor Rottava Inst. Informática Ciências Contábeis e Manhã/Tarde
Pós Graduação em
Contabilidade Aplicada
ao setor público e
responsabilidade fiscal
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Giordana Kich Agente de Apoio Acadêmica de Manhã/Tarde
Pedagogia
Sonia Regina Aux. Biblioteca Letras e Pós Graduação Manhã e tarde
Pagadigorria em Literatura Brasileira
Fonte: Escola Municipal Artur Carlos Sartori.
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Portuguesa e Mestrado
1º ano C Arcielli Royer Nogueira Pedagogia/ Pós Manhã e Tarde
graduação e Mestrado
Infantil I B Leamar Salete Dias Pedagogia/Sociologia Tarde
Infantil II F Alexandra Costa Barbosa Pedagogia/ Pós em Tarde
Trukane Miranda Educação Especial
Infantil II E Eliane Ferreira Santos Pedagogia e Pós Tarde
Graduação em História
e Geografia
2º ano A e 1º Cristiane Regina Corbari Pedagogia e Pós Manhã/Tarde
ano D Botelho Graduação em
Fundamentos da
Educação
2º ano B e 1º Danielle Alzira Silverio O. Pedagogia e Pós em Manhã/tarde
ano E Liesh Educação Especial
2º ano C Tatiane Araujo dos Santos Pedagogia e Pós em Tarde
Kovalchuk Educação Especial em
Educação Especial
3º ano A e 3º Nilfa Ramona Lopes Pedagogia e Pós Manhã/Tarde
ano D Graduação em Gestão
Escolar
H.A Karina Carvalho Pedagogia e Pós em Manhã/Tarde
Língua Portuguesa
5º ano A e 5º Celia Regina Franco Oliveira Pedagogia e Pós Manhã/tarde
ano D Graduação em
Psicopedagogia
Auxiliar Irene Ficagna Pastro Pedagogia Tarde
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PAP Nadir Vitoria Pedagogia/ Pós em Tarde
Educação Especial
H.A cobre PAP Graciella Roberta Urnau Pedagogia Tarde
5º ano C Eliane Carulli Conink Historia Tarde
Sala de Elenice de Oliveira Pedagogia e Pós em Manhã e Tarde
recursos Educação Especial e
Multifuncional Metodologia do Ensino
4º ano B e 4º
ano D Regiane Angelica Orth Letras e Pós Manhã e Tarde
Graduação em Língua
Portuguesa na escola
básica
Auxiliar Cleunice Terezinha Ruhoff Pedagogia e Pós em Manhã e tarde
Educação Infantil
Sala de Ana Pereira/Claudia Simone Pedagogia e Pós em Manhã e tarde
Reforço Bernartt da Silva Educação Especial
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Técnicas de ensino e
Língua Inglesa
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Emilly Gabrielle de Infantil V A Pedagogia Tarde
Freitas
Rosangela Alves de Infantil V C Pedagogia Tarde
França
Franciele de Jesus Infantil V B Pedagogia Tarde
Moraes
Fonte: Escola Municipal Artur Carlos Sartori.
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Ocorre expressiva incidência em que pais e mães compartilham a
responsabilidade da educação dos filhos, porém uma grande parcela esta sobre a
tutela somente da mãe.
Foi possível constatar que os filhos em sua maioria ficam em companhia dos
pais durante os finais de semana, e que estes costumam ficar em casa, passear
pela cidade e ir à igreja durante seu horário de lazer. Observou-se também que
grande parte da comunidade faz parte da religião cristã, sendo 42% católicos, 15%
evangélicos e 43% pertencem as demais religiões.
Com relação à expectativa da família quanto à qualidade de ensino e
atendimento da unidade escolar, verificou-se que boa parte dos entrevistados
reconhece que a função da escola é a de transmitir os conhecimentos científicos,
possibilitando a autonomia do aluno, considerando que o ensino ofertado pela
escola é de ótima qualidade, porém os demais apenas reconhecem a escola como
uma extensão da família, visando somente o bem-estar do aluno.
Ao ser questionado sobre a contribuição da família no processo de
aprendizagem escolar do aluno, a maioria respondeu que a criança não tem horário
específico para o estudo em casa, mas que sempre questionam se há tarefa.
Afirmam ainda, que para incentivar o filho na aprendizagem escolar a família
deve demonstrar interesse nas atividades desenvolvidas na escola, reforçando a
importância destas; comparecendo a escola regularmente e conversando com o
professor, coordenador e diretor sobre o desempenho escolar da criança como
também, conversar com seu filho no sentido de ajudá-lo a superar suas dificuldades.
Salientou-se que a escola oferece de forma parcial a Educação em Tempo
Integral a maioria dos pais que participaram da entrevista demonstraram grande
interesse para que este ensino seja estendido para cem por cento dos alunos, como
também sugeriram que fossem ofertados os Laboratórios de Matemática, Língua
Portuguesa, Música (violão), Dança, Arte, Ciências, Artes Cênicas, karatê e
Capoeira.
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da Educação – LDB nº 9.394/96 - uma concepção integrada de educação básica na
etapa da Educação Infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais e suas
modalidades. Cada um desses ensinos tem uma função social, uma finalidade
educativa delimitada, um trabalho político-pedagógico a ser desenvolvido junto aos
alunos, visto que se complementam e se integram com o propósito de contribuir na
formação do aluno enquanto sujeito histórico.
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§1º A pré-escola pode ser ofertada isoladamente, ou em centros de
educação infantil, ou ainda junto às escolas.
[...].
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g) Empregar a linguagem como sistema simbólico determinante para a
formação e a organização do pensamento.
Insta esclarecer que a avaliação na Educação infantil tem dimensão
formadora, com o acompanhamento do processo contínuo de desenvolvimento dos
alunos e da apropriação do conhecimento, como suporte para ação educativa,
devendo:
a) A avaliação subsidiar permanentemente o professor e esta Instituição
de Ensino, permitindo a organização ou reorganização das ações pedagógicas junto
aos alunos;
b) O professor observar, refletir e manter o diálogo centrado nas
manifestações de cada aluno, representando o acompanhamento do cotidiano
escolar, sem caráter comparativo aos demais alunos;
c) O professor realizar os registros sobre o desenvolvimento dos alunos
de forma processual e contínua para proceder as intervenções pedagógicas
necessárias, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental, conforme preconiza o Currículo para Rede Pública Municipal de Ensino
de Cascavel – Educação Infantil e objetivos propostos por esta instituição de Ensino.
Os registros das avaliações se dão por meio de Portfólios, Parecer Descritivo
Parcial e Ficha Avaliativa Semestral, considerando os aspectos qualitativos
acumulados ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Os critérios de
avaliação de cada disciplina ou atividade de estimulação estão explicitados no
Currículo para Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel.
Os jogos e os brinquedos representam formas de aprendizagem importantes a
serem utilizadas com os alunos, uma vez que articulam o conhecimento em relação
ao mundo, auxiliando no processo de avaliação.
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conhecimentos sistematizados e desenvolver na criança habilidades para refletir,
analisar e planejar, ou seja, desenvolver “a consciência e o pensamento teórico”
(DAVIDOV apud FACCI, 2004, p. 70).
É função da escola pública, assegurar conteúdos científicos, artísticos e
filosóficos aos seus alunos. Os conteúdos transmitidos nestes lócus não devem se
guiar e pautar pelas práticas cotidianas e espontaneístas, ao contrário, devem ser
intencionais, planejados e deliberados, compreendendo que não há um
conhecimento que pertença a diferentes classes pois, compreende-se que os
conhecimentos não devem assumir feições ou funções dispares.
A escola deve assegurar aos alunos a transmissão dos conhecimentos
científicos mais elaborados, pois são estes que efetivamente possibilitarão a
autonomia e a tomada de consciência, tendo um enfoque principal no “o que
ensinar”, aproximando os alunos da riqueza intelectual produzida historicamente.
Neste sentido, a atuação do professor na escola pública deve ser comprometida
com este objetivo, com a transmissão dos conhecimentos científicos. Que é uma das
condições para a construção da consciência de classe.
Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos,
passou a ser de 9 anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) foi
alterada em seus artigos 29, 30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, e
ampliou a duração do Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo como prazo
para implementação da Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010. O Ensino
Fundamental passou então a ser dividido da seguinte forma: Anos Iniciais –
compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos 6 anos de
idade. Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.
Além da LDB, o Ensino Fundamental é normatizado por outros documentos,
como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano
Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho
Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de ensino.
Os sistemas de ensino têm autonomia para desdobrar o Ensino Fundamental
em ciclos, desde que respeitem a carga horária mínima anual de 800 horas,
distribuídos em, no mínimo, 200 dias letivos efetivos.
Assim, no município de Cascavel, conforme Parecer nº 003/2013, do
Conselho Municipal de Educação, o Ensino Fundamental – anos iniciais (1º ao 5º
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ano), iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade completos ou a completar no decorrer
do ano, está organizado da seguinte forma:
a) 1º, 2º e 3º ano, organizados em ciclo sequencial de 3(três) anos, e
4º e 5º ano, organizados em ano.
No Ensino Fundamental a avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao
processo de ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de
apropriação do conhecimento pelo aluno.
A promoção dos alunos ao final do 1º e 2º ano ocorre de forma contínua, ou
seja, o aluno não poderá ficar retido no ano escolar matriculado, exceto por falta da
frequência mínima anual exigida de 75% (setenta e cinco por cento) do total das
horas letivas. O registro do aproveitamento escolar é efetuado por meio de Parecer
Descritivo Parcial e Final.
Ao final do 3º ano, a promoção do aluno se dá por meio de Parecer Descritivo,
podendo o aluno ser retido por falta de aproveitamento escolar e/ou de frequência
mínima anual exigida de 75º (setenta e cinco por cento) do total das horas letivas.
Para os alunos do 4º e 5º ano, a promoção do aluno ocorre por meio da
atribuição de valor numérico, expresso em notas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0
(dez vírgula zero), sendo a média para aprovação 6,0 (seis vírgula zero), resultante
da média aritmética dos dois semestres, compreendendo as disciplinas da base
nacional comum. O aluno poderá ser retido quando não atingir a média final 6,0 (seis
vírgula zero), e/ou por frequência anual inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do
total das horas letivas.
As disciplinas de Arte, Educação Física e Ensino Religioso não se constituem
em registros de notas no Histórico Escolar.
As análises do desempenho escolar de cada turma e aluno são realizadas
bimestralmente no Pré-conselho e no Conselho de Classe.
Aos alunos que necessitam de atendimento especial fora das dependências
desta Instituição de Ensino têm direito a: dispensa de frequência, enquanto perdurar
comprovadamente a situação excepcional, bem como às atividades pedagógicas,
provas, testes, trabalhos e tarefas para elaboração e execução domiciliar, que serão
computados para avaliação.
Para os alunos com rendimento escolar abaixo do esperado é proporcionada
recuperação de estudos, de forma paralela, ao longo do ano, sendo planejada pelo
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professor regente por meio de atividades complementares, e, se necessário, além
desse atendimento o aluno é encaminhado para o Reforço Escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar.
13 - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
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13.2 - Processo de Reclassificação
A reclassificação é o processo pedagógico pelo qual o estabelecimento de
ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente, no
início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-
lo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento,
independentemente do que registre o seu Histórico Escolar. O professor, ao verificar
as possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e
com frequência, dará conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência no
ano escolar do Ensino fundamental, deverá notificar a Secretaria Municipal de
Educação para que esta proceda orientação e acompanhamento quanto aos
preceitos legais, éticos e das normas que o fundamentam. A equipe pedagógica
comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis legais, os
procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido
consentimento. Neste estabelecimento de ensino, a equipe pedagógica,
assessorada pela equipe da Secretaria Municipal de Educação, instituirá Comissão,
a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da
reclassificação. A referida Comissão será composta por:
Diretor;
Coordenador pedagógico;
Secretário escolar;
Professor regente do ano escolar do Ensino Fundamental – Anos
Iniciais em que o aluno está matriculado;
Professor regente para o ano escolar do Ensino Fundamental – Anos
Iniciais pretendido.
Cabe à Comissão elaborar relatório referente ao processo de reclassificação,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que seja arquivado na Pasta Individual do aluno. O aluno reclassificado deve
ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus
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resultados de aprendizagem. O resultado do processo de reclassificação será
registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno. O resultado final do
processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de ensino será
registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria Municipal de
Educação. A reclassificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e
exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos,
das escolas e dos profissionais:
Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou
equipe pedagógica;
Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado para obter deste o respectivo consentimento;
Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da
escola para efetivar o processo;
Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos
utilizados;
Registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
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Quando se tratar de transferência com irregularidade caberá à direção desta
unidade escolar registrar os resultados do processo na documentação do aluno. No
caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno deverá ser
convocado para Exames Especiais a serem feitos no estabelecimento de ensino em
que concluiu o mesmo, sob a supervisão da Secretaria Municipal de Educação.
A Regularização de Vida Escolar não acarretará ônus financeiro para o aluno.
Caberá ao Conselho Municipal de Educação, deliberar a forma de Regularização de
Vida Escolar, salvo nos casos expressamente delegados. No caso de não haver
possibilidade de serem efetuados os Exames Especiais no estabelecimento de
ensino em que o aluno concluiu o curso, deverá ser credenciado, pela Secretaria
Municipal de Educação, estabelecimento de ensino devidamente reconhecido.
No caso de insucesso nos Exames Especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade, decorridos, no mínimo 60 (sessenta) dias, a partir da publicação de
resultados. É de competência exclusiva do Conselho Municipal de Educação,
manifestar-se sobre a Regularização de Vida Escolar no caso de:
Documentos escolares com suspeita de falsificação;
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13. 4 - Educação Em Tempo Integral
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pedagógica que compreende o desenvolvimento humano em sua integralidade, está
organizada a partir de práticas laboratoriais que permitam a ampliação do
conhecimento científico e o seu contexto de acordo com a portaria nº 004/2009 de
03 de novembro de 2009.
Tendo em vista o desenvolvimento integral do aluno cascavelense, a
Prefeitura Municipal de Cascavel faz acontecer a Educação em Tempo Integral com
base nas Diretrizes para Educação em Tempo Integral na Rede Pública Municipal de
Cascavel, que vem de acordo com a LDBEN, reafirmando a importância do
desenvolvimento do aluno em sua totalidade.
A partir do ano de 2002 foi implementada a Educação em Tempo Integral em
algumas escolas no Município de Cascavel, com espaços e projetos variados de
modo a atender os alunos com atividades complementares em contra turno ao
ensino regular e atividades de integração com a comunidade. Tais ações ocorreram
dessa maneira até o ano de 2004.
No período de 2004/2008 o Município de Cascavel atendia a esse dispositivo,
porém apresentava rupturas tanto na manutenção como na oferta, sendo que
apenas algumas escolas ofertavam a ETI1 com projetos.
Assim, em 2009, após estudos da Secretaria Municipal de Educação
juntamente com a Secretaria de Administração, retoma a oferta do programa já com
critérios definidos de ampliação dos espaços físicos, recursos humanos e
financeiros. Após um levantamento junto às escolas e análise da equipe
administrativo/pedagógica da SEMED, novos encaminhamentos foram dados e os
trabalhos redimensionados a fim de construir novos espaços.
Em seguida, a Secretaria Municipal de Educação no uso de suas atribuições,
regulamenta através da portaria de escolha de vagas, os 6 Laboratórios dispostos
em 12 Modalidades, legitimando-os enquanto espaço de práticas pedagógicas que
contribuirão para a apropriação dos conteúdos da Educação Infantil e dos anos
iniciais do Ensino Fundamental. São os laboratórios: Laboratório de Matemática,
Laboratório de Língua Portuguesa, Laboratório de Ciências, que terão professores
efetivos de concurso na regência, Laboratório de Educação Física Modalidades de
Dança, Jogos e Ginástica, Laboratório de Artes nas modalidades de Artes Visuais e
Artes Cênicas, que são contratados estagiários que estejam cursando ensino
superior para atuarem conforme a formação acadêmica e formação da Modalidade.
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Educação em Tempo Integral.
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Para o Laboratório de Arte na Modalidade de Música/instrumental e Coral e para o
de Artes Marciais nas modalidades de Karatê, Kung Fu, Taekwondo, Capoeira, Judô
são contratados profissionais com Certificação e experiência comprovada na
Modalidade, bem como coordenadores para orientação objetivada da parte técnica
da Modalidade, via empresa de terceirização de mão-de-obra. Todos os
profissionais que atuam nos laboratórios são orientados pelas coordenadoras
pedagógicas lotadas na escola, com orientação da Secretaria Municipal de
Educação.
No ano de 2010, elaborou-se o documento que se constitui em Diretrizes para
a Educação em Tempo Integral na Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel, o
qual legitima a Educação em Tempo Integral no Município, define a função dos
laboratórios e direciona o trabalho pedagógico.
Compreende-se como Laboratório para Educação em Tempo Integral o
espaço destinado a práticas laboratoriais que permitam ao aluno maior manipulação,
envolvimento e interação com os conteúdos nas áreas do conhecimento buscando
ampliação da apropriação científica, artística e filosófica de acordo com cada
disciplina ofertada.
Todos os materiais para a Educação em Tempo Integral serão adquiridos
através de licitação e verbas destinadas para a Educação (FUNDEB 2 e 25% da
arrecadação do Município), os estagiários em curso superior que atuam nos
Laboratórios, são pagos pelo município por meio de convênio com o CIEE 3. Os
profissionais das Artes Marciais nas Modalidades de Taekwondo, Kung Fu, Katarê,
Judô e Capoeira; laboratório de Arte na Modalidade Música Instrumental e coral são
feitos contratação de profissionais com empresa que prestam serviços terceirizados,
após participarem de licitações presenciais na prefeitura.
Os alunos serão matriculados por meio do Sistema Estadual de Registro
Escolar (SERE), após regularmente matriculados nas Unidades de Ensino é
repassado pelo Programa Dinheiro Direto na Escola, o valor de um real e vinte e
cinco centavos por aluno e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar, o valor
de trinta centavos dia. Os alunos farão três refeições por dia, sendo um lanche da
manhã, almoço e um lanche à tarde. Todo o cardápio será elaborado e
2
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica.
3
Centro Integração Empresa /Escola.
38
acompanhado por três nutricionistas efetivos da rede pública municipal de ensino
que atuam no setor da Merenda Escolar.
Na Rede Municipal de Ensino, as escolas organizadas em tempo integral,
totalizam 12 e estão localizadas em bairros periféricos da cidade. A Escola Artur
Carlos Sartori teve a Educação em Tempo Integral implantada no ano de 2010,
seguindo Portaria n° 004/2009 de 03 de novembro de 2009, iniciando seu
funcionamento no dia 29 de março de 2010, ofertando Laboratórios de Matemática,
Ciências, Música (modalidade- violão) e Educação Física (modalidade-dança)
permanecendo com esse atendimento até o término de 2011 onde, em função de
dificuldades em encontrar profissionais da área para atender os alunos na
modalidade de violão, optou-se pela implementação do laboratório de artes na
modalidade arte visuais, a partir do início de ano letivo de 2012.
Até o término de 2011, o enquadramento do período integral da Escola Artur
Carlos Sartori era composto por estagiários de diversas universidades do município.
A partir de 2012, a docência dos laboratórios passou a ser exercida por profissionais
concursados tendo como auxiliares estagiários de faculdades do município,
apresentando os Laboratórios de Ciências, Matemática, Laboratório de Arte na
modalidade Artes Visuais e Educação Física na modalidade Dança.
No ano de 2020, a Escola Municipal Artur Carlos Sartori, atendeu alunos de
Pré-escola I e II, sendo quatro turmas.
O atendimento da Educação em Tempo Integral da Escola está organizado da
seguinte forma: no horário matutino os alunos são atendidos no ensino regular com
as professoras regentes. No período da tarde os alunos são atendidos pelos
professores regentes e pelos instrutores das modalidades de Arte (Artes Cênicas e
Artes Visuais), como também muzicalização. Uma vez por semana os alunos têm
aula de Música e Artes Visuais com instrutores formados. Os alunos no momento do
almoço e descanso são acompanhados por uma coordenadora pedagógica e cinco
estagiárias distribuídas nas turmas, e estas são responsáveis em acompanhar os
alunos no período do almoço, descanso e na higienização. Os alunos recebem cinco
refeições por dia, café da manhã, lanche matutino, almoço, a colação (fruta), e
lanche da tarde. Os alunos permanecem na escola no período das 7h30min às
17h20min.
No ano de 2019 a escola participou das atividades complementares, como o
Coral Encanta Cascavel, o mesmo está com 105 alunos de 1º ao 5º ano,
39
organizados por turmas e distribuídos em quatro dias semanais durante duas horas
por dia em contraturno.
As matrículas são ofertadas aos alunos seguindo orientações da Secretaria
Municipal de Educação conforme portaria específica para a Educação em Tempo
Integral. Os alunos não tiveram aulas presenciais a partir da data de vinte de março
do ano de dois mil e vinte devido à pandemia do COVID-19.
14 - MODALIDADES
40
Art. 30 - O Atendimento Educacional Especializado - AEE tem como função
complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da
disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e
desenvolvimento de sua aprendizagem.
41
pedagógico, em um ambiente dotado de recursos pedagógicos específicos e de
equipamentos tecnológicos.
Os atendimentos aos alunos devem ser realizados em pequenos grupos ou
individualmente (conforme as necessidades dos alunos), prevalecendo a opção pelo
trabalho coletivo, em horário contrário ao que frequentam na classe comum, em
período de duas horas diárias, organizadas por cronogramas semanais, conforme as
especificidades educacionais apontadas/investigadas através da avaliação no
contexto escolar.
O trabalho será realizado por um professor especializado na área da
Educação Especial, o qual terá a função de mediador do processo ensino-
aprendizagem, possibilitando à criança apropriar-se dos conteúdos específicos da
Sala de Recursos. O serviço especializado de apoio poderá ser disponibilizado
também em Salas de Recursos Multifuncionais.
O objetivo do atendimento especializado da criança com deficiência
intelectual na Sala de Recursos é, por meio de planejamentos e intervenções
específicos, que se diferenciam do trabalho da Classe Comum, contemplar aspectos
fundantes do desenvolvimento humano, próprios as FPS, como memória mediada,
abstração, pensamento verbal, atenção voluntária, percepção dirigida e voluntária,
etc., essenciais para o aprendizado escolar. Somado a isto, deve oferecer subsídios
para a apropriação e elaboração de conceitos e de conteúdos defasados que o
aluno apresenta. Em meio a tais propósitos, este atendimento deve propiciar à
criança elementos para que se perceba capaz de aprender.
Além da Sala de Recursos, pode ser disponibilizado o Professor de Apoio
Pedagógico para os casos específicos (intensos) da área da deficiência intelectual,
sendo este profissional especializado em Educação Especial, o qual atua como
mediador por meio de intervenções pedagógicas individualizadas no contexto da
sala de aula, assegurando ao aluno com atraso mental os mesmos conteúdos
científicos que são transmitidos aos demais, utilizando-se de recursos pedagógicos,
adequações metodológicas, de acordo com o planejamento da série em que o aluno
está matriculado.
Caso seja necessário, o aluno também será acompanhado e encaminhado à
Rede de Apoio Especializada, para receber atendimento com outros profissionais
como: psicólogo, fonoaudiólogo, psiquiatra, neurologista, fisioterapeuta, entre outros,
no período contrário da classe comum.
42
Na escola Municipal Artur Carlos Sartori a Educação Especial é atendida
através das modalidades de Classe Especial DI (Deficiência Intelectual), com
autorização de funcionamento através da Resolução 915/97 de 26/06/2000, e Sala
de Recursos desde 03/98.
Uma ação educativa comprometida com a cidadania e com a formação de
uma sociedade democrática e não excludente deve, necessariamente, promover o
convívio com a diversidade, que é marca da vida social brasileira. Essa diversidade
inclui não somente as diversas culturas, os hábitos, os costumes, mas também as
competências, as particularidades de cada um.
A escola Artur Carlos Sartori, possui duas Sala de Recursos Multifuncional,
funcionando no período da manhã e tarde, com professores especializado na área
de Educação Especial.
43
Existe um desenvolvimento histórico dos fenômenos psíquicos e estes
mantêm uma relação de dependência essencial com respeito à vida e a
atividade social. [...] a história da psique humana é a história de sua
construção, portanto a psique não é imutável ou invariável no decorrer do
desenvolvimento histórico.
44
Tendo como base a atividade predominante em cada etapa do
desenvolvimento, Elkonin (1998) considera que os principais estágios são: a
comunicação emocional direta do bebê com o adulto (do nascimento a
aproximadamente 1 ano); atividade objetal-manipulatória (aproximadamente entre 1
e 3 anos); a brincadeira de papéis sociais (aproximadamente entre os 3 e 6 anos);
atividade de estudo (aproximadamente de 6 a 11 anos); a comunicação íntima
pessoal dos adolescentes (12 a 18 anos aproximadamente); e atividade
profissional / estudo (idade adulta).
Nos períodos em que a atenção da criança está voltada para a compreensão
dos sentidos fundamentais da atividade humana, a assimilação dos objetivos,
motivos e normas das relações entre as pessoas provocam na criança o
desenvolvimento na esfera motivacional e das necessidades. Os períodos que
marcam esses momentos podem ser identificados como: comunicação emocional
direta, brincadeira de papéis sociais e comunicação íntima pessoal.
Concomitantemente, ocorrem os períodos que são marcados por tentativas
de assimilação dos procedimentos socialmente elaborados de ação com os objetos,
e dos modelos que destacam um ou outro aspecto constituinte destes, permitindo a
formação das forças intelectuais, cognitivas dos sujeitos e suas possibilidades
operacionais técnicas. Neste grupo, teríamos os seguintes períodos: atividade
objetal-manipulatória, atividade de estudo e atividade profissional / estudo.
A comunicação emocional direta do bebê com o adulto é a atividade principal
desde o nascimento até aproximadamente um ano. Constitui a base para a
formação sensório-motora de manipulação e para o surgimento de sentimentos
sociais mais complexos, pois é na relação com o adulto que o educa que a criança
assimila as tarefas, os motivos das atividades humanas e normas de relacionamento
estabelecidas pelos sujeitos. O bebê utiliza várias formas de comunicação: choro,
sorriso, balbucio, movimento de braços e pernas, reage frente a sons e luzes, etc. a
fim de comunicar suas sensações. Essa comunicação é denominada por Elkonin
(1987), como “complexo de animação”, sendo esta a primeira reação emocional do
bebê frente ao adulto que o cuida. Ao nascer, a criança já dispõe de alguns reflexos
incondicionados, tais como: de alimentação, defesa e orientação, porém, estes são
insuficientes para que a criança se adapte às novas condições de vida. De acordo
com Vygotski apud Facci, (2004, p. 67):
45
Há no primeiro ano de vida uma sociabilidade totalmente específica e
peculiar em razão de uma situação social de desenvolvimento única,
determinada por dois momentos fundamentais: o primeiro consiste na total
incapacidade biológica, pois o bebê é incapaz de satisfazer quaisquer das
suas necessidades básicas de sobrevivência. São os adultos que cuidam do
bebê, e o caminho por intermédio dos adultos é a via principal de atividade
da criança nessa idade. Praticamente todo comportamento do bebê está
inserido e entrelaçado com o fator social, e o contato da criança com a
realidade é socialmente mediado.
46
esquema da ação. Para ele é suficiente executar com o objeto substitutivo as ações
que costumam ser feitas com os objetos autênticos.
Posteriormente, a criança assume o papel do adulto que executava a ação
com o objeto. Porém, ela troca o nome do adulto pelo seu, ocorrendo o que Elkonin
(1998) chama de “autonomeação com seu próprio nome”. Em seguida ela fala,
juntamente com seu nome, a ação que executará, antes de executá-la. Lembramos
que este não é um processo natural, é produzido socialmente, pois a criança ouve o
tempo todo as pessoas fazendo pedidos a outras, chamando-as pelo nome e
discriminando a ação que desejam que a mesma execute.
Com o passar do tempo, quando houve contato com diferentes vivências, as
crianças vão conhecendo novas funções com os objetos e, consequentemente,
ampliam-se também as funções lúdicas que a criança pode proceder. Por exemplo:
um único objeto real pode se tornar vários outros imaginários e não apenas
representar um só. Entretanto, ainda não há sequencia lógica como nas ações
sociais realizadas pelos adultos com os objetos; a criança faz mecanicamente o ato
e pode repeti-lo várias vezes. “Somente com o fim do primeiro período da infância,
entre os dois e três anos, começam a aparecer jogos que constituem uma
concatenação vital de ações”, conforme (ELKONIN, 1998, p. 229), ou seja, a
sequência lógica da ação lúdica começa a refletir a sequência lógica da vida das
pessoas. Isso é o papel em ação.
A brincadeira de papéis sociais passa a ser, então, a atividade principal do
período compreendido, aproximadamente, entre os 3 aos 6 anos. A criança vai atuar
com os objetos que são utilizados pelos adultos. Assim, acaba tomando consciência
deles e das ações humanas realizadas com eles por meio da brincadeira. Esta pode
ser compreendida pela criança como um propósito de agir como um adulto,
ampliando assim seu mundo de possibilidades de ações.
Desta forma, na brincadeira ela realiza ações complexas executadas pelos
adultos em situações reais. A ênfase é dada no processo de realizar a
representação, e nem tanto no seu resultado final. Os papéis revestem-se de
importância nesses momentos, e o interesse das crianças apoia-se na interpretação
de um ou outro papel. Neste sentido, a criança vai se tornando cada vez mais
exigente quanto às suas interpretações de papéis, realizando-os com mais
veracidade e força de convicção.
47
A encenação - que é quando a criança atua por intermédio do brinquedo e a
interpretação pessoal das tarefas sociais - contribui para o desenvolvimento do
argumento, o qual depende da afinidade do tema lúdico com a experiência da
criança. A falta de experiência e das noções daí decorrentes constitui-se em um
obstáculo para que se desenvolvam os temas das brincadeiras. Portanto, neste
período, as ações realizadas por elas sujeitam-se ao argumento e ao papel social
desempenhado, ressaltando que a execução deste papel não é um fim em si, mas
possui sempre um sentido auxiliar na formação de seu intelecto.
No período compreendido aproximadamente, dos 6 anos 11 anos, quando a
atividade principal está centrada no estudo - o qual atua como elemento
intermediário na interação da criança com os adultos que a rodeiam - as exigências
da escola possibilitam à criança a sensação de realizar, pela primeira vez, atividades
relevantes. Na atividade de estudo, a escola deve assegurar a apropriação dos
conhecimentos sistematizados e desenvolver na criança habilidades para refletir,
analisar e planejar, ou seja, desenvolver “a consciência e o pensamento teórico”
(DAVIDOV apud FACCI, 2004, p. 70).
No período em que a atividade principal se refere à comunicação íntima
pessoal, as relações das pessoas adultas são reproduzidas pelo jovem no grupo no
qual está inserido. Os companheiros do grupo interagem e definem normas de
convívio social. O adolescente manifesta seu ponto de vista no que diz respeito ao
mundo, à interação entre os sujeitos e desenvolve perspectivas de mudanças.
Busca no grupo uma afirmação pessoal diante das questões que a realidade lhe
impõe.
Esta forma de comunicação íntima reproduz com os companheiros relações
existentes entre as pessoas. Convencionam-se regras, normas morais e éticas no
grupo e forma-se seu caráter voluntário. Seu desenvolvimento intelectual apresenta
grande avanço, pois passa a pensar por conceitos abstratos, o que se torna suporte
para a formação da consciência social, para ampliação do conhecimento nas
diversas áreas: ciência, arte, filosofia, matemática, cultura, etc.
O conteúdo do seu pensamento se converte em convicção interna,
descoberta de interesses, desejos e propósitos. Ele forma pontos de vista gerais
sobre o mundo, as relações entre as pessoas, sobre o futuro e estrutura-se o sentido
pessoal da vida. Passa a realizar atividades profissionais, período caracterizado pela
48
atividade profissional/estudo, na qual o sujeito se apropria dos conhecimentos e
passa a ocupar um novo lugar na sociedade: o de trabalhador.
É necessário retomar que é a sociedade que determina as condições para
desenvolver as atividades dominantes. Assim, estes períodos do desenvolvimento
humano podem acontecer mais cedo ou mais tarde com relação aos tempos aqui
aproximados e, na transição de um estágio do desenvolvimento a outro, ocorrem as
crises – mais ou menos marcadas - que podem permanecer por meses, um ano ou
dois no máximo. Em decorrência destas, produzem-se mudanças bruscas, rupturas
na personalidade, ou seja, é um processo que ocorre por via revolucionária e não
por via evolutiva. Este processo se apresenta com características indefinidas, é
difícil determinar o momento de seu começo e fim. As crises são indícios de
necessidade interna de mudança de um período para outro, refletem a contradição
entre o modo de vida, suas interações e suas possibilidades de ampliar suas
capacidades.
Vygotski (1996, VOL. IV) identificou as seguintes crises, que poderão ou não
ocorrer: crise pós-natal; crise de um ano; crise de três anos; crise dos sete anos;
crise dos treze anos e crise dos dezessete anos. Elas podem ser evitadas se houver
a satisfação interna em cada período, de forma que evite a frustração que ocorre
quando os sujeitos não satisfazem suas novas necessidades, as quais surgem ao
final de cada período do desenvolvimento.
49
O homem apropria-se da produção cultural universal e nas relações sociais
que estabelece vai produzindo a sua consciência, diferenciando-se dos animais,
podendo acumular as experiências e interferir na natureza de forma a garantir cada
vez mais satisfatoriamente a sua sobrevivência, logo, o que existe é o ser consciente
e não a pura consciência (MARX, 1999).
A educação é a forma cultural de transmitir às novas gerações os conceitos
elaborados ao longo da história na relação dos homens entre si e com a natureza,
na produção da sua existência. Neste sentido, afirma Saviani (1991 p. 21):
atividade humana, portanto a objetivação é transferência de atividade do sujeito para o objeto. A atividade que
havia no sujeito se corporifica no objeto ex: o violão como instrumento musical tem atividade humana objetivada,
ou seja, esse instrumento é resultado da atividade de quem o produziu. O violão também tem a objetividade
humana no sentido de que foi usado por muitas gerações. Toda essa utilização ao longo da história está
objetivada no instrumento.
50
da interação homem-mundo-cultura, interação essa mediada por instrumentos 5 e
signos, criados ao longo da história sócio-cultural da humanidade.
As mediações entre sujeito e objeto são estabelecidas por meio de atividades
socialmente definidas, de instrumentos e signos sociais. O instrumento “é o produto
da cultura material, que leva em si, da maneira mais evidente e mais material, os
traços característicos da criação humana” (LEONTIEV, 1978, p. 268) utilizado para
mediar à ação do homem sobre o mundo. Os signos são criados pelos homens para
representar a realidade, por meio de abstrações e representações dos instrumentos
e dos objetos naturais, estabelecendo uma mediação entre o sujeito e o meio.
Segundo Vigotski:
E continua,
5
Instrumentos sociais são os objetos naturais que foram transformados pelo homem e que tem uma função no
interior da prática social. Desta maneira o instrumento não é apenas algo que o homem utiliza em sua ação, mas
algo que passa a ter uma função que não possuía como objeto estritamente natural, uma função cuja
significação é dada pela atividade social.
51
primitiva da criança é também uma fala social, pois tem a intencionalidade de
comunicação.
Além da função de comunicação desempenhada pela fala social, esta
também tem função essencial na organização das funções psíquicas superiores ao
transformar-se em fala interior. A transição da fala puramente comunicativa para a
fala que organiza o pensamento é feita pela fala egocêntrica, esta acompanha o
desenvolvimento da ação, a criança “narra” a ação para conseguir desempenhá-la,
planejando o que deve executar. Quando internaliza o processo de desenvolvimento
da ação a fala passa a ser interior, esquematizando internamente a ação e
organizando seu pensamento.
52
abstrações. Somente quando a criança abstrai o conceito é que se pode dizer que
ela o internalizou e de fato aquela ideia tornou-se um aprendizado.
Disso decorre que para Vigotski, a mediação 8 é a forma pela qual a criança
vai se apropriar dos conceitos científicos, sendo a transmissão destes a principal
função da escola e por sua vez, do professor. Em outras palavras, o professor tem
papel fundamental como mediador entre o aluno e o conhecimento, no processo
ensino-aprendizagem.
Quando as crianças chegam à escola, trazem um acúmulo de conhecimentos
não sistematizados (conceitos cotidianos) que aprenderam nas relações familiares e
em outros grupos sociais. Esses conceitos não são, porém, estáticos, pois, com o
desenrolar do processo de aprendizagem pela criança os significados dos conceitos
interagem entre si modificando-se continuamente, o mesmo ocorre no que refere as
relações entre a educação escolar e as aprendizagens no cotidiano.
Neste sentido, baseando-se nos estudos de Vigotski, é possível caracterizar
dois níveis de desenvolvimento intelectual os quais correspondem a todo processo
de elaboração do pensamento. O nível de desenvolvimento real 9 é constituído pelas
faculdades intelectuais que já se formaram na e se manifesta nas ações que ela
realiza sem a ajuda de outra pessoa. A zona de desenvolvimento próximo 10 é
constituída pelas faculdades intelectuais em formação e se manifesta nas ações que
a criança realiza nas ações que o adulto 11 que a ensina, orienta, dá pistas e
sugestões. Normalmente, quando uma criança imita as ações realizadas pelos
adultos está mobilizando sua zona de desenvolvimento próximo, a qual situa-se no
plano dos processos interpsíquicos, isto é, no dos processos exteriores à mente
individual. Com o avanço do desenvolvimento intelectual individual, as faculdades
que inicialmente surgiram na ZDP passa ao NDR, ou seja, interiorizam-se se
tornando intrapsíquicas. Para Vigotski (2006, p.113), “permite-nos, pois, determinar
8
Desde os primórdios para que o ser humano transformasse a natureza, os homens agiam em grupo. Nesse
caso, além do instrumento havia a mediação das relações sociais. Agiam sobre a natureza e ao mesmo tempo
sobre seus companheiros, sendo a relação entre eles mediada pela linguagem. Essas relações alteram ambos
os pólos: o sujeito e o objeto. Num pólo da relação está o sujeito, nesse caso, o aluno. Noutro está o
conhecimento a ser apropriado, isto é, aprendido pelo aluno. Mas essa relação é dialética e como tal exige a
mediação que é realizada pelo ensino cujo responsável é o professor. São as mediações que constituem a
individualidade humana e quanto mais ricas elas forem, mais ricos seremos como indivíduos.
9
O conceito de nível de desenvolvimento real aparece em algumas traduções como nível de desenvolvimento
atual e em outras aparece ainda como nível de desenvolvimento efetivo.
10
O conceito de zona de desenvolvimento próximo aparece em algumas traduções como zona de
desenvolvimento proximal, ou zona de desenvolvimento imediato, ou ainda como área de desenvolvimento
potencial.
11
A apreensão do conhecimento também pode ocorrer por meio da interação entre as crianças, embora tal fato
não minimize o papel do professor como principal transmissor do conhecimento científico.
53
os futuros passos da criança e a dinâmica do seu desenvolvimento e examinar não
só o desenvolvimento que já produziu, mas também o que produzirá no processo de
maturação”.
Considera-se, portanto, que o bom ensino é aquele que trabalha com a zona
de desenvolvimento próximo, na qual os conteúdos e atividades exigem dos alunos
capacidades que estão em formação e com auxílio do professor (mediador) a
criança apropria-se do conceito, amplia suas experiências educativas. Pois para
Vigotski (1993 p. 244-245):
54
Na sociedade, a escola é o espaço que, por excelência, desempenha a
função de transmitir este legado cultural. No espaço escolar interagem os sujeitos
deste processo, o professor e os alunos, ambos têm papel ativo: o primeiro é
sistematizador, organizador e mediador. É o professor quem direciona as atividades
a serem desenvolvidas de forma a tornar a produção científica acessível e
compreensível aos alunos. E, a estes, cabe a apropriação deste conhecimento,
questionando, analisando e elaborando os conceitos que sejam instrumentos de
compreensão e análise da realidade.
55
A mediação realizada pelo professor refere-se à transmissão dos conceitos
científicos, que são resultados da produção histórica dos homens e, ao serem
transmitidos aos alunos não podem perder este caráter, em favor de conceitos do
cotidiano, os quais permitem que cada aluno chegue a sua conclusão de forma
particular, permanecendo com a sua “opinião”. Na medida em que estes ganhem
papel central nas atividades escolares, perde-se o caráter de universalidade e
processualidade da produção do conhecimento. Sendo o conhecimento uma
produção histórica, deve ser entendido nos diferentes momentos da história dos
homens, como resultado de sua ação social.
O professor deve atuar de forma cientificamente fundamentada e tem a
função de tornar a produção cultural humana acessível ao grupo de alunos pelo qual
é responsável. É necessário que a “prática pedagógica produza nos alunos
necessidades não cotidianas, como, por exemplo, necessidade da teorização
científica, da reflexão filosófica, da configuração artística da realidade, da análise
política” (DUARTE, 2001 p.60).
Neste sentido, a utilização de instrumentos é indispensável para a obtenção
de melhores resultados na atividade que se pretende desempenhar. E, sendo esta
atividade a transmissão do conhecimento, da mesma forma, o uso de instrumentos
auxilia e amplia o produto do processo.
Os instrumentos são resultado da criação humana para ampliar as
possibilidades de intervenção no meio, sendo assim, as capacidades biológicas do
homem são potencializadas, em resposta a necessidade de maior interferência para
facilitar e ampliar as condições de vida.
Na atividade docente são inúmeros os instrumentos disponíveis: recursos
tecnológicos, jogos, livros didáticos, pára-didáticos, entre outros. A utilização destes,
é fundamental no processo ensino-aprendizagem. Porém Klein (2002) alerta que o
simples contato do aluno com os instrumentos não garante a aprendizagem, mas é
preciso que haja a mediação do professor, visto que os instrumentos são recursos
na ação de transmissão do conhecimento.
56
Vigotski, o mais importante não é a relação direta de afetividade entre o professor e
o aluno, mas sim o fato das ações educativas terem um sentido positivo para alunos
e professores. Esse sentido surge da relação entre cada ação educativa e da
atividade escolar como um todo. O sentido da ação educativa não pode ser dado
pela relação afetiva direta entre a subjetividade emocional do aluno e a do professor.
Entende-se, portanto, que a afetividade existente nas diferentes formas da
atividade humana, vai além da relação direta entre os sujeitos. Pois de acordo com
Leontiev (1978) o significado e o sentido 12 do objeto para o sujeito não são dados
apenas na relação com o outro sujeito. O significado e o sentido do objeto são dados
pela atividade13 na qual situa-se a aprendizagem. Dessa forma, é necessário
direcionar-se para o significado e o sentido que tem para o sujeito o ato de aprender.
Para Leontiev a atividade humana é constituída de unidades menores que
são as ações. Sendo parte constitutiva de uma atividade, a ação não tem um sentido
em si mesmo, mas sim como um momento do processo de alcance do objetivo final
da atividade.
De acordo com Leontiev (1978), o significado da ação é dado pelo conteúdo
da mesma, ou seja, pelo o que o sujeito faz. O sentido da ação é dado pelo motivo,
ou seja, porque o sujeito faz. Assim, o sentido está ligado ao valor emocional, as
emoções que o sujeito sente ao realizar uma ação são produzidas pela inserção
desta numa atividade. Portanto, existe afetividade, emoções e sentimentos na
relação com a atividade e não apenas na relação entre os sujeitos. Desta forma, a
afetividade pode ser desenvolvida em uma determinada atividade socialmente
estabelecida que é a atividade escolar, na qual o professor tem como principal
tarefa, ENSINAR.
Nesse sentido, o professor precisa ter um vínculo afetivo com a sua atividade
profissional, ser um profissional, coerente e consistente com sua atividade. Assim
saberá se colocar acima das emoções negativas que possam surgir em seu contato
com os alunos. O professor desta maneira não pode deixar-se levar pelas emoções,
precisa ter uma postura firme e controlada e agir com objetividade, em seu trabalho
em sala de aula.
12
Sobre este conceito ler capítulo: “o desenvolvimento do psiquismo na criança” do livro “o desenvolvimento do
psiquismo” (LEONTIEV, 1978).
13
Pode-se aqui também fazer relação da atividade com atividade principal em cada período de desenvolvimento
vivido pela criança, estudado por Leontiev e Elkonin. Para saber mais sobre esse assunto Cf. FACCI, 2004 e
LEONTIEV, 1978.
57
No ambiente escolar, a relação do professor com a criança também é
carregada de afetividade, para que ela se sinta segura, protegida, porém isso não
quer dizer que o profissional se deixe levar pelas emoções, ele deve agir
profissionalismo, gostar das crianças como um profissional e não confundir isso com
uma relação de vínculo afetivo familiar. Agir como profissional não significa ser
indiferente, ao contrário, o professor precisa dar toda a atenção e o cuidado
necessário que a criança precisa. Cuidar implica em educar e o educar implica em
cuidar, agindo como profissional.
Ressalta-se nas relações estabelecidas entre os sujeitos, a questão do
respeito, o qual não deve ser confundido com afetividade, respeito é uma questão
ético-profissional. É preciso recuperar o respeito do aluno pelo professor e do
professor para com o aluno. Isto porque temos visto nos últimos vinte anos as
relações escolares foram danificadas por consequência da deterioração das
relações na sociedade como um todo, não é algo exclusivo da escola, não é uma
crise de valores, visto que a sociedade capitalista nunca teve elevados valores. O
único valor que interessa nessa sociedade capitalista é o valor de troca da
mercadoria, e não os valores éticos elevados.
Neste contexto as relações têm se corrompido porque a barbárie avança a
passos largos na sociedade capitalista contemporânea e atinge todos os campos da
prática social (família, escola, etc). O individualismo difundido pelo neoliberalismo, a
competição acirrada, expansão do capital, têm produzido a degeneração das
relações sociais, aumentando a falta de respeito nestas relações, contribuindo para
um clima desfavorável no interior da escola.
O respeito, reafirmamos, não é uma questão de afetividade, mas de atitude
ético-profissional, em que o professor deve respeitar a todos os seus alunos, sem
distinção. Esta atitude profissional produz um ambiente positivo, não começa pelo
sentir, mas pela razão e o compromisso com o ato de transmitir conhecimentos
científicos para os alunos. Portanto, a melhor forma de respeito que o professor tem
para com o aluno é ENSINAR com qualidade.
58
homem, sociedade e educação. Neste sentido, a avaliação deve considerar o saber
historicamente produzido e acumulado pela humanidade, concebendo que a
apropriação deste propiciará as condições para que o homem produza sua vida
material, compreenda e intervenha na realidade de forma mais autônoma.
A sociedade capitalista - marcada pelas desigualdades sociais, resultantes da
exploração da força de trabalho e a apropriação privada dos bens materiais
produzidos coletivamente - pressupõem um modelo de avaliação caracterizada
como instrumento de discriminação e exclusão social. Nesta perspectiva,
59
A avaliação é parte fundamental do processo ensino-aprendizagem. É o
momento em que se verifica o nível de apreensão dos conteúdos pelo aluno, sendo
o ponto de partida de acompanhamento e reorientação permanente da prática
docente, como forma de comprovar se os resultados foram alcançados, a partir de
objetivos previamente definidos.
Durante o processo ensino-aprendizagem, a avaliação desenvolvida pelo
professor orienta constantemente sua ação, é por meio dela que se verifica se o
plano de aula está adequado e a metodologia utilizada garante a transmissão do
conteúdo, sendo necessário considerar se todos os aspectos estruturais envolvidos
(físicos, humanos e pedagógicos) no processo estão adequados para atingir os
objetivos.
Isto pressupõe que o corpo docente realize sua auto-avaliação e perceba os
entraves que interferem no processo de ensino-aprendizagem, com objetivo de
redimensionar a sua prática. Esta deve ser criteriosa para identificar o que não está
garantindo, a aquisição do conhecimento pelo aluno, inclusive retomar a concepção
de avaliação adotada.
Numa perspectiva diagnóstica14 de avaliação parte-se do plano inicial de
ensino, levantando dados e informações ocorridas no percurso do fazer pedagógico
(do professor e seus alunos), analisando os resultados e propondo novos
encaminhamentos, conforme afirma Luckesi (1995, p. 81):
14
Diagnosticar é um ato de conhecimento, que resultará em decisões e intervenções.
60
A constatação expressa à configuração do objeto, tendo por base suas
propriedades presentes, como estão no momento. Entende-se por isto, o que o
aluno já sabe, já aprendeu, o conhecimento apresentado no seu fazer, falar e
comunicar. A qualificação do objeto se dá de forma positiva ou negativa. Isso
relacionado aos resultados esperados. Ela é estabelecida a partir de um
determinado critério ou padrão de qualidade que se estabelece para esse objeto,
para tanto:
61
constatando a realidade, configurando-a numa descrição que demonstra a
aprendizagem.
É necessário observar se os instrumentos utilizados no processo avaliativo
são adequados e satisfatórios para avaliar os objetivos propostos. Existem muitas
maneiras de validar ou não um instrumento de avaliação. Cada professor deve
compreender que para avaliar necessita-se do uso de instrumentos e que estes, são
fontes da aquisição de dados necessários para especificar os resultados da
avaliação. É de fundamental importância à observação crítica dos recursos
utilizados. É necessário ressaltar que os instrumentos utilizados não podem ser
recursos de ameaças e controle disciplinares e sim, instrumentos úteis para um
diagnóstico coerente e eficaz.
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual
o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo
ensino-aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e
atribuir-lhes valor.
62
Com esse entendimento a diversificação dos instrumentos avaliativos por
parte do professor subsidia e viabiliza um número maior de dados sobre o trabalho
docente e o processo de aprendizagem do aluno. Cabe nessa perspectiva entender
que os instrumentos utilizados, além de diagnosticar a apropriação do
conhecimento, servem para o professor repensar sua prática, ou seja, podem ter
uma dimensão formativa do docente, principalmente se ocorrerem momentos
coletivos de discussão sobre os dados levantados.
Dessa forma a avaliação deve assumir a função diagnóstica de detectar os
níveis de apropriação alcançados pelos alunos, de modo a subsidiar e orientar o
professor na continuidade do trabalho pedagógico, com a preocupação de
possibilitar a apreensão sólida dos conteúdos trabalhados. Entendendo que o aluno
não desaprende o que realmente aprendeu, a avaliação deve servir para apontar a
direção a ser percorrida para a consolidação e ampliação do conhecimento, a partir
de onde o aluno se encontra.
Com essa definição compreendida, faz-se necessário definir a forma que será
efetivada a progressão dos estudos para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º
ao 5º ano).
Ao fundamentarmo-nos na LDB 9394/96 em seu artigo 23, encontramos a
seguinte redação:
Diante dessa abertura que a lei confere, das discussões realizadas nos
estabelecimentos escolares da Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel e da
coerência com a concepção teórica adotada nesta proposta curricular, optou-se por
organizar a progressão de estudos do 1º para o 2º ano e do 2º para o terceiro em
ciclo e dos demais anos em regime de seriação.
Nesse sentido, mesmo com a opção de não haver reprovação no 1º ano,
entende-se que é fundamental assegurar-se que os conteúdos selecionados sejam
transmitidos de forma intencional e com rigor científico e metodológico visando uma
aprendizagem qualitativa a todos os alunos. Para progressão de estudos do 3º ano
63
ao 5º ano a Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel optou pelo regime de
seriação previsto no caput do artigo 23 a LDB 9394/96 já citado.
O registro do aproveitamento escolar dos alunos do 1º e 3º ano será efetivado
por parecer descritivo15, do 4º ao 5º ano será atribuído nota (valor), resultado da
avaliação processual e diagnóstica, com média estabelecida pelo Sistema estadual
de Ensino e regulamentada no Regimento Interno de cada unidade escolar.
Salienta-se que esse instrumento de registro está em concordância com o artigo 24
inciso V da LDB 9394/96 que diz o seguinte:
15
Fichas avaliativas elaboradas pela Secretaria Municipal de Educação
64
18.2 - Sistematização dos Processos Avaliativos no Estabelecimento de
Ensino
De acordo com a perspectiva de observação, registro e avaliação formativa,
diagnostica e permanente, o estabelecimento definiu como critérios básicos para
atribuição de conceitos mensuráveis, a constante observação e registros periódicos
do desempenho do aluno, no decorrer do desenvolvimento dos processos
cognitivos, onde deverão prevalecer os aspectos de apropriação e reelaboração dos
saberes pré-estabelecidos para cada série escolar; havendo acompanhamento e
possibilidade de mensuração a qualquer momento; para os casos em que a situação
de transferência assim exigir, porém em consonância com as novas tendências
pedagógicas assumidas pela escola, conforme previsto no Regimento Escolar – ato
administrativo 322/00 (anexo 12) decidido pela coletividade administrativa,
pedagógica e docente; haverá registro oficial de notas semestralmente; assim,
haverá apenas duas notas para cada disciplina, cuja média mínima para aprovação
deverá ser de 6,0; numa escala de 0 a 10,0.
Portanto, o cálculo para aprovação fica assim estabelecido:
MA= 1º semestre + 2º semestre = Mínimo (6,0)
2
Quanto à frequência; não se pode furtar às determinações, previstas em leis
constituídas e; estará aprovado o aluno cujas médias, por disciplina, atinjam o
mínimo de 6,0 (seis vírgula zero) e tenha frequência mínima de 75% da carga
horária total prevista, de 200 dias letivos ou 800 h/a ao ano.
1. - Educação Infantil
1.1 - Pré-escolar
a) Língua Portuguesa
b) Matemática
c) Ciências
d) História
65
e) Geografia
f) Arte
g) Educação Física
2 - Ensino Fundamental
Língua Espanhola
h) Língua Portuguesa
i) Matemática
j) Ciências
k) História
l) Geografia
m) Arte
n) Educação Física
o) Ensino Religioso
p) Língua Espanhola
66
Em 1988, o Ensino Religioso foi incluído na Constituição Federal, em seu
artigo 210, parágrafo único: “O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá
disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.”
Observa-se que o artigo em questão não define se o ensino religioso nas escolas
públicas deve ser confessional.
Entretanto, a Lei Federal 9475/97 que estabeleceu a nova redação ao artigo
33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, aponta que o
Ensino Religioso nas escolas públicas recebe uma nova configuração que busca
teoricamente afastar-se de toda forma de confessionalidade e proselitismo religioso.
Vejamos:
67
Partindo desse entendimento, o Ensino Religioso nas escolas públicas busca
contribuir na formação de um novo cidadão e não na criação de um fiel ligado à
determinada confissão religiosa. Adapta-se esta nova proposta de Ensino Religioso
a atual situação pluralista do campo religioso brasileiro, já não mais monopolizado
pela Igreja Católica e assume certo aspecto de laicidade, pois não visa catequizar as
novas gerações, mas estudar objetivamente, cientificamente o fenômeno religioso.
Na Resolução 02/98, do Conselho Nacional de Educação, que versa sobre as
Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental, o Ensino Religioso é listado junto
com Matemática, Ciências, Geografia, História, e outras áreas do conhecimento
relacionadas na base nacional comum. Porém, no Ensino Religioso, e somente nele,
a resolução toma o cuidado de ressaltar que deve ocorrer na forma do art. 33, da Lei
nº 9394/96.
Assim, o Ensino Religioso de acordo com a Lei n° 9475/1997 e Resolução do
Conselho Nacional de Educação n° 02/1998 é estabelecido como componente
curricular, entendido como área de conhecimento, tendo como objeto de estudo o
fenômeno religioso, com a finalidade do desenvolvimento integral do ser humano, o
cultivo da dimensão religiosa, a busca do sentido profundo e radical da existência
humana e de suas consequências na convivência social.
Em 2006, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprova a Deliberação
nº 01/06 e em seu artigo 2º determina que:
68
por meio de uma educação que vise à formação de um sujeito integral, crítico e que
atue na sociedade com responsabilidade, pautando-se em princípios como respeito
e alteridade, de forma:
69
sequenciada, possibilitando ao aluno pesquisas, debates sobre as diferentes
temáticas abordadas em sala de aula.
Vale ressaltar, ainda, que nos conteúdos de Ciências, eixo “Meio Ambiente –
Saúde e Trabalho: Drogas – Prevenção”, são explorados os temas: Prevenção ao
uso de tabaco, álcool e outras drogas.
70
A partir do ano de 2020, as escolas da Rede Pública Municipal de Ensino
passarão a utilizar o Livro Registro de Classe Online Municípios (LRCOM). Ressalta-
se que os Centros Municipais de Educação Infantil – Cmei´s e atividades
complementares da Educação em Tempo Integral ainda utilizarão os Livros Registro
de Classe Físico.
Em decorrência do período de pandemia da Covid-19, a Secretaria Municipal
de Educação emitiu a Instrução Normativa Nº 03/2020 – SEMED/CVEL para dispor
sobre as normas e prazos para o preenchimento do Livro Registro de Classe Físico
e Online das Instituições de Ensino da Rede Pública Municipal enquanto durar a
Pandemia da Covid-19.
Os livros de registro e escrituração têm a finalidade de facilitar o arquivo e a
consulta da vida escolar do aluno, além do registro de reuniões, ocorrências e/ou
advertências dos funcionários lotados nesta Instituição de Ensino.
A Escola Municipal Artur Carlos Sartori dispõe dos seguintes livros de
registro:
a) Ocorrências Disciplinares (para servidores da Instituição de Ensino)
b) Reuniões Administrativas
c) Reuniões do Conselho Escolar
d) Eleição e Posse do Conselho Escolar
e) Registro de Ocorrências (alunos e pais)
f) Registro de Incinerações
g) Conselho de Classe
h) Pré-Conselho
i) Protocolos para saída de correspondência, documentos, declarações e outros
j) Protocolo para entrega de Históricos Escolares
k) Processos de Classificação, Reclassificação, Regularização de Vida Escolar
l) Reuniões da Associação de Pais, Professores e Servidores - APPS
m) Patrimônio da Associação de Pais, Professores e Servidores – APPS
n) Eleição e Posse dos membros da Associação de Pais, Professores e
Servidores - APPS
o) Eleição de Diretores Escolares
p) Acervo bibliográfico
q) Avaliação de Desempenho
r) Assessoramento Pedagógico
s) Recursos Próprios
t) Programa Fundo Rotativo
u) Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE
v) Eleição do Grupo de Trabalho (G.T) do PDDE Interativo
w) Registro de Saídas Antecipadas dos Alunos
71
x) Acompanhamento semestral do professor
y) Livro ata COVID-19
72
aula estabelecidas, assim como prover meios para a recuperação de alunos de
menor rendimento (LDBEN nº 9394/96, Incisos III, IV e V).
21.3 - Pré-Conselho
73
dificuldades mais prováveis do baixo rendimento escolar dos alunos e análise do
desempenho dos docentes com base no desenvolvimento do processo pedagógico,
tais como:
a) relação professor aluno;
b) questões disciplinares;
c) casos particulares que acabam interferindo em todo o processo
educacional;
d) avaliações de desenvolvimento dos alunos, considerando as
singularidades de comportamentos, aprendizagens e histórias de vida dos mesmos,
considerando que os registros comportamentais dos alunos, não devem ser fatores
impeditivos para o processo de desenvolvimento, mas, sim, buscar estratégias para
que haja a superação;
e) intervenções necessárias para melhorar o processo de ensino e
aprendizagem das turmas e dos alunos, individualmente;
f) instrumentos da avaliação utilizados no processo de ensino e
aprendizagem;
g) progresso individual dos alunos aula a aula, bem como seu
comportamento cognitivo, afetivo e social durante as aulas;
h) reconhecimento da história de vida dos alunos, tanto no que se
refere a seu passado distante quanto ao momento atual;
i) autoavaliação dos profissionais de ensino;
j) mudanças tanto na prática diária do professor como também na
dinâmica escolar, sempre que necessário;
k) sugestões de propostas de mudanças para serem discutidas no
momento do Conselho de Classe;
l) análise dos registros realizados pelo professor regente, utilização
dos recursos externos e registros do coordenador e outros profissionais;
m) análise dos resultados da aprendizagem fornecidos pelo professor,
planejamento em relação aos conteúdos, encaminhamento metodológico e processo
de avaliação;
O pré-conselho será realizado conforme as informações que os professores
observaram e avaliaram os alunos até o dia vinte de março deste ano, também pelo
parecer avaliativo que os pais estão enviando para a escola, pois as atividades
74
estão sendo feitas em casa de maneira remota com a ajuda dos pais, devido à
pandemia do COVID-19.
75
a) analisar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho
do professor, visando a qualidade do processo de ensino e aprendizagem, proposto
pelo Projeto Político Pedagógico, bem como pelo Currículo para a Rede Pública
Municipal de Ensino de Cascavel;
b) analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo
de ensino e aprendizagem;
c) propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de
estudos para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem, por meio de
discussões, questionamentos e reflexões dos problemas e dificuldades encontrados;
d) estabelecer mecanismo de recuperação de estudos, concomitantes
ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a proposta pedagógica curricular da Rede;
e) avaliar o aluno como sujeito do processo de ensino e aprendizagem,
bem como sensibilizar o professor sobre a importância de auto avaliar-se
continuamente quanto à prática pedagógica, visando o aperfeiçoamento da mesma;
f) propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração
e relacionamento dos alunos na classe;
g) analisar o processo de ensino e aprendizagem em relação à
organização do planejamento escolar;
h) propor encaminhamentos para a melhoria da qualidade no processo
de ensino e aprendizagem;
i) analisar o rendimento escolar das turmas com base nos fatores
pedagógicos, apresentados nos Pré-Conselhos e redimensionar encaminhamentos
viáveis, a fim de que o aluno se aproprie dos conteúdos das diferentes disciplinas;
j) analisar, discutir e buscar encaminhamentos juntamente com todos
os servidores para solucionar os problemas existentes nesta Instituição de Ensino;
k) subsidiar teoricamente os profissionais que atuam nesta Instituição
de Ensino, com vistas à melhoria da qualidade do processo de ensino e
aprendizagem.
76
21.5 - Pós-Conselho
O Pós-Conselho de Classe é o momento que fornece base para a
reorganização do Plano de Trabalho dos Docentes e dos Gestores Escolares no que
se refere à organização curricular, encaminhamentos e instrumentos de avaliação
discutidos no Conselho de Classe.
Sempre que necessário, a Coordenação Pedagógica desta Instituição de
Ensino fará intervenções, em sala de aula ou individualmente com alunos ou
professor, conforme as necessidades apresentadas durante a realização do
Conselho de Classe, do que não foi possível resolver. Ressalta-se que tais
abordagens se darão em casos especiais, uma vez que deve se primar pela tomada
de decisão no próprio conselho.
Finalidades do Pós-Conselho
77
aluno tem início no momento da matrícula, devendo o pai/mãe ou responsável legal
ser recebido na instituição de ensino para conhecer as dependências e
principalmente a sala de aula que a criança será inserida, independente do período
de desenvolvimento em que se encontra. Pois, toda criança matriculada na escola,
tem o direito de ser respeitada e atendida em suas particularidades, visando a
efetivação de um processo de adaptação que lhe proporcione bem-estar e garantia
para uma educação de qualidade.
Ao deixar o ambiente doméstico a criança é forçada a abandonar sua zona de
conforto e sua rotina familiar, o que pode gerar inquietação, apreensão e
desconfiança. Portanto faz-se necessário que o planejamento das aulas seja
preparado de forma a receber os pequenos em um ambiente escolar acolhedor,
onde haja respeito, compreensão e paciência por parte da equipe diretiva, dos
professores e auxiliares.
Para o processo de adaptação, a instituição de ensino deverá considerar a
faixa etária atendida, a periodização do desenvolvimento da criança, conforme a
Psicologia Histórico Cultural, sendo que o trabalho pedagógico, fundamentado na
Pedagogia Histórico Crítica, deve ocorrer por meio da mediação intencional e
planejada dos professores e demais profissionais da instituição de ensino. Devem
ser planejadas aulas que viabilizem muitas possibilidades de interação dos alunos
com as professoras e dos alunos com seus pares, por meio de conteúdos que
utilizem como recursos materiais, brinquedos e jogos coloridos e sonoros, literatura
infantil e outros gêneros textuais, além de materiais para manuseio com superfícies
e formas variadas, brincadeiras de faz de conta, conteúdo da disciplina de Educação
Física e da Arte, utilizando os espaços externos da escola conforme a periodização
de cada turma de alunos.
Então podemos falar que deve haver ensino na Educação Infantil? Sim! O
ensino está permeando todo o trabalho educativo a ser realizado na
Educação Infantil! Precisamos deixar para trás a ideia de que quando
falamos em ensino este se reduz a aula expositiva, o ensino é a produção
intencional da necessidade de conhecer, explorar, descobrir e, para isso a
transmissão, reprodução, imitação são essenciais. O ensino na Educação
Infantil é o momento em que o professor leva a criança a formar conceitos, a
confrontar conhecimentos. Transmite a esta criança todo o conhecimento
acumulado pela humanidade e presente nos objetos que nos cercam. O
ensino está presente no planejar intencional que deve ser realizado pelo
professor das atividades que pretende realizar com as crianças. Ao
manipular o corpo da criança, ao pensar junto com ela procurando introduzir
78
um novo conhecimento. Ao explorar com ela o mundo em que vivemos o
professor está interagindo e, por meio deste ensinando deliberadamente,
intencionalmente. Pois, objetiva com cada movimento seu gerar
desenvolvimento, tornar a criança capaz de realizar sozinha aquilo que
ainda não consegue, de compreender, de pensar, de imaginar, de criar a
partir do mundo que construímos como seres humanos, para ir além.
(ARCE,2013)
79
possibilidades de desenvolvimento da criança e de como eles podem ajudar
isso a acontecer. Ao fazer isso, professores, diretores, coordenadores estão
a apresentar aos pais a importância que a Educação Infantil tem para os
seus filhos. Assim desfaz-se a ideia das escolas de Educação Infantil como
sendo ambientes a substituírem o trabalho realizado pelas babás, ambiente
apenas de cuidados corporais. (ARCE, 2013).
80
22.2 - Rede de Atenção e Proteção Social
O conceito de Rede de Atenção e Proteção deve ser entendido e trabalhado como
uma ação integrada entre instituições, para atender crianças e adolescentes em
situação de risco pessoal: sob ameaça de violação de direitos por abandono,
violência física, psicológica ou sexual, exploração sexual comercial, situação de rua,
de trabalho infantil e outras formas de submissão que provocam danos e agravos
físicos e emocionais.
Os serviços da Rede estão articulados com as Secretarias de Saúde,
Secretaria da Educação e Assistência Social, Poder Judiciário, Ministério Público,
Defensoria Pública, Conselhos Tutelares e outras organizações de defesa de
direitos, com um fluxo organizado de procedimentos a partir dos sinais de alerta.
O atendimento visa fortalecer os vínculos familiares, prevenir o abandono,
combater estigmas e preconceitos, assegurar proteção social imediata e
atendimento interdisciplinar. E contribui de forma integrada para a redução da
violência contra a criança e ao adolescente, principalmente no que se refere à
violência doméstica e sexual.
A escola, por ser uma instituição que ocupa um lugar privilegiado na rede de
atenção à criança e ao adolescente, exerce um papel central na construção da
cidadania desses sujeitos. Por isso, deve assumir o papel de protagonista na
prevenção e enfrentamento de todas as formas de violência a eles impingidas.
Aos profissionais que atuam nesta Instituição de Ensino, cabe conhecer os
serviços existentes na Rede e proceder com os encaminhamentos necessários, a
fim de melhor atender aos alunos e adolescentes.
Os encaminhamentos são efetivados pela Instituição de Ensino por meio da
Ficha Intersetorial de Referência e Contrareferência, que tem por objetivo, dar
continuidade às ações que almejam a integralidade no atendimento, bem como
possibilitar o fluxo de informações entre os atores da Rede, buscando a
reciprocidade e corresponsabilidade do atendimento.
81
pedagógico; que já vem sendo considerada, juntamente com a formação inicial, uma
questão fundamental nas políticas públicas para a educação.
A formação continuada de professores tem sido entendida como um processo
permanente de aperfeiçoamento dos saberes necessários à atividade profissional,
realizado após a formação inicial, com o objetivo de assegurar um ensino de melhor
qualidade aos alunos. Ressaltamos que a formação continuada não descarta a
necessidade de uma boa formação inicial, mas para aqueles profissionais que já
estão atuando, há pouco ou muito tempo, ela se faz relevante, uma vez que o
avanço dos conhecimentos, tecnologias e as novas exigências do meio social e
político impõem ao profissional, à escola e às instituições formadoras, a
continuidade, o aperfeiçoamento da formação profissional.
Segundo Schnetzler (1996, 2003), para justificar a formação continuada de
professores, três razões têm sido normalmente apontadas:
82
videoaulas, textos e questões para direcionamento de estudo, porém no ano de
2022 as formações continuadas se deram de maneira presencial e algumas por
vídeo aula.
83
necessidade da escola e organizavam as atividades remotas a serem entregues aos
alunos em data específica seguindo cronograma de entrega.
No retorno das aulas presenciais, foram tomadas todas as medidas sanitárias,
como alcool em gel, distanciamento e uso de máscara.
84
O planejamento de ensino nesta Instituição de Ensino é o norte de todo o
trabalho docente desenvolvido em sala de aula estabelecendo meios para atingir os
objetivos propostos.
Para que esse processo ocorra é necessário intencionalidade e conhecimento
do que se quer alcançar. No mesmo deve constar: os conteúdos a serem
trabalhados, objetivos que espera-se alcançar, encaminhamentos metodológicos
que serão desenvolvidos para que os objetivos propostos tenham êxito, recursos
que o professor necessitará para auxiliá-lo na realização das atividades,
instrumentos de avaliação que serão utilizados para a avaliação e as referências
bibliografias que nortearão o desenvolvimento do planejamento pedagógico.
O planejamento ocorre de forma semestral, onde todos os professores se
envolvem na execução dos mesmos, cada professor de seu respectivo ano fica
responsável por planejar e realimentar os encaminhamentos, bem como os objetivos
e avaliação proposta. De acordo com a Instrução Normativa Nº 001/2020 –
SEMED/CVEL, as atividades remotas são as aulas não presenciais, planejadas e
elaboradas pelo (a) professor (a) aos alunos matriculados regularmente na Rede
Pública Municipal de Ensino de Cascavel, respeitando os decretos municipais e as
orientações de distanciamento social. Estas atividades possuem caráter de
complementação e continuidade do processo de aprendizagem, considerando a
faixa etária e os conteúdos elencados no Currículo para a Rede Pública Municipal de
Ensino de Cascavel e o Planejamento de Ensino. As atividades devem conter
linguagem adequada que permita aos alunos a realização destas, os conteúdos
devem conter caráter sequenciado e prático. Salientamos no Projeto Político
Pedagógico como ocorreu o Planejamento de Ensino e o Plano de Aula diante da
retomada das atividades escolares por meio do envio de atividades remotas aos
alunos, normatizadas pela Secretaria Municipal de Educação. As atividades remotas
fazem parte da carga horária letiva para cumprimento do Calendário Escolar.
De acordo com a Instrução Normativa Nº 001/2020 – SEMED/CVEL, as
atividades remotas são as aulas não presenciais, planejadas e elaboradas pelo (a)
professor (a) aos alunos matriculados regularmente na Rede Pública Municipal de
Ensino de Cascavel, respeitando os decretos municipais e as orientações de
distanciamento social. Estas atividades possuem caráter de complementação e
continuidade do processo de aprendizagem, considerando a faixa etária e os
conteúdos elencados no Currículo para a Rede Pública Municipal de Ensino de
85
Cascavel e o Planejamento de Ensino. As atividades devem conter linguagem
adequada que permita aos alunos a realização destas, os conteúdos devem conter
caráter sequenciado e prático.
86
IV. acompanhar o avanço do aluno no processo de ensino e
aprendizagem, de forma que ele se aproprie dos conteúdos respectivos ao seu
desenvolvimento;
V. recuperar o aluno com dificuldade no processo de escolarização que
esteja sob sua responsabilidade, dando atendimento individualizado;
VI. proceder os registros de conteúdos desenvolvidos, planejamento
escolar e planos de aula (Diário de Classe) em conformidade com o Projeto Político
Pedagógico e o Currículo, garantindo maior direcionamento ao seu trabalho;
VII. organizar o plano de aula informando os conteúdos a serem
trabalhados com a turma, caso haja necessidade de ser substituído, para que tenha
sequência pedagógica.
Os professores estão fazendo os planejamentos das aulas quinzenalmente de
todos os componentes curriculares, onde os pais ou responsáveis buscam as
atividades na escola e devolvem devidamente preenchido pelo aluno, e assim
sucessivamente conforme calendário de entrega.
23.4 - Hora-Atividade
A jornada de trabalho do titular de cargo de Professor será de (20) vinte horas
semanais e do Professor de educação Infantil (40) horas semanais. Fica garantido
aos professores regentes o direito à hora atividade na proporção de 33% (trinta e
três por cento) do total da jornada efetivamente trabalhada com o aluno em sala de
aula n semana anterior.
Para o cômputo da hora-atividade serão considerados:
a) Estudos individuais e grupos de estudo;
b) Preparação e avaliação do trabalho pedagógico;
c) Articulação com a comunidade;
d) Seminários e cursos de aperfeiçoamento profissional;
A hora atividade nesta unidade es colar está sendo realizada de acordo com o
proposto, sendo que as professoras estão tirando as oito horas mais um terço de
hora atividade. Encontra-se em anexo o quadro da hora atividade.
A Escola Municipal Artur Carlos Sartori, oferta a seus professores desde o
ano de 2015 a hora atividade de 33%, sendo que a mesma se efetiva da seguinte
forma: para a hora atividade dos 20% são trabalhadas as disciplinas de Língua
Espanhola, Arte, Educação Física e Ensino Religioso.
87
No que se refere a hora atividade dos 13%, oferta-se a disciplina de Língua
Portuguesa, Laboratório de Informática e Biblioteca.
Este processo ocorre em cumprimento a lei Nº 6.445 de 29 de dezembro de
2014, no capítulo 3 da hora atividade (artigos. 32 e 33).
88
Assim, o Coordenador Pedagógico Escolar ao acompanhar o processo de
ensino e aprendizagem deve constantemente orientar e subsidiar o professor para
que realize o trabalho com vistas ao desenvolvimento integral do aluno.
Todas as ações devem ser planejadas e registradas pelo professor em plano
de aula, servindo de subsídios para o pré-conselho.
O Currículo para Rede Pública Municipal Ensino de Cascavel defende que “a
formação do indivíduo é sempre um processo educativo” e sendo assim “é tarefa da
educação escolar mediar à formação dos indivíduos [...], num processo educativo
intencional”. (CASCAVEL,2008, p. 39)
Nas escolas que possuem professor de reforço escolar, é de responsabilidade
do Coordenador Pedagógico Escolar articular o trabalho deste profissional com o
professor regente, assim como, organizar momentos de discussão entre eles.
A Secretaria Municipal de Educação de Cascavel, com o objetivo de
minimizar os impactos pedagógicos causados pela Pandemia da COVID-19,
realizará ações de recuperação da aprendizagem dos alunos da Rede Pública
Municipal de Ensino, de forma a cumprir o que preconiza LDB 9.394/96:
Art. 12 – V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor
rendimento […]
Art. 13 - III – zelar pela aprendizagem, dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento […]
Art. 24 – V – alínea
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação de preferência paralelos ao
período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seu regimento (BRASIL, 1996, p. 5)
Com o dever que nos cabe e diante do direito do aluno de apropriar-se dos
conhecimentos historicamente construídos, faz-se necessário a organização de
mecanismos de apoio que possibilitem aos alunos oportunidades de aprendizagem.
Nesta direção o Reforço Escolar e a ação educativa - Recupera Mais se destinam a
recuperação paralela da aprendizagem com o objetivo de auxiliar na superação das
dificuldades e defasagens de aprendizagem ainda apresentadas pelos alunos,
principalmente das turmas de 4º e 5ºs anos.
É importante compreender que o Reforço Escolar e a ação educativa -
Recupera Mais, funcionarão como apoio no processo de ensino, sendo ofertado em
89
diferentes momentos e com diferentes metodologias de ensino. É sabido que a
recuperação contínua é atribuição do professor regente, sendo realizada diariamente
em sala de aula. Assim, o Reforço Escolar e o Recupera Mais, serão destinados aos
alunos que se encontram com defasagens e dificuldades de aprendizagem não
superadas no cotidiano da sala de aula e, portanto, necessitam de atendimento
individualizado e paralelo às aulas regulares.
Tendo em vista que nos anos de 2020 e 2021, devido a Pandemia, os alunos
foram aprovados respaldados pela Deliberação 007/2021, que estabelece Normas
sobre a Avaliação, Promoção e Retenção para o ano de 2020 e Continuum
Curricular para o ano de 2021 no âmbito da Rede Pública Municipal de Ensino de
Cascavel, e em muitos casos, aprovados com defasagens, a necessidade de
desenvolver ações para recuperação desses alunos é de extrema urgência. Com o
intuito de atender todos os alunos, a SEMED planejou ações de recuperação para
serem realizadas paralelas ao ensino regular e também no contraturno, para o ano
de 2022.
90
dificuldades acentuadas de aprendizagem, migrarão de sala, sendo que um dos
professores das turmas afins trabalhará os conteúdos dos Componentes
Curriculares de Língua Portuguesa e Matemática, considerando o Continuum
Curricular e as avaliações diagnósticas, com ações direcionadas para a superação
da defasagem/dificuldade. Nesta organização os professores dividirão as turmas em
dois grupos após o intervalo de duas a três vezes na semana.
Para as escolas com apenas uma turma de cada ano, segue a mesma
organização acima especificada, porém neste caso, o professor de Reforço Escolar
e/ou Coordenador Pedagógico é quem fará a troca com o professor regente e
atenderá o grupo que necessita de ações focalizadas no processo de alfabetização.
Nas escolas que houver esta organização o atendimento do reforço escolar
será no mesmo período do regular.
Havendo janelas de horários, a Coordenação poderá organizar atendimento
no contraturno. Seguem as orientações acima, considerando sua especificidade.
Além das ações de recuperação paralela, realizada pelo professor regente da turma,
os professores farão uso da Plataforma de Avaliações e Monitoramento do MEC, a
qual servirá como instrumento auxiliar para o diagnóstico e acompanhamento das
turmas.
A finalidade desta Plataforma é avaliar os estudantes e, depois, distribuí-los
em grupos que indicam objetivos de aprendizagem que ainda devem ser
apropriados pelos alunos. Na prática ela funcionará mostrando ao professor o nível
de aprendizagem que cada aluno e quais objetivos de aprendizagem ainda precisam
ser trabalhados.
Outra ação a ser desenvolvida é a Formação Continuada de forma mensal,
com o mesmo formador e com acompanhamento do trabalho pedagógico em sala de
aula. As orientações de como utilizar tal plataforma serão repassadas aos
professores na formação continuada. Excepcionalmente no primeiro semestre de
2022, o atendimento no reforço escolar será organizado para as turmas de 4º e 5º
anos. Nas escolas que estiverem realizando esse atendimento e ainda houver
“sobra” de horários, a Coordenação pedagógica poderá organizar atendimento para
as turmas de 3º anos.
Objetivo Geral
91
1) Desenvolver nos alunos as condições de realizar a interpretação textual de
forma a identificar e estabelecer relações gramaticais e linguísticas, identificando,
processando e sintetizando as mesmas, de forma a produzir argumentos com
autonomia, recorrendo aos conhecimentos científicos para compreender e atuar no
meio social que ocupa.
2) Estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico, bem como a
compreensão das particularidades das operações matemáticas, por meio de textos
matemáticos, considerando que tal processo, se dá na estruturação de um
pensamento lógico até a resolução de um problema utilizando as ferramentas e
procedimentos matemáticos.
Objetivos específicos:
Analisar, interpretar e produzir criticamente discursos e textos;
Recuperar informações do texto, identificando, reconhecendo e
organizando-as, comparando-a, distinguindo e estabelecendo relações e inferências
entre elas;
Analisar diálogos e conflitos entre diversidades e os processos de disputa
presentes nos textos e nos discursos;
Analisar textos de modo a caracterizar a Língua Portuguesa como um
fenômeno (geo)político, histórico, social, variável nos contextos de uso;
Dominar a interpretação de gêneros do discurso/gêneros textuais, sobretudo
aqueles que supõem um grau maior de análise, síntese e reflexão;
Compreender as questões sociais de forma a se posicionar com autonomia
perante seus pares atuando em situações sociais, políticas, artísticas e culturais
para enfrentamento dos desafios sociais;
Fazer uso, nas interações sociais, da Língua materna de forma adequada às
situações comunicativas e aos gêneros textuais bem como de textos matemáticos;
Utilizar estratégias, conceitos, definições e procedimentos matemáticos para
interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos,
analisando os resultados e a adequação das soluções propostas, de modo a
construir argumentação consistente;
Organizar informações acerca das situações problemas. Cada um dos
pontos acima são fundamentais para a aprendizagem, não somente dos conteúdos
92
prioritários de Língua Portuguesa e Matemática, foco do Reforço Escolar, mas
também para os demais componentes curriculares.
Metodologia
Encontros e oficinas aos sábados, no período da manhã, ou no contraturno
na escola quando houver sala disponível. O atendimento poderá ocorrer com
duração de quatro horas, uma vez na semana, contemplando os Objetivos do
Conhecimento/Conteúdos de cada ano.
Pesquisas e exercícios de escrita e de leitura, bem como a resolução de
problemas envolvendo a reflexão acerca dos componentes curriculares de Língua
Portuguesa e Matemática.
A ação educativa Recupera Mais contará com pagamento de horas extras
para o professor e banco horas na função gratificada para a coordenação ou direção
(devendo ser prevista as horas antecipadamente) para ambos os casos. Reiteramos
que a adesão à ação de recuperação paralela de aprendizagem: recupera mais,
ocorrerá por interesse de cada unidade escolar e estendido convite aos alunos (sem
obrigatoriedade). Departamento Pedagógico. Fev. 2022
93
participação, oportunizando a todos expressar ideias, sentimentos, adotando
atitudes que visam resgatar valores como o respeito e a tolerância.
Nesta escola, a hora cívica será realizada quinzenalmente, sendo que cada
ano, ficará responsável em organizar esse momento,
visando uma dinâmica de reflexão, resgatando os valores éticos e morais. As leis
que regulamentam a hora cívica são Lei Federal nº 12031 de 21/09/2009, Lei
Municipal nº 2708 de 22/11/1997 e Lei Municipal 3988 de 20/12/2004.
94
diferenças/semelhanças da atividade humana ao longo dos tempos. (CASCAVEL,
2020).
No Componente Curricular Geografia o trabalho pedagógico visa alfabetizar
geográfica e cartograficamente, proporcionando ao aluno mediações para que
conheçam e compreendam os arranjos espaciais produzidos pelas relações dos
diversos grupos humanos com o meio. (CASCAVEL, 2020).
24 - ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO
A teoria é o esforço em compreender a prática e, ao compreendê-la, torná-la mais
eficaz. A prática sem teoria degenera em ativismo resulta uma atividade cega,
desorientada: a prática necessita da teoria. E a teoria sem a prática degenera em
verbalismo. A razão de ser da teoria é a própria prática; a teoria só faz sentido na
medida em que ela procura elucidar a prática, procura responder às questões
postas pela prática, procura explicar, equacionar os problemas que a prática
levanta (SAVIANI, 2010, p. 219)
95
Planejamento e continuidade nas atividades da rotina pedagógica (inclusive o
cuidado, o autocuidado e o desenvolvimento dos hábitos de alimentação
saudável);
Entonação de voz e linguagem utilizada;
Postura e circulação em sala de aula visando atender as necessidades de
aprendizagem dos alunos;
Reação em relação à dificuldade do aluno;
Relação professor-aluno;
Articulação do professor regente com os demais profissionais;
Interação do professor com os alunos durante a mediação dos conteúdos e
na administração dos atritos em sala de aula e na indisciplina.
Nesta instituição o assessoramento pedagógico dar-se-á em sala de aula,
bem como na hora atividade do professor regente. Neste momento coordenador e
professor se reúnem para discutir as questões pedagógicas referente a
aprendizagem do aluno. O coordenador sugere encaminhamentos para melhor
apropriação dos conteúdos por parte dos educandos e auxilia o professor em suas
dificuldades. Os registros são feitos em livro ata próprio e encontram-se na
coordenação.
Assessorar e orientar com subsídios teóricos e práticos os professores na
elaboração do planejamento, plano de aula e outras ações pedagógicas;
a) Coordenar e acompanhar, com registros em forma de relatório, os
encaminhamentos, intervenções e orientações realizadas;
b) Investigar questões que podem estar interferindo no processo de ensino e
aprendizagem, realizando encaminhamentos necessários;
c) Assessorar o professor com subsídios pedagógicos na realização da
recuperação dos alunos com dificuldades no processo de escolarização;
d) Encaminhar para o Reforço Escolar.
e) Montar o Processo de Avaliação no Contexto Escolar com toda a
documentação quando necessário e encaminhar à Equipe de
Assessoramento da SEMED.
f) Orientar os professores e demais profissionais no desenvolvimento do projeto
político pedagógico (elaboração, efetivação e avaliação);
g) Assessorar os professores e demais profissionais em diferentes momentos:
na hora atividade, sala de aula, pré-conselho, dentre outros.
96
Quanto ao Reforço Escolar em período de contraturno verificar: planejamento,
se as atividades estão atendendo as defasagens de conteúdos específicas do aluno,
utilização de recursos manipuláveis e atividades diferenciadas da sala de aula
regular, atendimento individual e correção das atividades, articulação entre Reforço
Escolar e ensino regular.
25 - PROGRAMAS
25.1 - Esfera Federal
25.1.1- PROGRAMA NOVO MAIS EDUCAÇÃO
97
regiões mais vulneráveis quanto dos alunos com maiores dificuldades de
aprendizagem, bem como as escolas com piores indicadores educacionais; a
pactuação de metas entre o MEC, os entes federados e as escolas participantes; o
monitoramento e a avaliação periódica da execução e dos resultados do 4
Programa; e a cooperação entre União, estados, Distrito Federal e municípios.
Plano que serve como referencial maior da Instituição de Ensino. Nele está
contido o conjunto das ações da escola, incluindo o projeto político pedagógico e o
cálculo dos recursos financeiros necessários ao desenvolvimento do plano. Para a
sua elaboração, contribuem diversos profissionais da escola, cuja participação é
definida pela sua direção.
O PDDE Interativo é uma ferramenta gerencial que tem como objetivos: 1.
Auxiliar a comunidade escolar a produzir um diagnóstico de sua realidade
estimulando a reflexão sobre os temas abordados e a definir ações para aprimorar
sua gestão e seu processo de ensino e aprendizagem. 2. Auxiliar a escola a realizar
melhor o seu trabalho: focalizar sua energia, assegurar que sua equipe trabalhe para
atingir os mesmos objetivos e avaliar e adequar sua direção em resposta a um
98
ambiente em constante mudança. É considerado um processo de planejamento
estratégico desenvolvido pela escola para a melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem.
Seu público-alvo são as escolas públicas. Este plano define diretrizes,
objetivos e metas estabelecidas pela Instituição de Ensino. Para a sua elaboração é
criado um Grupo de Trabalho (GT) formado pelo diretor e representante dos
segmentos da Instituição de Ensino (APPS, docentes e demais servidores), que,
juntamente com o Conselho Escolar são responsáveis pelas grandes decisões
durante a execução desse plano.
O plano tem por base as finalidades da escola, a avaliação do aprendizado
dos alunos, suas finalidades e as expectativas e consenso da comunidade escolar.
É uma das formas de a escola exercer sua autonomia.
O PDDE interativo também é o instrumento que credencia todas as demandas
da escola referentes à sua gestão pedagógica, aos seus recursos humanos, à sua
infraestrutura e aos seus recursos materiais. Define a situação em que a escola
deseja estar ao final da elaboração do plano de ação, em termos de eficiência e
rendimento dos alunos, do processo de ensino e aprendizagem a ser utilizado, das
melhorias a serem introduzidas na infraestrutura, dos serviços de apoio aos alunos,
e dos processos administrativos e financeiros.
99
Os três níveis de governo (federal, estadual e municipal) trabalham em
conjunto para acompanhar os compromissos do Bolsa Família. Essa operação
envolve o registro, em sistemas específicos, de informações sobre a frequência
escolar e sobre a agenda da saúde de milhões de pessoas beneficiárias. O
monitoramento é individualizado. Todo esse esforço se justifica para:
— Garantir que o poder público ofereça, efetivamente, os serviços de educação e de
saúde à população em situação de pobreza e extrema pobreza;
— Identificar quadros de vulnerabilidades entre as famílias que estão com
dificuldades para acessar esses serviços públicos;
— Encaminhar famílias para a rede de assistência social, a fim de que elas possam
superar a vulnerabilidade e voltar a cumprir seus compromissos;
— Contribuir para o desenvolvimento saudável das crianças e para que os
estudantes de famílias do Programa Bolsa Família concluam a educação básica,
tendo melhores condições de vencer o ciclo de pobreza.
A condicionalidade da educação tem como objetivo estimular a permanência
e progressão escolar do aluno em vulnerabilidade, e buscar a estabilidade do
percurso educacional. As Condicionalidades na área de educação são: matricular
as crianças e os adolescentes de 6 a 17 anos nas escolas; garantir a frequência
mínima de 85% nas aulas para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, e de 75%
para jovens de 16 e 17 anos; e informar à escola quando o aluno precisar faltar à
aula e explicar o motivo da ausência.
No município de Cascavel, a Secretaria Municipal de Educação realiza o
trabalho de informação da frequência escolar e o monitoramento por meio de 62
escolas municipais, 41 colégios estaduais, Instituto Federal do Paraná, Ong’s e
escolas particulares, com aproximadamente quatro mil e quinhentos alunos. A
frequência é informada bimestralmente, sendo cinco coletas por ano: as frequências
dos meses de fevereiro e março são informadas em abril; de abril e maio em junho;
de junho e julho em agosto; de agosto e setembro em outubro; e outubro e
novembro lançadas em dezembro; as frequências de dezembro não são informadas.
PUBLICO ALVO
100
de dezesseis e dezessete anos com a obrigatoriedade de 75% da frequência
escolar.
Nos Centros Municipais de Educação Infantil, os alunos cujas famílias estão
cadastradas no Programa Bolsa Família, possuem um Número de Identificação
Social – NIS, os quais recebem o Benefício Brasil Carinhoso (Crianças de 0 a 06
anos). Os recursos são repassados por meio do cadastro do Bolsa Família, no
mesmo cartão, porém nesta Etapa de Ensino não há necessidade de informar a
frequência do aluno como ocorre na Etapa Ensino Fundamental. Os Cmeis que
estão cadastrados, pela Secretaria Municipal de Educação, no Programa Brasil
Carinhoso, recebem um recurso de 50% a mais por aluno que se beneficia com o
Programa.
101
25.1.4 - Programa Escola Acessível – PDDE Acessibilidade
O Programa Escola Acessível tem por objetivo promover condições de
acessibilidade ao ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e à
comunicação e informação nas escolas públicas de ensino regular.
O Programa disponibiliza recursos, por meio do Programa Dinheiro Direto na
Escola - PDDE, às escolas contempladas pelo Programa Implantação de Salas de
Recursos Multifuncionais. No âmbito deste programa são financiáveis as seguintes
ações:
Adequação arquitetônica: rampas, sanitários, vias de acesso,
instalação de corrimão e de sinalização visual, tátil e sonora;
Aquisição de cadeiras de rodas, recursos de tecnologia assistiva,
bebedouros e mobiliários acessíveis.
A escola recebeu a verba de acessibilidade, a qual foi aplicada na troca do
piso das rampas de acesso por piso antiderrapante, como também na reforma dos
banheiros adaptados.
102
São reutilizáveis os seguintes componentes: Matemática, Língua Portuguesa,
História, Geografia, Ciências, Física, Química e Biologia. Os consumíveis são:
Alfabetização Matemática, Letramento e Alfabetização, Inglês, Espanhol, Filosofia e
Sociologia. Cada escola escolhe democraticamente, dentre os livros constantes no
referido Guia, aqueles que deseja utilizar, levando em consideração seu
planejamento pedagógico.
Para garantir o atendimento a todos os alunos, são distribuídas também
versões acessíveis (áudio, Braille e MecDaisy) dos livros aprovados e escolhidos no
âmbito do PNLD.
Os livros didáticos de todas as disciplinas são analisados pelos professores
quanto ao conteúdo, verificam se estão de acordo com nossa proposta pedagógica,
cada professor em seu respectivo ano em que atua e assim segue a escolha. Após,
a equipe pedagógica leva as sugestões até a SEMED, para a realização da escolha
definitiva pela rede.
103
duas escolas municipais e um colégio estadual, totalizando o atendimento a 28.930
alunos das unidades escolares municipais e estaduais). Também houve adesão ao
Programa NutriSus, com vistas a atender crianças de 06 meses a 3 anos e 11
meses matriculadas nos Centros Municipais de Educação Infantil. O Objetivo deste
programa é de potencializar o pleno desenvolvimento infantil, a prevenção e o
controle das deficiências e minerais na infância.
Em junho de 2016, houve a Pré-repactuação ao Programa na qual
mantiveram-se algumas unidades escolares pactuadas na gestão do PSE
2014/2015 com acréscimo de mais 24 Centros Municipais de Educação Infantil e 11
Escolas Municipais. No ano de 2017, por meio da Portaria n°2.706, de 18 de outubro
de 2017, publicada no Diário Oficial da União que lista os Municípios que finalizaram
a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2017/2018 e os habilita ao
recebimento do teto de recursos financeiros pactuados em Termo de Compromisso
e repassa recursos financeiros para Municípios prioritários para ações de prevenção
da obesidade infantil com escolares, o Município de Cascavel novamente adere ao
Programa.
No Termo de Compromisso Municipal firmado pela Secretaria Municipal de
Educação e pela Secretaria Municipal de Saúde, em 29 de maio de 2017, consta
que serão 105 instituições escolares atendidas, sendo 15 estaduais, 42 municipais e
48 Cmeis, totalizando 27.382 educandos pactuados, 37 equipes de atenção básica,
12 ações a serem desenvolvidas e 24 meses para realização das ações.
Ações do PSE:
104
12 - Promoção da Saúde ocular e identificação de educandos com possíveis sinais
de alteração.
Ações do PSE:
1. Ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti.
2. Promoção da segurança alimentar e nutricional e da alimentação saudável.
3. Direito sexual e reprodutivo e prevenção das DST/AIDS.
4. Prevenção do uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas.
5. Promoção da Cultura da Paz, Cidadania e Direitos Humanos.
6. Promoção de práticas corporais, de atividade física e do lazer nas escolas.
7. Prevenção das violências e dos acidentes.
8. Identificação dos educandos com possíveis sinais de agravos de doenças em
eliminação.
9. Promoção e avaliação da saúde bucal e aplicação tópica de flúor.
10. Verificação da situação vacinal.
11. Promoção da saúde auditiva e identificação de educandos com possíveis sinais
de alteração.
12. Promoção da saúde ocular e identificação de educandos com possíveis sinais
de alteração.
Prevenç
ão de
doenças
e
17
Os bimestres correspondem aos períodos: 1º bimestre: 08/02 à 25/04, 2º bimestre: 26/04 à 03/07, 3º bimestre:
04/07 à 28/09 e 4º bimestre: 29/09 à 10/12.
105
imuniza
ção
(vacinas
).
106
1º bimestre: 2º bimestre: 3º bimestre: 4º bimestre:
Eixo: Matéria e
energia:
interação e
transformação
(relações de
interdependênc
ia)
Microorganism
5º
os
ano
Bactéria
s, vírus,
fungos,
protozo
ários e
algas
(conceit
os
básicos
ea
107
relação
destes
com o
ambient
e).
Hábitos
(Ciências)
aliment
ares:
frutas,
verdura
s,
legumes
e
cereais.
Produto
s
industri
alizados:
utilidad
es e
consequ
ências
(salgadi
nhos,
refrigera
ntes e
outros).
108
1º bimestre: 2º bimestre: 3º bimestre: 4º bimestre:
109
solo: meio
agroindústria e
Uso de
agricultura
agrotóxi
familiar.
cos na
agricult
ura.
110
ares
Produto
s
transgê
nicos e
orgânico
s
Uso de
agrotóxi
cos.
111
energia:
interação e
transformação
(relações de
interdependên
cia)
Bióticos:
Formaç
ão do
corpo
112
funções; e
desenvolvimento prevenç
do corpo ão.
(puberdade, Método
gravidez, s
menopausa, contrac
andropausa – eptivos
conceitos –
básicos). (inform
ações
básicas)
.
113
Eixo: Meio
ambiente –
Saúde e
Trabalho
O homem nas
relações com o
meio:
Uso de
agrotóxi
cos na
agricult
ura.
Doenças:
Uso de
agrotóxi
cos.
Normas de Normas de
convivência: convivência:
elaboração de estudo de Leis.
normas. Elaboração de
Leis para o
espaço público.
Normas de
convivência:
elaboração de
normas.
115
Estudo de Leis.
Elaboração de
Leis para o
espaço público.
Normas de Normas de
convivência: convivência:
elaboração de elaboração de
normas. Leis para o
Estudo de Leis. espaço público.
116
Todos os Todos os Todos Todos
conteúdos. conteúdos. os os
conteúd conteúd
os. os.
Prevenção de doenças:
Postura e
exercícios físicos.
117
(Ciências) químicos. acidentes:
Ingestã
o de
produto
s
químico
s.
Acident
es
domésti
cos.
O homem nas
relações com o
meio:
Plantas
medicin
ais e
118
tóxicas.
Prevenção de
acidentes:
Uso de
medica
mentos
e
autome
dicação.
Agressões do
mundo
moderno:
Violênci
a
(sexual,
familiar,
mídia,
etc.).
26 - ESFERA ESTADUAL
119
O Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola foi proposto em
2015, seguindo os mesmos moldes do Programa desenvolvido pelo Estado para a
regularização das escolas da Rede Estadual de Ensino, propiciando um prazo de até
5 anos para regularização documental (aprovação dos Planos de Segurança Contra
Incêndio e Pânico), sendo que até esse prazo as unidades deverão regularizar os
requisitos mínimos de segurança (instalação de extintores, iluminação e sinalização
de saídas, adequação das saídas de emergência e efetivação da implantação das
brigadas de incêndio).
120
com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,
destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida, combate a princípios de
incêndio e estabelecimentos de planos eficazes de abandono das instalações de
ensino;
g) articular o trabalho entre os integrantes da Defesa Civil Regional, do
Corpo de Bombeiros, e das escolas municipais da rede pública de ensino do
município de Cascavel;
h) adequar as edificações municipais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida
dos ocupantes desses locais.
Trabalho Desenvolvido
Os servidores da rede municipal de ensino participarão do sistema de ensino
à distância do 4° Grupamento de Bombeiros, e terão acesso a todo o material
necessário para a execução das atividades teóricas: leitura do conteúdo teórico
obrigatório e do material de apoio, participação nos fóruns de discussão e provas, a
fim de obterem os conhecimentos básicos para posteriormente serem ministradas as
aulas práticas.
O curso possui duas etapas que se complementam, sendo que a primeira
consiste na Capacitação de Gestores e Multiplicadores e Repasse de Conteúdos ao
público-alvo e tem duração de 60 (sessenta) horas/aula ministradas por meio da
plataforma: Ensino a Distância - EaD. Já a segunda etapa, com 8 horas/aula de
duração, na modalidade prática e presencial, é realizada pelos instrutores do Corpo
de Bombeiros. Os brigadistas recebem instruções teórico-práticas em Atendimento
Pré-Hospitalar - APH, incluindo Reanimação Cardiopulmonar - RCP, em Combate a
Incêndios, com ênfase no conhecimento e utilização dos diversos tipos de extintores
de incêndios.
O módulo teórico, por meio da modalidade de ensino à distância, terá a
duração de aproximadamente 4 semanas. Para a conclusão os alunos deverão
participar de todos os fóruns de discussão, realizar as provas específicas dos
módulos e realizar a prova teórica, sendo disponibilizadas 2 (duas) tentativas, sendo
computada para fins de diploma a nota mais alta.
121
A prova teórica e as atividades práticas são baseadas no conteúdo ofertado
por meio da plataforma de ensino a distância.
As turmas que participam da etapa prática são compostas por no máximo 40
integrantes, sendo estas divididas quando da realização das aulas práticas de
combate a incêndio e primeiros socorros.
A Secretaria Municipal de Educação de Cascavel faz a mediação entre as
instituições de ensino municipais e o Corpo de Bombeiros, formalizando a relação
dos alunos participantes do curso de formação, sendo que os mesmos devem
atender os seguintes requisitos:
serem preferencialmente funcionários de carreira;
estarem em boas condições físicas e mentais;
possuírem disponibilidade para o treinamento.
Ao final do Curso é emitido um Certificado aos alunos concluintes que
atingirem a nota mínima para aprovação (7,0), o qual será utilizado para contagem
de créditos para progressão de carreira dos servidores municipais.
122
Certificado de Conformidade Municipal
27 - ESFERA MUNICIPAL
27.1 - Programa Fundo Rotativo
O Programa Fundo Rotativo, instituído pela Lei 6560/2015, foi estabelecido
pelo Decreto Municipal n°12.788 de 29 de fevereiro de 2016. Por meio deste
instrumento regulamentou-se o repasse mensal de recursos financeiros às Unidades
Escolares da Rede Municipal de Ensino de Cascavel, para a manutenção de
pequenos reparos, aquisição de material de consumo e outras despesas
relacionadas as atividades educacionais. A Secretaria Municipal de Educação por
intermédio do Departamento Financeiro, acompanha, supervisiona e fiscaliza, direta
e indiretamente, a aplicação dos Recursos do Programa Fundo Rotativo. Nas
escolas e Centros Municipais de Educação Infantil - Cmeis, beneficiados com os
referidos recursos a administração e a prestação de contas são de responsabilidade
do gestor da unidade escolar.
123
A receita do Fundo Rotativo é constituída pelos recursos alocados no
orçamento anual da Secretaria Municipal de Educação, oriundos do Fundo de
Manutenção e desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB) e Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
(MDE25% e MDE 5%), conforme critérios explicitados no referido Decreto Municipal.
124
Prevenção e Combate à Evasão Escolar deverá encaminhar o caso ao Conselho
Tutelar, bem como se o Programa verificar indícios de situações que possam
justificar aplicação de medidas de proteção para crianças e adolescentes poderão
ser encaminhadas ao Conselho Tutelar.
Os casos acompanhados pelo Programa de Prevenção e Combate à Evasão
Escolar que necessitarem de serviços, programas e benefícios desenvolvidos pelas
demais Secretarias Municipais, deverão ser atendidos e priorizados conforme as
demandas apresentadas pelo usuário.
O Decreto Nº 15.234 de 13 de fevereiro de 2020, regulamenta o Programa de
Prevenção e Combate à Evasão Escolar no Município de Cascavel. De acordo com
este decreto, o Programa de Prevenção e Combate à Evasão Escolar desenvolverá
suas atividades, bem como estará vinculado física e administrativamente junto à
Secretaria Municipal de Educação, em sala específica.
No período de pandemia Covid-19, em que as instituições de ensino estarão
realizando as atividades remotas, citar que de acordo com a Instrução Normativa
001/2020 SEMED/CVEL, Artigo 18: caso os pais/ou responsáveis não retirarem e/ou
desenvolverem o material no prazo de até 3 (três) dias a partir da data estabelecida,
sem justificativa, caberá à equipe administrativo/pedagógica, após esgotadas todas
as possibilidades de contato, comunicar o Programa de Prevenção e Combate à
Evasão Escolar, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
29. REFERÊNCIAS
125
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.
126
____________. Didática. São Paulo: Cortez. 1991.
30 - ANEXOS
127
PESQUISA DE CAMPO INTERDISCIPLINAR
(VIAGEM FOZ DO IGUAÇU)
CASCAVEL/2022
1. IDENTIFICAÇÃO
1. Diretora da Escola: Simara Maciéski
2. Coordenadores Pedagógico da Escola: Arlete Apª Aczenen do
Nascimento, Eliana Maria P. Perez Z. Viana
3. Professor responsável:
4. Turma (s) participantes:
5. Número de alunos:
6. Número de profissionais envolvidos:
7. Data da viagem:
2. JUSTIFICATIVA
Os estudos de campo de cunho pedagógico são tendências na
educação. Muito além do que se aprende em uma aula, vivenciar
experiências e dividir espaços e vontades com os amigos é uma excelente
128
forma de se desenvolver. O aluno pode assim, associar o que aprendeu a
situações e cenários reais de forma espontânea e divertida. O estudo de
campo monitorado tem como objetivo contribuir no processo de ensino-
aprendizagem, através de atividades práticas que estimulem a observação e
levem o educando a interagir com o ambiente visitado. De maneira geral,
contribuem para a socialização dos educandos e facilitam a aprendizagem,
tendo em vista que para muitos talvez seja a única oportunidade de fazê-lo.
O Estado do Paraná, em especial a cidade de Foz do Iguaçu, oferece
uma infinidade de opções culturais à população e grande parte dos alunos da
escola pública não tem acesso a elas. Por ser a cultura parte do patrimônio
das sociedades, é função da escola fazer com que seus alunos reconheçam
esses locais. Dessa forma, tendo em vista uma formação plural, este projeto
oferece oportunidades para que alunos e professores da rede pública
usufruam os equipamentos culturais disponíveis na cidade de Foz do Iguaçu.
Nessa perspectiva de trabalho da escola com a Arte e a Cultura, o
trabalho do professor, responsável pela mediação do aluno com o
conhecimento científico, será apoiado por materiais pedagógicos que
reforcem a intencionalidade das experiências no âmbito cultural, articulando
os conteúdos de diferentes áreas curriculares com os objetos socioculturais,
fenômenos naturais e outras fontes de conhecimento com as quais os alunos
irão interagir no estudo de campo.
3. OBJETIVOS
- Propiciar aos alunos conhecimento e visita a uma das cidades conhecidas
do Brasil e premiada por ser uma das sete maravilhas do mundo natural.
129
- Enriquecer ainda mais a oportunidades de vivenciarem a experiência
turística pedagógica.
4. CONTEÚDOS
- Língua Portuguesa: Ampliação e adequação do vocabulário (usos e contextos
sociais); Coerência e coesão; Função cognitiva e social da leitura e escrita;
Confrontação de temáticas semelhantes em gêneros discursivos diferentes;
Especificidade e características dos gêneros textuais; Organização de parágrafos,
pontuação, estrutura e sentido; Relações tema/título/texto; Adequação da linguagem
ao gênero, ao tema, condições contextuais e estruturais; Ortografia e convenções da
língua; Gêneros discursivos: informativos, publicitários, literários, folclóricos,
eletrônicos, cotidiano.
- Matemática: Sistema de Numeração Decimal - As contagens, os agrupamentos e
trocas – formação de unidade, dezena de milhar e centena de milhar. Milhão, bilhão
e trilhão; Operações: Adição, subtração, multiplicação e divisão; Utilização do
algoritmo; Números decimais; Medidas de tempo, valor, comprimento, superfície,
Construção de quadros e tabelas; Construção de gráficos de setores e barras ou
colunas com uso de legendas.
- Ciências: Fontes de energia e seus impactos no ambiente (hidráulica);
Ecossistema: condições básicas de vida; Legislação Ambiental; Causas e
consequências da redução da biodiversidade na região; Energia estática, energia
térmica; Ecossistema; Meio ambiente e transformações.
- Geografia: Orientação geográfica e localização dos fenômenos no espaço;
Observação, descrição e representação gráfica e cartográfica das paisagens; O
trabalho humano e os modos de produção na organização das paisagens e dos
arranjos espaciais; O desenvolvimento das forças produtivas, os meios de produção,
as relações de exploração na constituição contraditória das paisagens e dos arranjos
espaciais sob a égide do modo capitalista de produção.
- História: As relações de trabalho e poder no processo de ocupação do espaço;
Tradições culturais; As diferentes expressões culturais do povo paranaense ontem e
hoje.
- Conteúdos relativos às disciplinas trabalhadas em Hora Atividade:
130
Arte (áudio visual; cenas históricas; música criada pela cultura industrial); Educação
Física (danças folclóricas); Língua Espanhola (fonemas da língua espanhola; as
artes nos países; gêneros textuais: lendas, canções variadas).
5. METODOLOGIA
PROPOSTA PEDAGÓGICA I - A metodologia utilizada para o
desenvolvimento dos conteúdos que fazem parte do Projeto será em primeiro
momento, iniciando por meio de reunião com os pais e alunos para apresentação do
projeto. Leitura e estudo dos livros didáticos História do Paraná e Geografia do
Paraná, pesquisas via internet nas aulas de informática educacional, estudo de
diversos gêneros textuais, tais como informativos, lendas e músicas que fazem parte
do folclore paranaense, vídeos, documentos, cartografia, estudo de fotografias com
montagem de painel, debates, trabalhos realizados em grupo e individual, em
matemática trabalhar com gráficos e tabelas, situações problemas, medidas
(exemplo metros cúbicos), em ciências trabalhar a biodiversidade local, animais em
extinção; a exploração do meio ambiente (causas e consequências); impactos
ambientais sofridos com a construção da Itaipu Binacional, pesquisar o histórico da
usina e sua importância para o país; estudar a energia hidráulica/hidrelétrica,
trabalhar com fatura de água e luz; estudo dos países que fazem parte do
MERCOSUL; nas disciplinas de hora atividade, estudo de gêneros textuais em
espanhol; músicas e danças típicas da região em Educação Física e Artes, Ética e
Cidadania em Ensino Religioso.
131
7 - ROTEIRO DE VIAGEM: Saída da Escola Municipal Artur Carlos Sartori rumo
a Foz do Iguaçu, chegada no Parque das Aves, museu de cera, em seguida
almoço, após Cataratas do Iguaçu, e retorno a Cascavel.
8 - AVALIAÇÃO
A avaliação se dará de forma diagnóstica e contínua, considerando o
desenvolvimento gradativo do aluno, por meio das atividades produzidas,
participação e interesse do aluno pelos conteúdos abordados.
9 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Currículo para a Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel, Ensino
Fundamental – Anos Iniciais, Volume II. Cascavel – Pr, 2008.
Encontro Poético
Justificativa
A escola deve ser um lugar em que a convivência com a poesia aconteça de
fato, permitindo o contato com diferentes autores e estilos, reavivando a capacidade
de olhar e ver o que é a essência do poético através de atividades que permitam
uma compreensão maior da linguagem poética e lhe dê condições para que ensaie
seus próprios passos em poesia.
132
Com o Projeto Encontro Poético queremos descobrir o que os alunos já
sabem sobre poesia, ampliar seu repertório através de atividades de leituras, escrita,
declamações, pesquisa, análise e interpretação, exposição de ideias e composições.
Objetivo Geral:
Familiarizar o aluno com a linguagem poética, para que sinta prazer em ler,
ouvir e criar poemas; reconhecendo os componentes e suas respectivas funções.
Objetivos Específicos:
Metodologia
133
b) Plano de Brigada Escolar
PLANO DA BRIGADA DE
EMERGÊNCIA – PBE
134
Escola M. Artur Carlos Sartori
Edição 01/2018
135
ÍNDICE
1 Identificação do 02
Estabelecimento............................
2 03
Atribuições...............................................................
2.1 Coordenador de 03
Bloco ..............................................
3 05
Convenções.............................................................
3.1 Sinais de 05
Alarme........................................................
3.2 Formação de 06
Fila........................................................
3.3 07
Sinalização................................................................
3.4 Casos 08
Especiais........................................................
136
Escola Municipal Artur Carlos Sartori
1IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1.1 Estabelecimento: Escola Municipal Artur Carlos Sartori
1.6 População:
Fixa: 852 pessoas.
Flutuante: 1500 pessoas aproximadamente.
137
Coordenadora (Bloco A 1º piso) Salas – Profª Célia Regina Franco de Oliveira
- Amarelo
Coordenadora (Bloco B - Térreo) – Cristiane Regina Corbari Botelho - Branco
Coordenadora (Bloco C – Térreo) – Betty Feier Larré- Azul
Coordenador (Bloco D – Térreo) – Carlos Aquila- Verde
Coordenadora (Bloco E – Térreo) – Giordana de Lima Kich- Laranja
2.1.1 Ações
I. Recebe informação de possível emergência;
II. Verifica com a Direção a situação da Emergência;
III. Comunica aos Professores Regentes;
IV. Coopera na organização e condução da fila da área de emergência;
V. Verifica se alguém, por qualquer motivo, ficou para trás, considerando que:
a. Em caso positivo – avisa-o para seguir para o ponto de encontro, pedindo
apoio quando necessário;
b. Em caso negativo – segue para o Ponto de Encontro ocupando a última
posição da fila dos Blocos.
São os responsáveis pelas salas de aula e outros ambientes da escola, bem como
por sua respectiva população interna.
A cozinheira Suzane Aparecida Silva, comunica a coordenadora do (Bloco E) e o
Secretario, quando necessário.
Também é de responsabilidade das zeladoras e das professoras de hora atividade,
auxiliarem todas as salas, na hora da evacuação.
2.2.1 Ações
I. Fica atento a possíveis indicativos de emergências;
II. Comunica possíveis emergências ao Coordenador de Bloco ou Pavimento;
III. Caso a emergência seja:
a. Em sua Sala – decide e procede ao Abandono imediato de local;
b. Em outro local – aguarda informação pelo Coordenador de Bloco ou
Pavimento, sem deixar de permanecer atento aos possíveis imprevistos e
às falhas de comunicação;
138
VI. Realiza a Formação de Fila com os alunos (o abre-fila é o aluno líder da turma);
VII. Solicita apoio (se for o caso) para deslocar portadores de necessidades especiais
e crianças menores;
VIII. O professor é o cerra-fila, se posiciona por último e procede a saída seguindo a
rota pré-definida até o “Ponto de Encontro” (Concentração).
2.3 AS ZELADORAS
Possuem acesso a todos os espaços na escola. Estão sempre circulando pelos
ambientes externos realizando o monitoramento de possíveis emergências.
2.3.1 Ações
I. Verifica indicativo (s) de possível emergência;
II. Comunica imediatamente ao Líder de Turno (diretora Mirtes ou diretor-auxiliar);
III. Na falta do diretor, informa os secretários da escola;
IV. Após autorização, a Secretária emite sinal de alerta convencionado e aciona o (s)
órgão (s) de emergência, através dos telefones 190, 193, 199.
V. Verifica sinalização externa das Rotas de Fuga e do Ponto de Encontro;
VI. Libera passagens e controla portões de acesso;
VII. Sinaliza Ponto de Encontro na área externa.
2.4.1 Ações
I. Em caso de princípio de emergência, realiza verificação local;
II. Realiza ações de combate e socorro, buscando evitar ampliação dos efeitos
negativos da emergência;
139
2.5 DIREÇÃO
A Direção é responsáveis pela coordenação geral do PBE da escola e pelo
procedimento de abandono convencionado.
Eliana Maria P. P. Z. Viana
2.5.1 Ações
I. Elabora e coordena treinamento do plano de emergências locais (PBE), sob
orientação da Defesa Civil;
II. Coordena a atuação das equipes da escola em situações emergenciais;
III. Define necessidade de ativação do PBE;
IV. Determina abandono parcial ou total de local sob emergência;
V. Autoriza emissão do sinal de alerta convencionado;
VI. Coordena a realização do abandono, avaliando necessidade de deslocamento
para local de concentração externo (Ponto de Encontro).
VII. Avalia possibilidade de retorno para a escola, sob orientação de órgãos
competentes.
VIII. Representa a escola nas informações à mídia e à comunidade circunvizinha.
3 CONVENÇÕES
140
Sinal Intermitente – aproximadamente a cada 02’ (dois segundos), em vários
toques.
V. O responsável pelo Sinal de Alarme deverá certificar-se que todos tenham ouvido
o alarme. Caso contrário, o sinal deverá ser acionado novamente.
3.2.1 Organização
I. A fila de alunos será montada considerando a disposição dos alunos em sala;
II. Deverá ser marcada a distância, bem como, mantido o silêncio na fila;
III. Os alunos deverão permanecer sempre na mesma localização na fila, sendo
incentivado a gravar quem é o colega da frente e o colega logo atrás, para
facilitar aos Professores Regentes o controle da presença dos mesmos.
3.3 SINALIZAÇÃO
141
3.3.1 Identificação
I. Os conjuntos construídos serão chamados de BLOCOS ou PAVIMENTOS e
receberão a identificação por cores e letras alfabéticas (de “A” até E), enquanto as
salas e outros ambientes internos de estudo serão identificadas por números (de 01
até 20), conforme layout elaborado;
II. Os extintores, mangueiras, hidrantes (internos ou externos) serão dispostos e
sinalizados, conforme legislação e orientação técnica;
III. As rotas, saídas, passagens e portões receberão sinalização por faixas, setas e
placas;
IV. Os quadros de energia (sala, corredor, bloco e geral), a central de gás, hidrante
público e o registro da água receberão cartazes ou placas de identificação;
V. Áreas de risco (escadas, rampas, almoxarifados, central de gás, alta tensão,
etc.) receberão cartazes ou placas de advertência.
IX. O Ponto de Encontro será sinalizado no piso e/ou por placa e/ou bandeiras com
as cores dos blocos identificando onde deverão permanecer as respectivas turmas
dos BLOCOS ou PAVIMENTOS.
X. Cada Coordenador levará consigo até o PONTO DE ENCONTRO a bandeira
com a respectiva cor do Bloco ou Pavimento pelo qual é responsável, onde os
respectivos desocupantes deverão permanecer até anunciado o próximo
procedimento.
XI. Os moradores serão expressamente avisados da possível utilização do espaço
externos em casos emergenciais;
XII. Todos deverão permanecer no local até autorização (da Direção) de retorno ou
outra ordem;
XIII. A Equipe de Apoio fará cordão de isolamento no final do Ponto de Encontro e
quando todos estiverem no local, outro cordão será feito na frente do grupo
concentrado, mantendo a população coesa.
XIV. No Ponto de Encontro haverá previsão de espaço para permanência e
atendimento de possíveis vítimas do incidente, onde receberão os primeiros socorros
até a chegada do socorro emergencial.
142
XVI. Após cumpridas as orientações iniciais os brigadistas deverão retornar a este
ponto para novas orientações.
3.6.1 Informações
I. Haverá espaços, no interior das salas e dos outros ambientes, bem como no
pátio, especialmente separados para colocação de informações sobre o PBE,
contendo layout e outros dados importantes do PBE;
II. Todos os funcionários e professores não poderão alegar desconhecimento do
PBE, a partir das reuniões de Partida;
III. Os pais e responsáveis deverão dar ciência do conteúdo do PBE;
IV. O PBE ficará à disposição dos pais no mural e na secretária da escola, para
leituras e estudos do mesmo.
V. Os vizinhos deverão ser informados do PBE, bem como dos dias em que
haverá treinamento e/ou exercícios simulados.
143
3.6.2 Chaves e Contatos
VI. As chaves serão devidamente identificadas enumeradas conforme número
das salas e ficará na sala da coordenação da escola;
VII. Haverá lista simplificada de nome, endereço e telefones de contato dos
alunos por Bloco ou Pavimento com os professores e funcionários da secretaria.
VIII. Será elaborado cartaz contendo contatos dos principais órgãos externos de
atuação em emergências e será exposto em local visível na secretaria;
16.4. Cronogramas:
a) cronograma de assessoramento pedagógico (Escolas e CMEIS)
b) cronograma de hora-atividade
c) cronograma de biblioteca
d) cronograma para atividades no parquinho, solário
e) cronograma de TV, conforme planejamento dos conteúdos
f) cronograma de brinquedoteca
g) cronograma de outros espaços externos ou internos.
Nome e assinatura
Diretor (a)
Portaria nº ......... de ..... /...../..............
144
PROJETO PATRULHA AMIGA ESCOLA SEGURA
Programa de Prevenção à Violência e uso de Drogas, Promoção Paz nas Escolas
Rua Martin Afonso de Souza, 590 - CASCAVEL – PARANÁ – CEP 85.816-560 Telefones: (45) 3902-1366
APRESENTAÇÃO
O Projeto “Patrulha Amiga Escola Segura” é um programa de prevenção à violência
e uso de drogas, uma promoção realizada para disseminar a paz nas escolas. Também busca a
ampliação do modelo de atuação da Guarda Municipal e Patrimonial nas Escolas da Rede
Municipal de Ensino.
A partir disto realiza ações práticas de prevenção e promoção de uma cultura de paz
nas escolas, dentro do projeto também são executadas ações de qualificação e treinamento
pessoal para atuação nestes ambientes.
OBJETIVO GERAL
Tem como objetivo a prevenção à violência e uso de drogas nas Escolas da Rede
Municipal de Ensino e seu entorno.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Promover e disseminar a paz nas escolas.
PÚBLICO ALVO
Por meio deste programa conseguimos atuar juntamente aos pais de alunos,
executando uma reunião antes das visitas em sala de aula, tendo como tema principal da
abordagem a drogadição e a participação da SEMPPRO e das Guardas Municipais e
Patrimoniais junto à Comunidade escolar e no Bairro. Já com as crianças do Ensino Municipal
145
atuamos com mini palestras em sala de aula, concurso da melhor pintura, concurso do melhor
desenho, concurso da melhor redação ou poemas, incentivar a realização de teatro entre os
alunos com o tema “vida saudável sem drogas”, informando sobre o número de contato 153
das Guardas e também aproximamos as crianças através das figuras dos “Super Herois”,
explanando sobre a “Patrulha Amiga”, e também a não aceitação de caronas, doces e
dinheiro de estranhos quando estão sozinhas.
Rua Martin Afonso de Souza, 590 - CASCAVEL – PARANÁ – CEP 85.816-560 Telefones: (45) 3902-1366
QUADRO PESSOAL
NOME FUNÇÃO
MARLI LAUREANO GERENTE DE PREVENÇÃO
JESSICA CAROZZA ASSESSORA
JONATHAN MORAES PALESTRANTE GUARDA MUNICIPAL
PALESTRANTE GUARDA
PATRIMONIAL
ALONSO TOMAZ POETA (voluntário)
CRONOGRAMA
2019
TERRITÓRIO SANTA CRUZ
ESCOLA BAIRRO DATA
MARIO PIMENTEL SANTO DUMOND 07 MAR 19 – QUINTA-FEIRA
CAMARGO
EDISON PIETROBELLI - SANTA CRUZ 11 MAR 19 – SEGUNDA-
CAIC II FEIRA
HERMES VEZZARO SANTO ONOFRE 13 MAR 19 – QUARTA-FEIRA
MARIA TEREZA SANTA CRUZ 19 MAR 19 – TERÇA-FEIRA
ADEMIR CORREIA SANTA CRUZ 21 MAR 19 – QUINTA-FEIRA
TERRITÓRIO TROPICAL
ESCOLA BAIRRO DATA
146
ITA SAMPAIO PQ VERDE 25 MAR 19 – SEGUNDA-
FEIRA
MARIA MONTESSORI COQUEIRAL 29 MAR 19 – QUARTA-FEIRA
MANOEL LUDGERO ALTO ALEGRE 02 ABR 19 – TERÇA-FEIRA
POMPEU
JOSÉ BALDO JD PALMEIRAS 04 ABR 19 – QUINTA-FEIRA
TERRITÓRIO CANADÁ
ESCOLA BAIRRO DATA
ALOYS MANN CANCELI 08 ABR 19 – SEGUNDA-FEIRA
INGLACIR FARINA ACLIMAÇÃO 10 ABR 19 – QUARTA-FEIRA
MICHALINA CLAUDETE 16 ABR 19 – TERÇA-FEIRA
TEOTONIO VILELA CANADÁ 18 ABR 19 – QUINTA-FEIRA
TERRITÓRIO CENTRO
ESCOLA BAIRRO DATA
ALMIRANTE BARROSO CENTRO 22 ABR 19 – SEGUNDA-FEIRA
GLADIS MARIA TIBOLA CENTRO 26 ABR 19 – SEXTA-FEIRA
TERRITÓRIO INTERLAGOS
ESCOLA BAIRRO DATA
FRANCISCO VAZ DE LIMA INTERLAGOS 30 ABR 19 – TERÇA-FEIRA
NOSSA SRA SALETE BRASMADEIRA 03 MAI 19 – SEXTA-FEIRA
MARIA FUMIKO TARUMÃ 07 MAI 19 – TERÇA-FEIRA
TERRITÓRIO FLORESTA
ESCOLA BAIRRO DATA
MARIA AP. FAGNANI RIVIERA 09 MAI 19 – QUINTA-FEIRA
SOARES
ANIBAL LOPES FLORESTA 13 MAI 19 – SEGUNDA-FEIRA
DULCE ANDRADE – CAIC I CLARITO 15 MAI 19 – QUARTA-FEIRA
DULCE P. PIOREZAN BRASILIA II 17 MAI 19 – SEXTA-FEIRA
TAVARES
TEREZINHA PICOLLI JD ESTEVES 21 MAI 19 – TERÇA-FEIRA
REVERENDO DARCI BELA VISTA 23 MAI 19 – QUINTA-FEIRA
MIRANDA
MAXIMILIANO COLOMBO BRASILIA I 27 MAI 19 – SEGUNDA-FEIRA
TERRITÓRIO MORUMBI
ESCOLA BAIRRO DATA
JOSÉ HENRIQUE MORUMBI 04 JUN 19 – TERÇA-FEIRA
TEIXEIRA
DIVANETE ALVES PERIOLO 06 JUN 19 – QUINTA-FEIRA
KELLY CRISTINA MORUMBI 10 JUN 19 – SEGUNDA-FEIRA
QUINTINO BOCAIUVA JD. CATARATAS 12 JUN 19 – QUARTA-FEIRA
PROFª. ARMINDA TEREZA JD. COLMÉIA 14 JUN 19 – SEXTA-FEIRA
147
ADOLIVAL PIAN SÃO CRISTÓVÃO 18 JUN 19 – TERÇA-FEIRA
JUSCELINO JD. PARAISO 24 JUN 19 – SEGUNDA-FEIRA
KUBITSCHECK
ROBERT FRANCIS JD. PRIMAVERA 28 JUN 19 – SEXTA-FEIRA
KENNEDY
MARIA FANY QUESSADA PACAEMBU 05 SET 19 – QUINTA-FEIRA
HÉRCOLES BOSQUIROLLI REGIÃO DO LAGO I 09 SET 19 – SEGUNDA-FEIRA
LUIS CARLOS RUARO GRAMADO 11 SET 19 – QUARTA-FEIRA
TERRITÓRIO NEVA
ESCOLA BAIRRO DATA
DIVA VIDAL JD. MARIA LUIZA 25 SET 19 – QUARTA-FEIRA
EMILIA GALAFASSI JD. SOCIAL 02 OUT 19 – QUARTA-FEIRA
NICANOR SCHUMACHER VILA TOLENTINO 04 OUT 19 – SEXTA-FEIRA
PROFª IVONE VARELA PIONEIROS CATARINESE 08 OUT 19 – TERÇA-FEIRA
RUBENS LOPES JD. GUANABARA 10 OUT 19 – QUINTA-FEIRA
TERRITÓRIO GUARUJÁ
ESCOLA BAIRRO DATA
ANA NERI XIV NOVEMBRO 28 OUT 19 – SEGUNDA-FEIRA
FLORÊNCIO CARLOS GUARUJÁ 30 OUT 19 – QUARTA-FEIRA
ARAUJO
ANEXOS DO PPP
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