O documento apresenta um plano de desenvolvimento para uma escola. Ele descreve as 4 fases do plano: 1) preparação, 2) autoavaliação, 3) avaliação externa e 4) recontratualização. O plano visa melhorar a qualidade da escola por meio de um processo de autoavaliação e definição de estratégias de melhoria.
O documento apresenta um plano de desenvolvimento para uma escola. Ele descreve as 4 fases do plano: 1) preparação, 2) autoavaliação, 3) avaliação externa e 4) recontratualização. O plano visa melhorar a qualidade da escola por meio de um processo de autoavaliação e definição de estratégias de melhoria.
O documento apresenta um plano de desenvolvimento para uma escola. Ele descreve as 4 fases do plano: 1) preparação, 2) autoavaliação, 3) avaliação externa e 4) recontratualização. O plano visa melhorar a qualidade da escola por meio de um processo de autoavaliação e definição de estratégias de melhoria.
mundo em constante mudança, é um desafio para qualquer organização.
Esse fato, no entanto, leva a instituição a outro
desafio importante: como ajustar-se continuamente às transformações neste ambiente de evolução, sem perder de vista seus objetivos primordiais? O processo que permite a uma entidade a adaptar-se com sucesso às variações sem afastar-se de sua missão é conhecido como Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Através do PDI, a organização, através de seus membros, é levada a uma
autorreflexão consciente, para identificação de seus pontos fracos ("sombras") e fortes ("luzes").
Esta auto avaliação é o ponto de partida para a geração de um documento
formal que detalha um plano de ação (Plano de Ação Estratégico - PAE) com as estratégias concebidas para a potencialização dos marcos positivos e superação das limitações e deficiências reconhecidas, em direção ao aperfeiçoamento necessário para o crescimento e desenvolvimento futuro. O PDI deveria ser uma exigência da própria comunidade organizacional, uma vez que estabelece um horizonte seguro em relação ao qual deve se guiar num determinado período, tornando claras as políticas adotadas na entidade e orientando gestore(a)s, atuais e futuros, na construção de planos de gestão anuais voltados para o alcance de objetivos estabelecidos.
O PDI de uma instituição de ensino (também chamado de
PDE - Plano de Desenvolvimento da Escola) é um dos documentos que auxiliam a gestão, ao lado do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e o Regimento Escolar (documentos obrigatórios às escolas, exigidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996). Em poucas palavras, pode-se dizer que o PPP descreve a política educacional adotada: define os pressupostos teóricos que irão subsidiar os trabalhos pedagógicos e as relações na escola, orienta a concepção e a organização do trabalho educativo, caracterizando a população a ser atendida e a comunidade na qual se insere, objetivos e metas pedagógicas a serem alcançados, organização curricular, processo de avaliação do desenvolvimento integral do educando, etc.
Elaborado pela escola com a participação da comunidade escolar e, geralmente,
aprovado pelas Secretarias de Educação, o Regimento Escolar cria o ambiente normativo para a execução do Projeto Pedagógico: fixa a organização administrativa, didático-pedagógica e disciplinar da escola, estabelecendo a forma de trabalho, as normas dentro das quais o trabalho será realizado, bem como os direitos e deveres dos integrantes da escola.
Já o PDE é o instrumento estratégico que prevê ações e garantia de recursos para a
efetivação do Projeto Pedagógico, bem como o apanhamento do trabalho desenvolvido. No presente PDE será definida a missão da Escola Vale Encantado, bem como: metas para o curto (1 ano), médio (3 anos) e longo prazo (5 anos), identificadas através da aplicação, dentro da comunidade escolar, de um questionário de auto avaliação da Escola. O PDE contempla, ainda, o trabalho de concepção de ações e estratégias a serem adotadas pela comunidade escolar, cronograma e a metodologia de implementação das medidas e principais indicadores de desempenho, observando-se a coerência e a articulação entre as diversas providências, a manutenção de padrões de qualidade e, quando pertinente, o orçamento. II – AS FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDE A primeira fase é de preparação e consiste na negociação com a comunidade para adesão consciente ao percurso representado pelo Plano. Mediante a celebração de pactos entre as esferas diretivas e equipes da escola, e destas com a Consultoria Externa contratada como facilitadora do processo, todos devem estar engajados e compromissados com o êxito do movimento de melhoria da qualidade. Neste momento, é aconselhável a criação de uma comissão permanente responsável pelo PDE, composta por um grupo que irá acompanhar a implantação, analisar e monitorar o processo vigente, orientando ajustes que se façam necessários durante o andamento. II – AS FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDE
A segunda fase do PDE é o momento de aplicação do
instrumento de auto avaliação e a concomitante proposição de estratégias e compromissos voltados para a melhoria da qualidade, além da devida mobilização de recursos em função das necessidades levantadas.
A terceira fase do PDE consiste na avaliação externa, em
que será averiguada a conformidade das condições da escola com os padrões de qualidade propostos no instrumento de auto avaliação. II – AS FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDE A quarta e última fase do PDE é o momento de recontratualização entre as esferas de gestão da escola e suas equipes, sob a facilitação da Consultoria, a partir das realidades evidenciadas nas avaliações. Os resultados das avaliações devem balizar as ações (elencadas em um Plano de Ação Estratégico, com planos operacionais anuais) para sanar deficiências que tenham sido identificadas, articulando um processo contínuo e progressivo de melhoramento dos padrões. Essa etapa dá concretude prática aos resultados da avaliação institucional. A adoção de indicadores de desempenho possibilitará a comparação e o monitoramento entre a situação atual e futura (avaliação de impacto), durante a vigência do PDE. II – AS FASES DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDE Outras contribuições do PDE devem ser: o envolvimento criativo e responsável das pessoas e da comunidade, o desenvolvimento de uma consciência crítica, o aprimoramento da cultura de negociação, pactuação e cooperação entre as esferas diretivas, e também o realinhamento das expectativas, das relações competitivas, corporativas e autoritárias, dos conflitos e das individualidades, em direção aos objetivos comuns. III – INSTRUMENTO DE AUTO AVALIAÇÃO DA ESCOLA A auto avaliação é um ponto importante do processo do PDE (2ª fase), sendo entendida como um dispositivo de reorganização da equipe e da gestão. É nesse momento que os sujeitos e grupos implicados avançam na autoanálise para a identificação dos problemas. Ao mesmo tempo, é oportunidade para a formulação das estratégias de intervenção para a melhoria dos serviços, das relações e do processo de trabalho. A auto avaliação dar-se-á pela aplicação de um instrumento próprio, no qual o levantamento de dados e de informações declaradas sobre a escola estará organizado em três níveis, de acordo com a estrutura descrita resumidamente no quadro a seguir: III – Instrumento de auto avaliação da escola UNIDADES DE ANÁLISE DIMENSÃO SUBDIMENSÕES Existência e implementação de Projeto Político Pedagógico Processo de elaboração dos projetos pedagógicos 1.1. Projeto pedagógico e articulação das Acompanhamento e avaliação dos projetos pedagógicos e das atividades discentes atividades curriculares 1. Organização Missão institucional institucional e pedagógica 1.2. Grau de Desenvolvimento Institucional Gestão pedagógico- administrativa: existência de regimento escolar, regimento dos órgãos colegiados, manual de diretrizes e procedimentos, processo de elaboração de cada um dos documentos, etc. Ações institucionais coerentes: grau de coerência das ações pedagógico-administrativas com as propostas da FEWB Programa de auto avaliação escolar Titulação (diplomas e certificados) Experiência profissional 2.1. Formação acadêmica e profissional Adequação da formação Desempenho na função docente Regime de trabalho Ambiente de trabalho (clima organizacional) Salários e benefícios comparáveis a de organizações similares 2.2. Condições de trabalho "Plano de carreira" 2. Corpo Docente Estímulos (ou incentivos) profissionais Dedicação aos cursos Relação aluno/docente Relação disciplinas / docente Produções intelectuais, técnicas, culturais e artísticas Atividades relacionadas a orientação de alunos 2.3. Atuação profissional Atuação nas demais atividades escolares (comissões, etc.) Espaço físico geral Salas de aula Instalações para docentes Instalações administrativas Auditório 3. Instalações 3.1.Instalações gerais Instalações sanitárias Condições de acesso para portadores de necessidades especiais Equipamentos Serviços Plano de expansão física 3.2. Biblioteca Espaço físico / Acervo / Serviços 3.3. Instalações e laboratórios específicos Espaço físico / Serviços IV - PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICO
Planilha síntese - exemplo:
Problema Ações / Atividades Orçamento / origem Indicador de Prazo para
detectado: corretivas: acompanhamento finalização / responsável R$ 50.000 obtidos com eventos existência de uma biblioteca 3 anos (2021) / Falta de uma biblioteca Construção de sala, aquisição de mobiliário, específicos + doações completa funcionando Conselho de Pais completa acervo, funcionário V - REFERÊNCIAS: AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: UMA FERRAMENTA PARA O FORTALECIMENTO DE ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS. The Nature Conservancy, 2001
FORMULÁRIO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI. Sistema
de acompanhamento de processos das instituições de ensino. Ministério da Educação
UNIFICAÇÃO DE DISPOSITIVOS LEGAIS E NORMATIVOS RELATIVOS AO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO. Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, 2013.
DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE REGIMENTO DAS ESCOLAS NO ESTADO DE
SÃO PAULO. Indicação CEE nº 9/1997 - CE - Aprovada em 30.7.1997