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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES
CURSO DE PEDAGOGIA

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO


DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Goiânia, maio de 2014


Atualizada em novembro de 2022
2

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES
CURSO DE PEDAGOGIA

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO


DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Goiânia, maio de 2014


Atualizada em novembro de 2022
3

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA SOCIEDADE GOIANA DE CULTURA


Presidente
Dom João Justino Medeiros Silva
Vice-Presidente
Dom Levi Bonatto
Secretário Geral
Prof. Wolmir Therezio Amado

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS


Grão-Chanceler
Dom João Justino Medeiros Silva
Reitora
Profa. Olga Izilda Ronchi
Pró-Reitora de Graduação
Profa. Sônia Margarida Gomes Sousa
Pró-Reitora de Extensão e Apoio Estudantil
Profa. Márcia de Alencar Santana
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Milca Severino Pereira
Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional
Profa. Helenisa Maria Gomes de Oliveira Neto
Pró-Reitor de Administração
Prof. Daniel Rodrigues Barbosa
Chefe de Gabinete
Prof. Lorenzo Lago

Coordenação do Curso de Pedagogia


Profª. Dra. Maria Cristina das Graças Dutra Mesquita

Comissão de Elaboração (2014) Profa. Ma. Marli Bueno de Oliveira


Profa. Dra. Adriane Camilo Costa Profa. Ma. Norma Aparecida Cardoso
Prof. Dr. Aldimar Jacinto Duarte Profa. Dra. Salete Flores Castanheira
Prof. Me. Adilson Alves da Silva Profa. Dra. Vera Lúcia de Siqueira Arruda
Prof. Dr. Antônio Evaldo de Oliveira
Profa. Dra. Daniella Couto Lobo Comissão de Revisão e Atualização (2022)
Profa. Dra. Eliane Silva Prof. Dr. Aldimar Jacinto Duarte
Profa. Dra. Estelamaris Brant Scarel Prof. Dr. Antônio Evaldo de Oliveira
Prof. Me. Genivaldo Felix da Silva Profa. Esp. Clélia Brandão de A. Craveiro
Profa. Ma. Gislene Avelar Guimarães Profa. Ma. Márcia Helena Santos Curado
Profa. Dra. Glacy Queirós de Roure Prof. Dr. Marcos Antonio da Silva
Prof. Dr. João Roberto Resende Ferreira Profa. Dra. Maria Cristina das G. Dutra Mesquita
Prof. Dr. Marcos Antonio da Silva Profa. Ma. Ráquia Rogeri Rabelo
Prof. Me. Mardônio Pereira da Silva Prof. Dr. Renato Barros de Almeida
Profa. Ma. Maria Lúcia Botelho Câmara Prof. Dr. Rodrigo Fideles Fernandes Mohn
Profa. Dra. Rita de Cássia Carvalho Prof. Dr. Romilson Martins Siqueira
Profa. Dra. Maria Zeneide Carneiro M. Almeida Profa. Dra. Sylvana de Oliveira Bernardi Noleto
4

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 7

2 O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E SUA AUTORIA ........................ 10

3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I ....................................................... 12

3.1 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I ........................ 15

3.1.2 Apresentação .................................................................................................. 16

3.1.3 Tema/Problema (Proposição da Investigação) ............................................ 16

3.1.4 Problema Da Pesquisa (Indagação Geral: O Que Será Investigado?) ....... 17

3.1.5 Justificativa (Por Que Será Investigado?) .................................................... 17

3.1.6 Objetivos (O Que Se Pretende Alcançar No Processo Da Investigação?) 17

3.1.7 Fundamentação Teórica (Síntese Inicial, Das Referências Teóricas


Acessadas) .............................................................................................................. 18

3.1.8 Metodologia (Como Ocorrerá A Investigação?) .......................................... 18

3.1.9 Cronograma .................................................................................................... 19

3.1.10 Referências ................................................................................................... 19

3.1.11 Sumário Provável Da Monografia ............................................................... 19

4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II ...................................................... 20

4.1 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II ....................... 21

4.1.1 Preliminares ou Pré-Texto: ............................................................................ 21

4 1.2 Conteúdo Básico ou Texto ............................................................................ 22

4.1.3 Pós-Liminares ou Pós-Texto ......................................................................... 23

4.2 FORMATAÇÃO ................................................................................................... 23

5 TIPOS DE PESQUISA ........................................................................................... 25

5.1 SEGUNDO OS OBJETIVOS ............................................................................... 25

5.1.1 Pesquisa Exploratória .................................................................................... 25

5.1.2 Pesquisa Descritiva........................................................................................ 25


5

5.1.3 Pesquisa Experimental .................................................................................. 26

5.1.4 Pesquisa Explicativa ...................................................................................... 26

5.1.5 Pesquisa Diagnóstica .................................................................................... 27

5.1.6 Estado da Arte ................................................................................................ 27

5.1.7 Pesquisa Participante .................................................................................... 27

5.1.8 Pesquisa-ação ................................................................................................ 28

5.2 SEGUNDO OS PROCEDIMENTOS DE COLETA .............................................. 28

5.2.1 Experimento .................................................................................................... 28

5.2.2 Ex-post-facto .................................................................................................. 29

5.2.3 Levantamento ................................................................................................. 29

5.2.4 Estudo de Caso .............................................................................................. 29

5.2.5 Pesquisa Bibliográfica ................................................................................... 30

5.2.6 Pesquisa de Referências ............................................................................... 30

5.2.7 Pesquisa Documental .................................................................................... 30

5.2.8 Pesquisa Participativa ................................................................................... 31

5.3 SEGUNDO AS FONTES DE INFORMAÇÃO ...................................................... 31

5.3.1 Pesquisa de Campo ....................................................................................... 31

5.3.2 Pesquisa de Laboratório ........................................................................ 32

5.3.3 Pesquisa Bibliográfica (referências)............................................................. 32

5.3.4 Pesquisa Documental .................................................................................... 33

5.3.5 Internet ............................................................................................................ 33

5.4 SEGUNDO A NATUREZA DOS DADOS ............................................................ 33

6 REFERENCIAR A BIBLIOGRAFIA ....................................................................... 35

6.1 LIVRO (DESTACA-SE APENAS O TÍTULO) ...................................................... 35

6.2 PERIÓDICOS (DESTACA-SE O TÍTULO DO PERIÓDICO) ............................... 37

6.3 JORNAL (DESTACA-SE O NOME DO JORNAL) ............................................... 37

6.4 LEIS, ACÓRDÃOS E SIMILARES (NÃO SE DESTACA NADA) ......................... 38


6

6.5 ELETRÔNICOS (DISPONÍVEIS NA INTERNET) ................................................ 38

7 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 41

APÊNDICE I: ROTEIRO PARA APRESENTAÇAO DO TEXTO MONOGRÁFICO . 44

APÊNDICE II - ROTEIRO PARA APRESENTAÇAO PÚBLICA DO TRABALHO ... 59

APÊNDICE III - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS SLIDES ............................ 60


7

1 APRESENTAÇÃO

O objetivo deste documento é apresentar as Diretrizes para elaboração do


Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que (re)afirmam os princípios e práticas de
orientação da produção acadêmica no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de
Pedagogia da Escola de Formação de Professores e Humanidades, da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás. Intenta subsidiar ação dos professores que orientam
o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), e os alunos-autores nessa etapa de
formação.
O Trabalho de Conclusão de Curso na PUC Goiás encontra seu embasamento
por meio do Regulamento Geral dos Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação
(TCC), o qual compõe o volume 16 da série Legislação e Normas da PUC Goiás,
atualizado em 2021 e pelo Ato Próprio Normativo da EFPH N. 01/2021 e expressa o
resultado de conhecimentos e experiências no âmbito dos cursos de graduação com
relação a esse trabalho realizado no final de cada curso.
Segundo o Regulamento, Art. 1º:

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade acadêmica


em acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e com o
Projeto Pedagógico do Curso (PPC), constituindo-se num componente
curricular obrigatório para a conclusão do curso e condição para a
colação de grau (PUC, 2021)

De acordo com este Documento exige-se do acadêmico no decorrer do TCC, a


construção de uma competência intelectual que consiste no domínio da capacidade
de ler criticamente, de saber elaborar sínteses, de referenciar os dados, de formatar
e utilizar procedimentos criativos em relação às abordagens e aos enfoques teórico-
metodológicos, tanto para o tratamento que se imprime aos dados, quanto para as
possibilidades de comunicação dos resultados da investigação.
O TCC permite ainda, segundo o Regulamento, que o acadêmico demonstre
capacidade para explicar os aspectos da realidade a partir de um planejamento
assentado em um objeto de investigação específico, delimitado pela relação de
tempo-espaço e propiciando a reafirmação de uma postura ética e crítica na
investigação dos fenômenos inerentes ao seu curso de Graduação.
8

Nestes termos, segundo o documento, entende-se o TCC como uma atividade


pedagógica ímpar, que viabiliza ao acadêmico sistematizar o conhecimento adquirido
durante o curso, por meio de um processo introdutório à pesquisa, e que confere,
como primeira experiência, as condições de desenvolver autonomia para introduzir-
se no mundo da produção do conhecimento. Portanto, as atividades, desenvolvidas
no decorrer da vida acadêmica e que se consolidam na produção do TCC, quando
voltadas para a solução de problemas e para o conhecimento da realidade, são
importantes instrumentos para a formação de estudantes de uma instituição que
busca a excelência do ensino e a formação técnica e humana de seus discentes.
No curso de Pedagogia da PUC Goiás, para o aluno obter o título de graduado
é necessário, entre outros requisitos, a produção do TCC, na modalidade de um
trabalho monográfico, cuja elaboração se dará no período de dois semestres por meio
de duas disciplinas: Trabalho de Conclusão de Curso I e Trabalho de Conclusão de
Curso II, que se complementam. Compreende-se que a divisão adotada tem um
caráter didático, de organização do tempo das disciplinas no interior do currículo,
tendo em vista que se trata de um mesmo trabalho, que tem o seu início em um
semestre (planejamento e apresentação do Pré-Projeto) e a sua continuidade no
semestre seguinte (elaboração do texto monográfico), ou seja, no intuito de se
proporcionar maior rigor e consistência, os estudantes de Pedagogia têm um ano para
a elaboração de seu TCC.
As orientações gerais acerca dos procedimentos didático-pedagógicos e
acompanhamento da realização do TCC é da responsabilidade da Coordenação
Colegiada do Curso de Pedagogia com a função de incentivar o surgimento de
projetos de pesquisa integrados ou individuais, registrados na Pró-Reitoria de
Pesquisa da PUC Goiás. Este espaço tem ainda o papel de organizar as condições
institucionais para a apropriação e também para a produção do saber por meio da
pesquisa educacional no Brasil e no exterior de forma a atualizar a docência e orientar
a pesquisa no Curso de Pedagogia, ou seja, possibilitar e incentivar a discussão e o
debate de questões científicas, sociais e educacionais de relevância para a educação
e o saber de forma a estimular a pesquisa e integrar teoria e prática.
Para isso, uma das ações centrais da coordenação colegiada é a articulação
da produção dos trabalhos monográficos realizados no interior do Curso de Pedagogia
com as linhas de pesquisa dos diferentes Programas de Pós-Graduação da Escola de
Formação de Professores e Humanidade.
9

Em conformidade com o Ato Próprio Normativo da EFPH N. 1/2021:

I- Na EFPH os TCC são organizados considerando o Projeto Pedagógico dos


Cursos (PPC) e a natureza epistemológica dos Núcleos de Ensino, Pesquisa e
Extensão (NEPE);
II- Os TCC deverão ser vinculados a uma linha de pesquisa e/ou estudo dos
NEPE da EFPH;
III- Os NEPE, por meio de suas linhas, deverão promover um evento anual na
Escola, a fim de discutir os objetos de estudo e pesquisa, bem como compartilhar os
resultados dos TCC produzidos. Para tanto, os professores filiados às linhas e as
coordenações dos NEPE organizarão a referida atividade;
IV- Os/as alunos/as deverão conhecer as ementas das linhas dos NEPE e
inscrever previamente o tema provisório direcionando-o para a linha pertinente. Esse
procedimento deve ocorrer no semestre anterior ao TCC.

Além da necessária articulação com as linhas de pesquisa e com os trabalhos


produzidos no PPGE, o TCC têm como referência na definição de cada objeto de
estudo as experiências curriculares vivenciadas pelos acadêmicos no decorrer do
curso, ou seja, no momento de construção do tema/problema busca-se aprofundar os
aspectos teóricos e/ou empíricos experimentados: a) no estágio; b) na iniciação
científica c) na extensão; d) na monitoria; e) nas disciplinas ao longo do currículo.
Tais definições não constituem “camisa-de-força” na definição dos objetos de
estudos dos acadêmicos, mas uma forma de aproveitar eficazmente o tempo
destinado à elaboração da monografia, partindo assim de um conjunto de experiências
produzidas e vivenciadas tanto institucionalmente quanto de formas distintas, por cada
acadêmico. Nesse sentido, na definição de seu objeto, o/a aluno/a pode optar por
estudar algo que o currículo não contemplou, mas que ele considere importante para
sua formação.
De acordo com a Resolução nº 038/2020-CEPE, é obrigada a publicação da
versão final do TCC no Repositório Acadêmico de Graduação (RAG), observadas as
orientações contidas na Resolução, a qual integra este Documento.
10

2 O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E SUA AUTORIA

A ideia de observar a realidade e questioná-la, no intuito de interferir,


intencionalmente na trajetória humana nasce a partir da necessidade do homem de
conduzir sua própria vida buscando superar as forças naturais e sociais que o
submetiam e o subjugavam. Esse é o fundamento do conceito de autonomia
intelectual que orienta o pensamento educacional moderno, ou seja, não se trata
apenas de se buscar um conhecimento meramente erudito, contemplativo da
realidade ou, pragmático, mas um conhecimento que interfira na própria realidade,
criando uma nova cultura, uma nova concepção de homem, intenta-se então
submeter-se somente à verdade, que se constrói à luz da razão (TEIXEIRA,1977).
O conhecimento científico atua no contexto da ação, criando novos modos de
comportamento e de solução dos problemas humanos, pautados pela liberdade da
especulação intelectual. A universidade será, então, o lugar privilegiado do exercício
da liberdade de questionar, de pensar, de produzir continuamente novos
conhecimentos. Na Universidade, enquanto espaço de produção do conhecimento
científico, os sujeitos têm a liberdade de especular sobre a sua própria natureza, sobre
a vida social, sobre as tecnologias, sobre o mundo, sobre os seus hábitos de pensar,
de sentir e de agir e se armar de um novo poder: o de rever e reconstruir esse pensar,
esse sentir e esse agir.
É nesta perspectiva que a produção do TCC se constitui em um momento impar
na formação acadêmica do estudante, tendo em vista que proporciona uma relação
intrínseca entre teoria e prática e possibilita tecer conexões entre a realidade vivida,
as representações produzidas socialmente em seu cotidiano e a necessidade de
interpretar e compreender de forma fundamentada e crítica o mundo político, produtivo
e simbólico que o cerca. Trata-se de um importante momento na formação de um
olhar investigativo, questionador, que busca, a todo momento problematizar a
realidade na qual o/a estudante está inserido/a, utilizando-se de métodos e de
recursos metodológicos no intuito de proporcionar a compreensão da realidade.
Considera-se que na produção do conhecimento científico o ponto de partida
é o autor. É ele quem busca construir todos os elementos necessários para a produção
do trabalho científico. Neste caso, o aluno de graduação é o autor e ator principal
desse processo que deverá ser orientado por um professor com experiência na
11

produção do conhecimento. A autoria de um trabalho é caracterizada pela capacidade


que o aluno tem de elaborar sínteses, de realizar análises, de efetuar o diálogo entre
os autores trabalhados de forma crítica e criativa.
De acordo com Rigolon (2006) o termo monografia, em sua origem, significa
monos (um só) e graphem (escrever), ou seja, trata-se da dissertação de um único
assunto. Pode ainda se constituir como um relatório final de pesquisa ou de qualquer
trabalho de conclusão de curso, ou seja, trata-se de um estudo o mais detalhado
possível que se propõe analisar um determinado tema relativamente restrito. O que
precisa ficar claro é que a monografia, tanto em seu sentido estrito (teses de
dissertações) quanto lato (monografia, artigos científicos, relatórios de pesquisa) são
precedidos por uma pesquisa, ou seja, se constituem no resultado de uma
investigação científica.
O TCC se organiza a partir de uma situação em que os alunos escrevem sob a
orientação de um professor partindo de uma pesquisa. Inácio Filho (apud Rigolon,
2006) destaca a importância desse momento, em especial para os acadêmicos dos
cursos de licenciatura, tendo em vista que é na graduação que esses sujeitos devem
tomar consciência dos benefícios da pesquisa e da reflexão em sua vida profissional.
Nesta perspectiva compreende-se o TCC em seu sentido lato, na medida em
que se constitui, para a maioria do alunado, como um trabalho científico inicial a ser
realizado pelos/as acadêmicos/as do Curso de Pedagogia, cujos autores não estão
habituados ao desenvolvimento de trabalhos científicos que exigem um maior rigor
em sua sistematização e teorização.
É nesta perspectiva ainda que se deve tomar os devidos cuidados com as
diferentes formas de plágio, que se configura “[...] quando um aluno retira, seja de
livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as
publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa” (UFF,
2013). As diferentes formas de plágio demonstram que o trabalho apresentado pelo
acadêmico não passou pelos momentos apontados acima, consubstanciados na
pesquisa e na investigação crítica, nesse sentido, tal trabalho não cumpre a sua
função formativa, pois não proporciona a introdução do acadêmico no universo
investigação e da reflexão em torno de um objeto por ele problematizado.
12

3 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

O TCC deverá oferecer condições de elaboração de síntese do curso,


permitindo aos/as estudantes incursões mais verticalizadas nos campos de estudo
escolhidos, orientados pelos eixos temáticos e pela compreensão da função social do
professor, das necessidades da escola, das exigências dos novos paradigmas
educacionais e das inovações criativas construídas cientificamente.
A disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I é oferecida no 6º (Matriz
2018/2) e no Módulo Formação Teórica Prática da Docência I, Ciclo III- Conteúdos e
Processos de Formação (Matriz 2020) reserva ao/a acadêmico/a uma breve revisão
do ato de ler e escrever, sobre a concepção e a estrutura da modalidade monografia,
discussão sobre o assunto escolhido e de como elaborar o enunciado do tema e do
problema da investigação, confluindo para a produção do planejamento do texto
monográfico. É também o momento de realizar de forma sistemática a revisão teórica,
em torno do assunto escolhido para se chegar à delimitação do tema e do problema,
e de realização da pesquisa empírica, quando for o caso, no que concerne ao
levantamento de dados e entrevistas.
Para o desenvolvimento dessa disciplina o professor deverá orientar-se pela
seguinte ementa:

Escolha da temática e definição do tema vinculado aos contextos educacionais.


Levantamento e seleção de bibliografia. Revisão teórica com leitura crítica.
Produção de resumos. Elaboração do Projeto de Pesquisa.

O projeto de pesquisa é o ponto de partida no processo de elaboração de


qualquer trabalho científico. Nele o aluno apresenta o caminho que irá seguir, é o
condutor do autor em todas as etapas do processo de pesquisa que irá desenvolver.
Mesmo que a construção do tema conte com a orientação do professor, caberá ao
estudante delimitar com precisão o problema, separando-o de temas afins, tendo
presente o que realmente irá trabalhar. Para delimitar o tema, o/a acadêmica deverá
fazer um levantamento bibliográfico que verse sobre o assunto escolhido. Nesta
leitura, observa-se como o tema é tratado por autores que já escreveram e publicaram
sobre ele. Depois da definição atenta e sistematizada do tema, passa-se à definição
13

do problema. Uma problematização bem fundamentada e com uma argumentação


bem construída proporciona consistência ao projeto.
O projeto de pesquisa ou o projeto monográfico, planejamento propriamente
dito para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na modalidade
monografia, exige cuidados especiais e começa com a escolha do assunto, de
preferência resultante da trajetória (a experiência) do(a) autor(a) da investigação. Em
seguida parte-se para uma breve revisão teórica (pré-leitura) que aproxime o mais
possível à teoria da prática e promova, pela problematização, a oportunidade de
perceber variados enfoques nos conteúdos lidos, e a escolha por um destes é que dá
a especificidade do problema (tema e problema da pesquisa). O tema pode, para além
da exigência de ser específico, também ser delimitado (em relação a tempo e a
espaço).
O delineamento da investigação (ver fluxo, a seguir) é um caminho a ser
percorrido e representa a condição de manter a objetividade da pesquisa, mas não
deve ser entendido como uma camisa de força, porque se necessário pode ocorrer
redimensionamentos em qualquer momento da execução do projeto.

FLUXO DA INVESTIGAÇÃO
ESCOLHA DO ASSUNTO (1)  PRÉ-LEITURA (2)  PROBLEMATIZAÇÃO (3) 
TEMA/PROBLEMA (4 e 5)  PLANEJAMENTO (6)  COLETA DE DADOS (7) 
LEITURA (8)  ANOTAÇÕES (9)  SELEÇÃO/ORGANIZAÇÃO/ANÁLISE (10) 
VERSÃO PRELIMINAR DA MONOGRAFIA (11)  ESTRUTURA DA
MONOGRAFIA (12)  COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS (13)

LEGENDAS:
(1) O assunto (o tema) deve ser escolhido considerando a trajetória de vida do autor:
enquanto estudante, profissional e a condição cidadã (relacionada à percepção
dos fenômenos que compõem a realidade).
(2) A pré-leitura implica em um levantamento preliminar de referências e leitura crítica
sobre o assunto escolhido (reconhecimento teórico).
(3) A problematização permite identificar, na fase da pré-leitura, como o assunto vem
sendo abordado (variados enfoques) e qual será adotado para efeito de
aprofundamento no processo de investigação.
14

(4) O tema resulta da escolha do enfoque (devidamente especificado e, em alguns


casos, delimitado em termos de espaço e tempo). Observar alguns critérios:
relevância, competência e recursos para que se desencadeia a pesquisa.
(5) O problema deve ser elaborado na forma interrogativa e estar relacionado com o
tema (não menos específico do que o tema) e sugerir em sua formulação a
indagação que permeará todo o processo investigativo.
(6) O tipo de planejamento será determinado com base no problema formulado, e
pode ser: plano, pré-projeto ou projeto de pesquisa. O plano é recomendado para
a elaboração de artigo científico e monografia (se baseada somente em
referências), o pré-projeto e o projeto especialmente para a dissertação
(mestrado) ou tese (doutorado). O Curso de Pedagogia da EFPH optou pela
elaboração do projeto de pesquisa.
(7) A coleta de dados é a pesquisa propriamente dita e inclui, para todos os casos, o
levantamento de referências e, de acordo com o tipo de investigação, as
modalidades requeridas para efeito de se obter os resultados (campo ou
laboratório).
(8) A fase de leitura tem a finalidade de aprofundar a investigação em nível teórico,
mas quanto mais fundamentar a experiência e relacioná-la aos registros
existentes, mais consistência será obtida na investigação.
(9) As anotações são determinantes e, neste caso, vale a prática da leitura crítica em
que deve sobressair a condição de ler e entender o que lê e buscar a compreensão
do texto em fontes suplementares (outras obras, dicionários, enciclopédias e
especialistas) e fundamentos da própria experiência.
(10)Esta fase determinará o tratamento dos dados obtidos, com a devida seleção,
organização dos dados e análise (estatística e de conteúdo).
(11)Esta redação preliminar constituirá o boneco a exigir uma revisão minuciosa para
efeito de correção de possíveis impropriedade. Constitui o rascunho a ser
devidamente lapidado, com inserções e/ou eliminação de redundâncias.
(12)Trabalho escrito concluído.
(13)Impressão/reprodução e comunicação oral para a banca com apresentação da
monografia ou em eventos técnicos, científicos e/ou acadêmicos.

Esta primeira etapa de elaboração da monografia (denominada de Projeto


Monográfico) será submetida à apreciação de um/a parecerista para a devida
15

avaliação da pertinência e consistência do conteúdo. Compreende-se que esta etapa


é de fundamental importância para o processo formativo dos/as acadêmicos/as tendo
em vista contribuições à produção processada pelo orientador e pelo orientando. Ao
orientador cabe, juntamente com o orientando, definir o/ leitor/a levando em
consideração a afinidade ele/a tem com a problemática proposta. É aconselhável,
portanto, que seja um estudioso na área, pois ele poderá contribuir na definição dos
caminhos a serem percorridos pelos/as acadêmicos/as no processo de produção do
trabalho monográfico. Ao/a parecerista cabe uma leitura atenta na qual ele levantará
apontamentos tanto em relação à forma como ao conteúdo, propondo ao/a
acadêmico/a elementos que poderão melhorar a qualidade de seu trabalho
monográfico, lembrando, no entanto, que esta etapa consiste na elaboração de um
projeto de pesquisa, (em forma de um Projeto Monográfico), no interior de um curso
de graduação.

3.1 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I


Não existe um modelo único (geral) de planejamento da investigação, porque
depende da instituição e para qual finalidade se dirige. Mas independentemente de
sua formatação todo projeto deve ser elaborado de forma orgânica, ou seja, cada
seção obrigatoriamente estará relacionada com as demais. Isto implica em adotar
palavras-chave que permearão todas as 11 seções que compõem este trabalho
acadêmico (desde a identificação até o sumário provável da monografia) adotado pelo
Curso de Pedagogia, da Escola de Formação de Professores (EFPH), da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás).
Devido à diversidade de formação, os/as professores/as eventualmente
realizam as orientações seguindo regras, normas, métodos de pesquisa diferentes. E
isso é importante para que o conhecimento científico seja debatido, confrontado e
discutido de forma exaustiva, para ser criado e recriado constantemente. No entanto,
para a elaboração do projeto alguns itens são comuns a todos. Segundo Silva (2002),
dentre os vários esquemas adotados para elaboração do projeto de pesquisa, é
importante um que tenha as seguintes seções:
16

3.1.1 Identificação

1.1 TÍTULO: [pode repetir o tema, mas o ideal é escrever um título mais conciso, mas
que expresse a evolução do texto].
1.2 AUTOR: [nome por extenso]
1.3 INSTITUIÇÃO: Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás
1.4 LOCAL E DATA: Goiânia ___ de ________ de 20__.

3.1.2 Apresentação

O texto desta seção se refere especificamente a esta atividade ora proposta


(Projeto Monográfico) e será a última seção a ser redigida.
Deve informar que se trata de um planejamento da pesquisa relacionada à
disciplina oferecida e que propõe a elaboração do TCC na modalidade monografia.
Indicar todos os itens que serão trabalhados ou investigados (Tema/Problema;
Objetivos; Justificativa; Recorte Teórico ou Contextualização do Tema; Justificativa;
Metodologia; Cronograma e Referências) e os resultados que pretende obter
considerando os passos (sinteticamente) propostos no projeto em todas as suas
etapas.

3.1.3 Tema/Problema (Proposição da Investigação)

O tema deriva da escolha de um assunto (temática) relacionado à trajetória do


autor(a) (enquanto aluna/o e/ou profissional e/ou cidadã), e isso implica bem conhecer
em nível de aparências (senso comum) o que será investigado. A partir daí deve-se
levantar fontes de pesquisa (livros, artigos científicos, documentos), na base física
e/ou virtual, ler e elaborar resumos (formato ABNT1: encabeçado pelas referências,
escrito na terceira pessoa do singular, na voz ativa e sem parágrafos).
A compreensão das leituras deve indicar que variados enfoques (momento de
problematização, porque se verifica contrapontos e parcelas ou a totalidade de
aproximação nos conteúdos tratados). O conhecido (prática) e a revisão de literatura
(teoria) convergem para o recorte de um aspecto do conhecimento e esta orientação

1
Encabeçado pelas referências. Sem parágrafos. Escrito na terceira pessoa do singular, na voz ativa.
17

é que será a base do enunciado do tema (relação entre variáveis identificadas na


revisão teórica) que sempre deve ser específico e, se for o caso, determinado (tempo
e espaço).

3.1.4 Problema Da Pesquisa (Indagação Geral: O Que Será Investigado?)

O enunciado será elaborado na forma interrogativa. Pergunta que contém, no


mínimo, os termos que compõem o tema, mas que pode incorporar outras variáveis e
que será respondido na conclusão da monografia.

3.1.5 Justificativa (Por Que Será Investigado?)

Esta seção deve conter os seguintes elementos:


• Situar o problema: o que será investigado?
• Historiar: breve relato de como o problema vem sendo enfocado pelos teóricos
até então consultados (situação histórica e atual do problema)
• Intenção para a pesquisa. O que pretende? O que visa com a investigação?
• As viabilidades da pesquisa

3.1.6 Objetivos (O Que Se Pretende Alcançar No Processo Da Investigação?)

Constituem estratégias (para quê?) adotadas no sentido de obter respostas


(aproximadas) para o problema, com a conjugação de verbos apropriados para a
investigação (não é um projeto de intervenção, e sim de uma pesquisa): cadastrar,
mapear, analisar, interpretar, relacionar, validar, categorizar, deduzir, estimar,
formular, documentar, precisar, mapear, correlacionar, experimentar, localizar,
organizar, avaliar, identificar, determinar, reunir, comparar, examinar, diferenciar,
sintetizar, contrastar, inventariar, esquematizar, investigar e afins. Subdivididos em:

3.1.6.1 Geral
O objetivo geral deve ter um caráter abrangente e estar relacionado ao
tema/problema, em outras palavras, o conteúdo dos fenômenos (eventos e ideias
estudadas) devem estar devidamente vinculados à tese (problema da investigação)
18

proposta no plano de pesquisa. Corresponde à visão global e abrangente do


tema/problema.

3.1.6.2 Específicos
São redigidos como função intermediária e instrumental e permitem atingir o
objetivo geral e a aplicação deste as situações particulares. Constituem, em sua
essência, estratégias para atingir o objetivo geral da investigação.

3.1.7 Fundamentação Teórica (Síntese Inicial, Das Referências Teóricas


Acessadas)

Elaboração de síntese logicamente estruturada (indutiva, dedutiva) a partir dos


conteúdos acessados (fontes de consulta) e já processados como resumos conforme
determina a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) devidamente
referenciadas (direta: SOBRENOME DO AUTOR, ANO, PÁGINA ou indireta:
SOBRENOME DO AUTOR, ANO)2. Se possível já com os títulos das seções e
subseções.

3.1.8 Metodologia (Como Ocorrerá A Investigação?)3


Detalhar: como será realizado o estudo? Descrever o que será investigado?
Tipo de pesquisa (modalidades: referências, descritiva, laboratório, outras)? Indicar o
local da investigação e/ou se baseado apenas em referencial teórico. Com quem? (a
população: em qualquer nível de significação: pessoas, teorias, fenômenos e outros)
O universo ou a amostragem (se for o caso, buscar elementos junto ao profissional de
estatística)? Com o que? (técnicas: observação, questionários e/ou formulários,
entrevistas, diário de campo, leitura crítica com a produção de fichamentos, matrizes
analíticas e outros). Procedimentos detalhados de ações para execução do estudo:
coleta, seleção, organização e análise dos dados. Relacionar os principais teóricos
que fundamentaram a pesquisa; Bancos de Dados; Legislação; Recorte do Tempo,
(se for ocaso). Indicar em qual base serão apresentados (divulgados) os resultados
da monografia, indicar o processo da apresentação (banca e aberta ao público).

2
(SILVA, 2015, p.21); (SILVA, 2015), fora do parêntesis: Silva (2015, p. 21); Silva (2015).
3
Observar que, enquanto planejamento, ou seja, a pesquisa ainda será realizada, o tempo do verbo
será conjugado no tempo futuro.
19

3.1.9 Cronograma

Tempo previsto em que as principais ações serão realizadas (listar e atribuir


um período para a execução dos procedimentos descritos na seção que trata da
metodologia).
Exemplo:
Ano/Semestre Ano/Semestre
Atividades
mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês
1 Elaboração do projeto
2 Coleta de dados (referências)
3 Coleta de dados (documentos)
4 Coleta de dados (campo)
5 Seleção dos dados
6 Organização dos dados
7 Análise (estatística/textual)
8 Elaboração da versão preliminar
9 Digitação
10 Revisão final
11 Elaboração da versão final
12 Comunicação dos resultados

3.1.10 Referências

Normas da ABNT.

3.1.11 Sumário Provável Da Monografia

Elaboração de seções (capítulos) prováveis com base nos termos do


tema/problema da investigação. Constituem a estrutura provável da parte textual e
pós-textual da monografia:
• INTRODUÇÃO
• 1 Elabore um título provisório da seção
• 2 Elabore um título provisório da seção
• 3 Elabore um título provisório da seção
• CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS
• REFERÊNCIAS
20

4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

No 7º período, (Matriz 2018/2) e no Módulo Formação Teórico Pratica da


Docência II, do Ciclo III, Conteúdos e Processos de Formação, (Matriz 2020/1) a
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II continua o trabalho realizado em
Trabalho de Conclusão de Curso I, quando retoma a revisão teórica (leitura e
anotações), o tema e problema propostos no projeto monográfico elaborado, levando
em consideração o que o parecerista apontou como prováveis caminhos. Passa-se
então para a organização e análise dos dados (textual e – se for o caso – das tabelas,
gráficos e ilustrações), composição do texto (estrutura lógica) de acordo com as
normas vigentes e apresentação pública do texto final da monografia. Para o
desenvolvimento da disciplina o professor deverá adotar a seguinte ementa:

Desenvolvimento da pesquisa. Coleta dos dados. Aprofundamento teórico, análise


e elaboração do texto monográfico. Conclusão da pesquisa e apresentação pública
da monografia, perante banca examinadora

A monografia integra o rol de trabalhos acadêmicos reservados à


sistematização dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso de Pedagogia.
Consiste em apresentar um texto estruturado (introdução, desenvolvimento e
conclusão), partindo de um tema devidamente especificado e, em alguns casos,
delimitado (em termos de espaço e tempo) (SILVA, 2002). Em relação à monografia,
Oliveira (1997, p. 236) assinala que:

A característica essencial da monografia é a forma de estudo de um tema


(unicidade) delimitado, uma atualidade e originalidade [abordagem original]
acompanhada de uma contribuição importante para ampliação do
conhecimento específico.

De fato, a monografia se caracteriza como o registro de conhecimentos


decorrentes de uma investigação – precedida da etapa de planejamento – cuja
finalidade é demonstrar o estágio de conhecimento alcançado pelo aluno e a sua
capacidade de explicar um aspecto da realidade e de comunicar os resultados a serem
expressos, relacionando a teoria à prática (SILVA, 2002). A monografia,
21

a) na dimensão teórica, ou monografia de análise teórica "[...] evidencia


uma simples organização de idéias, originadas de bibliografia de autores
consagrados que escreveram sobre o tema [...]" (TACHIZAWA; MENDES,
1999, p. 31);
b) na dimensão teórico-prática, ou monografia de análise teórico-
empírica, basea-se "[...] em informações obtidas diretamente no campo ou
origem dos eventos pesquisados [ou] de obras bibliográficas ou de relatórios
de pesquisas anteriores sobre o tema." (TACHIZAWA; MENDES, 1999, p.
41);
c) na dimensão de um estudo de caso, ou monografia de estudo de caso,
compõe "[...] análise específica da relação entre um caso real e hipóteses,
modelos e teorias." (TACHIZAWA; MENDES, 1999, p. 49).

Quando assinala o que representa a produção da monografia em termos


acadêmicos, Medeiros (1999, p. 189) reconhece como significado que

[...] a expressão [monografia] diz respeito a trabalhos escritos que versam


sobre um assunto [atentar que um assunto especificado e, em alguns casos,
delimitado é alçado à condição de tema]. A finalidade do trabalho pode ser de
variados níveis: atender a exigências de cursos de graduação, pós-graduação
em nível de mestrado, pós-graduação em nível de doutorado. O que diferencia
um texto do outro é o nível da pesquisa [...]

A monografia exige a integração entre a criatividade (o ato de investigar exige


imaginação) e a disciplina intelectual (que implica saber utilizar procedimentos
metodológicos). É fundamental relacionar conhecimentos prévios da realidade a ser
investigada e os oriundos de referências teóricas recentes, que somente serão
validados após a defesa do conteúdo perante uma banca constituída para este fim
(SILVA, 2002).

4.1 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II4

A monografia será composta das seguintes partes:

4.1.1 Preliminares ou Pré-Texto:


• Capa
• Folha de rosto
• Folha de aprovação

4
Este conteúdo com pequenas alterações é parte integrante do Curso de Apoio ao Estudante da PUC Goiás
denominado Normas Para Trabalho Acadêmico ministrado pelo CEAD (Coordenação de Educação a Distância),
e originalmente produzido pelo Prof. Dr. Marcos Antonio da Silva para a Comunidade Virtual de Aprendizagem -
Rede das Instituições Católicas de Ensino Superior (CVA-RICESU).
22

• Dedicatórias (Opcional)
• Agradecimentos (Opcional)
• Epígrafe (Opcional)
• Resumo
• Palavras-chave
• Lista de ilustrações
• Lista de quadros
• Lista de tabelas
• Lista de Gráficos
• Lista de abreviaturas e siglas

4 1.2 Conteúdo Básico ou Texto

• Introdução: (l0 a 15% do texto) deve situar a questão (o problema) e


demonstrar como, por que do estudo, além de justificar, relatar (historiar) como
o problema vem sendo abordado nas fontes consultadas; clarificar os termos
utilizados; expor a metodologia considerada no delineamento (plano ou projeto
de pesquisa); indicar a intenção, o que visa a pesquisa. Ou seja, este é
momento no qual se expõe a problematização do trabalho no intuito de situar o
leitor quanto ao desenvolvimento do estudo. É ainda o momento no qual o/a
aluno/a-autor/a dá destaque ao seu referencial teórico, às hipóteses, à
metodologia, aos motivos que o levaram a investigar o objeto em questão e,
finalmente, anuncia-se o conteúdo a ser trabalho em cada capítulo. Destaca-
se que, neste momento poder-se-á recorrer ao projeto de pesquisa elaborado
anteriormente, tendo em vista que, grande parte das informações que compõe
a introdução foram desenvolvidas no projeto. Isso significa que, quanto melhor
e mais consistente for o projeto monográfico elaborado na disciplina Trabalho
de Conclusão de Curso I maior facilidade encontrará para produzir um texto
introdutório com consistência e criatividade, exprimindo de forma fluente a sua
autoria.

• Desenvolvimento: (70 a 80% do texto) no qual se deve argumentar e contra-


argumentar, baseando-se nos dados obtidos, expondo as questões de ordem
23

teórico/práticas; adotando uma perspectiva crítica; objetiva, clara e precisa com


explicação, discussão e fundamentação do tema.

• Conclusão ou Considerações Finais: (10 a 15% do texto) que deve integrar


as diferentes unidades (caráter integrativo); afirmar sinteticamente a ideia
central do trabalho e os pormenores decorrentes do texto; apontar comentários
e consequências próprias da pesquisa; indicar possíveis recomendações
visando a uma resposta aproximada (corroborada, ou seja, a ser aceita
provisoriamente); elaborar, eventualmente, uma ou mais hipóteses; indicar
questões e possíveis pesquisas para efeito de aprofundamento do
conhecimento acerca do problema. Na conclusão não se utilizam novos
argumentos; integram-se as unidades; pode-se sugerir o início de um novo
estudo.

4.1.3 Pós-Liminares ou Pós-Texto

• Referências;
• Glossário (opcional);
• Apêndices (opcional);
• Anexos (opcional);
• Índice (opcional).

Este roteiro exige que sejam adotadas as normas da Associação Brasileira de


Normas Técnicas (ABNT) em relação à formatação.

4.2 FORMATAÇÃO

• papel A4;
• margens: superior, 3cm; inferior, 2cm; direita, 2cm; esquerda, 3cm;
• tipo de letra: Times new roman ou Arial;
• tamanho da fonte: 10 para citações recuadas; 12 para texto; 14 para títulos em
negrito (seção primária = 1) ou sem negrito (seção secundária = 1.1).
• espacejamento: 1,5 entrelinhas, simples para citações;
24

• parágrafo: simples do teclado (tecla Tab);


• seções (o mesmo que capítulos) se alinhadas à esquerda numeradas;
centralizadas sem numeração;
• citação: até três linhas entre aspas, e nunca iniciar após ponto final porque
sempre integra um argumento.
• citação recuada: quando ultrapassa três linhas no parágrafo, 4 cm da margem
esquerda;
• numeração: à direita, margem superior; não contar a capa. Contar a partir da
folha de rosto, mas só numerar a partir da introdução;
• padronizar as referências;
• revisão da redação (gramática, estrutura e estilo);
• revisão de formatação;
• notas de rodapé5

5
Nota de roda pé: utilizada para inserir informações e enriquecer o texto onde não cabe ou não é pertinente a
utilização de citações. Ex: precisar um termo, conceito, ideia, tradução de algum vocábulo. Geralmente utiliza-
se este recurso para não sobrecarregar o texto ou cortar abruptamente a linha de raciocínio desenvolvida pelo
autor.
25

5 TIPOS DE PESQUISA6

Variadas são as classificações adotadas para melhor representar a


investigação. Castro (1977, p. 64) reconhece a pesquisa científica como “[...] o
processo que conduz à expansão e consolidação do conhecimento científico.” Para
obter esse conhecimento é recomendável partir de um problema que exige
procedimentos e técnicas, uma metodologia que conduz à sua solução aproximada e
variadas sãos as possibilidades, porque dependem do que se quer investigar. A
seguir, apresenta-se uma orientação que procura agrupar esses enfoques:
SEGUNDO OS SEGUNDO OS SEGUNDO AS FONTES SEGUNDO A
OBJETIVOS PROCEDIMENTOS DE COLETA DE INFORMAÇÃO NATUREZA DOS
DADOS
• EXPLORATÓRIA • EXPERIMENTO • CAMPO • QUANTITATIVA
• DESCRITIVA • EX-POST-FACTO • LABORATÓRIO • QUALITATIVA
• EXPERIMENTAL • LEVANTAMENTO • BIBLIOGRÁFICA • MISTA
• EXPLICATIVA • ESTUDO DE CASO • [REFERÊNCIAS]
• [DIAGNÓSTICA](*) • BIBLIOGRÁFICA • DOCUMENTAL
• [ESTADO DA ARTE] • [REFERÊNCIAS] • [INTERNET]
• [PARTICIPANTE] • DOCUMENTAL
• [PESQUISA-AÇÃO] • PARTICIPATIVA
Fonte: SANTOS (1999); GONSALVES (2001). (*) Dados revistos e ampliados pelos autores das Diretrizes.

5.1 SEGUNDO OS OBJETIVOS

5.1.1 Pesquisa Exploratória

Em raras investigações não se adota a modalidade exploratória, embora nem


sempre se mencione a sua adoção, porque "[...] é tipicamente a primeira aproximação
de um tema e visa criar maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno [...]"
(SANTOS, 1999, p. 26). Esta se "[...] caracteriza pelo desenvolvimento e
esclarecimento de idéias, com o objetivo de oferecer uma visão panorâmica, uma
primeira aproximação a um determinado fenômeno que é pouco explorado [...]
também denominada “pesquisa de base” [...] suporte para a realização de estudos
mais aprofundados sobre o tema." (GONSALVES, 2001, p. 65). Conforme o que se
quer investigar permite "[...] ao investigador aumentar sua experiência em torno de
determinado problema [...]" (TRIVIÑOS, 1987, p. 109).

5.1.2 Pesquisa Descritiva

6
Texto originalmente produzido por Marcos Antonio da Silva para a RICESU/CEAD PUC Goiás.
26

Consiste em "[...] descrever um fato ou fenômeno [...] levantamento das


características conhecidas, componentes do fato/fenômeno/problema [...] (SANTOS,
1999, p. 26). E por isso, "[...] objetiva descrever as características de um objeto de
estudo [...]" (GONSALVES, 2001, p. 65). Integra, junto à pesquisa explicativa, as
modalidades que "[...] buscam-se as razões que existem nas coisas. (GONSALVES,
2001, p. 66). E reconhece que: "[...] Toda ciência é antes de tudo uma descrição da
realidade [...] essa descrição pode ser conduzida em diferentes níveis de abstração
ou generalização [...]” (CASTRO, 1977, p. 66).
E além do mais "[...] a pesquisa descritiva” (de variáveis isoladas), corresponde
a uma fase bastante preliminar do processo científico e a um nível de ambição muito
modesto [...]” (CASTRO, 1977, p. 66). E nesse caso: "[...] O foco essencial destes
estudos reside no desejo de conhecer a comunidade, seus traços característicos, suas
gentes, seus problemas [e outros] [...] (TRIVIÑOS, 1987, p. 110). Mas, deve-se "[...]
conhecer e interpretar a realidade, sem nela interferir para modificá-la [...]" (RUDIO,
2000, p. 69)

5.1.3 Pesquisa Experimental

Ao adotar essa modalidade deve-se considerar que o que se pretende


investigar "[...] se refere a um fenômeno que é reproduzido de forma controlada,
submetendo os fatos à experimentação (verificação) [...] [busca] evidenciar as
relações entre fatos e as teorias [...]" (G ONSALVES, 2001, p. 66). Nesse caso, "[...]
o pesquisador manipula deliberadamente algum aspecto da realidade [...] a fim de
observar se produz certos efeitos [...]" (RUDIO, 2000, p. 69)

5.1.4 Pesquisa Explicativa

Como a própria denominação induz, esta modalidade visa explicar um aspecto


da realidade e por isso "[...] [cria] uma teoria aceitável a respeito de um fato ou
fenômeno [...] (SANTOS, 1999, p. 27). Porque “[...] pretende identificar os fatores que
contribuem para ocorrência e o desenvolvimento de um determinado fenômeno [...]
convive muito bem com os tipos de pesquisa colocados anteriormente. (GONSALVES,
27

2001, p. 66). Nesse caso "[...] [busca] estudar o nexo, a associação entre duas ou
mais variáveis [...]” (CASTRO, 1977, p. 66).

5.1.5 Pesquisa Diagnóstica

Propõe reunir dados teóricos e documentais, e após selecionar e interpretar


com a finalidade de apresentar um relatório sobre a viabilidade de um projeto de ação.
Geralmente precede a modalidade de pesquisa-ação. Por isso, [...] requer uma base
teórica sólida, mas também bons conhecimentos de pessoas e instituições [...]
trabalho de triagem e síntese, em estilo direto, visando não resolver controvérsias e
dúvidas, mas colocá-las às claras, em nítido contraste com o que é sabido e pacífico
[...] (CASTRO, 1977, p. 64). Pode ser necessário realizar levantamentos
especialmente para fins de complementar as informações.

5.1.6 Estado da Arte

Consiste na revisão da literatura científica sobre o tema e temática específica


(objeto da pesquisa) (FÉLIX, 1998) Esta modalidade em constructo elaborado no
Projeto PNUD (2004), também é conhecida como estado do conhecimento. Parte de
um recorte temporal definido elabora uma revisão teórica de um determinado campo
do saber que permita a compreensão do estado do conhecimento construído
(SOARES, 1989).
Para David Auseber (apud MOREIRA, 1985), consiste em reconciliação
integrativa, que a partir de relações entre temas e conceitos já conhecidos procura
estabelecer nexos entre diferenças e semelhanças, e que facilita a aprendizagem na
pesquisa. Analisa as ideias dos autores, explora as relações possíveis entre os temas
e os objetos de estudos de diversos trabalhos e reconcilia as inconsistências ou
incongruências reais ou aparentes.

5.1.7 Pesquisa Participante

Descreve o significado das ações e interações, conforme a ótica dos autores


(ANDRÉ, 1995). Embora centrada no pesquisador, este remete aos grupos
28

investigados a tarefa de definir problemas e os envolve nos procedimentos


metodológicos, no sentido de auxiliá-los à identificação de problemas e a análise
destes no sentido de solucioná-los.

5.1.8 Pesquisa-ação

A pesquisa-ação é uma alternativa que busca o conhecimento de um aspecto


da realidade e envolve pesquisador e pesquisados para uma ação, com intervenção
para mudar, circunscrita a uma estreita faixa de interesses (problemas que atingem
faixas reduzidas de população). O investigador provoca atitudes de mudanças, mas
delas não participa (SILVA, 2001). É uma forma de pesquisa participante, mas a
recíproca não é verdadeira (THIOLLENT, 1999).

5.2 SEGUNDO OS PROCEDIMENTOS DE COLETA

5.2.1 Experimento

Por excelência constitui a modalidade de pesquisa mais adotada pelas ciências


exatas e da saúde, e ocorre "[...] quando um fato ou fenômeno da realidade é
reproduzido de forma controlada, com o objetivo de descobrir os fatores que o
produzem ou que pôr ele são produzidos" [...] (SANTOS, 1999, p. 27). Como
representa a abordagem típica da Ciência Moderna, requer que: "[...] A observação
de um fenômeno leva o pesquisador a supor tal ou tal causa ou conseqüência: é a
hipótese. Somente o teste dos fatos, a experimentação, pode demonstrar sua
precisão." (LAVILLE, DIONNE, 1999, p. 27).
E, nesse caso, é reconhecidamente positivista "[...] exige um planejamento
rigoroso [...] exata formulação do problema e das hipóteses que permitem uma
delimitação precisa das variáveis que atuam sobre o fenômeno, fixando com exatidão
a maneira de controlá-las. A escolha do design apropriado é fundamental par o êxito
do experimento.” (TRIVIÑOS, 1987, p. 112). Pressupõe a adoção de rigor, porque "[...]
é uma situação, criada em laboratório, com a finalidade de observar, sob controle, a
relação que existe entre fenômenos [...]" (RUDIO, 2000, p. 75). E, na qual "[...] o
29

pesquisador precisa criar condições que, embora artificiais, são perfeitamente


controladas, para responder uma pergunta [...]" (VIEIRA, HOSSNE, 2001, p. 49).

5.2.2 Ex-post-facto

Rúdio (2000), a determina como integrada as modalidades bibliográfica e


descritiva e não a considera como experimental. Entretanto, Santos (1999, p. 29)
afirma que "[...] trata-se de pesquisa experimental. A diferença é que aqui o
fato/fenômeno põe-se naturalmente, anterior ou sem controle do pesquisador [...]".

5.2.3 Levantamento

Utilizada como recurso para variadas modalidades de pesquisa, por si só não


constitui uma produção científica, desse modo, por isso deve-se estabelecer uma
relação com a teoria consiste em produção de dados empíricos. Caracteriza a "[...]
busca informação diretamente com um grupo de interesse a respeito dos dados que
se deseja obter [...] útil em pesquisas exploratórias e descritivas [...]" (SANTOS, 1999,
p. 29). Em essência, "[consiste em] investigar, levantar, selecionar e julgar
criticamente o material e as interpretações existentes [...] não é propriamente uma
pesquisa científica" (CASTRO, 1977, p. 65).

5.2.4 Estudo de Caso

Constitui um recorte da realidade com a finalidade de melhor conhecer o


fenômeno e "[...] privilegia um caso particular, uma unidade significativa, considerada
suficiente para análise de um fenômeno [...] ao realizar um exame minucioso de uma
experiência, objetiva colaborar na tomada de decisões sobre o problema estudado,
indicando as possibilidades para sua modificação." (GONSALVES, 2001, p. 67).
Desse modo, "[...] [examinam-se] apenas uns poucos exemplos das unidades
consideradas [...] mesmo no estudo de caso, o interesse primeiro não é pelo caso em
si mas pelo que ele sugere a respeito do todo. [grifo do autor]" (CASTRO, 1977, p.
88).
30

A vantagem mais marcante dessa estratégia de pesquisa repousa, é claro, na


possibilidade de aprofundamento que oferece, pois os recursos se vêem concentrados
no caso visado, não estando o estudo submetido às restrições ligadas à comparação
do caso com outros casos [...] (LAVILLE, DIONNE, 1999, p. 156). Segundo Triviños
(1987, p 110), integra a modalidade de estudos descritivos e “[...] têm por objetivo
aprofundarem a descrição de determinada realidade [...]”. Mas, para que seja adotada
é necessário um estudo metodológico sobre o seu emprego e reconhecer que não é
inferir resultados para a realidade como um todo.

5.2.5 Pesquisa Bibliográfica

Observar a relevância do que for consultar, pertinência dos autores em relação


ao conhecimento divulgado, atualização e outros e pode ser reconhecida como
científica. Esta modalidade inclui "[...] a documentação do pesquisador consiste
principalmente em livros e artigos; mas também pode ser de relatórios de pesquisa
não publicados, teses, enciclopédias e dicionários especializados, resenhas de obras,
inventários de diversas naturezas [em bibliografias gerais de referência, bibliografias
em ciências humanas, bibliografias gerais por disciplina e bibliografias temáticas]"
(LAVILLE, DIONNE, 1999, p. 113).

5.2.6 Pesquisa de Referências

Na atualidade, devido à amplitude, de fontes originalmente denominadas como


bibliográficas é possível agrupá-las como pesquisa de referências se forem tomadas
no processo de investigação as bases eletrônicas (inclusive Internet) e outras bases
que não podem ser incluídas se tomar o sentido etimológico do termo bibliografia
(escrita em livro), tais como filmes (inclusive DVD e fita cassete), fotos, desenhos,
mapas, entre outros.

5.2.7 Pesquisa Documental

No caso de se adotar o estudo que visa à construção de arquivo requer


validação quando existir o suporte teórico. Se baseada em relatos, também, deve
31

submeter os depoimentos a cruzamentos com outros informantes que tenham


participado dos eventos. Para não correr riscos de obter dados que sejam filtrados,
devido à característica humana de traduzir as informações de forma seletiva. Integram
"[...] as fontes de informação que ainda não receberam organização, tratamento
analítico e publicação [...]" (SANTOS, 1999, p. 30). Em outras palavras, implica que
"[...] a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não [tradições
orais], constituindo o que se denomina de fontes primárias [...]” (LAKATOS,
MARCONI, 1991, p. 174).

5.2.8 Pesquisa Participativa

Pode-se afirmar que constitui modalidade recente e adotada, em especial, nas


áreas das ciências humanas e sociais, daí "[...] [propõe] a efetiva participação da
população pesquisada no processo de geração de conhecimento, que é considerado
um processo formativo [incluídas a pesquisa participante e a pesquisa-ação] [...]"
(GONSALVES, 2001, p. 67). Esta modalidade tem como técnica "[...] a observação
[pesquisa] participante [porque exige] o envolvimento directo que o investigador de
campo tem com um grupo social que estuda dentro dos parâmetros das próprias
normas do grupo [...]” (ITURRA 1990, p. 149).
Adotada, na origem como modalidade de investigação de base política, com
o intuito de mudar/transforma realidades da vivência incluindo as concepções do
investigador. Implica em que este seja identificado como membro do grupo, o que
requer não criar nenhum distanciamento aparente entre a sua condição de
pesquisador e os pesquisados. Elimina a relação de sujeito-objeto, por isso é
modalidade de pesquisa alternativa, por excelência.

5.3 SEGUNDO AS FONTES DE INFORMAÇÃO

5.3.1 Pesquisa de Campo

Qualquer área da ciência pode adotar essa modalidade. Porque é "[...] lugar
natural onde acontecem os fatos e fenômenos [...] é a que recolhe os dados in natura,
como percebidos pelo pesquisador [...]" (SANTOS, 1999, p. 30). Implica na "[...] busca
32

a informação diretamente com a população pesquisada [...] sobretudo aquelas que


possuem um caráter exploratório ou descritivo." (GONSALVES, 2001, p. 67). E
geralmente é "[...] utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou
conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de
uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as
relações entre eles." (LAKATOS, MARCONI, 1991, p. 186).
Para sua execução inclui levantamento de dados, documental, relatos e
depoimentos. Como técnicas adota a observação direta ou indireta, o diário de campo,
questionários, formulários, instrumentos de aferição e outros que permitam obter as
informações. Requer do pesquisador um estudo precedente sobre o que se pretende
investigar em teorias e documentos. Quase sempre exige uma pesquisa-piloto (prévia
do estudo), para que se valide o resultado final.

5.3.2 Pesquisa de Laboratório

Embora seja aferida como um "[...] espaço e momento de uma pesquisa [...]
[pode ocorrer com] interferência artificial na produção do fato/fenômeno ou a
artificialização de sua leitura, geralmente melhorando as capacidades humanas
naturais de percepção [...] (SANTOS, 1999, p. 31). É ressalvado como o "[...]
procedimento de investigação mais difícil, porém mais exato. Ela descreve e analisa
o que será ou ocorrerá em situações controladas. Exige instrumental específico,
preciso, e ambientes adequados." (LAKATOS, MARCONI, 1991, p. 190). O que
eliminaria o caráter científico de outras modalidades o que, em absoluto, deve-se
concordar.

5.3.3 Pesquisa Bibliográfica (referências)

Antes de tudo "[...] deve encabeçar qualquer processo de busca científica que
se inicie [...]" (SANTOS, 1999, p. 31). O que nem sempre consiste em regra para
alguns estudos realizados na área das ciências exatas, sob a justificativa de produção
de dados originais. Estranho, porque, em termos de conhecimento o que se tem como
originalidade é a abordagem, visto que se constitui em processo. De fato, "[...] abrange
33

toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema [...]" (LAKATOS, MARCONI,


1991, p. 183).

5.3.4 Pesquisa Documental

Além de relatos e depoimentos integra-se de "Arquivos públicos: municipais,


estaduais e nacionais; arquivos particulares: distinguir entre domicílios e instituições;
Fontes estatísticas: a cargo de vários órgãos particulares e oficiais." (LAKATOS,
MARCONI, 1991, p. 176).

5.3.5 Internet

A consulta em Rede Eletrônica, a Internet (ver leitura recomendada), exige do


pesquisador cuidado e bom senso para não incluir dados sem relevância, devido ao
volume de informações e que pode comprometer, pela dispersão, a coleta dos dados.
Não é em vão que alguns admitem ser um "lixão" a ser vasculhado, e que esse recurso
de pesquisa constitui, em verdade, um ato de garimpar, neste aspecto, deve-se
proceder com critérios de validade, que inclui um exame detalhado dos conteúdos.
Caso venha a utilizar os dados da Rede estes devem ser impressos/gravados e
arquivados para não incorrer no risco da página vir a ser desativada.

5.4 SEGUNDO A NATUREZA DOS DADOS

Os enfoques quantitativo e qualitativo já foram tratados como excludentes,


diferentemente do que ocorre na atualidade. Nos dias de hoje considera-se os dois
enfoques como importantes e, dependendo do assunto e da abrangência da
observação, exige-se da pesquisa um caráter mais quantitativo ou mais qualitativo, no
entanto, em determinados casos os dois enfoques se articulam para proporcionar
maior consistência à investigação. Esse caráter de complementaridade se dá e
especial pela constatação de que, se de um lado os fatos e os dados não falam por
si, por outro, pode haver a precariedade das fontes, a manipulação ou distorção das
informações levantadas em campo. Nesse sentido, reforça-se a superação da
dicotomia entre quantitativo e qualitativo.
34

De uma forma didática, ao tomá-los em separado tem-se que a pesquisa


quantitativa corresponde à "[...] explanação das causas, por meio de medidas
objetivas, testando hipóteses, utilizando-se basicamente da estatística [...]"
(GONSALVES, 2001, p. 68). No caso das Ciências Humanas, a redução das
complexidades socioeconômicas e político-culturais a enunciados decorrentes de
percentuais. Enquanto que, no caso da pesquisa qualitativa desde a origem, "[...]
preocupou-se com a compreensão, com a interpretação do fenômeno, considerando
o significado que os outros dão às suas práticas, o que impõe ao pesquisador uma
abordagem hermenêutica." (GONSALVES, 2001, p. 68).
Este segundo enfoque, muito presente nas pesquisas em educação conta com
cinco características básicas: 1) a fonte direta dos dados é o ambiente natural,
constituindo o investigador o instrumento principal, ou seja, os investigadores
introduzem-se os lugares a serem investigados; 2) A investigação qualitativa é
descritiva. Nesse caso, os dados são recolhidos em forma de palavras ou imagens. 3)
Os investigadores se preocupam mais com os processos que constituem uma
determinada realidade num processo dialético entre rupturas e continuidades do que
com os resultados ou produtos definidos; 4) os investigadores buscam analisar os
seus dados de forma mais indutiva, ou seja, as análises são construídas na média em
que os dados oriundos da observação da realidade vão se agrupando; 5) o significado
tem grande importância nesta abordagem, na média em que os pesquisadores estão
interessados no modo como os diferentes sujeitos ou agrupamentos dão sentido às
suas vidas, busca apreender as diferentes perspectivas da vida dos sujeitos de forma
adequada. (BODGAN; BIKLEM, 1994).
Nesse sentido, de acordo com os autores acima citados, os pesquisadores que
se utilizam da abordagem qualitativa se colocam continuamente na investigação dos
sujeitos das pesquisa, com o objetivo e perceber como eles experimentam,
interpretam suas vidas e estruturam o mundo social no qual estão inseridos. Tal
abordagem dá ênfase ao diálogo entre os investigadores e os sujeitos da pesquisa,
na perspectiva que estes não se posicionam de forma neutra frente o pesquisador.
Deve-se ressaltar que tanto na pesquisa quantitativa quanto a qualitativa, o
pesquisador deve estar atento ao uso dos métodos e técnicas de pesquisa em uma
perspectiva epistemológica, para compreender e construir o objeto na perspectiva do
conhecimento científico.
35

6 REFERENCIAR A BIBLIOGRAFIA7

O ato de referenciar consiste em padronização de dados oriundos de


documento (qualquer suporte que contenha informação registrada) para identificar a
fonte. Denota o cumprimento de regras técnico-científico-acadêmicas que levam o
autor do trabalho a reconhecer o conhecimento em processo e a resguardar os direitos
autorais do que é consultado. Compõe-se de elementos essenciais (autor, título,
edição, local, editora e data de publicação) e elementos complementares (que melhor
caracterizam o documento).
A sequência padronizada (uniforme) é obrigatória (por exemplo, não alternar
prenomes abreviados com os por extenso), da mesma forma que o alinhamento na
margem esquerda e a pontuação (padrões internacionais). O título principal da obra e
do texto deve ser destacado em negrito, itálico ou grifado (o importante é destacá-lo).
Se optar por elementos complementares, utilizá-los em toda a lista. Para casos
específicos devem ser submetidos à Norma NBR 6023:2002 e, se omissos nesta,
utilizar o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para melhor entendimento
serão apresentados, a seguir, exemplos que ilustram os referenciamentos mais
comuns.

6.1 LIVRO (DESTACA-SE APENAS O TÍTULO)

6.1.1 Com Autor

SILVA, Marcos Antonio da. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do reeducando


no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG, 2000.

6.1.2 Coletânea Organizada pelo Autor

SILVA, Marcos Antonio da (Org.). Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do


reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG, 2000.

7
Esse texto faz parte do material do curso de Normas Para Trabalho Acadêmico do curso de apoio ao aluno da
PUC-Goiás, ministrados pelo CEAD (Coordenação de Educação a Distância), produzido pelo Prof. Dr. Marcos
Antônio da Silva.
36

6.1.3.1 Quando utilizado apenas um capítulo da coletânea e se este for


da lavra do autor-organizador

SILVA, Marcos Antonio da. O sistema penitenciário: disposições legais e suas


limitações. In: ______(Org.). Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do
reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG, 2000.

6.1.4 Até Três Autores (obrigatório citar todos)

SILVA, Marcos Antonio da; ALVES, Gisley; OLIVEIRA, Hugo Alves de. Sistema
penitenciário goiano e o cotidiano do reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à
realidade. Goiânia: Ed. da UCG, 2000.

6.1.5 Mais de Três Autores

SILVA, Marcos Antonio da et al. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do


reeducando no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG, 2000.

6.1.6 Sem local de publicação (Sine loco)

SILVA, Marcos Antonio da. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do reeducando


no CEPAIGO: do discurso legal à realidade.[S.l.]: Ed. da UCG, 2000.

6.1.7 Sem editora (sine nomine)

SILVA, Marcos Antonio da. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do reeducando


no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. Goiânia:[s.n], 2000.

6.1.8 Sem Local e Sem autoria (Sine loco e sine nomine)


37

SILVA, Marcos Antonio da. Sistema penitenciário goiano e o cotidiano do reeducando


no CEPAIGO: do discurso legal à realidade. [S.l.; s.n.], 2000.

6.1.9 Sem Autoria

SISTEMA penitenciário goiano e o cotidiano do reeducando no CEPAIGO: do discurso


legal à realidade. Goiânia: Ed. da UCG, 2000.

6.1.10 SEM INDICAÇÃO DE DATA (sine data)

Não se deve deixar de constar a data de publicação. Quando não for possível
identificar, adotar os seguintes procedimentos, no lugar da data, e sempre entre
colchetes: [1960 ou 1961] um ano ou outro; [1970?] data provável; [1975] data certa
não indicada no item; [entre 1910 e 1915], intervalos no máximo até 20 anos; [ca.
1980] data aproximada; [196-] década certa; [196-?] década provável; [19-] século
certo; [19-?] século provável.

6.2 PERIÓDICOS (DESTACA-SE O TÍTULO DO PERIÓDICO)

SOBRENOME do autor do artigo, Prenomes. Título do artigo: subtítulo. Nome da


Revista, Local, Ano da edição, volume, número, páginas em que se situa o artigo,
mês(es) ano.

SILVA, Marcos Antonio da. A pesquisa-ação como facilitadora de mudanças in loco.


ESTUDOS, Goiânia, v. 28, n. 5, p. 989-1003, set./out. 2001.

SANTANA, Maria Rita. Ensino e Pesquisa em debate. Fragmentos de Cultura,


Goiânia, Ano 5, v. 4, n. 14 (especial), p. 25-33, nov. 1995.

6.3 JORNAL (DESTACA-SE O NOME DO JORNAL)

SOBRENOME do autor do artigo, Prenomes. Título do artigo. Nome do Jornal (o mais


destacado). Local, dia, mês e ano. Seção, página.
38

NOVAES, Washington. O grito da ciência. O Popular, Goiânia, 22 jul. 2004. Opinião,


p. 8.

6.4 LEIS, ACÓRDÃOS E SIMILARES (NÃO SE DESTACA NADA)

LOCAL DE JURISDIÇÃO. Título e número da lei, data. Ementa. Referenciação da


publicação.

BRASIL. Decreto-lei n.º 2.423, de 7de abril de 1988. Estabelece critérios para
pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos na Administração Federal Direta e Autárquicas e dá outras providências.
Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 126, n. 66, p. 6009, 8 abr.
1988.

6.4.1 Constituição Federal

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado, 1988.

6.4.2 Acórdãos, Decisões e Sentenças das Cortes ou Tribunais

LOCAL DE JURISDIÇÃO. Nome da corte. Emenda ou acórdão. Tipo e número do


recurso. Partes litigantes. Relator: nome. Data. Referenciação da publicação.
BRASIL, Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição.
Extradição n.º 410. Estados Unidos da América e José Antônio Hernandez. Relator:
Ministro Rafael Mayer. 21 mar. 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília,
DF, v. 109, p. 870-879, set. 1984.

6.5 ELETRÔNICOS (DISPONÍVEIS NA INTERNET)

6.5.1 Artigos com Autoria


39

SOBRENOME, Prenomes. Título. Disponível em: < http:// ...>. Acesso em: dia mês
ano. <"http://www.ipea.gov.br/pub/td/2001/td_0830.pdf>. Acesso em: 6 abr. 2002.
CAMARANO, Ana Amélia. O idoso brasileiro no mercado de trabalho. Disponível em:
<http://....>

6.5.2 Artigos sem Indicação de Autoria

TÍTULO. Disponível em: < http:// ...>. Acesso em: dia mês ano.
OS ANOS 70. Disponível em: <http://www.bio2000.hpg.ig.com.br/historia.htm>
Acesso em: 14 out. 2001.

6.5.3 Parte de um Trabalho

SOBRENOME (do autor), Prenomes. Título. In: Referências eletrônicas


<http://www.wame.org/urmport.htm > Acesso em: 22 abr. 2002.
SAMPAIO, Daniel. Lente média: a escola. In: ______. Indisciplina: um signo
geracional? Disponível em: <http://www.iie.minedu.pt/biblioteca/ccoge06/index.htm>.
Acesso em: 13 dez..2001.

6.5.4 Verbete de Dicionário

VERBETE. In: Referências eletrônicas. NOOLÓGICO. In: Dicionário da Língua


Portuguesa Porto Editora. Porto, Portugal: Porto Editora, 2001. Disponível em:
<http://www.portoeditora.pt/dol/default.asp?param=08010100 > . Acesso em: 6 maio
2002.

6.5.5 Jornal

Referências bibliográficas. Referências eletrônicas.


NOVAES, Washington. O paradoxo ambiental. JC e-mail, 3 maio 2002. Disponível
em:
<http://200.177.98.79/jcmail/Detalhe.jsp?id=2056&JCemail=2025&JCdata=2002-05-
03.html>. Acesso em: 6 maio 2002.
40

6.5.6 Publicação Periódica

ARAÚJO, Andréa Cristina Marques. A informação como fator diferenciador para o


sucesso estratégico das organizações. Revista UNICAMP. Disponível em: <
http://www.revista.unicamp.br/infotec/artigos/andrea_cristina.html>. Acesso em: 6
maio 2002.

6.5.7 Referência Legislativa

BRASIL. Decreto n.º 4.215, de 3 de maio de 2002. Altera o quantitativo dos cargos
em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, remanejados
na forma do art. 7º e do Anexo ao Decreto n° 4.128, de 13 de fevereiro de 2002, e
dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 3 maio 2002. Disponível
em:<http://www.in.gov.br/imprimir.asp?id=653079700&tela=imp>. Acesso em: 6
maio 2002.

6.5.8 Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses

SOUZA, André Domingos Araújo. Imagem tridimensional da deformação da


musculatura extraocular na orbitopatia de Graves: implicações do efeito de volume
parcial. 2002. Tese (Doutorado em Física Aplicada à Medicina e Biologia). –
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São
Paulo, Ribeirão Preto. Disponível em: <http://www.teses. usp.br/teses/ disponíveis
/59/59135/tde-23042002-153215/ > Acesso em: 6 maio 2002.

6.5.9 Trabalhos Apresentados em Eventos

MARCOVITCH, Jacques. Universidade Pública do Brasil. In: SIMPÓSIO "A


Universidade Pública no Brasil ABC-SBPC", 1998, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos...
Rio de Janeiro: SBPC, [200-?]. Disponível em: <http://www. sbpcnet.
org.br/documentos/texto_marcovitch.html >. Acesso em: 6 maio 2002.
41

7 REFERÊNCIAS

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo de. Etnografia da prática escolar. 15 ed. Campinas,
SP: Papirus, 1995. (Série Prática Pedagógica).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação:


referências - elaboração: NBR 6023: 2002. Rio de Janeiro, 2002.

BOGDAN, Robert C. BIKLEN, Sari Knopp. Investigação qualitativa em educação.


Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Codex: Porto Editora, Portugal, 1994.

CASTRO, Claudio de Moura. A Prática da Pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do


Brasil, 1977

FÉLIX, Loiva Otero. História e Memória: A Problemática da Pesquisa. Niterói, RJ:


EDUFF,1988.

GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica.


Campinas, SP: Alínea, 2001.

ITURRA, Raúl, A construção social do insucesso escolar: memória e aprendizagem


em Vila Ruiva. Lisboa: Escher. 1990

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariba de Andrade. Fundamentos de Metodologia


Científica. 3. Ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 1991.

LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia


da pesquisa em ciências humanas. Tradução de Heloísa Monteiro e Francisco
Settineri. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,


resenhas. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
42

MICHALISZYN, Mario Sergio; TOMASINI, Ricardo. Pesquisa - orientações e normas


para elaboração de projetos, monografias e artigos científicos. Rio de Janeiro: Vozes,
2007.

MOREIRA, Alex Carvalho. Aprendendo Metodologia Científica. São Paulo: O nome


da Rosa, 1ª ed. 1985.

OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira, 1997.
PUC/CEPEA.RESOLUÇÃO Nº 009/2011. Regulamento Geral dos Trabalhos de
Conclusão de Curso de Graduação. Goiânia: PUC Goiás, Série Legislação e normas,
2011.

RIGOLON, Palma Simone Tonel. O trabalho monográfico: um instrumento mediador


da Reflexão crítica na formação inicial do professor de língua inglesa? (Tese de
Doudotorado). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2066.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 28ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.

SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento.


Rio de Janeiro: DP & A, 1999.

SILVA, Marcos Antonio da. Normas para elaboração e apresentação do trabalho


acadêmico na UCG. Goiânia: Ed. da UCG, 2002.

SOARES, Magda. Alfabetização no Brasil – O Estado do conhecimento. Brasília:


INEP/MEC, 1989.

TACHIZAWA, Takeshy; MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. 4. ed.


Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1999. OLIVEIRA.

TEIXEIRA, Anísio. Educação e o Mundo Moderno. São Paulo: Editora Nacional, 1977
43

TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais. São


Paulo: Atlas, 1987.

VIEIRA, Sônia.; HOSSNE, William Saad. Metodologia cientifica para área de saúde.
Rio de Janeiro: Campus, 2001.

UFF. Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) Nem que parece é: entenda o que é
plágio. Disponível em: http://www.noticias.uff.br/ arquivos/cartilha-sobre-plagio-
academico.pdf. Acesso: 16/04/2013.
44

APÊNDICE I: ROTEIRO PARA APRESENTAÇAO DO TEXTO


MONOGRÁFICO
45

INSERIR NOME DA/O AUTORA/A DA MONOGRAFIA

INSERIR TÍTULO DA MONOGRAFIA

GOIÂNIA
2020
46

INSERIR NOME DO/A AUTOR/A DA MONOGRAFIA

INSERIR TÍTULO DA MONOGRAFIA

Monografia elaborada para fins de avaliação parcial


de Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de
Pedagogia, da Escola de Formação de Professores
e Humanidades, da Pontifícia Universidade
Católica de Goiás.

Professor Orientador: Inserir Título e Nome do Professor/a

GOIÂNIA
2020
47

INSERIR NOME DA/O AUTORA/A DA MONOGRAFIA

INSERIR TÍTULO DA MONOGRAFIA

Apresentação de TCC, na modalidade de Monografia, no Curso de Pedagogia, da


Unidade Acadêmico-Administrativa de Educação da Universidade Católica de Goiás.

Prof./a Orientador/a: Inserir Título e nome____________________________


Assinatura
Conteúdo: (até 7,0) ___________ ( )
Apresentação Oral: (até 3,0) ___________ ( )

Prof./a Convidado/a: Inserir Título e nome____________________________


Assinatura
Conteúdo: (até 7,0) ___________ ( )
Apresentação Oral: (até 3,0) ___________ ( )

Nota final:______ ( )

Goiânia, ___/___/2020
48

DEDICATÓRIA

(Item opcional, caso contemplado,


relacionado ao afeto e à crença)
49

AGRADECIMENTOS

(Item opcional, caso contemplado,


relacionado a quem efetivamente
contribuiu para a elaboração da
monografia).
50

“Epígrafe – entre aspas e sem título – (Item


opcional, caso contemplado, relacionado
efetivamente ao conteúdo da monografia)”
(AUTORIA DA CITAÇÃO, SE POSSÍVELO
ANO).
51

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE: no mínimo três e no máximo cinco separadas por ponto.


52

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................
1 SEÇÃO I .........................................................................................................
2 SEÇÃO II ........................................................................................................
3 SEÇÃO III .......................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................
REFERÊNCIAS ..................................................................................................
53

INTRODUÇÃO

Início do primeiro parágrafo.


54

1 INSERIR TÍTULO DA SEÇÃO

Início do primeiro parágrafo.


55

2 INSERIR TÍTULO DA SEÇÃO

Início do primeiro parágrafo.


56

3 INSERIR TÍTULO DA SEÇÃO

Início do primeiro parágrafo.


57

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Início do primeiro parágrafo.


58

REFERÊNCIAS

Início das referências (Normas da ABNT).


59

APÊNDICE II - ROTEIRO PARA APRESENTAÇAO PÚBLICA


DO TRABALHO8

a) Apresente-se e exponha o tema escolhido: dimensione as contribuições para a


sua formação.
b) Historie o porquê do estudo: o título da pesquisa, o porquê do problema
estudado.
c) Descreva suas atividades: a busca de dados preliminares, a leitura, as
anotações, a coleta de dados: destaque as entrevistas (se for o caso), exponha
as limitações (problemas institucionais, acesso a fontes e outros).
d) Exponha os principais resultados obtidos: o desenvolvimento do trabalho
apresentado de forma sintética (elabore esquema) optando por um dos
seguintes recursos: Data show, esquema no quadro, cartaz, ou outra técnica.
e) Conclusão: destaque os principais resultados; aponte as contribuições para o
conhecimento; indique possíveis desdobramentos para a continuidade da
investigação em destaque ou para outra(s) decorrente(s).
f) Coloque-se à disposição para possíveis perguntas.
g) Após ser declarado pela banca que não haverá mais nenhuma indagação
quanto ao conteúdo apresentado, agradeça ao(à) orientador(a), aos
componentes da mesa e ao público presente.
h) O tempo previsto para apresentação deve ser previamente combinado, mas
recomenda-se que seja estipulado até 20min para o/a aluno/a-autor/a, até
20min para as considerações do/a professor/a-leitor/a e 20min para o
fechamento do/a professor/a -orientador/a.

8
Ver: Silva (2002)
60

APÊNDICE III - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS SLIDES

Recomenda-se que sejam elaborados entre 11 a 15 slides.

1º Título da monografia, autoria e nome do orientador;


2º Tema da pesquisa e problema da pesquisa (não lê, explica porque escolheu
trabalhar com esta temática=assunto);
3ª Objetivos: geral e específicos (somente lê);
4º Metodologia: as modalidades de pesquisa; as fontes (como fez para obtê-las?
Critérios?); as leituras e anotações (destaques); as dificuldades que você
encontrou? como fez para superá-las?
5º Seção 1: título e, no máximo, três aspectos mais relevantes do que foi enfocado
(você explica);
6ª Seção 2: título e, no máximo, três aspectos mais relevantes do que foi enfocado
(você explica);
7º Seção 3: título e, no máximo, três aspectos mais relevantes do que foi enfocado
(você explica);
8º Considerações finais: principais resultados; contribuições para sua formação; se
pretende a pesquisa e por quê? (lê e explica)
9º Referências (somente exibir);
10º Epígrafe (opcional) (se utilizar, leia)
11º Agradecimentos (inclua o(a) leitor(a), mencione à assistência).

Obs.: tamanho das fontes (tamanho das letras):32 título; 28 texto; somente elabore os
slides após concluir o texto monográfico.

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