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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Modalidade Presencial

PORTO VELHO – RO
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS

Reitor Procurador e Recenseador Institucional


Adriano Douglas da Silva Agenor Celso de Paula

Pró-Reitora Administrativo-Financeira Secretária Acadêmica


Carolina da Luz Patrícia Moreira Medeiros

Pró-Reitora de Graduação Ouvidora Institucional/CPA


Cristina Zanetini Ribeiro Sara Luize Oliveira Duarte

Pró-Reitora de Pós-Graduação, Bibliotecária


Pesquisa, Extensão, Inovação e Raylene Martins da Silva
Internacionalização
Adecarlo Fonzar Pegino Junior

2
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA - Presencial

Coordenadora do Curso Emanuelly Cristiny Vieira Rodrigues


Guimarães

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Emanuelly Cristiny Vieira Rodrigues


Professora Mestre e Coordenadora do Curso
Guimarães
Professora Mestre Daniele Mejia Cavalcante
Professora Mestre Eliane Fernandes Gamas
Professor Doutor Rafael Ademir Oliveira de Andrade
Professor Mestre Tiago de Moura Siena

3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................... 7
1.1 DADOS INSTITUCIONAIS .....................................................................................................11

CONTEXTUALIZAÇÃO EDUCACIONAL E INSERÇÃO REGIONAL ................................ 12


2.1 Dados populacionais, geográficos e ambientais..............................................................12
2.2 Dados socioeconômicos ................................................................................................. 20
2.3 Dados educacionais .......................................................................................................... 25
CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................................ 32
3.1 Denominação ..................................................................................................................... 32
3.2 Endereço de Funcionamento............................................................................................ 36
3.3 Atos Legais de Autorização................................................................................................32

3.4 Justificativa do Curso .........................................................................................................32

3.5 Responsabilidade social na formação ..............................................................................35

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..................................................................... 37


4.1 Politicas institucionais no âmbito do curso .................................................................... 38
4.2 Objetivos do curso ........................................................................................................... 54
4.3 Perfil profissional do egresso .......................................................................................... 56
4.4 Estrutura curricular .......................................................................................................... 63
4.5 Coerência dos objetivos do curso com a estrutura curricular....................................... 68
4.5.1 Flexibilidade ................................................................................................................. 69
4.5.2 Interdisciplinaridade e transversalidade .................................................................... 69
4.5.3 Articulação da teoria com a prática ............................................................................ 70
4.6 Conteúdos Curriculares .................................................................................................. 70
4.7 Matriz Curricular ............................................................................................................... 79
4.8 Ementário – bibliografia básica e complementar ........................................................... 80
4.9 Metodologia .................................................................................................................... 125
4.10Estágio curricular supervisionado ................................................................................. 130
4.10.1 Definição e Organização .............................................................................................. 130

4.10.2 Legislação.......................................................................................................................131

4.10.3 Estágio Supervisionado Básico....................................................................................131

4.10.4 Estágio Supervisionado Específico..............................................................................137

4.10.5 Formas e Avaliação .......................................................................................................139

4
4.11 Atividades complementares ......................................................................................... 140
4.12 Trabalho de conclusão de curso (TCC) ........................................................................ 143
4.13 Apoio ao discente.......................................................................................................... 145
4.14 Estímulo à permanência ............................................................................................... 147
4.15 Formas de acesso ao curso ......................................................................................... 152
4.16 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa .............................. 154
4.16.1 Atividades de Tutoria ................................................................................................. 155
4.16.2 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias às atividades de tutoria ...... 157
4.16.3 Tecnologias de informação e comunicação no processo ensino- aprendizagem . 159
4.16.4 Tecnologias de informação e comunicação – TICs- na gestão acadêmica ............ 161
4.16.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ................................................................ 162
4.16.6 Material Didático ......................................................................................................... 166
4.16.7 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-
aprendizagem ........................................................................................................................ 167
4.16.7 Número de vagas........................................................................................................ 168
CORPO DOCENTE E TUTORIAL .................................................................................... 169
5.1 Núcleo Docente Estruturante– NDE .............................................................................. 169
5.2 Equipe multidisciplinar .................................................................................................. 170
5.3 Atuação do coordenador do curso ............................................................................... 173
5.4 Regime de trabalho do coordenador do curso............................................................. 175
5.5 Corpo docente ................................................................................................................ 176
5.6 Regime de trabalho do corpo docente do curso .......................................................... 178
5.7 Experiência profissional do corpo docente.................................................................. 180
5.8 Experiência no exercício da docência superior ........................................................... 181
5.9 Experiência no exercício da docência na Educação a distância ................................ 183
5.10Experiência no exercício da tutoria na educação a distância ..................................... 183
5.11Atuação do colegiado de curso ou equivalente ........................................................... 184
5.12Titulação e formação do corpo de tutores do curso .................................................... 185
5.13Experiência do corpo de tutores em educação a distância......................................... 185
5.14Interação entre tutores, docentes e coordenadores de curso a distância ................. 186
5.15Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ................................................ 188
INFRAESTRUTURA ........................................................................................................ 189
6.1 Espaço de trabalho para professores tempo integral – TI .......................................... 190
6.2 Espaço de trabalho para coordenador ......................................................................... 191
6.3 Sala coletiva de professores ......................................................................................... 192
5
6.4 Salas de aula................................................................................................................... 193
6.5 Acesso dos alunos a equipamentos de informática .................................................... 194
6.6 Biblioteca ........................................................................................................................ 196
6.7 Bibliografia básica por unidade curricular (UC) ........................................................... 198
6.8 Bibliografia complementar por unidade curricular (UC) .............................................. 198
6.9 Laboratórios de Formação Básica ................................................................................ 195
6.10Clínica de Formação Específica .................................................................................... 200
6.10.1 Da Coordenação de Estágios.......................................................................................202

6.10.2 Da Coordenação Técnica..............................................................................................203

6.10.3 Dos Docentes Supervisores.........................................................................................204

6.10.4 Das atribuições dos estagiários...................................................................................205

6.10.5 Das atribuições da Secretaria do Serviço de Psicologia Aplicada...........................205

6.10.6 Do funcionamento do Serviço de Psicologia Aplicada..............................................206

6.10.7 Da clientela.....................................................................................................................206

6.10.8 Da taxa............................................................................................................................207

6.10.9 Das Rotinas e Procedimentos Básicos.......................................................................207

6.10.10 Da Organização dos Registros no serviço de Psicologia.......................................207

6.10.11 Das Disposições Gerais e Transitórias.....................................................................208

6.10.12 Infra-estrutura física do Serviço de Psicologia Aplicada – SPA.............................208

6.10.13 Mobiliário......................................................................................................................209

6.11Processo de controle de produção ou distribuição de material didático................... 216


6.12Comitê de ética em pesquisa......................................................................................... 218
6.13 Considerações Finais.......................................................................................................214

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.. ..................................................................................... 220


ANEXOS I...................................................................................................................................222

6
APRESENTAÇÃO
O Centro Universitário São Lucas – São Lucas PVH comprometido com o projeto
nacional de desenvolvimento e bem-estar social, principalmente na região norte do país,
tem como missão “estimular o desenvolvimento do conhecimento, das habilidades, dos
talentos e das atitudes de seus alunos, para que esses atinjam a realização profissional,
pessoal, social, além da preparação para o exercício pleno da cidadania”.
A instituição iniciou suas atividades acadêmicas em março de 2000 com os cursos
de Turismo e de Administração, com as habilitações em Administração de Negócios e
Administração Hospitalar. Em 2001, implantou os cursos de Nutrição, Biologia e
Administração Pública. No primeiro semestre de 2002, foram implantados os cursos de
Fonoaudiologia, Enfermagem e Biomedicina. Em 2003, ofereceu os cursos de Fisioterapia
e Odontologia; em 2005, os cursos de Direito e Medicina e, em 2008, o curso de Hotelaria.
Em 2014 passou a ofertar o curso de Ciências Contábeis, em 2016 o de Arquitetura e, em
2017, aumenta o seu portfólio de cursos com Engenharia Civil e Tecnólogo em Estética. No
início do ano de 2018 passou a ofertar o curso de Psicologia e Farmácia. Destaque-se que
os cursos de Administração Hospitalar, Turismo, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Biomedicina,
Nutrição e Hotelaria foram pioneiros em Rondônia.
Com o avanço das tecnologias, novas metodologias de ensino e o ensino a distância,
o Centro Universitário São Lucas – São Lucas PVH começou a trilhar esses caminhos e
criar experiência na modalidade a distância no segundo semestre de 2008, com a oferta
de um projeto piloto por meio de duas disciplinas básicas para todos os cursos. Em 2009,
iniciou-se o planejamento e estruturação da oferta de disciplinas na modalidade
semipresencial, com base na Portaria n° 4.059, do Ministério da Educação e Cultura
(MEC), de 10 de dezembro de 2004; que permitia a inserção de até 20% em sua estrutura
curricular, nos cursos reconhecidos na época.
Durante este período, a então Faculdade São Lucas (FSL) ofertou em seus
currículos exclusivamente nos cursos reconhecidos, 19 disciplinas com oferta no
semipresencial. Desta essa época a IES contava com o apoio gerencial e tecnológico do
Laboratório de Educação a Distância (LED). O metodologia do semipresencial ficou
vigente até 2017.

7
Em 2016 a IES protocola o pedido de credenciamento institucional para o EaD do
Centro Universitário São Lucas – São Lucas PVH. Em 2017, avançamos para o
credenciamento institucional e autorização para a oferta do curso Gestão em Recursos
Humanos, na modalidade EaD. Durante esses anos, investimos em mão de obra
qualificada, tecnologias digitais e educacionais; com a inserção das metodologias ativas
para promover o processo de ensino e aprendizagem de maneira significativa. A educação
superior se sustenta sobre três pilares indissociáveis: o ensino, a pesquisa (iniciação
científica, no caso de Centro Universitário) e a extensão. No âmbito do São Lucas PVH, as
atividades formativas em cada um desses pilares são mecanismos fundamentais para a
criação de profissional capaz de entender e atuar na sociedade em que vive.
Diante das informações acima, o Centro Universitário São Lucas – São Lucas PVH,
demonstra grande experiência na modalidade de educação presencial e a distância, ao
qual, sempre é aperfeiçoada a cada ano.
Em 2017, após credenciamento institucional e autorização do curso de Gestão em
Recursos Humanos, foi iniciado as atividades do Núcleo de Educação a Distância
(NEaD), o trabalho foi intenso, desafiador e ao mesmo tempo gratificante, em que,
realizaram-se grandes feitos com a apresentação “EaD em números”, que resume as
atividades no ano de 2018 do setor tais como:

• 14 cursos criados;
• 42 disciplinas produzidas;
• mais de 1.500 videoaulas criadas, editadas e publicadas;
• mais de 5.000 horas de produção e edição de vídeos;
• aproximadamente 2.279 atendimentos a alunos por meio dos tutores a distância;
• e principalmente, mais de 31 mil visualizações das videoaulas por alunos do
grupo São Lucas de todo o Brasil.

Todos os currículos do São Lucas PVH são concebidos, a partir das orientações
expressas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), tendo como foco o papel
formativo ao utilizar os elementos constitutivos da aprendizagem de acordo com a

8
abordagem proposta por Delors1 (1998) para o século XXI: aprender a conhecer (construção
do conhecimento);
aprender a fazer (operacionalização do conhecimento); aprender a conviver (socialização
do conhecimento); aprender a ser (atitudes diante do conhecimento) e aprender a comunicar
(expressão do conhecimento).
O Centro Universitário São Lucas, de acordo com sua missão institucional, acredita
que a prática da educação põe em evidência o trabalho do profissional como uma prática
social, ao estabelecer os nexos entre a produção do conhecimento e a dinâmica mais
abrangente de construção permanente da sociedade, onde ele é realizado, assim como a
constituição dos protagonistas desse processo: o cidadão, a comunidade em geral, os
empresários e gestores, o mercado, os trabalhadores, os consumidores de bens e serviços.
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia foi construído a partir das
Diretrizes Curriculares Nacionais em consonância com a Lei n° 10.861 de 2004, tendo como
foco a formação profissional do psicólogo generalista visando suprir as necessidades de
qualificar profissionais capazes de promover a integração do conhecimento formal, pautado
em princípios éticos e na compreensão da realidade social, exercendo a profissão de forma
articulada no contexto social e mercadológico.
Seguindo os preceitos do Decreto nº 9.235/2017, que dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos
cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino, que
regulamenta os artigos 44 a 46 e de 52 a 54 da Lei nº 9.394/96, e da Resolução CNE/CP
nº01, de 2021. Essas habilidades, propostas ao Curso de Graduação em Psicologia
ofertado pelo São Lucas - PVH, se materializam a partir dos conteúdos curriculares, das
atividades complementares, dos projetos de extensão e atividades de pesquisa contidas
em seu PPC e consonantes com o PDI da instituição.
A organização proposta para o curso de Graduação em Psicologia do São Lucas
PVH, expressa nesse projeto pedagógico, a necessidade de uma prática acadêmica
interdisciplinar diferenciada na área da saúde, que permite a flexibilidade do currículo por
meio de metodologias ativas que envolvem não somente os conteúdos disciplinares, mas

1 DELORS, Jacques e EUFRAZIO, José Carlos. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998.

9
também práticas capazes de ampliar os espaços e os tempos de aprender e a compreensão
tanto da realidade da região Norte, do Brasil e do Mundo para a formação do psicólogo.
Nesse sentido, esse projeto pedagógico foi concebido de acordo com a Lei nº 10.861
de 2004 que instituiu do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
Esta opção de construção do projeto pedagógico por parte do São Lucas PVH cumpre as
prerrogativas do artigo 4º do SINAES, que tem por objetivo “identificar as condições de
ensino oferecidas aos estudantes nos cursos de graduação do país, em especial as
relativas ao perfil do corpo docente, às instalações físicas e a organização didático-
pedagógica”.
Sendo assim, o curso de graduação em psicologia do São Lucas PVH têm desde o
seu início de sua concepção, o desenvolvimento de habilidades e competências gerais e
específicas no desenho da matriz curricular e da matriz de competência onde cada
disciplina é trabalhada para garantir uma formação sólida na área profissional da psicologia
a partir de metodologias centradas no aluno, com ênfases na problematização e uso de
metodologias ativas.

10
1.1. DADOS INSTITUCIONAIS

Mantenedora: CENTRO DE ENSINO SÃO LUCAS LTDA

CNPJ: 84.596.170/0001-70
Endereço: Rua Alexandre Guimarães, 1927 - Bairro Areal. CEP: 76.804-373. 350 – Porto
Velho – RO. (69) 3211 8000.
E-mail: reitoria@saolucas.edu.br
Website: www.saolucas.edu.br
Representante Legal: Anibal José Grifo de Sousa

Mantida: CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS PORTO VELHO – SÃO LUCAS PVH.
Reitor: Adriano Douglas Silva
Endereço:
Campus 1 - Rua Alexandre Guimarães, 1927 - Bairro Areal. CEP: 76.804-373. – Porto
Velho – RO. (69) 3211 8000.
Campus 2 – Rua João Goulart, 666, Bairro Mato Grosso. CEP:
E-mail: reitoria@saolucas.edu.br
Website: www.saolucas.edu.br

Base Legal: Credenciamento pela Portaria MEC nº 1714 de 3/12/1999; Recredenciamento


pela Portaria MEC nº 1444 de 7/10/2011; Credenciamento como Centro Universitário pela
Portaria MEC nº 778 de 22/7/2016.

11
CONTEXTUALIZAÇÃO EDUCACIONAL E INSERÇÃO REGIONAL

Nessa seção apresentaremos a contextualização educacional e a inserção regional


do curso de graduação em Psicologia do Centro Universitário São Lucas, a partir de sua
localização em Porto Velho, Rondônia2 e dos dados populacionais, ambientais,
socioeconômicos e educacionais.

2. 1 Dados populacionais, geográficos e ambientais

De acordo com o Decreto-Lei n° 5.812, de 13 de setembro de 1943, o Estado de


Rondônia teve origem no Território Federal do Guaporé, criado em 1943 a partir do
desmembramento de áreas do Amazonas e Mato Grosso. Posteriormente, por meio da Lei
n° 2.731, de 17 de fevereiro de 1956 o Território Federal do Guaporé teve seu nome
alterado para Território Federal de Rondônia. Em seguida, por meio da Lei Complementar
n° 41, de 22 de dezembro de 1981, o Território foi transformado no atual Estado de
Rondônia.

Figura 1 – Mapa de Rondônia

2O Estado de Rondônia se localiza na Região Norte do Brasil, em área abrangida pela Amazônia Ocidental,
e se limita ao Norte e Nordeste com o Estado do Amazonas, a Leste e Sudeste com o Mato Grosso, a Sudeste
e Oeste com a República da Bolívia, a Noroeste com os estados do Amazonas e Acre, dentro das seguintes
coordenadas - 7º55' e 13º45' de latitude Sul e 66º47' e 59º55' a Oeste de Greenwich, abrangendo uma área
de 23.851.280 ha (238.512,8km²), correspondendo a 2,8% da superfície do Brasil e 6,19% da região Norte .
12
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2020)3, o
Estado de Rondônia possui 237.765,347 km2 de dimensão territorial, o que coloca o
Rondônia como 13º maior Estado do Brasil. Rondônia ocupa 2,79% do território nacional.
No Norte, é o 4º maior Estado, com pouco mais de 6% da região. Faz parte da Amazônia
legal e tem divisa com Bolívia, Acre, Amazonas e Mato Grosso. É constituído por 52
municípios, destacados na figura acima:
Os municípios são organizados em duas Mesorregiões, a Madeira-Guaporé e a
Leste Rondoniense, que se compõem de oito Microrregiões, duas na primeira Mesorregião
(Porto Velho e Guajará-Mirim) e seis na segunda (Ariquemes, Ji-Paraná, Alvorada do
Oeste, Cacoal, Vilhena e Colorado do Oeste).
Esta distribuição, que é feita pelo IBGE, é tomada como referência para a Política
Nacional de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional4. A maior
densidade demográfica está concentrada na Microrregião 4, de Ji-Paraná, que engloba
onze municípios, quatro dos quais na rota da BR 364; a menor densidade é a da
Microrregião 2, de Guajará-Mirim, com apenas três municípios e em um espaço com grande
número de terras indígenas e outras áreas de preservação ambiental ou uso sustentado.
Para Menezes (1980)5 a região foi atravessada por intensos processos de
exploração do látex da seringueira e de minerais preciosos, bem como se reconfigurou por
meio da colonização agrária induzida. Holanda (2000)6 anota que, atualmente, vem
avançando no Estado o desenvolvimento da agropecuária, especialmente com a pecuária
de carne e leite.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, de acordo com o IBGE em 2019,
concentrava-se nos serviços, na agropecuária e na indústria. Os municípios de Porto Velho,
Ji-Paraná, Vilhena, Ariquemes, Cacoal, Jaru, Rolim de Moura, Pimenta Bueno, Guajará-
Mirim e Ouro Preto do Oeste apareceram como as principais economias do estado, os quais
juntos foram responsáveis pela geração de mais de 74% da produção estadual. A economia
desses municípios foi impulsionada principalmente pelos Serviços, nos seguimentos:

3 BRASIL. IBGE. Estados. 2020. Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ro.html>. Acesso em: 28 de
fevereiro de 2022
4 Ministério da Integração Nacional. Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Brasília: MIN, 2005a.
5 MENEZES. Esron Penha de. Retalhos para a História de Rondônia. Manaus: Imprensa Oficial do Estado do

Amazonas, 1980.
6 HOLANDA, S. B. Visão do Paraíso. S. Paulo, Publifolha/Brasiliense, 2000.

13
Demais Serviços (agregação dos setores: Transporte, armazenagem e correio; Alojamento
e alimentação; Informação e comunicação; Atividades financeiras, de seguros e serviços
relacionados; Atividades imobiliárias; Atividades profissionais, científicas e técnicas,
administrativas e serviços complementares; Educação e saúde privadas; Artes, cultura,
esporte e recreação e outras atividades de serviços e serviços domésticos), Administração,
defesa, educação e saúde públicas e seguridade social e Comércio e reparação de veículos
automotores e motocicletas. Em relação ao PIB per capita, doze municípios apresentaram
valor acima do estadual: Pimenteiras do Oeste, Corumbiara, Castanheiras, Porto Velho,
Pimenta Bueno, Cerejeiras, Rio Crespo, Ji-Paraná, Jaru, Vilhena, Chupinguaia e São
Miguel do Guaporé. O município de Pimenteiras do Oeste foi o grande destaque, ao
alcançar o valor de R$53.712,92 e se tornar o maior do estado, enquanto no outro extremo,
Costa Marques com o valor de R$13.025,40, atingiu o menor valor estadual. Dessa forma,
observa- se que a representação da agropecuária é mais de três vezes a da indústria, o
que confirma que a economia do Estado é concentrada no setor primário, ainda carente de
investimento na industrialização7.
O Índice de Desenvolvimento Humano por Município (IDHM)8 em Rondônia foi de
0,725 em 2017 (dado mais recente). O fator educação foi de 0,703, abaixo da renda 0,776
e acima da longevidade que foi de 0,699. Segundo o IBGE dentre toda a população, 31,92%
estudavam. Segundo o IBGE (BRASIL, 2017)9 a população de jovens de 15 a 17 anos, cuja
idade é regular para os Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio, compreendia 6,14%
do total na faixa, dos quais 4,93% estudavam; entre os jovens de 18 a 24 anos, 3,78%
estudavam, para uma fração de 13,50% da população na faixa. Ou seja, apenas 28%
destes jovens estavam estudando; entre os de 15 a 17 anos, eram 80% os matriculados.
Os indicadores revelam o baixo alcance da formação de nível médio e superior no Estado.

7
Dados disponíveis em <
http://www.sepog.ro.gov.br/Noticia/Exibir/1437?titulo=Resultado%20do%20Produto%20Interno%20Bruto%20%28PI
B%29%20dos%20munic%C3%ADpios%20do%20Estado%20de%20Rond%C3%B4nia&nome=SEPOG – Acesso em
28 de fevereiro de 2022.
8
ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL.Rondônia.2017. Disponível em: <http://www.atlasbrasil.org.br/ranking>
< Acesso em: 01 de março de 2022..
9
2 BRASIL. IBGE. Estados. 2017. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=ro> Acesso em: 01
de março de 2022
14
Segundo o IBGE (2010)10 a população economicamente ativa é composta por
1.360.965 pessoas, sendo 691.792 homens e 669.173 mulheres.
Rondônia, junto com Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e Tocantins, localiza-
se na região Norte brasileira, que representa 45% do território nacional com sua área total
de 3,9 milhões de km2. Esta região registra movimentos migratórios desde a época de seu
descobrimento, motivados por diferentes ciclos econômicos. Entretanto, durante o governo
Vargas (1930 a 1945) a região passou a ser vista como estratégicas para os interesses
nacionais. Por incentivos governamentais, estradas foram abertas para facilitar a
exploração da floresta e consequente desenvolvimento da região, sob o lema “integrar para
não entregar” (PEIXOTO, 2009)11.
O primeiro grande movimento migratório para o Norte do Brasil se deu por meio da
Rodovia Transamazônica, na tentativa de um fluxo induzido de ocupação. Em seguida, o
fluxo se deslocou em direção a Rondônia. A partir dos anos 70, portanto, não só a região
Norte, mas toda a Amazônia intensifica um processo de ocupação em favor do crescimento
econômico e populacional, pela diversificação da estrutura produtiva e por sua maior
inserção na economia nacional. Entre 1970 e 1985, enquanto a economia nacional cresceu
a taxas de 7% ao ano, a da região Norte foi superior a 11%. A partir daí, ocorreu uma
retração da economia nacional que cresceu a uma taxa média de 1,23%, enquanto a da
região cresceu 5,77%. A população regional cresceu de 3,6 milhões em 1970 para 11,29
milhões em 1996 e 13,78 milhões em 2000. (FIERO, 2002).
Com a construção de duas usinas hidroelétricas no Rio Madeira (UHE Santo
Antônio e UHE Jirau), a partir do ano de 2006, resultou no mais recente movimento
migratório para o Estado, especialmente para a capital, Porto Velho, com aumento
acelerado da população, passando de 369.345 hab. em 2007 para 435.732 em 2011
(IBGE), significando um crescimento demográfico de 18% no período, impactando o
atendimento à saúde nas unidades existentes. Rondônia é o 3º Estado mais populoso
da Região Norte e o 23º mais populoso do Brasil, conforme censo IBGE/2010 (Plano

10
BRASIL. IBGE. Estados. 2012. Disponível em https://downloads.ibge.gov.br/downloads_estatisticas.htm. Acesso em: 20 de setembro
de 2018. Dados detalhados no site http://www.deepask.com/goes?page=Confira-o-numero-de-servidores-estaduais-funcionarios-
publicos-no-seu-estado.
11
PEIXOTO, P. “Linha do tempo: entenda como ocorreu a ocupação da Amazônia”. BBC [Brasília, Brasil]. 23/07/2009, disponível em
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2009/07/090722_amazonia_timeline_fbdt acesso em: 11 de mar de 2018.
15
Estadual de Saúde, Rondônia-Brasil, 2017).
A história do município de Porto Velho registra a passagem por diversos ciclos
econômicos, os incentivos fiscais e os intensos investimentos do governo federal
contribuíram para o aumento populacional, que levou quase um milhão de pessoas a
migraram para o estado de Rondônia. Essas pessoas se dirigiram principalmente para a
capital, Porto Velho, que sofreu um processo evolutivo muito rápido. O resultado desse
processo foi o surgimento de bairros periféricos, sem ordenação ou infraestrutura, e
muitas vezes formados por invasões das terras ainda não ocupadas pela população sem
teto.
O município de Porto Velho (Figura 1) é capital do estado de Rondônia está
localizado na região Norte do País, na Bacia do Rio Amazonas. O Rio Madeira é o
principal rio que banha o município, vindo do sul da Bolívia. Está entre todos os municípios
brasileiros, é o 45° mais populoso em 2014, figurando no mesmo ano como a 21ª capital
estadual do país com mais habitantes. Possuía estimativa populacional de 519.436
habitantes no ano de 2017, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), distribuído numa área territorial de 34.096,394 Km², representando
uma densidade demográfica de 12,57 hab./km2. De acordo com a estimativa populacional
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2021, são 548.952 habitantes,
o que o coloca como o município mais populoso do estado de Rondônia, o quarto mais
populoso da Região Norte, atrás de Manaus, Belém e Ananindeua, e o mais populoso
município da Região fora do eixo Amazonas-Pará.
Sua redondeza é integrada pelos municípios limítrofes destacados no quadro
abaixo, ao qual podemos identificar municípios do estado do Amazonas e Acre, além de
ser a única capital brasileira que faz fronteira com outro país, mais especificamente com a
Bolívia e seu Departamento do Pando.
Elevado à categoria de vila e município com a denominação de Porto Velho, pela Lei
Estadual n.º 757, de 02-10-1914, quando foi desmembrado da vila de Humaitá. Pelo Decreto-
lei n.º 5.839 de 21-09-1943, que dispôs sobre administração dos Territórios Federais, o
município de Porto Velho passou a Capital do Território. Uma série de decretos-lei redefiniram
a divisão territorial do município de Porto Velho e circunvizinhos. Pela Lei Complementar n.º
41, de 22-12-1981, elevou o Território de Rondônia a categoria de Estado, conservando o

16
município de Porto Velho como capital. Em divisão territorial datada de 2001, o município
passou a ser constituído de 12 distritos: Porto Velho, Abunã, Calama, Demarcação, Extrema,
Fortaleza do Abunã, Jaci-Paraná, Mutum Paraná, Nazaré, Nova Califórnia, São Carlos e Vista
Alegre do Abunã. Esta composição permanece até os dias atuais12.

Figura 2 Localização do município de Porto Velho e seus limites territoriais.

Quadro 1 – Municípios limítrofes de Porto Velho e respectiva estimativa populacional


Municípios Limítrofes* Habitantes
Acrelândia (AC) 15.721
Alto Paraíso (RO) 22.258
Buritis (RO) 41.043
Candeias do Jamari (RO) 28.068
Canutama (AM) 15.981
Cujubim (RO) 27.131
Humaitá (AM) 57.195
Itapuã do Oeste (RO) 10.819
Lábrea (AM) 57.685
Machadinho D’Oeste (RO) 41.724
Nova Mamoré (RO) 32.184

12IBGE, “História & Fotos”. [Porto Velho-RO, Brasil]. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ro/porto-


velho/historico (acesso em 11 de março de 2018).
17
Porto Velho (RO) 548.952
TOTAL 898.761
Fonte: Estimativa Populacional IBGE (2021)

Elevado à categoria de vila e município com a denominação de Porto Velho, pela Lei
Estadual n.º 757, de 02-10-1914, quando foi desmembrado da vila de Humaitá. Pelo Decreto-
lei n.º 5.839 de 21-09-1943, que dispôs sobre administração dos Territórios Federais, o
município de Porto Velho passou a Capital do Território. Uma série de decretos-lei redefiniram
a divisão territorial do município de Porto Velho e circunvizinhos. Pela Lei Complementar n.º
41, de 22-12-1981, elevou o Território de Rondônia a categoria de Estado, conservando o
município de Porto Velho como capital. Em divisão territorial datada de 2001, o município
passou a ser constituído de 12 distritos: Porto Velho, Abunã, Calama, Demarcação, Extrema,
Fortaleza do Abunã, Jaci-Paraná, Mutum Paraná, Nazaré, Nova Califórnia, São Carlos e Vista
Alegre do Abunã. Esta composição permanece até os dias atuais13.
Porto Velho se destaca também por ser a capital brasileira com maior área
territorial, estendendo-se por pouco mais de 34 mil km² (sendo mais extenso que países
como Bélgica e Israel), sendo também o mais populoso município fronteiriço do Brasil (e a
única capital inserida nesse contexto), além de ser, ao lado de Rio Branco e Teresina, a
única capital estadual que faz fronteira com municípios de outro estado.
É a única capital estadual que faz fronteira com outro país, a Bolívia. Essa região
de fronteira foi construída em tempos diferentes. Antigo Território do Guaporé14, manteve
este nome até 17 de fevereiro de 1956, em virtude do Rio Guaporé, fronteira natural entre
Brasil e Bolívia.
O município é formado, predominantemente pela depressão da Amazônia
Ocidental. Esse tipo de relevo caracteriza-se pelo rebaixamento do nível altimétrico em
comparação com as planícies e os planaltos. O relevo de Porto Velho é plano e baixo,

13 IBGE, “História & Fotos”. [Porto Velho-RO, Brasil]. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ro/porto-


velho/historico (acesso em 11 de março de 2018).
14 Segundo o naturalista alemão von Martius (1794-1868), a palavra "Guaporé" origina-se do tupi, sendo wa

"campo" e poré "catarata", isto é, "cachoeira do campo, rio campestre". Como em muitos casos da geonímia, o
nome Guaporé designou inicialmente o rio, passando em seguida a se referir à região. Em 1982, ao receber o
status de Unidade federativa, recebeu o nome de Rondônia em homenagem à Marechal Rondon, explorador
da região.

18
apresentando altitudes que variam entre 0 e 100 metros. No subsolo porto-velhense há uma
considerável província aurífera que estende-se ao longo da bacia do rio Madeira,
abrangendo o rio Abunã. No município há também jazidas de estanho. Atualmente, estes
dois minerais são pouco explorados, em função de proibições e da ausência de políticas
públicas eficazes para o setor mineral.
No contexto geral, há uma grande heterogeneidade e complexidade das questões
sociais na zona fronteiriça na qual se localiza a cidade de Porto Velho, fruto das
complementaridades econômicas e dos laços que se estabeleceram por causa de sua
posição geográfica e de formação da população.
Nesse sentido se faz necessário retomar alguns aspectos históricos para entender
como esta cidade se conformou, ao longo de sua existência, como um polo regional.
O processo de colonização do Brasil se deu no quadro da expansão mercantil
europeia. O nome da capital do Estado de Rondônia, Porto Velho, está relacionado com a
Guerra do Paraguai ocorrida entre os anos de 1864 e 1870. A Guerra do Paraguai envolveu
além do Brasil, o Uruguai e a Argentina, com o apoio da maior economia da época, a
Inglaterra. Do outro lado, o Paraguai, que após seis anos de luta acabou sendo
completamente arrasado.
Santo Antônio volta a ser reprovada a partir da segunda metade do século XIX, em
decorrência da intensiva atividade extrativista de látex da árvore seringueira produtora da
borracha, tornando-se ativo e importante empório de armazenamento e exportação de
produtos nativos e de produtos industrializados de abastecimento dos seringais, sendo
escolhido em 1867 para ser o ponto inicial de uma ferrovia a ser construída contornando os
trechos encachoeirados do alto Rio Madeira e do baixo Mamoré.
Em 1907 Santo Antônio foi escolhido para ser a sede da Seção Norte da Comissão
Rondon construtora da Linha Telegráfica Estratégica Mato Grosso/Amazonas. Neste
mesmo ano, chegou a empresa May Jakyll & Randolph contratada pelo empresário norte-
americano Percival Farquhar, para construir a ferrovia Madeira Mamoré, que sem a devida
autorização do governo brasileiro, contrariando dispositivos do Tratado de Petrópolis, por
conta própria, transferiu o ponto de início da ferrovia para um local situado a sete
quilômetros abaixo da Cachoeira de Santo Antônio denominado Ponto Velho, no qual a 04
de julho de 1907, deu início aos trabalhos de construção a ferrovia.

19
Em 08 de abril de 1908 foi criada a Paróquia de Santo Antônio. O governo de Mato
Grosso por intermédio da lei nº 494, de 02 de junho de 1908, criou o município e a comarca
de Santo Antônio do Rio Madeira, porém suas instalações só ocorreram em 02 de julho de
1912.
A Lei nº 566, de 16 de setembro de 1911 expedida pelo governo de Mato Grosso
elevou o povoado de Santo Antônio à categoria de vila.
Por intermédio do Decreto-Lei Federal nº 5.832, de 21 de setembro de 1943, o até
então município de Santo Antônio do Alto Madeira, passou a se denominar município de
Alto Madeira com sede na cidade de Santo Antônio integrando como unidade político-
administrativo do Território Federal do Guaporé criado pelo Decreto-Lei nº 5.812 de 13 de
setembro de 1943. Foi extinto pelo Decreto-Lei Federal nº 7.470, de 17 de abril de 1945. O
seu espaço geográfico foi integrado ao do município de Porto Velho.
A situação de município polo regional e de área fronteiriça ocupada por Porto Velho
demanda necessidades sociais que se faz presente em um Estado com fronteiras
internacionais, numa região geograficamente denominada Amazônia Legal, e todo
processo formativo visa atender às demandas profissionais locais já existentes ou futuras.

2.2 Dados socioeconômicos

Conforme ilustra a figura abaixo, em termos econômicos, a cidade de Porto Velho,


com o PIB per capita de R$ 33.825,43, detém a primeira posição dentre as capitais da
Região Norte, a primeira posição dentre os 52 municípios do estado de Rondônia e no
ranking nacional, dos 5570 municípios, ocupa a 46ª posição (IBGE, 2019).
Um dos fatores responsáveis por esse rápido crescimento origina-se da
potencialidade dos recursos naturais. Entre os quais destaca-se as características de seu
solo: 25 milhões de hectares não apresentam qualquer limitação à agricultura, além de
incluírem vastas áreas de várzeas com grande potencial agrícola ainda não explorado.
Como consequência do aumento populacional, houve um considerável crescimento
industrial nos últimos anos, ficando patente que o setor tem evoluído significativamente. As
mudanças que marcaram o desenvolvimento do setor industrial estão diretamente
relacionadas com o aumento da demanda dos mercados de outras regiões do País, aliado
à expansão da produção primária e ao crescimento populacional do Estado.
20
Segundo informações levantadas junto ao Cadastro de Contribuintes de
ICMS/SEFAZ e à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e
Tecnologia, em 1986, existiam no setor industrial rondoniense aproximadamente 60
diferentes ramos de atividades. Hoje, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado
de Rondônia (FIERO) há mais de 130 ramos, o que caracteriza maior diversificação e
verticalização das atividades no setor industrial, ocasionando a abertura de novos
mercados de trabalho e a consequente necessidade de formação de profissionais
especializados.
Figura 3 - Dados econômicos de Porto Velho (RO)

Fonte: PIB per capita: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de
Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA; Percentual das receitas oriundas de
fontes externas: Secretaria do Tesouro Nacional (STN) - Balanço do Setor Público Nacional (BSPN) 2019.

Segundo informações levantadas junto ao Cadastro de Contribuintes de


ICMS/SEFAZ e à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Turismo, Ciência e
Tecnologia, em 1986, existiam no setor industrial rondoniense aproximadamente 60
diferentes ramos de atividades. Hoje, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado
de Rondônia (FIERO) há mais de 130 ramos, o que caracteriza maior diversificação e

21
verticalização das atividades no setor industrial, ocasionando a abertura de novos
mercados de trabalho e a consequente necessidade de formação de profissionais
especializados.
O setor de construção civil é o quarto maior, refletindo o alto índice de construções
residenciais, comerciais e industriais dos últimos anos, o que confirma o desenvolvimento
socioeconômico no Estado. A formação do parque industrial rondoniense sempre esteve
atrelada à exploração das matérias-primas vegetais e minerais, passando gradativamente
a contar com significativo número de indústrias ligadas ao beneficiamento de produtos
agrícolas e florestais, com maior intensidade na segunda metade da década de 80.
A estrutura empresarial do estado de Rondônia está apresentada na tabela abaixo
(IBGE,2010):
Quadro 2 - Estrutura Empresarial do estado de Rondônia
Indústrias extrativas - pessoal ocupado total 653 pessoas
Indústrias extrativas - pessoal ocupado assalariado 481 pessoas
pessoas
Indústrias extrativas - número de unidades locais 128 unidade
Indústrias extrativas – salários 3.851 Mil reais
Indústrias de transformação - número de unidades locais 3.757 unidade
Indústrias de transformação - pessoal ocupado total 30.196 pessoas
Indústrias de transformação - pessoal ocupado assalariado 25.479 pessoas
Indústrias de transformação – salários 176.889 Mil reais
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - número
59 unidade
de unidades locais
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - pessoal
1.900 pessoas
ocupado total
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - pessoal 1.865 pessoa
ocupadoassalariado
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água –salários 69.234 Mil reais
Construção - número de unidades locais 819 unidade
Construção - pessoal ocupado total 6.709 pessoas
Construção - pessoal ocupado assalariado 5.512 pessoas
Construção - salário 39.596 Mil reais
Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais
19.741 unidade
e domésticos - número de unidades locais
Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais
67.963 pessoas
e domésticos - pessoal ocupado total
Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais
45.498 pessoas
e domésticos - pessoal ocupado assalariado
Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais
288.102 Mil reais
e domésticos – salário
Alojamento e alimentação - Número de unidades locais 1.585 unidade
Alojamento e alimentação - Pessoal ocupado total 5.457 pessoas
22
Alojamento e alimentação - Pessoal ocupado assalariado 3.756 pessoas
Alojamento e alimentação - salário 19.167 Mil reais
Transporte, armazenagem e comunicações número de 1.441 unidade
unidadeslocais
Transporte, armazenagem e comunicações pessoal ocupado
8.171 pessoas
total
Transporte, armazenagem e comunicações pessoal ocupado
6.724 pessoas
assalariado
Transporte, armazenagem e comunicações salário 79.858 Mil reais
Intermediação financeira, seguros, previdência
complementar e serviços relacionados - número de unidades 356 unidade
locais

Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e


2.650 pessoas
serviços relacionados - pessoal ocupado total.
Intermediação financeira, seguros, previdência complementar
e serviços relacionados - pessoal ocupado assalariado 2.311 pessoas

Intermediação financeira, seguros, previdência complementar


60.635 Mil reais
e serviços relacionados -salário
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às
empresas - número de unidades locais 2.337 unidade
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às
14.308 pessoas
empresas - pessoal ocupado total
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às
empresas - pessoal ocupado assalariado 11.443 pessoas
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às
empresas –salário 96.214 Mil reais

Arquitetura e Urbanismo público, defesa e seguridade social -


número de unidades locais 179 unidade

Arquitetura e Urbanismo público, defesa e seguridade social -


pessoal ocupado total 85.495 pessoas

Arquitetura e Urbanismo público, defesa e seguridade social -


pessoal ocupado assalariado 85.463 pessoas
Arquitetura e Urbanismo público, defesa e seguridade social 1.367.6 Mil reais
-salário 43
Educação - número de unidades locais 791 Unidade
Educação - pessoal ocupado total 5.044 Pessoas
Educação - pessoal ocupado assalariado 4.325 Pessoas
Educação -salário 71.052 Mil reais
Saúde e serviços sociais - número de unidades locais 780 Unidade
Saúde e serviços sociais - pessoal ocupado total 6.259 Pessoas
Saúde e serviços sociais - pessoal ocupado assalariado 5.207 Pessoas
Saúde e serviços sociais -salário 75.043 Mil reais
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais - número de
unidades locais 4.661 Unidade

23
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais - pessoal
ocupado total 9.156 Pessoas

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais - pessoal


ocupado assalariado 6.266 Pessoas

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais -salário 49.178 Mil reais


Organismos internacionais e outras instituições
extraterritoriais - número de unidades locais - Unidade

Organismos internacionais e outras instituições


extraterritoriais - pessoal ocupado total - Pessoas

Organismos internacionais e outras instituições


extraterritoriais - pessoal ocupado assalariado - Pessoas

Fonte: (IBGE, 2010).

Na região, grandes reservas de minérios tradicionais (ferro, bauxita, ouro e


cassiterita) e de minérios com novas aplicações tecnológicas (nióbio, manganês, titânio),
somam juntas as maiores concentrações minerais do planeta. Soma-se, ainda, a
descoberta de gás natural e petróleo que poderá abrir caminho para um novo polo de
desenvolvimento na Amazônia Ocidental e permitirá soluções alternativas de menor
impacto ambiental na geração de energia.
Outro aspecto importante é o da integração com outras regiões do mundo pela
hidrovia Rio Madeira-Rio Amazonas e Atlântico Norte, em franca expansão desde 1998.
Há, também, uma forte tendência à urbanização, pois embora a ocupação regional associe-
se, numa primeira instância, a terra, seu crescimento populacional está se dando de
maneira acentuada na forma de aglomerados suburbanos. Neste caminhar Porto Velho
deve desempenhar um papel catalizador de várias cidades do interior. Foram identificados
sete eixos de integração e desenvolvimento regional, três dos quais diretamente
relacionados à constituição de ligação com o Pacífico: Eixo Interoceânico, compreendido
pelo Brasil, Bolívia, Paraguai, Peru e Chile; Eixo Multimodal do Amazonas e Eixo Peru-
Brasil.
Rondônia conta com uma área de Livre Comércio (Guajará-Mirim), que tem os
mesmos benefícios fiscais da zona franca de Manaus. O crescimento econômico observado
e as novas perspectivas para o mercado de trabalho exigirão, em curto prazo, a formação
de novos profissionais para atuarem-nos diversos segmentos da economia. A criação de
novos empregos no Estado e no município é crescente, com projeção de aumento para os
próximos anos. Além disso, os recursos destinados para a região Amazônica contribuem
24
enormemente para seu crescimento econômico e social, o que acaba por causar demandas
que devem ser atendidas, como por exemplo, a formação de profissionais para atuarem ou
atenderem os segmentos econômicos originários desse crescimento.
A economia do estado tem como principais atividades a agricultura, a pecuária, a
indústria e o extrativismo vegetal e mineral. Embora ainda pequeno, o setor industrial tem
evoluído de forma crescente. A pauta de exportação é composta, principalmente, por
carne bovina congelada (43,43%), soja (32,77%), estanho bruto (7,08%), madeira serrada
(2,36%), e miúdos comestíveis (2,02%).

2.3 Dados educacionais

O Estado de Rondônia possui 34 Instituições de Ensino Superior (IES)15 privadas


que oferecem ensino presencial. A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) é
a única universidade pública do Estado. Foi criada em 1982 pela Lei nº 7011, de 08 de
julho, após a criação do estado pela Lei Complementar nº 47, de 22 de dezembro de 1981.
A UNIR possui oito campi, localizados nos municípios de Ariquemes, Cacoal, Guajará-
Mirim, Ji-Paraná, Porto Velho, Presidente Médici, Rolim de Moura e Vilhena.
A partir de 2008 foi instalado no Estado o Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Rondônia (IFRO), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação -
MEC, criada por meio da Lei Nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. O IFRO é uma
instituição especializada na oferta de educação profissional e tecnológica atuando também
na educação básica e superior, na pesquisa e no desenvolvimento de produtos e serviços
em estreita articulação com a sociedade. O IFRO atua na oferta de educação presencial e
a Distância (EaD). No ensino básico, oferta cursos técnicos profissionalizantes, integrados
ao ensino médio e cursos subsequentes a este; no Ensino Superior atua na oferta de cursos
presenciais de graduação nas áreas tecnológicas, licenciaturas e bacharelado; atua
também, na oferta de cursos de Especialização Lato Sensu, presencial. Territorialmente, o
Instituto Federal de Rondônia está presente em vários municípios do estado, ofertando
Educação presencial em 08 (oito) campus presenciais.

Quadro 3 - IES instaladas em Rondônia

15 Dados disponíveis no site https://www.emec.mec.gov.br. Acesso em: 28 fev 2022.


25
Nº de IES instaladas em Rondônia (presencial)
Município Pública Privada

1. Faculdades Integradas de Ariquemes (FIAR)


2. Instituto Superior de Rondônia (IESUR)
Campi Unir
Ariquemes 3. Centro Universitário (FAEMA)
Campo IFRO

1. Centro Universitário Unifacimed (UNIFACIMED)


Campi Unir
2. Faculdades Integradas de Cacoal (UNESC)
Cacoal Campo IFRO
3. Instituição de Ensino Superior de Cacoal (FANORTE)

Colorado do Oeste Campo IFRO

Campi Unir
Guajará Mirim Campo IFRO

Jaru Campo IFRO 1. Faculdade de Educação de Jaru (UNICENTRO)

1. Faculdade Estácio Unijipa de Ji-Paraná


Campi Unir 2. Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná (São Lucas - Ji-Paraná)
Ji-Paraná
Campo IFRO 3. Faculdade de Educação e Cultura de Ji-Paraná (FAJIPA)

Ouro Preto do Oeste 1. Faculdade de Informática de Ouro Preto do Oeste (UNEOURO)

Pimenta Bueno 1. Faculdade Estácio de Pimenta Bueno (ESTACIO FAP)

1. Faculdade Católica de Rondônia (FCR)


2. Faculdade da Amazônia de Porto Velho
3. Faculdade UNESC - UNAMA
4. Faculdade Unirio
5. Faculdade de Educação de Porto Velho (UNIRON)
6. Faculdade Uniamericana de Porto Velho (UNIRON)
7. Faculdade Sapiens (SAPIENS)
8. Faculdade de Rondônia (FARO)
Campi Unir
9. Faculdade Metropolitana (UNNESA)
Porto Velho Campo IFRO (I e
10. Centro Universitário São Lucas (São Lucas - PVH)
II).
11. Centro Universitário São Lucas Aparício Carvalho (FIMCA)
12. Instituto Metodista da Amazônia (IMAM)

Presidente Médici Campi Unir

26
1. Faculdade de Rolim de Moura (FAROL)
Rolim de Moura Campi Unir 2. Faculdade Estácio São Paulo de Rondônia (ESTÁCIO FSP)

São Miguel do
Campo IFRO
Guaporé

Seringueiras 1. Fundação Escola Lince Kempim (FELK)

1. Faculdade AVEC de Vilhena (AVEC)


2. Faculdade da Amazônia (FAMA)
3. Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena (FAEV)
Campi Unir 4. Faculdade Marechal Rondôn
Vilhena Campo 5. Faculdade Santo André (FASA)
IFRO 6. Faculdades Integradas Aparício Carvalho Vilhena
(FIMCAVILHENA)
7. Faculdades UNESC

Dessa forma, somando os Campi da Unir e os Campos do IFRO, o Estado de


Rondônia possui 52 IES, sendo 18 (Federais) e 34 Instituições privadas distribuídas nos
municípios relacionados nas tabelas apresentadas.

Quadro 4 – Resumo quantitativo


QUADRO RESUMO QUANTITATIVO

Município Pública Privada TOTAL


Campo
C UNIR Campo IFRO
Ariquemes a 1 1 3 5
Cacoal m 1 1 3 5
6
Colorado do Oeste 1 1
p
Guajará Mirim 1 1 2
2
i
Jaru 1 1 2
Ji-Paraná U 1 1 3 5
Ouro Preto do Oeste n 1 1
Pimenta Bueno i 1 1
Porto Velho 1 2 12 15
r
Presidente Médici 1 1
Rolim de Moura 1 2 3
São Miguel do 1 1
Guaporé
Seringueiras 1 1
Vilhena 1 1 7 9
27
TOTAL 8 10 34 52

De acordo com dados do DEPEC – Departamento de Pesquisas e Estudos


Econômicos (BRADESCO-2018)16, um estudo do perfil econômico da população de
Rondônia mostrou que apenas 11,1% da população economicamente ativa do Estado
possui curso superior, conforme espelha o quadro abaixo:

Quadro 5 - Grau de Escolaridade em Rondônia


QUADRO RESUMO

Grau de Escolaridade da população economicamente ativa em Rondônia

Sem instrução e fundamental incompleto 43,60%


Fundamental completo e médio incompleto 14,90%
Médio completo e superior incompleto 30,40%
Superior completo 11,10%

Resta evidenciado nos dados apresentados que o fator educação é o menos


expressivo. Os indicadores revelam que ainda há um baixo alcance da formação de nível
médio e superior no Estado. Inobstante existir 48 Instituições de Ensino Superior, percebe-
se que esse número tem se mostrado insuficiente para combater o baixo nível de educação
superior no Estado. É justamente neste contexto que se insere o Curso de Graduação em
Psicologia do São Lucas PVH, não com a pretensão de resolver, por si só, o problema, mas
com o objetivo de contribuir para o embate e fazer parte do conjunto de Instituições
destinadas ao enfrentamento das adversidades educacionais ora constatadas,
destacadamente no que se refere à educação superior, visando diminuir as desigualdades
sociais e, sobretudo, a garantia integral dos direitos e garantias individuais, para um Estado
social igualitário e humano.
A cidade de Porto Velho, se consolida como referência estratégica para a região de
forma econômica, social, educacional, cultural e da saúde. A capital é polo logístico para a
agroindústria do estado e regiões do Acre, Amazonas e Mato Grosso, por meio do

16 Disponível em https://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infreg_RO.pdf.
28
escoamento das safras, principalmente de soja e milho, pelo Rio Madeira até Itacoatiara
(AM).
A cidade de Porto Velho, além de possuir um comércio forte, o setor da educação
superior é um atrativo para estudantes do estado, da região e até mesmo de outras regiões
do país, podendo ser considerada como uma cidade universitária. O Centro Universitário
São Lucas, ao oferecer uma formação diferenciada, recebe alunos e alunas de Porto Velho,
como também atende à demanda advinda dos municípios circunvizinhos e, até de outras
regiões do Brasil, por meio dos polos parceiros.
Desta forma, destacamos abaixo as principais cidades do Estado de Rondônia e
região que influenciam Porto Velho de forma econômica, social e, sobretudo, educacional
com o grande fluxo de estudantes.

Quadro 6 - Principais cidades do Estado de Rondônia e região


Estado Municípios Habitantes*
Ariquemes 111.148
Cacoal 86.416
Espigão D’Oeste 33.009
Guajará-Mirim 46.930
Jaru 51.469
Rondônia
Ji-Paraná 131.026
Ouro Preto do Oeste 35.445
Pimenta Bueno 37.098
Rolim de Moura 55.748
Vilhena 104.517
Rio Branco 419.452
Acre
Sena Madureira 47.168
Colniza 41.117
Mato Grosso
Juína 41.190
TOTAL 1.241.733
Fonte:* IBGE – Estimativa Populacional (2021)

Os índices de desenvolvimento humano de acordo com o Atlas de Desenvolvimento


29
Humano, para Porto Velho/RO são os seguintes: IDHM 2010: 0,736; IDHM Renda: 0,764;
IDHM Longevidade: 0,819; IDHM Educação: 0,638 (PNUD, 2013). Em termos absolutos, a
educação foi a área que mais cresceu no período 1991 a 2010, atingindo um índice de
0,348 no município.
A área de atuação do profissional de Graduação em Psicologia em Rondônia e em
especial na capital Porto Velho, encontra-se em expansão, diversas são as áreas de
atuação, com a construção do complexo das hidrelétricas do Rio Madeira, composta pelas
usinas de Santo Antônio e Girau, houve um forte incremento na economia local, com isso
surge diversas demandas nas mais diversas esferas de competências do mundo do
trabalho, havendo necessidade de profissionais na área de Recursos Humanos, para
atuação em muitas frentes ligadas às organizações, além disso, o Estado de Rondônia se
constitui de forma empreendedora, com uma economia diversificada e em pleno
crescimento e desenvolvimento, necessitando de profissionais que contribuam no
fortalecimento de toda infraestrutura capaz de elevar os patamares econômicos e sociais
da região.
A necessidade de promover a profissionalização dos serviços significativos no
desenvolvimento do contexto social, de recursos humanos e econômico–financeiro e
político de nossa região. Muitas carências são observadas em Rondônia, não somente do
ponto de vista administrativo e de recursos humanos, mas, sobretudo, do ponto de vista da
qualificação, de profissionais capazes de lidar com as dificuldades do mercado de trabalho
e minimizá-las, de promover a integração do conhecimento formal aos recursos e costumes
regionais, a fim de prestar serviços e soluções para empresas (públicas e privadas) e outras
organizações, catalisando assim, o desenvolvimento no contexto socioeconômico e
político.
Inobstante, o São Lucas PVH vem cumprindo com as finalidades do curso de
Psicologia em sua relação com a sociedade, sobre o perfil do profissional que forma, uma
vez que desde a sua primeira turma iniciante no primeiro semestre de 2017, vem
apresentando resultados satisfatórios, pois seus egressos estão atuando em empresas da
região.
Tendo em vista, as características da região amazônica e suas possibilidades de
crescimento econômico, o São Lucas PVH, por meio do seu plano de desenvolvimento

30
institucional, busca ampliar sua atuação educacional, com metodologias educacionais
diferenciadas, voltadas para o desenvolvimento pessoal e profissional de seus acadêmicos,
tudo isso, integrados à realidade nacional; oferecendo um ensino que conduza à cidadania
e ao comprometimento com os desafios da sociedade contemporânea.
De fato, é preciso pensar o ensino de psicologia a partir de uma articulação com as
políticas de Estado no contexto do novo Plano Nacional de Educação, que estabelece uma
necessário consonância com o processo de formação. Especificamente na área de
psicologia, se faz necessário pensar o ensino a partir de um currículo inovador e uma
permanente busca de qualidade, agora desdobrada em um duplo valor que se integra na
formação do profissional, articulada na teoria com a prática, além de uma contínua
construção da inclusão social para as regiões que carecem de uma maior desenvolvimento
de serviços como é o estado de Rondônia.
A metodologia utilizada pelo curso de Graduação em Psicologia do São Lucas PVH
é inovadora e pioneira em sua metodologia de ensino ativa e diferenciada na medida em
que articula e considera a formação por competência propiciando a formação do indivíduo
inovador e crítico, trazendo uma nova perspectiva de formação dos estudantes para o
mercado de trabalho, aplicando seu aprendizado a situações reais, colocando em prática
todo o conhecimento construído desde o início do curso.
O São Lucas PVH desenvolve um projeto que permite, segundo seu PDI, que a
correlação da metodologia do curso de graduação em Psicologia com as relações de
conhecimento entre discentes e docentes, que estão aptos a discutir as Relações Humanas
de forma nacional e regionalizada, tendo inserção direta sobre a necessidade populacional
criada pelo desenvolvimento. Com essa proposta inovadora de metodologia do ensino,
permite ao discente de todos os seus cursos a percepção do docente como um agente
desencadeador do processo de transformação social.
O Curso de graduação em psicologia do São Lucas PVH, possui como diferencial
uma grande ênfase na prática e uma matriz curricular toda sustentada no desenvolvimento
de projeto integrador. O aprendizado por projetos utiliza metodologias centradas no aluno,
procurando o equilíbrio de recursos virtuais em situações reais contextualizadas (prática),
e os projetos devem ser construtivos, didáticos e investigativos, focando nas mais diversas
possibilidades de trabalho na área de psicologia. A partir disso, é oferecido à comunidade

31
acadêmica toda a estrutura e a motivação para aplicar à teoria a experimentação
necessária que o curso e a sociedade exige.
Com isso, oportuniza à comunidade, principalmente ao estudante do Curso de de
graduação em psicologia, o exercício de atividades práticas na área da psicologia, para
desempenhar suas atividades no desenvolvimento, planejamento e gerenciamento dos
serviços e soluções criativas da psicologia.
Cumpre destacar com relação aos tópicos expostos que, além das competências
genéricas estabelecidas para o curso de graduação em psicologia o projeto integrador
identifica outras competências essenciais para a formação holística do profissional de
psicologia.

3. CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 Denominação

Psicólogo

3.2 Endereço de Funcionamento

Rua Alexandre Guimarães, 1923 – Bairro: Areal. Porto Velho/RO – CEP: 76.805-846.

Telefone: (69) 3216-8116

E-mail: psicologia@saolucas.edu.br

3.3 Atos Legais de Autorização

Autorizado pela Portaria MEC nº 2990 de 23/09/2004, DOU nº 186 de 27/09/2004, seção
1, pg. 5.
Reconhecimento pela Portaria MEC/SESU nº 489 de 20/12/2011, DOU nº 246 de
23/12/2011, seção 1, pg. 27 e 28.
Renovação de Reconhecimento pela Portaria MEC/SERES nº 949 de 30/08/2021, DOU nº
165 de 31/08/2021, seção 1, pg. 56 e 60.

3.4 Justificativa do curso

Conforme descrito na contextualização Regional de Rondônia, os dados populacionais


e ambientais expressam que trata-se de um Estado jovem e promissor, com grande
potencial de desenvolvimento econômico e social, com características geográficas que o
32
tornam referência logística para o escoamento da produção agrícola e industrial do Estado,
e também rota de integração nacional e internacional, por estar no eixo de ligação com o
pacífico.
Atrelado a isso, os dados educacionais demonstram que Porto Velho é considerada
uma cidade universitária, que atrai alunos e alunas de Porto Velho, como também atende
à demanda advinda dos municípios circunvizinhos e até de outras regiões do Brasil.
Por outro lado, apesar da positiva expansão socioeconômica e educacional que ocorre
no estado de Rondônia, sobretudo na capital Porto Velho, o panorama da realidade de
saúde é ruim, com sérios problemas de saúde pública, doenças mentais e índices de
mortalidade e morbidade hospitalar em níveis elevados, comprometendo seriamente o bem
estar e a qualidade de vida da população, demonstrando a notável importância de
profissionais da área de saúde, em especial no campo da psicologia.
Nesse sentido, ao partir de análises regionais e mercadológicas, e dos indicadores
sóciodemográficos, ambientais, de saúde e educacionais, o Projeto Político Pedagógico do
curso de Psicologia delineou o conjunto de seis ênfases curriculares para a formação do
aluno de psicologia do São Lucas PVH, são eles: Processos Clínicos, Processos de
Prevenção e Promoção da Saúde e Processos de Gestão, Psicologia e Processos
educativos, Psicologia Jurídica e Psicologia Social.
Tal delineamento para as ênfases de estudo no curso apoiou-se primeiramente na
importância da Psicologia nos Processos de Gestão, visto que o crescimento econômico
do Estado de Rondônia impõe a necessidade de psicólogos qualificados para o diagnóstico,
o planejamento e o uso de procedimentos e técnicas específicas voltadas para analisar
criticamente e aprimorar os processos de gestão organizacional, em distintas organizações
e instituições, explicitando uma presença humana no mundo do trabalho.
A escolha da ênfase em Psicologia e processos educativos, está pautada na
recente Lei nº 13.935/2019 que garante o atendimento de psicólogos a alunos de escolas
públicas. Tal condição abre margem a um possível cenário de maior procura do trabalho de
profissionais de psicologia, principalmente enquanto funcionários de instituições públicas
de ensino. A importância dessa área para a Psicologia remete tanto aos primórdios de sua
história no Brasil, quanto a uma crescente demanda nos últimos anos em Porto Velho
envolvendo problemas relacionados ao ambiente escolar (violência nas escolas, alunos e

33
professores com sintomas psiquiátricos e a questão do déficit de atenção e hiperatividade
por exemplo).
As ênfases em Psicologia Jurídica e Psicologia Social, representam duas áreas
que vem crescendo em Porto Velho e no Estado de Rondônia. Do ponto de vista de
mercado de trabalho, as prefeituras por meio de concursos públicos e ou contratações por
processo seletivo, abarcam com frequência o trabalho do profissional de Psicologia, sendo
não raro, a porta de entrada de muitos egressos no mundo profissional. Paralelamente,
instituições jurídicas como o Tribunal de Justiça, a Promotoria de Justiça e a Defensoria
Pública, tem ofertado regularmente estágios na área jurídica, que acabam por estimular o
acadêmico ao estudo mais aprofundado das temáticas específicas da área visando, no
futuro, concursos ou outras formas de trabalho vinculados. Nesse sentido, é fundamental
que o curso de Psicologia crie condições de maior estudo e experiências ao aluno que se
interesse por tais áreas de atuação.
No que tange as outras duas ênfases do curso, Processos Clínicos e Processos
de Prevenção e Promoção da Saúde, evidenciado está que a realidade do Estado de
Rondônia apresenta características e indicadores epidemiológicos muito relevantes para a
atuação da psicologia nesse contexto, indicando um quadro social e de patologias cuja a
atuação do psicólogo se faz imprescindível, em ações psicoterápicas e nos programas de
atenção à saúde, principalmente tendo em vista dados que revelam que, em Rondônia, os
Transtornos Mentais e Doenças do Sistema Nervoso apresentam-se dentre as causas de
maior crescimento nas taxas de internação e óbitos dos últimos anos.
Merece destaque também o fato de estarmos, segundo a Organização Mundial de
Saúde, com taxas elevadas de Afecções Originadas no Período Perinatal e óbitos
maternos, bem como as internações na faixa etária de 10 a 19 anos por Gravidez, Parto e
Puerpério, indicando, além de um sério problema de saúde pública, a insatisfatória
prestação de serviços de caráter preventivo, em nível individual e coletivo, voltadas à
capacitação de indivíduos, grupos, instituições e comunidades para protegerem e
promoverem a saúde e a qualidade de vida, em diferentes contextos em que tais ações
possam ser demandadas, inclusive no campo na psicologia.
O plano estadual de saúde também prevê diretrizes para organização da vinculação
com a rede de média complexidade; para participação do curso de Psicologia na política de

34
educação permanente em saúde; para a incorporação das demandas formativas na
assistência à saúde da população; para o desenvolvimentos de diretrizes para ações de
extensão desenvolvidas em parceria com o estado e município e para o desenvolvimento
de diretrizes de iniciação científica com ênfase nas pesquisas de base populacional local e
loco regional.
Em suma, como se destaca no contexto da região, a Psicologia é imprescindível não
só no campo da saúde mental, como também nas demais áreas que envolvem a atuação
do profissional de psicologia integrando equipes multiprofissionais nas esferas da Atenção
Básica, Atenção Especializada, Atenção às Urgências, Atenção integral à saúde, Atenção
aos portadores de doenças crônicas, dentre outras.
Assim, como consequência do crescimento econômico, na área da saúde existe a
necessidade de ampliação do número de psicólogos por cada grupo de mil habitantes em
Rondônia, pelos reflexos que o desenvolvimento econômico trazem no contexto da saúde
e doença.
Ademais, corroboram com o argumento da importância da psicologia em Porto
Velho, as metas pactuadas pelo Plano Nacional de Saúde (BRASIL, PNS, 2012- 2015 e
2016-2019), que definiram como principais campos de atenção do psicólogo: Atenção
Básica, Atenção Especializada, Atenção às Urgências, Vigilância em Saúde, Atenção
integral à saúde, Atenção integral à saúde da pessoa idosa, Atenção aos portadores de
doenças crônicas, Atenção à Saúde Indígena, e a Rede de saúde mental.
Repousam ainda sobre esse cenário, a correlação da necessidade de profissionais
da psicologia frente os dados populacionais fornecidos pelo IBGE e pelo Conselho Regional
de Psicologia, a respeito do número de psicólogos ativos na região. Segundo dados
estatísticos do CRP 20, o Estado de Rondônia tem 1.733 psicólogos(as) com Registro
Ativo1, para atender uma população de 1.787.279 habitantes8. Isso corresponde a 0,9
psicólogos por habitantes2 (por 1.000 habitantes), número insuficiente para atender as
demandas na Região.
Inserido nesse contexto, o Centro Universitário São Lucas, vêm reafirmando a cada
ano o compromisso assumido com o município de Porto Velho e Região, por meio da
formação de profissionais conscientes do seu papel frente a melhoria do bem estar e
qualidade de vida da população, envolvidos com o exercício da cidadania e da

35
solidariedade, instigados a refletirem sobre os problemas de Rondônia, do Brasil e do
mundo. Esse compromisso tem se renovado e revelando-se em diversas iniciativas
educacionais, e expressam não só o cuidado com a comunidade, mas também com o
reconhecimento que o São Lucas PVH tem da importância científica e social dos diversos
cursos que ele oferece, sobretudo da imprescindível necessidade da psicologia nesse
contexto.
Diante do exposto justifica-se a oferta do curso de Psicologia no Centro Universitário
São Lucas, por ser uma proposta de formação que articula as demandas da população e a
missão institucional do São Lucas PVH, de formar e estimular o desenvolvimento de seus
alunos, para que atinjam a realização pessoal e profissional à serviço do desenvolvimento
científico da Psicologia e atentos aos fenômenos históricos, sociais, econômicos, culturais
e políticos da humanidade.

3.5 Responsabilidade social na formação

Por intermédio de sua missão o Centro Universitário São Lucas reforça o


compromisso social e a valorização da vida como pilares da responsabilidade social.
Desde o início da construção do projeto do curso há uma busca incessante pela
excelência, com foco no compromisso social e na melhora da qualidade de vida da
população de Porto Velho e região, sendo assim proposta do curso de graduação em
Psicologia do São Lucas PVH visa suprir as necessidades de qualificar profissionais
capazes de promover a integração do conhecimento formal aos recursos e costumes
regionais, a fim de prestar serviços de psicologia para empresas de qualquer porte, no
âmbito público ou privado. Essas habilidades, propostas ao profissional de psicologia
formado pelo São Lucas PVH visa uma sociedade mais justa, onde se necessita não só
exercer a aplicabilidade dos conhecimentos, mas outros aspectos como a escuta, ação
compartilhada com a população e a coparticipação em ações de transformação das
realidades.
O São Lucas PVH busca assegurar e promover o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais das pessoas com deficiência, possuindo estruturas adaptadas e
adequadas para acessibilidade, como forma de assegurar a total e irrestrita inclusão social.
A vocação do São Lucas PVH é atuar nas áreas que conduzam à melhoria da
36
qualidade de vida. Quando da decisão para a criação do Curso de graduação em psicologia
partiu de análises regionais e mercadológicas, e da premissa de desenvolvimento e bem-
estar social, através da formação de profissionais capazes e comprometidos com exercício
da cidadania e da solidariedade, instigados a refletirem sobre os problemas da região
Amazônica, do Brasil e do mundo.

4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

O São Lucas PVH ao conceber o curso de Graduação em graduação em psicologia,


assim como nos demais ministrados pela IES, mantém sua organização didático-
pedagógica, pautada nas seguintes diretrizes pedagógicas gerais, que permeiam a
elaboração dos projetos dos cursos e programas que oferta, tanto na modalidade
presencial, quanto à distância:

● Metodologias de ensino ativas, criativas e inovadoras que busquem a integração


entre a teoria e a prática dos conteúdos, promovendo o desenvolvimento do espírito
empreendedor e de competências e habilidades requeridas na formação integral do
educando e na sua formação para o trabalho, nas diversas carreiras de nível
superior;
● Currículos de cursos atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Superior e planos de ensino, propiciando a integração simultânea do
processo ensino-aprendizagem, privilegiando a iniciação científica e as ações
extensionistas que envolvam a participação dos acadêmicos com a comunidade;
● Avaliação formativa e continuada da aprendizagem, cabendo ao professor titular
muito mais o papel de orientador, envidando esforços para despertar as
potencialidades do educando, minimizando as avaliações quantitativas centradas
meramente na acumulação de informações de cunho teórico-doutrinário;
● Espaço curricular para o desenvolvimento de Atividades Complementares e
Projetos Integradores, destinados a trabalharem aspectos interdisciplinares na
formação do aluno e a oferecerem oportunidades de ampliação dessa formação, em
áreas afins;
● Teoria e prática caminhando juntas, onde a aplicação prática das teorias será

37
promovida e incentivada, em todas as ações pedagógicas;
● O estudante como centro do processo pedagógico, mediante a assistência e
atendimento em todos os momentos de sua vida acadêmica, ao lado da oferta de
ensino de qualidade;
● Sistema organizacional que respeite as individualidades e harmonize a
convivência acadêmica, em todos os níveis e categorias;
• Integração do educando à comunidade social, por meio de programas e ações
de iniciação científica e extensão, em parceria com organizações, empresas e
instituições governamentais ou particulares.

O projeto pedagógico do Curso de graduação em Psicologia, no contexto mais amplo


da prática social, contempla a concepção de homem, de mundo e de sociedade; o
compromisso social, a valorização profissional e defesa das políticas de inclusão social. No
contexto da prática pedagógica o projeto supera o pressuposto do autoritarismo; enfatiza o
trabalho coletivo interdisciplinar; aplica metodologias ativas, tecnologias e ambientes
virtuais de aprendizagem; valoriza o currículo como construção do conhecimento; possibilita
a reflexão sobre a prática e vivência a avaliação qualitativa e processual.
Nesse sentido, além de contemplar no conjunto de suas ações, as inovações
científicas e tecnológicas e as exigências do mundo do trabalho, o projeto pedagógico do
Curso de graduação em Psicologia expressa uma política educacional a partir dos
princípios filosóficos e políticos que possam contribuir para a consolidação da missão da
instituição, seu papel social e científico, de forma a constituir-se em compromisso coletivo
para sociedade como um todo e, principalmente, para a sociedade local e regional em que
sede e polos estão inseridos.

4.1 Politicas institucionais no âmbito do curso


O papel da educação superior na formação do sujeito contempla alguns fatores
significativos para qualificar esse nível de ensino, entre eles estabelecer as ligações
efetivas entre o procedimento histórico/político da comunidade para uma análise e
contextualização das instituições de educação superior (IES).

38
As políticas institucionais do Centro Universitário São Lucas (São Lucas PVH) estão
desenhadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e servem para balizar toda a
construção do projeto pedagógico dos cursos. Em especial para o curso de Psicologia, as
políticas institucionais para o ensino, a pesquisa e a extensão refletem a garantia do
cumprimento da missão institucional e das diretrizes curriculares nacionais para esse curso.
Assim, esse projeto pedagógico foi desenhado para garantir o princípio educativo que
norteia o desenvolvimento da proposta curricular do curso à luz da missão institucional; da
prática da interdisciplinaridade como princípio articulador entre os conteúdos das diversas
áreas de estudo em torno de questões centrais da formação profissional; da pesquisa e da
extensão como princípio cognitivo e instrumentalizador do trabalho docente de acordo com
as diretrizes curriculares, da implementação e desenvolvimento das metodologias ativas da
aprendizagem.
Para tanto, o projeto pedagógico do curso de Psicologia foi pensado sob a égide das
políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão com o intuito de propiciar a prática
da interdisciplinaridade, pelas metodologias ativas - entre elas a de problematização e a de
projetos, proporcionando aos discentes os elementos chaves para a formação de um
profissional eficiente tecnicamente, consciente das relações sociais e de seus deveres
éticos tendo como princípio a responsabilidade social.
No São Lucas PVH cuja missão é a busca de inovação dos processos educacionais
e sociais, as atividades de pesquisa são definidas como fator de retroalimentação das
atividades de ensino e de extensão. A pesquisa contribui para a elevação da qualidade dos
processos educacionais melhorando a qualificação docente, aprimorando a formação do
corpo discente e gerando benefícios para a comunidade regional e estímulo ao bolsista
voluntário.
O Programa de Apoio à Pesquisa e à Iniciação Científica (PAP/PIC) é destinado
aos docentes Mestres e Doutores da instituição e tem como objetivo principal estimular a
pesquisa na instituição, com a consolidação de grupos e linhas de pesquisa institucionais.
As propostas aprovadas serão financiadas, oriundos do orçamento da Centro Universitário
São Lucas Porto Velho - São Lucas PVH, desembolsados, de acordo com a disponibilidade
orçamentária e financeira. As bolsas têm a duração de 12 meses.

39
Programa de Apoio à Pesquisa Primeiro Projetos - (PAP/PRIP) é destinado aos
pesquisadores docentes especialistas da instituição, que tem como objetivo estimular e
apoiar as atividades de pesquisa, mediante o aporte de recursos financeiros (Bolsas
Orientador e Aluno), aos primeiros projetos que visem promover o desenvolvimento
científico e/ou tecnológico do Centro Universitário São Lucas.
Científica (PAP/PIC) é destinado aos docentes Mestres e Doutores da instituição e tem
como objetivo principal estimular a pesquisa na instituição, com a consolidação de grupos
e linhas de pesquisa institucionais. As propostas aprovadas serão financiadas, oriundos do
orçamento da Centro Universitário São Lucas Porto Velho - São Lucas PVH,
desembolsados, de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira. As bolsas têm
a duração de 12 meses.
Programa de Apoio à Pesquisa Primeiro Projetos - (PAP/PRIP) é destinado aos
pesquisadores docentes especialistas da instituição, que tem como objetivo estimular e
apoiar as atividades de pesquisa, mediante o aporte de recursos financeiros (Bolsas
Orientador e Aluno), aos primeiros projetos que visem promover o desenvolvimento
científico e/ou tecnológico do Centro Universitário São Lucas.
O Programa de Apoio à Pesquisa Primeiros Projetos de Iniciação Científica – (PAP-
PRIP/PIC) é um processo seletivo simplificado para acadêmicos regularmente matriculados
na instituição com o objetivo de despertar a vocação científica e incentivar talentos
potenciais entre estudantes de graduação, mediante sua participação em projetos de
pesquisa que introduzam o jovem universitário no domínio do método científico.
Da mesma forma pela qual é realizado o Programa Institucional de Iniciação Científica
- PIC desenvolve-se o PIBIC, entretanto, com financiamento do Ministério da Ciência e
Tecnologia, por meio do CNPq em parceria com o Centro Universitário São Lucas, uma das
poucas instituições privadas da Região Norte com o programa implantado.
O Programa tem como principal objetivo incentivar os estudantes universitários de
graduação a iniciarem pesquisas científicas nas diversas áreas do conhecimento.
Para participar do Programa os estudantes devem desenvolver projetos de pesquisa que
reúnam qualidade acadêmica e mérito científico com supervisão de um pesquisador
qualificado. Ao final do programa, o aluno apresenta seus resultados na Reunião de
Iniciação Científica do Centro Universitário São Lucas Porto Velho - São Lucas PVH. E

40
agora também com o “Afycionados por Ciência” um programa de auxílio para docentes e
discentes ativos, que atuam/estudam nas unidades do grupo, e conveniadas, para a
apresentação de trabalhos desenvolvidos nas suas instituições de ensino superior em
eventos científicos.
O Curso de Psicologia do São Lucas PVH, faz frente aos trabalhos, enriquecendo o
ensino e ampliando o repertório acadêmico por meio de palestras, oficinas, mini cursos e
semanas acadêmica através da explanação e divulgação de diferentes áreas, teorias e
intervenções da Psicologia, produzidas e apresentadas por profissionais do curso e
profissionais externos. Além disso, alguns docentes utilizam as instalação midiáticas da
instituição, como forma de estimular o acadêmicos a produzir conteúdos do temas
abordados em sala, fazendo assim a criação de podcast que são gravados e depois
disponibilizados nas redes sociais e canais.
A extensão é considerada como processo educativo, cultural e científico que se
destina a desenvolver as relações da IES com a comunidade. Nesse sentido, todas as
ações executas pela extensão possibilita ao acadêmico vivenciar suas ações como
responsabilidade social da ciência e do São Lucas PVH; da aproximação de saberes
científicos e não científicos, da aproximação da sociedade com os avanços científicos
conquistados pela pesquisa; da responsabilidade com a preservação dos valores culturais
da comunidade. O Curso de Psicologia participa e promove eventos institucionais,
baseados no calendário acadêmico e no calendário de atividades proposto pelo próprio
curso. Exemplam-se o Barco Saúde e Cidadania, promovendo ações de responsabilidade
social, que propiciam a empatia social, aplicabilidade reflexiva de questões teorizadas no
âmbito formativo, reconhecer as práticas profissionais no contexto específico, dentre outras
competências que a práxis evidenciar no processo formativo do educando, além de
participar ativamente no município e região por meio das discussões da revisão de planos
mestres.
O Barco Escola Saúde e Cidadania se destina formação interprofissional e
interdisciplinar para cursos da área da saúde e cursos de ciências sociais, sendo a maior
ação extensionista da Pró Reitoria de Extensão, tendo as suas atividades retomadas em
2022, após o período de pandemia, entre 2020 a 2021, conforme pode ser comprovado no
site institucional.

41
Ainda no âmbito da extensão, o Curso atua como suporte o Departamento de
Extensão, Cultura e Esporte do São Lucas PVH, conforme definido no PDI(2020 -2024), e
objetiva em suas ações a humanização do profissional egresso, estimular o diálogo entre
os conhecimentos debatidos no desenho curricular e estabelecer comunicação com os
órgãos públicos e privados, além de agências não governamentais. A extensão,
compreendida como diálogo da IES como sociedade circundante tem foco na formação
integral do profissional formado na instituição. No Curso de Psicologia as atividades de
extensão são desenvolvidas por meio de uma comissão de extensão, coordenada por um
docente do curso e acadêmicos de diversos períodos.
Institucionalmente, as pesquisas estão direcionadas ao fortalecimento de causas
relevantes, que decorrem das atividades acadêmicas desenvolvidas no percurso do curso,
atreladas sobretudo à inserção do aluno na comunidade. Isso propiciará o desenvolvimento
de atividades articuladas ao ensino, a pesquisa e à extensão, procurando evidenciar as
suas interfaces, permitindo delinear linhas de pesquisas, atreladas aos objetivos do curso,
fazendo uso de orientação metodológica e estatística, planejamento da captação, análise,
organização e armazenamento dos dados coletados e geração de informação que irão
enriquecer as publicações e informes acadêmicos.
Focando a constante busca pela qualidade, o graduando receberá os instrumentos
necessários para desenvolver sua capacidade cognitiva e habilidades para atuar em todo
o âmbito profissional. A interdisciplinaridade no processo de ensino e de aprendizagem e a
flexibilidade na estrutura curricular deverá capacitá-lo à tomada de decisões quanto à
continuidade de sua formação, qualificando-o para atuar em parceria com os demais
profissionais na análise, planejamento e execução de projetos e demais áreas de sua
competência.
Deverá também dotá-lo de consciência crítica, ética e transformadora, como
profissional que exerce seu papel diretamente sobre o meio ambiente, refletindo
consequentemente em qualidade de vida para a população. Desta forma, o curso de
Psicologia do São Lucas PVH, faz frente aos trabalhos, enriquecendo o ensino e ampliando
o repertório acadêmico por meio de palestras, oficinas e semanas acadêmicas, produzidas
e apresentadas por profissionais de psicologia, fisioterapia, medicina, entre outros.

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As ações didático-pedagógicas do curso de Psicologia do São Lucas PVH pautam-se
no tripé ensino, pesquisa e extensão buscando a formação completa dos educandos na
sua formação para o mercado de trabalho, sua capacidade de aprender continuamente a
partir da pesquisa e do método científico e a relação entre formação e a vida político-cultural
pelas ações de extensão.
A dimensão do ensino, alicerçada no Plano de Desenvolvimento Institucional do PDI
(2020-2024) e em consonância com as políticas de ensino nacional, fundamentam o projeto
pedagógico do curso, de forma que o perfil do egresso responda ao contexto regional e
nacional, ciente da vocação do profissional de psicologia.
Procurando cumprir as metas e diretrizes estabelecidas no PDI do Centro Universitário
São Lucas, assim como a constante busca pela inserção do curso nas atividades de diálogo
com a sociedade e formação integrada dos discentes nos eixos pesquisa, extensão e
ensino, com ênfase na formação profissional, compreende-se que as políticas institucionais
para o ensino, pesquisa e extensão estão implantadas ou em processo de desenvolvimento
de forma excelente no âmbito do curso.

➢ Política Institucional de Ensino


As políticas de ensino da IES fomentam e oportunizam aos docentes a busca por
práticas metodológicas inovadoras e interdisciplinares que privilegiam o protagonismo do
aluno. Ensino nos diferentes níveis que articulam e retroalimentam a indissociabilidade
entre o ensino, extensão e pesquisa, como expressão da teoria e prática a fim de consolidar
a excelência acadêmica na instituição. Processo este constante de busca na consolidação
por um espaço de reflexão, de estudo, de produção, de aprender a aprender, de solucionar
problemas e de divulgação do saber, como promotor da melhor qualidade de vida na
sociedade.
Com o uso de metodologias pedagógicas com o suporte das tecnologias da
informação e da comunicação incentivando a autogestão do conhecimento por parte do
aluno. Trajetória esta que possibilita ao discente vivenciar a integração curricular e o
desenvolvimento de suas competências, habilidades e atitudes para uma atuação
profissional emancipatória e transformadora.
A instituição incentiva o empreendedorismo e à inovação junto à comunidade

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acadêmica, exigências e desafios presentes no cotidiano profissional seja no mercado de
trabalho ou na sociedade. Como suporte e apoio a este processo acadêmico, a instituição
propicia ao corpo discente atendimento educacional especializado por meio do Núcleo de
Experiência Discente (NED) no qual encontra-se o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP)
a fim de potencializar e superar possíveis limitações psicopedagógicas, psicológicas,
pedagógicas no planejamento da aprendizagem dos componentes curriculares, nas
relações espirituais ou de acessibilidade universal. Os processos nos diferentes níveis são
constantemente avaliados a fim de promover melhorias e assegurar a eficiência do
processo de ensino e de aprendizagem dos atores envolvidos.
Há uma constante capacitação e planejamento docente para que este possa mediar
o processo de ensino para que os discentes busquem o saber/aprender pela curiosidade e
criatividade tornando-se desejosos de contribuir ativamente com as melhorias da sociedade
nas diversas áreas.
As disciplinas se entrelaçam em suas atividades teórico-práticas proporcionando aos
sujeitos os subsídios necessários para serem construtores de novos saberes, curiosos e
críticos para novas descobertas científicas, de uso de tecnologias e metodologias ativas
que representem transformação da realidade tanto no local quanto na região e
nacionalmente.
Para isso ocorrer, a instituição se compromete com a formação de profissionais com
sensibilidade e compromisso ético político para propor tais intervenções de forma
interdisciplinar. Essas intervenções são parte das aulas de graduação e de pós-graduação
as quais ocorrem em espaços diversificados, ou seja, laboratórios institucionais,
laboratórios de empresas parceiras, associações de moradores, coletivos dos movimentos
sociais, aldeias indígenas, comunidades ribeirinhas, empresas de diversos portes, Clínicas
escola, Hospitais, eventos diversos em que oferecem espaços de aprendizagem e de
ensino como, por exemplo, as unidades didáticas implantadas em espaços compartilhados
instituição de ensino e instituição pública.
O aprendizado por metodologias ativas e o uso de novas tecnologias vêm permitindo
aos graduandos e pós-graduandos o desejo e o desafio de ir além das fronteiras de
Rondônia tanto para divulgar o que aqui aprendem e descobrem pelas pesquisas como a
fim de novas descobertas e troca de saberes com outros colegas e profissionais ampliando

44
suas habilidades e competências acadêmicas e profissionais.
Isso se traduz nas práticas de ensino de graduação, com incorporação de avanços
tecnológicos e com metodologia que incentiva a interdisciplinaridade, e a promoção de
ações inovadoras.

➢ Política de Educação a Distância - EaD


Em consonância com o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a missão da Instituição, no que
concerne à educação a distância é a mesma estabelecida para o presencial, porém com
uma forma diferenciada de prática pedagógica que é utilizada nessa modalidade de ensino,
por meio de recursos tecnológicos e de informação que propiciam a aplicação de
metodologias que visem uma interação entre os diversos atores dessa nova forma de
educação superior.
O São Lucas PVH levou em consideração o que está preconizado na Resolução
CNE/CES nº 1/2016, que estabelece as Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de
Programas e Cursos de Educação Superior na Modalidade a Distância, em seu artigo 2º,
que diz:
[...] a educação a distância é caracterizada como modalidade educacional na qual
a mediação didático-pedagógica, nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre
com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal
qualificado, políticas de acesso, acompanhamento e avaliação compatíveis, entre
outros, de modo que se propicie, ainda, maior articulação e efetiva interação e
complementariedade entre a presencialidade e a virtualidade “real”, o local e o
global, a subjetividade e a participação democrática nos processos de ensino e
aprendizagem em rede, envolvendo estudantes e profissionais da educação
(professores, tutores e gestores), que desenvolvem atividades educativas em
lugares e/ou tempos diversos.

Nesse sentido, à luz de sua missão e cumprindo a Resolução CNE/CES nº 1/2016 a


IES, o São Lucas PVH se propõe a ampliação de sua atuação para a modalidade EaD
garantido os padrões de excelência impostos pela Lei da SINAES.
A modalidade de ensino a distância proposta pelo Centro Universitário São Lucas
está baseada em uma estrutura que visa a integração da gestão institucional. Assim ao
pensar a oferta da educação a distância, o São Lucas PVH buscou desenvolver um plano
de gestão do programa que proporcionem as mesmas condições e suporte que o

45
presencial, e o sistema acadêmico do Centro Universitário preparado para atender essa
demanda, no sentido de oferecer ao estudante, geograficamente distante, o acesso aos
mesmos serviços disponíveis para o estudante presencial da instituição.
Afinal, a educação a distância pode ser entendida como uma forma de aprendizado,
na qual as ações do professor e do estudante estão separadas no espaço e/ou no tempo,
entretanto, a interação no processo de ensino-aprendizagem é fundamental para o sucesso
dessa modalidade. Por isso o uso adequado das tecnologias de informação e comunicação
e, ambientes virtuais de aprendizagem são importantes para o desenvolvimento
educacional do acadêmico. Esse estudante terá duas principais características que as
diferenciam da modalidade presencial, que são: a possibilidade de dedicar-se às atividades
do curso no momento e local em que lhe for mais apropriado; e a possibilidade de evoluir
no estudo do conteúdo didático de acordo com o percurso da sua aprendizagem.
Para a educação a distância no São Lucas PVH, a instituição conta com pessoal
qualificado (equipe multidisciplinar) e que atua de forma presencial e a distância, tornando
o processo de ensino-aprendizagem um momento fecundo de novas experiências e
construção de sua formação profissional. Esse pessoal vem atuando em duas frentes, uma
equipe na sede, composta de professores, tutores, técnico-administrativos, coordenação
do curso e coordenação do NEaD, que dão todo o suporte necessário ao desenvolvimento
do EaD, atuando como polo irradiador de todas as políticas metodológicas, pedagógicas e
operacionais, bem como na implantação da infraestrutura tecnológica. Do outro lado, terão
as equipes nos polos de apoio presencial, que serão os coordenadores de polo, tutores,
técnico-administrativos que serão o elo na forma de desenvolvimento dos estudos
presenciais dos alunos no processo da educação a distância.

a. Núcleo de Educação a Distância (NEaD)


O planejamento da oferta de programas e cursos a distância do São Lucas PVH teve
início a partir do segundo semestre de 2014 com a formulação de seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) cuja vigência estava descrito desde e a versão anterior
do PDI. O planejamento abrangeu um plano de gestão para o EaD, incluindo análises de
demanda de cursos superiores; demanda de população sem formação universitária; regiões
brasileiras com necessidades de formação profissional e superior; demanda reprimida por

46
educação superior; população do ensino médio regional; taxa bruta e líquida de
matriculados na educação superior e os indicadores estabelecidos no Plano Nacional de
Educação.
Após as análises de contexto social, econômico e cultural, o São Lucas PVH
procedeu a elaboração de um projeto de educação a distância macro, articulado a um
modelo de EaD, de metodologias ativas de aprendizagem a distância, da definição dos
atores do modelo (conteudistas, professores e tutores), bem como o formato de
relacionamento com polos, as localidades, o tipo de acordo e de parcerias. Também fez
parte do planejamento o estudo de endereços das cidades escolhidas, privilegiando lugares
de fácil acesso para os estudantes e de grande circulação de pessoas.
O planejamento da EaD do São Lucas PVH foi permeado de muita discussão,
envolvendo todas as instâncias, com bastante ênfase às formas de produção de materiais,
à criação de uma Coordenação específica denominada Núcleo de Educação a Distância
(NEaD) com uma estrutura de pessoal adequada a essa modalidade de ensino.

➢ Política e práticas de pesquisa ou iniciação científica, de inovação


tecnológica e de desenvolvimento artístico e cultural
A pesquisa no São Lucas PVH é predominantemente voltada para a busca do
conhecimento na e com a comunidade, com vistas a uma unicidade teórico-prática, voltada
para as necessidades do ensino e, ainda, para as atividades de extensão.
A pesquisa integrada ao ensino e a extensão é pensada como forma de orientar o
desenvolvimento institucional, propiciando interfaces com as questões sociais, norte da
intervenção e da responsabilidade social no São Lucas PVH implantada em todos os
cursos, como parte do processo de aprender permanentemente, sendo um dos pilares da
educação de qualidade e o principal incentivador do desenvolvimento da qualificação
docente e discente.
As atividades de pesquisa estão vinculadas à Reitoria e Pró-Reitoria de Pós-
Graduação, Pesquisa, Extensão, Inovação e Internacionalização, Pesquisa e Extensão,
que media as ações com as coordenações dos cursos na inserção das mesmas no ensino
de graduação e pós-graduação lato sensu.
O São Lucas PVH propõe, portanto, políticas que priorizem o desenvolvimento da

47
pesquisa nas áreas do conhecimento objeto de sua atuação, com vistas ao avanço do
conhecimento científico, promovendo a inovação tecnológica, o intercâmbio e a divulgação
científica e tecnológica para contribuir com a formação de recursos humanos demandados
na região.
O profissional deve ser capaz de dar respostas concretas e imediatas aos problemas
que surgem em sua atividade diária, quando engajado no mercado de trabalho. A
investigação do desconhecido ajuda a formar uma mente organizada no método científico,
na análise crítica frente a novos desafios e na proposição e verificação experimental de
hipóteses de trabalho a serem testadas de forma sistemática. O espírito analítico-crítico, a
inovação de soluções, a engenhosidade e o empreendedorismo, entre outras, são
qualidades trabalhadas no cotidiano da pesquisa; importantes, também, no processo de
formação do acadêmico, por desenvolver neste, características desejáveis como
autoconfiança, liderança e versatilidade.
Participar em pesquisas de iniciação científica, assim consideradas por
representarem avanços significativos do conhecimento humano ou melhorias tecnológicas
importantes para a qualidade de vida do cidadão, contribui para o desenvolvimento de um
sentimento participativo do estudante para com sua comunidade.
A realização de pesquisas promove a inovação, o intercâmbio e a divulgação
científica e tecnológica e contribui, significativamente, para a formação de profissionais
engajados na busca de melhorias para a sociedade.
O desenvolvimento de projetos de pesquisa ou iniciação científica e tecnológica,
realizados com qualidade, atende a mais um dos objetivos do São Lucas - PVH que, como
instituição inserida na comunidade, procura concretizar os interesses coletivos da
sociedade brasileira. Estes interesses refletem uma melhoria na qualidade de vida em nível
regional, estadual e nacional, à medida que a pesquisa ou iniciação científica avança no
conhecimento e no desenvolvimento tecnológico trazendo novas soluções.
De acordo com a visão e missão do São Lucas - PVH que tem como foco a relação
estreita com a comunidade local, a área de concentração da pesquisa Institucional é
Educação, Saúde, Cidadania e Meio Ambiente, como alicerces do Desenvolvimento
Sustentável da Amazônia Ocidental.
A pesquisa contribui para a elevação da qualidade dos processos educacionais

48
melhorando a qualificação docente, aprimorando a formação do corpo discente e gerando
benefícios para a comunidade regional, cumprindo um papel determinante na integração
com os diferentes níveis do ensino superior, por meio da capacitação científica e
tecnológica agregando novos conhecimentos com repercussão social, científica e
tecnológica.
A Instituição possui uma política estratégica que sustenta e direciona as ações na
área da pesquisa para as necessidades da comunidade em que está inserida, sempre com
base no método científico e respeitando os princípios da ética, de modo a envolver a
comunidade acadêmica e aprimorar constantemente os processos de ensino aprendizagem
e extensão.
Para cumprir essa meta na construção do conhecimento, a política científica
institucional do São Lucas PVH pretende manter os investimentos em infraestrutura, na
composição de quadros de pesquisadores de alto nível e no empenho na busca de fontes
de recursos junto aos principais órgãos de fomento do País e do Estado de Rondônia,
oferecendo, inclusive, bolsas de iniciação científica, fato já consolidado no São Lucas
PVH. Apesar das parcerias, o São Lucas PVH pretende destinar suas próprias bolsas de
pesquisa e apoiar seus pesquisadores para apresentar estudos e comunicações em
congressos científicos nacionais e internacionais.
Coerente com a filosofia de integrar-se à comunidade e auxiliar seu
desenvolvimento, a instituição desenvolve linhas de pesquisa que atendam prioritariamente
às demandas regionais, aplicando conhecimentos em prol da qualidade de vida e do
desenvolvimento socioeconômico sustentável da Amazônia Legal. Com isso, os projetos
de pesquisa desenvolvidos com investimentos próprios e com recursos de agências de
fomento, resultarão em grupos de pesquisas certificados pelo CNPq, publicações nacionais
e internacionais, entre outros resultados. Todo o suporte necessário para realização dos
projetos será oferecido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, que desde 2005,
agrupa todos os projetos de pesquisa desenvolvidos na instituição.
Por meio desses incentivos, a intenção do São Lucas PVH é cumprir uma das suas
funções primordiais, a construção do conhecimento através do desenvolvimento de
pesquisas científicas, evoluindo para as dissertações, teses e registros de patentes.
As diretrizes e normas que guiam o desenvolvimento de trabalhos científicos e

49
tecnológicos do Centro Universitário São Lucas (São Lucas PVH) são pautadas sobre a
Missão e os Valores da Pesquisa descritas no regulamento para o desenvolvimento de
pesquisas institucionalizadas, aprovado pelo CONSUP, em 13 de setembro de 2005,
Resolução n° 10/CONSUP/2005, e convalidado pelo CONSU, Resolução nº 05/2017 e pelo
CONSEPE, Resolução nº 06/2017.
A Instituição tem uma política estratégica para a pesquisa, com Regulamento próprio,
objetivando principalmente:
a. Estimular os pesquisadores doutores a desenvolverem projetos de pesquisa nos seus
cursos, procurando meios de aglutinação para a definição de Linhas de Pesquisa
gerais e/ou específicas, que possam ser alimentadas, ao longo do tempo, com a
continuidade dos mesmos.
b. Formar Grupos de Pesquisa com definição clara de Linhas de Pesquisa com
produção científica significativa nacional e internacional já com vistas a atender as
exigências, com relação às IES públicas regulamentadas pela CAPES/MEC e
cadastrados no CNPq.
c. Institucionalização de um Programa de Iniciação Científica com bolsas institucionais,
e, com bolsas de agências de fomento (PIBIC/CNPq).
d. Consolidar a cultura investigativa na instituição, por meio do incentivo e do apoio
institucional ao engajamento dos docentes e discentes de graduação em projetos de
pesquisa;
e. Estimular a pesquisa voltada ao desenvolvimento tecnológico e à inovação nas
diferentes áreas de Conhecimento presentes no São Lucas PVH;
f. Fortalecer a pesquisa como uma atividade coletiva e interdisciplinar, fomentando a
interlocução, o debate e a cooperação entre os pesquisadores das diferentes
unidades e também de outras instituições;
g. Reforçar o papel da pesquisa como dimensão formativa, essencial à qualificação
permanente da graduação, da pós-graduação e da extensão
h. Estimular a ciência básica e aplicada, assim como a pesquisa interdisciplinar,
envolvendo esforços conjuntos entre diferentes áreas de Conhecimento
i. Consolidar o São Lucas PVH como centro de excelência na produção e difusão do
conhecimento científico e tecnológico;

50
j. Incentivar a apresentação de trabalhos científicos em eventos regionais, nacionais e
internacionais de relevância, assim como a publicação dos resultados em periódicos
reconhecidos pela comunidade científica
k. Definir e implementar sistemática de acompanhamento e critérios de avaliação da
pesquisa institucional, incorporando critérios de qualidade e relevância científica e social;
l. Estimular a consolidação de Grupos de Pesquisa intra e interinstitucionais,
possibilitando a formação de núcleos densos de pesquisa com vistas à criação de cursos
de pós-graduação stricto sensu, tanto acadêmico quanto profissional.

➢ Revistas Científicas

As revistas eletrônicas "SABER CIENTÍFICO" e “DIÁLOGOS” surgiram com a


proposta de compartilharem conhecimentos, pesquisas e descobertas relacionadas à
divulgação científica por meio eletrônico, do Centro Universitário São Lucas e de outras
instituições de ensino superior. O objetivo da Saber Científico é permitir a divulgação de
trabalhos científicos e técnicos nas áreas das Ciências da Saúde, Ciências Biológicas e
Ciências Agrárias, a revista Diálogos nas áreas das Ciências Sociais, Humanas e
Psicológicas.
As Revistas Científicas da Instituição têm como missão, permitir a divulgação de
trabalhos científicos, oportunizando desenvolvimento e conhecimento para melhora da
qualidade de vida da sociedade. O objetivo geral das Revistas é divulgar os estudos e as
investigações científicas desenvolvidas no âmbito das atividades de pesquisas da
graduação e pós-graduação, possibilitando uma real integração entre comunidade
acadêmica e a busca de informações por meio eletrônico, contribuindo para o avanço da
ciência brasileira e para o desenvolvimento regional e nacional.
A Saber Científico (RESC) e a Diálogos são editadas pelo Centro Universitário São
Lucas e surgiram com a proposta de compartilhar informação, conhecimentos, pesquisas e
descobertas de caráter científico, oportunizando e contribuindo para o avanço da ciência
brasileira e para o desenvolvimento regional e nacional. De acesso aberto, online, as
Revistas podem ser acessadas de qualquer lugar do Brasil e do mundo. Em 2017, a Revista
Eletrônica Saber Científico aderiu ao Digital Object Identifier (DOI), ou Identificador Digital
de Objetos, que é um sistema que permite segurança, identificação, localização e descrição
51
unívoca de entidades digitais e garante
A Revista Eletrônica Saber Científico e Diálogos recebem continuamente
submissões de trabalhos, para isto, é necessário que pelo menos um dos autores faça o
CADASTRO prévio no sistema antes da submissão, selecionando a opção AUTOR. Um
dos autores deverá ser designado como Autor de Correspondência, o qual ficará
responsável pela comunicação via e-mail. No entanto é extremamente necessário que seja
feito a inclusão do contato de e-mail ativo de todos os autores na hora da submissão
tanto no sistema quanto no manuscrito.
O próximo objetivo da Saber Científico e da Diálogos, é a indexação em bases de
dados como SciELO Brasil, para expandir ainda mais o acesso e recuperação do seu
conteúdo informacional técnico-científico, através do compartilhamento e seu uso no âmbito
nacional e internacional.
Atualmente a revista Saber Científico está registrada no Diretório de publicações
científicas Latindex que é um sistema de informação sobre periódicos de divulgação
científica, técnico-Profissional e cultural publicados nos países da América Latina, Caribe,
Espanha e Portugal; e também no Google Acadêmico, que através de suas métricas,
mostrou o aumento gradativo por ano de citações dos seus artigos em outros veículos de
publicações científicas no âmbito nacional, até mesmo, em artigos de periódicos indexados
na base de dados SciELO, assim como, em instituições públicas e privadas reconhecidas
nacionalmente.
Isto prova o quanto a SABER CIENTÍFICO já é referência regional e nacional. Outra
grande conquista do periódico do Centro Universitário São Lucas, foi o retorno da Saber
Científico às estratificações do Qualis CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior) que é realizada por comitês de consultores especializados em
cada área, com critérios-referência definidos pelo Conselho Técnico-Científico da
Educação Superior (CTC/ES) e registrados nos documentos de área da CAPES. Plataforma
Sucupira, 2019 (último quadriênio 2013-2016) área INTERDISCIPLINAR Qualis B3 CAPES.
Atualmente, após alteração do sistema Qualis Unificado de avaliação da CAPES, a
RESC passou a ser classificada como “C”. A revista Diálogos por ser lançada em 2016,
aguarda a última estratificação Qualis do respectivo quadriênio (2017-2020) e aguarda
publicação, portanto ainda segue sem Qualis.

52
Assim, nota-se que a política e as práticas de pesquisa ou iniciação científica, de
inovação tecnológica e de desenvolvimento artístico e cultural, estão alinhadas ao PDI. Isso
ocorre através de práticas acadêmicas voltadas à produção e à interpretação do
conhecimento, havendo linhas de pesquisa e de trabalho transversais aos cursos ofertados
e mecanismos de transmissão dos resultados para a comunidade.

➢ Políticas institucionais e ações acadêmico-administrativas para a extensão


A extensão universitária é um processo educativo, cultural e científico que articula,
amplia, desenvolve e viabiliza a relação transformadora entre a Academia e a Sociedade.
Este contato com a sociedade, que visa o desenvolvimento mútuo, estabelece a troca de
saberes e tem como consequência a produção do conhecimento, resultante do confronto
com a realidade nacional e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a
participação efetiva da comunidade na atuação aproximando o futuro profissional da
realidade do mercado de trabalho. Além de instrumentalizar este processo dialético de
teoria e prática, a extensão é um trabalho multiprofissional e interdisciplinar que favorece a
visão integrada do social e a humanização do futuro profissional.
Na perspectiva de democratizar o conhecimento produzido, a extensão consolida-se
como um dos meios que permite ampliar os canais de interlocução com os segmentos
externos à universidade. Simultaneamente, o contato com a sociedade retroalimenta o
ensino e a pesquisa e a própria extensão, contribuindo para o desenvolvimento de novos
conhecimentos científicos.
A organização curricular por meio da metodologia de ensino-aprendizagem resulta
na promoção da interdisciplinaridade, na instrumentalização do processo teórico-prático, na
participação efetiva da comunidade acadêmica considerando a visão integrada do social e
a democratização do conhecimento acadêmico. Assim, o currículo do curso é organizado
permitindo a articulação ensino e extensão, tendo a transversalidade como eixo de
referência.
As ações de extensão são selecionadas de forma a manter uma estreita vinculação
com o núcleo do curso, a partir do perfil do profissional-cidadão, delineado o no projeto
pedagógico. As ações de Extensão possibilitam ao estudante a vivência de experiências
significativas que possibilitem as mesmas condições de refletir sobre as grandes questões

53
da atualidade e, a partir da experiência e dos conhecimentos produzidos e acumulados,
construir uma formação compatível com as necessidades nacionais, tendo uma visão social
da realidade.
No ensino, as atividades de extensão ampliam o espaço da sala de aula, permitindo
que a construção do saber se faça dentro e fora da academia, além de contribuir com o
processo pedagógico na medida em que possibilita o intercâmbio e participação entre as
comunidades interna e externa à vida universitária. Este contato com a sociedade, que visa
o desenvolvimento mútuo, estabelece a troca de saberes e tem como consequência a
produção do conhecimento, resultante do confronto com a realidade, a democratização do
conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da instituição.
Além de instrumentalizar este processo dialético de teoria e prática, a extensão é um
trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social.
Portanto, considerando a missão e os objetivos do São Lucas PVH, a extensão é
considerada como processo educativo, cultural e científico que se destina a desenvolver as
relações da IES com a comunidade favorecendo a construção de saberes valorizando e
melhorando a qualidade de vida das comunidades favorecidas.

4.2 Objetivos do curso

O Curso de Graduação em Psicologia do Centro Universitário São Lucas, encontra-


se alinhado a Resolução CNE/CES nº 005/2011 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Psicologia com o intuito de formar profissionais congruentes com as competências
que o curso objetiva desenvolver no acadêmico e as demandas de serviço de psicológico
da comunidade na qual está inserido.

Tal formação baseada e desenvolvida, com motivação e permanente articulação, de


competência para o trabalho em equipes multidisciplinares, com reconhecido nível de
precisão para o exercício de suas funções com ética e proficiência referente às atribuições
e prerrogativas que lhe são prescritas através da legislação específica.

Objetivo geral:

O objetivo geral do curso em Graduação de Psicologia é promover uma formação

54
generalista e humana que implica em uma percepção integrada das habilidades,
competências, princípios e formas de intervenção na realidade, que constituem o perfil do
psicólogo brasileiro, promovendo o desenvolvimento e a construção do conhecimento
científico em Psicologia de uma maneira atrativa, integrada e produtiva além de reconhecer
diferentes tendências e concepções teóricas em Psicologia, considerando as
peculiaridades de contextos históricos, ontológicos e dos campos de aplicações.

Objetivos específicos:

Os objetivos específicos do curso de graduação em Psicologia buscam desenvolver


um profissional responsável por diferentes campos de atuação. Desta forma, seus objetivos
específicos são voltados para o atendimento das competências e habilidades que integram
as Diretrizes Curriculares Nacionais. Acrescenta-se ainda, a preocupação com valores e
posturas consideradas igualmente importantes para a formação e o exercício profissional,
onde os acadêmicos deverão:

• Desenvolver habilidades, competências, atitudes e comportamentos, previstos nas


Diretrizes Curriculares Nacionais para atuação do psicólogo;
• Promover a articulação da teoria com a prática, ao valorizar a investigação individual
e coletiva, os estágios e a participação em atividades de extensão;

• Proporcionar formação ética e humanística integrada aos saberes e práticas


acadêmicas nas áreas do curso;

• Promover a formação técnica e científica profissional na área de Psicologia;

• Promover a formação interdisciplinar e transversal para uma atuação


interprofissional;

• Capacitar para o planejamento, administração e execução dos serviços de


psicologia;

• Estimular práticas de estudo independente, visando progressiva autonomia


profissional e intelectual do aluno;

55
• Promover o hábito (aprender a aprender) de formação continuada, e de avaliar-se
continuamente como profissional e como pessoa;

• Capacitar para assumir atitudes críticas permanentes em relação à dinâmica


biopsicosocial que envolve o comportamento humano.

• Articular a Psicologia com seus fundamentos biológicos, sociais, culturais e


disciplinas afins;

• Assegurar o domínio de práticas e políticas de penetração no contexto social, e de


intervenção transformadora nesse contexto;

• Desenvolver habilidade de inserção no contexto teórico e prático de sua atividade


profissional, de forma a garantir o pleno desenvolvimento dos seres humanos com os quais
contatua, respeitando sua dignidade, suas diferenças e sua liberdade;

• Capacitar para a ação profissional em instituições, organizações e comunidades, de


forma a explicitar uma presença humana no mundo do trabalho;

• Garantir ao profissional o domínio básico de conhecimentos psicológicos e a


capacidade de utilizá-los em diferentes contextos que demandam a investigação, análise,
avaliação, prevenção e atuação em processos psicológicos e psicossociais e na promoção
da qualidade de vida.

4.3 Perfil profissional do egresso:

O Plano de Desenvolvimento Institucional do Centro Universitário São Lucas preconiza


sua atuação educacional pautada no desenvolvimento de conhecimentos, habilidades,
talentos e atitudes dos seus egressos, e estabelece, no item 5.3.1 que é atribuição do NDE
- Núcleo Docente Estruturante, definir o perfil profissional do egresso do curso.
Essa intenção educacional está presente no projeto pedagógico do curso de Psicologia
e foi formulada utilizando-se essencialmente da missão institucional e das competências e
habilidades descritas no Artigo 3º da Resolução CNE/CES nº 05/2011.
Assim, concebe-se uma relação entre as intenções gerenciais e pedagógicas do Centro
Universitário São Lucas, o previsto nas Diretrizes Curriculares para o curso e o perfil
56
desejado para os psicólogos graduados pelo São Lucas PVH, que devem, ao final do curso,
apresentar as seguintes características:
• Formação democrática, humana, fortemente comprometida com os problemas
sociais, com a melhoria da qualidade de vida e da dignidade do ser humano;

• Formação sólida, fortemente embasada em princípios éticos e científicos;

• Capaz de ação e intervenção, com ética, na realidade que se lhe apresenta;

• Capaz de contribuir, com seus sólidos conhecimentos e práticas profissionais, para


a construção da Psicologia como ciência e profissão;

• Capaz de ações e intervenções articuladas com a realidade, fazendo uso de


técnicas, métodos da Psicologia e de ciências afins;

• Capaz de utilizar a prática como método de reformulação teórica e profissional;

• Capaz de identificar os fundamentos filosóficos, epistemológicos, as diferentes


concepções da Psicologia, e os limites do conhecimento psicológico;

• Capaz de recorrer a métodos e técnicas da Psicologia para análise de situações e


contextos específicos, considerando suas implicações sócio-econômicas-culturais, de
modo a intervir nessa realidade;

• Capaz de atuar em equipes multiprofissionais e colaborar com profissionais de áreas


afins;

• Comprometido com o aprimoramento científico e profissional de forma sistemática e


continuada.
Dessa forma, o Curso de Psicologia do Centro Universitário São Lucas tem como
meta formar psicólogos voltados para a atuação profissional, para a pesquisa e para o
ensino de Psicologia, com segurança na tomada de decisões, hábil em comunicação e no

57
trabalho multiprofissional, aptos à administração e liderança e convictos da necessidade da
educação permanente.
Ressalta-se ainda que o perfil profissional idealizado nesse projeto pedagógico do
curso de psicologia, concebe um egresso Psicólogo, que tem uma base sólida e o
aprofundamento em duas ênfases curriculares oferecidas pelo São Lucas - PVH. Para
tanto, a sistematização de organização do curso ofertará as duas opções de ênfase, a
saber: Psicologia e Processos de Prevenção e Psicologia e Processos Clínicos. Ressalta-
se que as ênfases são exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais da Psicologia
segundo a qual todos os cursos de Psicologia no Brasil devem oferecer no mínimo duas
delas e o estudante deve escolher ao menos uma.
Os alunos têm acesso às ênfases curriculares quando integralizarem o Núcleo
Comum de formação, ou seja, quando atingirem um conjunto de competências, habilidades
e conhecimentos de base homogênea para a formação no País, o que ocorre, no presente
projeto, quando o aluno finalizar o oitavo semestre do curso.
Ao atingir essa capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia,
enquanto campo científico e de atuação, o aluno passa então a desenvolver competências,
habilidades e conhecimentos diversificados, as chamadas ênfases.
O conjunto das ênfases curriculares ofertadas pelo curso de Psicologia do São Lucas
PVH estão de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, e caracterizam o Núcleo
Específico do Curso, detalhadamente descrito a seguir:

Ênfase A - Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção de Saúde, que


consiste na concentração em competências que garantam ações de caráter preventivo, em
nível individual e coletivo, voltadas à capacitação de indivíduos, grupos, instituições e
comunidades para protegerem e promoverem a saúde e a qualidade de vida, em diferentes
contextos em que tais ações possam ser demandadas;

Ênfase B - Psicologia e Processos Clínicos, que envolve a concentração em


competências para atuar, de forma ética e coerente com referenciais teóricos, valendo-se
de processos psicodiagnósticos, de aconselhamento, psicoterapia e outras estratégias

58
clínicas, frente a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por indivíduos
ou grupos em distintos contextos.
As ênfases são focos de estudo e não se referem à especialização, habilitação ou
grau. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais da Psicologia, trata-se de “... um
conjunto delimitado e articulado de competências e habilidades que configuram
oportunidades de concentração de estudos e estágios em algum domínio da Psicologia”.
De tal maneira, não implica em restrição ou delimitação na formação, e sim um
aprofundamento em determinados aspectos. Assim, o egresso receberá o diploma como
“psicólogo(a)” e poderá atuar em qualquer campo da psicologia que vier a ser contratado,
dentro dos termos legais e do Código de Ética da Profissão, inclusive independente das
ênfases que vier a cursar.
Em cada uma das ênfases cursadas, o aluno deve cumprir as disciplinas das
ênfases, não havendo, sob hipótese alguma, mudança de ênfases após matrícula realizada
nas mesmas.

Dessa forma o curso de Psicologia da São Lucas PVH formará profissionais


habilitados para atuar junto a pessoas, grupos, organizações, comunidades e coletividades
com ações preventivas e intervenções psicossociais, psicoterapêuticas e educativas;
trabalhar em equipes multiprofissionais e interdisciplinares e nos inúmeros campos
emergentes que têm surgido para a Psicologia, fazendo uso crítico e criativo dos saberes
psicológicos, com cidadania e à serviço do bem estar social.

➢ Quadro comparativo perfil/disciplinas


Assim sendo, a coerência entre as disciplinas do curso e as aptidões do futuro
profissional é demonstrada no quadro abaixo, conforme a Resolução CNE/CES
nº005/2011:
PERFIL DO EGRESSO DISCIPLINAS
Formação democrática, Direitos Humanos e Diversidade
humana, fortemente Fundamentos Socioantropológicos da Psicologia
comprometida com os Tecnologia e Gestão do Conhecimento
problemas sociais, com a Marketing Pessoal e Profissional
melhoria da qualidade de Educação Ambiental e Sustentabilidade
vida e da dignidade do ser Gestão e Empreendedorismo
humano. Psicologia e Artes

59
Formação sólida, História da Psicologia: Ciência e Profissão
fortemente embasada em Ética Profissional em Psicologia
princípios éticos e Bioestatística e Epidemiologia
científicos. Projeto de Pesquisa em Psicologia
TCC
Capaz de ação e Atenção Primária à Saúde
intervenção, com ética, na Psicologia e Políticas Públicas
realidade que se lhe
apresenta.

Fenômenos e Processos Psicológicos Básicos


Teorias e Sistemas Psicológicos
Psicologia Experimental
Psicologia do Desenvolvimento Infância
Capaz de contribuir, com Psicologia do Desenvolvimento Adolescência/Adulto
seus sólidos Teorias da Personalidade
conhecimentos e práticas Psicologia da Aprendizagem
profissionais, para a Psicologia do Desenvolvimento Velhice
construção da Psicologia Psicologia e Saúde Mental
como ciência e profissão. Fundamentos de Psicanálise
Fundamentos de Psicologia Comportamental
Teorias e Técnicas Grupais
Psicanálise
Psicologia Comportamental
Fundamentos de Psicologia Fenomenológica e Existencial
Psicologia Fenomenológica e Existencial
Fundamentos da Psicopatologia
Psicopatologia Aplicada
Estágio Supervisionado Específico I
Capaz de ações e Estágio Supervisionado Específico II
intervenções articuladas Estágio Supervisionado Específico III
com a realidade, fazendo Teoria e Técnicas Psicoterápicas Fenomenológico-
uso de técnicas, métodos existencial
da Psicologia e de Teoria e Técnicas Psicoterápicas Psicanálise
ciências afins. Teoria e Técnicas Psicoterápicas Comportamentalismo
Clínica de Base Psicanalítica
Clínica de Base Comportamental
Clínica de Base Fenomenológica e Existencial

Eletiva I
Comprometido com o
Eletiva II
aprimoramento científico
Tópicos Integrados
e profissional de forma
Estágio Supervisionado Básico I
sistemática e continuada.
Estágio Supervisionado Básico II
Estágio Supervisionado Básico III
Estagio Supervisionado Básico IV
60
Estágio Supervisionado Básico V
Estágio Supervisionado Básico VI

Psicometria e Testagem Psicológica


Técnicas de Exame Psicológico
Capaz de utilizar a prática Projeto de Extensão I
como método de Projeto de Extensão II
reformulação teórica e Projeto de Extensão III
profissional. Projeto de Extensão IV
Projeto de Extensão V
Projeto de Extensão VI
Projeto de Extensão VII
Capaz de identificar os Bases Filosóficas da Psicologia
fundamentos filosóficos, Bases Epistemológicas da Psicologia
epistemológicos, as
diferentes concepções da
Psicologia, e os limites do
conhecimento
psicológico.
Capaz de recorrer a Psicologia Social
métodos e técnicas da Psicologia Comunitária
Psicologia para análise de Psicologia Escolar e Educacional
situações e contextos Psicologia Organizacional e do Trabalho
específicos, considerando Psicologia Hospitalar
suas implicações sócio- Psicologia Jurídica
econômicas-culturais, de Avaliação Psicológica
modo a intervir nessa Orientação Profissional e Aconselhamento Psicológico
realidade.

COMPETÊNCIAS DISCIPLINAS
Psicologia Social
Psicologia Comunitária
I - analisar o campo de
Psicologia Escolar e Educacional
atuação profissional e
Psicologia Organizacional e do Trabalho
seus desafios
Psicologia Hospitalar
contemporâneos.
Psicologia Jurídica

Fenômenos e Processos Psicológicos Básicos


III - diagnosticar, elaborar
Teorias e Sistemas Psicológicos
projetos, planejar e agir
Psicologia do Desenvolvimento Infância
de forma coerente com
Psicologia do Desenvolvimento Adolescência/Adulto
referenciais teóricos e
Teorias da Personalidade
características da
Psicologia da Aprendizagem
população-alvo.
Psicologia do Desenvolvimento Velhice
61
Psicologia e Saúde Mental
Psicanálise

IV - identificar, definir e Bioestatística e Epidemiologia


formular questões de Projeto de Pesquisa em Psicologia
investigação científica no TCC
campo da Psicologia,
vinculando-as a decisões
metodológicas quanto à
escolha, coleta e análise
de dados em projetos de
pesquisa.
V - escolher e utilizar Psicometria e Testagem Psicológica
instrumentos e Técnicas de Exame Psicológico
procedimentos de coleta
de dados em Psicologia,
tendo em vista a sua
pertinência.
Fundamentos da Psicopatologia
Psicopatologia Aplicada
VI - avaliar fenômenos Estágio Supervisionado Específico I
humanos de ordem Estágio Supervisionado Específico II
cognitiva, Estágio Supervisionado Específico III
comportamental e Teoria e Técnicas Psicoterápicas Fenomenológico-
afetiva, em diferentes existencial
contextos. Teoria e Técnicas Psicoterápicas Psicanálise
Teoria e Técnicas Psicoterápicas Comportamentalismo

Psicologia Experimental
VII - realizar diagnóstico e
Fundamentos de Psicanálise
avaliação de processos
Fundamentos de Psicologia Comportamental
psicológicos de
Psicologia Comportamental
indivíduos, de grupos e
Fundamentos de Psicologia Fenomenológica e Existencial
de organizações.
Psicologia Fenomenológica e Existencial
VIII - coordenar e manejar Teorias e Técnicas Grupais
processos grupais,
considerando as
diferenças individuais e
socioculturais dos seus
membros.
Psicologia Social
IX - atuar inter e
Psicologia Comunitária
multiprofissionalmente,
Psicologia Escolar e Educacional
sempre que a
Psicologia Organizacional e do Trabalho
compreensão dos
Psicologia Hospitalar
processos e fenômenos
Psicologia Jurídica
62
envolvidos assim o
recomendar.
Estágio Supervisionado Básico I
X - relacionar-se com o
Estágio Supervisionado Básico II
outro de modo a propiciar
Estágio Supervisionado Básico III
o desenvolvimento de
Estagio Supervisionado Básico IV
vínculos interpessoais
Estágio Supervisionado Básico V
requeridos na sua
Estágio Supervisionado Básico VI
atuação profissional.
XI - atuar, Atenção Primária à Saúde
profissionalmente, em Psicologia e Políticas Públicas
diferentes níveis de ação,
de caráter preventivo ou
terapêutico,
considerando as
características das
situações e dos
problemas específicos
com os quais se depara.
XII - realizar orientação, Clínica de Base Psicanalítica
aconselhamento Clínica de Base Comportamental
psicológico e Clínica de Base Fenomenológica e Existencial
psicoterapia.
XIII - elaborar relatos Avaliação Psicológica
científicos, pareceres Orientação Profissional e Aconselhamento Psicológico
técnicos, laudos e outras Psicometria e Testagem Psicológica
comunicações Técnicas de Exame Psicológico
profissionais, inclusive
materiais de divulgação.
Projeto de Extensão I
Projeto de Extensão II
XIV - apresentar Projeto de Extensão III
trabalhos e discutir ideias Projeto de Extensão IV
em público. Projeto de Extensão V
Projeto de Extensão VI
Projeto de Extensão VII
XV - saber buscar e usar Neuroanatomia Humana
o conhecimento científico Bases Biológicas do Comportamento
necessário à atuação Neuropsicologia
profissional, assim como Psicofarmacologia
gerar conhecimento a
partir da prática
profissional.

4.4 Estrutura curricular


O Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia do Centro
63
Universitário São Lucas está implementado de acordo com os princípios emanados da Lei,
n° 10.861 de 2004 e da Resolução CNE/CES nº005/2011 que trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso.
O curso está organizado conforme matriz curricular, que se decompõe em matriz de
referência, que orienta as competências e habilidades necessárias para formar o
profissional que se pretende. Esta matriz foi concebida também para atender às
peculiaridades regionais, tendo como foco o atendimento as demandas da Região Norte e
de Porto Velho. Assim, seu currículo estabelece disciplinas que visam o desenvolvimento
de condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social e terá por princípios a
qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade material do
ambiente construído e sua durabilidade; o uso da tecnologia em respeito às necessidades
sociais, culturais, estéticas e econômicas das comunidades.
A formação do profissional psicólogo está organizada em 10 períodos semestrais,
integralizados por meio de disciplinas obrigatórias, com conteúdos curriculares distribuídos
em um núcleo de Conteúdos Básicos, Conteúdos Profissionalizantes, Conteúdos
Específicos, Projetos de Extensão, Atividades Práticas Supervisionadas e Atividades
Complementares, Estágio Supervisionado e um Trabalho de Conclusão de Curso.
O currículo do Curso de Graduação em Psicologia é ofertado na modalidade
presencial e possui carga horária total de 4035 horas, desenvolvido em sistema seriado
semestral, pela oferta total de 10 períodos, sendo integralizado com no mínimo de 10 (dez)
semestres e no máximo de 20 (vinte) semestres.
A estrutura curricular do curso de Graduação em Psicologia no Centro Universitário
São Lucas, contempla os conteúdos de formação básica, formação profissional e formação
teórico-prática, permitindo sua efetiva conclusão e integralização curricular em regime
seriado semestral, respeitado o mínimo de 100 (cem) dias letivos semestrais e demais
disposições contidas na normativa vigente, contemplando de maneira excelente e sistêmica
os aspectos de flexibilidade, interdisciplinaridade, transversalidade, relação teórico-prática,
acessibilidade pedagógica e atitudinal adequada e compatível com o disposto na Resolução
CNE/CES Nº 2, de 18 de JUNHO de 2007.
A articulação teórico-prática ocorre por meio de diferentes componentes curriculares
em diferentes cenários de aprendizagens e por Trabalhos Efetivos Discentes (TED),

64
segundo o que a Resolução CNE/CES Nº 3 de 2 de julho de 2007, que preconiza o trabalho
acadêmico efetivo, bem como, a própria DCN que trata das ações específicas voltadas para
o desenvolvimento de competências e habilidade para os cursos de psicologia, Resolução
CNE/CES nº005/CNE/2011 estabelece em seu artigo 4º (quarto) que o curso deve estimular
e incentivar diversas formas de atividades que articulem a teoria com a prática.
O desenvolvimento da matriz ocorre por meio de diferentes componentes
curriculares: Disciplinas: 70 disciplinas; 1170h de aulas Teóricas; 630h de aulas Práticas;
1410h de aula online; Projetos de Extensão 420h (integram a carga horária prática); 30h de
Projeto Final de curso; Estágio supervisionado 825h; Atividades complementares 90h.
As aulas têm duração de 45 minutos, e, acontecem ao longo do semestre, durante 20
semanas, configurando-se a carga horária de 30 e 60 horas, a depender da disciplina.
O projeto de extensão é um componente curricular essencial ao modelo do São
Lucas PVH. Seu principal objetivo é a realização da integração dos conteúdos do período
letivo correspondente, como também a articulação de ensino, pesquisa e extensão. Por
meio dos projetos de extensão, oferecidos em todos os semestres do curso, é promovida a
interdisciplinaridade, a transversalidade e a articulação teórico-prática. Ele é pensado como
elemento agregador, com a intenção de dar significado ao conhecimento e, dessa forma,
aproximar o projeto pedagógico ao mundo do trabalho, pensando na formação do indivíduo
profissional, no ensino superior para as diversas carreiras. Os diferenciais dos projetos de
extensão é aprender conhecimentos novos de diferentes áreas de formação, trabalhar em
equipe com alunos de cursos diferentes, conhecer uma realidade social diversa, identificar
problemas/demandas para propor soluções, vivenciar pela prática ações intervencionistas,
conhecer novos professores, para além do seu curso e deixar um legado, ou seja,
transformar vidas através da educação.
As Atividades Complementares (AC) são lócus de flexibilização curricular, mediante
a adoção de estratégias acadêmicas e de atividades didáticas, que despertem no
estudante a necessidade de interação com outras áreas do saber e, de modo especial,
com o mundo do trabalho e da cultura, desde o início do curso. São compreendidas como
componentes curriculares de caráter acadêmico, científico e cultural, cujo foco principal é
o estímulo à prática de estudos independentes, transversais, opcionais e
interdisciplinares, de forma a promover, em articulação com as demais atividades

65
acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do estudante, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, permitindo a aquisição de conhecimento e o
desenvolvimento de competências e habilidades vinculadas ao mundo do trabalho e à
prática social.
O decreto nº 5.626 de 2006, trata da inserção da disciplina de LIBRAS, preconizando
que:
“Art. 3º. A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de
formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos
cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal
de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1º. Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal
de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação
Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação
para o exercício do magistério.
§ 2º. A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação
superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.”

Assim, a disciplina de LIBRAS, no âmbito do Curso de Graduação em Psicologia se


apresenta na Matriz Curricular como componente curricular Eletiva, com a carga horária de
60h.
Além dos conteúdos já sinalizados, atento às exigências atuais, o Curso de
Graduação em Psicologia também busca contribuir para disseminar a importância da
história e cultura afro-brasileiras e africanas, com esteio nas disposições da Lei
10.639/2003, que alterou a Lei 9.394/1996, e nas disposições do Parecer CNE/CP
003/2004, que fixou “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”. A história e
cultura afro-brasileiras e africanas serão trabalhadas principalmente no componente
curricular de Direitos Humanos e Diversidade, também são trabalhadas a pesquisa a
extensão voltadas ao uso, aplicação e criação de novas tecnologias para os profissionais
de psicologia no intuíto de contribuir com a sociedade, em ações de junto as comunidades,
por intermédio das disciplinas de Projeto de Extensão.
O Estágio Curricular obrigatório ocorrem em espaços próprios e serviços
conveniados, sob supervisão de docentes no desenvolvimento de atividades que
66
conduzam à vivência das competências profissionais requeridas para o futuro psicólogo.
Integram ainda a estrutura curricular do curso, as disciplinas de Projeto Final de
Curso, componentes curriculares obrigatórios desenvolvido em determinada área teórico-
prática ou de formação profissional do curso, como atividade de síntese e integração do
conhecimento, de modo que envolva todos os procedimentos de uma investigação técnico-
científica, a serem desenvolvidos pelo acadêmico ao longo da realização do último ano do
curso.
As ações de extensão serão oferecidas na forma de ciclo de Palestras, jornadas
cientificas, seminários, simpósios, dentre outros cursos. Essas ações promovem a
interdisciplinaridade e a interprofissionalidade, bem como resgatam as experiências do
educando, podendo abrigar atividades de pesquisa e de extensão. Atendem às temáticas
atuais como étnicos-raciais, afro-brasileira e indígena, acessibilidade, violência, diversidade
humana e educação ambiental, no curso, em cada semestre, ocorre atividades que são
complementares a formação do discente de Psicologia.
O currículo do curso de Graduação em Psicologia foi concebido para propiciar uma
formação dos alunos para atuarem com responsabilidade social e compromisso com a
defesa da cidadania, da dignidade humana.
Cabe enfatizar que o desenho desta proposta inovadora intra e interdisciplinar e
transversal propicia uma conjugação de saberes, o aperfeiçoamento e a atualização
técnico-científica, primando por uma formação na área humanística e de conhecimento
técnico, com espírito científico, empreendedor e consciente da ética profissional.
O currículo do Curso de Graduação em Psicologia do São Lucas PVH está coerente
com os objetivos do curso e com o compromisso da mantenedora com a região onde está
inserida, orienta para a formação de profissionais integrados com a realidade local e a
qualificação despertada para o aproveitamento das potencialidades socioeconômicas e
culturais, de modo a tornar os profissionais instrumentos do desenvolvimento regional. A
visão crítica, empreendedora e humanística da realidade social, trabalhada ao longo de
todo o curso, insere no aluno, por meio da conjugação da teoria à prática, uma perspectiva
pluralista da prática das disciplinas e das atividades acadêmicas previstas para o curso.
Respeitando os aspectos pedagógicos, o currículo do curso conta com atividades
complementares que corresponde a 70 horas e disciplinas eletivas com 30 e 60 horas.

67
Aborda as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos fundamentais à
formação profissional.
A matriz curricular (Tabela 2) dá visibilidade ao percurso que o aluno deve fazer
para integralização curricular, indicando, para cada período as disciplinas e atividades
complementares sugeridas, assim como as respectivas cargas horárias teóricas e práticas.
A saber:
Tabela 1 – Dados sobre o curso
Atividades Complementares: 90 h Período Letivo em Semanas: 20

Eletiva: 30 h e 60 h Carga Horária Total: 4035 h

Regime Letivo: Seriado Semestral – 10 Turno de Funcionamento: Noturno


Semestres

Tempo Mínimo para Integralização Curricular: 10 Nº de Vagas Anuais Oferecidas: 201


semestres

Ato de Autorização: Tempo Máximo para

Portaria MEC nº 2990 de 23/09/2004, DOU nº 186Integralização


de Curricular: 20 semestres
27/09/2004, seção 1, pg. 5.

Ato de Reconhecimento: Último Ato de Renovação:

Portaria MEC/SESu nº 489 de 20/12/2011, DOU nº 246


Portaria
de MEC/SERES nº 949 de 30/08/2021, DOU nº
23/12/2011, seção 1, pg. 27 e 28. 165 de 31/08/2021, seção 1, pg. 56 e 60.

Coordenadora: Profa. Emanuelly Cristiny Vieira Rodrigues Guimarães

FONTE: Elaborado pelo curso de Psicologia

4.5 Coerência dos objetivos do curso com a estrutura curricular


O currículo do Curso de Graduação em Psicologia, está coerente com os objetivos
do curso e com o compromisso do São Lucas - PVH com a região onde está inserido,
totalmente orientado para a formação de profissionais integrados com a realidade nacional
e a qualificação voltada para o aproveitamento das potencialidades socioeconômicas e
culturais, de modo a tornar os profissionais instrumentos do desenvolvimento regional.
A visão crítica, empreendedora, inovadora e humanística da realidade social,
trabalhada ao longo de todo o curso, insere no aluno, por meio da conjugação da teoria à
prática, uma perspectiva pluralista da prática das disciplinas e das atividades acadêmicas
previstas para o curso.

68
4.5.1 Flexibilidade

As diretrizes pedagógicas adotadas para o Curso de Graduação em Psicologia


conduzem à flexibilização dos componentes curriculares, ou seja, o projeto pedagógico
busca contemplar as inovações que possibilitem essa flexibilidade, como o incentivo a
prática da extensão e pesquisa. O currículo do curso está de acordo com as diretrizes
curriculares nacionais, fixadas pelo Ministério da Educação (MEC), que permite essa
flexibilidade.
Outra forma de flexibilização são a oferta das Atividades Complementares, as
quais se apresentam como integrantes de espaço curricular propício ao desenvolvimento e
atendimento das individualidades do educando.
Por fim, a flexibilidade curricular também está garantida no curso por meio das
disciplinas eletivas cujo objetivo é fornecer aos alunos o contato com temas emergentes da
área, tratamento de problemas socioculturais, econômicos e políticos da atualidade,
permitindo maior flexibilidade e atualização dos conteúdos. As disciplinas eletivas para o
curso de Psicologia são Libras, Felicidade – Psicologia Positiva, sentido e propósito,
Psicologia Hospitalar II, Psicossomática, Psicologia – Organizações e Saúde, Reabilitação
Neuropsicológica, Psicomotricidade, Psicologia – Infância e situações de risco, Teorias e
Técnicas Psicoterápicas IV, Arteterapia e Ludoterapia, Psicologia e Sexualidade,
Farmacologia Clinica, Políticas Públicas e atenção Primária à Saúde, psicopatologia na
Infância e Adolescência.

4.5.2 Interdisciplinaridade e transversalidade


O São Lucas PVH entende ser de fundamental importância a aplicação do conceito
da interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem, já que o termo significa uma
relação de reciprocidade, de maturidade, que pressupõe uma atitude diferente a ser
assumida frente ao problema do conhecimento, ou seja, corresponde à substituição de uma
concepção fragmentária para uma concepção unitária do saber e consequentemente do ser
humano.
Além disso, é importante que os estudantes percebam como os conteúdos
escolhidos para o curso se combinam e se relacionam, caracterizando uma aprendizagem

69
que prevê o desenvolvimento de múltiplos raciocínios e interpretações sobre um mesmo
objeto de estudo.
Neste sentido, pode-se afirmar que a interdisciplinaridade se caracteriza pela
intensidade das trocas entre especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas do
curso, no interior do projeto pedagógico da instituição de educação superior.
Assim, este projeto pedagógico de curso propõe as seguintes ações para efetivação
da interdisciplinaridade:
✓ Organização de espaços de discussão docente para estabelecer o inter-
relacionamento entre as diversas disciplinas que compõem o currículo deste curso
e discutir a elaboração dos seus planos de ensino e aprendizagem;
✓ Implantação do programa de Eixos de Integração Temática para fixação de
conteúdos e atividades integradoras e de auto estudo;
✓ Integração teoria e prática por meio de programas como: iniciação científica,
monitoria, projeto integrador, estágio supervisionado e atividades complementares.

Também, destaca-se a intradisciplinaridade como o processo de desdobramento do


conhecimento a ser adquirido, dando ênfase aos campos de saber necessários à formação
do indivíduo.
Dentro desse contexto, a transversalidade apresenta-se como um caminho possível
de integração e interação do conhecimento, sendo um modo de reflexão-ação, capaz de
desconstruir e reconstruir a relação entre os diversos saberes, ressignificando-os.
Portanto, a intradisciplinaridade, interdisciplinaridade e transversalidade estão
presentes nas ações didático-pedagógicas do São Lucas PVH integrando-as de maneira
harmônica em todo o processo de ensino-aprendizagem.

4.5.3 Articulação da teoria com a prática


No Curso de Graduação em Psicologia a articulação teoria-prática baseia-se na tese
segundo a qual o conhecimento deve emergir da prática e a ela retornar mediado pela
reflexão teórica. Trata-se de enfatizar o estudo e a reflexão epistemológica sobre a
construção do conhecimento no contexto social do educando e dos desafios presentes.
As metodologias ativas contribuem com esta articulação, ao estimular no curso a
aplicação de metodologias dinâmicas do processo ensino-aprendizagem como
70
instrumentos de desenvolvimento do discente, disseminando também a cultura da
pesquisa, da discussão, do debate, do levantamento de situações-problema para análise
crítica.
A adequação e atualização dos planos de ensino ocorrerá sempre que necessário e
levará em consideração os objetivos do curso, o perfil do egresso e o mercado de trabalho
em harmonia com a matriz curricular. Nesse sentido, a elaboração dos planos de ensino
das disciplinas do currículo do Curso de Graduação em Psicologia é realizada com base
nas ementas do projeto pedagógico do curso, de modo que os conteúdos dos períodos que
abrangem completamente os temas constantes nas suas respectivas ementas, para o
desenvolvimento de competências e habilidades.
Destarte, os conteúdos curriculares do Curso de Graduação em Psicologia do São
Lucas PVH, visam o efetivo desenvolvimento do perfil profissional do egresso,
considerando a atualização da área de psicologia, a adequação das cargas horárias,
bibliografia, a acessibilidade metodológica e a abordagem de conteúdos pertinentes. Em
relação a esses conteúdos, tem-se o ensino de: políticas de educação ambiental, direitos
humanos, educação das relações étnico-raciais, história e cultura afro-brasileira, africana e
indígena. Tais conteúdos diferenciam o Curso de Graduação em Psicologia, dentro da área
profissional e proporcionam ao aluno um conhecimento recente e inovador.
O curso de Graduação em Psicologia do São Lucas PVH é inovador porque por meio
do projeto integrador possibilita trabalhar as habilidades e competências, por meio de matriz
de referência, que permite ao estudante áreas livres para o seu desenvolvimento
acadêmico, com vivências profissionais, interprofissionais que possibilitam uma nova visão
do psicólogo, bem como a participação em programas extensionistas (iniciação científica,
monitorias, estágios extracurriculares, etc.).
A composição do currículo permitirá ao estudante atingir as competências que
deve adquirir e que se referem ao que deve ele saber (esfera cognitiva), ao que deve
saber fazer (esfera psicomotora) e como ele se relacionar (esfera afetiva). Nesse sentido
o professor tem um papel fundamental como mediador da aprendizagem.

71
4.6 Conteúdos Curriculares
O currículo do curso de Graduação em Psicologia foi concebido para propiciar uma
formação dos alunos para atuarem na área profissional de psicologia, como profissionais
éticos, tendo como responsabilidade social e compromisso com a defesa da cidadania e da
dignidade humana, sendo, fundamentalmente, resultado da reflexão sobre a missão,
concepções e objetivos do São Lucas PVH.
Também foram consideradas as características especiais do profissional que se
pretende formar e é por isso que o São Lucas PVH possui uma proposta inovadora intra,
interdisciplinar e transversal que propicia uma conjugação de saberes, o aperfeiçoamento
e a atualização técnico-científica, primando por uma formação na área humanística e de
conhecimento técnico, com espírito científico, empreendedor e consciente da ética
profissional.
Desse modo o curso preconiza como política de ensino a construção de uma matriz
de referência (matriz por competência) orientadora dos conteúdos curriculares. As
disciplinas que compõem a matriz curricular podem ser classificadas pelos seus conteúdos
como de formação básica, profissionalizante e específica.
A Matriz Curricular evidencia a integração horizontal e vertical de tema, conteúdos
que são norteados por grandes eixos temáticos. Esses eixos temáticos, apresentam temas
unificados que serão desenvolvidos em unidades menores de caráter interdisciplinar. A
estruturação dos eixos se dá por meio de aproximação sistemática dos saberes e a
determinação de sua aplicação se dá em diferentes momentos da construção do saber
durante o processo de Graduação.
Definidos os eixos principais com os critérios anteriormente mencionados, os
objetivos de produção do conhecimento serão criteriosamente aplicados em graus
crescentes de complexidade, considerando-se o desenvolvimento máximo de dimensões
inseridas em cada contexto do desenvolvimento do conhecimento.
Os itens de complexidade inicial apresentam de forma marcante a aproximação do
aluno com a realidade social. Essa ênfase ocorre no desenvolvimento do conhecimento
por meio de ações nas aplicações do eixo de Formação Básica e Formação
Profissionalizante. O estímulo à problematização maior e integração é reforçado pelo eixo

72
Projeto Final de Curso e Estágio Supervisionado, que se encarregará em apresentar e
desenvolver ações inovadoras no contexto da prática da formação de forma articulada.
As atividades a serem desenvolvidas na organização curricular proposta no PPC,
também incluirão conhecimentos do contexto social, histórico e cultural da população
brasileira, bem como os elementos que transformam esses contextos em face das
realidades, hábitos culturais, transformação das culturas e suas interferências no ambiente.
A educação ambiental será uma atividade de cunho institucional e transversal no
São Lucas PVH, ou seja, anualmente serão desenvolvidos eventos que envolverão todos
os cursos da instituição. Tais eventos serão direcionados para estratégias que abordem
temas sobre o meio ambiente, educação ambiental e o papel do curso neste processo ou
no eixo Formação Básica e Formação Profissionalizante.
Assim, as políticas de educação ambiental serão enfocadas ao longo de todo o
curso, no eixo de Formação Básica, principalmente com a disciplina Educação Ambiental e
Sustentabilidade e, no eixo profissionalizante, com a disciplina de Saneamento e todas
disciplinas dos Projetos de Extensão do início ao fim do curso. A valorização da educação
em relações étnico-raciais e ao ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena estão
previstas transversalmente em ações de extensão e pesquisa, além de ser contemplada na
disciplina de Direitos Humanos e Diversidade do eixo de Formação Básica.
A educação em direitos humanos é trabalhada no eixo de Formação Básica, também
com a disciplina Direitos Humanos e Diversidade. Também está presente nas atividades
acadêmicas de extensão e pesquisa, além de percorrer de forma transversal nas atividades
complementares onde essa temática esteja envolvida.
É importante salientar que os eixos horizontais evidenciam a integração dos
processos disciplinares durante o curso, articulando os conteúdos e promovendo a
construção gradativa e conjunta de conhecimentos baseados no contexto de maior
significado para a formação profissional.
O currículo de psicologia, abrange uma sequência de disciplinas e atividades
ordenadas em uma seriação adequada aos componentes do plano do curso (formação
geral, específica e teórico-prática), que constituem um ciclo comum e outro específico,
formado por conteúdos que favorecem os conhecimentos científicos, tecnológicos e
instrumentais que caracterizam a profissão. Para Oliveira (2005):

73
Quando se fala em formação integral, tem-se em vista a exigência de totalidade no processo
formacional do graduando, posta por Masetto (1998): desenvolvimento na área de
conhecimento; desenvolvimento no aspecto afetivo-emocional, isto é, desenvolvimento de
habilidades; desenvolvimento de atitudes e valores que se traduzem em criticidade, trabalho
em equipe, cooperação, estabelecimento de relações intra e inter curso, participação na
sociedade; ética em suas abordagens mais amplas (valores pessoais, grupais e
profissionais). Todos esses enfoques precisam ser aprendidos nos cursos superiores, em
perspectiva interdisciplinar.

Superar a ideia de que o conhecimento se processa em campos fechados em si


mesmos é o objetivo da interdisciplinaridade. A organização curricular deve ser tratada de
forma a minimizar o isolamento e a fragmentação entre as diferentes disciplinas,
agrupando-as num todo mais amplo. E todo currículo proposto se estabelece como caminho
para se alcançar o perfil do egresso desejado do profissional de psicologia.
A Matriz é composta por 70 disciplinas tendo os conteúdos curriculares dispostos em
10 semestres.
A adequação e atualização dos planos de ensino ocorrerá sempre que necessário e
levará em consideração os objetivos do curso, o perfil do egresso e o mercado de trabalho
em harmonia com a matriz curricular. Nesse sentido, a elaboração dos planos de ensino
das disciplinas do currículo do Curso de Psicologia é realizada com base nas ementas do
projeto pedagógico do curso, de modo que os conteúdos dos períodos que abrangem
completamente os temas constantes nas suas respectivas ementas, para o
desenvolvimento de competências e habilidades.

TABELA 2
Matriz Curricular do Curso de Graduação em Psicologia
CURRICULUM DO NÚCLEO COMUM

1º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Fenômenos e Processos Psicológicos Básicos HB 45 0 15 0 60
História da Psicologia: Ciência e Profissão HB 45 0 15 0 60

74
Psicologia e Artes HB 45 0 15 0 60
Direitos Humanos e Diversidade ON 0 0 30 0 30
Teorias e Sistemas Psicológicos HB 45 0 15 0 60
Marketing Pessoal e Profissional ON 0 0 60 0 60
Bases Filosóficas da Psicologia HB 30 0 30 0 60
210 0 180 0 390
2º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Bases Epistemológicas da Psicologia HB 45 0 15 0 60
Psicologia Experimental HB 15 30 15 0 60
Neuroanatomia Humana HB 15 30 15 0 60
Psicologia do Desenvolvimento Infância HB 45 0 15 0 60
Fundamentos Socioantropológicos da Psicologia PR 30 0 0 0 30
Projeto de Extensão I HB 0 45 15 0 60
Estágio Supervisionado Básico I ES 0 0 0 30 30
150 105 75 30 360
3º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Tecnologia e Gestão do Conhecimento ON 0 0 30 0 30
Psic do Desenvolvimento Adolescência/Adulto HB 45 0 15 0 60
Bases Biológicas do Comportamento PR 60 0 0 0 60
Psicologia Social HB 45 0 15 0 60
Teorias da Personalidade HB 45 0 15 0 60
Psicologia da Aprendizagem PR 30 0 0 0 30
Projeto de Extensão II HB 0 45 15 0 60
Estágio Supervisionado Básico II ES 0 0 0 60 60
225 45 90 60 420
4º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Psicologia Comunitária HB 45 0 15 0 60
Bioestatística e Epidemiologia HB 30 0 30 0 60
Psicologia Escolar e Educacional HB 45 0 15 0 60

75
Psicologia do Desenvolvimento Velhice PR 30 0 0 0 30
Psicologia e Saúde Mental PR 60 0 0 0 60
Educação Ambiental e Sustentabilidade ON 0 0 30 0 30
Projeto de Extensão III HB 0 45 15 0 60
Estágio Supervisionado Básico III ES 0 0 0 60 60
210 45 105 60 420
5º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Fundamentos de Psicanálise HB 45 0 15 0 60
Atenção Primária à Saúde ON 0 0 60 0 60
Fundamentos de Psicologia Comportamental HB 45 0 15 0 60
Psicometria e Testagem Psicológica PR 30 30 0 0 60
Teorias e Técnicas Grupais HB 15 30 15 0 60
Projeto de Extensão IV HB 0 45 15 0 60
Estagio Supervisionado Básico IV ES 0 0 0 60 60
135 105 120 60 420
6º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Psicanálise PR 60 0 0 0 60
Psicologia Comportamental PR 60 0 0 0 60
Fundamentos de Psicologia Fenomenológica e Existencial HB 45 0 15 0 60
Psicologia Organizacional e do Trabalho HB 45 0 15 0 60
Projeto de Extensão V HB 0 45 15 0 60
Gestão e Empreendedorismo ON 0 0 30 0 30
Estágio Supervisionado Básico V ES 0 0 0 60 60
210 45 75 60 390
7º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Avaliação Psicológica PR 30 30 0 0 60
Psicologia e Políticas Públicas PR 60 0 0 0 60
Psicologia Fenomenológica e Existencial PR 60 0 0 0 60
Técnicas de Exame Psicológico PR 30 30 0 0 60

76
Projeto de Extensão VI HB 0 45 15 0 60
Estágio Supervisionado Básico VI ES 0 0 0 60 60
180 105 15 60 360
8º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Psicologia Hospitalar PR 30 0 0 0 30
Ética Profissional em Psicologia PR 30 0 0 0 30
Psicologia Juridica PR 30 0 0 0 30
Projeto de Pesquisa em Psicologia PR 30 0 0 0 30
Fundamentos da Psicopatologia HB 45 0 15 0 60
Orientação Profissional e Aconselhamento Psicológico HB 15 30 15 0 60
Projeto de Extensão VII HB 0 45 15 0 60
Estágio Supervisionado Específico I ES 0 0 0 135 135
180 75 45 135 435

ÊNFASE A

9º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Teoria e Técnicas Psicoterápicas Fenomenológico-existencial PR 60 0 0 0 60
Teoria e Técnicas Psicoterápicas Psicanálise PR 60 0 0 0 60
Teoria e Técnicas Psicoterápicas Comportamentalismo PR 60 0 0 0 60
Eletiva I PR 30 0 0 0 30
Neuropsicologia PR 30 0 0 0 30
Estágio Supervisionado Específico II ES 0 0 0 180 180
240 0 0 180 420

10º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Psicofarmacologia PR 60 0 0 0 60
Psicopatologia Aplicada PR 60 0 0 0 60
Tópicos Integrados PR 60 0 0 0 60
Eletiva II PR 30 0 0 0 30

77
TCC PR 30 0 0 0 30
Estágio Supervisionado Específico III ES 0 0 0 180 180
240 0 0 180 420

ÊNFASE B

9º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Clínica de Base Psicanalítica PR 60 0 0 0 60
Clínica de Base Comportamental PR 60 0 0 0 60
Clínica de Base Fenomenológica e Existencial PR 60 0 0 0 60
Eletiva I PR 30 0 0 0 30
Neuropsicologia PR 30 0 0 0 30
Estágio Supervisionado Específico II ES 0 0 0 180 180
240 0 0 180 420

10º Período
Carga
Disciplina TIPO Horária
Teórica Prática Online Estágio Total
Psicofarmacologia PR 60 0 0 0 60
Psicopatologia Aplicada PR 60 0 0 0 60
Tópicos Integrados PR 60 0 0 0 60
Eletiva II PR 30 0 0 0 30
TCC PR 30 0 0 0 30
Estágio Supervisionado Específico III ES 0 0 0 180 180
240 0 0 180 420

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4.125


Atividades Teóricas 1980
Atividades Práticas 525
Atividades Online 705
Estágio Supervisionado 825
Atividades Complementares 90

78
DISCIPLINAS ELETIVAS
Carga
Horária
On -
Disciplina TIPO Teórica Prática line Outros Total
LIBRAS ON 0 0 60 0 60
FELICIDADE - PSICOLOGIA POSITIVA, SENTIDO E PROPÓSITO PR 30 0 0 0 30
PSICOLOGIA HOSPITALAR II PR 30 0 0 0 30
PSICOSSOMÁTICA PR 30 0 0 0 30
PSICOLOGIA, ORGANIZAÇÕES E SAÚDE PR 30 0 0 0 30
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA PR 30 0 0 0 30
PSICOMOTRICIDADE PR 30 0 0 0 30
PSICOLOGIA, INFÂNCIA E SITUAÇÕES DE RISCO PR 30 0 0 0 30
TEORIA E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS IV PR 30 0 0 0 30
ARTETERAPIA E LUDOTERAPIA PR 30 0 0 0 30
PSICOLOGIA E SEXUALIDADE PR 30 0 0 0 30
FARMACOLOGIA CLÍNICA PR 30 0 0 0 30
POLÍTICAS PÚBLICAS E ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PR 30 0 0 0 30
PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA PR 30 0 0 0 30

LEGENDA
PRESENCIAL PR
ONLINE ON
HÍBRIDO HB
ESTÁGIO ES

SISTEMA DE REGIME ESCOLAR


Regime Turnos Integralização
Semestral Noturno Mínimo 5 anos

4.7 Matriz Curricular


O Centro Universitário tem entendido que a Matriz Curricular direciona o currículo de
uma instituição de ensino, levando em conta as concepções de ensino e aprendizagem,
apresentando competências e habilidades, conteúdos, metodologias e processos de
avaliação. Concebe a Matriz de Referência como orientadora do processo avaliativo da
Matriz Curricular com base nas DCNs.
79
A Matriz de Referência também leva em conta as concepções de ensino e
aprendizagem da área, mas é composta pelo conjunto de habilidades e competências
definidas em unidades denominadas descritores. Embora tenham finalidades diferentes, é
impensável tratar da Matriz de Referência sem considerar a Matriz Curricular que lhe dá
suporte.
O termo matriz refere-se a uma maneira de apresentar relações entre duas ou mais
variáveis de naturezas distintas, um cruzamento. E esse “cruzamento” dos conteúdos com
as competências (operações mentais) envolvidas, em seus diferentes níveis de
complexidade, gera as associações desejadas e em cada uma delas, a indicação das
habilidades a serem desenvolvidas e consequentemente avaliadas.
No Centro Universitário São Lucas, a Matriz de Referência alimenta sistemicamente
o planejamento docente. O formulário de planejamento já apresenta o docente às
“Unidades de Ensino”, sua (s) habilidade (s) e finalmente às respectivas unidades de
aprendizagens denominadas descritores.
Assim, a Matriz de Referência apresenta de modo explícito, o que se quer verificar
em termos de avanços da aprendizagem dos estudantes. Portanto, essa matriz aponta para
habilidades a serem desenvolvidas, evocam os conteúdos que estão informados com uma
função mental, via descritores, e alimenta a avaliação processual e somativa ao longo do
semestre, como também a Avaliação Integrada no final do semestre.
Portanto, o processo de aprendizagem no São Lucas PVH está planificado: Matriz
Curricular – Matriz de Referência – Planejamento do Percurso Aprendizagem – Avaliação
Integrada. As bibliografias básicas e complementares das disciplinas serão renovadas
durante o processo periódico de atualização dos planos de ensino, conforme projeto
pedagógico do curso e a política de atualização do acervo bibliográfico.

4.8 Ementário – bibliografia básica e complementar


1º Período

CARGA
PERÍODO
COMPONENTE HORÁRIA
60
FENÔMENOS E PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS 1º

EMENTA:

80
Fenômenos e processos básicos do comportamento humano: bases biológicas do comportamento, estados
de consciência, atenção, sensação, percepção, emoções, motivação, memória, pensamento, linguagem,
aprendizagem. A complexidade dos processos psicológicos: aspectos sociais e culturais. Os processos
psicológicos na construção da subjetividade humana.
Bibliografia Básica:
1- GAZZANIGA, M.; HEATHERTON, T.; HALPERN, D. Ciência psicológica. 5.ed.Porto Alegre:
Artmed,2018.Isbn 978-85-8271-443-0. (Minha Biblioteca).

2- MYERS, D. G. Psicologia. 11 ed. Rio de Janeiro:LTC,2019. ISBN 978-85-216-3460-7. (Minha


Biblioteca).

3 - NOGUEIRA, A. L. H. (org); SMOLKA, Ana Luiza Bustamonte (org). Emoção, memória e imaginação:
a constituição do ser humano na história e na cultura. Campinas; Mercado de Letras, 2011.

Bibliografia Complementar:
1 - D´AUREA-TARDELI ,D. (org); DE PAULA, F. V. (org.). Motivação, atitudes e habilidades: recursos
para aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2016. ISBN 978-85-221-2549-4. (Minha Biblioteca).

2 - FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. 10 ed. Porto Alegre:AMGH,2015. ISBN 978-85-8055-489-


2. (Minha Biblioteca).

3 - HÜBNER, M. M. Costa (org.); MOREIRA, M. B. (org.). Fundamentos de Psicologia: temas clássicos


da psicologia sob a ótica da análise do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,2012.
ISBN 978-85-277-2059-5. (Minha Biblioteca).

4 - PERVIN, L. A.; JOHN, O. P. Personalidade: teoria e pesquisa. 8.ed.Porto Alegre: Artmed,2008. ISBN
978-85-363-1532-4. (Minha Biblioteca).

5 -REEVE, J.. Motivação e Emoção. 4ed. Rio de Janeiro:LTC,2019. isbn 978-85-216-1494-4. (Minha
Biblioteca).

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO 60 1º

EMENTA:
Introdução ao pensamento psicológico; Psicologia enquanto ciência; História da Psicologia como ciência e
profissão; Fundação da Psicologia Científica, Estruturalismo, Associacionismo e Funcionalismo; Principais
áreas de atuação do psicólogo.
Bibliografia Básica:
1 - FIGUEIREDO, L. C. M.; SANTI, P. L. R.. Psicologia: uma nova introdução. 2.ed. São Paulo: Educ,
2006. 98 p. ISBN 978-85-283-0129-x.

2 - GOODWIN, C. J. História da psicologia moderna. 4.ed. São Paulo, SP: Cengage, 2019. ISBN 978-
85-221-2796-2.

3 - HOTHERSALL, D. História da psicologia. 4.ed. Porto Alegre: AMGH, 2019. ISBN 978-85-8055-628-5.

Bibliografia Complementar:
1 - CAMPOS, R. H. de F.(Org.). Dicionário biográfico da Psicologia no Brasil. 2ª ed. Brasília, DF: CFP.
81
Disponível em: < http://newpsi.bvs-psi.org.br/cgi-
bin/wxis1660.exe/iah/dicionario/?IsisScript=iah/iah.xis&lang=P&base=dicionario>. Acesso em 04 fev.18.

2 - SCHULTZ, D. P. História da Psicologia moderna. 10.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. 418
p. ISBN 978-85-221-1633-1.

3 - JACÓ-VILELA, A. M. (Org.). Dicionário histórico de instituição de psicologia no brasil. Rio de


Janeiro: I., 2011. 546 p. ISBN 978-85-312-1068-6.

4 - LHULLIER, L. A. (Org.). Quem é a psicóloga brasileira? Mulher, psicologia e trabalho. Brasília, DF:
CFP. Disponível em < http://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2013/07/Quem_e_a_Psicologa_brasileira.pdf>. Acesso em 04 fev. 2018.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA E ARTES 60 1º

EMENTA:
Relações da arte com a produção de subjetividades. Funções da arte. A arte no desenvolvimento do
pensamento psicológico. Relações entre a arte, a cultura e educação. O lugar da arte nos processos
psicoterápicos.
Bibliografia Básica:
1 - GONÇALVES, C. A. Para uma introdução à psicologia da arte: as formas e os sujeitos. Lisboa, PT:
Edições 70, 2018. ISBN 978-972-44-2140-7.

2 - ROUSSEAU, J., Discurso sobre as ciências e as artes: textos filosóficos. Lisboa, PT: Edições 70,
2018. ISBN 978-972-44-2113-1

3 - Rocha, F. Janelas da psicanálise: transmissão, clínica, paternidade, mitos, arte. São Paulo: Editora
Blucher, 2018. ISBN 978-85-212-139-94.

Bibliografia Complementar:
1 - FREUD, S. Arte, literatura e os artistas. Belo Horizonte: Grupo Autêntica, 2015. ISBN 978-85-821-
761-08.

2 - SANT’ANNA, C. A. Arte e Cultura. São Paulo: Editora Saraiva, 2014. ISBN 978-85-365-217-87.

3 - GOMBRICH, E. H. A História da Arte. São Paulo: Grupo GEN, 2000. ISBN 978-85-216-366-70.

4 - WALTER, B. Estética e sociologia da arte. Belo Horizonte: Grupo Autêntica, 2017.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
DIREITOS HUMANOS E DIVERSIDADE 30 1º

EMENTA:
Teoria geral dos Direitos Humanos (DH). Sistema global e sistemas regionais de proteção internacional.
DH na Constituição Federal Brasileira de 1988. Instrumentos de direitos e garantias. A história e a cultura
afro-brasileira e indígena sob a perspectiva dos DH. Casos práticos e jurisprudência internacional e

82
nacional. A proteção às minorias, no âmbito dos Direitos Humanos: questões conceituais e críticas.
Aspectos jurídicos e sociais do direito das minorias. Conteúdos e temas do direito das minorias: abordagens
e críticas. O Direito das Minorias em face do Meio Ambiente Cultural: Pluralidade, Multiculturalismo e à
diversidade sexual, étnica, racial, cultural, de gênero e de crenças religiosas. Discriminação, racismo,
preconceito e intolerância: conflitos étnico-raciais e religiosos. Considerações específicas sobre o direito
das minorias no Brasil: índios, afrodescendentes, LGBTI+, mulheres, deficientes, idosos, ciganos, crianças
e adolescentes e outros grupos não citados.
Bibliografia Básica:
1 – COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. São Paulo: Editora Saraiva, 2019.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788553607884/. Acesso em: 27 Sep
2022.

2 - CRUZ, Á. R. de S. O direito à diferença: as ações afirmativas como mecanismo de inclusão social


de mulheres, negros, homossexuais e portadores de deficiência. 2ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2015.

3- FLORES, J. H. Teoria crítica dos direitos humanos: os direitos humanos como produtos culturais. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2010.

Bibliografia Complementar:
1 - DE ABREU DALLARI, D. Direitos humanos e cidadania. Moderna, 2004. - PIOVESAN, Flávia C.
Direitos humanos: desafios e perspectivas contemporâneas. 1939/6558, 2009. –

2 - WEYL, P. América Latina: entre a afirmação e a permanência da violação de direitos humanos.


Hendu–Revista Latino-Americana de Direitos Humanos, v. 1, n. 1, p. 85-92, 2010 –

3 - BRAGATO, F F. Para além do discurso eurocêntrico dos direitos humanos: contribuições da


descolonialidade. Novos estudos jurídicos, v. 19, n. 1, p. 201-230.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TEORIAS E SISTEMAS PSICOLÓGICOS 60 1º
EMENTA:
Possibilitar ao aluno à compreensão da psicologia enquanto ciência, a partir do estudo da história e da
aplicação da psicologia e suas várias escolas, seus objetos e métodos científicos. Apresentar os grandes
sistemas da psicologia moderna e suas possibilidades de intervenção nos mais variados contextos em que
o profissional psicólogo encontra-se inserido no Brasil.
Bibliografia Básica:
1 - FIGUEIREDO, L. C. M.; SANTI, P. L. R.. Psicologia: uma nova introdução. 2.ed. São Paulo: Educ,
2006. 98 p. ISBN 978-85-283-0129-x.

2 - BOCK, A. M. B., FURTADO, O., TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.
15.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. ISBN 978-85-53131-30-3.

3 - WEITEN, W. Introdução à psicologia: temas e variações. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
ISBN 978-85-221-2667-5.

Bibliografia Complementar:
1 - COON, D. Introdução à psicologia: uma jornada. São Paulo: Cengage Learning, 2006. ISBN 978-85-
221-2858-7.

83
2 - FADIMAN, J; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. 393 p. ISBN 978-
85-294-0096-8.

3 - HOTHERSALL, D. História da psicologia. 4.ed. Porto Alegre: AMGH, 2019. ISBN 978-85-8055-628-5.

4 - MOREIRA, M. B.; DE MEDEIROS, Carlos Augusto. Princípios básicos de análise do


comportamento. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-516-1.

5 - SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. 4.ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2019. ISBN 978-85-221-2796-2.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
MARKETING PESSOAL E PROFISSIONAL 60 1º

EMENTA:
Mercado e Carreira Profissional. Marketing Pessoal e Profissional – Estrutura. Planejamento de Carreira –
Como planejar sua carreira profissional. Portfolio Pessoal – Tipos, Elaboração do Portfólio Pessoal. Plano
de Marketing pessoal e Profissional – Estrutura. Postura e aparência Profissional – Dicas. Administração
do Tempo – Quebra de paradigmas e ferramentas para gestão do tempo. Networking – Estrutura e objetivos
para estabelecer sua rede de contatos. Postura em reuniões e sucesso no trabalho.
Bibliografia Básica:
1- CIAMPA, A. L. et al. Marketing pessoal e empregabilidade : do planejamento de carreira ao
networking 1. ed. São Paulo : Érica, 2014.

2 - MARÓSTICA, E.; MARÓSTICA, N.A.C.; BRANCO, V.R.C. Inteligência de mercado. São Paulo:
Cengage Learning Brasil, 2014. 9788522116645. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522116645/. Acesso em: 28 Sep 2022.

3 - Ciletti, D. Marketing pessoal: Estratégicas para os desafios atuais. São Paulo: Cengage Learning
Brasil, 2017. 9788522127306. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522127306/. Acesso em: 28 Sep 2022.

Bibliografia Complementar:
1 - Maximiano, A.C. A. Teoria Geral da Administração - Da Revolução Urbana à Revolução Digital, 8ª
edição. Grupo GEN, 2017. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597012460/. Acesso em: 28 Sep 2022.

2 - TAJRA, S.F.; SANTOS, W.D. Planejando a carreira: estratégias para o mundo do trabalho. Editora
Saraiva, 2020. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536533841/. Acesso
em: 28 Sep 2022.

3 - Sandhusen, R. L. Marketing Básico. 3ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502107526/. Acesso em: 28 Sep 2022.

4 - Faria, V. M. Manual de Carreira - Série Integração Escola de Negócios. Editora Saraiva, 2012.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502119369/. Acesso em: 28 Sep
2022.

5 - Polizei, E. Plano de Marketing - 2ª edição revista e ampliada. São Paulo: Cengage Learning Brasil,
2013. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522114726/. Acesso em: 28
Sep 2022.

84
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
BASES FILOSÓFICAS DA PSICOLOGIA 60 1º

EMENTA:
Introdução à Filosofia. Filosofia Antiga Greco – Romana. Filosofia Medieval: Patrística e Escolástica.
Filosofia Moderna; do Renascimento a Kant. Filosofia Contemporânea: Idealismo, Materialismo,
Positivismo, fenomenologia, Estruturalismo, Humanismo e Existencialismo.
Bibliografia Básica:
1 - MESNARIC, C. Aristóteles: o conhecimento como ferramenta de decisão. Petrópolis: Vozes, 2011.
ISBN 978-85-326-4146-5.

2- LAURENCE, B.; ANN, B. Filosofia. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 978-85-363-2363-3.

3 - PAULO, G. J. Introdução à filosofia. Barueri, SP: Manole, 2003. ISBN: 978- 85-204-4816-8.

4 - BOFF, L. Ética e moral: a busca dos fundamentos. 9.ed. Petrópolis: Vozes, Rio de Janeiro: 2014.

5 - La Taille, Y. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2007. SBN 978-
85-363-0628-5.

6 - TELLES JUNIOR, G. Ética: do mundo da célula ao mundo dos valores. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
2014. ISBN 978-85-02-2091-69.

Bibliografia Complementar:
1 - RACHELS, J., RACHELS, S.. Os elementos da filosofia moral. 7.ed. São Paulo: AMGH, 2013. ISBN
978-85-8055-233-1.

2 - MATTOS, F. C.. Nietzsche, perspectivismo e democracia: um espírito: livre em guerra contra o


dogmatismo. São Paulo: Saraiva, 2013. ISBN 978-85-02-20269-6.

3 - CRISOSTOMO, A. L. et al.; Ética. Porto Alegre: SAGAH, 2018. ISBN 978-85-9502-455-7.

2º Período
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
BASES EPISTEMOLÓGICAS DA PSICOLOGIA 60 2º

EMENTA:
A Constituição da ciência psicológica e suas bases epistemológicas. Evolução histórica da Psicologia.
Antecedentes da Psicologia moderna (mitologia, filosofia, fisiologia). A Psicologia e a diversidade de objetos
de estudos e métodos. Matrizes que fundamentam a ciência psicológica: associacionismo, estruturalismo,
funcionalismo e a fenomenologia. Os sistemas psicológicos: psicanálise, gestaltismo, behaviorismo,
cognitivismo e humanismo.
Bibliografia Básica:
1 - FIGUEIREDO, L. C. M.; SANTI, P. L. R. Psicologia: uma nova introdução. 2.ed. São Paulo: Educ, 2006.
98 p. ISBN 978-85-283-0129-x.

2 - FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do pensamento psicológico. 20.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2016.

85
ISBN 978-85-326-0467-5.

3 - SCHULTZ, D. P. História da psicologia moderna. 4.ed. São Paulo, SP: Cengage, 2019. ISBN 978-
85-221-2796-2.

Bibliografia Complementar:
1- APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência: filosofia e prática da pesquisa. 2.ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.

2- BOCK, A. M. B., FURTADO, O., TEIXEIRA, M.de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
psicologia. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. ISBN 978-85-53131-30-3.

3- CRESWELL, J. W. C. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco


abordagens. 3.ed. Porto Alegre: Penso, 2014. ISBN 978-85-65848-89-3. 4- GIL, Antônio Carlos. Métodos
e Técnicas de Pesquisa Social. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2019. ISBN 978-85-970-2098-4.

5- YAMAMOTO, O. H.; COSTA, A. L. F. (Orgs.). Escritos sobre a profissão de psicólogo no Brasil.


Natal, RN: EDUFRN, 2010. Disponível em: <http://newpsi.bvs-
psi.org.br/ebooks2010/pt/Acervo_files/Escritos-prof-psicologo-no_Brasil.pdf>. Acesso em 04 fev. 2018.
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL 60 2º

EMENTA:
Conceito de método experimental. A noção de experimentação em psicologia. Análise experimental do
comportamento. Modelos em psicologia: procedimentos, conceitos e princípios. Ciência e comportamento
humano, condicionamento operante, condicionamento pavloviano. Delineamentos experimentais e controle
das variáveis em uma pesquisa.
Bibliografia Básica:
1- GOMIDE, P. I. C. Análise experimental do comportamento: manual de laboratório. 6.ed. Curitiba:
UFPR, 2003. 152 p. ISBN 978-85-7335-077-6.

2- HÜBNER, M. M. C. Temas clássicos da psicologia sob a ótica da análise do comportamento. Rio


de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. ISBN 978-85-277-2059-5

3- MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre:


Artmed, 2007. ISBN 978-85-363-0755-8.

Bibliografia Complementar:
1- BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 3.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-524-6.

2 - HÜBNER, M. M. C.; MOREIRA, M. B. (orgs.). Fundamentos de psicologia: temas clássicos da


psicologia sob a ótica da análise do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2012. ISBN 978-
85-277-2059-5.

3 - SHAUGHNENESSY, J. J.; ZECHMEISTER, E. B.; ZECHMEISTER, J. S. Metodologia de pesquisa em


psicologia. 9.ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. ISBN 978-85-8055-101-3.

86
4 - ABREU-RODRIGUES, J.; RIBEIRO, M. R. (Org.). Análise do comportamento: pesquisa, teoria e
aplicação. Porto Alegre: Artmed, 2005. 304 p. ISBN 978-85-363-0478-2.

5 - SOARES, P. G.; ALMEIA, J. H. CANÇADO, C. R. X. (orgs.). Experimentos clássicos em análise do


comportamento. v.2. Brasília: Instituto Walden, 2019. Disponível
em:https://www.researchgate.net/publication/339054077_Experimentos_Classicos_em_Analise_do_Com
portamento_volume_2. Acesso em 18 fev. 2020.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
NEUROANATOMIA HUMANA 60 2º

EMENTA:
Introdução ao estudo anatomofisiológico do Sistema Nervoso Central (SNC), Periférico (SNP) e Autônomo
(SNA). Abordagem neuroanatômica e funcional das vias motoras e sensitivas e dos receptores periféricos.
Aspectos neurofuncionais do comportamento motor através do estabelecimento de relações dos
componentes do sistema motor somático.
Bibliografia Básica:
1 -HUDSPETH, A. J., SIEGELBAUM, S.A., SCWARTZ, J. H., KANDEL, E.R., JESSELL, T. M.. Princípios
de neurociências. 5.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. ISBN 978-85-8055-406-9.

2- MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2014. ISBN 978-85-388-
0457-4.

3- SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e neuroanatomia. 24.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2018. (v.3). ISBN 978-85-277-2773237-6.

Bibliografia Complementar:
1 - DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3.ed. São Paulo:
Atheneu, 2007. 763 p. ISBN 978-85-7379-848-3.

2- CÉSAR, S. A. Manual de neuroanatomia humana: guia prático. São Paulo: Roca, 2017.: ISBN 978-
85-412-0375-3.

3- MARTINS, J. H. Neuroanatomia: texto e atlas. 4.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. ISBN 978-85-8055-
264-5.

4- CONSENZA, R. M.. Fundamentos de neuroanatomia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
978-85-277-2209-4.

5 – MARTINEZ, A. B. Neuroanatomia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. ISBN 978-
85-277-2395-4.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFÂNCIA 60 2º

EMENTA:

87
Desenvolvimento desde a concepção até a puberdade com relação aos aspectos físico, motor, emocional,
cognitivo, social, linguístico e moral, segundo as principais concepções teóricas. O desenvolvimento como
um processo social e interdependente. Temas atuais em psicologia do desenvolvimento.
Bibliografia Básica:
1- BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. ISBN 978-85-7307-884-7.

2- BIAGGIO, A. M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. 19.ed. Rio de Janeiro: Petropolis Vozes, 2007.
Rio de Janeiro: 343 p. ISBN 978-85-326-0632-7.

3- RAPPAPORT, C. R.; FIORI, W. R.; DAVIS, C. Psicologia do desenvolvimento: teorias do


desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: Editora Pedagógica Universitária, 1981. 92 p.
(v.1). ISBN 978-85-12-64610-1.

Bibliografia Complementar:
1- CASTORINA, A., J., BAQUERO, J. Dialética e psicologia do desenvolvimento: o pensamento de
Piaget e Vygotsky. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-363-1744-1.

2- SALLES, de, J. F., HAASE, G., V., MALLOY-DINIZ, F., L. Neuropsicologia do desenvolvimento:
Infância e Adolescência. Porto Alegre: Artmed, 2016. ISBN 978-85-8271-284-9.

3- CORRÊA, M.D. S. Criança, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Cengage, 2016. ISBN 13
978-85-221-2257-8.

4- PAPALIA, E., D., FELDMAN, D., R. Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. ISBN
978-85-8055-217-1.

5- VIGOTSKI, L.S. A formação social da mente. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 182 p. ISBN
978-85-336-0818-7.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
FUNDAMENTOS SOCIOANTROPOLÓGICOS DA PSICOLOGIA 60 2º

EMENTA:
Conceitos e métodos de antropologia e sociologia e sua interface com a Psicologia. As correntes
fundamentais de Antropologia. As correntes fundamentais da Sociologia. Temáticas em Antropologia e
Sociologia: religião, Antropologia do parentesco e Sociologia da família, gênero, raça e etnia, globalização,
política, economia e trabalho, consumo, desigualdade social, comunicação de massa.
Bibliografia Básica:
1 - ANDRADE, R. A. O. Guia de Estudos: Diversidade Humana. Porto Velho, São Lucas, 2017.
Disponível em https://docplayer.com.br/64152544-Guia-de-estudosdiversidade-humana-rafael-ademir-
oliveira-de-andrade-gestao-de-recursos-humanos.html

2 - ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: ArtMed, 2009.

Bibliografia Complementar:
1 - MARCONI, M. A.; PRESOTTO, Z. M. N. Antropologia: uma introdução.7.ed. São Paulo: Atlas, 2013.
ISBN 978-85-224-5217-0.

2 - FLAMARION, C. R.. Manual de filosofia política: para os cursos de teoria do estado e ciência
política, filosofia e ciências sociais. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. ISBN
88
978-85-536-0087-8.

3 - QUIJANO, A. Colonialidade do saber, eurocentrismo e América Latina. A colonialidade do saber:


Eurocentrismo e ciências sociais, Buenos Aires: Clacso Livros, 2005.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PROJETO DE EXTENSÃO I 60 2º

EMENTA:
Aborda os procedimentos pedagógicos, metodológicos e técnico-científicos de projetos e atividades de
extensão universitária, articulados ao ensino de graduação e à iniciação científica/Pesquisa. Situação
problema da prática profissional. Soluções práticas/intervenções. Competências gerenciais e
comportamentais. Articulação de conhecimentos das áreas intercursos buscando integração das diferentes
áreas de formação.
Bibliografia Básica:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

Bibliografia Complementar:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO I 30 2º

EMENTA:
A formação em Psicologia. Código de ética profissional. A prática de psicólogos nos diversos campos de
inserção profissional. Realização de observação participante previamente estruturadas.

Bibliografia Básica:
1 - AGOSTINHO, M. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2012. ISBN: 978-85-
224-3061-1.

2 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo brasileiro: construção de novos espaços.


Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.

3 - NETO, J. L. F. A formação do psicólogo. Clínica, social e mercado. São Paulo: Escuta, 2004.

Bibliografia Complementar:
1- ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed, 2009. ISBN 978-85-
363-2138-7.

2- BREAKWELL, G. M.; HAMMOND, S.; FIFE-SHAWN, C.; SMITH, J. A. Métodos de pesquisa em


psicologia. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. ISBN 978-85-363-2415-9.

3- GAZZANIGA, M.; HEATHERTON, T.; HALPERN, D.. Ciência psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2018.
ISBN 978-85-8271-443-0.

89
4- MYERS, D. G. Psicologia. 11.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2019. ISBN 978-85-216-3460-7.

5- CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-


etica-psicologia-1.pdf

3º Período
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TECNOLOGIA E GESTÃO DO CONHECIMENTO 30 3º

EMENTA:
Tecnologia e sociedade. Sociedade da informação e do conhecimento. Colaboração social e empresarial.
Tecnologia e corporações e grupos sociais. Aplicação do conhecimento nas organizações. Ferramentas,
técnicas e tecnologias do trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1 - MANZANO, A.L.N.G.; MANZANO, M.I.N.G. Estudo Dirigido de Informática Básica. São Paulo]:
Editora Saraiva, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536519111/.
Acesso em: 28 Sep 2022.

2 - MANZANO, A.L.N.G.; MANZANO, J.A.N.G. ESTUDO DIRIGIDO DE MICROSOFT EXCEL 2019 -


AVANÇADO. São Paulo: Editora Saraiva, 2019. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536532318/. Acesso em: 28 Sep 2022.

3 - BIZELLI, M. H. S. S.; BARROSO, S. Informática passo a passo: para terceira idade e iniciantes. Rio
de Janeiro: Ciência Moderna, 2011.

Bibliografia Complementar:
1 - MARÇULA, M.; FILHO, P.A.B. INFORMÁTICA - CONCEITOS E APLICAÇÕES. Editora Saraiva, 2009.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536531984/. Acesso em: 28 Sep
2022.

2 - CAPRON, H. L. ; JOHNSON, J.A. INTRODUÇÃO Á INFORMÁTICA. 8. Ed. Pearson, 2004.

3 - GUERREIRO, Karen Menger da Silva. Gestão de processos com suportes em tecnologias da


informação. Intersaberes, 2013. Virtual - Pearson

4 - MORAES, J. P. et al. Tecnologia da informação, sistemas de informações gerenciais e gestão do


conhecimento com vistas à criação de vantagens competitivas: revisão de literatura. Revista visão:
gestão organizacional, v. 7, n. 1, p. 39-51, 2018.

5 - TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008. ISBN 978-85-
7780-229-6.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO ADOLESCÊNCIA/ADULTO 60 3º

90
EMENTA:
Conceituação de adolescência; desenvolvimento físico e psicossocial na adolescência. Construção de
identidade e formação de grupos. Questões de saúde na adolescência. Aspectos biológicos, psicológicos
e socioculturais envolvidos no processo do desenvolvimento do adulto.
Bibliografia Básica:
1- ABERASTURY, A. e KNOBEL, M. Adolescência normal: um enfoque psicanalítico. Porto Alegre,
Artmed, 1981. ISBN 978-85-7307-238-5.

2- PAPALIA, D. E. & OLDS, S. W. Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. ISBN
978-85-8055-217-1.

3- SANTROCK, John W. Adolescência. 14.ed. Porto Alegre : AMGH, 2014. ISBN 978-85-8055-241-6.

Bibliografia Complementar:
1 - COSTA, J. V. S.; SILVA, M. H.; GONÇALVES, P. S.; Rochelle R. Crescimento e desenvolvimento
humano e aprendizagem motora. Porto Alegre: SAGAH, 2018. ISBN 978-85-9502-571-4.

2 - LEITE, G. C. Crescimento, desenvolvimento e envelhecimento humano. Porto Alegre: SAGAH,


2019. ISBN 978-85-9502-869-2.

3 - STASSEN, B. K. O desenvolvimento da pessoa do nascimento à terceira idade. 9.ed. Rio de


Janeiro: LTC, 2017. ISBN 978-85-216-3426-3.

4 - VALLE, T. G. M. (org). Aprendizagem e desenvolvimento humano avaliações e intervenções. São


Paulo: UNESP, 2009. Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/krj5p/pdf/valle-
9788598605999.pdf. Acesso em: 25 oct. 2019.

5 - CASTORINA, J. A.; BAQUERO, R. J. Dialética e psicologia do desenvolvimento: o pensamento de


Piaget e Vygotsky. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-363-1744-1.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
BASES BIOLÓGICAS DO COMPORTAMENTO 60 3º

EMENTA:
Aspectos biológicos do desenvolvimento humano, a integração e coordenação dos sistemas metabólicos,
a aplicação da genética e endócrino fisiologia na psicologia, bem como o estudo da evolução biológica, da
sociobiologia, do comportamento humano e a influência biológica nos transtornos de comportamento.

Bibliografia Básica:
1 - BRANDÃO, M. L. - As bases biológicas do comportamento: introdução à neurociência. São Paulo,
Editora Pedagógica e Universitária, 2004. 223p. ilus. ISBN 85-12-40630-5.

2 - BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema


nervoso. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017

3 - KANDEL, E.R. Princípios de Neurociências Porto Alegre Ed. MC HILL 5a. Edição 2014.

Bibliografia Complementar:
91
1 - PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA SOCIAL 60 3º

EMENTA:
Conhecimento sobre a trajetória histórica da psicologia social e suas perspectivas atuais; objeto de estudo
da psicologia social; compreensão de conceitos básicos e dos principais temas em psicologia social:
alienação, subjetividade e objetividade, poder, consciência, linguagem, produção de sentido e preconceito.
Bibliografia Básica:
1 - SOUZA, R. Sociologia da educação. São Paulo, SP: Cengage, 2016. ISBN 13 978-85-221-2250-9.

2 - LANE, S. T. M.; SAWAIA, B. B. (Org.). Novas veredas da psicologia social. São Paulo: Educ, 2006.
168 p. ISBN 978-85-11-15004-8.

3 - ÁLVARO, J. L. Psicologia social: perspectivas psicológicas e sociológicas. Porto Alegre: AMGH, 2017.
ISBN 978-85-8055-599-8.

Bibliografia Complementar:
1- ARONSON, E.; WILSON, T. D.; ARKET, R. M. Psicologia social. Rio de Janeiro: LTC, 2015. ISBN 978-
85-216-2945-0.

2- FERREIRA, R. C. Psicologia social e comunitária: fundamentos, intervenções e transformações. São


Paulo: Érica, 2014. ISBN 978-85-365-2131-2.

3- LANE, S.T. M. O que é psicologia social. São Paulo: Editora Brasiliense, 2001.

4 -LOPES, D. D. [et al.]. Psicologia social. Porto Alegre: SAGAH, 2018. ISBN 978-85-9502-524-0.

4- MYERS, D. G. Psicologia Social. 10.ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. ISBN 978-85-8055-339-0.

5- TORRES, C. V. NEIVA, E. R. Psicologia social: principais temas e vertentes. Porto Alegre: Artmed,
2011. ISBN 978-85-363-2652-8.
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TEORIAS DA PERSONALIDADE 60 3º

EMENTA:
Pressupostos básicos das principais teorias da personalidade: definição e gênese da personalidade,
contribuições para entender o desenvolvimento de processos psicológicos.
Bibliografia Básica:
1 - HALL, C. S Teorias da personalidade. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. ISBN 978-85-363-0789-3.

2 - SCHULZ, D.P.; SCHULTZ, S.E. Teorias da personalidade. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
ISBN 978-85-221-2399-5.

3 - PERVIN L. A.; OLIVER, P. J. Personalidade: teoria e pesquisa. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN

92
978-85-363-1532-4.

Bibliografia Complementar:
1- FADIMAN, J. FRAGER, R. Personalidade e crescimento pessoal. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
ISBN 978-85-363-1793-9.

2- FEIST, J.; FEIST, G. J.; ROBERTS, T. Teorias da personalidade. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
ISBN 978-85-8055-460-1.

3- MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. 2.ed. Porto


Alegre: Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-516-1.

4- FREUD, S. 1856-1939. Manuscrito inédito de 1931: Unveröffentlichtes Manuskript von 1931. São
Paulo: Blucher, 2018. ISBN 978-85-212-1261-4.

5 - HALL, C.S.; LINDZEY, G.; BRETONES, L. Teorias da personalidade. 18.ed. São Paulo: E.P.U., 1984.
(v.2). ISBN 978-85-12-63320-4.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM 30 3º

EMENTA:
Principais concepções teóricas que influenciaram e influenciam o estudo sobre Aprendizagem.
Aprendizagem e construção do conhecimento Fatores que interferem na aprendizagem. Processos
psicológicos e contextos da aprendizagem e dificuldades e Transtornos de Aprendizagem.
Bibliografia Básica:
1 - BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de
Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2005.

2 - ILLERIS, K. (Org.). Teorias contemporâneas da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2013.

3 - LA TAILLE, Y. OLIVEIRA, M. K., DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon – Teorias psicogenéticas


em discussão. 21a edição. São Paulo: Summus, 1992.

Bibliografia Complementar:
1 - DORNELES, B. V. [et al]. Impacto do DSM-5 no diagnóstico de transtornos de aprendizagem em
crianças e adolescentes com TDAH: um estudo de prevalência. Psicol. Reflex. Crit.,Porto Alegre , v.
27, n. 4, p. 759-767, Dec. 2014.

2 - CIASCA, S. M. (Org.). Distúrbios de Aprendizagem: Proposta de avaliação interdisciplinar. São


Paulo; Casa do psicológo, 2003.

3 - FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

4 - WADSWORTH, B. J. A inteligência e a afetividade da criança na teoria de Piaget. São Paulo:


Pioneira Thomson, 1997.

5 - MIZUMAKI, M da G.N Ensino: as abordagens do processo. São Paulo:EPU, 1986.

6 - VYGOTSKY, Liev. S . A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

93
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PROJETO DE EXTENSÃO II 60 3º

EMENTA:
Aborda os procedimentos pedagógicos, metodológicos e técnico-científicos de projetos e atividades de
extensão universitária, articulados ao ensino de graduação e à iniciação científica/Pesquisa. Situação
problema da prática profissional. Soluções práticas/intervenções. Competências gerenciais e
comportamentais. Articulação de conhecimentos das áreas intercursos buscando integração das diferentes
áreas de formação.
Bibliografia Básica:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

Bibliografia Complementar:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO II 60 3º

EMENTA:
Prática da avaliação psicológica. Etapas do processo de avaliação psicológica. Estratégias de avaliação
psicológicas. Elaboração de documentos provenientes da avaliação. Princípios teóricos, técnico-científicos
e éticos que orientam a utilização dos testes psicológicos projetivos em diferentes contextos de
investigação e ação profissional.
Bibliografia Básica:
1. AMBIEL, R. A.M. Avaliação Psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de
psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

2 . BAPTISTA, M.N. Compêndio de Avaliação Psicológica. Petrópolis-RJ: Vozes, 2019.

3. ALCHIERI, J. C. Avaliação Psicológica: conceito, método e instrumentos. São Paulo: Casa do


Psicólogo, 2012.

4. HUTZ, C. S. Avanços em polêmicas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.

5. BARROSO, S. M.. Avaliação psicológica: da teoria às aplicações. Petrópolis-RJ: Vozes, 2015.

6. PESSOA, R. C. Elaboração de laudos psicológicos: um guia descomplicado. São Paulo: Vetor,


2016.

Bibliografia Complementar:
1. WEISS, M.L.L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem.
Rio de Janeiro: DP&A, 2011.

2. WAINSTEIN, E. Z. Preciso de um psicodiagnóstico: E agora? São Paulo: Casa do Psicólogo, 2013.

3. ANASTASI, A. Testes Psicológicos. São Paulo: Ed. Harbra, 1977.

4º Período

94
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA COMUNITÁRIA 60 4º

EMENTA:
O conceito de comunidade, sua origem e apropriações. História e fundamentos da Psicologia comunitária
no Brasil. Contextos de atuação da psicologia comunitária. Desafios ético-políticos da atuação da psicologia
no contexto institucional e comunitário. O trabalho do psicólogo comunitário em equipes interdisciplinares.
Formulação, implementação e avaliação de projetos sociais e comunitários.
Bibliografia Básica:
1. CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social comunitária: da solidariedade á autonomia. 15.ed.. Rio de
Janeiro: Vozes, 2009. 179 p.. ISBN 978-85-326-1644-9.

2.LANE, S. T. M.; SAWAIA, B. B. (Orgs.). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo:
EDUC/Brasiliense, 1995.

3. SARREIERA, J. C.; SAFORCADA, E. T. Introdução a Psicologia Comunitária: Bases Teóricas e


Metodológicas. 1. Ed. RS: Sulina, 2010.

4. MARTIN-BARÓ, I. O papel do Psicólogo. Estudos de Psicologia (Natal) [online]. 1997, v. 2, n. 1, pp.


7-27. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-294X1997000100002>. Epub 16 Maio 2001.

Bibliografia Complementar:
1. SAWAIA, B. (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social.
2ª ed; Petrópolis: Vozes, 2001.

2. CRUZ, L.; GUARESCHI, N. O psicólogo e as políticas públicas de assistência social. Petrópolis:


Vozes, 2012.

3. PONTES, I. S.; SANTOS, V. T.; CASSANDRE, M. P. As compreensões intervencionistas da


Psicologia Social comunitária latino-americana a partir de uma revisão bibliográfica e bibliométrica.
Brazilian Journal of Latin American Studies, [S. l.], v. 16, n. 31, p. 139-159, 2018. DOI: 10.11606/issn.1676-
6288.prolam.2017. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/prolam/article/view/141426. Acesso em: 22
jul. 2022.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA 60 4º

EMENTA:
Conhecimentos fundamentais de estatística descritiva e inferencial e sua aplicação nas diferentes áreas da
saúde. Estudo da distribuição dos principais problemas de saúde no Brasil. Fundamentação do método
epidemiológico subjacente à formulação e avaliação de ações de saúde pública. Desenvolvimento do
espírito crítico na análise metodológica de pesquisas e artigos científicos, especialmente na análise de
dados empregada.
Bibliografia Básica:
1 - VIRGILLITO, S. B. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2017. ISBN 978-85-472-1475-3.

2 - VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 345 p. ISBN 978-85-

95
352-2985-1.

3 - BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2017. ISBN 978-85-
472-2022-8.

Bibliografia Complementar:
1 - GATTI, B. A.; FERES, N.L. A pesquisa e a estatística na psicologia e na educação. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1996.

2 - VIEIRA, S. 1942. Bioestatística: tópicos avançados. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. ISBN
9788535289817.

3 - VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. ISBN 978-85-352-7716-
6.

4 - COSTA NETO, P. L. O. Estatística. 3.ed. São Paulo: Blucher, 2002. ISBN 978-85-212-0300-1.

5 - MANN, P. S. Introdução à estatística. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. ISBN 978-85-216-2885-9.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA ESCOLAR E EDUCACIONAL 60 4º

EMENTA:
Perspectiva histórica e social da educação no Brasil. Função social da escola. A realidade do ensino público
e privado. A escola na contemporaneidade. Educação e Psicologia: atravessamentos científicos.
Concepções de aprendizagem e práticas pedagógicas. O psicólogo diante dos problemas de aprendizagem
(escola, clínica e consultorias). A psicopedagogia. A psicologia escolar: origens. Relações com a
Pedagogia. A escola e demais instituições. Função do psicólogo escolar. As etapas da educação. Análise
de instituição escolar por meio de visitas técnicas: entrevistas, observações e elaboração de relatórios.
Identificação das principais dificuldades de aprendizagem, processos de avaliação e diagnóstico, e
tratamentos, de forma individual e grupal, com o objetivo de fazer os encaminhamentos necessários.
Bibliografia Básica
1 - PATTO, M. H. S. Introdução à psicologia escolar. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997. 468
p. ISBN 978-85-85141-97-2.

2 - SALVADOR, C. C. (Org.). Psicologia da educação. Porto Alegre: Penso, 2014. ISBN 978-85-8429-
022-2.

3 - MEIRA, M. E. M..; ANTUNES, M. A. M. (Org.). Psicologia escolar: teoria críticas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003. 168 p. ISBN 978-85-7396-282-8.

Bibliografia Complementar:
1 - COLETTA, E. D. [et al.]. Psicologia da educação. Porto Alegre: SAGAH, 2018. ISBN 978-85-9502-
505-9.

2 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências técnicas para atuação de psicólogas (os) na


educação básica. 2a ed. Brasília, DF: CFP. Disponível em: <https://site.cfp.org.br/wp-

96
content/uploads/2019/08/EducacaoBASICA_web.pdf >. Acesso em 09 set. 19.

3 - CENGAGE Learning Edições. Psicologia, educação e novas tecnologias. São Paulo, SP: Cengage
Learning, 2016. ISBN 978-85-221-2361-2.

4 - MACHADO, A. M. ORG. Concepções e proposições em psicologia e educação: a trajetória do


Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. São Paulo: Blucher,
2017. ISBN 978-85-8039-290-6

4 - CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE MINAS GERAIS. Pesquisas e práticas em psicologia


e educação [recurso eletrônico]: experiências em Minas Gerais. Belo Horizonte: CRP 01. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1FENK2MY-TgrnsX4GMk-43bc1-KayompV/view >. Acesso em 09 set. 19.

5 - KHOURI, - Y. G. Psicologia escolar. São Paulo: EPU, 2014. ISBN 978-85-126-2110-4.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO VELHICE 30 4º

EMENTA:
Aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais envolvidos no processo do desenvolvimento do adulto e
do idoso: sistema de valores, crises psicossociais e quadros patológicos.
Referências Básicas:
1. NERI, A. (org). Idosos no Brasil: Vivências, desafios e expectativas na terceira idade. São Paulo:
Editora Perseu Abramo, Edições SESC, SP. 2007.

2. PARENTE, M. A. de M..P et all. Cognição e Envelhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2006.

3. PAPALIA, D. E. Desenvolvimento Humano. São Paulo: Mcgraw-Hill, 2009.

Referências Complementares:
1. ALMEIDA, T. e LOURENÇO, M. L. Amor e sexualidade na velhice nem sempre respeitados. RBCEH,
Passo Fundo, v.5,n.1, p.130-140.2006.

2. CÔRTE, B.; MERCADANTE, E. F.; ARCURU, I. G. Velhice envelhecimento complex(idade). São


Paulo: Vetor. 2005.

3. ESTATUTO DO IDOSO. Lei Federal no. 10.741, de 01 de Outubro de 2003. Disponível em


http://www.refer.com.br/novosite/documentos/pdfs/estatuto_do_idoso.pdf.

4. MALDONADO, M. T.; GOLDIN, A. Maturidade. São Paulo: Planeta do Brasil, 2004.

5. NERI, A. L.; PINTO, M. E. B. Cuidar de idosos no contexto da família: questões psicológicas e


sociais. Campinas, SP: Alínea, 2002.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA E SAÚDE MENTAL

EMENTA:
Processo histórico da saúde-doença mental. Dimensões psicossociais da saúde e da doença. A legislação
e políticas de organização dos serviços em saúde no Brasil. A atuação profissional nos três níveis de
97
atenção, nas diversas instituições de saúde. Implicações éticas da atuação do psicólogo na área da saúde.

Bibliografia Básica:
1 - FREIRE, C.; ARAÚJO, D. P. (2015). Política nacional de saúde: contextualização, programas e
estratégias públicas. São Paulo: Érica.

2 - SZTAMFATER, S. (2011). Saúde mental e a inserção do psicólogo: uma perspectiva histórica (pp.
73-86). Em M. G. Savoia (Org.). A interface entre psicologia e psiquiatria. 2. ed. São Paulo: Roca.

3 - RESENDE, T. I. M. (2021). Reflexões sobre a formação de profissionais do campo da saúde


mental: interdisciplinaridade e convivência (pp. 302-322). Em A. F. A. Madureira & J. Bizerril (Orgs.).
Psicologia & cultura: teoria, pesquisa e prática profissional. São Paulo: Cortez.

Bibliografia Complementar:
1 - GOULART, D. M.; REY, F. G. (2021). Os desafios da nova institucionalização nos serviços
substitutivos de saúde mental: um estudo de caso (pp. 323-350). Em A. F. A. Madureira & J. Bizerril
(Orgs.). Psicologia & cultura: teoria, pesquisa e prática profissional. São Paulo: Cortez.

2 - PAIVA, V. (2017). Psicologia na saúde: sociopsicológica ou psicossocial? (pp. 168-193). Em N. S.


Junior; W. Zangari (Orgs.). A psicologia social e a questão do hífen. São Paulo: Blucher.

3 - FERNANDES, C. L. C.; MOURA, I. C.; DIAS, L. C.; FERNANDES, M. C. (2022). Saúde mental na
atenção primária: abordagem multiprofissional. Santana de Parnaíba: Manole.

4 - SAVOIA, M. G.; SZTAMFATER, S. (2011). Abordagem interdisciplinar no atendimento institucional


– o papel do psicólogo. Em M. G. Savoia (Org.). A interface entre psicologia e psiquiatria. 2. ed. São
Paulo: Roca.

5 - MORISSON, J. (2010). Entrevista inicial em saúde mental. 3. ed. Porto Alegre: Artmed.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE 30 4º

EMENTA:
Ecologia; Características gerais da atmosfera, água e solo; Poluição do ar, água e solo; Legislação
Ambiental; Recursos Florestais; Resíduos Sólidos; Agricultura e Meio Ambiente; Geoprocessamento
Ambiental; Saneamento; Saúde Pública; Agenda 21; Meio Ambiente Urbano; Construções Sustentáveis;
Energia e Meio Ambiente; Sistemas de Gestão Ambiental; Gestão Ambiental Empresarial; Licenciamento
Ambiental e Educação Ambiental.
Referências Básicas:

1 - BARSANO, R., P., BARBOSA, P. R. (06/2013). Meio Ambiente - Guia Prático e Didático, 2nd edição.
p. 15 – 33. Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521664/

2- ROSA, H. A., FRACETO, F., MOSCHINI-CARLOS, organizadores, V. -. (01/2012). Meio Ambiente e


Sustentabilidade. p. 88-102. Retirado de
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788540701977/

Referências Complementares:

98
1 - BRASIL. Agenda 21 brasileira. 2ª ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004, 158p.

2 - BRASIL. Lei 9.795 / 1999. Educação Ambiental. Brasília: Senado Federal, 1999.

3 - BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal, 1988.

6- CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 001 / 1986 - Avaliação de Impacto
Ambiental. Brasília, 1997.

7- IBRAHIN, D. F. I. (06/2014). Introdução ao Geoprocessamento Ambiental, 1st edição. Cap. 1;4 e 5.


Retirado de https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521602/

8- HINRICHS, R.A.; KLEINBACH, M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Cengage Learning Brasil,
2014. 9788522116881. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522116881/.
Acesso em: 29 Sep 2022.

9- FENSTERSEIFER, T.; SARLET, I.W.; MACHADO, P.A.L. Constituição e legislação ambiental


comentada, 1ª edição]: Editora Saraiva, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788502626492/. Acesso em: 29 Sep 2022.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PROJETO DE EXTENSÃO III 60 4º

EMENTA:
Aborda os procedimentos pedagógicos, metodológicos e técnico-científicos de projetos e atividades de
extensão universitária, articulados ao ensino de graduação e à iniciação científica/Pesquisa. Situação
problema da prática profissional. Soluções práticas/intervenções. Competências gerenciais e
comportamentais. Articulação de conhecimentos das áreas intercursos buscando integração das diferentes
áreas de formação.
Bibliografia Básica:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

Bibliografia Complementar:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO III 60 4º

EMENTA:
Intervenção psicológica em contextos da Prática Profissional do Psicólogo a partir de projetos
supervisionados. Elaboração de relatório do estágio supervisionado.
Conjunto de atividades direcionadas à observação, descrição e interpretação de fenômenos Psicossociais.
Referências Básicas:
1. GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a psicologia do desenvolvimento: adolescência, vida
adulta, velhice. São Paulo: Paulinas, 2001.

99
2. GRIFFA, M. C.; MORENO, J. E. Chaves para a psicologia do desenvolvimento: adolescência, vida
adulta, velhice. São Paulo: Paulinas, 2001.

3. CAMPOS, R. H. F. Psicologia Social comunitária: da solidariedade à autonomia. 15.ed.. Rio de


Janeiro: Vozes, 2009. 179 p.

Referências Complementares:
1. MARMELO, V. A. M. A solidão em idosos institucionalizados: relatório de estágio de natureza
profissional. 2020. Relatório de estágio.

2. NÓBREGA, I. et al. Fatores associados à depressão em idosos institucionalizados: revisão


integrativa. Saúde debate, v. 39, n. 105, 2015. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/sdeb/2015.v39n105/536-550/ .

3. NUNES, V. S.; Torres, Marília de Albuquerque; Zanotti, Susane Vasconcelos. O psicólogo no CAPS:
um estudo sobre oficinas terapêuticas. ECOS, v. 5, n. 2, 2015. Disponível em:
http://www.periodicoshumanas.uff.br/ecos/article/view/1649.

4. TANSELLA, M.; THORNICROFT, G. Boas práticas em saúde mental comunitária. 1. ed.. São Paulo:
Manole, 2010. 179 p.. ISBN 978-85-204-3084-2.

5. MACÊDO, O. et al. Atuação dos profissionais de psicologia nos CRAS do interior da Paraíba.
Trends Psychol, v. 26, n. 2, 2018. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tpsy/a/WRwZpNKzXs3NYjyXbSnvPbK/?lang=pt&format=html.

5º Período
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
FUNDAMENTOS DE PSICANÁLISE 60 5º

EMENTA:
A introdução histórica da Psicanálise. Introdução aos principais conceitos freudianos. O funcionamento do
aparelho psíquico. Discussão de aspectos éticos do método psicanalítico. As primeiras experiências na
clínica. A concepção do sujeito na primeira tópica freudiana. Implicações da Psicanálise na
contemporaneidade.
Bibliografia básica:
1 - RIOLFI, C. Org. Psicanálise: a clínica do real. Barueri, SP: Manole, 2014. ISBN 978-85-204-4511-2.
2.

2 - VORCARO, T. F. Angela (orgs.). Pesquisa e psicanálise: do campo à escrita. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2018. ISBN 978-85-513-0160-9. 2.

3 - AZEVEDO, T. L. Psicopatologia da aprendizagem. São Paulo, SP: Cengage, 2016. ISBN 13 978-85-
221-2255-4.

Bibliografia Complementar:
1 - HERRMANN, F. O que é psicanálise: para iniciantes ou não. 14.ed. São Paulo: Blucher, 2015. ISBN
978-85-212-0932-4.

2 - ZIMERMAN, D. Vocabulário contemporâneo de psicanálise. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-

100
85-363-1414-3.

3 - GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. 21.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. 236 p. ISBN
978-85-7110-003-9.

4 - MEZAN, R. Interfaces da psicanálise. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2019. ISBN 978-85-212-1866-1.

5- WINOGRAD, M. O que pode a psicanálise. São Paulo: Blucher, 2019. ISBN: 978-85-212-146-4.
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE 60 5º

EMENTA:
Políticas de saúde no Brasil e sua história na Atenção Primária à Saúde. Reforma Sanitária. Sistema Único
de Saúde (SUS) - conceitos e organização. Conceitos e organização da atenção primária à saúde (APS).
Atribuições dos profissionais na APS.
Bibliografia básica:
1 - SOLHA, R.K.D. T. Saúde coletiva para iniciantes. São Paulo: Editora Saraiva, 2014. 9788536530574.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536530574/. Acesso em: 29 Sep
2022.

2 - FREIRE, C.; ARAÚJO, D.P.D. Política Nacional de Saúde - Contextualização, Programas e


Estratégias Públicas Sociais. São Paulo: Editora Saraiva, 2015. 9788536521220. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521220/. Acesso em: 29 Sep 2022.

3 - BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política


Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção
Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=68&data=22/09/2017

Bibliografia Complementar:
1 - BERTOLLI FILHO, C. História da Saúde Pública no Brasil. 5. ed. São Paulo: Atica, 2011.

2 - GIOVANELLA, L.; LOBATO, L.V.C.; NORONHA, J. C.; CARVALHO, A. I. Políticas e Sistema de Saúde
no Brasil. 2ª Edição revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2012.

3 - SOLHA, R.K.D. T. Sistema Único de Saúde - Componentes, Diretrizes e Políticas Públicas. São
Paulo: Editora Saraiva, 2014. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536513232/. Acesso em: 29 Sep 2022.

4 - BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento
dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, set. 1990. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>.

5 - BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p. Disponível em:<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL 60 5º

101
EMENTA:
Controle; controle de estímulos aversivos: reforços negativos, condicionamento de fuga e esquiva,
estímulos aversivos condicionados, punição e supressão condicionada; formação de classes de estímulos
equivalentes.
Bibliografia básica:
1 - BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 3.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-524-6.

2 - MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, Carlos Augusto. Princípios básicos de análise do comportamento.


2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-516-1.

3 - SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Tradução: João Claudio Todorov; Rodolfo Azzi.
11º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

4 - HUBNER, M. M. C.; MOREIRA, M. B. Temas clássicos da psicologia sob a ótica da análise do


comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

Bibliografia Complementar:
1- BRANDENBURG, O. J.; WEBER, L, N, D. Autoconhecimento e liberdade no behaviorismo radical.
Psico-USF (Impr.) vol.10 no.1 Itatiba Jun. 2005. Disponível em:<
https://www.scielo.br/pdf/pusf/v10n1/v10n1a11.pdf> Acesso em: 24/01/2021.

2 - SKINNER, B. F. Seleção por consequências. Ver. Bras. Ter. comport. Cogn. Vol.9 no.1 São Paulo
jun. 2007. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtcc/v9n1/v9n1a10.pdf Acesso em: 23/01/2021.

3 - TODOROV, J. C. A psicologia como estudo das interações. Psicologia: Teoria e Pesquisa 2007, Vol.
23 n. especial, pp. 057-061. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ptp/v23nspe/10.pdf Acesso em:
22/01/2021.

4 - SKINNER, B. F. Sobre o behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 2012.

5 - WATSON, J.B. Clássico traduzido: A psicologia como o Behaviorista a vê. Temas em psicologia.
Vol. 16, no 2, 2008, 289-301. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v16n2/v16n2a11.pdf Acesso
em: 26/01/2021.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOMETRIA E TESTAGEM PSICOLÓGICA
60 5º

EMENTA:
Origem dos testes psicológicos; Psicometria; Critérios de cientificidade dos testes psicológicos:
padronização; precisão; validade; Elaboração, aplicação e avaliação de instrumentos psicométricos Código
de ética referente aos testes psicológicos; Satepsi.
Bibliografia Básica:
1. AMBIEL, R. A.M. Avaliação Psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de
psicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

2. BAPTISTA, M.N. Compêndio de Avaliação Psicológica. Petrópolis-RJ: Vozes, 2019.

102
3. ALCHIERI, J. C. Avaliação Psicológica: conceito, método e instrumentos. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2012.

4. HUTZ, C. S. Avanços em polêmicas em avaliação psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.

5. BARROSO, Sabrina Martins. Avaliação psicológica: da teoria às aplicações. Petrópolis-RJ: Vozes,


2015.

Bibliografia Complementar:
1. PESSOA, R. C. Elaboração de laudos psicológicos: um guia descomplicado. São Paulo: Vetor, 2016.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TEORIAS E TÉCNICAS GRUPAIS 60 5º

EMENTA:
Contextualizar historicamente as diferentes concepções de grupos e suas questões epistemológicas e
metodológicas; Fundamentos teóricos e práticas dos processos grupais; Relações humanas; Comunicação
nos grupos; Conflito, Dinâmicas de grupo.
Bibliografia Básica:
1 - HEIDER, F. Psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Pioneira, 1970. 353 p.

2 - BIELING, P J.; MCCABE, R E.; ANTONY, M M. Terapia cognitivo-comportamental em grupos. Porto


Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-363-1897-4.

3 - YALOM, I. D. Psicoterapia de grupo: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2007. ISBN 978-85-363-
1279-8.

Bibliografia Complementar:
1 - NEUFELD, C.B.; RANGÉ, B. P. Terapia cognitivo-comportamental em grupos: das evidências à
prática. Porto Alegre: Artmed, 2017. ISBN 978-85-8271-417-1.

2 - ZIMERMAN, D. F. Fundamentos básicos dos grupoterapias. Porto Alegre: Artmed, 2007. ISBN 978-
85-363-1165-4.

3 - MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2012. ISBN:978-85-
224-3061-1.

4 - MORENO, J. L. Fundamentos do psicodrama. 2. ed. São Paulo: Summus, 1983. 251 p. (v. 20).

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PROJETO DE EXTENSÃO IV 60 5º

EMENTA:
Aborda os procedimentos pedagógicos, metodológicos e técnico-científicos de projetos e atividades de
extensão universitária, articulados ao ensino de graduação e à iniciação científica/Pesquisa. Situação
problema da prática profissional. Soluções práticas/intervenções. Competências gerenciais e
comportamentais. Articulação de conhecimentos das áreas intercursos buscando integração das diferentes
áreas de formação.

103
Bibliografia Básica:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

Bibliografia Complementar:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO IV 60 5º

EMENTA:
Intervenção psicológica em contextos da Prática Profissional do Psicólogo a partir de projetos
supervisionados. Elaboração de relatório do estágio supervisionado. Estágio em escolar

Bibliografia Básica:
1 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências técnicas para atuação de Psicólogas (os) na
Educação Básica. Brasília: CFP, 2013. Disponível em < https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2019/08/EducacaoBASICA_web.pdf> acesso em 05 de jul. 2022.

2- TADA, I.N.C.; SÁPIA, I. P.; LIMA, V. A. A. Psicologia Escolar em Rondônia: formação e práticas.
Psicologia Escolar e Educacional, v. 14, n. 2, p. 330-340, 2010. Disponível em
<https://www.scielo.br/j/pee/a/ZYhdn9crQDzctkjCZqyhKMQ/abstract/?lang=pt> acesso jul. 2022.

3 - DOURADO, L. F. Sistema nacional de educação, federalismo e os obstáculos ao direito à educação


básica. Educ. Soc., Campinas, v. 34, n. 124, p. 761-785, jul.-set. 2013. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/es/a/rGDSjRsQYMwH9WZC8NCYjrL/abstract/?lang=pt> acesso em 05 de jul.
2022.

Bibliografia Complementar:
1- BRASIL. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em
Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério
da Justiça, UNESCO, 2007. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file
> acesso em 05 de jul. 2022.

2 - _____. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 1, de 30 de maio de


2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Disponível em: <
file:///C:/Users/User/Downloads/rcp001_12.pdf. > Acesso em: 05 de jul. 2022.

3 - _____. Lei nº 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
modificada pela Lei no 10.639. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no
10.639. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 11 mar. 2008.
Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm > acesso em 05
de jul. 2022.

104
6º Período
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICANÁLISE 60 6º

EMENTA:
A psicanálise e suas reflexões sobre a cultura de massa e o mal-estar da civilização. O funcionamento do
grupo e o complexo de édipo na origem das civilizações. Principais conceitos das teorias dos mais
influentes seguidores e dissidentes de Freud. (Anna Freud, Jung, Lacan, Winnicott, Bion e Klein)
Bibliografia Básica:
1- FREUD, S. (1913/1996). Totem e tabu. Em S. F. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud:
edição standard brasileira. Vol. XIII. Rio de Janeiro: Imago;

2- FREUD, S. (1930/1996). O mal-estar na civilização. Em S. F. Obras psicológicas completas de


Sigmund Freud: edição standard brasileira. Vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago;

3- NASIO, J. D. (1997). Lições sobre os 7 conceitos cruciais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed.;

Bibliografia Complementar:
1 - ROUDONIESCO, E. (2000). Por que a psicanálise? Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.;

2 - FREUD, S. (1927/1996). O futuro de uma ilusão. Em S. F. Obras psicológicas completas de Sigmund


Freud: edição standard brasileira. Vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago;

3 - FREUD, S. (1913/1996). O interesse científico da psicanálise. Em S. F. Obras psicológicas completas


de Sigmund Freud: edição standard brasileira. Vol. XIII. Rio de Janeiro: Imago;

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL 60 6º

EMENTA:
Conceito e evolução da Análise Funcional do Comportamento; elementos básicos da análise funcional;
tríplice contingência; análise funcional do comportamento como estratégia diagnóstica e de atuação em
diferentes contextos.
Bibliografia Básica:
1 - BORGES, N. B. [et al.]. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre:
Artmed, 2012. ISBN 978-85-363-2667-2.

2- De-FARIAS, A. K. C. R. Análise comportamental clínica: aspectos teóricos e estudos de casos. Porto


Alegre: Artmed, 2010. ISBN 978-85-363-2167-7.

3- HÜBNER, M. M. C. (org.); MOREIRA, Márcio Borges (org.). Temas clássicos da psicologia sob a ótica
da análise do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. ISBN 978-85-277-2059-5.

Bibliografia Complementar:
1- BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo: comportamento, cultura e evolução. 3.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-524-6.

105
2- FELDMAN, R. S. Introdução à Psicologia. 10.ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. ISBN 978-85-8055-489-
2.

3- MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento. 2.ed. Porto


Alegre: Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-516-1.

4- PERVIN, L. A.; JOHN, O. P. Personalidade: teoria e pesquisa. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN
978-85-363-1532-4.

5 - SHAUGHNENESSY, J. J.; ZECHMEISTER, E. B.; ZECHMEISTER, J. S. Metodologia de pesquisa em


psicologia. 9.ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. ISBN 978-85-8055-101-3.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA E
60 6º
EXISTENCIAL
EMENTA:
Características do método fenomenológico e princípios básicos apresentados no contexto da Psicologia.
Fundamentos filosóficos da teoria Fenomenológico com o olhar possibilitado ao homem na teoria
Existencialista. História e evolução da matriz Fenomenológico-Existencial em Psicologia, principais autores
e conceitualizações frente ao homem-no-mundo.
Bibliográfica Básica:
1 - MACHADO, L. Psicologia médica na prática clínica. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. ISBN 978-85-
8369-044-3.

2 - FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA: Aconselhamento psicológico numa perspectiva


fenomenológica existencial: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ISBN 978-85-
277-1556-0.

3 - SCHULTZ, D. P. História da psicologia moderna. 10.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. 418 p.
ISBN 978-85-221-1633-1.

Bibliografia Complementar:
1- ANGERAMI-CAMON, V. O atendimento infantil na ótica fenomenológico-existencial. 2.ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2011. ISBN 978-85-221-2626-2

2- LIMA, A. B. M. Ensaios sobre fenomenologia: Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty. Ilhéus, BA: Editus,
2014. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/pcd44 >.Acesso em 02 de dezembro de 2021.

3- MERLEAU-PONTY, Maurice. A união da alma e do corpo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. ISBN 978-
85-8217-800-3.

4- MORATO, H. T. P, BARRETO, C. L. B. T., NUNES, A. P. Fundamentos de Psicologia: aconselhamento


psicológico numa perspectiva fenomenológica-existencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ISBN
978-85-277-1556-0.

5 - SCHNEIDER, Daniela Ribeiro. Sartre e a psicologia clínica. Florianópolis: Editora da UFSC,


2011.Disponívelem:https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187669/Sartre%20e%20a%20p
sicologia%20cl%C3%ADnica%20e-book.pdf?sequence=1&isAllowed=y . Acesso em 02 de dezembro de
106
2021.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO 60 6º

EMENTA:
Evolução histórica da Psicologia Organizacional e do Trabalho. Desafios contemporâneos da atuação do
psicólogo. Desenvolvimento humano e processos educativos no contexto organizacional. Diagnóstico X
Intervenção. Saúde mental no trabalho.
Bibliografia básica:
1 - BENDASSOLLI, P. F. Psicologia e trabalho: apropriações e significados. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. ISBN 978-85-221-0997-5.

2 - ROTHMANN, I. Fundamentos de psicologia organizacional e do trabalho. 2.ed. Rio de Janeiro:


Elsevier, 2017. ISBN: 978-85-352-8639-7.

3 - ZANELLI, J C. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. ISBN
978-85-8271-085-2.

Bibliografia Complementar:
1 - CAMPOS, D.C. Atuando em psicologia do trabalho, psicologia organizacional e recursos
humanos. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. ISBN 978-85-216-3346-4.

2 - DEJOURS, C. Trabalho, tecnologia e organização. São Paulo: Blucher, 2008. ISBN 978-85-212-0451-
0.

3 - HUTZ, SIMON, C., et. al. Avaliação psicológica no contexto organizacional e do trabalho. Porto
Alegre: Artmed, 2020. ISBN: 978-85-8271-576-5.

4 - ZANELLI, J C. O Psicólogo nas organizações de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2009. ISBN 978-
85-363-1983-4.

5 - ZANELLI, J C (e COLS). Estresse nas organizações de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN
978-85-363-2158-5.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PROJETO DE EXTENSÃO V 60 6º

EMENTA:
Aborda os procedimentos pedagógicos, metodológicos e técnico-científicos de projetos e atividades de
extensão universitária, articulados ao ensino de graduação e à iniciação científica/Pesquisa. Situação
problema da prática profissional. Soluções práticas/intervenções. Competências gerenciais e
comportamentais. Articulação de conhecimentos das áreas intercursos buscando integração das diferentes
áreas de formação.
Bibliografia Básica:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

107
Bibliografia Complementar:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
GESTÃO E EMPREENDEDORISMO 30 6º

EMENTA:
Fundamento de Administração. Estudos dos conceitos de empreendedorismo. Características: tipos e
habilidades do empreendedor. Formas de empreendedorismo (Oportunidade X Estratégia ). Gestão
Empreendedora, Liderança e Motivação. Órgãos e instituições de apoio á geração de empreendedores
inovadores; elaboração de projetos de negócios.
Bibliografia Básica:
1 - Dornelas, J. Empreendedorismo, transformando ideias em negócios. São Paulo: Editora Empreende,
2021. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786587052083/. Acesso em: 28
Sep 2022.

2 - BERNADI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São


Paulo: Altas, 2003. 314 p. ISBN 978-85-224-3338-0.

3 - SORDI, J.O. D. Gestão de Processos. Editora Saraiva, 2017. Disponível em:


https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788547223090/. Acesso em: 28 Sep 2022

Bibliografia Complementar:
1- M, A. Estratégia de gestão e organização empresarial. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

2- MAXIMINIANO, A. C. A. Empreendedorismo. São Paulo: Pearson, 2012.

3 - CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor – 4.ed. – Barueri, São


Paulo: Manole. 2012.

4 - Arantes, Elaine Cristina. Empreendedorismo e Responsabilidade Social. Curitiba: IBPEX, 2011.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO V 60 6º

EMENTA:
Intervenção psicológica em contextos da Prática Profissional do Psicólogo a partir de projetos
supervisionados. Elaboração de relatório do estágio supervisionado.
• Abordagens psicanálise, comportamental, cognitiva
• Plantão Psicológico
Bibliografia Básica:
1. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução CFP n° 010/05. Brasília, CFP. Disponível em:
<http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf>. Acesso em 29 jul. 22
.
2. BOCK, A. M. B., FURTADO, O., TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.

108
São Paulo: Saraiva, 2018.

3. CORDIOLI, A. V. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

4. ABREU, C. N. E GUILHARDI, H. J. Terapia Comportamental e Cognitivo Comportamental. São


Paulo: Roca, 2004.

5. BECK, J. S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.

Bibliografia Complementar:
1. ORCHAT, I. As psicoterapias hoje: algumas abordagens. São Paulo: Summus, 1982.

7º Período
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 60 7º

EMENTA:
Avaliação Psicológica no Brasil. Técnicas e instrumentos de avaliação psicológica. Etapas do processo de
avaliação psicológica. Documentos - Laudo Psicológico. Avaliação Psicológica nos diversos contextos de
atuação profissional. Ética em avaliação psicológica.
Bibliografia básica:
1 - REPPOLD, C. T.; ZANINI, D. S.; NORONHA, A. P. P. (2019). O que é avaliação psicológica? (pp. 15-
28). Em M. N. Baptista (et al.) (Orgs.). Compêndio de Avaliação Psicológica. Petrópolis: Vozes;

2 - NAKANO, T. C.; ROAMA-ALVES, R. J. (2019). Avaliação psicológica no Brasil (pp. 122-132). Em M. N.


Baptista (et al.) (Orgs.). Compêndio de Avaliação Psicológica. Petrópolis: Vozes;

3 - BARROSO, S. M.; NASCIMENTO, E. (2019). Laudo: a formalização do processo de avaliação


psicológica (pp. 293-317). Em S. M. Barroso, F. Scorsolini-Comin & E. Nascimento (Orgs.). Avaliação
psicológica: contextos de atuação, teoria e modos de fazer. Novo Hamburgo: Sinopsys;

Bibliografia Complementar:
1 - CARDOSO, L. M.; ZANINI, D. S. (2019). O papel dos Conselhos: orientações normativas, resoluções e
o Satepsi (pp. 133-139). Em M. N. Baptista (et al.) (Orgs.). Compêndio de Avaliação Psicológica.
Petrópolis: Vozes;

2 - ORTIZ, K. Z.; MENDONÇA, L. I. Z.; FOZ, A.; SANTOS, C. B.; FUENTES, D.; AZAMBUJA, D. A. (Orgs.).
(2008). Avaliação neuropsicológica: panorama interdisciplinar dos estudos na normatização e
validação de instrumentos no Brasil. São Paulo: Vetor;

3 – MOSHIMA-GOMES, F. K. T.; BARBIERI, V. (2019). Utilização de métodos projetivos na avaliação


psicológica (pp. 41-68). Em S. M. Barroso, F. Scorsolini-Comin & E. Nascimento (Orgs.). Avaliação
psicológica: contextos de atuação, teoria e modos de fazer. Novo Hamburgo: Sinopsys.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS 60 7º

109
EMENTA:
Psicologia e saúde pública: A formação e a prática do psicólogo no Sistema Único de Saúde: desafios
atuais; Introdução a conceitos básicos: integralidade, subjetividade e território; Campos de atuação: o
trabalho do psicólogo na Atenção Básica; na Média e na Alta complexidade. Psicologia e assistência social:
O Sistema Único de Assistência Social; O trabalho do psicólogo em situações de proteção e de violação
de direitos; Principais políticas de Assistência Social; Psicologia e políticas públicas educacionais: Histórico
e marcos legais das políticas educacionais; A inserção do psicólogo em questões atuais: alunos com
necessidades educativas especiais; educação do campo; educação à distância; fracasso escolar.
Bibliografia Básica:
1 - SOLHA, R. K. T. Sistema único de saúde: componentes, diretrizes e políticas públicas. São Paulo:
Érica, 2014. ISBN 978-85-365-1323-2.

2 - ÁLVARO, J. L.; GARRIDO, A. Psicologia social: perspectivas psicológicas e sociológicas. Porto Alegre:
AMGH, 2017. ISBN 978-85-8055-599-8.

3 - SUS: princípios e conquistas. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Distrito Federal: 41 p. ISBN 978-
85-334-0325-9.

4 - ALMEIDA, N. L. T.; ALENCAR, M. M. T. Serviço Social, trabalho e políticas públicas. São Paulo:
Saraiva, 2011. ISBN 978-85-02-14589-4.

Bibliografia Complementar:
1 - ACCORSSI, A.; BOUSFIELD, A. B.; GONÇALVES, H. S.; AGUIAR, K.; GUZZO, R. S. L. (orgs.).
Distintas faces da questão social: desafios para a Psicologia [Recurso eletrônico on-line]. Coordenação
Ana Lídia Campos Brizola, Andrea Vieira Zanella. Florianópolis: ABRAPSO: Edições do
Bosque/CFH/UFSC, 2015. 445p. (Coleção Práticas Sociais, Políticas Públicas e Direitos Humanos; v. 5)
Disponível em: <https://www.abrapso.org.br/download/download?ID_DOWNLOAD=469>.

2 - CENTRO DE REFERÊNCIA TÉCNICA em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP). Referência


técnica para atuação do(a) psicólogo(a) no CRAS/SUAS. Conselho Federal de Psicologia (CFP): Brasília,
2007. Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/artes-graficas/arquivos/2008-CREPOP-
CRAS-SUAS.pdf>

3 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Como a psicologia pode contribuir para o avanço do
SUS: orientações para gestores. Brasília: Conselho Federal de Psicologia (CFP), 2013. Disponível em:
<http://crepop.pol.org.br/novo/wp-content/uploads/2013/07/conasems-crepop_grafica4.pdf >.

4 - AZEVEDO, V. L. S. [et al.] Política social. Porto Alegre: SAGAH, 2018. ISBN 978-85-9502-403-8.

5 - COLETTA, E. D. [et al.]. Psicologia da educação. Porto Alegre: SAGAH, 2018. ISBN 978-85-9502-
505-9.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA E EXISTENCIAL 60 7º

EMENTA:
Apresentar características do método fenomenológico e princípios básicos existencialistas presentes na
Psicologia. Aproximação dos fundamentos filosóficos da prática psicológica através da Psicanálise
110
existencial. Compreensão da relação e de processos psicológicos a partir do enfoque da fenomenologia-
existencial. Relacionar a teoria, a técnica e a prática da análise existencial através do estudo da constituição
de ser.
Bibliografia Básica
1 - ANGERAMI, V. A. Temas existenciais em psicoterapia. São Paulo: Cengage Learning, 2003. ISBN
978-85-221-2846-4.

2- ANGERAMI, V. A. (org.). Vanguarda em psicoterapia fenomenológico-existencial. São Paulo:


Cengage Learning, 2004. ISBN 978-85-221-2847-1.

Bibliografia Complementar:
1- ANGERAMI, V. A. As relações de amor em psicoterapia. São Paulo: Cengage Learning, 2006. ISBN
978-85-221-2848-8.

2- ANGERAMI, V. A. (Org.). Espiritualidade e prática clínica. São Paulo: Cengage Learning, 2004. ISBN
978-85-221-2852-5.

3- ANGERAMI, V. A. Temas existenciais em psicoterapia. São Paulo: Cengage Learning, 2003. ISBN
978-85-221-2846-4.

4- BARRETO, C. L. B. T.; MORATO, H. T. P.; NUNES, A. P. N.. Aconselhamento psicológico numa


perspectiva fenomenológica existencial: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
ISBN 978-85-277-1556-0.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TÉCNICAS DE EXAME PSICOLÓGICO 60 7º

EMENTA:
Aplicação, correção e avaliação de técnicas projetivas de avaliação psicológica. Aspectos conceituais e
operacionais do processo diagnóstico contendo técnicas projetivas. A avaliação neuropsicológica ao longo
do ciclo vital: objetivos, instrumentos, técnicas, testes e entrevistas. Princípios básicos de reabilitação
neuropsicológica. Implicações éticas no uso de técnicas de exame psicológico e elaboração de documentos
escritos.
Bibliografia básica:
1 – ROTTA, N. T., Transtornos da aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. 2.ed.
Porto Alegre: Artmed, 2016. ISBN 978-85-8271-265-8.

2 –COHEN, R. J.. Testagem e avaliação psicológicas: introdução a testes e medidas. 8.ed. – Porto
Alegre: AMGH, 2014. ISBN 978-85-8055-410-6.

3 – MCWILLIAMS, N. Diagnóstico psicanalítico: entendendo a estrutura da personalidade no processo


clínico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. ISBN 978-85-65852-98-2
Bibliografia Complementar:
1 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética profissional do psicólogo. Brasília: CFP,
2005. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf.
Acesso em: 25/06/2020.

2 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Ano temático da avaliação psicológica: textos

111
geradores. Brasília: CFP, 2011. Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/ano-tematico-da-
avaliacao-psicologica-textos-geradores/. Acesso em: 25/06/2020.

3 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Cartilha avaliação psicológica – 2013. Brasília: CFP, 2013.
Disponível em: https://site.cfp.org.br/publicacao/cartilha-avaliacao-psicologica-2013/. Acesso em:
24/06/2020.

4 - CUNHA, J. A. . Psicodiagnóstico-V. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. ISBN 978-85-363-0778-7.

5 - HUTZ, C. S.; BANDEIRA, D. R. TRENTINI, C. M. KRUG, J. S.. (orgs). Psicodiagnóstico. Porto Alegre:
Artmed, 2016. ISBN 978-85-8271-312-9.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PROJETO DE EXTENSÃO VI 60 7º

EMENTA:
Aborda os procedimentos pedagógicos, metodológicos e técnico-científicos de projetos e atividades de
extensão universitária, articulados ao ensino de graduação e à iniciação científica/Pesquisa. Situação
problema da prática profissional. Soluções práticas/intervenções. Competências gerenciais e
comportamentais. Articulação de conhecimentos das áreas intercursos buscando integração das diferentes
áreas de formação.
Bibliografia Básica:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

Bibliografia Complementar:
As bibliografias básicas da disciplina de Projeto de Extensão dependerão do tema e conteúdo específicos
que serão abordados.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO VI 60 7º

EMENTA:
Intervenção psicológica em contextos da Prática Profissional do Psicólogo a partir de projetos
supervisionados. Elaboração de relatório do estágio supervisionado. Prática da avaliação psicológica.
Etapas do processo de avaliação psicológica. Estratégias de avaliação psicológicas. Elaboração de
documentos provenientes da avaliação.
Bibliografia básica:
1- OLIVEIRA, S. E. S. (2019). Técnicas de entrevista e suas aplicações em avaliação psicológica clínica
(pp. 19-39). Em S. M. Barroso, F. Scorsolini-Comin & E. Nascimento (Orgs.). Avaliação psicológica:
contextos de atuação, teoria e modos de fazer. Novo Hamburgo: Sinopsys;

2 - SCHENEIDER, A. M. A.; MARASCA, A. R.; DOBROVOLSKI, T. A. T.; MÜLLER, C. M.; BANDEIRA, D.


R. (2020). Planejamento do processo de avaliação psicológica: implicações para a prática e para a
formação. Psicologia: Ciência e Profissão, Vol 40. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pcp/a/qSsx4k4f5Zy8b6VSPbZQmkh/?lang=pt;

3 - AMBIEL, R. A. M.; RABELO, I. S.; PACARANO, S. V.; ALVES, G. A. S.; LEME, I. F. A. S. (Orgs.). (2019).
Avaliação psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia. Belo
112
Horizonte: Artesã;

Bibliografia Complementar:
1 - OLIVEIRA, S. E. S. (2019). Técnicas de observação em avaliação psicológica clínica (pp. 69-90). Em
S. M. Barroso, F. Scorsolini-Comin & E. Nascimento (Orgs.). Avaliação psicológica: contextos de
atuação, teoria e modos de fazer. Novo Hamburgo: Sinopsys;

2 - WESCHLER, S. M. (2019). Ética na avaliação psicológica: uma perspectiva internacional (pp. 152-159).
Em M. N. Baptista (et al.) (Orgs.). Compêndio de Avaliação Psicológica. Petrópolis: Vozes;

3 – MANSUR-ALVES, M.; SERPA, A. (2019. Avaliação psicológica por meio das novas tecnologias de
informação e comunicação (pp. 160-172). Em M. N. Baptista (et al.) (Orgs.). Compêndio de Avaliação
Psicológica. Petrópolis: Vozes.

8º Período
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA HOSPITALAR 30 8º

EMENTA:
Aspectos históricos, teóricos e metodológicos da psicologia hospitalar; implicações psicológicas nos
processos de adoecimento e hospitalização; abordagens psicológicas de prevenção, promoção e
avaliação; atuação do psicólogo junto à equipe multidisciplinar e interdisciplinar.
Bibliografia Básica
1 - CAMPOS, T. C. P. Psicologia hospitalar: a atuação do psicólogo em hospitais. São Paulo: Editora
Pedagógica Universitária, 1995. 112 p. ISBN 978-85-12-60480-8.

2 - HUTZ, C. S. (org.). Avaliação psicológica nos contextos de saúde e hospitalar. Porto Alegre:
Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-558-1.

3 - KERNKRAUT, A. M.; SILVA, A L. M.; GIBELLO, J. O psicólogo no hospital: da prática assistencial à


gestão de serviço. São Paulo: Blucher, 2018. ISBN 978-85-212-1190-7.

Bibliografia Complementar:
1 – BAPTISTA. M. N., DIAS, R. R., BAPTISTA, A. S. D. Psicologia hospitalar: teoria, aplicações e casos
clínicos. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. ISBN 978-85-277-3354-0.
2 - RODRIGUES, A. L. Psicologia da saúde hospitalar: abordagem psicossomática. Barueri [SP]: Manole,
2020. ISBN 978-85-204-6166-2.

3 - ANGERAMI, V. A. Tendências em psicologia hospitalar. São Paulo: Cengage Learning, 2004. ISBN:
978-85-221-2851-8.

4 - ANDREOLI, P. B. A; CAIUBY, A. V. S. LACERDA, S. S. (coord.). Psicologia hospitalar. Barueri, SP:


Manole, 2013. ISBN 978-85-204-4023-0.

5 - JORGE, M. A. S., CARVALHO, M. C. A., SILVA, P. R. F. Políticas e cuidado em saúde mental:


contribuições para a prática profissional. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2014. Disponível em:
<http://books.scielo.org/id/jdz9p>. Acesso em 06 jul.21.

113
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ÉTICA PROFISSIONAL EM PSICOLOGIA 30 8º

EMENTA:
Bases filosóficas e antropológicas da ética. Ética, Moral e Deontologia. Código de Ética Profissional do
Psicólogo. Sistema Conselhos em Psicologia. Resoluções. Ética, áreas de atuação e práticas profissionais.
Bibliografia Básica:
1 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética profissional do psicólogo. Brasília: CFP,
2005.

2 - SÁ, A. L.. Ética profissional. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2019. ISBN 978-85-97-02164-6.

2 - LA TAILLE, Y. Formação ética: do tédio ao respeito de si. Porto Alegre: Artmed, 2009. ISBN 978-85-
363-1870-7.

3 - LA TAILLE, YU. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2007. ISBN
978-85-363-0628-5.

Bibliografia Complementar:
1 - TELLES JUNIOR, G. Ética: do mundo da célula ao mundo dos valores. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
ISBN 978-85-02-20916-9.

2 - SANTOS, A. P. M.[et al.]. Legislação e ética profissional. Porto Alegre: SAGAH, 2019. ISBN 978-85-
9502-901-9.

3- FURROW, D. Ética: conceitos-chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed, 2007. ISBN 978-85-363-0963-
7.

4- SPINOZA, B., 1632-1677. Ética. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017. ISBN: 978-85-7526-249-
8.

5- CRISOSTOMO, A L.; PEREIRA, P. S.; VARANI, G,; OST, S. Bz. Ética. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
ISBN 978-85-9502-455-7.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOLOGIA JURÍDICA 30 8º

EMENTA:
A interface entre a psicologia Jurídica e o Direito e sua trajetória histórica. Psicologia Jurídica e Direitos
Humanos. Os direitos fundamentais de crianças e adolescentes à luz da legislação vigente e as
contribuições da Psicologia Jurídica; Violência Intrafamiliar e a Psicologia Jurídica; Sistema Socioeducativo
e a atuação do psicólogo. O sistema prisional e as práticas em psicologia. Relação do crime com
transtornos mentais; Atuação do psicólogo em contextos forenses; Avaliação psicológica no contexto
forense e a produção de documentos escritos. Questões éticas e a prática da psicologia no judiciário.
Temas emergentes em psicologia jurídica.
Bibliografia Básica:

114
1 - HUSS, M. T. Psicologia forense: pesquisa, prática clínica e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2011.
ISBN 978-85-363-2554-5.

2 - SERAFIM, A. P.; SAFFI, F. Psicologia e práticas forenses. 3.ed. Barueri [SP]: Manole, 2019. ISBN
978-85-204-5890-7.

3 - MANGINI, R. C. R.; FIORELLI, J. O. Psicologia Jurídica. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2021. ISBN 978-85-
97-02798-3.

Bibliografia Complementar:
1 - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Referências técnicas para atuação de psicólogas(os) em
varas de família. Brasília: CFP, 2019. Disponível em: http://crepop.pol.org.br/wp-
content/uploads/2019/11/RT-Varas-de-Fam%C3%ADlia-2019.pdf. Acesso em 15 de setembro de 2020.

2- PINHEIRO, C. Manual de psicologia jurídica. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2019. ISBN 978-85-536-1040-
2.

3- PINHEIRO, Carla. Psicologia jurídica, 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2017. ISBN 978-85-472-1898-0.

4- PUTHIN, S.R; PIRES; L.R; AMARAL; S.H; RODRIGUES, P.R.G. Psicologia jurídica. Porto Alegre:
SAGAH, 2018. ISBN 978-85-9502-578-3.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PROJETO DE PESQUISA EM PSICOLOGIA 30 8º

EMENTA:
Prática em elaboração de um projeto de pesquisa em Psicologia contemplando: problema de pesquisa;
relevância social e científica, revisão de literatura; fontes de informação; método e procedimentos de coleta
de dados.
Bibliografia Básica:
1 - BARROS, M.E.B. de; LUCERO, N.A. A pesquisa em psicologia: construindo outros planos de análise.
Psicologia & Sociedade, Belo Horizonte, v. 17, n. 2, p. 7-13, maio/ago. 2005. Disponível em <
https://www.scielo.br/j/psoc/a/ZHg4X78VqwmzggX7J9Dq6mS/?lang=pt> acesso em 04 jul. 2022.

2 - GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Plageder, 2009.
Disponível em <http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf> acesso em 04 jul. 2022.

3 - REY, F. G. Pesquisa qualitativa em psicologia: caminhos e desafios. São Paulo: Pioneira: Thomson
Learning, 2005. Disponível em <
file:///C:/Users/ange_/Downloads/3%20Pesquisa%20Qualitativa%20em%20psicologia%20-
%20Cap%201.pdf> acesso em 06 jul. 2022.

Bibliografia Complementar:

1 - FRANCO, M. L. P. B. Análise de Conteúdo. Brasília: Plano Editora, 2003. (Série Pesquisa em


Educação). Disponível em < file:///C:/Users/ange_/Downloads/Maria-Laura-
Franco_2008_Analise_de_Conteudo_cap_5_a_7.pdf> acesso em 06 de jul. 2022.

2 - SOMEKH, Bridget, LEWIN, Cathy (Orgs). Teoria e métodos de pesquisa Social. Petrópolis, RJ: Vozes,
2015. Disponível em < http://www.prppg.ufpr.br/site/ppge/wp-content/uploads/sites/45/2018/08/texto-cadh-
1-teoria-e-metodos-de-pesquisa-social.pdf> acesso em 06 jul. 2022.
115
3 - SPINK, P. K. O pesquisador conversador no cotidiano. Psicologia & Sociedade. v. 20, Edição
Especial, p. 70-77, 2008. Disponível em: <http://educacao.uniso.br/pseletivo/docs/SPINK.pdf > Acesso em:
04 jul. 2022.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
FUNDAMENTOS DA PSICOPATOLOGIA 60 8º

EMENTA:
A história da loucura e o surgimento das classificações. O Normal e o patológico ao longo do ciclo vital. As
alterações nas funções psíquicas elementares e o exame do estado mental.
Bibliografia Básica:
1 - FREUD S. Fundamentos da clínica psicanalítica. Autêntica, 2017. ISBN: 9788551301999.

2 - WINOGRAD, M. O que pode a psicanálise. São Paulo: Blucher, 2019. ISBN 978-85-212-1456-4.

3 - AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). DSM-V. Manual diagnóstico e estatístico de


transtornos mentais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. ISBN 978-85-8271-183-5.

Bibliografia Complementar:
1 - CALDAS, H. TEIXEIRA, A. Psicopatologia lacaniana. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. ISBN 978-85-
513-0205-7.

2 - DALGALORRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3.ed. Porto Alegre:


Artmed, 2019. ISBN 978-85-8271-506-2.

3 - DURAND, D.H.B. |.V. M. Psicopatologia: uma abordagem integrada. 2.ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2015. ISBN 978-85-221-2499-2.

4 - ROUSSILLON, R. Manual de prática clínica em psicologia e psicopatologia. São Paulo: Blucher,


2019. ISBN 978-85-212-1234-8.

5 - SIMÕES, A. GONÇALVES, G. Psicanalise e psicopatologia. São Paulo: Blucher, 2019. ISBN 978-85-
8039-387-3.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E ACONSELHAMENTO
60 8º
PSICOLÓGICO
EMENTA:
Orientação Profissional. Conceito e objetivos do aconselhamento psicológico; temas emergentes em
orientação profissional e aconselhamento psicológico; orientação profissional e aconselhamento
psicológico nos diversos contextos da atuação profissional do psicólogo.
Bibliografia Básica:
1 - FORGHIERI, Y. C. Aconselhamento terapêutico: origens, fundamentos e prática. São Paulo: Cengage
Learning, 2016. ISBN 978-85-221-2862-4.

116
2 - TAJRA, S. F. Planejando a carreira. São Paulo: Érica, 2015. ISBN 978-85-365-1793-3.

3 - SAMPAIO, L. M. S. Orientação Profissional - Série O que fazer? Editora Blucher, 2018. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521213505/. Acesso em: 10 jul. 2019

Bibliografia Complementar:
1 - LEITE, M. S. S. Orientação profissional. São Paulo: Blucher, 2018. ISBN 978-85-212-1350-5.

2 - BOCK, A. M. B, FURTADO, O. , TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo de


psicologia. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. ISBN: 978-85-53131-30-3.

3 - MORATO, H.T.P; BARRETO, C.L.B.T; NUNES, A.P. A. Fundamentos de psicologia: aconselhamento


psicológicos numa perspectiva fenomenológica existencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
ISBN 978-85-277-1556-0.

4 - ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (org.). Psicologia, organizações e


trabalho no Brasil. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. ISBN 978-85-8271-085-2.

5 - SCORSOLINI-COMIN, F. Aconselhamento psicológico: aplicações em gestão de carreiras, educação


e saúde. São Paulo: Atlas, 2015. ISBN 978-85-224-9527-6.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PROJETO DE EXTENSÃO VII 60 8º

EMENTA:
Situação problema da prática profissional. Soluções práticas/intervenções. Articulação de conhecimentos
das áreas específicas dos cursos. Produção e linguagem científica. Extensão, pesquisa e ensino. Ciência,
psicologia e aplicação social. Comunicação científica e suas variadas formas. Ciência, senso comum e
pensamento científico.
Bibliografia Básica:
1 - MELO SILVA, L. Histórico da Associação Brasileira de Orientação Profissional e da
Revista Brasileira de Orientação Profissional. Revista Brasileira de Orientação
Profissional, v. 8, n. 2, p. 1-9, 2007. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v8n2/v8n2a02.pdf>
acesso em 06 de jul. 2022.

2 - SPARTA, M.; BARDAGI, M. P.; TEIXEIRA, M. A. P. Modelos e instrumentos de avaliação em


orientação profissional: perspectiva histórica e situação no Brasil. Rev. bras. orientac. prof, São
Paulo, v. 7, n. 2, p. 19-32, dez. 2006. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
33902006000200004&lng=pt&nrm=iso >acessos em 06 jul. 2022.

3 - SCHIMIDT, M. L. S. Aconselhamento psicológico como área de fronteira. Psicologia USP, v. 26, n. 3,


2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pusp/v26n3/1678-5177-pusp-26-03-00407.pdf Acesso em:
. 2018. 06 jul. 2022.

4 - SOUZA, L. F. D. C.; LIMA, M. C. S.; FIRMO, H. M. de S.; PEIXOTO, S. P. L. A atuação da psicologia na


orientação profissional do futuro ingressante universitário: uma revisão bibliográfica. Caderno de
Graduação - Ciências Humanas e Sociais - UNIT - ALAGOAS, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 59, 2020. Disponível
em: <https://periodicos.set.edu.br/fitshumanas/article/view/7248.> Acesso em: 6 jul. 2022.

117
Bibliografia Complementar:
1 - BOCK, A. M. B. et al. A escolha profissional em questão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.

2 - LISBOA, M. D. Sobre a Associação Brasileira de Orientadores Profissionais: ABOP. In: LISBOA.


M. D; SOARES, D. H. (Org.). Orientação profissional em ação: formação e prática de orientadores. São
Paulo: Summus, 2000.

3 - LISBOA, M. D. Orientação profissional e o mundo do trabalho: reflexões sobre uma nova proposta
frente a um novo cenário. In LEVENFUS, R. S.; SOARES, D. H. Orientação vocacional-ocupacional:
novos achados teóricos, técnicas e instrumentais para a clínica, a escola e a empresa. Porto Alegre:
ARTMED, 2002.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO I 135 8º

EMENTA:
Intervenção psicológica em contextos da Prática Profissional do Psicólogo a partir de projetos
supervisionados. Elaboração de relatório do estágio supervisionado.
Bibliografia Básica:
1- Código de Ética Profissional dos Psicólogos. agosto de 2005.
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/codigo_etica.pdf

2 - CALLIGARIS, C. Cartas a um Jovem Terapeuta. Rio de Janeiro: Elsevier

3 - GLEN O. Gabbard Compêndio de Psicoterapia de Oxford. Editora: Artmed Ano: 2007. Edição: 1ª.

Bibliografia Complementar:
1- BECK, J. S. Terapia Cognitiva para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não funciona. Porto
Alegre: Artmed, 2007.

2- FREUD, S. Artigos sobre Técnica (1911-1915) in: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas
Completas de Sigmund Freud vol.XII. Rio de Janeiro: Imago, 1990.

3 - FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de. A Prática da Psicoterapia. São Paulo: Pioneira: 1999.

4 - MARTÍN, Ángeles. Manual Prático de Psicoterapia Gestalt. Petrópolis: Vozes, 2008.

5- MANNONI, M. A Primeira Entrevista em Psicanálise. Rio de Janeiro: Elsevier.

9º Período – Disciplinas Comuns


CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
NEUROPSICOLOGIA 30 9º

EMENTA:
Correlação neurológica e psicológica do comportamento; História da Neuropsicologia; Formas de
intervenção em Neuropsicologia; Teorias dos sistemas funcionais; Distúrbios neurológicos;
Neuropsicologia do desenvolvimento.
Bibliografia Básica:
118
1 - MENESES, M. S. Neuroanatomia aplicada. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. ISBN 978-
85-277-1843-1.

2 – LENT, R. Neurociência da Mente e do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.


ISBN 978-85-277-1379-5.

3 - BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso.


4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. ISBN 978-85-8271-433-1.

Bibliografia Complementar:
1 - DUMARD, K. Neuropsicologia. São Paulo: Cengage Learning, 2016. ISBN 978-85-221-2254-7.

2 - FUENTES, D. et al. Neuropsicologia: teoria e prática. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2014. ISBN 978-85-
8271-056-2.

3 - MALLOY-DINIZ, L.F.; M.; P.; A., N. ; FUENTES, D. Neuropsicologia: aplicações clínicas. Porto Alegre,
Artmed, 2016. ISBN 978-85-8271-291-7.

4 - MIOTTO, E.C.; L., M.C.S.; S. M. Neuropsicologia clínica, 2.ed. Rio de Janeiro: Roca, 2018.

5 - SALLES, J.F.; H., V.G.; M.ALLOY-DINIZ, L.F. Neuropsicologia do desenvolvimento. Porto Alegre,
Artmed, 2016. ISBN 978-85-8271-284-9.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO II 180 9º

EMENTA:
Intervenção psicológica em contextos da Prática Profissional do Psicólogo a partir de projetos
supervisionados. Elaboração de relatório do estágio supervisionado.
Bibliografia Básica:
1- BECK, J. S. Terapia Cognitiva para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não funciona. Porto
Alegre: Artmed, 2007.

2- FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de. A Prática da Psicoterapia. São Paulo: Pioneira: 1999.

3- KNOBEL, M. Psicoterapia Breve. São Paulo, EPU, 2010.

Bibliografia Complementar:
1 - STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.

2 - HELMAN, C.G. Cultura, Saúde e Doença. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

3 - ROSS, E.K. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fonte, 1994.

4 - MARLATT, A . Prevenção de Recaída: Estratégias de Manutenção no Tratamento de Comportamentos


Adictivos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

9º Período – Ênfase A – Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção de Saúde

119
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TEORIA E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS FENOMENOLÓGICO
60 9º
EXISTENCIAL
EMENTA:
Intervenção em Psicologia Fenomenológico Existencial nos diferentes contextos de atuação do psicólogo.
Questões da prática profissional: formação, e psicoterapia pessoal, implicações éticas na atuação do
psicólogo.
Bibliografia Básica:
1 - FADIMAN, J.; FRAGER, R.. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986. 393 p. ISBN 978-85-
294-0096-8.

2 - CORDIOLI, A. V. (org). Psicoterapias: abordagens atuais. 4.ed. Porto alegre: Artmed, 2019. ISBN
978-85-8271-528-4. Minha Biblioteca.

FADIMAN, J., FRAGER, R. Personalidade e crescimento pessoal. 5.ed. Porto Alegre: Artmed 2008.
ISBN 978-85-363-1793-9. Minha Biblioteca

Bibliografia Complementar:
1 - FEIST, J. Teorias da personalidade. 8.ed. Porto Alegre: AMGH, 2015. ISBN 978-85-805-546-01. Minha
Biblioteca.

2 - PERVIN, L. A.; JOHN, O. P. Personalidade: teoria e pesquisa. 8.ed Porto Alegre: Artmed. 2008. ISBN
978-85-363-153-24 Minha Biblioteca

3 - BANDEIRA, C. S. H; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C. M. Avaliação psicológica da inteligência e da


personalidade. Porto Alegre:Artmed, 2018. ISBN 978-85-8271-488-1. Minha Biblioteca.

4 - RANGÉ, B. [et al.]. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. 2.ed.


Porto Alegre: Artmed, 2011. ISBN 978-85-363-2656-6. Minha Biblioteca.

5 - FIEDLER, A. J. C. B. P. Teorias existenciais fenomenológicas: o movimento humanista em


psicologia e terapia centrada na pessoa - TCP, de carl R.Rogers. 3.ed. São Paulo: Edicon, 2015. 190 p.
ISBN 978-85-290-0903-2.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TEORIA E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS PSICANÁLISE 60 9º

EMENTA:
As possibilidades de atuação do psicanalista em diferentes contextos. Aplicabilidade dos conceitos básicos
da técnica psicanalítica: transferência, contratransferência, associação livre, compulsão à repetição,
interpretação, insight, a direção da cura e seus impasses. As diversas modalidades da técnica psicanalítica:
a psicanálise clássica, a psicoterapia breve e a de apoio. As implicações éticas na atuação profissional do
psicanalista e a formação pessoal.
Bibliografia Básica:
1. MOREIRA FILHO, A. A. Psicoterapias de inspiração psicanalítica. Rio de Janeiro: DP & A, 1999.

2. RIBEIRO, J. P. Teorias e técnicas psicoterápicas. Petrópolis: Vozes, 1986. Disponível em


<https://zlivro.com.br/download-pdf/ol8yydx20d4v/psicoterapia-teorias-e-tecnicas-

120
psicoterapicas?hash=4fb8e6bc58b1359894fc87fc3e90c258> 05 de jul. 2022

3. ZIMERMAN, D; E. Manual de técnica psicanalítica: uma re-visão. Artmed Editora, 2009. Disponível
em < https://feapsico2012.files.wordpress.com/2015/04/manual-de-tecnica-psicanalitica-uma-revisc3a3o-
zimmerman.pdf> acesso em 01 jul. 2022.

4. ZIMERMAN, D. E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica, clínica–uma abordagem didática:


teoria, técnica, clínica–uma abordagem didática. Artmed Editora, 2009. Disponível em <
https://lotuspsicanalise.com.br/biblioteca/Zimerman-Fundamtnos-psicanaliticos.pdf> acesso em 01 jul.
2022.

Bibliografia Complementar:
1. CALLIGARIS, C. Cartas a um jovem terapeuta: reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Disponível em < https://feapsico2012.files.wordpress.com/2015/04/cartas-
a-um-jovem-terapeuta-contardo-calligaris.pdf> acesso em 03 de jul. 2022.

2. DREIBLATT, Z. B. N. Introdução à prática psicoterapêutica. São Paulo: EPU, 1980. Disponível em:
<file:///C:/Users/ange_/Downloads/Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A1%20pr%C3%A1tica%20psico
terap%C3%AAutica.pdf> acesso em 01 de jul. 2022.

3. FONTEENELE, L. (Org.). Psicanálise: Teoria, clínica e conexões. Fortaleza: Editora Livro Técnico,
2006.

4. GILLIÉRON, E. A primeira entrevista em psicoterapia. São Paulo: Loyola, Unimarco, 1996. Disponível
em < file:///C:/Users/ange_/Downloads/A%20Primeira%20Entrevista%20em%20Psicoterapia%20-
%20Edmond%20Gillie%CC%81ron.pdf> acesso em 01 de jul. 2022.

5. SANDLER, J.; DARE, C.; HOLDER, A. O paciente e o analista. Rio de Janeiro: Imago,1986. Disponível
em < file:///C:/Users/ange_/Downloads/Sandler%20-%20O%20paciente%20e%20o%20Analista.pdf>
acesso em 01 de jul. 2022.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TEORIA E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS COMPORTAMENTALISMO 60 9º

EMENTA:
Intervenção em Behaviorismo radical, Análise do comportamento e Análise funcional nos diferentes
contextos de atuação do psicólogo. Questões da prática profissional: formação, e psicoterapia pessoal,
implicações éticas na atuação do psicólogo.
Bibliografia Básica:
1. BAUM, W.M. Compreender o behaviorismo: Comportamento, cultura e evolução. Porto Alegre:
Artmed. 2006.

2. KOHLENBERG, R. J; TSAI, M. Psicoterapia Analítica Funcional: Criando Relações Terapêuticas


Intensas e Curativas. 1º ed. Santo André: ESETec Editores Associados, 2006.

3. GOUVEIA, J.P., SANTOS, L.P. & OLIVEIRA, M.S. (2015). Terapias comportamentais de terceira
geração: guia para profissionais. Novo Hamburgo: Sinopsys.
Bibliografia Complementar:

1. TOURINHO, E. Z., LUNA, S. V. de (orgs.). (2010) Análise do Comportamento: Investigações


históricas, conceituais e aplicadas. São Paulo: Roca.

121
2. CABALLO, V. E. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. 1 ed. Santos:
Santos Editora, 1996. Disponível em <
https://oitavaturmadepsicofm.files.wordpress.com/2018/08/caballo__v-_e-_1996-
_manual_de_tecnicas_de_terapia_e_modificacao_do_comportamento.pdf> acesso em 06 de jul. 2022.

3. DELITTI, M.; DERDYK, Pa. Terapia analítico-comportamental em grupo. 1 ed. Santo André: Esetec,
2008. GRASSI, Teresa Cristina Cume. Sobre comportamento e cognição. 1 ed. São Paulo: Esetec, 2001.

4. SILVARES, E. F. M. Psicologia clínica comportamental: a inserção da entrevista com adultos e


crianças. 1 ed. São Paulo: Edicon, 1998.

5. SKINNER, B. F. O comportamento verbal. 1 ed. São Paulo: Cultrix, 1978. Disponível em <
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5888782/mod_resource/content/1/Skinner%2C%20B.%20F.%20
%281978%29.%20O%20Comportamento%20Verbal.pdf> acesso em 06 de jul. 2022.

9º Período – Ênfase B – Psicologia e Processos Clínicos


CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
CLINICA DE BASE PSICANALÍTICA 60 9º

EMENTA:
As possibilidades de atuação do psicanalista no contexto clínico. Aplicabilidade dos conceitos básicos da
técnica psicanalítica: transferência, contratransferência, associação livre, compulsão à repetição,
interpretação, insight, a direção da cura e seus impasses. As diversas modalidades da técnica psicanalítica:
a psicanálise clássica, a psicoterapia breve e a de apoio. As implicações éticas na atuação profissional do
psicanalista e a formação pessoal.
Bibliografia Básica:
1. FREUD, S. (1912/1996). A dinâmica da transferência. Em S. Freud. Obras psicológicas completas de
Sigmund Freud: edição standard brasileira. Vol. XII. Rio de Janeiro: Imago;

2. FREUD, S. (1912/1996). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. Em S. Freud. Obras
psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira. Vol. XII. Rio de Janeiro: Imago;

3. DOR, J.. (1996). Clínica psicanalítica. Porto Alegre: Artes Médicas;

Bibliografia Complementar:
1. GOLDER, E. M. (2000). Clínica da primeira entrevista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.;

2. YOSHIDA, E. M. P. (2015). A psicoterapia breve na realidade brasileira (pp. 31-42). Em Santeiro, T. V.;
Rocha, G. M. A. (Orgs.). Clínica de orientação psicanalítica: compromissos, sonhos e inspirações no
processo de formação. São Paulo: Vetor;

3. KLEIN, M. (1997). A psicanálise de crianças. Rio de Janeiro: Imago Ed.3º.


CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
CLÍNICA DE BASE COMPORTAMENTAL 60 9º

EMENTA:
A avaliação terapêutica na prática clínica Comportamental e principais técnicas utilizadas. Avaliação clínica
dos transtornos psiquiátricos. Supervisão de casos atendimentos no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA)
do Centro Universitário São Lucas (São Lucas – PVH).
Bibliografia Básica:
122
1. BORGES, N. B; CASSAS, F. A. Clínica analítico comportamental: aspectos teóricos e práticos.
Porto Alegre: Artmed, 2012.

2. KOHLENBERG, R. J; TSAI, M. Psicoterapia Analítica Funcional: Criando Relações Terapêuticas


Intensas e Curativas. 1º ed. Santo André: ESETec Editores Associados, 2006.

3. SABAN, M. T. Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Michaele Terena Saban. 2. Ed. –


Belo Horizonte: Ed. Artesã, 2015, p.104.

Bibliografia Complementar:
1. CABALLO, V. E. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo:
Santos, 1996.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
CLÍNICA DE BASE FENOMENOLÓGICA E EXISTENCIAL 60 9º

EMENTA:
Fundamentos básicos fenomenológico-existenciais e humanistas em psicoterapia. Abordagens que se
utilizam da concepção fenomenológico-existencial e humanista bem como suas características particulares
na intervenção individual, com grupos e instituições.
Bibliografia Básica:
1. FEIJOO, A.M.L.C. A escuta e a fala em psicoterapia: uma proposta fenomenológico-existencial.
São Paulo: Vetor, 2000. Disponível em<
file:///C:/Users/ange_/Downloads/Ana_Feijo_A_escuta_e_a_fala_em_Psicotera.pdf> acesso em 01 de jul.
2022.

2. HOLANDA, A. Fenomenologia, psicoterapia e psicologia humanista. Estudos de Psicologia


(Campinas), v. 14, n. 2, p. 33-46. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-166X1997000200004>.
Acesso em 06 jul. 2022

3. FUKUMITSU, K.O. Suicídio e psicoterapia: uma visão gestáltica. Campinas: Editora Livro Pleno,
2005. Disponível em: < http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v5n1/v5n1a13.pdf> acesso em 06 jul. 2022.

4. PERLS, F.S. A abordagem gestáltica e testemunha ocular da terapia. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
Disponível em < https://gmeaps.files.wordpress.com/2016/12/abordagem-gestc3a1ltica-e-testemunha-
ocular-da-terapia_fritz-pearls.pdf> acesso em 06 de jul. 2022.

Bibliografia Básica:
1. SANTOS MENDES, E. ALES BELLO, A. Introdução à Fenomenologia. Trad. Ir. Jacina Turolo Garcia
e Miguel Mahfoud. Bauru, São Paulo: Edusc, 2006. Disponível em <
https://geisamoterani.files.wordpress.com/2014/05/introduc3a7c3a3o_a_fenomenologia_angela_ales_bell
o-31.pdf> acesso em 06 de jul. 2022.

2. CANCELLO,L.A.G. O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São Paulo: Summus,
1991. Disponível em < https://nonaturmadepsicologia.files.wordpress.com/2020/03/fio-das-palavras.pdf>
acesso em 06 de jun. 2022.

3. FUKUMITSU, K. O. Perdas no desenvolvimento humano: Um estudo fenomenológico. 2ª Edição. São


Paulo, Digital Publish& Print Editora, 2012. Disponível <
https://www.larpsi.com.br/media/mconnect_uploadfiles/p/e/perdas.pdf> acesso em 06 de jul. 2022.

4. GINGER, S.; GINGER, A. Gestalt: uma terapia do contato. São Paulo: Summus, 1995. PENHA, J. O que

123
é existencialismo. São Paulo: Editora Brasiliense, 1995. Disponível em <
file:///C:/Users/ange_/Downloads/vdoc.pub_gestalt-uma-terapia-do-contato.pdf> acesso em 07 de jul.
2022.

5. ROGERS, C. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1985. - YALOM, I.D. De frente para o sol:
como superar o terror da morte. Rio de Janeiro: Agir, 2008. Disponível em <
https://psicologadrumond.files.wordpress.com/2013/08/tornar-se-pessoa-carl-rogers.pdf> acesso em 07 de
jul. 2022.

6. YONTEF, G. Processo, Diálogo e Awareness: ensaios em Gestalt-terapia. São Paulo: Summus


Editorial, 1998.

10º Período
CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOFARMACOLOGIA 60 10º

EMENTA:
Identificar os princípios gerais farmacológicos relativos a: farmacocinética, farmacodinâmica, interações
medicamentosas, classificar os psicofármacos segundo seus efeitos preponderantes, promover para
cada grupo farmacológico o estudo dos aspectos farmacodinâmicos e farmacocinéticos, estimular o
interesse pela pesquisa em psicofarmacologia.
Bibliografia Básica:
1 - CORDIOLI, A. V.; GALLOIS, C. B.; ISOLAN, L. V. Psicofármacos. Porto Alegre: Artes Médicas,
2014.
2 - GRAEFF, F. G. Drogas psicotrópicas e seu modo de ação. São Paulo: EPU, 2010.

3 - LINDEN, M. e MANNS, M. Psicofarmacologia para psicólogos. São Paulo: EPU, 2014.

Bibliografia Complementar:
1 - INEM, C. L. Drogas. Rio de Janeiro: Nepad, 2013.

2 - SARACENO, B. O uso dos psicofármacos na clínica. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.

3 - MARANGELL, L. B. ; SILVER, J. M. ; MARTINEZ, J. M. ; YUDOFSKY, S. C. Psicofarmacologia. Rio


de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

4 - KATZUNG, B. Farmacologia Clínica. Rio de Janeiro: Artes Médicas, 1991.

5 - MARTIN; VELASCO, A.; ZARATE, J. L. G. Introdução à psicofarmacologia. São Paulo: Lab.


Sandoz , [s. d.]. v. I e II.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
PSICOPATOLOGIA APLICADA 60 10º

EMENTA:
Transtorno do desenvolvimento psicológico, Transtornos do comportamento e transtornos emocionais que
aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência. Demências e outras lesões cerebrais de
causa orgânica; Transtornos mentais devido a uso de substâncias psicoativas; Esquizofrenia e outras
124
psicoses. Transtornos de humor. Transtornos Mentais orgânicos, mentais e comportamentais.

Bibliografia Básica:
1- DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008. Rio Grande do Sul: 438 p. ISBN 978-85-363-1332-0.

2- CLASSIFICAÇÃO de transtornos mentais e de comportamento da CID - 10: descrições clínicas e


diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-7307-724-7.

3- MARCELLI, D. Adolescência e psicopatologia. 6.ed. Porto Alegre: Arteed, 2007. ISBN 978-85-363-
1262-0. Minha Biblioteca

Bibliografia Complementar:
1- ANTONIO, Q. (2011). Teoria e clínica da psicose, 5.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.
ISBN 978-85-218-0496-3.

2- MINERBO, M. Neurose e não neurose. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2019. ISBN 978-85-212-1464-9.

3 - FRANCES, A. Fundamentos do diagnóstico psiquiátrico: respondendo às mudanças do DSM-5.


Porto Alegre: Artmed, 2015. ISBN 978-85-8271-151-4.

4 - BERGERET, J. [et al.]. Psicopatologia: teórica e clínica. 9.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. ISBN 978-
85-363-1153-1.

5 - MCWILLIAMS, N. Diagnóstico psicanalítico: entendendo a estrutura da personalidade no processo


clínico. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. ISBN 978-85-65852-98-2.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TÓPICOS INTEGRADOS 60 10º

EMENTA:
Os Tópicos Integradores são componentes curriculares dos cursos, voltados para reforçar a
interdisciplinaridade e a correção de lacunas existentes no processo de aprendizagem da formação do
aluno do curso específico. Sendo cumpridas através de módulos, com conteúdos definidos por avaliação-
diagnóstica dos alunos, observado a regulamentação expedida pela Instituição.
Bibliografia Básica:
1- CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de ética profissional do psicólogo. Brasília,
2005.

2- EIDELWEIN, K. Psicologia social e serviço social: uma relação interdisciplinar na direção da


produção de conhecimento. Textos e Contextos (Porto Alegre), v. 6, n. 2, 2007. Disponível em:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/2320

3 - FERREIRA, V. R. M. Psicologia econômica, 2007.

Bibliografia Complementar:
1- HUPSEL, T. M.; SCHNITMAN, L. V. Psicologia da Saúde: da atenção primária à atenção hospitalar.

125
Salvador: Sanar, 2017.

2- SCHMIDT, B. et al. Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo


coronavírus (COVID-19). Estud. Psicol., v. 37, 2020.

3 - LAGUNA, T. F. S. et al. Parto e perinatalidade: o papel do psicólogo hospitalar nesse contexto.


Research, Society and Development, v. 10, n. 6, 2021.

4 - PAIVA, E. M.; CARLESSO, J. P. P. A importância do papel do psicólogo do esporte na atualidade:


relato de experiência. Research, Society and Development, v. 8, n. 3, 2019.

5 - BARREIRA, C. R. A.; TELLES, T. C. B.; FILGUEIRAS, A. Perspectivas em psicologia do esporte e


saúde mental sob a pandemia de covid-19. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 40, 2020.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
TCC 30 10º

EMENTA:
Implementação de um projeto de pesquisa e análise dos dados. Apresentação dos resultados. A ética na
pesquisa com animais e seres humanos.
Bibliografia Básica:
1- AZEVEDO, C. R.; NOHARA, J. J. Como fazer monografias: TCC, dissertações e teses. 4. ed. São
Paulo: Grupo GEN, 2001.

2- ALBARELLO, L. et al. Práticas e métodos de investigação em ciências sociais. Portugal: Gradativa,


1995.

3- BREAKWELL, G. M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar:
1- BREAKWELL, G. M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

2- CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2018.

3- PRODANOV, C. C.; DE FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da


pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

CARGA
COMPONENTE PERÍODO
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO III 180 10º

EMENTA:
Intervenção psicológica em contextos da Prática Profissional do Psicólogo a partir de projetos
supervisionados. Elaboração de relatório do estágio supervisionado.
Bibliografia Básica:
1- BECK, J. S. Terapia Cognitiva para desafios clínicos: o que fazer quando o básico não funciona. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
126
2- FEIJOO, A. M. L.C.. A Prática da Psicoterapia. São Paulo: Pioneira: 1999.

3- KNOBEL, M. Psicoterapia Breve. São Paulo, EPU, 2010.

Bibliografia Complementar:
1 - STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.

2 - HELMAN, C.G. Cultura, Saúde e Doença. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

3 – ROSS, E. K. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fonte, 1994.

4 - MARLATT, A . Prevenção de Recaída: Estratégias de Manutenção no Tratamento de Comportamentos


Adictivos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

Atividades Complementares
Ementa:
As Atividades Complementares, a serem desenvolvidas no decorrer dos períodos, são
componentes curriculares enriquecedores, abrangem a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, que devem possibilitar ao aluno
vivências acadêmicas compatíveis com as relações do mercado de trabalho, estabelecidas
ao longo do curso, notadamente integrando-as às diversas peculiaridades regionais e
culturais.

Bibliografia Básica
A indicação da bibliografia fica a critério do professor responsável pela atividade.

Bibliografia Complementar

A indicação da bibliografia fica a critério do professor responsável pela atividade.

4.9 Metodologia

As políticas educacionais sofreram importantes transformações nas últimas décadas.


A reboque dessa proposta surgiu a necessidade de qualificação profissional para que
sustentasse a implantação e implementação das ações, concebendo educação como uma
resposta direta dos determinantes sociais e esses como norte das práticas pensadas para
esse modelo.
O currículo é concebido e revisado de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

127
na busca da inovação metodológica atendendo aos novos paradigmas, sendo organizados
a fim de desenvolver as habilidades e competências previstas para a formação profissional.
Nesse sentido a articulação do fazer pedagógico com o uso de novas tecnologias, a
flexibilização e a interdisciplinaridade curriculares são fundamentais para a prática
interprofissional, propiciando aos alunos a integração prática/teoria e permitindo uma nova
forma de ser, fazer, conhecer e conviver.
O São Lucas - PVH tem uma expectativa de formação profissional com fundamentos
epistemológicos que explicam a origem dos conhecimentos como fruto das interações.
Assim concepção de metodologia inovadora para o ensino responde com a
proposição de metodologias ativas de forma curricular com atividades integradas em
Ensino, Pesquisa e Extensão, desenvolvidas de acordo com o PDI do Centro Universitário
São Lucas.
Pensando na evolução sistemática e contínua do curso de Psicologia, o São Lucas -
PVH tem desenvolvido nos últimos anos, estratégias de consolidação metodológica por
meio de profundas reflexões com seus pares sobre tendências pedagógicas e métodos de
ensino.
Nesta perspectiva, traduziu-se que uma tendência não se sobrepõe à outra, bem
como um método não supera todas as dimensões do outro, ficando decidido entre os pares
que a utilização dupla de métodos contempla o emergir de um fio condutor composto por
importantes elementos que vão desde as tendências e métodos ativos de ensino até a
materialização das propostas contidas nesse projeto, objetivo principal do que ao longo dos
anos vem discutindo e trabalhando ações que vislumbram o caráter de complementaridade
existente entre eles. Os métodos escolhidos são: projetos e problematização.
O São Lucas - PVH entende que a metodologia de projetos traz em sua essência a
ideia de complexas contextualizações rumo ao produto finito, trabalhado à luz de objetivos
claros e previamente concebidos. Surgem a partir de uma situação problema, uma
necessidade real frente à necessidade formativa, uma oportunidade ou interesses de uma
pessoa, um grupo de pessoas ou uma organização. Quanto à tipologia, os projetos podem
ser do tipo intervenção, desenvolvimento, pesquisa, ensino e aprendizagem. Embora todo
projeto seja uma atividade instrutiva por excelência, a ênfase da pesquisa irá ocorrer a partir
do Trabalho Integrador.

128
A aprendizagem baseada em projetos considera e condiciona situações reais relativas
ao contexto do desenvolvimento de uma vida, não deixando de pensá-la em sua totalidade
e representatividade nas relações sociais, criando uma ligação profunda ao objeto central
do projeto em desenvolvimento que delineia toda ação de construção da sistemática do
processo de ensino aprendizagem.
A aprendizagem baseada em projetos, concebida de forma espiral, a partir da matriz
curricular para o curso de Psicologia do São Lucas - PVH, contempla o pensar pedagógico
transformando os conteúdos em processos integrativos que facilitam o desenvolvimento de
todas as ações por meio de problematização. Nesse sentido podemos verificar que
aprendizagem baseada em projetos pode ser evidenciada no cotidiano do curso:

A) Pelas dimensões do processo de ensino aprendizagem;


B) Pelos eixos acolhedores e agregadores entre as disciplinas.

Todos os projetos desenvolvidos no curso de Psicologia destinam-se a cada etapa de


desenvolvimento acadêmico dos alunos levando em conta a aprendizagem como eixo
central no processo educativo propiciando a internalização dos principais conteúdos
ministrados na matriz curricular.
Além disso, esse currículo possibilita a associação do desenvolvimento de
competências e habilidades profissionais formadoras voltados para a região amazônica.
Todas as proposições de aprendizagens foram concebidas para promover a
articulação Interdisciplinar e a problematização que reproduzem um método científico
investigativo, uma vez que propõem uma situação-problema em torno da qual há
questionamentos, reflexões e elaboração de hipóteses fundamentadas em literaturas que
podem ou não validar a busca pela solução da situação-problema apresentada, resultando
um produto que transcende o processo de ensino aprendizagem.
Do ponto de vista prático esta estrutura concretiza a articulação das ações de ensino-
pesquisa-extensão como política institucional na formação de parcerias com os diversos
setores da sociedade civil, instituições públicas e privadas, previstas nos convênios
firmados pelo São Lucas - PVH para o Curso de Psicologia.
A problematização deve contemplar complexidade crescente, isto é, os diferentes

129
contextos profissionais, com suas especificidades e abordar a relação do homem com o
meio ambiente, a sociedade e os respectivos modos de viver. Buscando alcançar nesse
aspecto, ensaiando e ao mesmo tempo produzindo conhecimento, para que o aprendiz
materialize todo o processo de ensino aprendizagem desenvolvido no projeto formativo
maior, elemento que será apresentado adiante.
Dentro desta perspectiva, os problemas constituem o artifício didático que fornece a
linha condutora dos conteúdos curriculares, a motivação para os estudos e o momento de
integração de disciplinas.
Os problemas obedecem a uma sequência planejada, para levar os estudantes ao
estudo dos conteúdos curriculares programados para o momento em curso. Eles são
discutidos e trabalhados em sala de aula no decorrer do desenvolvimento das disciplinas
com objetivo é fazer com que os alunos discutam o problema, identifiquem os objetivos do
aprendizado, estudem e rediscutam o problema, em face do aprendizado obtido,
demonstrado por meio da Espiral do Conhecimento que será norteador do formato do
percurso de aprendizagem.

Fonte: LIMA (2002)17

A organização didático-pedagógica do curso inclui a problematização por meio da


metodologia de projetos com foco na aprendizagem significativa dos atores envolvidos.

17
LIMA VV. Competência: Distintas abordagens e implicações na formação dos profissionais da saúde. Inteface –
Comunic., Saúde, Educ. 2005, 9(17): 369-379.
LIMA VV. Learning issues raised by students during PBL tutorials compared to curriculum objectives. Dissertação de
Mestrado – Department of Health Education – University of Illinois at Chicago, 2002.
130
A aprendizagem baseada em projetos com a metodologia da problematização,
usando o Arco de Maguerez dá suporte para a construção de Mapas Conceituais, Portfólios
Reflexivos da aprendizagem, atividades didáticas e pesquisa.
O componente curricular Projetos de Extensão que acontece ao longo do curso,
permite aos discentes o desenvolvimento de habilidades de análise crítica, a busca pela
inovação e a criatividade. Ao mesmo tempo, articula e explora a unicidade do conhecimento,
acelerando os mecanismos de correlação dos conteúdos desenvolvidos nas diversas
disciplinas.
O desenvolvimento do Projeto de Extensão requer dedicação extraclasse dos
discentes, pois destina-se à realização de um trabalho integrador que se estabelece como
essência desse componente curricular. Propõe-se que o Projeto de Extensão se constitui
em solução de problemas simulados e reais. Os problemas reais serão obtidos a partir da
interação do curso com a sociedade local ou regional. A curricularização da Extensão é o
processo de inclusão de atividades de extensão no currículo do curso, considerando a
indissociabilidade do ensino e da pesquisa. Entre seus objetivos está a formação integral
dos estudantes para a sua atuação profissional, bem como a promoção de transformação
socia.
Os Projetos de Extensão desenvolvem pesquisa, definidos no PPC.

● 2° semestre do Projeto de Extensão I


● 3° semestre do Projeto de Extensão II
● 4° semestre do Projeto de Extensão III
● 5° semestre do Projeto de Extensão IV
● 6° semestre do Projeto de Extensão V
● 7° semestre do Projeto de Extensão VI

Assim, pode se afirmar, que os Projetos de Extensão são lócus de pesquisa, que
ocorre na maioria dos semestres, de forma continuada e correlacionada com os
componentes curriculares, em escala ascendente de complexidade teórica e metodológica.
Nesse âmbito os trabalhos são desenvolvidos, apresentados pelo discente, e socializados
entre os cursos de maneira institucionalizada, de acordo com as normas da ABNT.
131
Há incentivo à publicação acadêmica e participação em eventos, como o Simpósio
Regional de Pesquisa Científica e Tecnológica de Rondônia, o que faz a interface da
pesquisa com a extensão, quando se socializa o que se produziu com outros períodos do
curso, com outros cursos e com a comunidade.
Desse modo, acredita-se, que os Projetos de Extensão tem o diferencial de aprender
conhecimentos novos de diferentes áreas de formação; Trabalhar em equipe com alunos
de cursos diferentes; Conhecer uma realidade social diversa; Identificar
problemas/demandas para propor soluções; Vivenciar, pela prática, ações
intervencionistas; Conhecer novos professores, para além do seu curso.

4.10 Estágio curricular supervisionado

4.10.1 Definição e Organização

O Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia do São Lucas - PVH é caracterizado


como um conjunto de atividades de aprendizado social, profissional e cultural realizadas
pelo aluno com a intenção de se integralizar aos processos produtivos da sociedade e de
intervenção da profissão de psicólogo realizado sob responsabilidade e coordenação de
estágio desta Instituição de Ensino Superior.
O Estágio Supervisionado é um instrumento complementar para a formação da
identidade do futuro profissional de Psicologia e como tal visa desenvolver e aperfeiçoar
competências, com base nos conhecimentos construídos, atitudes e habilidades
desenvolvidas. É um espaço privilegiado para colocar em contato os conhecimentos
teóricos e a prática, analisando os resultados, num processo de aprendizado organizacional
efetivo, consolidando o conhecimento, habilidades e competências e colocando o
acadêmico em situações reais de atuação profissional, o que consolida sua formação
proposta neste PPC pelo eixo de formação prática profissional.
Portanto, o Estágio Supervisionado do Curso de Psicologia do São Lucas PVH é
caracterizado como um conjunto de atividades de aprendizado social, profissional e cultural
realizadas pelo aluno com a intenção de se integralizar os conhecimentos adquiridos em
sua formação e colocá-los em prática dentro de um ambiente que leve a realidade da
profissão, realizado sob responsabilidade e coordenação de estágio desta IES.
132
A organização do Estágio Curricular Supervisionado deve ser desenvolvida sob o
acompanhamento direto de um professor orientador da IES com formação em psicologia e
CRP ativo, que terá a responsabilidade de subsidiar teoricamente as ações desenvolvidas
através de grupos de estudo, bem como orientar a elaboração do plano de ação do aluno,
além de realizar reuniões de orientação e supervisão das atividades. Cabe ao coordenador
de estágio a função administrativa e gerencial de zelar pelas condições necessárias para
realização do estágio nos termos das normas legais e do Regulamento de Estágio
Supervisionado. O Supervisor será um profissional com formação e/ou experiência na área
específica pretendida pelo aluno, designado pela direção da unidade concedente de estágio
para exercer a função de preceptoria, necessariamente um profissional da unidade
concedente apto a auxiliar o estagiário em campo.

4.10.2 Legislação
O Estágio Curricular Supervisionado tem caráter obrigatório no Curso de Psicologia
do Centro Universitário São Lucas, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso, conforme disposto o Art. 14, Parecer CNE/CES nº 179/2022,
aprovado em 17 de fevereiro de 2022 e ainda pelo item 2.3.4 do Plano de Desenvolvimento
Institucional do São Lucas PVH, 2020-2024, normatizado pelo regimento Interno da
Instituição e pelo Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso. Assim, o Estágio
Curricular Supervisionado encontra-se previsto na Matriz Curricular, com carga horária total
de 825 horas, que deverão ser cumpridas do 2º período ao 10º período da matriz curricular.
Para a efetiva realização do programa de estágio, o São Lucas - PVH buscou amparo
legal na Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes, estando presente nesta a relação das horas de trabalho semanais e a
regulamentação das atividades. A responsabilidade pelas decisões acerca da inclusão do
programa de aprendizagem social, profissional e cultural proporcionadas ao estudante é
exclusivamente da Instituição de Ensino (Art. 2º e 3º do Decreto 87.497/82).
O Estágio Supervisionado, em relação às horas de trabalho semanais e
regulamentação das atividades, será orientado pela Lei 11.788 de 2008. Havendo a
possibilidade do aluno-estagiário cumprir a carga horária curricular obrigatória por meio dos
Termos de Cooperação ou Convênios, utilizando-se estratégias para gestão da integração

133
entre ensino e o mundo do trabalho.
Na DCN para o curso de Psicologia são previstas duas modalidades de estágio:
Básico e Específico. Em ambos, as práticas integrativas no estágio objetivam o
desenvolvimento das competências e habilidades previstas no núcleo comum e nas
ênfases do curso.

4.10.3 Estágio Supervisionado Básico


Na modalidade de estágio básico, os alunos, sob a supervisão de professores
orientadores da IES, irão realizar atividades práticas de entrevista, observação e interação
com grupos de diversas faixas etárias em distintas instituições. Para tanto, serão exigidas
visitas, observação e atuações compatíveis com o período do aluno, objetivando análise de
casos, projetos e intervenções breves “in loco” referentes às áreas da Psicologia Social;
Psicologia Escolar; Psicologia da Saúde e da Avaliação Psicológica. Orienta-se que os
alunos sejam distribuídos em grupos de, no máximo, 10 (dez) alunos por supervisor
(preceptor) para o cumprimento das atividades.
O estágio básico compreenderá 07 (sete) etapas, totalizando 330 (trezentos e trinta)
horas. São elas:
• ESTÁGIO BÁSICO I: 2º período CH 30h – Prática de entrevistas com diferentes
profissionais da Psicologia
➢ Objetivos Gerais: Apresentar a Psicologia enquanto Ciência e Profissão.
Refletir sobre o que é Ciência e sobre outros conhecimentos humanos.
Compreender como a Psicologia se insere no mundo do trabalho enquanto
profissão.
➢ Ementa da disciplina: Conhecimento sobre as diversas práticas de atuação
do psicólogo, enfocando as demandas da sociedade contemporânea e as
características do mercado de trabalho. Identificação das respectivas
orientações teóricas e da formação necessária, seus instrumentos e técnicas
de intervenção. Compreensão das habilidades e competências necessárias a
ação profissional na área da psicologia.

• ESTÁGIO BÁSICO II: 3º período CH 60h – Prática de observação sistemática em


134
diferentes contextos por meio de visita técnica
➢ Objetivos Gerais: Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios
contemporâneos. Obter conhecimento sobre as diversas práticas de atuação
do psicólogo, enfocando as demandas da sociedade contemporânea e as
características do mercado de trabalho. Identificar fatores ligados a orientação
teórica/prática sobre a formação do psicólogo brasileiro, seus instrumentos e
técnicas de intervenção. Compreensão das habilidades e competências
necessárias a ação profissional na área da psicologia.
➢ Ementa da disciplina: Visita e vivência em diferentes contextos de atuação do
psicólogo enfocando os processos educativos, de prevenção e promoção de
saúde, psicossociais, clínicos e de gestão.

• ESTÁGIO BÁSICO III: 4º período CH 60h – Intervenção breve e focal; Estudo de


caso e/ou projetos na área
➢ Objetivos Gerais: Possibilitar ao aluno uma vivência teórico-técnica no
trabalho psicossocial junto à comunidade. Estudar os principais aspectos
teóricos sobre os fenômenos no campo psicossocial. Avaliar e correlacionar
as diferentes formas de atuação psicossocial. Conhecer os modos possíveis
de interação laboral da equipe multidisciplinar da qual o psicólogo faz parte.
➢ Ementa da disciplina: Conjunto de atividades direcionadas à observação,
descrição e interpretação de fenômenos psicossociais na assistência social
básica e especializada.

• ESTÁGIO BÁSICO IV: 5º período CH 60h – Intervenção breve e focal; Estudo de


caso e/ou projetos na área
➢ Objetivos Gerais: Possibilitar ao aluno uma vivência teórico-técnica no
trabalho educacional. Estudar os principais aspectos teóricos sobre os
fenômenos no campo escolar. Conhecer os modos possíveis de interação
laboral da equipe pedagógica da qual o psicólogo faz parte.
➢ Ementa da disciplina: Conjunto de atividades direcionadas à observação,
descrição e interpretação de fenômenos sobre os processos educativos,
135
como a produção do fracasso escolar e a orientação a queixa escolar.

• ESTÁGIO BÁSICO V: 6º período CH 60h – Intervenção breve; Estudo de caso e/ou


projetos na área
➢ Objetivos Gerais: Possibilitar ao aluno uma vivência teórico-técnica do
trabalho com prevenção e promoção de saúde. Estudar os principais aspectos
teóricos sobre os fenômenos no campo da saúde. Conhecer os modos
possíveis de interação laboral da equipe multidisciplinar da qual o psicólogo
faz parte.
➢ Ementa da disciplina: Conjunto de atividades direcionadas à observação,
descrição e interpretação de fenômenos sobre os processos de saúde nos
níveis da atenção básica.

• ESTÁGIO BÁSICO VI: 7º período CH 60h – Avaliação Psicológica no Serviço de


Psicologia Aplicada – SPA/São Lucas - PVH
➢ Objetivos Gerais: Proporcionar ao aluno a formação profissional sobre
avaliação psicológica nos aspectos técnicos, científicos e éticos, aplicando
atividades práticas em atendimento às demandas da comunidade.
Realizar os variados tipos de técnicas de entrevista psicológica; identificar,
planejar e utilizar testes psicológicos com finalidade de aprendizagem;
Realizar análise quantitativa e qualitativa da avaliação psicológica;
Produzir documentos provenientes da prática de avaliação psicológica.
➢ Ementa da disciplina: Prática da avaliação psicológica. Etapas do
processo de avaliação psicológica. Estratégias de avaliação psicológicas.
Elaboração de documentos provenientes da avaliação.

Parágrafo único: Para o Estágio Básico VI o Professor Orientador responsável pelo


estágio deverá entrar em contato com o Responsável Técnico (RT) do Serviço de Psicologia
Aplicada da IES e solicitar levantamento das demandas que envolvem a Avaliação
Psicológica. Na ausência de clientela, o SPA fará a oferta do serviço, criando assim
demanda necessária para o referido estágio.
136
4.10.4 Estágio Supervisionado Específico
Nesta modalidade de Estágio Específico, se prevê a atuação e intervenção do aluno
no atendimento de grupos e indivíduos em diferentes contextos. Para que o aluno participe
desta modalidade de estágio, deverá ter sido aprovado em todas as disciplinas obrigatórias
e optativas ofertadas do 1º ao 7º período, completando a carga horária mínima exigida para
o ingresso no estágio específico. Salienta-se que, nos casos em que o aluno porventura
não tenha cumprido tais requisitos, a decisão do ingresso ao estágio específico ocorrerá
por meio da análise do NDE do curso.
As atividades práticas deste estágio serão desenvolvidas com supervisão nos
campos de estágio externos e na IES, sendo que nos estágios externos em instituições
conveniadas, a própria instituição concedente disponibilizará um profissional para
acompanhar o discente, na função de preceptor, como prevê a Lei 11.788 de 2008.
A carga horária dos estágios específicos são de 495 (quatrocentos e noventa e cinco)
horas, sendo que o aluno deve cursar todos estágios, divididos da seguinte maneira:
Estágio Específico I cursado no 8º período com CH de 135h (cento e trinta e cinco) horas,
sendo 70 (sessenta) horas de prática e 65 (sessenta e cinco) horas de supervisão. Já os
Estágios Específicos II e III possuem carga horária de 180 (cento e oitenta) horas cada,
distribuídas em 90 (noventa) horas de prática e 90 (noventa) horas de supervisão, cada. Os
Estágios Específicos II e III serão cursados no 9º e 10º períodos, respectivamente.
Compete ao Estágio Específico I atividades destinadas as práticas de acolhimento e
triagem psicológica a serem realizadas no Serviço de Psicologia Aplicada – SPA/São Lucas
PVH. A coordenação de estágios fará a indicação dos professores orientadores de Triagem
Psicológica conforme o quantitativo de alunos por turma. Nesse sentido, todos os alunos
matriculados no Estágio Específico I desempenharão práticas Acolhimento e Triagem
Psicológica no SPA do São Lucas PVH.
Os Estágios Específicos serão ofertados considerando as ênfases do curso, assim
teríamos como áreas/campos de estágio os descriminados a seguir:

• Ênfase A: Psicologia e Processos de Prevenção e Promoção da Saúde:


Objetivos:
➢ Oportunizar ao aluno a experiência interdisciplinar no contexto da saúde;

137
➢ Possibilitar experiência de atuação em diferentes contextos institucionais da
área da psicologia, habilitando-o para planejar ações de caráter preventivo,
em nível individual e coletivo;
➢ Formar psicólogos para protegerem e promoverem a saúde e qualidade de
vida, em diferentes contextos;
➢ Desenvolver habilidades e competências para a utilização de procedimentos
e técnicas específicas com vista a analisar criticamente e aprimorar os
processos de gestão em saúde mental coletiva, em distintas organizações e
instituições.

Campos de estágio:
➢ Estágio Específico (A) II: Psicologia Hospitalar
➢ Estágio Específico (A) III: Saúde Mental

• Ênfase B: Psicologia e Processos Clínicos


Objetivos:
➢ Possibilitar ao aluno a efetiva formação do psicólogo, através da prática
clínica realizada no SPA, ou em uma instituição parceira, na abordagem
teórica de escolha do aluno;
➢ Levar o aluno a reconhecer que o ato clínico deve ser contextualizado e
desenvolvido segundo práticas éticas tanto com relação ao paciente como
com relação à instituição;
➢ Propiciar o desenvolvimento da capacidade de raciocinar, planejar e agir na
prática clínica utilizando referencial teórico reconhecido cientificamente;
➢ Dar oportunidade ao aluno de desenvolvimento pessoal que lhe permita
atender as necessidades do trabalho psicológico clínico.

Campos de atuação:
➢ Estágio Específico (B) II: Psicanálise; Gestalt; ACP, TCC; Análise do
Comportamento, entre outras.
➢ Estágio Específico (B) III: Psicanálise; Gestalt; ACP, TCC; Análise do

138
Comportamento, entre outras.

Observando a disposição dos estágios supervisionados na matriz curricular, o aluno


deverá, primeiramente, escolher uma das duas ênfases que desejará realizar suas práticas
de estágio. A partir da escolha das ênfases, o aluno terá as opções dos campos de estágios.
Para os alunos que escolherem a Ênfase A, terão de cursar no 9º período o estágio em
Psicologia Hospitalar e no 10º período o estágio em Saúde Mental. Já para àqueles que
optarem pela Ênfase B, terão como campo de estágio a Psicologia Clínica que deverá ser
desenvolvida no SPA do São Lucas PVH. Estes alunos poderão escolher uma abordagem
clínica de sua preferência, disponibilizada pela coordenação de estágios a partir do quadro
de professores orientadores disponíveis.
É importante destacar que o aluno fará a escolhe pela Ênfase no 9º período e, a
partir disso, não poderá mais trocar de Ênfase ou de campo de estágio. Logo, a abordagem
escolhida pelo aluno no 9º período seguirá a mesma para o estágio no 10º período, bem
como a Ênfase.
Respeitando as orientações do Conselho Regional de Psicologia – CRP, recomenda-
se que cada professor orientador de estágio tenha, entre 6 (seis) a 10 (dez) alunos
estagiários sob sua orientação. Ressalta-se que a coordenação de estágios fará a
distribuição das vagas por meio de edital de seleção com os alunos, a fim de que todos os
alunos matriculados e que cumpram com a carga horária mínima exigida sejam alocados
nos estágios.

Parágrafo único: As áreas/campos/abordagens de estágio serão ofertadas em cada


semestre conforme a disponibilidade de professores e de vagas disponíveis para estágio
nas instituições parceiras e no Serviço de Psicologia Aplicada – SPA/São Lucas PVH.

4.10.5 Formas de Avaliação


4.10.5.1 Estágio Supervisionado Básico
São dois os instrumentos de avaliação:

• O desempenho do acadêmico nas atividades de estágio, referindo-se às


atividades instituídas como supervisão e ao cumprimento do plano individual
139
para as atividades de campo através do Anexo C do Regulamento de
Estágio;

• O relatório sobre a experiência do estágio, rigorosamente dentro das normas


estabelecidas no Anexo G do Regulamento de Estágio.

4.10.5.2 Estágio Supervisionado Específico

São três os instrumentos de avaliação:

• O desempenho do acadêmico nas atividades de estágio, referindo-se às


atividades instituídas como supervisão e ao cumprimento do plano individual
para as atividades de campo através do Anexo C;

• O relatório sobre a experiência do estágio, rigorosamente dentro das normas


estabelecidas no Anexo G;

• Organização e participação no Seminário de Práticas de Estágios.

Parágrafo único: Cada orientador (a) deverá enviar à coordenação de estágio descrição
dos alunos e suas respectivas notas (N1 e N2), além da informação de aprovado ou
reprovado no estágio através do Anexo C e o relatório final de cada acadêmico. O resultado
da avaliação será soberano, não possibilitando a revisão da nota de avaliação e não
cabendo avaliação repositiva ou substitutiva.

4.11 Atividades complementares


Em conformidade com a Resolução CNE/CES 239, de 2008 que estabelece as
Diretrizes Curriculares para os Cursos de Saúde fica estabelecido que os alunos do Curso
de Psicologia do São Lucas - PVH têm o dever de cumprir 90 horas de atividades
complementares, como requisito imprescindível para obtenção de grau superior, podendo
ser realizadas em qualquer fase do curso, para integralização curricular, desde que
aprovadas pela coordenação do curso. Cabendo ao aluno a responsabilidade pela
organização dos documentos comprobatórios e pelo seu devido encaminhamento ao setor
responsável.

140
A contabilização das horas atribuídas a atividades complementares do aluno
ocorrerá por meio de requerimento de aproveitamento de Atividades Complementares, e
protocolado no Centro de Atendimento ao Aluno (CEAL), aprovados pela coordenação de
curso, lançados em favor do aluno em seu histórico escolar.
As atividades complementares, no seu contexto de flexibilização curricular, têm por
finalidade propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em integração com o currículo
pleno, uma trajetória autônoma e particular, com conteúdos extracurriculares que lhe
permitam enriquecer o conhecimento jurídico propiciado pelo curso. As atividades
complementares, inseridas no âmbito das práticas acadêmicas, são desenvolvidas sob
múltiplos formatos e se destinam, essencialmente, a complementar a formação do aluno e
ampliar sua base de conhecimento teórico-prático com atividades acadêmicas.
Essas atividades complementares estão contempladas em Regulamento, e,
presentemente, deixam de ser uma obrigação exclusiva do aluno, para envolverem todo o
curso, que se obriga a proporcionar meios e modos para que o alunado possa realizar essas
atividades com proficiência.
As Atividades Complementares podem incluir projetos de pesquisa, monitoria,
iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios,
congressos, conferências, conforme classificadas de acordo com a Tabela 3, além de
disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino ou por outros cursos do São Lucas
- PVH, ou de regulamentação e supervisão do exercício profissional, ainda que esses
conteúdos não estejam previstos no currículo pleno da instituição, mas nele podem ser
aproveitados porque circula em um mesmo currículo, de forma interdisciplinar, e se
integram com os demais conteúdos realizados.

Tabela 3 – Relação das Atividades Complementares e o máximo de sua integralização


curricular, por item.
Máximo de
Procedimento para avaliação e
Grupos Atividades caga horária
validação
atribuíveis

Disciplinas cursadas em outros cursos,


AC inclusive no Curso de Psicologia, no São
40 horas Histórico Escolar
de Ensino Lucas - PVH ou em outras IES, não
aproveitadas por equivalência ou
aproveitamento de estudos, devendo ser

141
disciplinas correlatas à área de Humanas.

Atividades de monitorias ou lideranças


20 horas Relatório Final de Monitoria
nas disciplinas de Projetos Integradores

Cursos livres (softwares de projeto,


projetos, desenho, gestão e
Certificado emitidos pelas unidades de
gerenciamento de obras e projetos e 40 horas
ensino
idiomas) em instituição juridicamente
constituída.

Aprendizagem à distância com afinidade


e aderência ao curso (não são Certificados/histórico emitidos pelos
30 horas
consideradas para este fim os Trabalhos organizadores
Efetivos Discentes – TED)

Participação em projetos/competições
regionais e internacionais de interesse e Certificados/histórico emitidos pelos
20 horas
relevância acadêmica, desde que organizadores
relacionados com os objetivos do Curso.

1 h para cada
Participação de apresentação de banca
Trabalho de Conclusão de Curso como assistida Declaração assinada por no mínimo 1
ouvintes em bancas do próprio São Lucas (limitada a 3 (um) membro da banca avaliadora.
- PVH. bancas por
semestre)

Participação em palestras (fora do São


Certificado emitido pela
Lucas - PVH) relacionadas à área de 20 horas
instituição/entidade promotora
concentração do curso.

Atividades correlatas ao Curso de


Formação Gerais 10 horas Psicologia, que desenvolvam visão de
mundo, humanidades ética.

Grupos de Estudos e pesquisas sob a


supervisão de professor do Curso de 20 horas Projeto e Relatório final
Psicologia.

Participação em pesquisa científicas, 10 horas por


Certificado de participação
projetos de ensino e extensão. semestre
AC
de Qualis C ou B
Pesquisa = 10horas
Publicação de artigos científicos relativos Artigo científico e comprovante de
à Psicologia e áreas correlatas. publicação
Qualis A = 20
h

Iniciação científica, incluindo pesquisas 10 h por


Certificado de participação/Relatório
fora do âmbito do São Lucas - PVH. semestre

Seminários, Oficinas, Congressos,


AC 40 horas Certificado de Participação
Simpósios, Conferências, Encontros
de
Nacionais e Regionais, Palestras, Cursos

142
Extensão de Extensão, Workshops, de natureza
acadêmica ou profissional

Visita técnica monitorada por professor do Declaração Assinada pelo Professor e


20 horas
curso Relatório

Estágios extracurriculares não


obrigatório, desde que que em atividades
Termo de Compromisso do Estágio e
relacionadas com as disciplinas da matriz 60 horas
Relatório de Atividades
curricular do Curso ou participação de
projetos no EMAUE

Representação discente em colegiados


Declaração de participação. Ata de
de curso e cargos de representação 10 horas
Eleição.
estudantil

Trabalhos desenvolvidos com orientação


docente, apresentados na Instituição
(extraclasse), em organizações não
AC Declaração Assinada pelo Professor e
governamentais, de assistência social, 10 horas
Sociais Relatório
cooperativas e similares, de trabalho
comunitário ou junto à comunidade e de
relevância social

Atividades correlatas ao Curso de


AC Outras 10 horas Documentação comprobatória
Psicologia, não contempladas

Fonte: Elaborado pelo curso de Psicologia.

4.12 Trabalho de conclusão de curso (TCC)


O Curso de Psicologia, considerando o disposto no parágrafo único, do art. 21 da
Resolução CNE/CES 1071, de 2019 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Psicologia, prevê como obrigatório em sua estrutura curricular a disciplina de TCC, onde o
discente irá realizar o seu Trabalho de Conclusão do Curso.
O curso de Psicologia, do São Lucas - PVH, prevê em sua estrutura curricular a
oferta de duas disciplinas de Projeto Final de Curso, sendo: Projeto de Pesquisa em
Psicologia no 8° período (30h) e TCC no 10° período (30h). Entretanto a pesquisa, no São
Lucas - PVH, ainda é oferecida por meio dos projetos de extensão, os quais consistem em
disciplinas práticas integradas às teóricas, incentivando o esforço coletivo entre professores
e alunos com o intuito de revisar, descrever ou ampliar os espaços de discussão científica
dos conhecimentos da área de formação do discente.
Os alunos desenvolvem a pesquisa nas diferentes temáticas dos Projetos de
Extensão na maior parte das unidades curriculares do curso e em atividades comuns a
outros cursos da Instituição. A pesquisa científica ocorre ao longo do curso e em todos os
143
semestres, de forma continuada e correlacionada com os componentes curriculares, em
escala ascendente de complexidade teórica e metodológica.
As construções dos trabalhos nas disciplinas de projetos de extensão são
desenvolvidas em ambiente apropriado físico ou virtual, oferecendo as características
adequadas ao trabalho colaborativo, levando os alunos à vivência de metodologias ativas,
com o desenvolvimento de habilidades e a formação do espírito cientifico a partir das
resoluções de problemas individuais e comunidades.
Os trabalhos desenvolvidos nas disciplinas contem embasamento teórico, e
apresenta-se de acordo com as normas da ABNT e manuais de metodologia científicas
adotados pela São Lucas - PVH semestralmente desenvolvido e resultado de pesquisa,
com método orientado pelo professor do componente curricular de Projeto Psicologia e que
possa ser socializado para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.
Com o intuito de promover o aprendizado dinâmico e sensibilizar o discente para a
compreensão da interdisciplinaridade presentes nos conteúdos das unidades curriculares,
no projeto de cada período é trabalhado uma temática de projeto relacionando as demais
disciplinas estudadas naquele período, trazendo problemas reais da Psicologia e
envolvendo a comunidade.
O curso de Psicologia dispõe de sete (7) projetos de extensão, que visam
desenvolver as competências e habilidades para uma sólida formação de profissional
generalista; com aptidão de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos
sociais e comunidade, com relação à coordenação, diagnóstico e intervenção grandes
áreas da Psicologia.
Em todos os Projetos de extensão, os alunos desenvolvem produtos que tem
entregas finais, além disso, são desenvolvidos também artigos científicos. A importância
destas entregas finais está não apenas no conteúdo que visa elencar todas as disciplinas
que fazem parte do período, mas também no modelo de apresentação e análise, que
precisa se fazer coerente com o curso em questão. Sendo assim, a intenção no
desenvolvimento dos produtos finais foi estimular o aluno a pensar a teoria e prática como
partes de um todo que não podem ser tratados de formas separadas, porém como lados
diferentes de um mesmo elemento.
Portanto, os Projetos de Extensão se constituem gênese do Trabalho de Conclusão

144
de Curso (TCC), quando desenvolve o espírito científico e de projetista dos acadêmicos,
evoluindo para sua produção científica final.
O objetivo do Projeto Final do Curso é avaliar as condições de qualificação do
formando, no que diz respeito às suas atribuições profissionais, dessa forma, atender a
CNE/CES Nº 1071 de 2019, o Projeto Final do Curso de Psicologia do São Lucas - PVH,
deve ser feito individualmente ou em dupla, na fase de conclusão do Curso de Graduação,
mas especificamente no último semestre do curso.
No Projeto Final de Curso o acadêmico conta obrigatoriamente com a orientação
teórica do professor responsável pela disciplina e em seguida orientação específica com
um professor do quadro docente do curso, escolhido pelo aluno ou indicado pela
coordenação do curso, como consta no regulamento de TCC do curso (em anexo). Este
por sua vez, participará desde a escolha do tema até sua defesa final.
Pretende-se com esse trabalho, que o acadêmico demonstre domínio sobre os
conhecimentos essenciais e a capacidade de solucionar problemas relacionadas as
temáticas propostas.
A defesa deste trabalho acontecerá, de maneira pública, para uma banca
examinadora com no mínimo 3 membros, indicados pela coordenação do curso, sendo
estes, o professor orientador, um professor do corpo docente da IES e um membro externo
a este corpo. Fica determinado que o participante externo deverá ser formalmente
convidado pela coordenação do curso.
O Projeto Final de Curso de Psicologia do São Lucas - PVH, componente curricular
obrigatório, será elaborado conforme Regulamento Institucional e Regulamento Interno do
Curso, sendo propiciado aos alunos mecanismos efetivos de acompanhamentos,
principalmente pela atenção e orientação por parte do corpo docente do curso, de forma
integrada pelos atores envolvidos, constituindo-se numa prática institucionalizada
devidamente implantada. Um dos instrumentos para a publicação e arquivamento dos
trabalhos dos alunos é por meio de repositório eletrônico próprio, devidamente
institucionalizado.

4.13 Apoio ao discente


O São Lucas PVH trabalha com diferentes programas de apoio aos estudantes, que

145
vão ao encontro das necessidades dos ingressantes e demais acadêmicos da IES. Nesse
sentido, age efetivamente para a promoção do acolhimento, da acessibilidade e da
permanência dos alunos nos cursos ofertados, por meio de diferentes setores, ações e
estrutura de serviços de apoio que contemplam os programas de apoio extraclasse e
psicopedagógico, de acessibilidade, de atividades de nivelamento e extracurriculares não
computadas como atividades complementares e de participação em centros acadêmicos e
em intercâmbios e ações inovadoras.
A atenção aos discentes se dá, inicialmente, pelo programa de nivelamento instituído
no Centro Universitário São Lucas e bolsas de estudo e vai se estendendo no percurso
acadêmico com apoio à participação de eventos, apoio psicopedagógico, apoio no
acompanhamento acadêmico, acessibilidade, divulgação de trabalhos e produções dos
alunos, bolsas de trabalho etc.
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) é um órgão de apoio educacional, que
está inserido no Núcleo de Experiência Discente (NED), que presta acompanhamento
psicopedagógico, pedagógico e psicológico, no sentido de contribuir para a melhoria do
processo de ensino-aprendizagem, acessibilidade, na interação da formação acadêmica
com o mundo do trabalho e a realidade social, visando uma formação profissional na
educação superior de maior qualidade, a democratização do saber e a participação cidadã.
É um órgão da Pró-Reitoria de Graduação.
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico atua com: Orientação acadêmico-profissional;
Acompanhamento psicológico aos discentes; Inclusão de acadêmicos com necessidades
educacionais especiais – NEE (auditiva, visual, física e múltiplas deficiências);
Desenvolvimento de metodologias específicas de cada uma das necessidades
educacionais especiais – NEE; Orientação metodológica de intervenção pedagógica para
responder, com qualidade, a alunos com altas habilidades/superdotação; Desenvolvimento
de alternativas didáticas de apoio e estímulo ao aluno com altas habilidades/superdotação;
Contribuir para a construção do conhecimento de alunos com transtorno do espectro
autista; e Orientação psicológica a funcionários.
Essas ações do Núcleo associadas a um trabalho de mediação junto aos colegiados
de curso e demais docentes inseridos na situação, priorizam o bem-estar físico e emocional
dos estudantes acompanhados, bem como, a melhoria das condições indispensáveis à sua

146
aprendizagem e formação profissional qualificada, desde o ingresso até o final de sua
trajetória acadêmica.
O trabalho realizado pelo Núcleo considera que o São Lucas – PVH não é uma
instituição com fim terapêutico, e que, no entanto, deve zelar pela qualidade de vida e
formação profissional de seus estudantes no ingresso, na permanência e finalização do
curso, atuando e intervindo com ações pedagógicas e psicopedagógicas.
É função do Núcleo, a partir de uma análise e discussão, realizar o planejamento de
mecanismos de acessibilidade e de acompanhamento dos estudantes que, em caráter
permanente ou temporário, apresentarem condições especiais geradoras de limitações ou
dificuldades, demandando apoio institucional especial no processo de ensino-
aprendizagem, a fim de que lhes sejam oportunizadas a equiparação de condições que
levem à expressão plena de seu potencial.
Ainda, de acordo com a Lei nº 12.764, de 2012, o São Lucas – PVH busca contribuir
para a construção do conhecimento de alunos com transtorno do espectro autista por meio
de atendimento psicológico, atendimentos diferenciados na clínica de Fonoaudiologia e de
propostas metodológicas apropriadas e diferenciadas e de instrumentos avaliativos sob as
perspectivas das necessidades individuais.
O São Lucas – PVH apresenta-se preparado para atender as demandas especiais
como: deficiência visual, auditiva, física e múltiplas deficiências, transtorno do espectro
autista e altas habilidades.
Aos alunos com deficiências visuais pode-se ofertar software de leitura e
instrumentos avaliativos apropriados e com tempos diferenciados, além de ações de
promoção de acessibilidade e atendimento prioritário e diferenciado para a utilização, com
segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos. Aos alunos de baixa
visão oferta-se instrumentos avaliativos com fontes customizadas às necessidades
individuais. Aos deficientes auditivos disponibiliza-se o intérprete de LIBRAS e instrumentos
avaliativos adaptados.

4.14 Estímulo à permanência


O São Lucas – PVH tem como compromisso promover a atenção integral ao aluno,
visando garantir sua permanência na IES e oportunizando a interface entre o conhecimento
teórico e a experiência prática, assim como a inserção em atividades de extensão. Portanto,
147
proporciona ao corpo discente um adequado e eficiente atendimento de apoio por meio do
NAP, às atividades de sala de aula, bem como todos os mecanismos de acessibilidade
metodológica, digital, comunicacional e instrumental. Além disso, proporciona atendimento
individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno
desenvolvimento do processo educacional, prestando informações aos órgãos
competentes, aos quais solicita providências e propõe soluções. Eis as formas de estímulos
à permanência desenvolvidos pelo São Lucas – PVH:

a) Monitoria
Também por meio do NED, em conjunto com a Coordenação de Curso, ocorre a
gestão da oferta de monitorias. O São Lucas PVH tem institucionalizada, desde o ano de
2001 (Resolução 023/2001 do COSEPE) e atualizada pela Resolução 041/2019 –
COSEPE, a oferta de monitoria nas disciplinas de seus Cursos de graduação, com o
entendimento de que o exercício da monitoria deve propiciar condições que favoreçam o
desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos de graduação, por meio de colaboração
nas atividades de ensino, articuladas com as de pesquisa e de extensão.
O Programa de Monitoria é destinado aos alunos interessados pela oportunidade de
desenvolver suas habilidades para a carreira docente, nas funções de ensino, pesquisa
científica e extensão.
Os monitores auxiliaram o corpo docente na execução de tarefas didático-científicas,
inclusive na preparação de aulas; de trabalhos didáticos e atendimento a alunos; de
atividades de pesquisa e extensão e de trabalhos práticos e experimentais.
Ao corpo discente, os monitores atuam, sob a supervisão docente, na orientação em
trabalhos de laboratório, de biblioteca, de campo e outros compatíveis com seu grau de
conhecimento e experiência. A seleção discente para a Monitoria se dá na forma de Edital
Semestral.

b) Mecanismos de nivelamento
O São Lucas – PVH oferece o Programa de Nivelamento São Lucas (PINSL), que
dá oportunidade aos alunos de revisar conteúdos, proporcionando, por meio de
explicações, aulas de revisão-reforço e de atividades, a apropriação de conhecimentos

148
esquecidos durante o ensino fundamental e médio que possam interferir no seu
desempenho durante o curso de graduação.
É um programa individualizado, organizado pelo Núcleo de Experiência ao
Discente (NED), que auxilia na correção de possíveis defasagens no processo de formação
básica, como também o auxílio na adaptação da dinâmica do ensino superior. A cada
semestre são ofertadas disciplinas, que não são fixas, de conteúdos básicos que atendam
às necessidades de cada curso.
O nivelamento é contemplado nos cursos do São Lucas PVH e efetivado pelo
Programa Institucional de Nivelamento do SÃO LUCAS- PINSL, aprovado pela Resolução
024/2020 – CONSEPE. Seu objetivo é a reconstrução de aprendizagens significativas e
reorientando os estudos acadêmicos, por meio do desenvolvimento de metodologias
interativas através do Ambiente Virtual de Aprendizagem CANVAS®.
As disciplinas são ofertadas no formato remoto, com situações problematizadoras e
material de suporte para estudo. Os encontros são semanais (1x na semana, com duração
de 1h30 cada) ou encontros quinzenais (aos sábados, com duração de 2h). As aulas são
expositivas, com atividades práticas e discussões em grupos com apoio dos professores
tutores.
As aulas são oferecidas gratuitamente aos alunos, com a orientação e
acompanhamento dos professores tutores para identificar as dificuldades que interferem no
seu desempenho acadêmico e sugerir mecanismos adequados de estudos.
As disciplinas têm oferta semestral e não há limite de disciplinas para se inscrever.
O acadêmico tem a possibilidade de escolher quais disciplinas quer cursar, de acordo com
a sua necessidade.
Ao final do semestre, realizando a avaliação e atingindo 60% de aproveitamento,
você receberá o certificado. Além de nivelar o conhecimento para prosseguir nas disciplinas
da graduação, você já conquista as primeiras horas das atividades complementares.
O nivelamento é realizado a gestão pelo NED sendo um espaço de atendimento às
necessidades cotidianas dos alunos. Constituído por uma equipe multidisciplinar –
psicóloga e pedagoga – que são responsáveis por acolher, orientar e conduzir os alunos
em questões acadêmicas. Nele está inserido o Núcleo de Apoio Psicopedagógico, que é
voltado para o atendimento, no que tange a superação de dificuldades no processo de

149
aprendizagem e relações interpessoais.

c) Estímulo a atividades acadêmicas


O curso apoia a participação de seus alunos em atividades de iniciação científica,
nos programas de extensão e em eventos diversos, de natureza educacional, cultural e
científica, como estratégia do processo ensino-aprendizagem. A participação dos alunos
em projetos e programas de iniciação científica e de extensão, sempre é sob a orientação
docente, fazendo parte da estratégia de aprendizagem e objetivando o estreitamento da
relação professor-aluno e da interface com a comunidade.
O Centro Universitário São Lucas estimula e incentiva os alunos a produzirem artigos
científicos para, posteriormente, serem publicados em revista acadêmica, da IES ou de
outras instituições, conforme critérios estabelecidos pelo órgão competente.

d) Organização estudantil
O corpo discente é estimulado a criar órgãos de representação, organizados pelos
próprios estudantes, regidos por regimento próprio por ele elaborado e aprovado de acordo
com a legislação vigente. A representação tem por objetivo promover a cooperação da
comunidade acadêmica e o aprimoramento da instituição, vedadas atividades de natureza
político-partidária, em entidades alheias ao Centro Universitário São Lucas.
O Centro Universitário dá apoio aos estudantes no processo de organização dos
diretórios acadêmicos além de associações culturais e Atléticas, com atividades artísticas
e desportivas. A convivência estudantil será estimulada, mediante a oferta de atividades
artísticas, culturais e desportivas, na sede do São Lucas – PVH ou em instalações cedidas,
mediante convênio.
É comum na IES ter atléticas nos cursos presenciais, já na modalidade a distância,
embora tenham as mesmas prerrogativas legais, não há conhecimento por parte da
coordenação de curso e extensão a existência das atléticas.

e) Capacitações tecnológicas
As capacitações discentes são realizadas pela equipe do Núcleo de Gestão do
Ambiente Virtual, ligadas à Pró-Reitoria de Graduação, no início de cada semestre para os

150
alunos ingressantes, no módulo presencial. Já na modalidade a distância as capacitações
são organizadas pela Coordenação do Núcleo de Educação a Distância, realizada sempre
no início de cada módulo ofertado, a ser ministrada pelo monitor presencial do polo de apoio
presencial.
Os professores de Projeto Integrador também são preparados pelas capacitações
docentes para que capacitem os alunos a utilizar as tecnologias que subsidiam as
Atividades a Distância (Ads).
As capacitações tecnológicas são realizadas pelo monitor presencial dos polos, de
acordo com o planejamento e orientação da coordenação do NeaD e agendamento
realizado pelas coordenações de curso. Além dessas capacitações, os alunos contam com
uma equipe de suporte tecnológico que fica alocada no laboratório de informática, de forma
que as dúvidas e dificuldades são sanadas rapidamente. Esse suporte funciona de segunda
à sexta-feira, das 8h até 12h e das 13h até 22h, e aos sábados das 8h até 12h.
Os encontros de Projeto Integrador, que utilizam extensivamente a tecnologia, são
auxiliadas pela equipe de suporte tecnológico que passa nas salas para verificar se há
necessidade de ajuda. Constituem currículo da formação discente:
• Estrutura básica do AVA: forma de acesso, via portal do aluno;
• Formas de comunicação: mural de notícias e diálogo;
• Acesso às Ads que estão no AVA: acesso e formas de desenvolvimento dos
desafios;
• Acesso ao material de apoio;
• Funcionalidade e importância dos ambientes para comunicação acadêmica e uso
na aprendizagem;
• Formas de integralização de nota.

f) Acompanhamento de Egressos
É prática comum do curso de Psicologia convidar egressos para que dialoguem com
os atuais acadêmicos, seja por meio de palestras, workshops ou intervenções dirigidas em
sala de aula, expondo sua percepção sobre a formação ofertada pelo São Lucas – PVH e
inserção no mundo do trabalho. Mantém-se ativo o Registro Acadêmico (RA) dos egressos,
desconto nos cursos de Pós-graduação ou em outro curso de Graduação que desejar

151
cursar (exceto Medicina) e desconto nos cursos de Extensão.
Além disso, o curso mantém a consonância com a política institucional que garante
mecanismo de acompanhamento de egressos, com a atualização sistemática de
informações a respeito da continuidade na vida acadêmica ou da inserção profissional, pois
a Instituição pretende identificar as dificuldades de seus egressos e coletar informações de
mercado visando a formar profissionais cada vez mais qualificados para o exercício de suas
atribuições. Para isso, são feitos estudos comparativos entre a atuação do egresso e a
formação recebida, subsidiando ações de melhoria relacionadas às demandas da
sociedade e do mundo do trabalho.
O acompanhamento dos egressos da instituição se estabelece em cada uma das
Coordenações de cursos, revelando uma importante ferramenta e fonte de dados e
informações para a auto avaliação continuada. Essas ações permitem que o São Lucas –
PVH realize o mapeamento de demandas profissionais e construa indicadores, a partir das
informações disponíveis, possibilitando a discussão e avaliação efetiva dos cursos e da
trajetória dos egressos no mercado de trabalho e na sociedade. As informações são
importantes para o aperfeiçoamento institucional, de modo que permite identificar a
necessidade de novos perfis de profissionais bem como a adequação da oferta de cursos.

4.15 Formas de acesso ao curso


O ingresso no curso de Psicologia do São Lucas – PVH, conforme normatização se
dá por meio do vínculo estabelecido no ato da matrícula, quer seja via processo seletivo,
por transferência, ou ainda como portador de diploma e a manutenção do vínculo com a
instituição requer a renovação, semestralmente, por meio das rematrículas, gerando no
decorrer do curso, em cada caso, registros de notas e frequências, adaptações curriculares,
aproveitamentos de estudos e equivalência de disciplinas, a expedição de documentos
como declarações, certidões, históricos, entre outros, abertura e tramitação de processos
requeridos e protocolados pelos acadêmicos.
Esses procedimentos são normatizados, por meio de documentos e instrumentais
específicos, como o Regulamento para Aproveitamento de Estudos e Equivalências, Plano
de Ensino e Ementas, conforme previsão do Regimento Interno da Instituição.
Além disso, destaca-se que os Processos Seletivos do São Lucas – PVH são

152
orientados por critérios que avaliem os conhecimentos adquiridos pelos candidatos no
Ensino Médio ou equivalente para admissão nos Cursos de graduação pretendidos, e são
regulados por meio de Editais preparados pela Comissão de Processo Seletivo e aprovados
pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
As vagas oferecidas para cada curso são as contidas em atos autorizativos
estabelecidas pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Universitário do São Lucas –
PVH Os Processos Seletivos são abertos e publicados, pelo menos, 15 dias antes da
realização da seleção, por meio de editais. As opções de ingresso disponíveis no São Lucas
– PVH para preenchimento de vagas, nos cursos superiores são:

a) Processos Seletivos – são abertos e publicados, pelo menos, 15 dias antes da


realização da seleção, por meio de editais cuja prova é realizada na sede do São
Lucas – PVH ou em Unidade de Apoio Parceira (Polos). A responsabilidade da
organização e aplicação da prova é sempre do São Lucas – PVH.
• Vestibular Tradicional, cuja prova é realizada em dia, hora e local publicados
em edital;
• Vestibular Agendado, cuja prova é realizada em dia e hora, previamente
agendada pelo candidato.
• Vestibular Digital, considerando a época da pandemia, cuja prova é
realizada em dia e hora, previamente marcado e agendada com o candidato.

b) Nota De Enem – Exame Nacional de Ensino Médio, possibilita o ingresso, por:

• Processo seletivo específico do São Lucas – PVH;


• PROUNI;

c) Transferência – o candidato que desejar ingressar por transferência em um curso


do São Lucas – PVH, deve solicitar presencialmente ou por meio eletrônico,
devendo apresentar toda a documentação necessária e solicitar matrícula, que
poderá ser deferida caso haja vaga remanescentes.
d) Portador De Diploma – o candidato que possui formação superior e deseja
ingressar em um novo curso, deve comparecer à instituição com a documentação
necessária e solicitar matrícula, que poderá ser deferida caso haja vaga
153
remanescentes

4.16 Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa


As ações para avaliação de todos os cursos estão previstas no PDI do São Lucas –
PVH, sendo que a gestão do curso é planejada considerando a autoavaliação institucional,
e o resultado das avaliações externas como insumo para aprimoramento contínuo do
planejamento do curso.
Um dos mecanismos de autoavaliação no âmbito do curso são os fóruns e/ou grupos
focais que se constituem importante oportunidade de reflexão sobre o processo de
formação universitária, o ambiente em que essa formação ocorre, as pessoas que
contribuem para a mesma, as oportunidades de mercado e a responsabilidade social
atribuída à futura profissão do estudante. Assim, se constituem um eficiente instrumento de
autoavaliação voltado ao curso.
Os fóruns e/ou grupos focais permitem que o acadêmico observe o ambiente interno,
refletindo os espaços de infraestrutura e processos de ensino-aprendizagem, incluindo
indicadores de desempenho docente, coordenação de curso e propostas de modificação
de matriz de curricular e de referência, representado pela infraestrutura de apoio aos seus
estudos, tanto aquele que se dá na sala de aula quanto o que ocorre durante atividades de
extensão, de estágio supervisionado ou de pesquisa científica.
Os relatórios gerados do processo de discussão se revelam importante estratégia de
avaliação institucional e no âmbito do curso e, por isso, as estratégias utilizadas veem
sendo utilizados como fontes privilegiadas de delineamento de processo autoavaliativo
periódico do curso de Psicologia do São Lucas – PVH.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) desenvolve em parceria com o NDE os
relatórios de avaliação interna considerando os indicadores institucionais no âmbito do
curso. Esses relatórios são analisados pela CPA e apresentados semestralmente no que
se refere aos resultados das avaliações para a comunidade acadêmica e ao NDE do curso.
Após esse processo, ocorrem ações da CPA e NDE reuniões que incentivam a adoção de
práticas institucionais de autoavaliação institucional. Em seguida ocorrem campanhas
sistemáticas de conscientização e estímulo à participação de docentes e discentes na
avaliação direcionadas aos gestores, docentes, discentes e funcionários. A divulgação

154
ampliada dos resultados do processo de avaliação é realizada continuamente.
No que diz respeito a avaliações externas, tanto pelo INEP como o acompanhamento
dos Resultados do ENADE é sistemático.
Com o objetivo de garantir à sociedade brasileira profissionais com os
conhecimentos básicos imprescindíveis ao exercício de suas prerrogativas profissionais no
mercado de trabalho, o NDE de Psicologia do São Lucas – PVH, realiza uma vez por
semestre, análise das provas aplicadas integradas, objetivando verificar as competências
exigidas por disciplina e conteúdo, verificando assim a necessidade de ajustes e
atualizações do PPC e da Matriz de Referência, assegurando assim, o nível de
competência mínimo essencial, ao mesmo tempo em que adéqua os conteúdos curriculares
de forma a atender à exigência de capacitação dos profissionais da Psicologia em
conformidade com as diretrizes traçadas por um mercado de trabalho globalizado.
O Exame Nacional de Desempenho de estudantes (ENADE), integra o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que junto com a Avaliação de
Cursos de Graduação e da Avaliação Institucional, formam o tripé avaliativo, permitindo
conhecer e monitorar a qualidade dos cursos e das instituições superiores.
O aprimoramento continuo do PPC, por meio de análise de conteúdos e
competências exigidas nas edições do ENADE, pelas revisões da Matriz de Referência, o
Curso de Psicologia do São Lucas – PVH (Coordenação e NDE), acompanha
continuamente tais exigências de conteúdos programáticos, com o objetivo de melhor o
desempenho dos acadêmicos, o desenvolvimento das competências e habilidades
necessárias na formação geral e profissional do egresso de Psicologia, que o tornem aptos
para o exercício da profissão.
Concluindo, o São Lucas – PVH propõe uma autoavaliação como instrumento de
evolução constante e de concretas mudanças qualitativas, no âmbito dos cursos, para o
bem da Instituição, da sua comunidade acadêmica e da sociedade que vive em sua área
de influência.

4.16.1 Atividades de Tutoria


Para atuação na EaD, seja na modalidade a distância, seja para cursos presenciais
que ofertem disciplinas (integral ou parcialmente) na modalidade a distância em

155
conformidade com a Portaria MEC nº 2117/2019, o Centro Universitário São Lucas utiliza a
Plataforma de Gestão de Aprendizado Canvas. O Canvas proporciona a construção de
ambientes virtuais customizados aos cursos e disciplinas, atendendo a necessidade e
desafios exclusivos.
O processo de comunicação e informação entre docentes/tutores e estudantes é
facilitado por meio dessa plataforma, na qual os professores envolvem os alunos de
maneira nova e estimulante, proporcionando um relacionamento mais eficaz, mantendo os
alunos informados, envolvidos e colaborando uns com os outros. O conceito de
webconferência também pode ser estimulado a fim de oferecer novas abordagens de
aprendizado, criando salas virtuais com uso do recurso BigBlueButton e o Zoom, instalado
como ferramentas externas no Canvas.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é o locus de convergência de estratégias
e meios de aprendizagem, sendo projetado com interface atrativa, sempre em atualização,
intuitiva e de fácil navegação para favorecer a aprendizagem. No AVA os materiais didáticos
se articulam numa arquitetura pedagógica previamente planejada, baseada no plano de
aprendizagem de cada disciplina. O desenvolvimento das disciplinas conta com atividades
para serem realizadas pelo estudante, em cada disciplina, utilizando as mais diversas
ferramentas.
Para efetivar a interlocução entre a comunidade acadêmica virtual são utilizados os
seguintes recursos:
a) Ambiente Virtual de Aprendizagem, com recursos de fórum, chat, caixa de
mensagens, programação e estrutura das disciplinas/cursos, boas-vindas, objetos de
aprendizagem, planos de aprendizagem, vídeo aulas, recursos de acompanhamento e
controle das atividades e movimentações dos estudantes, relatórios de log e participação
discente e docente, relatório de notas, entre outros;
b) Encontros presenciais, sendo esses atendimentos no setor responsável
previamente agendados ou não;
c) Telefone;
d) E-mail.
Por meio desses recursos, o aluno tem acesso ao conteúdo das disciplinas e aos
docentes/tutores, que mediarão o processo de aprendizagem. A atividade de tutoria

156
compete à modalidade a distância e virtual e, no São Lucas – PVH ela está presente nas
disciplinas híbridas e nas 100% online. As atividades de tutoria são ofertadas em dois
formatos: tutorias online e tutorias presenciais.
A tutoria para EaD, no modelo do São Lucas – PVH, consiste em um método
interativo de acompanhamento e mediação didático pedagógica e o desenvolvimento das
atividades síncronas e assíncronas, utilizada para orientar e tirar dúvidas dos alunos
durante o desenvolvimento das atividades acadêmicas, inclusive nos encontros
presenciais. As atribuições dos professores, tutores, monitores, coordenadores, entre
outras estão sinalizadas em regulamento.
O professor/tutor é o mediador do processo de ensino aprendizagem, função
desempenhada pelo professor da disciplina. Cabe ao tutor mediar o processo pedagógico
junto aos estudantes, bem como, a utilização das metodologias ativas nos momentos
presenciais, ter o domínio dos recursos e do conteúdo específico das disciplinas sob sua
responsabilidade, a fim de auxiliar os estudantes no desenvolvimento de suas atividades
individuais e em grupo, fomentando o hábito da pesquisa e esclarecendo dúvidas dos
alunos. O tutor atua, também, como mediador na preparação dos alunos para o pensar, por
meio da estimulação das capacidades investigativas dos discentes.
A tutoria da IES acompanha e comunica-se contínua e sistematicamente com os
alunos, planejando, dentre outras coisas, o desenvolvimento dos seus estudos e problemas
que possam ocorrer durante todo o processo formativo.
Todas essas ações serão avaliadas periodicamente pela comunidade acadêmica
(alunos, professores, tutores e pessoal técnico-administrativo), cujos resultados embasarão
as ações corretivas e de aperfeiçoamento para o planejamento de atividades e ações
futuras.

4.16.2 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias às atividades de tutoria


O corpo de professores/tutores do São Lucas – PVH é selecionado por meio de: (i)
mecanismos que comprovem a existência de competências (conhecimentos, habilidades e
atitudes) necessárias e adequadas ao exercício da função e atividades relacionadas;
comprovada experiência (verificada por meio da análise do curriculum vitae profissional); e
entrevista com o responsável pelo Núcleo de Educação a Distância – NeaD e com o

157
Coordenador do Curso. Os tutores do Curso deverão ter titulação mínima de Especialista e
graduação no curso ou área afim.
Conforme definido no PPC, os Professores tutores serão responsáveis por participar,
mediar, acompanhar, orientar e supervisionar os alunos nas atividades acadêmicas seja
elas individuais ou em grupo; esclarecer dúvidas dos alunos por meio de fóruns de
discussão no AVA, promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar
material de apoio aos estudos realizados pelos alunos e gerir os processos avaliativos de
ensino-aprendizagem.
Assim, as ações dos tutores do Curso estão alinhadas ao PPC, às demandas
comunicacionais e às tecnologias adotadas no curso.
O professor/tutor precisa trabalhar com ferramentas que permitam a comunicação
bidirecional (muitos para muitos) síncrona e assíncrona. A interação realizada na EaD vai
além de consultas individuais com os professores, ela é algo mais abrangente. O professor
tutor deixa de ser apenas um difusor de informação. Nos momentos síncronos, quando
houver: a comunicação ocorre em tempo real. Ex: Chat, telefone, Webconferência. Nos
momentos assíncronos: a comunicação não ocorre em tempo real. Ex: Fórum, diálogo por
meio do CANVAS e do bate papo.
As competências inerentes ao tutor são: Orientador/ Mediador Intelectual:
Selecionando as informações e tornando-as significativas aos alunos facilitando a
compreensão, avaliação e reelaboração aos alunos em seus contextos pessoais.
Orientador/mediador emocional: Motivando e organizando os limites com equilíbrio e
credibilidade. Orientador Mediador gerencial e comunicacional: Organizado os grupos,
atividades de pesquisa e interações, ajudando a desenvolver todas as formas de
expressão, de interação, ajudando a desenvolver as formas de expressão, de interação, de
torça de linguagem, conteúdos e tecnologias. Orientador Ético: Ensinando a assumir e
vivenciar valores construtivos, individual e socialmente.
A educação tem transmitido cada vez mais saberes e saber-fazer evolutivos, pois
estas são as bases das competências do futuro, com base nos pilares: Aprender a
Conhecer, Aprender a fazer, Aprender a viver juntos e Aprender a ser. Deste modo, espera-
se dos tutores utilizar recursos tecnológicos disponíveis para tratar sobre conhecimentos
com seus alunos, para isso deve ter domínio do conteúdo da disciplina e promover a relação

158
teoria e prática, estimulando a participação/envolvimento dos alunos.
No São Lucas – PVH, o processo periódico de Autoavaliação Institucional está
implementado e consolidado, contando com a participação de todos os segmentos (alunos,
professores, tutores e pessoal técnico-administrativo), no qual são identificadas, inclusive,
necessidades de capacitação dos tutores. Historicamente, os resultados das avaliações
dos cursos, programas, processos, serviços e setores, evidenciados nos relatórios da CPA
e nos demais processos avaliativos internos e externos da IES, têm influenciado nas
tomadas de decisão no âmbito da gestão institucional, do ensino, da pesquisa e da
extensão.
O curso conta com o apoio institucional para a formação continuada e em serviço
disponibilizada aos professores tutores, como cursos de pós-graduação, de treinamento e
de atualização profissional, oportunizando aos mesmos, condições de consolidação e
ampliação de seus conhecimentos científicos, tecnológicos, didático-pedagógicos,
profissionais, de acessibilidade atitudinal e de acessibilidade metodológica. Por meio de
ações realizadas com o apoio institucional, o curso trabalhará continuamente práticas
criativas e inovadoras para a permanência, êxito e satisfação dos discentes.

4.16.3 Tecnologias de informação e comunicação no processo ensino- aprendizagem


O São Lucas – PVH, no escopo de uma mudança de modelo acadêmico, investiu
em tecnologias de informação e comunicação (TICS) como ferramentas de suporte ao
processo ensino-aprendizagem, para todos os seus cursos.
O São Lucas – PVH utiliza desde o segundo semestre de 2012 salas virtuais de
aprendizagem (AVA) para as disciplinas presenciais e uma respectiva supervisão
pedagógica para apoio, treinamento e suporte. Estas salas norteiam os trabalhos das
coordenações, docentes e discentes, pois, são utilizadas como espaço de referência para
comunicação. Além disso, é utilizada como ambiente de aprendizagem pelo docente. Há
dois tipos de salas virtuais:
• Para disciplinas;
• Para cursos de extensão.
Ainda há o espaço virtual denominado “comunidade virtual do curso”, que
proporcionam diferentes ferramentas de comunicação entre coordenadores, professores e

159
alunos.
Pesquisa “Online”. A biblioteca possui rede local composta de um servidor e seis
terminais. Podem ser acessadas da Biblioteca a base de dados que contém o acervo da
Biblioteca, fontes de informação em CD-ROM, as bases do IBICT (somos Unidade
Participante) como o CCN – Catálogo Coletivo Nacional, o COMUT – Programa de
Comutação Bibliográfica e os periódicos online; A BIREME e suas bases MEDLINE,
Academic Search Elite e LILACS (somos Unidade Participante); além do acesso à rede
mundial de informações, a Internet, através dos computadores disponíveis para os
usuários. “Minha Biblioteca” – essa base de dados de livros digitais é fruto de um consórcio
formado pelas editoras: Atlas, Saraiva, Grupo GEN (composto pelas editoras Guanabara
Koogan, LTC, Santos, Forense, Método, Forense Universitária, EPU e AC Farmacêutica) e
Grupo A (composto pelas editoras Artmed, Bookman, Artes Médicas McGrawHill, Penso e
Tekne).
A “Minha Biblioteca” oferece acesso online ao texto integral de mais de 4350 livros
digitais 24 horas por dia 7 dias por semana, através de acesso via internet a uma plataforma
simples e moderna disponível dentro do portal do aluno e do professor. Os professores e
acadêmicos podem acessar essa base de dados de qualquer lugar via computador, tablet
e smartphone, A assinatura dessa base de dados de livros é uma solução ética e
sustentável para problemas de cópias ilegais de obras.
Disponibiliza também a ferramenta “Minha Biblioteca” onde coordenadores de cursos
e professores podem montar suas próprias referências bibliográficas, através da consulta
ao catálogo de editoras do consórcio. Bem como, podem customizar livros oferecendo
títulos personalizados, composto por capítulos de diversas obras, já separados para seus
alunos, atendendo a uma necessidade bibliográfica específica dos seus cursos.
O São Lucas - PVH possui Laboratórios de Informática, sendo no campus I um total
de 5 laboratórios, todos conectados a internet. Além disso, a instituição disponibiliza acesso
a rede sem fio, wi-fi, em todo o seu campus.
Recursos Didático-Pedagógicos (Audiovisual): O São Lucas - PVH disponibiliza para
alunos e professores materiais de apoio didático-pedagógico, com reserva “online” pelo
portal do professor, facilitando a disponibilidade dos equipamentos e a previsão de uso em
tempo hábil. São disponibilizados Projetores Multimídia, Televisores, Aparelhos DVD,

160
Aparelhos Mini-system, Amplificadores de Som, Caixas de Som Acústicas, Microfones com
fio e Microfones sem fio, Caixas de Som para Multimídia.
O curso de Psicologia conta com a moderna plataforma Canvas. Nesse ambiente
virtual de aprendizagem, há espaços de comunicação e interação como: quadro de avisos,
materiais e conteúdo da(s) disciplina(s), calendário, cronogramas, recursos para envio de
tarefas e ferramentas de comunicação.
No curso de Psicologia uma das formas de TICS é o uso dos Laboratórios de
informática, softwares sofisticados, visitas técnicas e os projetos Integradores como
ferramenta didática, o que permite aos educandos estarem conectados com as novas
tendências da profissão de Psicologia.
O discente do curso tem ainda, sustentado por tecnologias e como âncora de seu
processo de aprendizagem, acesso ao acervo da Biblioteca o São Lucas - PVH, tanto o
acervo físico (para localização e reserva) como o virtual. Tem disponível, virtualmente a
“Minha Biblioteca”, links para periódicos eletrônicos e bases de dados. O acervo é
totalmente informatizado. O software bibliográfico utilizado é o RM TOTVS. O software
permite a recuperação de dados através do título, autor, assunto, editora, local de
publicação, tipo de documento.
Além disso, o curso de Psicologia do São Lucas - PVH, com a implementação dos
40% EAD no curso presencial, contará também, com a equipe multiprofissional de
Tecnologia da Informação e Comunicação com elevado padrão técnico e formação
específica em suas áreas de atuação, com capacidade para desenvolver soluções e
oferecer suporte ágil e eficaz às ações do NEaD, permitindo a adequada execução do
Projeto Pedagógico do Curso - PPC e assegurando o acesso, a qualquer hora e lugar, aos
materiais, tecnologias e recursos didáticos relacionados ao Curso.

4.16.4 Tecnologias de informação e comunicação – TICs- na gestão acadêmica


No São Lucas - PVH o uso de tecnologias para a gestão acadêmica prevê
mecanismos no portal destinado aos discentes. O Portal do Aluno disponibiliza aos
discentes serviços tecnológicos online que facilitam o acompanhamento da vida acadêmica
e financeira na instituição.
Os serviços disponíveis pelo Portal do Aluno são:

161
• Comunicado: informações de interesse comum aos discentes podem ser
disponibilizadas por meio do Portal do Aluno.

• Plano de ensino: o plano de ensino de cada disciplina na qual o aluno está


matriculado fica disponível no Portal e pode ser baixado no formato pdf. Cada
plano contém a bibliografia básica e o cronograma da disciplina.

• Extrato de notas: o sistema disponibiliza as notas e faltas do semestre vigente


ao aluno, e sinaliza se este está aprovado, reprovado, reprovado por falta ou se
terá que realizar o exame final.

• Acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem (CANVAS): o Portal do Aluno


possui um redirecionamento para os AVAs que a instituição utiliza.

• Acesso ao Medline e Academic Search Elite: o Portal do Aluno oferece o


redirecionamento para a biblioteca Medline ou Academic Search Elite.

• Acesso à Minha Biblioteca: o Portal do Aluno oferece o redirecionamento para


ao acervo online “Minha Biblioteca”.

• Gerenciamento Financeiro: por meio do Portal do Aluno o discente pode imprimir


boletos, verificar o histórico financeiro e o valor do currículo que está cursando.

• Rematrícula Web: o discente pode realizar sua rematrícula, escolhendo as


disciplinas que irá cursar.

• Gerenciamento acadêmico: o sistema permite que o discente verifique o seu


horário, acesse o material didático que o docente disponibilizou, visualize o
histórico comparativo com as disciplinas já concluídas, solicite e acompanhe
protocolos de atendimento.

• Protocolos Acadêmico e Financeiro: Por meio da função de Protocolo, o aluno


pode solicitar on-line a solicitação de documentos e processos. Assim, o aluno
pode acompanhar passo a passo como está o andamento de seus protocolos, de
forma que o pode se dirigir à instituição apenas para efetuar a retirada do mesmo.

4.16.5 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)


O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), constante no PPC, é entendido pelo
162
São Lucas - PVH como um espaço a ser didaticamente explorado, tendo por finalidade
viabilizar, de forma sistemática, os estudos realizados pelo aluno. Logo, ao apoiar-se na
mediação por ferramentas tecnológicas de informática e de comunicação, o programa de
EaD da IES revela duas preocupações fundamentais: (1) possibilitar ao estudante o acesso
à formação, considerando suas condições sociais e suas dificuldades espaço-temporais;
(2) disponibilizar ao aluno recursos tecnológicos e materiais didáticos que permitam o
estudo com autonomia, de forma que este estudante tenha uma contribuição efetiva sobre
sua produção intelectual.
A mediação pedagógica, que garante a intensa comunicação entre os estudantes e
destes com os professores tutores, é viabilizada por meio das ferramentas do AVA
(CANVAS), que está integrado com o Sistema de Gerenciamento Acadêmico e Portal
Acadêmico da IES, permitindo a importação/exportação de dados acadêmicos, resultando
em maior agilidade e confiabilidade dos dados processados. Este ambiente possui
ferramentas que permitem flexibilidade na sua organização, estando disponibilizadas em
uma interface que faz da aprendizagem a tarefa central.
O São Lucas - PVH alinhado a experiência do usuário, conta com a moderna
plataforma Canvas. Essa plataforma tem três características:
1. Realiza avaliações com alunos da rede de ensino, apura os resultados de
maneira automática, permitindo a visualização de pontos de melhoria de cada habilidade,
liberando atividades à partir do perfil do aluno.
2. Gerencia conteúdo e Desafios de aprendizagem, que têm por finalidade
favorecer o processo de ensino e aprendizagem. Os Desafios são problematizações e sua
sistemática está alicerçada na Pedagogia Ativa. O sistema permite agendamento de
atividade presencial com a finalidade de trabalhar as correções em grupos, individuais,
em pares ou autocorreção, postar atividades dissertativas e fazer o fechamento da
atividade.
3. Avaliação final; o sistema permite fazer agendamento de avaliação. Nesse
ambiente virtual de aprendizagem, há espaços de comunicação e interação como: quadro
de avisos, materiais e conteúdo das disciplinas, calendário, cronogramas, recursos para
envio de tarefas e ferramentas de comunicação. Permite também a gestão da
aprendizagem dos alunos, um acompanhamento eficaz, onde os gestores conseguem em

163
tempo real saber tudo que está acontecendo com os alunos, permitindo que façam o
acompanhamento da evolução do aluno criando as melhores estratégias de intervenção.
O AVA oferece ferramentas digitais e de criação de conteúdo que professores e
alunos precisam para criar uma experiência de aprendizagem mais intuitiva e conectada. A
ênfase está em engajar os alunos na construção do seu próprio conhecimento e no
compartilhamento colaborativo de ideias, indo muito além da simples disponibilização de
informações. Portanto, no AVA adotado pela IES, os professores têm a possibilidade de
formatar disciplinas com elevada flexibilidade de design e inserção de conteúdos diversos,
na forma de textos, imagens, vídeos, áudios e links para websites, podendo ainda optar
pelos recursos de comunicação que mais respondam aos objetivos educacionais de cada
grupo de alunos, sob a orientação e apoio de pedagogos e demais profissionais do NITA.
Como forma de apoio aos alunos, professores/tutores e demais membros da equipe
acadêmica, as orientações, por meio de tutoriais, estão disponíveis no AVA, o que facilita
a inclusão, navegação e acesso ao material instrucional e aos demais recursos disponíveis.
A CPA do São Lucas - PVH, a partir da análise do conjunto e considerando outros
aspectos do processo avaliativo, elabora o Relatório Institucional de Avaliação, que é
encaminhado à Reitoria e disponibilizado para diálogo, acompanhamento e melhoria do
programa de Educação a Distância e seus Cursos.
As acessibilidades metodológica, instrumental e comunicacional são garantidas no
AVA por meio de funcionalidades de acessibilidade que permitem que os usuários
personalizem o Canvas de acordo com suas necessidades visuais, suportando a mudança
de tamanhos de texto e esquemas de cores. As personalizações são salvas na sessão do
usuário, permitindo que elas persistam entre as páginas, e também podem ser salvas no
banco de dados, permitindo que elas sejam aplicadas permanentemente.
Oferece suporte e acompanhamento aos professores para o exercício da docência,
articulando-se com coordenadores e seus respectivos NDE, além de também ser
responsável pelo fomento e disseminação das Políticas de Acessibilidade no âmbito do São
Lucas - PVH, impactando diretamente na execução do trabalho docente na medida em que
sensibiliza os professores tutores para as questões relacionadas à eliminação das barreiras
de aprendizagem nos cursos da IES.
Cabe ao Núcleo de Acessibilidade a operacionalização da educação inclusiva em
todo seu espectro (Atitudinal, Física/Arquitetônica, Metodológica, Instrumental,

164
Comunicacional e Digital) garantindo ações e práticas que viabilizam, de fato, a sua
implantação no contexto educacional da IES, investindo na preparação da comunidade
interna para o desenvolvimento de atitudes e hábitos que levem à convivência com a
diversidade, e reconhecendo os benefícios que o ambiente, o fazer, o ser e o saber
acessíveis são capazes de gerar.
A acessibilidade metodológica liga-se estreitamente aos processos de ensinar e
aprender. Os princípios que dão sustentação a esta acessibilidade estão claramente
definidos no PDI, no PPC e na política de ensino.
Considerando estes princípios, a IES e o Curso priorizam, dentre outros: incentivo
aos professores para integrarem a teoria à prática, por meio dos processos de planejamento
de ensino, quando explicitam seus objetivos, conteúdos, metodologias e avaliação, a partir
do mais simples para o mais complexo, como estratégia de educação inclusiva;
manutenção e, quando possível, ampliação das atividades de apoio ao ensino já existentes
na IES, como: Plantão de tira-dúvidas; Monitoria; Utilização de recursos didáticos variados
que atendem as diferentes formas de aprender; Oferta de cursos e atividades on-line para
enriquecimento e recuperação de estudos; Trabalhos postados como forma de fixação e
ampliação da aprendizagem; Avaliações formativas como apoio para decisões acerca de
propiciar revisões e/ou novas abordagens e novos encaminhamentos de conteúdos não
apreendidos; Suporte permanente para orientação aos professores tutores e
coordenadores; Uso de ferramentas eletrônicas que propiciam a aplicação de diferentes
metodologias, atendendo ao princípio da variabilidade, tão importante na fixação e na
consideração dos diferentes estilos de aprender; Abordagens teórico-práticas, vivências
comunitárias e pré-profissionais, trabalhos em grupo, jornadas, encontros e exposições
comumente realizados no processo de ensinar, contribuindo para educação inclusiva.
A acessibilidade comunicacional é viabilizada pela eliminação de barreiras nas
comunicações: (i) interpessoal; (ii) escrita; e (iii) virtual. Para esta modalidade de
acessibilidade a IES prioriza, dentre outros: manutenção, em seu corpo docente, de
professor de LIBRAS; oferta da disciplina LIBRAS em todos os cursos de graduação, em
caráter optativo ou obrigatório; tradução simultânea de português para LIBRAS, sempre
que possível, em palestras e cerimônias institucionais e, quando solicitado pelo aluno, na
sala de aula; oferta de curso de extensão de LIBRAS e disponibilização, na biblioteca, de
Dicionário Ilustrado de LIBRAS.

165
4.16.6 Material Didático
A produção dos materiais didáticos ocorre de maneira cuidadosa e sistemática, com
uma linguagem inclusiva e acessível, levando em consideração os objetivos da formação,
os conteúdos a serem abordados, as competências a serem desenvolvidas, a
acessibilidade metodológica e instrumental e as tecnologias disponibilizadas,
predominando a interatividade no processo de construção do conhecimento e garantindo a
aplicação dos princípios pedagógicos institucionais.
O material didático para atuação na EaD, seja na modalidade a distância, seja para
curso presenciais que ofertem disciplinas (integral ou parcialmente) na modalidade a
distância, em conformidade com a legislação vigente, é devidamente elaborado e
preparado por equipe de professores conteudistas, que conta com equipe multidisciplinar
especializada na elaboração de material dessa natureza. Além disso, o corpo docente dos
Cursos, o NDE e a equipe multidisciplinar do São Lucas - PVH são responsáveis pelo
levantamento, atualização, validação e flexibilização dos conteúdos e bibliografias, de
modo a atender às exigências de cada disciplina e, ao final, do Projeto Pedagógico do
Curso.
Desta forma, o São Lucas - PVH está atento à qualidade da elaboração do material
didático, uma vez que o material a ser disponibilizado aos estudantes via AVA foi
confeccionado por profissionais da área do curso e especialistas em educação a distância,
atendendo aos conteúdos curriculares do Projeto Pedagógico Institucional, devidamente
demandados e validados pelos NDEs dos cursos e os docentes das disciplinas.
Os módulos de aprendizagem são responsáveis por abordar os conteúdos previstos
na ementa dos componentes curriculares. Cada módulo é composto por objetos e etapas
que permitem ao aluno desempenhar um papel ativo no processo de construção do
conhecimento.
Ao final de cada oferta do semestre, será solicitado que os alunos avaliem o material,
os tutores e o Ambiente Virtual de Aprendizagem. Com o resultado dessa avaliação é
possível detectar pontos de melhoria para as próximas ofertas, e essas pesquisas irão
subsidiar a abrangência dos conteúdos disponibilizados, necessidade de novas
capacitações de tutores e sugestões de melhoria no processo.

166
4.16.7 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação dos processos de ensino-
aprendizagem
Avaliar nunca foi e nunca será um fácil procedimento no processo de ensino
aprendizagem no âmbito universitário. Depende de esforço coletivo e reflexões acerca de
suas dimensões, incluem uma série de atividades elaboradas para analisar a aplicação
geral de um programa, componentes de aula ou objetivos, permitindo que avaliadores
analisem dentro de padrões previamente estabelecidos até que ponto as metas e os
objetivos esperados para o momento foram atingidos.
A avaliação posiciona a análise docente acerca das informações necessárias para
que seja possível a implementação de programas de melhoramento das deficiências do
grupo em formação, seja estas específicas de sala de aula, teóricas, de aplicação ou
comportamental, podendo de forma direta impactar no resultado final do somatório de
saberes que se busca para compor o saber profissional. Neste sentido, avaliação é muito
mais que construir programas em que se busca mensurar objetivos comportamentais,
elaborar testes ou analisar resultados, pois busca-se harmonizar, do ponto de vista
pedagógico, o que se ensina com o que se aprende.
O docente tem o papel de acompanhar o desempenho do aluno por meio de
instrumentos voltados ao cumprimento dos objetivos e dos resultados da disciplina, tendo
como ponto de observância as seguintes questões:
• Acompanhar e avaliar o movimento do aluno na busca do saber e os elementos
que este constrói para o alcance dos objetivos, devendo, assim, ser parceiro durante este
processo;
• Especificar, inicialmente, os critérios de avaliação e pontuação ao início do
semestre incluindo o aspecto atitudinal como elemento de pontuação;
• Dar retorno crítico ao processo desenvolvido pelo aluno como avaliações,
seminários, estudos de caso clínico, entre outros instrumentos de avaliação, devendo ser
cuidadoso para que as críticas sejam estimuladoras para as melhorias;
Atentar para que todos os aspectos do desempenho de um aluno devem ser
avaliados conforme especificado na disciplina;
O docente deve, no mínimo, garantir que o método selecionado para atribuição de
nota ou conceito seja claramente entendido pelo aluno. O método deve explicar como cada
conceito é determinado e delinear o que o aluno deve fazer para alcançá-lo. A avaliação
deve possuir caráter de fácil entendimento. Os alunos devem ser informados logo no início

167
da disciplina sobre os critérios de desempenho e mediante acesso ao plano de ensino
disponível para acesso por meio do portal do aluno e plataforma Canvas.
Os conceitos devem basear-se em critérios imparciais que avaliem o desempenho
no decorrer da disciplina.
Como estratégia da avaliação o curso de Psicologia, coerente com os objetivos
propostos, busca utilizar diferentes abordagens didáticas para avaliar o processo de ensino
e de aprendizagem. E ainda a criatividade, capacidade de compreensão e desenvolvimento
de projetos e problematização.
A construção de uma proposta de avaliação é decorrente da concepção que da
aprendizagem, a qual expressa por sua vez uma opção por um modelo epistemológico-
pedagógico. É importante se definir o papel da avaliação no processo de ensino
aprendizagem, articulando-a aos objetivos, conteúdos, métodos, ao projeto político
pedagógico institucional e aos objetivos, características e perfil do profissional que se quer
formar.
O processo de avaliação do desempenho discente, no âmbito do São Lucas - PVH,
é entendido como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e obedece às
normas e concepções pedagógicos.
Os instrumentos avaliativos são concebidos a partir de problematizações,
simulações e situações-problema, promovendo articulações entre teorias e práticas. Para
o caso de questionários, provas ou testes, as situações-problema poderão ser avaliadas
por meio de questões abertas ou fechadas; assim, uma questão poderá investigar, de forma
concomitante, vários recursos e características de perfil, permitindo um levantamento de
indicadores das competências desenvolvidas. A avaliação do desempenho discente é feita
por disciplina, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.
Os critérios avaliativos estão previstos em regulamento aprovado pelo órgão
colegiado competente e as normas gerais contidas no regimento da instituição.

4.16.8 Número de vagas


O Curso de Psicologia do São Lucas - PVH vem cumprindo seu papel com a
sociedade na medida em que forma profissionais com competências técnicas e científicas,
com postura ética e comprometidos com a justiça social equânime.
O São Lucas - PVH possui 201 vagas anuais autorizadas para o curso de Psicologia,
oferecidas em processos seletivos semestralmente, para os turnos vespertinos e noturnos.
168
O número de vagas do curso de Psicologia corresponde de forma excelente à dimensão do
corpo docente e às condições de infraestrutura da IES.
O São Lucas - PVH conta com uma adequada infraestrutura física, caracterizadas
por edificações que permitem o funcionamento de uma Instituição de Educação Superior,
salas de aula amplas, salas de inovação metodológica, espaço docente e reuniões,
laboratórios de informática, biblioteca com acervo disponível para consulta e empréstimo e
equipada, áreas de convivência e demais ambientes necessários às atividades acadêmicas
visando à eficiência e à efetividade.

5. CORPO DOCENTE E TUTORIAL


Nessa dimensão encontram-se os dados referentes ao corpo docente do curso de
Psicologia do Centro Universitário São Lucas. Essa parte do projeto pedagógico segue os
indicadores do instrumento de avaliação do Instituto Nacional de Avaliação da Educação
Superior – INEP, que se encontra vigente.

5.1 Núcleo Docente Estruturante– NDE


O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia, é um órgão consultivo,
vinculado ao Colegiado do Curso atuando de apoio as atividades acadêmicas. Possui
regulamento específico, aprovado pelo Conselho Superior (Resolução 004/2017 –
COSEPE).
Ele tem, por finalidade, a implantação-aplicação-desenvolvimento dos mesmos, em
perfeita sintonia com o Colegiado de Curso. Dessa forma, São atribuições do Núcleo
Docente Estruturante (NDE):
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado
de curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo
Colegiado;
f) Analisar, avaliar e validar os Planos de Ensino e Aprendizagem dos componentes
curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo Projeto Pedagógico do Curso;
169
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
i) Planejar e acompanhar as atividades complementares e de extensão executadas
pelo curso.
Ainda, sua função também é realizar estudos e atualização periódica e verificar o
impacto do sistema de avaliação de aprendizagem na formação do estudante, a partir da
análise e adequação do perfil do egresso, considerando as DCN e as novas demandas do
mundo do trabalho. A partir disso, existe o planejamento dos procedimentos para
permanência de parte de seus membros até o ato regulatório seguinte.
O NDE do Curso de Psicologia do São Lucas - PVH encontra-se instalado e atuante,
é constituído por cinco docentes atuantes no curso, tendo o Coordenador do Curso como
seu presidente, atendendo à Resolução CONAES nº 01 de 17 de junho de 2010.
Dos docentes nomeados quatro deles tem formação específica na área de Psicologia
e títulos em pós-graduação stricto sensu e lato sensu. Em conformidade com o disposto na
Resolução CONAES nº 01/2010, no Parecer CONAES nº 04/2010 e com os padrões de
qualidade do MEC.

TABELA 04 – Núcleo Docente Estruturante


NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
NOME FORMAÇÃO RT TITULAÇÃO

Daniele Mejia Cavalcante Psicologia Parcial Mestre

Eliane Gamas Fernandes Psicologia Parcial Mestre

Emanuelly Cristiny Vieira Psicologia


Integral Mestre
Rodrigues Guimarães

Rafael Ademir Oliveira de Ciências Sociais


Integral Doutor
Andrade

Tiago de Moura Siena Psicologia Parcial Mestre

Fonte: Elaborado pelo curso de Psicologia.


Regime de Trabalho – RT: Tempo Integral – TI; Tempo Parcial – TP e Horista - H

5.2 Equipe multidisciplinar


Para o planejamento, implantação e gestão da EaD, seja na modalidade a distância,
seja para cursos presenciais que ofertem disciplinas (integral ou parcialmente) na
170
modalidade a distância, o São Lucas - PVH possui uma equipe multidisciplinar, composta
por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, mas com perfil adequado ao EaD e
potencial agregador para trabalhar em equipe.
Integram a equipe multidisciplinar permanente do São Lucas - PVH pelo coordenador
do Núcleo de Educação a Distância (NEaD); um representante do Núcleo de Apoio
Pedagógico e Experiência Docente (NAPED); a Coordenação do Curso; um membro da
equipe de EAD da Afya; que tem por função oferecer o apoio necessário à plena oferta dos
cursos a distância.
Além disso, de acordo com a demanda, também integram a equipe multidisciplinar
professores/tutores, aos quais foi conferida a responsabilidade de elaborar e/ou validar o
material didático das disciplinas que constituem a grade curricular do curso. Também
podem integrar a equipe multidisciplinar do EaD representantes de outros setores
institucionais, como Bibliotecária, Profissionais da TI, Técnicos de Laboratórios, Web
Design, Design Instrucional, Técnicos da área de Informática, dentre outros, oferecendo o
apoio e suporte necessários à plena oferta do curso.
São atribuições da equipe multidisciplinar:
• Ser responsável pela concepção, produção e disseminação de tecnologias,
metodologias e recursos educacionais para a educação à distância;
• Contribuir para a elaboração do plano de gestão e ação para a educação a
distância, documento norteador da implantação de tecnologias, metodologias e
recursos educacionais voltados ao EaD na instituição;
• Formalizar os processos de trabalho, ao encontro do previsto no plano de gestão
e ação para o EaD, permitindo avaliar tanto o plano quanto os processos e
aprimorá-los permanentemente, contribuindo para a melhoria contínua do ensino
ofertado na modalidade a distância;
• Trabalhar de forma articulada com equipes multidisciplinares terceirizadas,
vinculadas a organizações especializadas (centros de documentação e
informação, midiatecas, bibliotecas digitais, etc), com o objetivo de transferência
de tecnologia e know how, bem como aquisição de material didático adequado às
especificidades dos cursos. E, nesse contexto, cabe à equipe multidisciplinar do
São Lucas - PVH solicitar, selecionar e validar os materiais didáticos,
metodologias e recursos propostos pelas empresas contratadas, quando for o
171
caso.
No contexto da equipe multidisciplinar, destaca-se que o São Lucas - PVH conta com
profissionais e setores institucionais próprios com competência para conceber, produzir e
disseminar tecnologias, metodologias e recursos educacionais voltados à educação a
distância.
O Núcleo de Educação a Distância (NEaD) do São Lucas - PVH é órgão de apoio
acadêmico, tecnológico e administrativo com competência para implantar as diretrizes da
educação a distância na Instituição, por meio de ações didático-pedagógicas, tecnológicas
e administrativas em consonância com a legislação vigente e as regulamentações internas
e externas, bem como suas atribuições definidas no seu próprio regulamento.
São finalidades do NEaD:
I – Realizar a gestão acadêmica e operacional da modalidade de educação a
distância, em parceria com os demais setores da Instituição;
II – Desenvolver uma cultura institucional favorável à incorporação da aprendizagem
a distância comprometida com a formação do educando em múltiplas linguagens, com a
ampliação dos espaços educacionais e dos domínios do conhecimento;
III – Contribuir com a disseminação de programas, conhecimentos e tecnologia
aplicada à educação a distância, para a melhoria da qualidade e ampliação das
possibilidades de acesso ao ensino superior;
IV – Contribuir para o aprimoramento do ensino, incorporando recursos pedagógicos
e tecnológicos no ambiente virtual de aprendizagem;
V – Implantar e acompanhar cursos na modalidade de educação a distância em
diversos níveis, utilizando metodologias adequadas a essa modalidade, conforme a
legislação em vigor;
VI – Viabilizar o acesso à educação universitária oferecendo alternativas de
formação e capacitação profissional.

Quadro 7 – Composição da Equipe multidisciplinar



MEMBROS FUNÇÃO

172
01 Vanessa Barbosa Barbosa Coordenadora do NEaD

02 Neiandro do Santos Galvão Coordenador NAPED

03 Rafael Ademir Oliveira de Andrade Tutor à Distância

04 Jessica Ketlin Souza Magalhães Focal Equipe NITA

05 Diego Ramos Silva Coordenação Curso EAD

06 Sara Luize Oliveira Duarte Coordenadora CPA

5.3 Atuação do coordenador do curso


A coordenadora de Psicologia do São Lucas - PVH, a cargo da Professora Emanuelly
Cristiny Vieira Rodrigues Guimarães, atua em regime de trabalho de tempo integral,
permanece a frente da coordenação designado por meio de Portaria. A atuação da
coordenadora do curso de Psicologia do Centro Universitário São Lucas, como unidade
acadêmica administrativa, vincula-se à Pró-Reitoria de Graduação.
Assim, para cumprir os requisitos legais e de qualidade do curso, este gestor também
atua nas relações interpessoais, nas proposições de ações pedagógicas de ensino-
aprendizagem, na representação e atuação efetiva nos diferentes espaços educativos e de
gestão e nas políticas e ações institucionais. Estas funções estão em acordo com o previsto
no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Regimento interno do São Lucas - PVH.
Em sintonia com o NDE, apresenta ao núcleo todas as demandas de ordem
acadêmica e pedagógica, visando o contínuo aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico do
Curso.
A coordenadora do Curso de Psicologia, exerce assim uma função importante de
gestão do curso em especial junto ao Núcleo Docente Estruturante do qual é seu gestor.
Além da atuação no NDE, atua no Colegiado de curso, e é membro nato do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). Atua em parceria com a CPA nos
procedimentos de auto avaliação do curso. Assim, para cumprir os requisitos legais e de
qualidade do curso, este gestor atua a partir de um plano de ação documentado e
compartilhado, nas proposições de ações pedagógicas de ensino-aprendizagem, no
planejamento do curso, na representação e atuação efetiva nos diferentes espaços

173
educativos e de gestão e nas políticas e ações institucionais. Nas relações interpessoais
com alunos e docentes, administrando as potencialidades desses professores favorecendo
a integração de docentes e o autodesenvolvimento dos mesmos e do curso. Estas funções
estão em acordo com o previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e
Regimento Geral do São Lucas - PVH.
Em sintonia com o NDE, apresenta ao núcleo todas as demandas de ordem
acadêmica e pedagógica, visando o contínuo aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico do
Curso de Psicologia.
As atribuições da Coordenação de Curso encontram-se descritas no Regimento
Interno do São Lucas - PVH, dentre elas:
I – Presidir o NDE e o Colegiado de Curso;
II – Propor ao CONSEPE ações relativas às atividades de graduação no âmbito do
ensino, da pesquisa e da extensão;
III – Propor e acompanhar as atividades de ensino, pesquisa e extensão relativas
aos cursos;
IV – Acompanhar a elaboração do calendário dos cursos em consonância com o
calendário acadêmico da Instituição;
V – Orientar os discentes quanto aos aspectos acadêmicos e pedagógicos, por
ocasião da matrícula e da renovação de matrícula, em articulação com a Secretaria Geral;
VI – Divulgar as atividades e decisões do Colegiado de Curso;
VII – Orientar e acompanhar a vida acadêmica dos discentes e dos docentes do
curso;
VIII – Avaliar o desempenho dos docentes vinculados ao curso;
IX – Manter permanente articulação com todos os núcleos e órgãos de caráter
acadêmico, de pesquisa e extensão e administrativo-financeiros da Instituição;
X – Manter permanente articulação com os demais coordenadores de curso, visando
a alcançar o provimento eficaz dos recursos humanos e materiais requeridos para
funcionamento dos cursos e o desenvolvimento de ações interdisciplinares e
multiprofissionais;
XI – Elaborar o relatório anual de atividades de sua coordenação;
XII – Exercer o poder disciplinar no âmbito de sua competência;
XIII – Encaminhar consultas ao CONSEPE, visando a elevar a satisfação dos clientes
internos e externos pelo padrão de qualidade dos serviços educacionais prestados pela

174
Instituição;
XIV – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CONSEPE, do Pró-Reitor(a) e dos
Pró-Reitores de Graduação;
XV – Acompanhar os trabalhos empreendidos em nível de avaliação institucional,
cursos de nivelamento e atividades do ENADE;
XVI – Articular-se com o meio externo nacional e internacional, no âmbito de sua
competência, visando a manter o curso atualizado nas suas respectivas áreas de atuação;
XVII – Atuar nas ações de captação de novos alunos e divulgação das atividades
realizadas no âmbito do curso sob sua responsabilidade;
XVIII – Desenvolver ações de acompanhamento e orientação dos egressos do curso,
mantendo relacionamento dos mesmos com a Instituição;
XIX – Executar outras competências que lhe forem conferidas pelo CONSEPE, pelo
Reitor(a) e pelo Pró-Reitor(a) de Graduação.

TABELA 05 – Coordenação do Curso


Coordenadora

Nome Emanuelly Cristiny Vieira Rodrigues Guimarães

Titulação acadêmica Mestra em Psicologia

Formação Bacharel em Psicologia

Profissional Magistério Superior Gestão Acadêmica

Experiência 13 anos 2 anos 1 ano e 6 meses

Regime de trabalho Integral

5.4 Regime de trabalho do coordenador do curso


A Coordenadora do Curso de Psicologia, professora Mestra Emanuelly Cristiny
Vieira Rodrigues Guimarães, atua em regime de trabalho de tempo integral, (40 horas
semanais) sendo 30 horas dedicadas à coordenação, o que possibilita: o atendimento da
demanda; gestão do curso; relação com os docentes, discentes, e equipe multidisciplinar;
175
e a representatividade nos colegiados superiores.
O atendimento da demanda, somente é possível por meio da elaboração de um
plano de ação documentado e compartilhado, com o estabelecimento de indicadores de
desempenho da coordenação, e o planejamento da administração do corpo docente do seu
curso, favorecendo a integração e a melhoria contínua. Considerando que o Curso de
Psicologia possui autorização de 201 vagas anuais, a relação número de vagas por horas
de coordenação é de 6h vagas por hora de coordenação.

5.5 Corpo docente


Os diversos espaços de ensino-aprendizagem do curso de Psicologia do São Lucas
- PVH contam com uma estrutura docente qualificada, com predominância de docentes com
título de Pós-graduação Stricto Sensu, com formação acadêmica compatível com o Projeto
Político Pedagógico, em consonância com as diretrizes curriculares estabelecidas pelo
CNE.
O curso de Psicologia do São Lucas - PVH é constituído por 20 professores, dentre
os quais todos possuem pós-graduação, 1 pós doutor, 1 doutor, 12 mestres e 6
especialistas, perfazendo um total de 66,67% de docentes stricto sensu. A titulação desses
docentes auxilia e proporciona o acesso a conteúdo de pesquisa, por meio da correlação
entre os objetivos das disciplinas e o perfil do egresso, visando incentivar a produção do
conhecimento inovador por meio de grupos de estudo, pesquisa e publicação. Isso garante
o conhecimento necessário e compatível para o bom desenvolvimento da organização
curricular, que é fundamentada nas diretrizes curriculares nacionais na educação superior
para o referido curso e nas exigências das disposições legais, medidas legais do MEC,
assim como em condições impostas atualmente. O corpo docente do curso constitui-se com
os seguintes profissionais.

TABELA 06 – Experiência Acadêmica do Corpo Docente


Nº NOME FORMAÇÃO EXPER. TÍTULO RT

1 Ana Paula de Azevedo Ciências Biológicas 1 ano Pós Doutor H


dos Santos
2 Angélica de Souza Lima Psicologia 10 meses Mestre H

3 Cristiano Almeida Psicologia 48 meses Especialista H

176
Fernandes

Daniele Mejia Psicologia 72 meses Mestre H


4
Cavalcante

Eliane Gamas Psicologia 14 meses Mestre P


5
Fernandes

Emanuelly Cristiny Vieira Psicologia 24 meses Mestre I


6
Rodrigues Guimarães

Erika Crisostomos Psicologia 72 meses Mestre H


7
Albuquerque

Flavia Ferro Costa Psicologia 10 meses Mestre H


8
Veppo

9 Gabrielle Selleri Bezerra Psicologia 14 meses Mestre H

Henrique Souza Psicologia 14 meses Especialista H


10
Nascimento

11 Jairo Maia França Psicologia 14 meses Mestre P

Jeanine Moscone de Psicologia 3 anos Especialista H


12
Miranda

Joiza Maria de Oliveira Psicologia 36 meses Especialista H


13
Santana

14 Nikolli Evelyn Guberth Psicologia 14 meses Mestre H

Pedro Carlos de Lira Psicologia 96 meses Mestre H


15
Nascimento

Rafael Ademir Oliveira Ciências Sociais 115 meses Doutor I


16
de Andrade

Suyane da Costa Enfermagem 36 meses Mestre H


17
Oliveira

18 Tiago de Moura Siena Psicologia 84 meses Mestre H

19 Weidila Nink Dias Psicologia 10 meses Especialista H

20 William Almeida Lins Psicologia 10 meses Especialista H

FONTE: Elaborado pelo curso de Psicologia.


Regime de Trabalho – RT: Tempo Integral – TI; Tempo Parcial – TP e Horista – H

177
Quadro 8 - Cálculo do IQCD
Titulação corpo
Nº IQCD
docente

Especialista (E) 6

Mestre (M) 12

Doutor (D) 1 2,9

Pós Doutor 1

Total 20

5.6 Regime de trabalho do corpo docente do curso


A carga horária atribuída aos docentes do curso, vai de encontro ao desenvolvimento
das atividades propostas no PPC e demais diretrizes institucionais. Essa adequação
permite um melhor relacionamento dos docentes com as necessidades identificadas pela
comunidade acadêmica visando a uma melhor formação educacional, humanística e
sociocultural dos discentes da Instituição.
Assim, o curso possui a grande maioria de docentes contratados em regime de
tempo parcial e/ou integral garantindo um regime de trabalho adequado para atender de
forma integral às demandas existentes, considerando-se as práticas acadêmicas em suas
ações internas e externas desenvolvidas no âmbito do ensino, pesquisa e/ou extensão e
para as necessidades decorrentes da introdução da carga horária a distância no curso
previsto na legislação em vigor, bem como, as demandas de trabalho nas disciplinas, no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), em horários destinados ao atendimento
pedagógico, no Núcleo de Educação à Distância do São Lucas - PVH, quando for o caso.
Para o desenvolvimento das suas atividades, aos docentes está prevista carga
horária para, dentre outros, dedicação à docência, atendimento aos alunos, participação no
colegiado do curso e/ou no núcleo docentes estruturante, planejamento didático-
pedagógico e preparação e correção das avaliações de aprendizagem.
As atividades desenvolvidas pelos docentes são registradas individualmente nos
diários de classe e em outros documentos institucionais de registro e controle, sendo tais

178
registro utilizados também no planejamento e gestão para melhoria contínua da atuação
docente no curso.

Quadro 9 – Regime de Trabalho


REGIME DE
PROFESSOR TITULAÇÃO
TRABALHO*

Ana Paula de Azevedo dos Santos Pós Doutor Horista

Angélica de Souza Lima Mestre Horista

Cristiano Almeida Fernandes Especialista Horista

Daniele Mejia Cavalcante Mestre Horista

Eliane Gamas Fernandes Mestre Parcial

Emanuelly Cristiny Vieira Rodrigues Mestre Integral


Guimarães

Erika Crisostomos Albuquerque Mestre Horista

Flavia Ferro Costa Veppo Mestre Horista

Gabrielle Selleri Bezerra Mestre Horista

Henrique Souza Nascimento Especialista Horista

Jairo Maia França Mestre Parcial

Jeanine Moscone de Miranda Especialista Horista

Joiza Maria de Oliveira Santana Especialista Horista

Nikolli Evelyn Guberth Mestre Horista

Pedro Carlos de Lira Nascimento Mestre Horista

Rafael Ademir Oliveira de Andrade Doutor Integral

Suyane da Costa Oliveira Mestre Horista

Tiago de Moura Siena Mestre Horista

Weidila Nink Dias Especialista Horista

William Almeida Lins Especialista Horista

* Tempo Integral = TI; Tempo Parcial = TP; Horista = H


179
5.7 Experiência profissional do corpo docente
Um contingente representativo do corpo docente (80%) efetivo possui experiência
profissional (excluída as atividades no magistério superior) atende aos padrões estipulados,
conferindo-lhe vasto conhecimento do curso e suas competências. Além disso, há uma
vasta experiência de magistério superior.
Estas experiências no campo profissional são fatores de fundamental importância
para uma atuação responsável, em uma Instituição que visa a consolidação do PPC e do
PDI, buscando o desenvolvimento de seus estudantes para uma leitura e consciência crítica
dos problemas de gestão e de seus impactos locais e regionais, que deverão ser assumidos
pelo egresso da Instituição como imperativo ético e humanístico para definir sua forma de
inserção no mundo do trabalho.

Quadro 10 - Experiência profissional do corpo docente


PERÍODO
NOME FUNÇÃO LOCAL
(ANOS)

Colaboradora na Plataforma de Bioensaios


Ana Paula de Azevedo dos área de Ciências de Malária e Leishmaniose 10 anos
Santos Biológicas da Fiocruz/ Rondônia, Porto
Velho.
Angélica de Souza Lima Técnica do Conselho regional de
01 ano
CREPOP Psicologia – 24º Região

Cristiano Almeida Fernandes Centro Universitário


Docente 04 anos
Aparício Carvalho -FIMCA

Daniele Mejia Cavalcante Psicóloga do


Detran – Rondônia 09 anos
Trânsito

Eliane Gamas Fernandes Coordenadora de Faculdade Aparício


03 anos
Estágio Carvalho - FIMCA

Emanuelly Cristiny Vieira Psicóloga do


Detran – Rondônia 05 anos
Rodrigues Guimarães Trânsito

Erika Crisostomos Atendimento Clínico/ 20 anos /


Albuquerque Psicóloga
SEMASF – Prefeitura 09 anos

180
Municipal de Porto Velho

Flavia Ferro Costa Veppo Psicóloga Atendimento Clínico 4 anos

Gabrielle Selleri Bezerra Orientadora de


Trabalho de
Autônoma 4 anos
Conclusão de
Curso

Henrique Souza Nascimento Psicólogo NeuroKind 2 anos

Jairo Maia França Psicólogo Atendimento Clinico

Jeanine Moscone de Miranda Psicóloga Atendimento Psicoterápico 05 anos

Joiza Maria de Oliveira


Psicóloga Atendimento Clinico 4 anos
Santana

Nikolli Evelyn Guberth Psicóloga Atendimento Clinico 13 anos

Pedro Carlos de Lira Hospital de Base Dr. Ary


Psicólogo 20 anos
Nascimento Pinheiro

Rafael Ademir Oliveira de Coordenador de


Faculdade Sapiens
Andrade Extensão 01 ano

Suyane da Costa Oliveira Enfermeira

Tiago de Moura Siena CREAS – Prefeitura


Psicólogo 06 anos
Municipal de Porto Velho

Weidila Nink Dias Atendimento Clínico/ 03 anos/

Psicóloga SEAS – Governo do estado 02 anos


de Rondônia

William Almeida Lins Serviço de Psicologia


Responsável
Aplicada – SPA/ São Lucas 01 ano
Técnico
- PVH

5.8 Experiência no exercício da docência superior


Um contingente representativo do corpo docente efetivo possui experiência docente
que atende aos padrões estipulados, conferindo-lhe vasto conhecimento do curso e suas

181
competências. Além disso, há uma vasta experiência de magistério superior, uma vez que,
grande parte dos professores já lecionavam antes mesmo de iniciar no São Lucas – PVH.
Estas experiências em Educação Superior são fatores de fundamental importância
para uma atuação responsável, em uma Instituição que visa a consolidação do PPC e do
PDI, buscando o desenvolvimento de seus estudantes para uma leitura e consciência crítica
dos problemas de gestão e de seus impactos locais e regionais, que deverão ser assumidos
pelo egresso da Instituição como imperativo ético e humanístico para definir sua forma de
inserção no mundo do trabalho.
Em relação à experiência profissional e experiência acadêmica na educação
superior, os docentes do curso de Psicologia do São Lucas - PVH possuem possui
experiência profissional, atuando nas áreas de referência de sua formação.
A multidisciplinaridade de áreas profissionais permite analisar as competências
previstas no PPC, considerando o conteúdo abordado e a profissão do psicólogo, o que
garantirá o conhecimento necessário e compatível para o bom desenvolvimento da
organização curricular, que é fundamentada nas diretrizes curriculares nacionais na
educação superior para o referido curso e nas exigências das disposições legais, como
norma balizadora para o exercício da profissão, assim como em condições impostas pelo
mundo contemporâneo.
A interdisciplinaridade contribui também para a interação dos conteúdos com a
prática profissional, promovendo uma maior compreensão da aplicação desta no contexto
laboral.
Estas experiências em Educação Superior são fatores de fundamental importância
para uma atuação responsável, em uma Instituição que visa à consolidação do Projeto
Político Pedagógico de Curso e do Plano de Desenvolvimento Institucional, buscando o
desenvolvimento de seus estudantes para uma leitura e consciência crítica dos problemas
sociais e jurídicos e de seus impactos no âmbito local, regional e nacional, que deverão ser
assumidos pelo egresso da Instituição como imperativo ético e humanístico para definir sua
forma de inserção no mundo do trabalho.
As experiências educativas são organizadas de modo a direcionar o olhar e a ação
dos futuros profissionais operadores do direito para a complexidade das relações sociais
planetária na área de atuação do direito pátrio. A experiência do corpo docente, dos

182
membros do NDE, pode ser verificada e atestada no relatório de estudos do corpo docente
e tutorial, carteira de trabalho os atestados de posse e currículo lattes.

5.9 Experiência no exercício da docência na Educação a distância


Com a implementação dos 40% em EAD no curso de Psicologia, o corpo docente que
atuará nas disciplinas em EaD, total ou parcialmente, é composto por professores com
experiência profissional e docência comprovada, contando com experiência na docência a
distância que implica na tutoria por meio do ambiente virtual de aprendizagem.
Sempre foi considerado que a maioria possui experiência em docência no ensino
superior, com capacidade para a inclusão de alunos com dificuldades de aprendizado e
para uso de novas metodologias, e capacitados também para expor os conteúdos em
linguagem compatível com as características da turma.
Todos os docentes possuem pós-graduação stricto ou lato sensu e, são capazes de
tratar as avaliações de forma diagnóstica, formativa e somativa, utilizando os resultados
das avaliações para redefinição de sua prática docente apresentando exemplos
contextualizados com os conteúdos das disciplinas.
Os docentes comprometidos com as disciplinas que utilizam o recurso do EaD
possuem experiência e documentação comprobatória. Todos os docentes vinculados a
estas disciplinas também passam por um curso em atuação na EaD.

5.10 Experiência no exercício da tutoria na educação a distância


O curso de Psicologia do São Lucas - PVH é composto por professores tutores com
capacidade para orientar e permitir aos alunos a compreensão da estrutura e da dinâmica
das disciplinas no ambiente virtual, assim como, em estimular à realização das atividades
propostas, acompanhando o desenvolvimento individual dos alunos e registrando
adequadamente.
Todos os docentes são capacitados para também apoiar e resgatar os alunos menos
participativos, a partir da análise das estatísticas do AVA e do Monitoramento do PowerBI,
propondo procedimentos, atividades e leituras complementares que melhorem o
rendimento desses alunos e o estimulem a continuar seus estudos. Os professores tutores
possuem graduação e pós-graduação na área do curso sendo que todos possui experiência

183
em docência no ensino superior presencial. O NEaD capacita todos os professores
docentes, tutores e equipe multidisciplinar para modalidade a distância. Toda a formação e
experiência estão descritos no curriculum Lattes.

TUTOR EXPERIÊNCIA TITULAÇÃO


Rafael Ademir Oliveira de Andrade 9 anos Doutorado

Tiago Siena Moura 13 anos Mestrado

5.11 Atuação do colegiado de curso ou equivalente


Os espaços em que se materializam as discussões para articulação do PDI, PPC’s e
da CPA são os órgãos colegiados (CONSUP, CONSEPE e Colegiado de cursos) e NDE.
Estes órgãos definem e redefinem ações mediante deliberações, programas e políticas
institucionais como resposta aos processos avaliativos.
O Colegiado de Curso de Psicologia do São Lucas - PVH, encontra-se implantado
no Plano de Desenvolvimento Institucional (2020-2024), estruturado como órgão
deliberativo e com a responsabilidade de orientação didático-pedagógica, dentro das suas
competências, atendendo de maneira excelente a representatividade dos segmentos, a
periodicidade das reuniões e o encaminhamento das decisões. A partir dessa sistemática,
haverá o suporte, acompanhamento e execução de processos e decisões, acerca da
avaliação periódica sobre desempenho, visando o ajuste de práticas de gestão inovadoras.
Integra o Colegiado de Curso em instância superior de colegiado, o coordenador de
curso na qualidade de presidente nato, dois representantes docentes, eleito por seus pares,
e por um representante do corpo discente.
As reuniões, ordinárias e/ou extraordinárias são registradas em atas e livros próprios
sobrestado na coordenação do Curso de Psicologia. A organização e a gestão da
Instituição, quanto ao funcionamento, representatividade e competências dos colegiados,
bem como o funcionamento, representatividade, competências e autonomia dos
Colegiados Superiores (CONSEPE e CONSUP) e dos Colegiados de Curso, seguem os
ditames do Regimento Geral da Instituição.
O Colegiado de Curso reúne-se em caráter ordinário uma vez por mês e

184
extraordinariamente quando necessário, ou de acordo com a demanda do NDE, corpo
docente, corpo discente e coordenação do curso, e suas competências estão previstas no
Regimento do São Lucas - PVH:
I - Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores e
tutores, respeitadas as especialidades;
II - Deliberar sobre os programas e planos de ensino das disciplinas;
III - Emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe forem
apresentados, para decisão final do CONSEPE;
IV - Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;
V - Opinar sobre admissão, promoção e afastamento de docentes e tutores;
VI - Aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo
Coordenador;
VII - Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no
Regimento.
Além do colegiado, o curso promove debate com os líderes de turma.
Eventualmente, podem ser convidados docentes ou funcionários administrativos, de acordo
com o tema e situações abordadas. A garantia de participação começa no grupo de
representação, e se reforça nos objetivos do Centro Universitário São Lucas.

5.12 Titulação e formação do corpo de tutores do curso


O curso de Psicologia do São Lucas - PVH é composto por professores/tutores
graduados na área de atuação e com titulação obtida em programa de pós-graduação lato-
sensu ou stricto sensu. A titulação e formação dos tutores são compatíveis com as
disciplinas aos quais são responsáveis, bem como, capacitados para atuarem no processo
de ensino-aprendizagem, metodologias ativas e recursos tecnológicos.
Todas as comprovações de formação e experiência profissional estão descritas e
comprovadas nos curriculum lattes dos respectivos professores/tutores e em suas pastas
no setor de recursos humanos da instituição.

5.13 Experiência do corpo de tutores em educação a distância


Os tutores do curso contam experiência na docência superior a distância que implica

185
na tutoria por meio do ambiente virtual de aprendizagem. A experiência dos tutores na
modalidade a distância permite a identificação de dificuldades dos discentes e superação
dessas dificuldades, por meio de linguagem e atributos tecnológicos aderentes às
características dos estudantes.
Os tutores têm acesso a formação periódica que possibilita que desenvolvam
competências para apresentar exemplos contextualizados com os conteúdos previstos no
Projeto Pedagógico do Curso, elaborando atividades específicas que promovem a
aprendizagem dos discentes que apresentam dificuldades. Os tutores do Curso exercem
liderança na condução dos componentes curriculares sob sua responsabilidade e são
reconhecidos por sua produção.

TUTOR EXPERIÊNCIA TITULAÇÃO


Rafael Ademir Oliveira de Andrade 9 anos Doutorado

Tiago Siena Moura 13 anos Mestrado

5.14 Interação entre tutores, docentes e coordenadores de curso a distância

A partir da perspectiva da educação como um processo de construção de relações,


onde os estudantes são considerados seres ativos e interativos, as diferentes unidades
curriculares sejam com carga horária em EAD ou presencial são inter-relacionadas, com o
objetivo de atingir o perfil do egresso desejado.
Com a implementação dos 40% a distância no curso de Psicologia do São Lucas -
PVH a partir de primeiro semestre de 2022, em conformidade com a legislação em vigor,
haverá interação permanente entre tutores, docentes, equipe multidisciplinar e
coordenação do curso para identificação e resolução de fragilidades.
O São Lucas - PVH oferece apoio institucional aos professores/tutores nos cursos a
distância e realizará da mesma forma nos cursos presenciais que utilizarem a prerrogativa
dos 40% de EAD em sua estrutura, via formação continuada e atendimento individualizado
realizado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (NAPED) e pelo Núcleo
de Educação a Distância (NEaD).
A instituição também disponibiliza todo recurso necessário ao professor/tutor com
186
orientações para propiciar um trabalho docente de excelência, com adoção de práticas
criativas e inovadoras favorecendo a aprendizagem e a permanência dos discentes no
Ensino Superior.
A docência/tutoria será avaliada, periodicamente, pelos projetos de autoavaliação
institucional desenvolvidos pela CPA da IES, em conformidade com o realizado nos cursos
presenciais, salvo as especificidades. Os resultados servirão de parâmetro para ações de
melhorias.
Além disso, as atividades dos professores/tutores serão constantemente
acompanhadas pelas Coordenações de Curso e NDE, de forma a possibilitar a identificação
de fragilidades na condução de suas atividades, permitindo assim a definição de estratégias
de capacitação e qualificação constantes dos colaboradores que executam tal atividade,
permitindo a adoção de práticas criativas e inovadoras para a permanência dos discentes
no Curso e concretização do perfil do egresso.
Deste modo, a coordenação acompanhará o professor tutor sob dois vieses: o
técnico e o humano, ambas as ações são realizadas via entrega de relatórios ou reunião
presencial.

1. Ações ditas técnicas:


I. Recebimento de relatório do gerenciador do AVA - com a finalidade de observar
as ações desenvolvidas ou não pelo tutor no Ambiente Virtual de aprendizagem.
II. Consulta direta aos estudantes por meio de avaliações semestrais e/ou anuais a
serem feitas pela CPA para averiguar o trabalho do tutor.
III. Conversa com gestor do NEaD com o intuito de acompanhar ou averiguar as
demandas e trabalho do tutor no ambiente de trabalho físico.
IV. Reuniões com os gestores do NEaD – averiguar a existência de demandas
técnicas que comprometa o trabalho do professor tutor.

2. Ações ditas humanas:


I. O esclarecimento aos alunos sobre regulamentos e procedimentos institucionais e
do curso (Realizado nos momentos síncronos de acolhimento, ambientação, encontro
presencial ou por outros canais de comunicação).

187
II. O contato constante com o aluno pelo uso de diversas tecnologias. (Com o intuito
de motivar o estudante e identificar possíveis demandas).
III. Orientação os estudantes no planejamento de suas agendas de estudo, rumo ao
perfil autônomo (No EaD o desenvolvimento da autonomia dos estudos é de suma
importância).
IV. Orientar sobre procedimentos e uso de ferramentas didáticas.
V. Auxiliar no planejamento das atividades individuais e em equipe.
VI. Motivação e estimulação do processo de ensino e aprendizagem.

5.15 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica


A pesquisa contribui para a elevação da qualidade dos processos educacionais
melhorando a qualificação docente, aprimorando a formação do corpo discente e gerando
benefícios para a comunidade local, regional e nacional, cumprindo um papel determinante
na integração com os diferentes níveis do ensino superior, por meio da capacitação
científica e tecnológica agregando novos conhecimentos com repercussão social, científica
e tecnológica.
O São Lucas - PVH possui uma política estratégica que sustenta e direciona as
ações na área da pesquisa, como o estímulo às atividades de iniciação científica junto aos
alunos de graduação; incentivo à apresentação de trabalhos científicos em eventos
nacionais e internacionais de relevância; a busca de novas parcerias internas e externas; o
fortalecimento das parcerias já existentes com órgãos de fomento à pesquisa, a ampliação
e a divulgação dos resultados em forma de publicações científicas.
O São Lucas - PVH com o objetivo de estimular a pesquisa consolidou grupos e
linhas de pesquisa institucionais, assegurando maior cooperação entre corpo docente e
discente nas atividades de pesquisa no âmbito das áreas correlatas ao curso, incluindo o
meio ambiente, o que é fundamental para o fomento da atividade científica e à geração do
conhecimento.
Em relação ao corpo docente, os Mestres e Doutores que integram o curso, possuem
um percentual de produções científicas nos últimos 3 anos. Tais dados corroboram para
um ensino constantemente atualizado e integrado ao contexto da pesquisa e extensão. Os
professores possuem projetos e/ou produções técnicas/cultural em uma proporção de

188
produções técnicas individuais registradas.
O corpo docente do curso possui produções científicas, cultural, artística e
tecnológica. Destas produções científicas, constam artigos publicados em periódicos,
trabalhos completos, trabalhos técnicos e resumos publicados em anais.
No que se refere a produção científica, cultural, artística ou tecnológica dos
professores do curso de Psicologia do São Lucas - PVH, conforme registrado no Curriculum
Lattes apresentam documentação comprobatória satisfatória, estando os documentos
dispostos nas pastas individuais dos docentes.

6. INFRAESTRUTURA
O São Lucas - PVH tem por política oferecer modernidade e funcionalidade em
relação à infraestrutura, proporcionando à comunidade acadêmica maior conforto e
eficiência na execução da proposta pedagógica do Curso de Psicologia.
Convém mencionar que em 2020.1 a São Lucas foi adquirida pelo grupo AFYA
Educacional, com isso, como já era previsto pela gestão estratégica houve a formalização
da unificação das mantenças e por consequência das mantidas do Centro de Ensino São
Lucas, constituindo-se dois campi, da seguinte forma:
• Campus I (Sede) - Rua Alexandre Guimarães, nº 1927, Bairro Areal, Porto Velho
– RO, CEP: 76804-373. Local de funcionamento do curso de Psicologia do São
Lucas - PVH.
• Campus II - Rua João Goulart, nº 666, Bairro Mato Grosso, Porto Velho – RO,
CEP: 76804-414.
Os equipamentos são atualizados em função das necessidades dos cursos e do
avanço tecnológico. A manutenção dos equipamentos é realizada por técnicos contratados
pela instituição ou por empresas especializadas, quando for o caso.
A construção dos prédios e instalações é realizada por empresas de comprovada
competência, atendendo aos preceitos de forma integral e irrestrita de acessibilidade e
sustentabilidade. A manutenção e conservação das instalações físicas é realizada pela
própria IES, o que torna mais célere e eficiente qualquer adequação que se faça necessária,
em um menor espaço de tempo.
O Centro Universitário São Lucas tem como política balizadora da gestão da
189
infraestrutura os padrões de qualidade definidos para as diversas áreas de atuação da
Instituição; incluindo processos e procedimentos de gestão que proporcionem o uso
adequado e racional da infraestrutura; pronta disponibilidade da infraestrutura necessária,
assegurando as condições de trabalho e as demandas da expansão; manutenção regular
e constante.
O Centro Universitário São Lucas possui dois campi, sendo localizados em uma
diferença terrestre de menos de 900 m, o que constitui a Instituição onde o curso de
Psicologia está instalado é o Campus I que possui uma área construída de
aproximadamente 19.283,65 m².
A Instituição dispõe das salas de aula e laboratórios, em período integral, adequados
de forma excelente ao número de alunos atendendo, plenamente, aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade e
acessibilidade necessária à atividade proposta, com uso de recursos tecnológicos
instrucionais sempre que necessários e solicitados, possuindo iluminação condizente,
climatização, sendo mobiliadas com carteiras tipos escolares, mesa e cadeira para o
professor, equipamentos audiovisual: Projetor multimídia e computadores nas salas, telas
para projeção, lousa, caixa de som, microfone, depósitos de lixo em lugares estratégicos
com separação que possibilita a reciclagem, limpeza e arrumação efetuada após término
de cada turno. As salas de aula são compatíveis com as condições de acesso para pessoas
com deficiência e mobilidade reduzida. Os laboratórios do São Lucas - PVH consistem em
ambientes modernos e equipados com instalações especificas ao seu uso.
Os gabinetes de trabalho para os docentes em tempo integral, tempo parcial e
Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos do São Lucas - PVH possuem infraestrutura
completa, em ambiente propício, necessária ao desenvolvimento de suas atividades.

6.1Espaço de trabalho para professores tempo integral – TI


Os espaços de trabalho para professores em Tempo Integral estão diversificados em
locais estratégicos no campus de modo convergente com a atividade extra-classe de maior
relevância deste docente na instituição. Além destes, há ainda, dentro da sala dos
professores, aqui denominado Espaço Docente, gabinetes de trabalho de professores
Tempo Integral de uso compartilhado atendendo de forma excelente as necessidades dos

190
docentes de Tempo Integral da instituição e do curso de Psicologia.
O Espaço Docente também é dedicado aos demais professores da instituição e
possui ampla sala, com gabinetes individuais, mesa de trabalho, acesso à internet em
espaços individualizados, além de sala de atendimento e orientação aos discentes, conta
com equipamentos de informática atualizados e possuem uma central de impressão
compartilhada.
Os espaços de trabalho para os docentes em tempo integral dos cursos do São
Lucas - PVH possuem infraestrutura completa, em ambiente propício necessário ao
desenvolvimento das suas atividades acadêmicas. O wi-fi está disponibilizado, bem como
o acesso aos meios de comunicação institucionais permeados pelas TIC´s, ao acervo
bibliográfico da biblioteca virtual – Minha Biblioteca e aos periódicos eletrônicos. Esses
espaços permitem a privacidade necessária para acesso aos recursos e armário disponível
para guarda de pertences pessoais e de trabalho. Além disso, anexo ao espaço, há sala de
orientação aos acadêmicos.

6.2 Espaço de trabalho para coordenador


O São Lucas - PVH entende que se preocupar com a qualidade de vida no ambiente
de trabalho é propiciar a infraestrutura física, tecnológica e ambiente pessoal com
condições excelentes de trabalho, favorecendo a dedicação do colaborador no
desenvolvimento de suas atividades.
Nesse contexto o organograma espacial proposto pelo São Lucas - PVH, para o
ambiente das coordenações atende às necessidades laborais, projetado de forma
inteligível, bem planejado e prático, com cores adequadas, móveis ergonômicos, iluminação
favorável e climatização confortável para a região amazônica na qual o São Lucas - PVH
está inserido.
É um espaço que integra um verdadeiro centro de convivência harmonioso entre os
coordenadores, professores e direção.
O espaço individual para o trabalho de Coordenação de Psicologia encontra-se
inserido nesse desenho de ambiente agradável e produtivo, composto por recepção de
alunos, sala individual do coordenador e sala de reuniões. Ao apoio deste ambiente o São
Lucas - PVH disponibiliza pessoal técnico administrativo capacitado para dar suporte aos

191
coordenadores às demandas operacionais do dia-a-dia.
A sala da Coordenação de Curso em espaço individual, com estação de trabalho,
armário para guarda de documentos, cadeira ergonômica, com conforto ambiental e
excelente iluminação, acústica, limpeza e acessibilidade; possui ainda telefone,
computador com acesso a impressora e internet com conectividade wi-fi.
A Coordenação de Curso tem a sua disposição salas de reunião climatizadas e
iluminação favorável, com capacidade para receber até 10 pessoas e acesso à internet.
O espaço das coordenações também dispõe de ambiente reservado à convivência
pessoal entre os coordenadores e colaboradores, onde podem socializar e compartilhar
experiências enquanto realizam suas pequenas refeições, na copa e cozinha
disponibilizadas.

6.3 Sala coletiva de professores


O São Lucas - PVH disponibiliza o “espaço docente” que é mais que uma simples
“sala de professores”, para que os docentes possam planejar e preparar suas aulas, efetuar
correções de atividades, entre outros compromissos docentes.
Há uma recepção com colaborador capacitado para realizar uma triagem de
demandas oriundas de discentes e outros setores institucionais para com os professores.
A recepção também faz agendamentos para o uso do espaço de atendimento e orientação
a alunos.
No mesmo espaço há uma sala própria para atendimento ao aluno, em que o
professor pode fazer uso para orientação individual ou de pequenos grupos.
Um ambiente maior é reservado para atividades gerais dos professores, onde são
dispostas mesas individuais e coletivas, bancadas para notebooks e computadores desktop
e impressora de uso coletivo, além de material de expediente.
Há também no âmbito do “espaço docente” uma sala onde fica alojada uma equipe
de suporte tecnológico e pedagógico à atividade docente em todos os turnos do dia. Essa
equipe faz orientações pedagógicas (Matriz Curricular, Matriz de Referência, Plano de
Ensino etc.), capacitações individuais e de pequenos grupos sobre metodologias ativas e
oferta capacitações tecnológicas de novos sistemas institucionais (RM, AVA, CANVAS,
Portal do Professor, Sistema de Biblioteca, entre outros). Assim, pedagogos (a) e

192
especialistas em tecnologias educacionais estão disponíveis para apoiar o professor nas
suas demandas e necessidades diárias.
Os docentes do São Lucas - PVH contam com o apoio desses profissionais que
estão ligados ao Núcleo de Apoio Pedagógico e Experiência Docente (NAPED)
caracteriza-se como um órgão de apoio didático-pedagógico ao trabalho docente,
responsável pelo acompanhamento, orientação, supervisão e avaliação das práticas
pedagógicas dos cursos da Instituição.
O espaço também foi concebido como um ambiente em que o professor pode fazer
uso de copa, com estrutura para pequenos lanches. O professor tem também à sua
disposição uma sala de estar com televisão e sofás para uso nos intervalos de descanso.

6.4 Salas de aula


O campus I do São Lucas - PVH, situado na rua Alexandre Guimarães, possui uma
área construída aproximada de 19.283.65 m², subdivididos 12 (doze) blocos, esta estrutura
possibilita o adequado exercício das atividades de ensino, pesquisa e extensão da IES,
compatibilidade com o número de alunos da IES. Os prédios e ambientes institucionais
atendem a Lei e Normas de Acessibilidade de pessoas com deficiência locomotora e
deficiência visual, com elevadores, adequação das calçadas externas e internas,
bebedouros, banheiros, corrimãos das escadas e rampas, sinalização nos pisos, cadeiras
identificadas, balcões de atendimento, prateleiras, ampliação de portas, sinalização e mapa
tátil.
Estão disponíveis no campus salas de aula em quantidade suficiente para as
atividades acadêmicas presenciais, que oferecem excelentes condições para o exercício
de aulas teóricas, com espaço físico proporcional ao número de acadêmicos, todas
climatizadas, bem iluminadas, acústica e conservação segue plano de conservação e
manutenção e limpeza no mínimo três vezes ao dia, de acordo com o turno de uso das
salas. As salas possuem carteiras estofadas e anatômicas, quadros brancos, equipamento
multimídia e acesso à internet para a realização das atividades acadêmicas. Demais
recursos audiovisuais estão disponíveis de acordo com a necessidade e solicitação prévia
do docente (caixas de som, microfone, tablets e notebooks para uso dos acadêmicos).
Existem ainda Psicologia salas de Inovação Metodológica à disposição de

193
professores que optarem pelas aulas em metodologia ativa e para o desenvolvimento dos
componentes curriculares de Projeto Integrador que dispõem de mesas de trabalho em
grupo com capacidade de oito lugares, facilidade de acesso à energia elétrica para
notebooks e outros dispositivos eletrônicos, TV, monitor computador desktop e impressora.
Neste ambiente é favorecida a aprendizagem ativa e colaborativa.
Toda estrutura dos polos a serem conveniados atenderão o mesmo padrão de
qualidade da estrutura da sede da IES.

6.5 Acesso dos alunos a equipamentos de informática


Os laboratórios e outros meios implantados de acesso à informática descritos abaixo
atendem de maneira excelente, considerando os aspectos: quantidade de equipamentos
relativa ao número total de usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet,
wi-fi, política de atualização de equipamentos e softwares, adequação do espaço físico e
acessibilidade física e digital plena.
Os alunos do curso de Direito em EaD compartilharão com os demais alunos do São
Lucas - PVH 5 (cinco) laboratórios de informática dispostos conforme descrito abaixo:

Quadro 11 – Utilização dos Espaços para Laboratórios de Informática


Blocos

Babaçu:

Laboratório de Informática 1

Sapucaia:

Laboratório de Informática 4

Laboratório de Informática 5

Total Geral: 3

Fonte: Infraestrutura São Lucas - PVH (2022)

Os laboratórios de Informática São Lucas - PVH são adequados às necessidades

194
dos alunos, tanto do ponto de vista qualitativo, quanto do ponto de vista quantitativo. A
tabela abaixo demonstra a especificação técnica dos laboratórios de informática do São
Lucas - PVH:

Quadro 12 - Especificação dos laboratórios de informática (FIXOS)


Equipamentos Especificações Quantidades

Intel Core I5 – RAM 8GB,


Computadores Lab 2 HD 500 Gb, Gravador de 34 Unidades
CD

Dell Optplex 3080 –i3 –


Computadores Lab 4 34 Unidades
Ram 8 Gb –SSD 256Gb

Dell Optplex 3080 –i3 –


Computadores Lab 5 29 Unidades
Ram 8 Gb–SSD 256Gb

Total de computadores dos Laboratórios 97

Fonte: Infraestrutura São Lucas - PVH (2022)

Além dos computadores de mesa que compõem os diversos laboratórios acima


descritos, há ainda o que denominamos de “laboratório móvel” constituído de 120
notebooks disponibilizados, a partir da solicitação do docente e discentes, para atividades
de ensino nas salas de aula convencionais ou nas salas de Projeto Integrador.
O São Lucas - PVH conta em seu parque tecnológico, com aproximadamente 350
computadores distribuídos em todas as salas de coordenações, secretarias de
coordenação e todos os setores que compõem a administração da IES.
Todos os docentes têm acesso aos microcomputadores existentes na sala dos
professores ou nos laboratórios localizados na biblioteca com 70 computadores. Possui 2
(dois) Laboratórios de Informática para ensino.
Todos os setores da IES possuem equipamentos de informática para atender as
atividades desenvolvidas diariamente. Sendo atendidos com computadores completos e
impressoras. As diversas Clínicas; os Laboratórios da Área de Saúde, os Núcleos, a
Secretaria Geral, a Reitoria e Pró-Reitorias, Coordenações e os demais setores possuem
computadores para os serviços administrativos e/ou para atender os diversos

195
equipamentos específicos. A Internet móvel está disponível para todo e qualquer usuário
da rede da instituição.
Toda estrutura dos polos a serem conveniados atenderão o mesmo padrão de
qualidade da estrutura da sede da IES.

6.6 Biblioteca
A Biblioteca Dom João Batista Costa em Porto Velho – RO está instalada na Unidade
I em dois andares do edifício Sapucaia em uma área de 1.600,00 m 2 dividida entre acervo,
guichê de atendimento, 118 cabines para estudo individual, 1 salão de estudos em grupo,
2 salas individuais de estudo em grupo, guarda volumes, sala de processamento técnico,
sala de restauração, 2 laboratórios de estudo com 70 computadores com acesso à internet,
processadores de texto e acesso às base de dados; toda a área mencionada dispõe de Wi-
Fi aberta aos usuários.
A Biblioteca Dom João Batista Costa funciona regularmente de segunda a sexta-feira
das 08 às 22 horas ininterruptamente. Aos sábados de 08 às 13 horas.
O acervo é totalmente informatizado. O software bibliográfico utilizado é o RM
TOTVS. O software permite a recuperação de dados através do título, autor, assunto,
editora, local de publicação, tipo de documento. Sua interface é de fácil utilização
obedecendo às normas da ABNT e o formato MARC; a base de dados é alimentada de
acordo com o AACR2, para catalogação, CDU e CUTTER, para classificação, e, VCBS,
para indexação.
O acervo digital é composto pela base de dados de livros eletrônicos Minha
Biblioteca e pela base de dados de periódicos eletrônicos Medline e Academic Search Elite
e UP TO DATE através de link em site institucional, ou ainda por meio dos portais do aluno
e do professor. O acesso é possível através dos dois laboratórios de estudo existentes ou
via wireless por computadores pessoais, smartphones e tablets.
Por meio do software bibliográfico RM, que é a base de dados referenciais de livros
físicos, obras impressas que compõem nosso acervo, temos mais de 50 mil volumes de
livros e sua pesquisa é realizada diretamente no site institucional.
A biblioteca é aberta a toda a comunidade acadêmica. Todos os livros e periódicos
estão disponíveis para consulta. A retirada de material assim como a utilização dos

196
equipamentos é restrita aos acadêmicos, funcionários, professores e egressos da
instituição. Em relação a base de dados, podemos destacar as seguintes:

➢ MINHA BIBLIOTECA - É uma base de dados de livros eletrônicos, com mais de


10.000 títulos que atendem as diversas áreas do conhecimento. A biblioteca oferece
a sua comunidade acadêmica o acesso a esse ambiente online e simultâneo 24
horas por dia todos os dias do ano, através do login no portal do aluno ou professor
diretamente no site institucional.
➢ MEDLINE e ACADEMIC SEARCH ELITE - A Medline contempla mais de 2400
periódicos, oferecendo acesso a textos completos dos periódicos científicos mais
importantes da área médica. Dá acesso ainda a Dynamed Plus, ferramenta de
referência clínica criada por médicos para médicos e demais profissionais da saúde;
são resumos organizados de modo a responder a maioria das questões clínicas
práticas. A Academic Search Elite contempla mais de 2300 periódicos, oferecendo
acesso a textos completos dos periódicos científicos mais importantes de diversas
áreas do conhecimento. Permite o acesso a 13700 títulos indexados sendo mais de
2300 em textos completos e 1800 revisados. Dá acesso ainda a Fonte Acadêmica,
coleção de periódicos científicos publicados no Brasil e em Portugal contando
atualmente com 330 títulos. A biblioteca oferece a sua comunidade acadêmica o
acesso a esse ambiente online e simultâneo 24 horas por dia todos os dias do ano,
através do login no portal do aluno ou professor diretamente no site institucional.
➢ UP TO DATE - É uma base de dados online, utilizada para pesquisar informações
médicas, procedimentos e atualizações técnicas na área da saúde. É a principal
fonte de atualização médica no mundo, sendo utilizado por mais de 1,9 milhão
médicos e profissionais de saúde e por mais de 38,5 mil instituições. Os usuários
têm acesso direto à cobertura de quase 12 mil tópicos médicos, mais de 36 mil
gráficos apresentados em um formato fácil de pesquisar, quase 10 mil
recomendações classificadas, tópicos com referências completas com mais de 519
mil resumos do Medline, sendo todo o conteúdo atualizado continuamente
➢ REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL - O SIBI, acompanhando as tendências nacionais
e mundiais e se inserindo no movimento em favor do acesso aberto à informação

197
científica, disponibiliza a toda a sociedade seu repositório institucional. Através do
software D’Space, é uma base de dados que reúne os trabalhos de conclusão de
curso (TCC) de graduação e pós-graduação em formato digital, bem como as obras
institucionais, de modo a conservar a memória institucional no que tange as suas
produções científicas. O SIBI oferece a sociedade o acesso a esse ambiente online
e simultâneo 24 horas por dia todos os dias do ano diretamente no site institucional,
através da Aba Biblioteca link “REPOSITÓRIO INSTITUCIONAL”.

6.7 Bibliografia básica por unidade curricular (UC)


A bibliografia básica do Curso Psicologia do São Lucas - PVH, está elaborada de
acordo com as habilidades da matriz de referência do curso com a finalidade de atender a
formação do perfil do egresso proposta, além da especial atenção do NDE em relação ao
relatório de adequação bibliográfica, na qual se verifica sua pertinência.
A bibliografia básica contempla de 3 (três) a 4 (quatro) títulos por unidade curricular,
atualizada e disponível em forma virtual e física (quando necessária), atendendo aos
programas de todas as disciplinas do curso.
A política de atualização do acervo tem como prioridade a aquisição periódica de
títulos e obras indicados como bibliografia básica e complementar para as disciplinas
componentes das matrizes curriculares constantes nos projetos pedagógicos dos cursos.
Relativo ao desenvolvimento, à manutenção, à conservação do acervo existente e à
formação de novos acervos visando o acompanhamento da evolução dos conhecimentos
científicos relacionados aos cursos e atividades acadêmicas do São Lucas - PVH, a
alocação de recursos está prevista no planejamento econômico e financeiro da Instituição.

6.8 Bibliografia complementar por unidade curricular (UC)


O acervo da bibliografia complementar do curso de graduação em Psicologia do São
Lucas - PVH – também verificada pelo NDE do curso - atende aos descritores e programas
apresentados nas respectivas disciplinas, também de forma física e/ou virtual. A bibliografia
complementar encontra-se atualizada, e possui indicação de 5 títulos para cada unidade
curricular, para consulta do acadêmico, e estão tombados junto ao patrimônio da instituição
e disponíveis para consulta no acervo físico e eletrônico do São Lucas - PVH. Cada um dos

198
5 títulos disponíveis, quando na forma física, possuem pelo menos 2 exemplares de cada.
O São Lucas - PVH disponibiliza a comunidade acadêmica o acesso à base de dados
de periódicos eletrônicos Medline e Academic Search Elite e UP TO DATE especializados
nas áreas do conhecimento de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Ciências da
Saúde e Ciências Exatas e da Terra. O acervo de periódicos eletrônicos, conta com títulos
de variadas áreas do âmbito científico e informativo, inclusive as multidisciplinares, e
garante a formação de coleção com no mínimo os fascículos digitais dos últimos três anos
das publicações (exceto as publicações com embargo/prazo para disponibilização na base).
O contrato anual de assinatura mensal da base de dados de periódicos eletrônicos
também garante a atualização do acervo que, respeitando o embargo contratual,
disponibiliza artigos dos mais antigos aos mais atualizados.

6.9 Laboratórios de Formação Básica


Os laboratórios didáticos do curso de Psicologia do São Lucas - PVH estão
implantados com as respectivas normas de funcionamento, utilização e segurança e são
usados durante as aulas teórico-práticas e práticas, bem como em atividades de pesquisa
realizadas durante o curso e atendem adequadamente às demandas do curso, funcionando
de acordo com a finalidade a que se destinam e correspondendo adequadamente aos
objetivos, diretrizes e finalidades consignadas na proposta do curso.
Os espaços dos laboratórios estão adequados com as normas de espaço físico e
acessibilidade, conta com manutenção constante dos equipamentos através do setor
especifico de manutenção que está devidamente regulamentado.
O Departamento de Manutenção e Infraestrutura do São Lucas - PVH, realiza o apoio
necessário, por meio do técnico em informática, para manutenção dos equipamentos. O
processo inicia com abertura de chamado, via sistema helpdesk, por meio do usuário
indicando qual a prioridade do problema relatado (necessidades de urgência/emergência)
e, semanalmente é realizada a atualização dos sistemas operacionais e antivírus, com
manutenção diária de conectividade de rede e funcionamentos dos periféricos de entrada
e saída.
Considerando que a acessibilidade é uma manifestação de atitude inclusiva, que se
revela em um processo de transformação atitudinal e do ambiente, os laboratórios atendem

199
as exigências das Leis e Normas de Acessibilidade de pessoas com deficiência locomotora
e com deficiência visual, bem como elaborou-se um plano de ação para promover a
acessibilidade e atendimento prioritário, aos que necessitam de atendimento com
segurança e autonomia, total ou assistida, nos prédios, salas de aulas, equipamentos e
serviços.
Assim, o São Lucas - PVH conta com elevadores, adequação das calçadas externas
e internas, bebedouros, banheiros, corrimãos das escadas e rampas, sinalização nos pisos,
cadeiras identificadas, balcões de atendimento, prateleiras, ampliação de portas,
sinalização e mapa tátil, não somente nos laboratórios especializados, mas em todo o
campus da instituição.
A política institucional de manutenção e atualização dos equipamentos tecnológicos
obedece a uma periodicidade diferenciada, onde os hardwares são substituídos a cada 3
(três) anos. A atualização do sistema operacional e antivírus é realizada semanalmente,
com manutenção diária de conectividade de rede, e funcionamento dos periféricos de
entrada e saída.
Os insumos disponibilizados atendem de forma excelente as atividades de ensino
propostas nesses ambientes, como softwares específicos, impressora e material de
expediente.
Desta forma, o curso conta com 6 laboratórios básicos, são estes:
• Laboratório de Multidisciplinar II;
• Laboratório de Multidisciplinar III;
• Laboratório de Multidisciplinar IV;
• Laboratório Multidisciplinar V;
• Laboratório Multidisciplinar VI;
• Laboratório de Anatomia 2.

Os laboratórios contam com um técnico, que garante o suporte e a manutenção do


mesmo, bem como presta auxílio aos professores nas práticas laboratoriais.

• Laboratório de Multidisciplinar II

200
Tabela 07: Laboratório de Multidisciplinar II
LABORATÓRIO Multidisciplinar - 02 – BLOCO Jequitibá – Utilização
1º Piso. M T N
Área (m2): 37 m2 Capacidade: 25 X X

Descrição do equipamento Qde


Equipamentos de Projeção audiovisual 1
Microscópios Opton 30
Bicos de Bunsen para Bioquímica 24
Banho Maria 1
Micro Centrífuga 1
Macro Centrífuga 1
Bioplus Bio 2000 1
Geladeira Frost Free 2
FONTE: Elaboração pelo curso de Psicologia.

O laboratório de Psicologia possui regulamento próprio que dispõem sobre seu


funcionamento e disponibilidade.

• Laboratório de Multidisciplinar III

Tabela 08: Laboratório de Multidisciplinar III


LABORATÓRIO Multidisciplinar 03 – BLOCO Jequitibá – Utilização
1º Piso. M T N
Área (m2): 37 m2 Capacidade: 31 X X

Descrição do equipamento Qde


Equipamentos de Projeção audiovisual 1
Microscópios Opton 30
Bicos de Bunsen para Bioquímica 24
Banho Maria 1
Micro Centrífuga 1
Macro Centrífuga 1
Bioplus Bio 2000 1

201
LABORATÓRIO Multidisciplinar 03 – BLOCO Jequitibá – Utilização
1º Piso. M T N
Área (m2): 37 m2 Capacidade: 31 X X

Geladeira Frost Free 2


FONTE: Elaboração pelo curso de Psicologia.

• Laboratório de Multidisciplinar IV

Tabela 09: Laboratório de Multidisciplinar IV


LABORATÓRIO Multidisciplinar 04 – BLOCO Pupunha – Utilização
1º Piso. M T N
Área (m2): 37 m2 Capacidade: 30 X X

Descrição do equipamento Qde


Equipamentos de Projeção audiovisual 1
Microscópios Opton 30
Bicos de Bunsen para Bioquímica 24
Banho Maria 1
Micro Centrífuga 1
Macro Centrífuga 1
Bioplus Bio 2000 1
Geladeira Frost Free 2
FONTE: Elaboração pelo curso de Psicologia.

• Laboratório de Multidisciplinar V

Tabela 10: Laboratório de Multidisciplinar V


LABORATÓRIO Multidisciplinar 05 – BLOCO Pupunha – Utilização
1º Piso. M T N
Área (m2): 37 m2 Capacidade: 32 X X

Descrição do equipamento Qde


Equipamentos de Projeção audiovisual 1
Microscópios Opton 32

202
LABORATÓRIO Multidisciplinar 05 – BLOCO Pupunha – Utilização
1º Piso. M T N
Área (m2): 37 m2 Capacidade: 32 X X

Bicos de Bunsen para Bioquímica 18


Banho Maria 1
Micro Centrífuga 1
Macro Centrífuga 1
Bioplus Bio 2000 1
Phmetro de bancada 1
Vidrarias de uso comum da bioquímica diversificados
FONTE: Elaboração pelo curso de Psicologia.

• Laboratório de Multidisciplinar VI

Tabela 11: Laboratório de Multidisciplinar VI


LABORATÓRIO Multidisciplinar 06 – BLOCO Pupunha – Utilização
1º Piso. M T N
Área (m2): 37 m2 Capacidade: 28 X X

Descrição do equipamento Qde


Equipamentos de Projeção audiovisual 1
Microscópios Opton 25
Bicos de Bunsen para Bioquímica 16
Banho Maria 1
Micro Centrífuga 1
Macro Centrífuga 1
Bioplus Bio 2000 1
FONTE: Elaboração pelo curso de Psicologia.

• Laboratório de Multidisciplinar VII

Tabela 12: Laboratório de Multidisciplinar VII

203
LABORATÓRIO Multidisciplinar 06 – BLOCO Pupunha – Utilização
1º Piso. M T N
Área (m2): 37 m2 Capacidade: 28 X X

Descrição do equipamento Qde


Equipamentos de Projeção audiovisual 1
Microscópios Opton 32
Bicos de Bunsen para Bioquímica 18
Banho Maria 1
Micro Centrífuga 1
Macro Centrífuga 1
Bioplus Bio 2000 1
Phmetro de bancada 1
Vidrarias de uso comum da bioquímica diversificados
FONTE: Elaboração pelo curso de Psicologia.

6.10 Clínica de Formação Específica


As atividades desenvolvidas neste cenário de práticas específicas oportunizam a
vivência da realidade profissional e do cumprimento da missão de responsabilidade social,
quando o Curso de Psicologia intervém no meio em que convive, em especial a execução
das atividades técnicas inerentes a profissão.
Tem em seu escopo a missão de apresentar soluções técnicas, eficientes e que
levem em consideração as questões econômicas, de eficiência enérgica, de meio ambiente
e acessibilidade, levando em conta as questões culturais individuais e ou da comunidade,
pautados pelos valores éticos profissionais e responsabilidade social, contribuindo para a
formação integral de seus acadêmicos e para o desenvolvimento da sociedade, dentro da
visão de se tornar referência na formação prática-profissional.
Desta forma, o curso conta com o Serviço de Psicologia Aplicada – SPA, que se
constitui como um cenário de práticas específicas. O SPA do São Lucas - PVH, responde
às exigências do art. 25 da Resolução CNE/CES/2011, objetivando a formação do
psicólogo, congruente com as competências que o curso objetiva desenvolver no aluno e
as demandas de serviço psicológico da comunidade na qual está inserido.
O SPA conta pelos profissionais Coordenador de estágio; Coordenador técnico;
204
Docentes supervisores; que atuam neste espaço; Estagiários; Secretária. O espaço possui
uma estrutura de aproximadamente de 244 m2, dividido entre salas de atendimento,
reunião, coordenação e recepção.
Por meio do SPA é possível desenvolver projetos interdisciplinares, prestar serviços
à comunidade de baixa renda de Porto Velho e região e realizar atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão, proporcionando ao discente a participação efetiva na construção da
ciência psicológica e ação comunitária na melhora da qualidade de vida da população.
São atribuições institucionais do Serviço de Psicologia:

a) Oportunizar atividades supervisionadas de estágio aos graduandos de


psicologia, na prestação de serviços psicológicos segundo diferentes modalidades técnicas
e abordagens de natureza preventiva ou intervencionista, respondendo a demandas
individuais ou coletivas da comunidade atendida;
b) Viabilizar ações estratégicas e mecanismos práticos para implementação de
campos de atuação psicológica dentro do Serviço de Psicologia.
c) Oportunizar a celeridade do atendimento (triagens, encaminhamentos e
intervenções) à população que procurar o Serviço de Psicologia;
d) Servir de campo de pesquisa para que, a partir dos dados coletados, possa
contribuir com o desenvolvimento teórico-prático da ciência psicológica.
e) Constituir-se em espaço privilegiado de articulação teórico-prática nos
diversos campos da psicologia.
f) Conservar, para fins de arquivamento e/ou consulta, documentos recebidos e
produzidos, vinculados às atividades do Serviço de Psicologia, como:

● Registro no CRP de todos os profissionais psicólogos que atuam no Serviço


de Psicologia;
● Termo de Compromisso de Estágio firmado entre o aluno-estagiário e o
Serviço de Psicologia;
● Plano Individual de Estágio e demais documentos apresentados pelo
estudante e seu supervisor;
● Documentos resultantes das atividades de estágio (prontuários, relatórios e
demais registros documentais), que devem ser arquivados conforme regras de sigilo e
205
confidencialidade, e, no mínimo, pelo tempo de arquivamento de 05 anos, exigido pela
resolução 01/2009 do Conselho Federal de Psicologia;
● Outros que se fizerem necessários para o bom andamento das atividades do
Serviço de Psicologia.

6.10.1 Da Coordenação de Estágios


O Coordenador de estágio é responsável por estabelecer as normas e regulamentos
de estágio, bem como as diretrizes acadêmicas, para o funcionamento do Serviço de
Psicologia. Ao Coordenador de estágio compete:

a) Avaliar e discutir sobre normas e regulamentos referentes às atividades vinculadas


ao Serviço de Psicologia;
b) Participar da organização de documentos oficiais que determinam diretrizes do
funcionamento do Serviço de Psicologia;
c) Analisar sobre casos omissos nas normas e regulamentos referentes às atividades
acadêmicas vinculadas ao Serviço de Psicologia.
d) Intermediar a formalização dos termos entre instituições da região, Serviço de
Psicologia e estagiários;
e) Responder, administrativa e tecnicamente, às instâncias superiores pelas
atividades de estágio pertinentes ao Curso de Psicologia;
f) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de Estágio, bem como o regulamento do
Serviço de Psicologia;
g) Coordenar e auxiliar nas atividades dos professores supervisores;
h) Avaliar as condições oferecidas para a realização do estágio para que estas
possibilitem um bom desempenho do Estagiário;
i) Emitir parecer sobre a pertinência e adequação do Programa de Estágio, bem
como definir procedimentos para sua elaboração;
j) Desempenhar demais atividades decorrentes de sua função.
6.10.2 Da Coordenação Técnica
A coordenação técnica deve ser exercida por psicólogo técnico devidamente
registrado no Conselho Regional de Psicologia/Região e vinculado ao São Lucas - PVH,

206
nomeado pelo Coordenador de Curso e/ou Colegiado do curso de psicologia em votação
aberta, devendo exercer tal atividade pelo período de 02 anos, renovável por igual período.
O coordenador técnico é responsável:

a) Intermediar as relações com os Conselhos de Psicologia e órgãos representativos


no que tange as práticas profissionais desenvolvidas no Serviço de Psicologia, devendo
responder ética e tecnicamente para o bom andamento das atividades profissionais neste
espaço;
b) Responder, juridicamente e administrativamente, por esclarecimentos técnicos
decorrentes de sua função e sempre manter atualizado seu registro no conselho
profissional, conforme resolução do Conselho Federal de Psicologia;
c) Cumprir e fazer cumprir o regulamento do Serviço de Psicologia, o código de ética
da profissão e outras normativas legais pertinentes a sua função; apoiar e auxiliar nas
atividades desenvolvidas pelos professores supervisores;
d) Zelar pelo bom funcionamento do Serviço de Psicologia, prezando pela qualidade
das atividades desenvolvidas; reportar aos professores supervisores e/ou coordenador
acadêmico qualquer problema pertinente as suas funções no Serviço; fazer advertência
pessoal ao aluno e notificar ao professor supervisor sempre que houver descumprimento
das normas do Serviço pelo estagiário;
e) Coordenar e supervisionar a aquisição e a utilização de equipamentos e de
materiais clínico e pedagógicos necessários para a realização dos estágios;
f) Supervisionar a distribuição e a utilização das salas de atendimento pelos
estagiários e professores; contribuir para que os objetivos do Serviço de Psicologia sejam
contemplados;
g) Deliberar, em parceria com os docentes supervisores e coordenação de estágio,
acerca dos assuntos referentes ao Serviço que sejam de interesse de todos;
h) Participar da definição de regras e normas de utilização do Serviço de Psicologia
e supervisionar o planejamento e a implantação de rotinas e procedimentos operacionais e
administrativos necessários para o funcionamento do Serviço;
i) Acompanhar os procedimentos de inscrição, triagem, atendimento e
encaminhamento de caso;

207
j) Elaborar relatório anual relativo às atividades desenvolvidas no Serviço de
Psicologia, a ser encaminhado à coordenação de estágio e à direção do Centro.
l) Responder sobre o Serviço de Psicologia junto às instâncias superiores da
Universidade sempre que for solicitado; Desempenhar as demais atividades pertinentes a
sua função.

6.10.3 Dos Docentes Supervisores


A supervisão de estágios curriculares do serviço de psicologia deve ser exercida por
professor do curso de psicologia, devidamente vinculado ao Centro.
Cabe ao professor supervisor verificar pessoalmente a capacitação técnica de seu
estagiário, supervisionando-o e sendo responsável direto pela aplicação adequada dos
métodos, técnicas psicológicas e pela articulação entre os componentes curriculares e as
práticas da psicologia.
São atribuições dos supervisores de estágios vinculados ao Serviço de Psicologia:

a) Cumprir e fazer cumprir o regulamento dos estágios supervisionados, bem


como o regimento e normas internas do Serviço de Psicologia;
b) Elaborar, em conjunto com o estagiário, o plano de estágio a ser desenvolvido
e responsabilizar-se pela orientação e execução do estágio;
c) Orientar e supervisionar o aluno quanto à utilização das instalações,
equipamentos e materiais nos diversos locais onde se desenvolvem os estágios;
d) Requisitar, com a devida antecedência, os materiais que serão utilizados nos
estágios;
e) Exigir a produção e o preenchimento dos documentos referentes às atividades
desenvolvidas pelo estagiário;
f) Assinar, juntamente com os estagiários, as avaliações e os registros dos
trabalhos realizados;
g) Comunicar a coordenação técnica do Serviço de Psicologia eventuais
cancelamentos ou alterações nos planos de estágios, bem como qualquer tipo de
intercorrência;

208
h) Comunicar a coordenação técnica do Serviço de Psicologia, sempre que se
fizer necessário, a transferência de data e/ou horário de supervisão, quando reservada sala
no Serviço para esta finalidade;
i) Desempenhar demais atividades decorrentes de sua função.

6.10.4 Das atribuições dos estagiários


São atribuições dos estagiários vinculados ao Serviço de Psicologia:

a) Elaborar e desenvolver o plano de estágio, em conjunto com o orientador, de


acordo com o padrão estabelecido pelo Serviço de Psicologia;
b) Cumprir o plano de estágio, comunicando ao supervisor e a coordenação, por
meio de documento comprobatório, a impossibilidade de fazê-lo. O descumprimento
injustificado acarretará nas penalidades previstas do Regimento Interno e nas normas do
curso de graduação em psicologia do São Lucas - PVH.
c) Responsabilizar-se pelas atividades desenvolvidas em seu período de
estágio, pelo registro dessas informações, pela manutenção do prontuário e pelas
anotações de ausência ou atraso sua e/ou do paciente;
d) Exercer as demais atividades que lhe sejam designadas e que, por sua
natureza, recaiam na esfera de sua competência.
Fica vedado ao estagiário:
a) Exigir ou aceitar a qualquer título, valores, quantias ou outros bens em razão
de sua atividade vinculada ao Serviço de Psicologia e que caracterize a obtenção de
vantagens para si ou para outrem.
b) Retirar do Serviço de Psicologia ou da instituição concedente de estágio
qualquer documento e/ou material, salvo em situações expressamente autorizadas por
quem de direito e apenas para fins decorrentes das atividades de estágio;

6.10.5 Das atribuições da Secretaria do Serviço de Psicologia Aplicada


A secretaria do Serviço de Psicologia deve ser exercida por técnicos administrativos
de nível médio, devidamente vinculados ao São Lucas - PVH. Compete a Secretaria do
Serviço de Psicologia:

209
a) Manter arquivo das correspondências recebidas e expedidas e de toda a
documentação e legislação pertinente ao Serviço de Psicologia;
b) Expedir declarações e certificados referentes a atividades vinculadas ao
Serviço de Psicologia;
c) Manter, em livro próprio e/ou arquivo eletrônico, cadastro dos usuários que
deve ser atualizado sempre que ocorrerem alterações ou necessidade de inclusão de
dados;
d) Manter agenda dos atendimentos que deve ser atualizada pelos estagiários;
e) Organizar o mapa de sala dos atendimentos e mantê-lo atualizado, mediante
demanda dos estagiários e/ou supervisores de estágio;
f) Apresentar, quando necessário, relatório estatístico das atividades do Serviço
de Psicologia;
g) Arquivar, na pasta individual de cada estagiário, seu controle de frequência,
avaliação das atividades e demais documentos pertinentes ao seu estágio;
h) Controlar o empréstimo de materiais e equipamentos de uso não exclusivo de
psicólogos;
i) Favorecer a comunicação eficiente entre supervisores, coordenação e
estagiários;
j) Desempenhar outras atividades concernentes ao expediente do Serviço de
Psicologia, de acordo com as normas internas.

6.10.6 Do funcionamento do Serviço de Psicologia Aplicada


O horário de funcionamento do SPA estará de acordo com expediente do Centro
Universitário (São Lucas - PVH) e excepcionalmente em horário determinado pela
Supervisão, observadas as necessidades de cada área de estágio/extensão.

6.10.7 Da Clientela
O SPA atenderá a comunidade em geral, priorizando pessoas de menor poder
aquisitivo. Para tanto, a triagem será necessária com a Assistente Social.

210
O encerramento do atendimento psicológico, em qualquer modalidade, deverá ser
feito apenas nos casos de término do trabalho proposto, por desistência do usuário ou por
decisão fundamentada do docente supervisor.
Nos casos de desistência formal do usuário do serviço de Psicologia ou da ausência
deste por 02 (dois) encontros, consecutivos ou não, sem justificativa, proceder-se-á o
arquivamento dos registros relativos ao atendimento e o encerramento dos trabalhos.

6.10.8 Da taxa
O São Lucas - PVH poderá cobrar taxa de sua clientela. Em caso de cobrança,
deverá ser regulamentada pelo setor financeiro do Centro. O valor da taxa de atendimento
será estipulado pelo Colegiado de Curso, ou como taxa única ou por serviços prestados
diferenciados.
Em caso de recolhimento da taxa, a mesma será feita de acordo com normas e
critérios definidos pela Supervisão do SPA.

6.10.9 Das Rotinas e Procedimentos Básicos


A aquisição de instrumentos psicológicos para o Serviço de Psicologia é de
responsabilidade do coordenador técnico, devendo ser de responsabilidade exclusiva de
psicólogos a manutenção e controle do empréstimo deste material.
Caso o estagiário esteja impedido de continuar o atendimento, caberá ao professor
supervisor responsável encaminhar o atendimento a outro estagiário;
O usuário do Serviço de Psicologia deve ser informado na entrevista inicial sobre os
procedimentos que lhe sejam pertinentes.

6.10.10 Da Organização dos Registros no Serviço de Psicologia


Os registros resultantes dos atendimentos realizados no Serviço de Psicologia serão
arquivados no prontuário do usuário em arquivo confidencial, uma vez que se trata de
material sigiloso e de uso privado para atividades didáticas, de pesquisa e do próprio
estágio.

211
Os prontuários devem ser acessados apenas por psicólogo, professor supervisor ou
estudante autorizado, além do próprio usuário ou representante legal, conforme resolução
01/2009 do CFP.
Cabe aos professores supervisores e aos estagiários a atualização constante dos
prontuários dos casos ativos sob sua responsabilidade, assegurando o cuidado ético e o
zelo necessário para o sigilo e preservação deste material.

6.10.11 Das disposições Gerais e Transitórias


Os casos omissos nas regulamentações dos Serviços de Psicologia Aplicada – SPA
serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Psicologia.

6.10.12 Infra-estrutura física do Serviço de Psicologia Aplicada – SPA


O Serviço de Psicologia prioriza um local diferenciado e apropriado, que atenda as
especificidades de sua atuação e que tenha a privacidade necessária para garantir o sigilo
profissional.
Nos Serviços-Escola, este aspecto não é tratado de forma diferenciada. Portanto, o
cuidado deve considerar aspectos como:
1. Cuidado com ambientes que preservem o sigilo e a privacidade,
evitando possíveis vazamentos de som, facilitados, por exemplo, por paredes de
divisórias e vãos de portas e janelas;
2. Privacidade que visa também a preservar o ambiente de estímulos
externos que podem interferir nas condições de atendimento;
3. Condições adequadas de segurança, ventilação, iluminação, higiene e
acomodação aos que estão em atendimento, respeitando-se critérios estabelecidos
por órgãos públicos, como, por exemplo, a Vigilância Sanitária;
4. Secretaria e recepção em local independente daquele em que são
realizados os atendimentos;
5. Salas de atendimento com dimensões adequadas ao serviço
prestado;

212
6. Sala para os estagiários visando à leitura de prontuário, discussão de
casos entre os alunos, elaboração de relatório, independente dos locais de
atendimento;
7. Salas de supervisão;
8. Sala para guarda de testes e materiais exclusivos de uso da(o)
Psicóloga(o);
9. Sala de brinquedos e jogos;
10. Instalações com possibilidade de manutenção constante da limpeza.

O espaço destinado a sediar as instalações do Serviço de Psicologia Aplicada do


Curso de Psicologia da Faculdade São Lucas compõe-se de:

- Recepção
- Sala de espera
- 13 salas de atendimento psicológico de adultos (sendo 4 delas adaptadas para
aplicação de testes psicológicos)
- 02 salas para atendimento familiar e de grupos
- 02 salas de ludoterapia
- Sala para estagiários
- Sala para supervisão
- Sala de observação e espelhos
- Sala de matérias privativos e coordenação
- Área de escaninhos para alunos

6.10.13 Mobiliário:

A) Para a recepção:

I) 02 mesas para trabalhos;


II) 02 computadores com acesso à internet;
III) 05 armários de aço, quatro gavetas, com fechadura;
IV) 03 cadeiras;

213
B) Para a sala de espera:

I) 10 cadeiras;
II) Bebedouro;
III) 01 aparelho de ar-condicionado.

C) Para cada uma das salas de atendimento adulto:

I) 02 poltronas;
II) 01 mesa de centro;
III) 01 relógio com cronômetro;
V) 01 aparelho de ar-condicionado.

D) Para a sala dos estagiário:

I) 03 sofás
II) 01 mesa
III) 01 aparelho de ar-condicionado;

E) Para a sala de supervisão:


I) 01 mesa grande com 08 lugares para a realização de supervisão individual ou
coletiva.
II) 01 aparelho de ar-condicionado;
III) Quadro branco;

F) Para sala de atendimento de grupos:


I) 08 almofadas
II) Tapete
III) 01 ar-condicionado
IV) 10 cadeiras confortáveis dispostas em círculo
VI) 01 quadro branco

214
VII) Espelho unidirecional e sistema de interfone
VIII) 1 mesa com cadeira

G) Para cada sala de ludoterapia:

I) 01 tapete
II) 01 Mesa infantil de madeira com 04 cadeiras
III) Jogos e Brinquedos pedagógicos
IV) Mala de Ludoterapia, que é constituída por:
• Família de madeira com roupas (pai, mãe, irmão, irmã, bebé, avó e
avô);
• Utensílios de cozinha (1 panela, 2 pratos, 2 copos, 2 garfos, 2 facas,
2 colheres);
• 30 Soldadinhos (ou Índios e Cowboys);
• Animais de borracha (15 selvagens, 15 domésticos, 5 pre-históricos);
• 1 Alguidar;
• 1 Pá e 1 Vassoura;
• 1 Pistola;
• 1 Biberão e 1 Penico;
• 1 Martelo;
• 1 Seringa e 1 Estetoscópio;
• 1 Telefone/Telemóvel;
• 1 Livro de cartão/plástico;
• 1 Paninho;
• 1 Boneco de Encaixe (pirâmide de copos);
• 25 Peças de Madeira;
• 1 Tesoura de bicos redondos;
• Carros (1 ambulância, 1 carro de bombeiros, 1 carro de polícia, 1 táxi,
2 carros normais);
• 1 embalagem de plasticina;
• Lápis de cor, canetas de feltro e lápis de cera;

215
• Mala de transporte em plástico.

V) Uma parede de prateleiras até a altura de 1,40m.


VI) 02 quadros decorativos com temas infantis
VII) 02 cadeiras confortáveis
VIII) 02 almofadas

A construção do Serviço de Psicologia Aplicada está alicerçada no Plano de


Desenvolvimento Institucional (PDI) 2015-2019, e conta com projeto arquitetônico definido.

Tabela 13: Serviço de Psicologia Aplicada – SPA/Clínica de Psicologia


Utilização
Serviço de Psicologia Aplicada – SPA/Clínica de Psicologia
M T N
Área (m2): 244m2 Capacidade: 30 X X X
Descrição do equipamento
Atendimento Individual X X X
Atendimento Infantil X X
Orientação Vocacional X X
Avaliação Psicológica X X
Supervisão de Estágios X X X
FONTE: Elaboração pelo curso de Psicologia

6.11 Processo de controle de produção ou distribuição de material didático

O material didático para atuação na EaD, seja na modalidade a distância, ou para


cursos presenciais que ofertem disciplinas (integral ou parcialmente em conformidade com
a legislação em vigor) nesta modalidade, é devidamente elaborado e preparado por equipe
de professores conteudistas, que conta com equipe multidisciplinar especializada na
elaboração de material dessa natureza. Os professores conteudistas são próprios do Grupo
Afya, ao qual pertence o Centro Universitário São Lucas, e integram a equipe
multidisciplinar aqueles que se destacam no conhecimento técnico e metodológico de cada
área, no universo de todas as unidades do Grupo. Além disso, o corpo docente dos Cursos,

216
o NDE e a equipe multidisciplinar do São Lucas - PVH são responsáveis pelo levantamento,
atualização, validação e flexibilização dos conteúdos e bibliografias, de modo a atender às
exigências de cada disciplina e, ao final, do Projeto Pedagógico do Curso.
Para atuação na EaD, seja na modalidade a distância, ou para cursos presenciais
que ofertem disciplinas (integral ou parcialmente) na modalidade a distância, o São Lucas
- PVH organiza cada disciplina com um conjunto de materiais instrucionais que auxiliam no
processo de construção do conhecimento e na interação entre os envolvidos. Esses
materiais são planejados e escritos levando em consideração a necessidade de orientação
à estrutura dos cursos e/ou disciplinas e às ferramentas digitais utilizadas pelo discente.
A produção dos materiais didáticos ocorre de maneira cuidadosa e sistemática e
formalizada, dispondo de uma linguagem inclusiva e acessível, levando em consideração
os objetivos da formação, os conteúdos a serem abordados, as competências a serem
desenvolvidas, a acessibilidade metodológica e instrumental e as tecnologias
disponibilizadas, predominando a interatividade no processo de construção do
conhecimento e garantindo a aplicação dos princípios pedagógicos institucionais.
O São Lucas - PVH possui um planejamento para produção de materiais didáticos
na estrutura da própria instituição, citado no Plano de Gestão da EaD, contando com a
participação do docente contratado para cada disciplina, além de uma equipe
multidisciplinar qualificada para gravação, edição e revisão do material produzido. A partir
do planejamento são desenvolvidas atividades de fixação dos conteúdos contidos no guia
de estudos e fomentados a discussão no AVA, conduzindo o aluno a uma apropriação
consistente dos conteúdos curriculares atualizados e articulados. No AVA o aluno encontra,
ainda, orientações para o autoestudo e a realizará uma imersão aos cursos de nivelamento
disponível nas plataformas AVA. A unidade de aprendizagem é a célula básica do
desenvolvimento dos conteúdos curriculares, validados e aprovados pelo NDE.
Os conteúdos básicos são expressos nos textos e esquemas produzidos pelos
Professores conteudistas, sendo que a apropriação e aprofundamento dos conteúdos é
realizada por meio das atividades obrigatórias a serem desenvolvidos nos momentos a
distância por meio de autoestudo e de pesquisas complementares, com orientação
educacional a distância realizada pelo professor da disciplina e pelos professores tutores
(quando houver).

217
Todo o sistema operacional do EaD do São Lucas - PVH é informatizado e possui
um eficiente sistema de gerenciamento e plano de contingência que garantem o
funcionamento dos processos, por meio de indicadores bem definidos.
Na perspectiva da produção interna de conteúdo, o São Lucas - PVH conta com toda
uma estrutura adequada para o trabalho de produção audiovisual e de edição que é
necessária para as atividades da EaD.
A produção, a validação e todo o processo de controle do material didático para a
EaD, é detalhada e em documento próprio, possibilitando a atualização constante,
conforme as necessidades e as inovações dos recursos tecnológicos adequados e
disponibilizados.

6.12 Comitê de ética em pesquisa


A Instituição conta com um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) próprio, que segue
estritamente todas as prescrições emanadas pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP), órgão do Ministério da Saúde do Governo Federal.
O Comitê de Ética em Pesquisa em funcionamento no São Lucas - PVH, possui
funcionário administrativo que atendem aos pesquisadores de segunda à sexta-feira no
horário de 14:00 às 18:30h, há secretária própria que dispõe de todos os materiais e
equipamentos necessários ao seu pleno desenvolvimento e uma agenda de reuniões
organizada e disponibilizada, com antecedência, aos pesquisadores responsáveis.
O CEP da do São Lucas - PVH rege-se pelo seu Regulamento Interno próprio,
conforme menciona o Regimento Interno. O Centro Universitário São Lucas possui Comitê
de Ética em Pesquisa (CEP) em pleno funcionamento, constituído desde 15 de abril de
2005, com a Carta nº. 289 CONEP/CNS/MS. Atualmente o CEP do São Lucas - PVH
encontra-se sob presidência da Professor Dr. Saymon de Albuquerque.
O CEP do Centro Universitário São Lucas vem desenvolvendo seu trabalho em
conjunto com a comunidade acadêmica e científica do Estado de Rondônia, de forma
contínua, informando e esclarecendo sobre a questão da ética em pesquisa nesse estado,
para que haja respeito em relação ao sujeito da pesquisa, ser humano, que deve ser tratado
com dignidade.

218
6.13 Considerações Finais:
Conforme detalhado no PPC, curso de Psicologia está pautado na Missão
Institucional de desenvolver uma ação educacional de excelência, promovendo
conhecimento, talentos e atitudes, com senso de responsabilidade social, compromisso
com a cidadania e realização profissional sob a luz da visão integral do ser humano,
assegurando uma formação baseada nos princípios e compromissos científicos, éticos e
técnicos fundamentais ao exercício da profissão do psicólogo.
O respeito às Diretrizes Curriculares Nacionais norteou todo o processo de
construção do Projeto, tendo como foco a formação generalista, humanista, crítica, ética,
reflexiva, conforme o marco legal vigente busca inovar em um currículo contemporâneo.
A organização inovadora do curso de Psicologia do São Lucas - PVH pressupõe uma
prática acadêmica interdisciplinar diferenciada, que permite a flexibilidade do currículo por
meio de metodologias ativas que envolvem não somente os conteúdos disciplinares, mas
também práticas de gestão capazes de ampliar os espaços e os tempos de aprender e a
compreensão da realidade da região norte, do Brasil e do Mundo para a formação.
O perfil profissional que se pretende formar no egresso de psicologia do São Lucas -
PVH atende não só as prerrogativas legais e diretrizes nacionais para o curso, mas também
contempla uma vocação institucional predominantemente ligada a preocupação com
população, na perspectiva do cuidado em todos os níveis de atenção,
com responsabilidade social e compromisso com o bem estar integral do ser humano e da
sociedade.

219
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASTOS 2006, p.10 BASTOS, Fernando. Debates Recentes sobre Formação de


Professores. In: Bastos, Fernando, Nardi, Roberto(org). Formação de Professores e
Práticas Pedagógicas no Ensino de Ciências: contribuições da pesquisa na área. São
Paulo: Escrituras, 2008.

BELORS (1988) DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 2ed. São Paulo: Cortez
Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2003.

BERBEL, 2011 BERBEL, N. A. N. Metodologia da problematização: uma alternativa


metodológica apropriada para o ensino superior. Semin. Ciênc. Soc. Hum., v.16, ed. esp.,
p.9-19, 1995.

______. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes


termos ou diferentes caminhos? Interface (Botucatu), v.2, n.2, p.139-54, 1998.

______. O exercício da práxis por meio da metodologia da problematização: uma


contribuição para a formação de profissionais da educação. Curitiba: PUC-PR, Educere,
2006.

______. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semin.


Cienc. Soc. Hum., v.32, n.1, p.25-40, 2011.

______. A metodologia da problematização em três versões no contexto da didática


e da formação de professores. Rev. Diálogo Educ., v.12, n.35, p.101-18, 2012a.

______. Metodologia da problematização com o arco de Maguerez: uma reflexão


teórico-epistemológica. Londrina: Eduel, 2012b. 204p.

BARBOSA; Moura, 2013 MOURA, D. G. e BARBOSA, E.F. Trabalhando com Projetos:


Planejamento e Gestão de Projetos Educacionais. 5ª Ed. Ed. Vozes, Petrópolis – RJ,
2010.

COLL, 2000 COLL, Cesar, Palacios, J. e Marchesi, A. (org) Desenvolvimento Psicológico


e Educação. Psicologia da Educação. Vol.2. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

Decreto – Lei Federal nº 5.832 – 21 de setembro de 1943


Decreto – Lei Federal nº 7.476 – 17 de abril de 1945
Decreto – Lei Federal nº 5.812 – 13 de setembro de 1943
Decreto 5.626 de 22/12/2005
220
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1989.

Freire, 2007, p.20 Gadotti, Moacir A escola e o professor: Paulo Freire e a paixão de ensinar
/ Moacir Gadotti. – 1. ed. – São Paulo: Publisher Brasil, 2007. ISBN 978-85-85938-45-1
Bibliografia. 1. Aprendizagem 2. Educação popular 3. Ensino 4. Escolas 5.

FREIRE, 1996, p.29 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática


educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MILLERS (1990) MILLER, Daniel (org.). Acknowledging Consumption, London, Routledge,


1996.

PORTO VELHO. Diagnóstico da revisão do Plano Diretor de Porto Velho. Porto Velho:
Prefeitura de Porto Velho, 2019. Disponível em: <
https://sempog.portovelho.ro.gov.br/uploads/arquivos/2018/07/27714/1532967613diagnost
ico-preliminar.pdf> Acesso em 15 de março de 2019.

221
ANEXO I

222
REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CURSO DE PSICOLOGIA

Definições Gerais

Art. 1º - O presente regulamento tem como objetivo estabelecer as formas e normas da


elaboração, orientação, avaliação, aproveitamento e integralização do trabalho de
conclusão de curso no âmbito do curso de Psicologia do Centro Universitário São Lucas de
Porto Velho.

Parágrafo Único - O presente regulamento versa sobre o trabalho de conclusão de curso


no curso de Psicologia São Lucas - PVH. Casos não referenciados neste documento serão
avaliados a partir do Regulamento Institucional de TCC do São Lucas - PVH.

Art. 2º - O trabalho de conclusão de curso será organizado na forma: TCC I para construção
do projeto de pesquisa e TCC II para desenvolvimento do artigo científico e defesa da
pesquisa.

§ 1º Não haverá dispensa ou recuperação de estudos nas disciplinas de trabalho de


conclusão de curso I ou II, assim como não há aplicação de exame final ou recuperação.

§2º Para aproveitamento do TCC I ou II nas formas previstas neste regulamento (por
aprovação em banca ou na forma de pesquisas equivalentes) o discente deve
obrigatoriamente estar matriculado nas disciplinas de TCC I ou II e ter frequência mínima
de 75% da carga horária total da disciplina de TCC I.

Art. 3º - Na segunda etapa (N2) da disciplina TCC I, será designado docente que começará
a atuar no projeto e realizar a tramitação, quando necessário, no Comitê de Ética em
Pesquisa.

Art. 4º - O TCC (projeto e execução do artigo) será desenvolvido individualmente ou em


dupla.

§1º No caso de publicação do trabalho resultado do TCC, o mesmo deverá contar


obrigatoriamente com o nome dos orientandos e do orientador, sem exclusão de nenhum
dos participantes do processo de produção e orientação.

DA ORIENTAÇÃO DO TCC

Art 5º - O Orientador será definido pelo professor de TCC I em comum acordo com o
colegiado docente e Coordenação de Curso. O orientador deve ter a titulação mínima de
223
Especialista.

§1º O orientador deve ser docente do curso de Psicologia São Lucas - PVH.

§2º O orientador pode ser docente do São Lucas - PVH em caso da não possibilidade de
execução da prioridade disposta no §1º

§3º É vedada a orientação de docentes externos ao São Lucas - PVH na categoria de


orientador principal.

Art 6º - As linhas de pesquisa do projeto devem emergir obrigatoriamente do campo


científico da Psicologia.

§1º São considerados campos da psicologia: psicologia jurídica, psicologia escolar,


psicologia organizacional, psicologia da hospitalar, psicologia clínica, psicologia social e
neuropsicologia. Os docentes que abrirem vagas para orientação determinarão os campos
e subcampos com os quais trabalharão e os projetos propostos pelos discentes deverão
tratar destes assuntos pré-definidos.

§2º Pesquisas com temas/objetos não abarcados no §1º deverão ser analisadas e
aprovadas pelo professor de TCC e Coordenação de Curso.

Art 7º - O discente deve procurar o orientador que assinará a “Carta de Aceite de


Orientação” na segunda metade do TCC I que deverá ser recebida e arquivada pelo
docente responsável pela disciplina.

§1º É permitido ao docente solicitar desligamento do orientando, apresentando por escrito


os motivos de tal solicitação para a coordenação de curso e professor de TCC I ou II.

§2º É permitido ao discente solicitar troca de orientador apresentando por escrito os motivos
de tal solicitação para a coordenação de curso e professor de TCC I ou II e comprovando
anuência do novo orientador.

§3º Não é permitida a realização de trabalhos de TCC sem um orientador(a). Ao solicitar


troca de orientador(a), o discente fica ciente de que terá que cumprir o cronograma
semestral de produção e defesa do seu trabalho sem prorrogações por tal motivo.

Art 8º - A coorientação de trabalhos será orientada pelo Artigo 19º e seu parágrafo primeiro
do Regulamento Unificado de TCC do São Lucas - PVH. O parágrafo primeiro define:

“Será permitida orientação ou coorientação de professores de


cursos do São Lucas – PVH, que não o de vínculo do aluno, ou
externos à São Lucas - PVH, desde que com anuência da
224
coordenação do curso de origem do discente, que sejam
condizentes com suas linhas de pesquisa e com apresentação
da declaração de pesquisador voluntário (ANEXO XI)”

Art 9º - As orientações de TCC I e II poderão ser realizadas de forma presencial ou remota


síncrona, com orientador e orientando conectados ao mesmo tempo.

§1º As orientações presenciais e remotas deverão ser anotadas no registro de presença de


orientação e no caso de serem remotas, deverão ser gravadas ou salvas pelo orientador.

Art 10º As atribuições dos docentes responsáveis pelas disciplinas de TCC I e II serão
versadas pelo artigo 22 do Regulamento Institucional de TCC São Lucas - PVH, que define:

“Art. 22 - São atribuições dos professores responsáveis pelas


disciplinas TCC I e TCC II:

I. Definir em conjunto com a coordenação do curso o


cronograma das atividades de TCC, no que

compete: elaboração, acompanhamento, orientação e


avaliação.

II. Acompanhar a produtividade dos alunos e o seguimento das


orientações dos alunos.

III. Organizar a documentação do processo do TCC: cartas de


aceite de orientação, planos de trabalho

de orientação, fichas de avaliação e atas de registro.

IV. Intermediar sempre que necessário as atividades que


envolvem aluno e orientador.

V. Responsabilizar-se pelo AVA das disciplinas de TCC I e TCC


II, com o qual serão realizados os

registros virtuais.

VI. Realizar análise e registro de plágio por meio de software


específico.

VII. Receber os trabalhos finalizados em mídia eletrônica e


encaminhá-los às secretárias das

coordenações para arquivamento institucional.

225
VIII. Registrar no sistema e divulgar as notas finais das
disciplinas de TCC I e TCC II.”

Art 11º As atribuições do orientador de trabalho de conclusão de curso serão versadas pelo
artigo 23 do Regulamento Institucional de TCC São Lucas - PVH, que define:

I. Conhecer e respeitar as determinações deste regulamento.

II. Aceitar um número de orientações dentro das suas


capacidades de tempo e conhecimento

prático-científico.

III. Fornecer ao orientando um calendário de encontros


presenciais e a distância disponibilizado no

AVA.

IV. Responder aos contatos estabelecidos pelos orientandos


pelo AVA em no máximo 72 horas.

V. Assinar a carta de aceite de orientação ao aceitar o aluno


como orientando.

VI. Participar sempre que possível das atividades programadas


para a disciplina de TCC I e TCC II,

auxiliando o aluno no seu desenvolvimento.

VII. Ser responsável pelo desenvolvimento do TCC proposto,


dentro das possibilidades legais de

intervenção no processo, no que compete a submissão e


acompanhamento do trabalho no CEP

e outros, cumprindo suas designações éticas.

VIII. Participar das reuniões de coordenação de curso sobre as


atividades de conclusão de curso.

IX. Sugerir bibliografias e metodologias aos orientandos de


acordo com a necessidade dos mesmos.

X. Desenvolver um PTO e prover meios para a execução do


plano pelo aluno orientado.

XI. Participar das bancas de TCC quando for designado e


226
presidir a banca de apresentação dos seus

orientandos.

XII. Registrar por meio de assinatura as atas de apresentação


das bancas e coordenar o

preenchimento destes documentos quando presidir as bancas


de apresentação (ANEXO IV e

ANEXO V).

XIII. Respeitar e fazer valer este regulamento.

Art. 12º - São responsabilidades do orientando:

I. Manter contato contínuo com o orientador, respondendo o mesmo no prazo máximo


de 72 horas.
II. Conhecer as normas deste regulamento e do regulamento geral de TCC São Lucas
- PVH .
III. Respeitar os prazos e regras do cronograma de TCC apontados pelo docente e pelo
orientador.
IV. Elaborar seu trabalho final de curso de acordo com as regras do Manual Unificado
de TCC (MUTCC São Lucas - PVH)
V. Apresentar seu trabalho diante da banca avaliadora na data e prazo estabelecidos
ou de forma equivalente como versado neste regulamento.
VI. Entregar todos os documentos solicitados pela coordenação de curso e professor de
TCC.

Parágrafo único: A responsabilidade de realização do trabalho é do acadêmico sendo


obrigatório ao orientador se fazer presente no processo de orientar e estar disponível para
o diálogo nos prazos estabelecidos pelo calendário semestral e das disciplinas de TCC I e
II.

DA AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO


Art. 13º - Os projetos de pesquisa (TCC I) serão avaliados por parecer de dois docentes
capacitados do corpo docente e externos, com organização realizada pelo professor de
TCC I.

Art 14º - Os artigos científicos (TCC II) serão aprovados em banca examinadora de caráter
público e dentro dos critérios estabelecidos abaixo:

I. A banca ocorrerá dentro do semestre letivo da disciplina TCC II;


227
II. Contará com a presença de obrigatoriamente o orientador e mais dois docentes do
curso em TCC II.
III. As bancas poderão ser presenciais ou remotas síncronas;
IV. As bancas podem ter examinadores externos, desde que tenha a necessidade
comprovada pelo Colegiado de Curso e os convidados tenham o título mínimo de
especialista e estejam vinculados a instituição de pesquisa ou de ensino superior.
V. A banca será dirigida pelo presidente da banca que será o orientador.
VI. O discente terá 10 minutos para exposição e posteriormente cada membro terá até
10 minutos para expor suas análises e perguntas que deverão, caso seja solicitado,
serem respondidas pelo discente.
VII. O professor que precisar se ausentar da banca deve avisar ao docente
responsável por TCC II no mínimo 48 horas antes da realização da banca.
VIII. A banca irá debater a nota do discente de forma sigilosa, sem outros
participantes na sala.
IX. Além de estabelecida nota para o discente avaliado, será indicado o status:
Aprovado, aprovado com correções obrigatórias ou reprovado.
X. Recomenda-se que trabalhos sem a devida qualidade mínima para aprovação não
sejam apresentados, a não ser que por vontade expressa do discente.
XI. O público não poderá se manifestar de forma alguma durante a exposição e arguição
da banca e do discente.

Art 15º - Em caso de reprovação no TCC II o discente deverá fazer nova matrícula no
semestre seguinte e poderá continuar com o trabalho previamente desenvolvido.
Art 16º - Bancas só serão realizadas em momento fora do prazo semestral com análise e
orientação do NDE e aprovação em Colegiado de Curso.

Produção Científica Equivalente ao Trabalho de Conclusão de Curso

Art 17º - Em caso de ter realizado pesquisa científica no decorrer de sua formação
acadêmica, a mesma poderá ser aproveitada como Trabalho de Conclusão de Curso pelo
discente desde que atenda os pré-requisitos e procedimentos de forma obrigatória:

I. Ter sido desenvolvida no período de realização da graduação em Psicologia.


II. Ter sido desenvolvida nos campos definidos no Artigo 6º deste regulamento.
III. Que os discentes estejam com mais de 50% da carga horária do curso integralizada
no momento da publicação.
IV. O trabalho deve contar com, no máximo, três discentes e dois docentes do curso.
V. Ser aprovada pela Coordenação de Curso após submissão padrão no São Lucas -
PVH.
228
Art 18º - Serão aceitas como pesquisa científica produzida para efeitos deste regulamento:
VII. Artigos científicos publicados em periódicos com Qualis C, B ou A.
VIII. Resumos expandidos publicados em Anais com ISSN em eventos nacionais
e internacionais.
IX. Capítulos de livros científicos com ISBN.

Parágrafo único: Outras formas de comunicação e produção científica não serão aceitas
como produção para validação do TCC, sendo o artigo 18º o utilizado no âmbito do curso
de Psicologia São Lucas - PVH para validação de pesquisas científicas.

Art 19º - A produção científica deverá obrigatoriamente ter como co-autor ou autor um
professor do curso de Psicologia que tenha atuado efetivamente como orientador no
processo de produção.

Parágrafo único - As produções científicas poderão ter autores de outras Instituições de


Ensino e Pesquisa ou docentes de outros cursos do São Lucas - PVH, desde que tenham
efetivamente participado da produção, respeitando as normas éticas da pesquisa.

Art 20º - O aproveitamento da disciplina nos moldes dos artigos 17, 18 e 19 não desobriga
o aluno de se matricular nas disciplinas TCC I e II.

Parágrafo único - Nas disciplinas de TCC I e II os discentes irão submeter os documentos


para avaliação de aproveitamento e participar das atividades de formação em pesquisa
desenvolvidos na disciplina.

Art 21º - Em caso de aceite do aproveitamento o aluno fica dispensado da apresentação


na banca examinadora e sua nota será equivalente a 10,0.

DISPOSIÇÕES FINAIS E OBRIGATÓRIAS

Art 22º - Pesquisas que envolvam pesquisadores externos devem ser informadas à
Coordenação de Curso imediatamente para as tratativas legais de consolidação de parceria
e pesquisa voluntária.

Art 23º - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos a partir do Regulamento
Unificado de TCC São Lucas - PVH e pela Coordenação de Curso.

Porto Velho/RO novembro de 2022.

229

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