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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS BAMBUÍ
Fazenda Varginha – Rodovia Bambuí/Medeiros, Km 05 – Caixa Postal 05 – Bambuí-MG – CEP: 38900-000
(37) 3431-4900 – campus.bambui@ifmg.edu.br

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA


EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Bambuí - MG
2017
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS BAMBUÍ
Fazenda Varginha – Rodovia Bambuí/Medeiros, Km 05 – Caixa Postal 05 – Bambuí-MG – CEP: 38900-000
(37) 3431-4900 – campus.bambui@ifmg.edu.br

Reitor: Prof. Kléber Gonçalves Glória


Pró-Reitor de Ensino: Carlos Bernardes Rosa Júnior
Diretor Geral do Campus: Prof. Rafael Bastos Teixeira
Diretor de Ensino: Prof. Mário Luiz Viana Alvarenga
Coordenador do Curso: Prof. Anderson Dutra de Melo

Colegiado de Curso
Coordenador: Prof. Anderson Dutra de Melo
Titulares Suplentes
Professor: Mayler Martins Professor: Hudson Rosemberg Poceshi e
Campos
Professora: Meryene de Carvalho Teixeira Professora: Valter de Mesquita
Professor: Marcos Rogério Vieira Cardoso Professor: Ana Cardoso C. Filha Ferreira de
Paula
Professora: Rosemary Pereira Costa e Barbosa Técnico Administrativo: Flaviane Ribeiro
da Costa
Professor: Rogério Amaro Gonçalves
Professor: Gabriel de Castro Jacques
Discente: Leonardo Silva Santos Lapa
Técnico Administrativo: Alice Goulart da
Silva

Núcleo Docente Estruturante – NDE


Presidente: Anderson Dutra de Melo
Professor: Gustavo Augusto Lacorte
Professora: Vássia Carvalho Soares
Professora: Cássia Maria Silva Noronha
Professor: Mario Luiz Viana Alvarenga
Professora: Alcilene de Abreu Pereira
Sumário

1 Dados do Curso ............................................................................................................................6

2 Contextualização da Instituição ....................................................................................................7

2.1 As Finalidades do IFMG ................................................................................................... 7

2.2 Histórico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais ............ 8

2.3 A missão do IFMG ............................................................................................................ 9

2.4 O IFMG - Campus Bambuí ............................................................................................ 10

2.4.1 Histórico do Campus Bambuí ............................................................................ 10

3 Concepção do Curso ...................................................................................................................15

3.1 Apresentação do Curso ................................................................................................... 15

3.2 Justificativa ..................................................................................................................... 15

3.3 Princípios Norteadores do Projeto .................................................................................. 17

3.4 Objetivos do Curso ......................................................................................................... 18

3.4.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 18

3.4.2 Objetivo Específicos ........................................................................................... 18

3.5 Perfil do egresso .............................................................................................................. 19

3.6 Formas de Acesso ao Curso ............................................................................................ 20

3.7 Representação gráfica de um perfil de formação ............................................................ 21

4 ..........................................................................................................................................................23

5 Estrutura do Curso ......................................................................................................................23

5.1 Regime Acadêmico e Prazo de Integralização Curricular .............................................. 23

5.2 Organização Curricular ................................................................................................... 23

5.2.1 Definição da Carga Horária das Disciplinas e do Tempo de Integralização ...... 25

5.2.2 Eixos de Conteúdos e Atividades: Desdobramento em Disciplinas ................... 26

5.2.3 Matriz Curricular ................................................................................................ 28

5.2.4 Ementário ........................................................................................................... 33

5.3 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores ................ 133


5.4 Metodologia do Ensino ................................................................................................. 134

5.4.1 O processo de Construção do Conhecimento em Sala de Aula ........................ 135

5.4.2 Proposta Interdisciplinar de Ensino .................................................................. 135

5.4.3 Atividades Complementares da Estrutura Curricular ....................................... 136

5.4.4 Atividades de Pesquisa e Produção Científica ................................................. 137

5.4.5 Atividades de Extensão .................................................................................... 138

5.4.6 Estágio supervisionado ..................................................................................... 140

5.4.7 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ..............Erro! Indicador não definido.

5.5 Integração com as Redes Públicas de Ensino ............................................................... 143

5.6 Serviços de Apoio ao Discente ..................................................................................... 144

5.7 Certificados e Diplomas ................................................................................................ 149

5.8 Administração Acadêmica do Curso............................................................................. 149

5.8.1 Coordenador do Curso ...................................................................................... 149

5.8.2 Relação dos Docentes ....................................................................................... 150

5.8.3 Corpo técnico-administrativo ........................................................................... 154

5.8.4 Formas de Participação do Colegiado do Curso e do Núcleo Docente


Estruturante – NDE ........................................................................................................ 154

5.9 Infraestrutura ................................................................................................................. 156

5.9.1 Instalações e Equipamentos .............................................................................. 158

5.9.2 Espaço Físico Disponível e Uso da Área Física do Campus ............................ 158

5.9.3 Salas de Aula .................................................................................................... 158

4.9.5 Laboratórios ........................................................................................................... 159

4.9.6 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo Ensino-


Aprendizagem ................................................................................................................. 160

5.10 Estratégias de Fomento ao Empreendedorismo e à Inovação Tecnológica ............... 161

5.11 Estratégias de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável e ao Cooperativismo ......... 162

6 Procedimentos de Avaliação .....................................................................................................164

6.1 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem .................................... 164

6.1.1 Avaliação da aprendizagem .............................................................................. 164


6.1.2 Recuperação da aprendizagem ......................................................................... 165

6.2 Sistema de avaliação do projeto do curso ..................................................................... 166

6.2.1 Procedimentos para avaliação do Projeto Pedagógico do Curso ...................... 166

6.2.2 Composição da Comissão Própria de Avaliação .............................................. 167

6.2.3 Avaliação interna realizada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA......... 168

6.2.4 Avaliação externa realizada pelos órgãos do Sistema Federal de Ensino ........ 169

▪ Participação da Sociedade........................................................................................ 169

7 Considerações finais .................................................................................................................170

8 Referências bibliográficas ........................................................................................................172

Apêndice A - REGULAMENTO DAS Atividades Complementares ..........................................178

Apêndice B - REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................183

APÊNDICE D - Quadro de espaço físico disponível e uso da área física do campus .....................195

Apêndice C - acervo da biblioteca ................................................................................................197

Apêndice D - Laboratórios regularmente utilizados pelo curso ....................................................198

Apêndice E - imagens do câmpus Bambuí ...................................................................................201


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1 DADOS DO CURSO

Denominação do curso: Ciências Biológicas

Modalidade oferecida: Licenciatura

Título acadêmico conferido: Licenciado(a) em Ciências Biológicas

Modalidade de ensino: Presencial

Regime de matrícula: Por disciplina

Tempo de integralização: Mínimo de: 8 semestres e máximo de 16 semestres

Carga horária mínima: 3279 horas

Número de vagas oferecidas: 40 vagas por ano

Turno de funcionamento: Noturno

Endereço do Curso: Fazenda Varginha, Rodovia Bambuí - Medeiros, km 05, Bambuí, MG,
CEP 38.900-000.

Forma de ingresso: Processo Seletivo, Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Transferência


Interna, Transferência Externa e Obtenção de Novo Título.

Ato de Autorização: Portaria nº 170 de 04 de março de 2011 (Reitoria – IFMG)


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2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

2.1 As Finalidades do IFMG

Conforme o Art. 6º da Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008, o IFMG tem as seguintes


finalidades e características:
I. ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades,
formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos
setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional
e nacional;
II. desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas
sociais e peculiaridades regionais;
III. promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e
educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os
recursos de gestão;
IV. orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos
arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento
das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de
atuação do Instituto Federal;
V. constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de
ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico,
voltado à investigação empírica;
VI. qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas
instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização
pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII. desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o
cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
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VIII. promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias


sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
IX. Participar de programas de capacitação, qualificação e requalificação dos
profissionais de educação da rede pública.

2.2 Histórico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas


Gerais

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais (IFMG) é uma


Instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criada pela
Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante a integração dos Centros Federais de
Educação Tecnológica de Ouro Preto, Bambuí, Escola Agrotécnica Federal de São João
Evangelista e duas Unidades de Educação Descentralizadas de Formiga e Congonhas que, por
força da Lei, passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade à
condição de campus da nova instituição.

Atualmente, o IFMG é composto por 18 campus, instalados em regiões estratégicas do Estado


de Minas Gerais e vinculados a uma reitoria, sediada em Belo Horizonte. São eles: Bambuí,
Betim, Congonhas, Coronel Fabriciano (em implantação), Formiga, Governador Valadares,
Ibirité (em implantação), Ipatinga (em implantação), Ouro Branco, Ouro Preto, Ponte Nova
(em implantação), Pitangui (em implantação), Piumhi (em implantação), Ribeirão das Neves,
Sabará, Santa Luzia, São João Evangelista e Sete Lagoas (em implantação), além de unidades
conveniadas em diversos municípios do Estado. A Instituição também mantém polos de
ensino a distância nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Ouro Preto (distrito de
Cachoeira do Campo) e Piumhi. (IFMG, 2014)

São disponibilizados mais de 60 cursos, divididos entre as modalidades de Formação Inicial e


Continuada, Ensino Técnico (Integrado ao Ensino Médio, Concomitante, Subsequente e
Educação de Jovens e Adultos), Ensino Superior (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia) e
Pós-Graduação Lato Sensu. São promovidas também parcerias entre o IFMG e outras
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instituições de Ensino Superior para a realização de programas de Mestrado e Doutorado


Interinstitucional (Minter e Dinter) (IFMG, 2012). Em 2015, no campus Bambuí iniciará o
Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado Profissional em Sustentabilidade e
Tecnologia Ambiental.

2.3 A missão do IFMG

Conforme definido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o quinquênio 2014-


2018, o Instituto Federal de Minas Gerais, tem como missão, visão e princípios
institucionais:

Missão

“Promover Educação Básica, Profissional e Superior, nos diferentes níveis e modalidades, em


benefício da sociedade.”

Visão

“Ser reconhecida nacionalmente como instituição promotora de educação de excelência,


integrando ensino, pesquisa e extensão.”

Princípios

I – Gestão democrática e transparente;

II – Compromisso com a justiça social e ética;

III – Compromisso com a preservação do meio ambiente e patrimônio cultural;

IV Compromisso com a educação inclusiva e respeito à diversidade;

V – Verticalização do ensino;

VI – Difusão do conhecimento científico e tecnológico;

VII – Suporte às demandas regionais;

VIII – Educação pública e gratuita;


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IX – Universalidade do acesso e do conhecimento ;

X – Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

XI – Compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos servidores e estudantes;

XII – Fomento à cultura da inovação e do empreendedorismo;

XIII – Compromisso no atendimento aos princípios da administração pública.

2.4 O IFMG - Campus Bambuí

2.4.1 Histórico do Campus Bambuí

Nos anos de 1949 e 1950, na zona rural de Bambuí, algumas propriedades foram doadas,
outras compradas e outras, ainda, desapropriadas, formando-se, assim, a Fazenda Varginha.
Nessa fazenda, passou a funcionar o Posto Agropecuário em 1950, ligado ao Ministério da
Agricultura, que utilizava o espaço para a multiplicação de sementes, empréstimo de
máquinas agrícolas e assistência técnica a produtores de Bambuí e região. Ele era subordinado
ao posto da cidade de Pains, que existe até os dias de hoje. Já em 1956, foi criada a “Secção
de Fomento Agrícola em Minas Gerais”, que deu início ao Curso de Tratoristas.

Em 1961 nascia a Escola Agrícola de Bambuí, subordinada à Superintendência do Ensino


Agrícola e Veterinário e criada pela Lei 3.864/A. Pelo Decreto de criação, a Escola deveria
utilizar as dependências do Posto Agropecuário e do Centro de Treinamento de Tratoristas,
absorvendo suas terras, benfeitorias, máquinas e utensílios.

Em 13 de fevereiro de 1964, a Escola foi transformada em Ginásio Agrícola pelo Decreto nº


53.558 e no dia 20 de agosto do “Ano da Agricultura” – 1968, o Decreto nº 63.923 elevou o
Ginásio à posição de Colégio Agrícola de Bambuí, tendo como primeiro diretor o engenheiro
agrônomo Guy Tôrres.

Nessa fase inicial, o Colégio funcionava no Centro de Treinamento de Tratoristas e o trabalho


desenvolvido pelo Posto Agropecuário manteve-se em harmonia, mesmo com as atividades do
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Colégio. “Aprender para fazer e fazer para aprender” foi o lema que, durante anos, motivou
alunos nas atividades setoriais e de produção, já que a fazenda precisava produzir para manter
o funcionamento da instituição.

Em 04 de setembro de 1979, o Decreto nº 83.935 mudou a denominação de Colégio Agrícola


para Escola Agrotécnica Federal de Bambuí (EAFBí), subordinada à Coordenação Nacional
do Ensino Agropecuário (COAGRI). A instituição ministrava o Curso Técnico em
Agropecuária e o curso supletivo de Técnico em Leite e Derivados e em Agricultura. A
COAGRI veio, de fato, criar um ambiente capaz de refazer o Ensino Agrícola de nível médio.
Todo um contexto foi criado para oferecer melhores condições às Escolas nos diversos setores
da educação, principalmente no que tangia à qualidade dos recursos materiais e humanos, que
transformaram o aspecto do processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, a
qualidade do profissional a ser formado.

Em 1986, foi extinta a COAGRI e criada a Secretaria de Ensino de Segundo Grau – SESG.
No ano de 1990, esta foi transformada em Secretaria Nacional de Educação Tecnológica –
SENETE; em 1992, passou a ser chamada Secretaria de Educação Média e Tecnológica –
SEMTEC e, por último, em 2004, tornou-se a Secretaria de Educação Profissional
Tecnológica – SETEC.

A Escola Agrotécnica baseava-se no trinômio Educação-Trabalho-Produção, que foi


incorporado à pedagogia de ensino e buscava dignificar o trabalho, estimular a cooperação,
desenvolver a crítica, a criatividade e o processo de análise. Seu principal objetivo era
preparar o jovem para atuar na sociedade e participar da comunidade, utilizando o Sistema
Escola-Fazenda, para que os alunos tivessem no trabalho um elemento essencial para a sua
formação. Esse sistema visava à preparação e capacitação do técnico para atuar como agente
de serviço e de produção, satisfazendo as necessidades de produtores rurais, atuando na
resolução de problemas. Essa metodologia de ensino tinha como objetivo estruturar “uma
escola que produz e uma fazenda que educa”, utilizando dois processos que funcionavam
integrados: as Unidades Educativas de Produção – UEP e a Cooperativa-Escola. Outra
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transformação foi o aumento da carga horária do estágio, de 160 horas para 360 horas, de
acordo com a Lei 6.494/77.

Em 1993, a Escola Agrotécnica de Bambuí foi transformada em autarquia federal, com


autonomia didática, administrativa e financeira e dotação própria no orçamento da União, o
que lhe conferiu maior dinamismo. Em 1997, com a reforma na educação profissional, a
Escola Agrotécnica de Bambuí, que formava apenas técnicos agrícolas com habilitação em
Agricultura e Zootecnia, passou a oferecer também cursos nas áreas da Agroindústria e
Informática.

No ano de 2001, com o Programa de Expansão da Educação Profissional (PROEP), a


Instituição firmou convênio com o Ministério da Educação para construir, equipar, reformar e
modernizar instalações e laboratórios, além de qualificar pessoal para oferecer cursos dentro
do padrão e da realidade das empresas tecnologicamente evoluídas e empregadoras dos
egressos.

A criação de novos cursos, os novos laboratórios, o investimento em infraestrutura, o


crescimento da receita como fonte de sua própria manutenção, juntamente com a união de
esforços de professores, diretores, alunos e servidores, culminaram num projeto de
transformação da então Escola Agrotécnica em Centro Federal de Educação Tecnológica –
CEFET, no ano de 2002, com o curso de Tecnologia em Alimentos, o primeiro de nível
superior oferecido pela Instituição.

Em dezembro de 2008, ampliando ainda mais as possibilidades da educação técnica e


tecnológica, foram criados os Institutos Federais. Dessa forma, a tradicional Escola de
Bambuí foi transformada em campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Minas Gerais – IFMG. O eixo central deste projeto do governo federal é equiparar essas
instituições de ensino às universidades federais.

A criação do IFMG - Campus Bambuí se deu por meio da reversão ao IFMG do patrimônio
do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) - Bambuí, que foi criado a partir da
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transformação da Escola Agrotécnica Federal de Bambuí, através do Decreto Presidencial de


17 de dezembro de 2002, publicado no D.O.U. no dia 18 do mesmo mês.

O IFMG - Campus Bambuí fica localizado na região Centro-Oeste do Estado de Minas


Gerais. A região tem uma localização geográfica privilegiada, permitindo uma interligação e
escoamento da produção para todo o Estado e fora dele, por meio das rodovias MG 050, BR
354 e BR 262, situando-se a 260 Km de Belo Horizonte e de Uberaba, 240 km de Passos, 630
Km de Brasília e 660 Km de São Paulo, além da malha ferroviária.

Tem uma área de abrangência que inclui, além do município de Bambuí, as regiões do
Cerrado Mineiro, Oeste de Minas, Noroeste, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba.

A Agropecuária é o setor de destaque na economia da mesorregião respondendo por 35,79%


da população ocupada. A agricultura e pecuária leiteira se destacam com acentuado
crescimento de pequenas indústrias de laticínios.

O setor industrial ocupa 25,23% da população economicamente ativa, incluindo indústria de


transformação, mineração, construção e serviços industriais de utilidade pública. A indústria
iniciou-se na mesorregião nas áreas têxtil e de alimentação, porém, atualmente, os principais
destaques são a Siderurgia e a produção de cimento.

O setor de serviços é o que mais vem crescendo na mesorregião, apesar de ocupar somente
6,59% da população do Estado, contribuindo com 0,62% de sua receita total. O setor de
comércio detém 5,19% da população total, com receita de 4,4% do PIB estadual.

A mesorregião em questão possui diversos municípios de pequeno e médio portes,


caracterizados, em grande parte, por micro, pequenas e médias empresas.

Atualmente são ofertados os seguintes cursos técnicos:


Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio:
 Informática
 Manutenção Automotiva
 Agropecuária
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 Meio Ambiente;
 Administração.
Cursos Técnicos Subsequentes ao Ensino Médio:
 Agropecuária,
 Meio Ambiente,
 Manutenção Automotiva,
 Açúcar e Álcool.
Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio na modalidade EJA
 Açúcar e Álcool,
Cursos de graduação (de Tecnologia, Licenciaturas e Bacharelado):
 Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
 Licenciatura em Física,
 Licenciatura em Ciências Biológicas,
 Bacharelado em Administração,
 Bacharelado em Agronomia,
 Bacharelado em Engenharia da Computação,
 Bacharelado em Engenharia de Produção,
 Bacharelado em Engenharia de Alimentos,
 Bacharelado em Zootecnia.
 Bacharelado em Medicina Veterinária

Pós-Graduação stricto sensu em:

 Mestrado Profissional em Sustentabilidade e Tecnologia Ambiental


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3 CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 Apresentação do Curso

O curso superior de Licenciatura em Ciências Biológicas é ofertado pelo IFMG - Campus


Bambuí, que fica localizado à Fazenda Varginha, Rodovia Bambuí - Medeiros, Km 05,
Bambuí, MG, CEP 38.900-000.

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas iniciou suas atividades em 2010, sendo


autorizado pela portaria IFMG Portaria nº 170 de 04 de março de 2011.

3.2 Justificativa

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas no IFMG-Campus Bambuí foi criado, a


princípio, para atender um dos objetivos propostos para os Institutos Federais de Educação
Básica Técnica e Tecnológica (IFs) que em sua lei de criação (Lei LEI Nº 11.892, de 29 de
dezembro de 2008, artigo 7°) estabelece que os IFs devem ministrar cursos de licenciatura,
sobretudo nas áreas das ciências e da matemática. Neste contexto, a própria Secretaria de
Educação Profissional e Tecnólogica, que estabelece as diretrizes a serem seguidas pelos IFs,
reforça a necessidade de criação das licenciaturas nos IFs, ao publicar uma série de dois
documentos que orienta o processo de construção dos cursos de licenciatura nos IFs, sendo
que no primeiro deles fica estabelecido que:
“os Institutos Federais, assumem o compromisso, quando na plenitude
de seu funcionamento, de garantir 20% de suas matrículas em cursos de
licenciaturas (...)” (MEC/SETEC, 2009).
Diante da necessidade de criação de cursos de licenciatura no IFMG-Campus Bambuí, a
opção pela oferta da licenciatura em Ciências Biológicas, por sua vez, está associada tanto à
reconhecida experiência do IFMG-Campus Bambuí no ensino das ciências da natureza,
quanto à necessidade de atendimento a demandas locais por professores de ensino básico nas
áreas das ciências.
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Conforme o estabelece o Conselho Federal de Biologia em 1994, tanto o Bacharel como


o Licenciado em Ciências Biológicas poderão desenvolver as atividades constantes da Lei
6.684/79 e do Decreto N°. 88.438/83, citados na descrição do Mercado Global de Trabalho.
De acordo com a LEI Nº 6.684, de 3 de Setembro de 1979, que regulamenta as profissões de
Biólogo e de Biomédico, o seu Capítulo I, Art 1º, esclarece que: “O exercício da profissão de
Biólogo é privativo dos portadores de diploma devidamente registrado, de bacharel ou
licenciado em curso de História Natural ou de Ciências Biológicas, em todas as suas
especialidades, ou de licenciado em Ciências, com habilitação em Biologia, expedido por
instituição brasileira oficialmente reconhecida.” Dessa forma, além de atuarem na área da
educação, os egressos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFMG-Campus
Bambuí poderão atender a demanda de profissionais da área das Ciências Biológicas para
atuarem na crescente oferta de serviços nas áreas de saúde e meio ambiente na região que
experimenta na última década um momento de expansão econômica pautada principalmente
na exploração de recursos naturais (mineração) e expansão da lavoura canavieira. Os
egressos do curso pode proporcionar a melhoria da qualidade de vida da população, uma vez
que os estudos desta área possibilitam também:

a) Uma melhor sustentabilidade do bioma local, já que a região vem sendo tomada pela
monocultura canavieira;

b) O melhor aproveitamento do Parque Nacional da Serra da Canastra, o qual se encontra


a menos de 100 km desta instituição, como laboratório de estudos biológicos e
conservacionistas.

Partindo-se destes pressupostos e da necessidade de uma formação no campo das ciências


biológicas na região, idealizou-se um curso para a formação de profissionais habilitados para
o exercício do magistério da Educação Básica, no campo das Ciências Biológicas, com 4
(quatro) anos de duração.

Como o curso visa à formação de professores, o licenciado poderá atuar no ensino básico
(fundamental e médio) no campo das Ciências e Biologia, além de outras atividades
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profissionais compatíveis, visto que as atribuições do Licenciado em Ciências Biológicas, no


momento, são mais amplas na região, em relação às do Bacharel. Embora ambos possam
exercer a profissão de Biólogo, somente o Licenciado pode atuar no ensino fundamental e
médio.

3.3 Princípios Norteadores do Projeto

De acordo com o PDI do IFMG, o princípio pedagógico da contextualização permite à


instituição pensar os projetos pedagógicos de forma flexível, com uma ampla rede de
significações, e não apenas como um lugar de transmissão do saber, vislumbrando a prática de
uma educação que possibilite a aprendizagem de valores e de atitudes para conviver em
democracia e que, no domínio dos conhecimentos, habilite o corpo discente a discutir
questões do interesse de todos, propiciando a melhoria da qualidade de vida, despertando a
conscientização quanto às questões concernentes à questão ambiental e ao desenvolvimento
econômico sustentável.
Dentre estes princípios norteadores do IFMG, destacamos os que mais fortemente se
vinculam aos aspectos pedagógicos:
 Responsabilidade social, através de inclusão de elementos sociais no ensino a fim de
provocar aprendizagens significativas, visando contribuir com a formação do discente
frente às demandas sociais;
 Priorizar a qualidade do ensino sendo essa exigência estendida às atividades de
pesquisa e extensão;
 Garantir a qualidade dos programas de ensino, pesquisa e extensão, desenvolvendo
atividades de pesquisa de relevância e qualidade, reconhecidas em nível nacional;
 Respeito aos valores éticos, estéticos e políticos;
 Articulação com empresas, família e sociedade;
 Integridade acadêmica através do compromisso de todos os membros da comunidade
acadêmica com altos padrões de honestidade pessoal e comportamento ético.
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3.4 Objetivos do Curso

3.4.1 Objetivo Geral

O curso visa à formação de profissionais aptos a atuar no campo da docência do Ensino


Básico, na área das Ciências Biológicas, preocupados com a evolução, organização,
manutenção, reprodução e desenvolvimento da vida, considerada dentro de um esquema
integrado com outras várias vidas, sendo capaz de refletir sobre este processo para mudá-lo,
melhorá-lo e transformá-lo, tornando o ensino local um fator de integração, de
desenvolvimento regional e de melhoria de qualidade de vida.
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFMG Campus Bambuí tem a
definição de seus objetivos norteados por três documentos: (1) o Regimento Geral do IFMG
(IFMG, 2010); (2) o documento da SETEC: “Documentos sobre Licenciatura em Ciências da
Natureza I” (MEC/SETEC, 2009), e (3) as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos
de Ciências Biológicas (Parecer CNE/CES 1.301/2001).

3.4.2 Objetivo Específicos

Para que se atinja o objetivo amplo, este projeto será desmembrado em vários objetivos
específicos, que visam à construção de competências e habilidades, em diferentes níveis
crescentes de complexidade, que se entrelaçam para formar o perfil pretendido pelo curso.

Os níveis de complexidade cognitiva, considerando-se os aspectos conceituais,


procedimentais e atitudinais, a serem atingidos são:

 Propiciar a oferta de referenciais teóricos básicos que oportunizem ao indivíduo atuar de


forma criativa em situações diversas, melhorando e transformando a prática docente no
campo das Ciências Biológicas (nível de conhecimento);
 Desenvolver as competências necessárias à pesquisa e à prática docente,
proporcionando o domínio dos conteúdos, métodos e técnicas necessárias ao processo
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de ensino (formal e não formal), bem como incentivando o espírito investigativo na


busca por novos conhecimentos (níveis de conhecimento e compreensão);
 Inserir o acadêmico no debate social mais amplo, que envolve questões biológicas e
sociais, (multi) culturais, econômicas e profissionais, possibilitando que este se perceba
como um profissional no contexto da sociedade (níveis de conhecimento, de
compreensão, de análise, de síntese e de avaliação/julgamento);
 Possibilitar a integração do acadêmico com as instituições escolares e instituições de
educação não formal, possibilitando o exercício da prática docente em articulação com
o curso de formação (níveis de aplicação, de conhecimento, de compreensão, de análise
e de síntese, e de avaliação/julgamento).

3.5 Perfil do egresso

Os cursos ministrados pelo IFMG têm como objetivo formar um profissional


competente e atuante na área a que se destina, com base sólida de conhecimentos
tecnológicos, capaz de gerenciar seu próprio negócio, adaptando-se a novas situações para o
seu real sucesso profissional. O profissional deve ser capaz de desempenhar seu papel com
competência, com postura profissional adequada a uma sociedade cada vez mais competitiva
e exigente contribuindo para o desenvolvimento e melhoria da vida da comunidade e interferir
no processo produtivo, adquirindo habilidades que o capacitem para o exercício da reflexão,
da crítica, do estudo e da criatividade, adquirindo habilidades que o capacitem para o
exercício da reflexão, da crítica, do estudo e da criatividade, a fim de contribuir para o
desenvolvimento e melhoria da vida da comunidade com interferência no processo produtivo.

O aluno egresso do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFMG – Campus


Bambuí deve se constituir em um profissional com sólida formação científica e tecnológica.
Este profissional deve ser capaz de compreender, desenvolver e aplicar tecnologias, com visão
reflexiva, crítica e criativa e com competência para identificação, formulação e resolução de
problemas. Somando a estas questões técnicas e científicas e de cunho operacional, este
profissional também deve estar comprometido com a qualidade de vida numa sociedade
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cultural, econômica, social e politicamente democrática, justa e livre, visando ao pleno


desenvolvimento humano aliado ao equilíbrio ambiental.

O egresso do Curso de Ciências Biológicas do IFMG Campus Bambuí, atendendo-se


às Diretrizes Curriculares Nacionais e as necessidades regionais, deverá ser:

 Generalista, crítico, ético, e com espírito de solidariedade, detentor de adequada


fundamentação teórica como base para uma ação competente, que inclua o
conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e
funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas
respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem;
 Consciente da necessidade de atuar em prol da conservação e manejo da biodiversidade
com qualidade e responsabilidade, políticas de saúde, meio ambiente, biotecnologia,
bioprospecção, biossegurança, gestão ambiental, tanto nos aspectos técnico-científicos
quanto na formulação de políticas, e de se tornar agente transformador da realidade
presente, na busca de melhoria da qualidade de vida;
 Comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por
critérios humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por
referenciais éticos legais;
 Consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação
profissional;
 Apto a atuar multi- e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de
trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo;
 Preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas capazes de ampliar e
aperfeiçoar sua área de atuação.

3.6 Formas de Acesso ao Curso

O ingresso no curso de Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas se dará por meio de


processo seletivo, programas especiais do Ministério da Educação como, atualmente, o
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Sistema de Seleção Unificada – SISU, transferência interna, transferência externa e obtenção


de novo título. Os processos seletivos serão regulamentados através de editais próprios,
conforme períodos definidos no Calendário Acadêmico. Em conformidade com as políticas
institucionais, parte das vagas destinadas ao vestibular podem ser reservadas para ingresso
através do SISU (Sistema de Seleção Unificada) do Ministério da Educação. Os ingressos por
meio de transferência interna, transferência externa e obtenção de novo título acontecerão
semestralmente de acordo com edital próprio e a disponibilidade de vagas no curso. Os
processos de transferência interna, transferência externa e obtenção de novo título são
regulamentados pelo Regimento de Ensino do IFMG, aprovado pela resolução CS/IFMG nº
041 de 03 de dezembro de 2013.

3.7 Representação gráfica de um perfil de formação

A Figura 1 mostra uma representação gráfica da formação no curso de Curso de


Licenciatura em Ciências Biológicas. O aluno deverá cursar 2639 horas de disciplinas
obrigatórias. Além disto, devem ser cumpridas, no mínimo, 240 horas de atividades práticas
complementares. Por fim, o aluno deve cumprir 83 horas na elaboração do trabalho de
conclusão de curso e 400 horas de estágio supervisionado curricular.

A organização do perfil de formação do ingresso no curso de Licenciatura em Ciências


Biológicas do IFMG-Campus Bambuí pode ser visualizada esquematicamente a partir do
gráfico abaixo:
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4 ESTRUTURA DO CURSO

4.1 Regime Acadêmico e Prazo de Integralização Curricular

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas será ofertado na modalidade presencial com


regime de matrícula por disciplina. Os prazos mínimo e máximo de integralização são de 8
semestres e 16 semestres, respectivamente. O curso ofertará 40 vagas por ano e possuirá
funcionamento em período noturno.
Em conformidade com o Art. 59 da Lei 9394/1996, “os sistemas de ensino assegurarão aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação”. Os incisos I e III detalham que deverão ser construídos e oferecidos aos
estudantes com necessidades específicas currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização específicos, para atender às suas necessidades, bem como professores
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
A Resolução CNE 02/1981, alterada pela Resolução 05/1987, diz que:
Art. 1º. Ficam as Universidades e os Estabelecimentos Isolados de
Ensino Superior autorizados a conceder dilatação do prazo máximo
estabelecido para conclusão do curso de graduação, que estejam
cursando, aos alunos portadores de deficiências físicas assim como
afecções, que importem em limitação da capacidade de aprendizagem.
Tal dilatação poderá ser igualmente concedida em casos de força
maior, devidamente comprovados, a juízo da instituição.

Deste modo, é permitido a estudantes com necessidades específicas, mediante a apresentação


de laudo médico, psicológico e/ou pedagógico, conforme a necessidade apresentada, solicitar
procedimentos especiais durante a sua formação, bem como a dilatação de prazo para
integralização do curso.

4.2 Organização Curricular

A organização curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas tem como


parâmetro as diretrizes curriculares nacionais e as demais legislações pertinentes, buscando
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garantir a formação do perfil desejado ao futuro profissional, desenvolver as competências e


habilidades esperadas.

A matriz curricular do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas apresenta 2639 horas de


disciplinas obrigatórias, 83 horas de TCC, 400 horas de Estágio Supervisionado, 240 horas
são de Atividades Complementares, sendo a carga horária total do curso de 3279 horas.

A matriz curricular está organizada de tal forma a permitir a formação interdisciplinar,


estimulando o desenvolvimento do discente e o aperfeiçoamento de habilidades individuais.

O curso é composto ainda, por uma gama diversificada de atividades acadêmicas como
iniciação científica e extensão, bem como, a realização de estágios não obrigatórios em
instituições de pesquisa, participação em eventos, discussões temáticas, visitas técnicas, dias
de campo, seminários, entre outras.

Essa proposta possibilita a realização de práticas interdisciplinares, assim como favorece a


unidade dos projetos de cursos, concernente a conhecimentos científicos e tecnológicos,
propostas metodológicas, tempos e espaços de formação.

Quanto ao Plano de Ensino, no início do período letivo, deverá apresentá-lo aos alunos. No
plano de ensino, o professor apresenta qual a metodologia adotada, atividades a serem
executadas, formas de avaliação e quais os recursos didáticos que ele utilizará. Além disto, no
plano de ensino o aluno é informado sobre qual conteúdo programático será estudado naquela
disciplina e quais livros serão adotados pelo professor. Este plano de ensino deverá ser
atualizado pelo professor da disciplina. Sugere-se também que no plano de ensino sejam
elencadas atividades de caráter interdisciplinar, possibilitando assim, uma integração entre as
disciplinas de um eixo ou de eixos diferentes.

O curso não oferece disciplinas optativas.


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4.2.1 Definição da Carga Horária das Disciplinas e do Tempo de Integralização

De acordo com o art. 3º da Resolução CNE/CES nº 03, de 02 de julho de 2007 “A carga


horária mínima dos cursos superiores é mensurada hora/aula, de atividades acadêmicas e de
trabalho discente efetivo.”
No campus Bambuí do IFMG, a duração da hora-aula (atividades teóricas e práticas) é de
50 minutos, portanto no presente projeto a carga horária das disciplinas já estão mensuradas
em 50 minutos.
O curso proposto é de regime semestral, ficando definido que para atender o cumprimento
do ano letivo de 200 dias, conforme estabelecido na Lei nº 9.394/96, cada semestre terá 100
dias letivos.
A carga horária mínima para os Cursos de Licenciatura, de acordo com a Resolução
CNE/CP nº 02, de 1º de julho de 2015, é de 3200 horas, sendo o limite mínimo para
integralização 3 (três) anos e 6 (seis) meses. A articulação entre a teoria e prática deverá
garantir: 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, 400 (quatrocentas)
horas de estágio curricular supervisionado, 2200 (dois mil e duzentas) horas de aulas para os
conteúdos curriculares de natureza científico cultural e 200 (duzentas) horas para outras
formas de atividades acadêmico científico culturais.
A carga horária total do Curso destinadas ao cumprimento da matriz de disciplinas é de
2639 horas, distribuídas em oito períodos, com total de 4 anos, incluída a atividade de estagio
realizado com um mínimo de 400 horas, atividades complementares com um mínimo de 240
horas e desenvolvimento de trabalho de conclusão de curso com carga horária de 83 horas,
perfazendo um total de 3279 horas.
Não há limite máximo de disciplinas a ser cumprida por semestre e o número mínimo de
disciplinas se limita a uma única disciplina por semestre.
Adicionalmente, permeadas em disciplinas específicas da matriz curricular, estão inseridas
581 horas de atividades de reflexão e prática de docente (Prática como componente curricular
– PCCs). As disciplinas que contemplam os PCCs e suas respectivas cargas horárias estão
estabelecidas como no quadro abaixo
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Disciplina C.H. PCC


Citologia 16,6 h
Histologia Animal 16,6 h
Embriologia 16,6 h
Zoologia de Invertebrados I 16,6 h
Zoologia de Invertebrados II 33,2 h
Anatomia Humana 33,2 h
Fisiologia Geral 16,6 h
Anatomia e Morfologia Vegetal 33,2 h
Didática 33,2 h
Microbiologia Geral 33,2 h
Prática I: Ensino Fundamental 49,8 h
Sistemática Vegetal 16,6 h
Zoologia de Vertebrados 16,6 h
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino 33,2 h
Parasitologia 33,2 h
Introdução à Fisiologia Vegetal 16,6 h
Prática II: Ensino Médio 49,8 h
Imunologia 16,6 h
Projetos Interdisciplinares 33,2 h
Ensino de Libras 16,6 h
Orientação ao Estágio II – Biologia 49,8 h
Total 581 h

4.2.2 Eixos de Conteúdos e Atividades: Desdobramento em Disciplinas


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O PPC indica, além dos componentes curriculares a serem cursados pelos alunos, as
estratégias que devem ser seguidas pelos docentes para atingir os objetivos do curso, devendo
para tal, ter afinidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas, bem como com todos os outros instrumentos
normatizadores em nível federal, institucional. O currículo do Curso de Graduação em
Licenciatura em Ciências Biológicas foi elaborado a partir da Resolução CES/CP nº 1 e 2, de
2002, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para o curso, de acordo com os objetivos e
o perfil profissional estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBEN (Lei 9.394/1996).As disciplinas e atividades do currículo do curso estão distribuídas
em oito semestres, com uma carga horária total de 3279 horas. A carga horária envolve
disciplinas, estágios e atividades complementares que são classificadas como de formação
básica, formação pedagógica, formação específica das Ciências Biológicas e formação
complementar distribuídas da seguinte maneira:

Formação básica: Química Geral (49,8); Linguagem e Produção de Textos (33,2);


Fundamentos de Matemática (66,4); Química Orgânica (49,8); Sociologia da Educação
(33,2); Geologia (33,2); Física Geral (49,8); Filosofia da Ciência (49,8); Fundamentos
Filosóficos da Educação (33,2) Metodologia Científica (33,2); Estatística (66,4);. Total: 498
horas.

Formação pedagógica: Estrutura e Funcionamento do Ensino (33,2); Psicologia na


Educação (66,4); Didática (66,4); Ensino de Libras (33,2); Prática I: Ensino Fundamental
(49,8); Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino (66,4); Prática II: Ensino Médio (49,8);
Educação Ambiental (49,8); Educação em Saúde (33,2); Educação Inclusiva (33,2); Educação
e Realidade Brasileira (33,2); Currículo e Avaliação em Educação (49,8); Gestão Educacional
(33,2); Projetos Interdisciplinares (49,8); Orientação ao Estágio (33,2) ; Orientação ao Estágio
II (49,8) Orientação ao TCC I (33,2) e Orientação ao TCC II (49,8) Prática como componente
curricular – PCC. Total: 813,4 horas.
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Formação específica das Ciências Biológicas: Citologia (66,4), Bioética (33,2);


Introdução às Ciências Biológicas (33,2); Histologia Animal (66,4); Embriologia (49,8);
Zoologia de Invertebrados I (49,8); Zoologia de Invertebrados II (66,4); Bioquímica (66.4);
Anatomia Humana (66,4); Fisiologia Geral (66,4); Anatomia e Morfologia Vegetal (66,4);
Biologia Molecular (33,2); Microbiologia Geral (66,4); Sistemática Vegetal (66,4); Zoologia
de Vertebrados (66,4); Imunologia (49,8); Genética (66,4); Paleontologia (33,2); Ecologia
(49,8); Introdução à Fisiologia Vegetal (49,8); Biologia da Conservação (33,2); Evolução
(49,8); Parasitologia (66,4) e Gestão e Legislação Ambiental (49,8). Total: 1311,4 horas.

Formação complementar: Atividades complementares (240); Trabalho de Conclusão de


Curso (83); Estágio Supervisionado obrigatório (400). Total: 723 horas.
Isto posto, faz-se necessário apresentar algumas definições para os termos utilizados na
estrutura curricular referentes aos tipos de disciplinas a serem ofertadas:

Disciplinas Obrigatórias (OB): são as disciplinas do Curso de Graduação que compõem a


estrutura curricular de caráter obrigatório.

Disciplinas Eletivas (OE): quando qualquer disciplina, que não esteja incluída no
currículo pleno do curso de origem e cujo conteúdo não seja previsto, mesmo que
parcialmente.

4.2.3 Matriz Curricular

Esta seção apresenta a Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Ciências


Biológicas, composta pelas disciplinas e componentes curriculares. As disciplinas estão
organizadas por períodos letivos semestrais, a fim de orientar aos alunos sobre um fluxo
regular de formação. Cabe ressaltar que, de acordo com o Art. 24 do Regimento de ensino
do IFMG, a matrícula dos alunos nos cursos de graduação será feita por disciplina, com
exceção para os alunos ingressantes no primeiro período, os quais serão matriculados,
obrigatoriamente, em todas as disciplinas do período.
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Para cada disciplina/componente curricular são apresentados o seu Código, Nome


Completo, Carga-horária Teórica (CH t), Carga-horária Prática (CH p), Carga-horária
Total (CH Total) e Pré-requisitos/Co-requisitos, quando houver.

Além das disciplinas e componentes curriculares constantes na Matriz Curricular, em


conformidade com a Lei 10.861/2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação do
Ensino Superior, o aluno deverá, obrigatoriamente, realizar o Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes (ENADE) se atender, durante a sua formação, aos requisitos
que o classificam como apto de acordo com os ciclos avaliativos, regidos por portaria
específica, publicada, anualmente, pelo Ministério da Educação.
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1º Período
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos/
Correquisitos
Citologia 49,8 16,6 66,4 -
Educação e Realidade Brasileira 33,2 - 33,2 -
Introdução às Ciências Biológicas 33,2 - 33,2 -
Fundamentos de Matemática 66,4 - 64,4 -
Linguagem e Produção de Textos 33,2 - 33,2 -
Química Geral 49,8 - 49,8 -
Zoologia de Invertebrados I 33,2 16,6 49,8 -
Total 298,8 33,2 332

2º Período
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos/
Correquisitos
Educação Ambiental 49,8 - 49,8 -
Estrutura e Funcionamento do Ensino 33,2 33,2 -
Fundamentos Filosóficos da Educação 33,2 - 33,2 -
Histologia Animal 49,8 16,6 66,4 Citologia
Química Orgânica 49,8 - 49,8 -
Zoologia de
Zoologia de Invertebrados II 33,2 33,2 66,4
Invertebrados I
Sociologia da Educação 33,2 - 33,2 -
Total 282,2 49,8 332

3º Período
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos/
Correquisitos
Anatomia Humana 33,2 33,2 66,4 Histologia Animal
Bioquímica 66,4 - 66,4 Química Orgânica
Educação Inclusiva 33,2 - 33,2 -
Embriologia 33,2 16,6 49,8 Histologia Animal
Física Geral 49,8 - 49,8 -
Sistemática Vegetal 49,8 16,6 66,4 -
Total 265,6 66,4 332
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4º Período
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos/
Correquisitos
Anatomia e Morfologia Vegetal 33,2 33,2 66,4 Sistemática Vegetal
Didática 33,2 33,2 66,4 -
Fundamentos de
Estatística 66,4 - 66,4
Matemática
Microbiologia Geral 33,2 33,2 66,4 Citologia
Bioquímica e
Fisiologia Geral 49,8 16,6 66,4
Histologia Animal
Total 215,8 116,2 332

5º Período
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos/
Correquisitos
Biologia Molecular 33,2 - 33,2 Bioquímica
Currículo e Avaliação em Educação 49,8 - 49,8 -
Bioquímica e
Introdução à Fisiologia Vegetal 33,2 16,6 49,8 Anatomia e
Morfologia Vegetal
Geologia 33,2 - 33,2 Química Geral
Metodologia Científica 33,2 - 33,2 -
Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino 66,4 - 66,4 -
Parasitologia 33,2 33,2 66,4 -
Total 282,2 49,8 332

6º Período
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos/
Correquisitos
Ecologia 49,8 - 49,8 -
Filosofia da Ciência 49,8 - 49,8
Genética 66,4 - 66,4
Imunologia 33,2 16,6 49,8 Citologia
Prática I: Ensino Fundamental - 49,8 49,8
Zoologia dos Vertebrados 49,8 16,6 66,4
Total 249 83 332
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7º Período
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos/
Correquisitos
Bioética 33,2 - 33,2
Biologia da Conservação 33,2 - 33,2 Ecologia
Evolução 49,8 - 49,8 Genética
Metodologia
Orientação ao TCC I 33,2 - 33,2
Científica
Orientação de Estágio - Biologia 33,2 - 33,2
Paleontologia 33,2 - 33,2 Geologia
Prática II: Ensino Médio - 49,8 49,8
Psicologia da Educação 66,4 - 66,4
Total 282,2 49,8 332

8º Período
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total Pré-requisitos/
Correquisitos
Educação em Saúde 33,2 - 33,2
Ensino de Libras 33,2 - 33,2
Gestão e Legislação Ambiental 49,8 - 49,8
Gestão Educacional 33,2 - 33,2
Orientação ao TCC II 49,8 - 49,8
Orientação ao Estágio II - Biologia - 49,8 49,8
Projetos Interdisciplinares - 66,4 49,8
Total 199,2 116,2 315,4

Estágio/Atividades Complementares
Pré-requisitos/
Sigla Disciplina CHT CHP CH Total
Correquisitos
Atividades Complementares 240

Estágio Supervisionado 400

Total 640
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A seguir, uma síntese da estrutura curricular proposta.

Carga Horária Teórica e Prática 2639 horas

Estágio Supervisionado 400 horas

TCC 83 horas

Atividades Complementares 240 horas

Carga Horária Total 3279 horas

4.2.4 Ementário

A disciplina ENSINO DE LIBRAS é uma disciplina obrigatória conforme determinação


do Decreto n° 5.626/2005)
A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008;
Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), bem como educação em Direitos
Humanos (Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009 e Resolução nº 1 de 30 de maio de
2012) estão inclusas na disciplina Educação Inclusiva devendo perpassar, sempre que
possível, nas demais disciplinas, além de proposta nas atividades curriculares e/ ou
extracurriculares do curso.

Além disso, o projeto de extensão "Capoeira Alternativa do IFMG", implantado no Câmpus,


servirá de ferramenta para fomentar a discussão e debate na temática abordada pela Lei
supracitada. O projeto de extensão "IFMG no mundo da música", assim como o projeto citado
anteriormente, também contemplará, de forma complementar, os quesitos propostos na Lei
11.769, supracitada.

Anualmente o câmpus realiza a "Semana de Consciência Negra", no mês de novembro,


quando, por meio de palestras, debates, mostras culturais, minicursos e oficinas, apresenta e
discute, junto à comunidade acadêmica e visitantes, a temática da cultura Afro-Brasileira, com
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participação, direta ou indireta, da coordenação de cada curso e das direções Geral e de


Ensino. O evento conta, sempre que possível, com personalidades relevantes no âmbito da
questão, promovendo a discussão, a capacitação e, principalmente, a conscientização dos
estudantes sobre a questão Afro-Brasileira.

A educação ambiental compõe uma disciplina obrigatória do curso e sempre que possível
deverá ser abordada nas demais disciplinas do curso de modo transversal, conforme Lei nº
9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002.
A seguir são apresentadas os Planos de Disciplinas que compõem a estrutura curricular do
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas com a carga-horária (prática, teórica e total),
natureza (obrigatória ou optativa), objetivos (geral e específicos), pré-requisitos e co-
requisitos, ementa e a bibliografia (básica e complementar).
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1º Período

Código:
Disciplina: Citologia
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (49,8h teóricas/16,6h práticas)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Histórico e conceito de célula: vírus e célula, células procariontes e eucariontes; Métodos de
estudo em citologia: cultura de células, microscopia, fracionamento celular, técnicas
citoquímicas; Estruturas celulares: membrana plasmática, retículo endoplasmático,
complexo de Golgi, mitocôndria, peroxissomo, cloroplasto, núcleo e nucléolo, citoesqueleto
e matriz extracelular. Processos celulares: ciclo, divisão e morte celular, diferenciação
celular, sinalização celular, síntese de proteínas e secreção celular.

Objetivo Geral:
Compreender a estrutura celular como um todo, desde seus componentes até suas atividades
de ação interna e externa, levando em conta que a mesma é a base da vida em nosso planeta.

Objetivo Específico:
1. Compreender a célula em seus aspectos moleculares, estruturais e funcionais em
procariotos e eucariotos para o entendimento desta como unidade geradora das respostas
biológicas do organismo.
2. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Citologia (Prática com componente curricular – PCC)

Bibliografia Básica:
1. ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. 4ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1463p.
2. CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S.M. A Célula. 2ª Edição. Barueri: Manole,
2007. 380p.
3. JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8ª Edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 332p.

Bibliografia Complementar:
1. ALBERTS, B.; BRAY, D.; JOHNSON, A. LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.,
WALTER, P. Fundamentos da Biologia Celular. 3a Edição. Porto Alegre: Editora
Artmed, 2011.
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2. CHANDAR, N.; VISELLI, S. Biologia Celular e Molecular Ilustrada. Porto Alegre:


Artmed, 2011. 242p.
3. LODISH, H.; BERK, A.; MATSUDAIRA, P.T.; KAISER, C.; MONTY, K.; SCOTT,
M.P. Biologia Celular e Molecular. 5ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2005. 1054p.
4. ROBERTIS, E.M.F. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4ª Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2006. 389p.
5. SAVADA, C.; HELLER, C.; ORIANS, G.H.; PURVES, W.K.; HILLIS, D.M. Vida: a
ciência da Biologia – Vol.1. 8ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2011. 461p.

1º Período

Código:

Disciplina: Educação e Realidade Brasileira

Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Educação no Brasil contemporâneo: o que nos apontam os principais indicadores
educacionais?; Resgate histórico para compreensão do cenário atual: 500 anos de Educação
no Brasil; Possibilidades para novos tempos a partir das políticas educacionais vigentes.
Objetivo Geral:
Discutir a dialética que envolve o processo de constituição da sociedade brasileira e a
educação de seu povo.

Objetivo Específico:
1. Apresentar os principais indicadores educacionais brasileiros.
2. Contextualizar a história da educação brasileira desde a conquista portuguesa.
3. Discutir as principais políticas educacionais vigentes e seu impacto no Brasil do século
XXI.

Bibliografia Básica:
1. BARRETO, Ângela Maria Rabelo Ferreira; ARANTES, Claudio Oliveira; MELO, Regina
Lúcia Couto de Melo. UNESCO BRASIL. Relatório de monitoramento de educação para
todos Brasil 2008: educação para todos em 2015, alcançaremos a meta?. Brasília: UNESCO,
2008. 67 p.

2.LOPES, Eliana Marta Teixeira, FARIA FILHO, Luciano Mendes VEIGA, Cynthia Greive.
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(orgs.). 500 anos de educação no Brasil. 2ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

Bibliografia Complementar:

1. CURY, Carlos Roberto Jamil. A qualidade da educação brasileira como direito. Educação
e Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1053-1066, Dez. 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
73302014000401053&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25/10/2016.

2. GOMES, Laurentino. 1808 – Como Uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte
corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. São Paulo:
Editora Planeta do Brasil, 2007.

3. Sites: http://www.observatoriodopne.org.br/ e http://portal.inep.gov.br/indicadores-


educacionais
1º Período

Código:
Disciplina: Introdução às Ciências Biológicas
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Histórico, definições e atribuições das Ciências Biológicas; A Profissão de biólogo; O
biólogo professor; Visão geral dos conhecimentos da profissão.

Objetivo Geral:
Mostrar a realidade sobre a profissão de licenciado em Biologia, considerando todas as
possíveis áreas de atuação, bem como as possibilidades de mercados tanto presente quanto
futuro.

Objetivo Específico:
1. Subsidiar o aluno nas escolhas dos percursos possíveis do curso, de acordo com suas
aptidões e áreas de atuação do biólogo.
2. Discutir temas relacionados à prática profissional, como a bioética, biossegurança e a
relação do biólogo com pesquisa e ensino (Prática com componente curricular – PCC).
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CAMPUS Bambuí

Bibliografia Básica:
1. BRANCO, Samuel Murgel. Meio Ambiente & Biologia. 2ª Edição. São Paulo: Editora
Senac, 2005. 163 p.
2. SAVADA, C.; HELLER, C.; ORIANS, G.H.; PURVES, W.K.; HILLIS, D.M. Vida: a
ciência da Biologia – Vol.1. 8ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2011. 461p.
3. MAYR, E. Biologia, ciência única - Reflexões sobre a autonomia de uma disciplina
científica. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. 272 p.

Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Parecer CNE 1301/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
Ciências Biológicas.
2. BRASIL. Resolução CNE 7/2002 - Estabelece as Diretrizes Curriculares para os Cursos
de Ciências Biológicas.
3. MAYR, E. Isto é biologia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 432p.
4. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
5. SOARES, José Luís. Dicionário etimológico e circunstanciado de Biologia. São Paulo:
Ed. Scipione, 1993. 503p.
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1º Período

Código:

Disciplina: Fundamentos da Matemática

Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4h/a (66,4h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Funções: definição, domínio, imagem, gráficos. Tipos de funções: 1º grau, 2º grau, modular,
exponencial, logarítmica, trigonométrica, polinomial, composta, inversa. Matrizes e
Determinantes. Propriedades algébricas. Análise combinatória.
Objetivo Geral:
Fornecer aos alunos base para o prosseguimento do curso e ferramentas para iniciação ao
estudo do Cálculo Diferencial e Integral.

Objetivo Específico:
Revisar e discutir os principais tópicos de matemática elementar do ensino médio, com a
finalidade de nivelar os discentes que iniciam o curso, levando-se em conta que muitos
destes possuem grandes deficiências no aprendizado da matemática fundamental adquirida
no ensino médio.

Bibliografia Básica:
1. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: 1: conjuntos,
funções. 8. ed. São Paulo: Atual, 2011. 374 p. (Coleção Fundamentos de Matemática
Elementar)
2. IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: 2:
logaritmos. 8. ed. São Paulo: Atual, 1996. 188 p. (Coleção Fundamentos de Matemática
Elementar)
3. IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: 3:
trigonometria. 8. ed. São Paulo: Atual, 2004. 312 p. (Coleção Fundamentos de Matemática
Elementar)

Bibliografia Complementar:

1. BOULOS. P. Pré-cálculo. São Paulo: MAKRON Books, 2001.


2. DEMANA, F. et al. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson, 2009.
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3. MEDEIROS, V. Z. Pré-cálculo. 2 ed. rev. atual. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
4. SAFIER, F. Pré-cálculo. 2 ed. Traduzido por Adonai Schlup Sant'Anna. Porto Alegre:
Bookman, 2011. 412p. (Coleção Schaum)
5. HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar: 5: combinatória, probabilidade.
7. ed. São Paulo: Atual, 2004. 184 p. (Coleção Fundamentos de Matemática Elementar)
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1º Período

Código:

Disciplina: Linguagem e produção de textos

Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2h/a (33,2h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
A organização do texto: articulação de elementos temáticos estruturais de modo a obter
coesão e coerência; aspectos práticos na elaboração de resumos, relatórios e resenhas;
aspectos gerais da comunicação oficial (redação técnica).
Objetivo Geral:
Proporcionar ao aluno uma revisão dos elementos básicos da Língua Portuguesa na
modalidade escrita, com vistas a prepará-lo para a utilização e construção de textos
específicos de sua área.

Objetivo Específico:
. Refletir sobre o uso da Língua Portuguesa sob diversos aspectos e em diversos ambientes;
. Cultivar o senso crítico do aluno em relação aos diversos usos da Língua Portuguesa;
. Apresentar, definir e demonstrar os diversos usos da Língua Portuguesa em diversos
espaços e situações.
Bibliografia Básica:
1. FERREIRA, Gonzaga. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2011.
2. CINTRA, Anna Maria Marques . A pesquisa e o ensino em Língua Portuguesa sob
diferentes olhares. São Paulo: Blucher, 2012.
3. CANO, Márcio Rogério de Oliveira. A reflexão e a prática no ensino: leitura e
produção de texto. V. 3. São Paulo: Blucher, 2012.

Bibliografia Complementar:

1. FAULSTICH, E. L. J. Como ler, entender e redigir um texto. 25. ed. Petrópolis:


Vozes, 2011.
2. SOARES, Magda Becker; CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de redação. São
Paulo: Imperial Novomilênio.
3. MEDEIROS, Joao Bosco. Redação técnica: elaboração de relatórios técnico:
científicos e técnica de normalização textual. São Paulo: Atlas, 2013.
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
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4. ANDRADE, Maria Margarida de. Guia prático de redação: exemplos e exercícios.


São Paulo: Atlas, 2011.
5. FARADO, Carlos Alberto; Tezza, Cristóvão. Prática de texto para estudantes
universitários. 10. ed. Petropolis, RJ: Vozes, 2002.
6. ANTUNES, Celso (coord.). Língua portuguesa e didática. 2. ed. Petrópolis: Vozes,
2013.
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1º Período

Código:
Disciplina: Química Geral
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8h/a (49,8h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Estrutura e propriedades atômicas; Ligações químicas; Estrutura molecular; Compostos
inorgânicos; Equações químicas; Estequiometria; Eletroquímica.

Objetivo Geral:
Relacionar os conteúdos da química geral e inorgânica com o cotidiano, em especial com o
metabolismo dos seres vivos.

Objetivo Específico:
1. Desenvolver os conteúdos básicos de química geral e inorgânica de modo a fornecer uma
base teórica adequada para ensino de Ciências no ensino Fundamental.
2. Compreender e aplicar conceitos gerais da química às demais disciplinas do curso de
Ciências Biológicas.

Bibliografia Básica:
1. KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química geral e reações químicas. 6ª
Edição. São Paulo: Cengage Learning, 2009. v.1. 614p.
2. KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química geral e reações químicas. 6ª
Edição. São Paulo: Cengage Learning, 2009. v.2. 1034p.
3. BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E. Química geral. 2ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
v.1. 410p.
Bibliografia Complementar:
1. ATKINS, P.W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 3ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2006. 965p.
2. BROWN, L.S.; HOLME, T.A. Química geral aplicada à engenharia. São Paulo:
Cengage Learning, 2009. 653p.
3. BROWN, T.L.; LEMAY JR., H.E.; BURSTEN, B.E. Química: ciência central. 7ª Edição.
Rio de Janeiro: LTC, 1999. 701p.
4. CHANG, R. Química Geral - Conceitos essenciais. 4ª Edição. Porto Alegre: McGray-
Hill, 2007. 778 p.
5. FREITAS, R.G.; COSTA, C.A.C. Química geral e inorgânica. 6ª Edição. Rio de Janeiro:
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Ao livro técnico, 1977. 308p.


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1º Período

Código:
Disciplina: Zoologia de Invertebrados I
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (33,2h teórica / 16,6h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Noções de nomenclatura zoológica e sistemática filogenética; Reino Protista; Introdução aos
invertebrados: Filos Porifera, Cnidaria, Platyhelminthes, Nematoda, Mollusca, Annelida,
Arthropoda e Echinodermata.

Objetivo Geral:
Promover uma abordagem comparativa dos principais filos animais invertebrados.

Objetivo Específico:
1. Introduzir aos alunos conceitos básicos sobre nomenclatura zoológica e de sistemática
filogenética.
2. Fornecer informações sobre a morfologia, biologia, ecologia, importância e relações
filogenéticas entre os grupos de invertebrados.
3. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Zoologia (Prática com componente curricular – PCC)

Bibliografia Básica:
1. BARNES, R.D.; RUPPERT, E.E.; FOX, R.S. Zoologia dos Invertebrados. 7ª Edição.
São Paulo: Roca, 2002, 1168p.
2. BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J. Invertebrados. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007. 1098p.
3. HICKMAN JR, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia.
11ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 872p.

Bibliografia Complementar:
1. CARRERA, M. Entomologia para você. 4ª Edição. São Paulo: Edart, 1973. 185p.
2. LARA, F.M. Princípios de entomologia. 2ª Edição. Piracicaba: Livroceres, 1979. 295p.
3. RIBEIRO-COSTA, C.S. Invertebrados: manual de aulas práticas. Riberão Preto: Holos,
2006. 271p.
4. STORER, T.I. Zoologia Geral. 6ª Edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2003. 816p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 46
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5. VERA, A.H. Atlas de zoologia: invertebrados. Rio de Janeiro: Ibero-Americana, 1972.


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2º Período

Código:
Disciplina: Educação Ambiental
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (49,8h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Fundamentação teórica: Crescimento populacional e uso de recursos naturais;
Biodiversidade: conceito, distribuição e valoração; Ameaças à diversidade biológica;
Desenvolvimento sustentável e ferramentas de gestão da biodiversidade. Elaboração de
projetos de educação ambiental nas escolas de ensino Fundamental e Médio.

Objetivo Geral:
Fornecer meios à elaboração de propostas de trabalho em educação ambiental no ensino
Fundamental e Médio.

Objetivo Específico:
1. Propiciar aos alunos o entendimento da importância da educação ambiental, fornecendo
informações sobre a questão da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável.
2. Estabelecer relações filosóficas, históricas, econômicas e sociológicas entre educação,
sociedade e meio ambiente;
3. Investigar as influências dos modelos de desenvolvimento no agravamento da
problemática ambiental;
4. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Ecologia (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 2ª
Edição. São Paulo: SENAC, 2000. 109p.
2. DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. 9ª Edição. São Paulo: Gaia, 2004.
551p.
3. PENTEADO, H.D. Meio ambiente e formação de professores. São Paulo: Cortez, 2007.
120 p.

Bibliografia Complementar:
1. CARVALHO, I.C.M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4ª
Edição.São Paulo: Cortez, 2008. 256p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 48
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
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2. CARVALHO, I.C.M.; GRUN, M.; TRAJBER, R. Pensar o ambiente: bases filosóficas


para a educação ambiental. Brasília: UNESCO/MEC, 2009. 241p.
3. GUIMARÃES, M. Educação ambiental: no consenso um embate. 3ª Edição. Campinas:
Papirus, 2005. 94p.
4. LOUREIRO, C.F.B.; LAYRARGUES, P.P.; CASTRO, R.S. Repensar a educação
ambiental: um olhar crítico. São Paulo: Cortez, 2009. 206p.
5. PHILIPPI JUNIOR, A.; PELICIONI, M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade.
São Paulo: Manole, 2005. 878p.

2º Período

Código:

Disciplina: Estrutura e Funcionamento do Ensino

Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
A política educacional brasileira: concepções e mudanças pós CF 1988; A estrutura e o
funcionamento da Educação Básica no Brasil: definições da LDB 1996; Perspectivas para a
Educação Básica no Brasil a partir do Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014) e
demais políticas vigentes.
Objetivo Geral:
Apresentar e problematizar a composição da estrutura para o funcionamento do ensino
básico no Brasil, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
9.394/1996) e do Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014).

Objetivo Específico:
4. Contextualizar a política educacional brasileira vigente, considerando o marco
constitucional de 1988.
5. Apresentar o conceito de sistema e a estrutura adotada para o ensino básico no Brasil
contemporâneo.
6. Problematizar o conceito de Sistema Nacional de Educação e sua ausência no Brasil.
7. Discutir perspectivas para o ensino básico brasileiro no próximos anos, considerando o
andamento da estrutura e funcionamento atual.
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Bibliografia Básica:
1. BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e funcionamento do ensino. São Paulo:
Avercamp, 2004. 105 p

2. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 23 de
dezembro de 1996. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br> Acesso em: 25/10/2016.

3. ______. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação -


PNE e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 25
de junho de 2014. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br> Acesso em: 25/10/2016.

Bibliografia Complementar:

1. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Texto Constitucional, de 05 de outubro de 1988.


Disponível em: <www.planalto.gov.br> Acesso em: 25/10/2016.

2. CONDÉ, E. S. Abrindo a caixa: dimensões e desafios na análise de Políticas Públicas.


Pesquisa e Debate em Educação – Revista do Programa de Pós-Graduação Profissional em
Gestão e Avaliação da Educação Pública, v. 2., n. 2, p .78-100, 2012.

3. LIBÂNEO, J. C; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura


e organização. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

4. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação


regulatória ou emancipatória?. Cadernos CEDES, Campinas, v. 23, n. 61, p. 267-281, Dez.
2003 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
32622003006100002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 ago. 2016.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 50
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2º Período

Código:
Disciplina: Fundamentos Filosóficos da Educação
Pré-requisito: Co-requisito:
Carga Horária: 33,2h/a ( 33,2h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Fundamentação filosófica do conceito de Educação. Relação entre Filosofia, Ética e
Educação. Educação e autonomia. Educação emancipatória. Educação e Formação para a
cidadania.

Objetivo Geral:
Promover a discussão sobre a fundamentação filosófica da Educação, instigando o debate
sobre a importância de pensar a formação de professores para além da mera transmissão
de informações, constituindo-se uma ferramenta indispensável para a problematização da
autonomia e da formação para o exercício crítico do pensamento.

Objetivo Específico:
1. Apresentar o tema da educação como um problema filosófico;
2. Tematizar a importância do exercício da reflexão para o exercício da docência;
3. Fundamentar, a partir de referências teóricas clássicas, o problema da educação em
uma perspectiva emancipatória.
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Bibliografia Básica:
ADORNO, T. W. Dialética do esclarecimento. Versão virtual disponível
em http://www.nre.seed.pr.gov.br/umuarama/arquivos/File/educ_esp/fil_dialetica_esclarec.
pdf
______________. Educação e emancipação. Versão virtual disponível
em http://api.ning.com/files/oUTT*wk5LfCcSPwmTbEAY-
sABXlxJtaxZV7T8bDW7j5C0QF3tO1REAyoLiQpFx7mEqF2f3ABgRtyGF4PzcTIk1TV
QZLhIhyr/Educacao_e_emancipacao.pdf
ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Trad. bras. Mário da Gama Kury. Editora
Universidade de Brasília, 2001.
KANT, I. A metafísica dos costumes. Parte II – Doutrina da Virtude.
_______. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições 70, 2001.
_______. Crítica da Razão Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
_______. Sobre a pedagogia. Trad. bras. Francisco Cock Fontanella. Piracicaba: Editora
UNIMEP, 1999.
PLATÃO. A República. Trad. port. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1949.

Bibliografia Complementar:
FURTER, P. Educação e reflexão. 15ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985.
GADOTTI, M. História das Idéias Pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática. 2005.
JAEGER, W. Paideia: a formação do homem grego. Trad, bras. Arthur M. Parreira. 3ª. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 1994.
LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13. ed. Campinas:
Autores Associados, 2000.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 52
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
CAMPUS Bambuí

2º Período

Código:

Disciplina: Histologia Animal

Pré-requisito: Citologia Co-requisito: -


Carga Horária: 66,4h/a (49,8h teórica / 16,6h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Métodos e técnicas de estudo em Tecidos. Tecido epitelial de revestimento e


glandular. Tecido conjuntivo propriamente dito, cartilaginoso e ósseo. Tecidos nervoso e
muscular. Sangue e hemocitopoese. Sistemas circulatório, respiratório, urinário e reprodutor.
Pele e seus anexos. Glândulas endócrinas e exócrinas. Órgãos dos sentidos.

Objetivo Geral: Ter a compreensão básica do funcionamento dos quatro tecidos básicos do
corpo humano

Objetivo Específico:
1. Reconhecer a estrutura histomorfológica dos principais órgãos e sistemas do corpo
humano.
2. Capacitar tecnicamente o aluno para reconhecimento dos órgãos e sistemas em
microscopia.
3. Fornecer aos alunos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de Histologia
(com componente curricular – PCC).
4. Ao final do semestre letivo, o aluno deverá ser capaz de: identificar, caracterizar,
diferenciar e descrever morfologicamente, os tecidos e órgãos nos mamíferos.

Bibliografia Básica:
1. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.488p.
2. GITIRANA, L.B. Histologia: Conceitos Básicos dos Tecidos. 2ª Edição. São Paulo:
Atheneu, 2007. 318p.
3. MOORE, K.L.; PERSUAD, T.V.N. Embriologia Básica. 7ª Edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008. 384p
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Bibliografia Complementar:ALMEIDA, J. M.. Embriologia Veterinária Comparada. Rio


de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.192p.

1. EYNARD, A.R.; VALENTICH, M.A.; ROVASIO, R.A. Histologia e Embriologia


Humanas: Bases celulares e moleculares. 4ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2010.
696p.
2. GARTNER, L.P.; HIATT, J.L. Histologia Essencial. São Paulo: Elsevier, 2012.
360p.
3. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
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2º Período

Código:
Disciplina: Química Orgânica
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (49,8h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Estrutura e propriedades das moléculas orgânicas; Reconhecimento de funções orgânicas e
nomenclatura; Reações e propriedades de alcanos, alquenos, alquinos e compostos
aromáticos; Estereoquímica; Reações e propriedades de haletos orgânicos, alcoóis, fenóis,
éteres, aminas, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e derivados.

Objetivo Geral:
Compreender conhecimentos da Química Orgânica aplicáveis às Ciências Biológicas.

Objetivo Específico:
1. Introduzir os conceitos teóricos fundamentais, através do estudo da estrutura, síntese e
reatividade das principais funções orgânicas.
2. Fornecer uma base teórica adequada para ensino da Química Orgânica nos módulos de
Ciências no ensino Fundamental.

Bibliografia Básica:
1. BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. 2ª Edição. São Paulo: Prentice
Hall, 2011. 331p.
2. McMURRY, J. Química orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 1280p.
3. SOLOMONS, G.; FRYHLE, G. Química orgânica. 7ª Edição. Rio de Janeiro: LTC,
2000.v.1. 643p.

Bibliografia Complementar:
1. ALLINGER, N.L. Química Orgânica. 2ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 1976. 961p.
2. BROWN, T.L; LEMAY JR., H.E.; BURSTEN, B.E. Química: ciência central. 7ª Edição.
Rio de Janeiro: LTC, 1999. 701p.
3. CAREY, F. Química orgânica. V.1. 7ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2011. 788p.
4. CAMPOS, M.M. Fundamentos de Química orgânica. São Paulo: Edgar Blücher, 2001.
606p.
5. NEHMI, V.A. Química orgânica: volume unificado I e II. São Paulo: Epusp, 1970.
336p.
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2º Período

Código:

Disciplina: Zoologia de Invertebrados II

Pré-requisito: Zoologia de Invertebrados I Co-requisito: -


Carga Horária: 66,4 h/a (33,2h teórica / 33,2h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Nomenclatura zoológica; Filos de invertebrados superiores: Mollusca, Annelida,


Arthropoda e Echinodermata. Biologia, morfologia e fisiologia dos principais grupos destes
filos.
Objetivo Geral: Promover uma abordagem comparativa entre os invertebrados superiores.
Além disso, conhecer a biologia, morfologia e fisiologia dos mesmos.

Objetivo Específico:
1. Reforçar para os alunos os conceitos e a importância da nomenclatura zoológica.
2. Abordar aspectos morfológicos, biológicos, ecológicos e fisiológicos entre os grupos de
invertebrados superiores.
3. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Zoologia.

Bibliografia Básica:
1. RUPPERT, E.E.; FOX, R.S; BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. 7ª Edição.
São Paulo: Roca, 2002, 1168p.
2. BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J. Invertebrados. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007. 1098p.
3. HICKMAN, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia.
11ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 872p.

Bibliografia Complementar:
1. RIBEIRO-COSTA, C.S. Invertebrados: manual de aulas práticas. Ribeirão Preto:
Holos, 2006. 271p.
2. STORER, T.I.; USINGER, R.L.; STEBBINS, R.C.; NYBAKKEN, J.W. Zoologia
Geral. 6ª Edição: São Paulo: Nacional, 2003. 816p.
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3. VERA, A.H. Atlas de zoologia: invertebrados. Rio de Janeiro: Ibero-Americana,


1972. Não paginado.
4. AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. 4ª Edição. São
Paulo: Moderna, 2006. 839p.
5. GULLAN, P.J.; CRANSTON, P.S. Os insetos: um resumo de entomologia. 4ª Edição.
São Paulo: Rocca, 2012480p.
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2º Período
Código:
Disciplina: Sociologia da Educação
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teórica)
Natureza: Obrigatória
Ementa: Fundamentos sociológicos da Educação. As relações entre a educação formal e a
constituição da estrutura social ao longo da história. Problematização do papel da educação
na promoção do desenvolvimento de indivíduos e sociedades.

Objetivo Geral:
Discutir os fundamentos sociológicos da Educação, tomando-os como respaldo para melhor
compreensão da dimensão social da educação promovida nas escolas.

Objetivo Específico:
1. Apresentar das principais perspectivas teóricas do campo da Sociologia da Educação.
2. Discutir a constituição da escola e seus impactos na constituição das sociedades ao
longo da história.
3. Problematizar as relações entre promoção da educação formal e constituição das
sociedades na contemporaneidade.

Bibliografia Básica:
1. DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 120 p.
2. BAUDELOT, C. A sociologia da educação para quê?. Teoria e Educação, nº. 3, 1991,
pp.29-42.
3. NERY, Maria Clara Ramos. Sociologia da educação. Curitiba: InterSaberes, 2013.

Bibliografia Complementar:
1. BOURDIEU, Pierre; NOGUEIRA, Maria Alice; CATANI, Afrânio Mendes
(Org). Escritos de educação. 15. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
2. CURY, Carlos R Jamil. Educação e contradição: elementos metodológicos para
uma teoria crítica do fenômeno educativo. São Paulo: Cortez, 1986.
3. CURY, Carlos R. Jamil. Ideologia e educação brasileira. 2 ed. São Paulo: Cortez,
1984.
4. *FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42.ed. Rio de Janeiro:
Vozes, 2014.
5. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 31. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
6. FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do
oprimido. 15. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
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7. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 47. ed. Rio de Janeiro: Paz Terra, 2008..
8. FREITAG, Bárbara. Escola, estado & sociedade. 7. ed. rev. São Paulo: Centauro,
2007.
9. KRUPPA, Sonia M Portella. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.
10. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia
Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. 2 ed. rev. e
atual. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2009.
11. SAVIANI, Dermeval. Educação e questões da atualidade. São Paulo: Cortez, 1991.
12. *SOUZA, João Valdir Alves de. Introdução à sociologia da educação. Belo
Horizonte: Autêntica, 2012.
13. TOSCANO, Moema. Introdução à sociologia educacional. 4. ed. rev. e ampl.
Petrópolis: Vozes, c1984.
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3º Período

Código:

Disciplina: Anatomia Humana

Pré-requisito: Histologia Animal Co-requisito: -


Carga Horária: 33,2h/a (33,2h teórica / 33,2h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Histórico e introdução ao estudo da anatômico; Planos e eixos do corpo; Anatomia


dos sistemas: esquelético, articular, muscular e nervoso, endócrino, circulatório, respiratório,
digestivo, urinário e reprodutor.
Objetivo Geral: Conhecer os princípios fundamentais para o ensino da Anatomia.
Descrição dos sistemas ósseo, articular, muscular, nervoso, circulatório, respiratório,
digestivo, genital masculino, genital feminino, urinário. Órgãos dos sentidos

Objetivo Específico:
1. Capacitar o aluno ao bom entendimento dos fundamentos anatômicos, a fim de lhe
proporcionar uma base segura para a compreensão das demais disciplinas.
2. Aprender as normas de postura e manuseio das peças anatômicas.
3. Proporcionar o entendimento dos princípios dos sistemas dos sistemas muscular e
esquelético, nervoso, endócrino, cardiovascular, digestório, excretório, respiratório e
reprodutor em humanos e nos grupos de animais.

Bibliografia Básica:
1. TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R.Princípios de Anatomia e Fisiologia.9ª
Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1088p.
2. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana.22ª Edição. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar:
1. DANGELO, J. G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Básica. 2ª Edição. São Paulo:
Atheneu, 2002. 184p.
2. DELAMARCHE, Paul; DUFOUR, Michel; MULTON, Franck. Anatomia, fisiologia
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e biomecânica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. x, 273 p.


3. TANK, P.W.; GEST, T.R. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
448p.
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3º Período

Código:
Disciplina: Bioquímica
Pré-requisito: Química Orgânica Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (66,4h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Aminoácidos e Peptídeos: definição, formula geral, propriedades, classificação e curva de
titulação; Proteínas: definição, classificação (forma, função), ligação peptídica, níveis
estruturais e desnaturação; Enzimas: definição, classificação, propriedades, mecanismo de
catálise, regulação, inibição e cinética; Metabolismo dos aminoácidos: digestão, absorção,
oxidação, ciclo da uréia, transaminases; Carboidratos: definição, classificação, funções,
ligações glicosídicas; Metabolismo dos carboidratos: digestão, absorção, visão geral das
vias metabólicas (glicólise, glicogênese, gliconeogênese, glicogenólise, Ciclo de Krebs,
cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa), rendimento energético e
regulação, fotossíntese; Lipídios: definição, classificação, propriedades, funções,
metabolismo, vitaminas; Ácidos nucleicos: definição, classificação, função.

Objetivo Geral:
Promover o conhecimento sobre as relações químicas diversas, das quais os seres vivos são
dependentes para sua criação e sobrevivência.

Objetivo Específico:
1. Levar o estudante a compreender a importância Bioquímica na compreensão dos eventos
fisiológicos e sua repercussão fisiopatológica.
2. Definir as biomoléculas fundamentais e suas principais características químicas:
carboidratos, aminoácidos e proteínas, ácidos nucleicos, lipídios, vitaminas.
3. Compreender os processos bioenergéticos e as definições termodinâmicas a eles
aplicadas.
4. Definir metabolismo e compreender as diversas vias metabólicas das principais vias
biossintéticas e catabólicas celulares.
5. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Bioquímica (Prática com componente curricular – PCC)

Bibliografia Básica:
1. LEHNINGER, A.L. Princípios de Bioquímica. 4ª Edição. São Paulo:Sarvier, 2006. 975p.
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2. VOET, D.; VOET, J.; PRATT C. Fundamentos de Bioquímica. 2ª Edição. Porto Alegre:
Artmed, 2008. 1243p.
3. CHAMPE, P.C.; HARVEY, R.A.; FERRIER, D.R. Bioquímica ilustrada. 4ª Edição.
Porto Alegre: Artmed, 2009. 519 p.

Bibliografia Complementar:
1. BETTELHEIM, F.A.; BROWN, W.H. Introdução à Bioquímica. São Paulo: Cengage
Learning, 2012. 392p.
2. KOBLITZ, M.G.B. Bioquímica de alimentos: teoria e aplicações práticas. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 242p.
3. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica Básica. 3ª Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2007. 404p.
4. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
5. STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 6ª Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2008. 1154p.
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3º Período

Código:

Disciplina: Educação Inclusiva

Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Introdução à Educação Inclusiva: conceitos e terminologias. Contribuições teóricas ao
debate sobre as deficiências e diversidade: concepções histórica, psicológica, filosófica e
sociológica. A autoestima da pessoa com deficiência. A política nacional, o cenário
internacional, fundamentação legal e acordos internacionais da Educação Inclusiva.
Fundamentos e recursos para a inclusão: da gestão escolar as adaptações curriculares.
Objetivo Geral:
Instrumentalizar-se, por meio de conhecimentos teóricos e metodológicos, para o trabalho
pedagógico com as diferenças, objetivando a adoção de uma pratica inclusiva de ações
intencionais e éticas no espaço escolar com qualidade e acesso ao conhecimento.

Objetivo Específico:
1. Proporcionar conhecimentos das concepções de educação especial/inclusiva numa
estrutura de educação como direito de todos.
2. Discutir os princípios norteadores da Educação Inclusiva no contexto da Educação
Básica, proporcionando ao aluno um espaço de reflexão sobre esta política no
cotidiano da escola regular.
3. Contribuir para o aprofundamento de novos modos de construir, apropriar e difundir
a educação inclusiva.
Bibliografia Básica:

1. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Lei de diretrizes e bases da


educação nacional. Brasília, DF. 1996.
2. BRASIL. Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
Disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf.
Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial. 2007.
3. BRASIL. Declaração de Salamanca. Disponível em:
Portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
4. CARVALHO, R.E. Educação inclusiva: com os pingos nos "is". 6ª Edição. Porto
Alegre: Mediação, 2009. 176p.
5. RODRIGUES, D. Educação e Inclusão - Doze olhares sobre a educação inclusiva.
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São Paulo: Editora Summus, 2006. 320 p.


6. STAINBACK, S.B.; STAINBACK, W.C. Inclusão: um guia para educadores. Porto
Alegre: Artmed, 1999. 451p.
7. Jacques Delors, UNESCO. Educação um tesouro a descobrir. Disponível em:
http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-000047000/000046258.pdf
8. CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS. Declaração
mundial sobre educação para todos e Plano de ação para satisfazer as necessidades
básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: março de 1990. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf

Bibliografia Complementar:

1. BRSIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.


Disponível no site www.mec.gov.br/seesp/pdf/res2_b.pdf, acessado em janeiro/2008.
2. GENTILI, P.A.A. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação.
15ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2008. 287p.
3. MAGALHÃES, A.M.; STOER, S.R. A escola para todos: e a excelência acadêmica.
São Paulo: Cortez, 2003. 128p.
4. NOGUEIRA, M. L. de L. Políticas educacionais e a formação de professores para a
educação inclusiva no Brasil. Revista Integração. vol. 24, ano 14; Brasília:
MEC/SEESP, 22-27, 2002.
5. REILY, L.H. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas: Papirus, 2011.
188p.
6. SANTOS, M.P.; PAULINO, M.M. Inclusão em educação: culturas, políticas e
práticas. 2ª Edição. São Paulo: Cortez, 2008. 168p.
7. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
8. OLIVEIRA, E. da S. G. Adaptações Curriculares. Relatório de consultoria técnica,
projeto Educação Inclusiva no Brasil: Desafios Atuais e Perspectivas para o Futuro.
Banco Mundial, 2003. Disponível em http://www.cnotinfor.pt/inclusiva, acessado em
agosto/2009
9. PLETSCH, Márcia Denise. A formação de professores para a educação inclusiva:
legislação, diretrizes políticas e resultados de pesquisas. Educ. rev., 2009, no.33,
p.143-156.
10. UNESCO (1994). Declaración de Salamanca y Marco de acción ante las necesidades
educativas especiales. París: UNESCO.
11. WORLD EDUCATION FORUM. Dakar Framework for Action, Education for All:
Meeting our Collective Commitments. Dakar, Senegal: Abril de 2000. Acesso em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001211/121147e.pdf
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3º Período

Código:

Disciplina: Embriologia

Pré-requisito: Histologia Animal Co-requisito: -


Carga Horária: 49,8 h/a (33,2h teórica / 16,6h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Histórico da embriologia e objeto de estudo. Reprodução Humana. Gametogênese.


Fecundação e segmentação. A blástula e a gastrulação: estudo comparativo nos vertebrados.
Organogênese nos vertebrados. Teratogênese. Nidação do ovo. Desenvolvimento dos
folhetos embrionários. Fechamento do corpo do embrião. Anexos embrionários. Placenta.
Organogênese. Desenvolvimento dos sistemas durante a vida fetal. Principais modificações
na vida pós-natal.
Objetivo Geral: Capacitar o aluno a compreender o desenvolvimento embriológico de uma
maneira geral.

Objetivo Específico:
1. Integrar os conhecimentos sobre os tecidos fundamentais e células adquiridos
previamente nas disciplinas de Citologia e Histologia, visando a construção do
embasamento teórico para compreender o desenvolvimento embrionário.
2. Facilitar aos discentes as informações básicas sobre o desenvolvimento embrionário
associando aos agentes internos e do ambiente sobre o desenvolvimento
embrionário e fetal

Bibliografia Básica:
1. MOORE, Keith L; PERSAUD, T. V. N; TORCHIA, Mark G. Embriologia básica. 8.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xx, 347 p.
2. GARCIA, Sonia M. Lauer de; FERNÁNDEZ, Casimiro García (Org.). Embriologia.
3. ed. Porto Alegre, RS: ARTMED, 2012. xv, 651 p
3. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, c1995. 291 p

Bibliografia Complementar:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 67
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1. ALMEIDA, Jorge Mamede de. Embriologia veterinária comparada. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, c1999. 176 p.
2. EYNARD, Aldo R; VALENTICH, Mirta A; ROVASIO, Roberto A. Histologia e
embriologia humanas: bases celulares e moleculares. 4. ed. Porto Alegre, RS:
ARTMED, 2011. xviii, 695 p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 68
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3º Período

Código:
Disciplina: Física Geral
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (49,8h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Leis de Newton; Energia, trabalho e potência; Conceito de torque; Hidrostática: princípio de
Arquimedes; Ondas: conceitos, energia e intensidade; Carga elétrica, lei de Coulomb;
Campo elétrico; Potencial elétrico; Capacitores; Conceito de campo magnético.

Objetivo Geral:
Aprimorar a sua compreensão da natureza através do estudo dos modelos e leis formulados
pela Física.

Objetivo Específico:
1. Compreender os modelos e leis formulados pela Física para que futuro professor tenha
condições de trabalhar o ensino de Ciências no ensino Fundamental.
2. Introduzir e revisar conceitos básicos da Física relacionados aos sistemas biológicos,
como introdução aos assuntos que serão abordados na disciplina Biofísica.

Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da Física: 1: Mecânica. 6ª
Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
2. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da Física: 2: Gravitação,
ondas e termodinâmica. 6ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 277p.
3. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da Física: 3:
Eletromagnetismo. 6ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 281p.
Bibliografia Complementar:
1. RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K.S. Física 1. 5ª Edição. Rio de Janeiro:
LTC, 2002. 368p.
2. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 2. 4ª Edição. Rio de Janeiro:
LTC, 1996. 289p.
3. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 3. 4ª Edição. Rio de Janeiro:
LTC, 1996. 303p.
4. OKUNO, E.; CALDAS, I.L.; CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas.
São Paulo: Harbra, 1982. 490p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 69
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5. RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; KRANE, K.S. Física 4. 4ª Edição. Rio de Janeiro: LTC,
1992. 338p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 70
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º Período

Código:

Disciplina: Sistemática vegetal

Pré-requisito: Co-requisito:
Carga Horária: 66,4h/a ( 49,8h teórica / 16,6h prática)
Natureza:

Ementa:
Organografia vegetal. Sistema de classificação. Regras de nomenclatura. Principais
características das angiospermas (monocotiledôneas e dicotiledôneas).
Objetivo Geral:
Obter conhecimento técnicos sobre os vegetais inferiores e superiores e suas respectivas
classificações, capacitando assim os acadêmicos (as), em um amplo entendimento na área
de ciências agrárias.

Objetivo Específico:
1. Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos de morfologia vegetal, visando a
compreensão da estrutura e do funcionamento do organismo vegetal.
2. Incentivar a observação da natureza, o raciocínio lógico e desenvolvimento de postura
científica.
3. Evidenciar a importância do estudo da morfologia vegetal como base à compreensão do
vegetal como um todo, bem como sua interrelação com outras disciplinas.
4. Dar condições aos futuros profissionais a acionarem como suporte ao exercício da
profissão, os recursos disponíveis nos departamentos de botânica e herbários de
universidades e instituições de pesquisas científicas.

Bibliografia Básica:
1. BARROSO, G. M.; PEIXOTO, A. L. .; COSTA, C. G.; ICHASO, C. L. F.;
GUIMARÃES, E. F.; LIMA, H. C. Sistemática de angiospermas do Brasil. Vol 1.
Viçosa: UFV, 2002.
2. JOLY, A. B. Botânica. Introdução à taxonomia vegetal. São Paulo, EDUSP. 12º ed.
1998.
3. MCNEILL, J. Código Internacional de Nomenclatura para algas, fungos e
plantas (Código de Melbourne) 2012. São Carlos: RiMa, 2013.
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Bibliografia Complementar:

1. MORANDINI, C. Atlas de Botânica. Livraria Nobel, 1981.


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4º Período

Código:
Disciplina: Anatomia e Morfologia Vegetal
Pré-requisito: Sistemática vegetal Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (33,2h teor./33,2h prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Célula vegetal; Tecidos vegetais; Origem e função dos órgãos vegetativos e reprodutivos;
Anatomia e morfologia de raiz, caule e folha; Morfologia de flores, frutos e sementes;
Adaptações morfo-anatômicas dos vegetais relacionadas ao ambiente; Técnicas de coleta de
espécimes vegetais, preparação e tombamento de exsicatas em herbário.

Objetivo Geral:
Estudar a estrutura geral dos vegetais e sua importância ecológica e econômica, incluindo o
estudo da células e tecidos vegetais e a morfologia externa e interna dos órgãos vegetativos
e reprodutivos das plantas (com ênfase nas angiospermas).

Objetivo Específico:
1. Capacitar o aluno a reconhecer e caracterizar as estruturas externas e internas dos
vegetais.
2. Introduzir os conceitos e procedimentos de coleta, preservação e tombamento de
espécimes vegetais para fins taxonômicos e de composição de coleções.
3. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Botânica (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S.M. Anatomia Vegetal.
Viçosa:UFV, 2006. 438p.
2. RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 6ª Edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 906p.
3. VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Botânica - organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 4ª Edição. Viçosa: UFV, 2003. 124p.

Bibliografia Complementar:
1. CUTTER, E.G. Anatomia Vegetal:células e tecidos. 2ª Edição. São Paulo: Roca, 1986.
v.1. 304p.
2. CUTTER, E.G. Anatomia Vegetal: órgãos experimentos e interpretação. 2ª Edição. São
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Paulo: Roca, 1986. v.2. 304p.


3. FERRI, M.G. Botânica: morfologia interna das plantas: anatomia. 9ª Edição. São Paulo:
Nobel, 1984. 113p.
4. OLIVEIRA, F.; SAITO, M.L. Práticas de Morfologia Vegetal. São Paulo:Atheneu,
2006. 115p.
5. STEVENSON, D.W.; BOTHA, T.; CUTLER, D.F. Anatomia Vegetal: uma abordagem
aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2011. 304p.
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4º Período
Código:
Disciplina: Didática
Pré-requisito: Correquisito: não há
Carga Horária: 66,4 h/a (33,2h teor./ 33,2h prát.) Natureza: obrigatória
Ementa:
A questão histórica e as influências sócio-políticas do processo educativo; as tendencias
pedagógicas. O planejamento e a avaliação na prática pedagógica; A avaliação do processo
ensino-aprendizagem.
Objetivo Geral e Específicos:
Promover uma reflexão histórica sobre a educação na idade moderna, bem como sobre sua
reinvenção na sociedade contemporânea.

Objetivos Específicos:
1. Compreender a formação e o papel do professor de Ciências e Biologia na sociedade
Contemporânea. 2. Conhecer as diferentes propostas de ensino-aprendizagem para o ensino
de Ciências e Biologia. 3. Refletir os tipos e práticas avaliativas em conjunto com a
psicologia da aprendizagem. 4. Elaborar projetos que explicitem a mediação teórico-prática
da ação docente no ensino de Ciências e Biologia (Prática com componente curricular –
PCC).

Bibliografia Básica:
1. LIBÂNEO, J.C. Didática. 34a Edição. São Paulo: Cortez, 1994. 261p. 2. PERRENOUD,
P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. 162p. 3. PILLETTI, C.
Didática Geral. 23a Edição. São Paulo:Ática, 2000. 258p.

Bibliografia Complementar:
1. ASTOLFI, J.P.; DEVELAY, M. A didática das ciências. 3ª Edição. Campinas: Papirus,
1994. 132p. 2. BRASIL.. Lei 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da educação
Nacional.Brasília, 1996. 3. FAZENDA, I.C.A. Didática e interdisciplinaridade. 15ª Edição.
Campinas:Papirus, 2010. 192 p. 4. MONTEIRO, C.P. Didática da linguagem: como aprender
- como ensinar. São Paulo: Saraiva, 1977. 142p. 5. VEIGA, I.P.A. Repensando a didática. 28ª
Edição.Campinas: Papirus, 2010. 159p.
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4º Período

Código:
Disciplina: Estatística
Pré-requisito: Fundamentos de Matemática Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (66,4h teor./ - h prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Variáveis, apuração de dados, população e amostra, técnicas de amostragem; Apresentação
de dados em tabelas e gráficos; Medidas de tendência central e dispersão; Intervalos de
confiança; Noções sobre correlação e regressão; Noções sobre probabilidade e distribuição
binomial; Distribuição normal, testes de normalidade, normalização de dados. Noções de
análises multivariadas.

Objetivo Geral:
Aprender os métodos utilizados para quantificar e auxiliar na compreensão da relação entre
variáveis.

Objetivo Específico:
1. Desenvolver habilidades que permitam aos estudantes descrever, quantificar e avaliar a
variação biológica.
2. Ser capaz de fazer levantamentos de dados compatíveis aos testes estatísticos.
3. Apresentar e analisar dados por meio de tabulações, tabelas de frequência, gráficos e/ou
síntese numérica.
4. Identificar situações para o uso de testes estatísticos paramétricos e não paramétricos.
5. Adquirir noções básicas sobre a existência de análises multivariadas de dados.

Bibliografia Básica:
1. VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 345p.
2. MORETTIN, P.A.; BUSSAB, W.O. Estatística básica. 5ª Edição. São Paulo: Saraiva,
2002. 526p.
3. GOMES, F.P. Curso de Estatística Experimental. 14ª Edição. Piracicaba: ESALQ, 2000.
477p.

Bibliografia Complementar:
1. CRESPO, A.A. Estatística fácil. 18ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2004. 224p.
2. DEVORE, J.L. Probabilidade e estatística: para engenharia e ciências. São Paulo:
Thomson, 2006. 692p.
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3. VIEIRA, S. Estatística Experimental. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 1999. 185p.


4. GOMES, F.P. Curso de Estatística Experimental. 14ª Edição. Piracicaba: ESALQ, 2000.
477p.
5. VIEIRA, S. O que é estatística. 3ª Edição. São Paulo: Brasiliense, 1991. 90p.
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4º Período

Código:
Disciplina: Microbiologia Geral
Pré-requisito: Citologia Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (33,2h teóricas/33,2h práticas)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Objetivos e evolução da microbiologia; caracterização e classificação dos


microrganismos; morfologia e ultraestrutura bacteriana; cultivo de bactérias; crescimento
bacteriano; culturas puras e características culturais; enzimas e sua regulação; metabolismo
bacteriano; fungos; vírus; Fatores que afetam o desenvolvimento microbiano; microscopia e
técnicas de coloração de microrganismos.

Objetivo Geral:
Caracterizar os principais grupos de bactérias, fungos e vírus, visando fornecer a base para o
entendimento da relação destes entre si, com os outros seres vivos e o meio ambiente.

Objetivo Específico:
1. Reconhecer os principais grupos de microrganismos: bactérias, vírus e fungos.
2. Avaliar as estruturas microbianas e suas funções a nível celular.
3. Classificar os microrganismos com base em características estruturais e morfológicas.
4. Manusear e aplicar técnicas bacteriológicas, bem como conhecer os meios de cultura
mais utilizados e sua influência no desenvolvimento microbiano.
5. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino da
biologia de Vírus, Fungos e Bactérias (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. PELCZAR JR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e
a
Aplicações. 2 Edição. São Paulo: Makron Books, 1996. v.1. 571p.
2. PELCZAR JR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e
Aplicações. 2a Edição. São Paulo: Makron Books, 1996. v.2. 524p.
3. TORTORA, G.J.; FUNKE, B. R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8a Edição. Porto
Alegre:Artmed, 2005.
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Bibliografia Complementar:
1. DUNLAP, P.V.; CLARCK, D.P.; MARTINKO, J.M.; MADIGAN, M.T. Microbiologia
de Brock. 12a Edição. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1160p.
2. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
3. TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 4a Edição. São Paulo:Atheneu;
2004. 586p.
4. RIBEIRO, M. C. Microbiologia Prática: Aplicações de aprendizagem.2ª Edição. São
Paulo: Atheneu, 2011. 225p.
5. VERMELHO, A.B.; PEREIRA, A. F.; COELHO, R.R.R. Práticas de Microbiologia. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 256p.
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4º Período

Código:
Disciplina: Fisiologia Geral
Pré-requisito: Bioquímica e Histologia animal Co-requisito:
-
Carga Horária: 66,4 h/a (49,8h teor./16,6h prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Histórico e introdução ao estudo da anatomia e fisiologia; Planos e eixos do corpo;
Anatomia e fisiologia dos sistemas: esquelético, articular, muscular e nervoso, endócrino,
circulatório, respiratório, digestivo, urinário e reprodutor.

Objetivo Geral: Conhecer o funcionamento do organismo animal, à partir da compreensão


das partes que os compõe.

Objetivo Específico:
1. Capacitar o aluno ao bom entendimento dos fundamentos anatômicos, a fim de lhe
proporcionar uma base segura para a compreensão das demais disciplinas.
2. Aprender as normas de postura e manuseio das peças anatômicas.
3. Proporcionar o entendimento dos princípios fisiológicos dos sistemas dos sistemas
muscular e esquelético, nervoso, endócrino, cardiovascular, digestório, excretório,
respiratório e reprodutor em humanos e nos grupos de animais.
4. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Anatomia e Fisiologia (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. TORTORA, G.J.; GRABOWSKI, S.R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ª Edição.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 1088p.
2. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª Edição. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
3. RANDALL, D.; FRENCH, K.; BURGGREN, W.W. Fisiologia Animal: Mecanismos e
Adaptações. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 729p.

Bibliografia Complementar:
1. DANGELO, J. G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Básica. 2ª Edição. São Paulo:
Atheneu, 2002. 184p.
2. DELAMARCHE, Paul; DUFOUR, Michel; MULTON, Franck. Anatomia, fisiologia e
biomecânica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. x, 273 p.
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3. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª Edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011. 1216p.
4. SILVERTHORN, D.U.; PAGNUSSAT, A.S. Fisiologia Humana:uma abordagem
integrada. 5ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2010. 992p.
5. TANK, P.W.; GEST, T.R. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
448p.

5º Período

Código:
Disciplina: Biologia Molecular
Pré-requisito: Bioquímica Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teor./ - h prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Breve histórico da Biologia Molecular; Estrutura e funcionamento do DNA e do RNA:
Replicação do DNA, Transcrição gênica, Síntese de proteínas, Regulação gênica, Mutações
gênicas; Técnicas em Biologia Molecular: Reação em cadeia da polimerase, Eletroforese de
DNA e Proteínas, Sequenciamento de DNA, Tecnologia do DNA recombinante.

Objetivo Geral:
Estudar os aspectos estruturais e funcionais dos ácidos nucleicos e da organização gênica de
procariotos e eucariotos e ainda os avanços e aplicações das técnicas de biologia molecular
na ciência contemporânea.

Objetivo Específico:
1. Proporcionar o aprendizado dos aspectos estruturais e funcionais dos ácidos nucleicos e
da organização gênica.
2. Relacionar os processos de mutação gênica com a variação das características e doenças
inatas.
3. Relacionar os processos celulares com a base teórica das técnicas de biologia molecular
como tecnologia do DNA recombinante, projetos genoma e genômica funcional.

Bibliografia Básica:
1. ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
Biologia Molecular da Célula. 4ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1463p.
2. GRIFFITHS, A.J.F.; CARROLL, S.B.; LEWONTIN, R.C.; WESSLER, S.R. Introdução
a Genética. 9ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 712 p.
3. JUNQUEIRA, L.C.U. Biologia Celular e Molecular. 8ª Edição. Rio de Janeiro:
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Guanabara Koogan,2005. 332p.

Bibliografia Complementar:
1. ROBERTIS, E.D.P. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003. 413p.
2. LEHNINGER, A.L. Princípios de Bioquímica. 4ª Edição. São Paulo:Sarvier, 2006. 975p.
3. CHANDAR, N.; VISELLI, S. Biologia Celular e Molecular Ilustrada. Porto Alegre:
Artmed, 2011. 242p.
4. BAKER, T.A.; LOSICK, R.; GANN, A.; WATSON, J.D.; LEVINE, M.; BELL, S.P.
Biologia Molecular do Gene. 5ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2006. 728p.
5. STRYER, L.; TYMOCZKO, J.L.; BERG, J.M. Bioquímica. 6ª Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara-Koogan, 2008. 1154p.
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5º Período

Código:
Disciplina: Currículo e Avaliação em Educação
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (49,8h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
A reforma educacional brasileira dos anos 1990: definição das primeiras orientações
curriculares e da avaliação externa como política de monitoramento da qualidade da
educação; A segunda era da avaliação externa no Brasil: reformulação do SAEB e criação do
IDEB; A reformulação do currículo: novas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica e Base Nacional Curricular Comum; Os desafios enfrentados pela escola na
implementação do currículo e articulação dos resultados das avaliações internas e externas;
Perspectivas para o afinamento do diálogo entre currículo e avaliação em prol da qualidade
da educação.

Objetivo Geral:
Discutir as avaliações em larga escala à luz das políticas educacionais vigentes no Brasil,
especialmente as políticas curriculares.

Objetivo Específico:
1. 1. Introduzir o contexto histórico da avaliação em larga escala e do currículo no Brasil.
2. 2. Apresentar as avaliações em larga escala e as políticas curriculares vigentes no Brasil.
3. 3. Discutir os limites e possibilidades das políticas curriculares e de avaliação em larga
escala para a educação brasileira.
4. 4. Refletir sobre as possíveis mudanças na cultura organizacional da escola em termos de
currículo e avaliação.
Bibliografia Básica:
1. MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa, 1945-. Currículo, cultura e sociedade. 11. ed. São
Paulo: Cortez, 2009. 154 p.

2. SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática de avaliação e


reformulação de currículo. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010. 172 p.

Bibliografia Complementar:
1. AFONSO, A.J. Reforma do Estado e políticas educacionais: entre a crise do Estado-nação
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e a emergência da regulação supranacional. Educação & Sociedade, Campinas, v.22, n. 75,


p.15-32, ago. 2001.
2. BOLETIM SALTO PARA O FUTURO: Avaliação, um tema polêmico, ano XX, Boletim
18, 2010. Disponível em < http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/15495318-
Avaliacao.pdf>.
3. BONAMINO, A.M.C.; FRANCO, Creso. Avaliação e política educacional: o processo de
institucionalização do SAEB. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas. Impresso),
São Paulo, v. 01, p. 30-34, 1999.
4. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. I, 1998. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf Acesso em: 25/06/2013.
5. ______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica. 2010. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12992 Acesso
em: 29/01/2013
6. CANDAU, Vera Maria Ferrão. Ser professor/a hoje: novos confrontos entre saberes,
culturas e práticas. Educação (PUCRS. Impresso), v. 37, p. 33-41, 2014.
7. MELO, Fabíola Cristina. Currículo e avaliação: inquietudes e
incertezas. Evidência: olhares e pesquisa em saberes educacionais, Araxá: mai. 2011. v. 07,
n. 07 , p. 143-160, maio 2011.
8. OLIVEIRA, Rosimar de Fátima. As Políticas Educacionais no Brasil. In: CONDE,
Eduardo Salomão; OLIVEIRA, Rosimar de Fátima Oliveira; SCORZAFAVE, Luiz
Guilherme; NICOLELLA, Alexandre. (Org.). Políticas educacionais e avaliação de
programas. Juiz de Fora: UFJF, 2011, v. 1, p. -.
9. Filme: Entre os muros da escola. Duração: 120min. Direção: Laurent Cantet, França,
2008.
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5º Período

Código:

Disciplina: Introdução à Fisiologia Vegetal

Pré-requisito: Bioquímica e Anatomia e Morfologia Vegetal Co-requisito: -


Carga Horária: 49,8h/a (33,2h teór / 16,6h prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Introdução ao estudo vegetal. Água na planta. Nutrição mineral de plantas. Fotossíntese e
respiração. Translocação de solutos nas plantas. Metabolismo secundário de plantas.
Crescimento e desenvolvimento das plantas.
Objetivo Geral:
Compreender e aplicar as bases fisiológicas que regem a produção vegetal

Objetivo Específico:
5. Avaliar os principais processos fisiológicos do crescimento e desenvolvimento das
espécies vegetais cultivadas e sua relação com as práticas de manejo.

Bibliografia Básica:
1. CASTRO, P.R.C.; KLUGE, R.A.; PERES, L.E.P. Manual de fisiologia vegetal.
Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, 2005.
2. MARENCO, R.A.; LOPES, N.F. Fisiologia Vegetal: fotossíntese, respiração,
relações hídricas e nutrição mineral. 2 ed. Viçosa: Ed. UFV, 2007.
3. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. CASTRO P.R.C.; KLUGE R.A.; PEPES L.E.P. Manual de Fisiologia Vegetal:


Fisiologia de Cultivos. Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, 2008.
2. FERRI, M.G. (Coord.) Fisiologia Vegetal. vols. 1 e 2. EPU/EDUSP. S“o Paulo,
1980.
3. LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos: Rima. 2000.
4. PRADO, C.H.B.A.; CASALI, C.A. Fisiologia Vegetal - Práticas Em Relações
Hídricas, Fotossíntese E Nutrição Mineral. 1 ed. Editora MANOLE BIOMEDICINA,
2006.
5. RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 7 ed. Guanabara
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Koogan. 2007
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5º Período

Código:
Disciplina: Geologia
Pré-requisito: Química Geral Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Tempo geológico; Estrutura interna do planeta; Tectônica global; Processos geológicos;
Minerais; Rochas sedimentares e sedimentação; Rochas ígneas e processos ígneos; Rochas
metamórficas e metamorfismo; Minerais secundários; Bacias sedimentares e recursos
minerais; Introdução à pedologia.

Objetivo Geral:
Promover uma visão ampla e aplicada das dinâmicas interna e externas da Terra e suas
consequências para a distribuição das feições geomorfológicas globais.

Objetivo Específico:
1. Propiciar ao aluno o conhecimento básico a respeito da estrutura da terra, dos minerais e
rochas, assim como dos processos que ocorrem na superfície do planeta.
2. Introduzir o conceitos básicos de Geologia relacionados com o processo de fossilização
e estimativas de datação geológica.

Bibliografia Básica:
1. TEIXEIRA, W.; TAIOLO, F.; FAIRCHILD, T.; TOLEDO, C. Decifrando a Terra. 2ª
Edição. São Paulo:IBEP Nacional, 2009. 624p.
2. POPP, J.H. Geologia Geral. 6ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2010. 310p.
3. PRESS, F.; SIEVER R..; GROTZINGER, J.; JORDAN, T.H. Para Entender a Terra. 4ª
Edição. Porto Alegre: Bookman, 2006. 656p.

Bibliografia Complementar:
1. BITAR, O.Y. Meio Ambiente e Geologia. 2ª Edição. São Paulo: Senac-SP, 2010. v.3.
164p.
2. MONROE, J.S.; WICANDER, R.; Fundamentos de Geologia. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. 528p.
3. MUGGLER, C.C. Conteúdos básicos de geologia e pedologia. Viçosa: Editora UFV,
2002, 79p.
4. POMEROL, C.; LAGABRIELLE, Y.; RENARD, M.; GUILLOT, S.; 14a Edição. Porto
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Alegre, 2012. 1052p.


5. RIDLEY, M. Evolução. 3ª Edição. Porto Alegre:Artmed, 2006. 752p.
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5º Período

Código:
Disciplina: Metodologia Científica
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Método Científico; Métodos qualitativos e quantitativos; Pesquisa científica e sua
divulgação; Preparação e apresentação de trabalhos orais e impressos; Regras da ABNT.

Objetivo Geral:
Estudar os métodos utilizados na prática científica que vão desde a proposição de hipóteses
ao planejamento de experimentos e métodos de observação para a validação e refutação de
hipóteses.

Objetivo Específico:
1. Criar condições para que os alunos compreendam a importância da organização e da
normatização de dados para apresentação nas demais atividades acadêmicas.
2. Propor situações para que os alunos conheçam e apliquem o método científico:
delimitação de problemas, elaboração de hipóteses, geração e análise de dados.
3. Praticar as diversas formas de divulgação de trabalhos científicos: redação de relatórios,
monografias e artigos bem como apresentações orais.

Bibliografia Básica:
1. CERVO, A.L; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. 5ª Edição. São Paulo: Prentice
Hall, 2002. 242 p.
2. MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de Metodologia Científica. 6ª
Edição. São Paulo:Atlas, 2005. 315p.
3. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª Edição. São Paulo: Cortez,
2002. 335p.

Bibliografia Complementar:
1. CRUZ, C. Metodologia científica: teoria e prática. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2004.
324p.
2. OLIVEIRA, S.L. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC,
monografias,dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 320p.
3. OLIVEIRA-NETTO, A.A. Metodologia da pesquisa científica: guia prático para
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apresentação de trabalhos acadêmicos. 3ª Edição. Florianópolis: Visual Books, 2008.


192p.
4. SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 11ª Edição. São Paulo: Martins Fontes,
2004. 425p.
5. SALVADOR, A.D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: Elaboração e
relatórios de estudos científicos. 3ª Edição. Porto Alegre: Sulina, 1973. 244p.
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5º Período

Código:
Disciplina: Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (66,4h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Era digital e sociedade do conhecimento; As novas tecnologias aplicadas ao ensino;
Computador, televisão e vídeo na educação escolar; Internet e mídias interativas; A
informática como ferramenta de aprendizagem; O ciberespaço como espaço de formação e
aprendizagem; Ambientes de aprendizagem virtual; Software educacional: tipos e
aplicações; Educação a distância como nova modalidade de ensino.

Objetivo Geral:
Promover uma reflexão e uso das diversas novas tecnologias que estão a disposição do
processo ensino-aprendizagem.

Objetivo Específico:
1. Conhecer os recursos didáticos digitais mais utilizados atualmente e promover uma
reflexão de seus impactos.
2. Contextualizar as mudanças na sociedade contemporâneas com as estratégias de
aprendizagem utilizadas.

Bibliografia Básica:
1. CARNEIRO, R. Informática na Educação: Representações Sociais do Cotidiano. 3ª
Edição. São Paulo:Cortez, 2006. 120p.
2. FERRETTI, C.J. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 9ª
Edição. Petrópolis: Vozes, 2003. 220 p.
3. OLIVEIRA, J.M.A. Escrevendo com o computador na sala de aula. São Paulo: Cortez,
1997. 120 p.

Bibliografia Complementar:
1. D’AMBROSIO, U. Da Realidade à Ação. 6ª Edição. São Paulo:Summus, 1986. 115p.
2. LOUREIRO, R.; DELLA FONTE, S.S. Indústria cultural e educação em "tempos pós-
modernos".Campinas: Papirus, 2003. 112 p.
3. MORAN, J.M.; MASETTO, M.T.; BEHRENS, M.A. Novas tecnologias e mediação
pedagógica. 16ª Edição. Campinas: Papirus, 2009. 173p.
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4. ROSINI, A.M. As novas tecnologias da informação e a educação a distância. São Paulo:


Thomson, 2007. 131p.
5. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
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5º Período

Código:
Disciplina: Parasitologia
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (33,2h teor./ 33,2h prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Protozoários parasitos humanos: Protozoários emergentes; Biologia dos helmintos parasitos:
helmintos sanguíneos, intestinais, viscerais, helmintos emergentes; Aspectos
parasitológicos das doenças causadas por helmintos: transmissão, imunidade e patogenia,
epidemiologia, diagnóstico, tratamento e profilaxia; Biologia dos ectoparasitos; Aracnídeos
e Insetos.

Objetivo Geral:
Abordar aspectos biológicos, moleculares, patogênicos, epidemiológicos e profiláticos de
protozoários, helmintos e artrópodes parasitos.

Objetivo Específico:
1. Conhecer os aspectos teóricos e práticos das principais parasitoses humanas causadas
por protozoários, helmintos e artrópodes, permitindo a compreensão da relação parasito-
hospedeiro.
2. Compreender a base teórica dos métodos de diagnóstico clínico e laboratorial das
parasitoses humanas.

Bibliografia Básica:
1. NEVES, D.P.; MELO, A.L.; LINARDI, P.M.; VITTOR, R.W.A. Parasitologia humana.
12 Edição. São Paulo:Atheneu, 2011. 546p.
2. FRANCO, M.A.; CIMERMAN, B. Atlas de Parasitologia Humana. 2ª Edição. São
Paulo:Atheneu, 2012. 166p.
3. REY, L. Bases da parasitologia médica. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010. 391p.

Bibliografia Complementar:
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 4ª
Edição. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
2. CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e seus fundamentos gerais.
São Paulo: Atheneu, 1999.
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3. MEDRONHO, R.A.; BLOCH, K.V.; WERNECK, G.L. Epidemiologia. 2a Edição. São


Paulo: Atheneu, 2008. 790p.
4. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
5. TAVARES, W.; MARINHO, L.A.C. Rotinas de diagnóstico e tratamento das doenças
infecciosas e parasitárias. São Paulo: Atheneu, 2005. 1026p.
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6º Período

Código:
Disciplina: Ecologia
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (49,8h teórica/ - h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Papel da ecologia na sociedade; Conceitos sobre energia e sistemas. Sistemas ecológicos:
componentes bióticos e suas interações, população e ecossistema, componentes abióticos e
suas interações; Características e evolução da hidrosfera, água e seu papel no ecossistema.
Estrutura e funcionamento dos ecossistemas, relações entre alimentação e produtividade;
Consumo energético humano; Ciclos biogeoquímicos.

Objetivo Geral:
Compreender a vida como um todo, bem como as correlações entre os seres vivos e entre a
vida e a matéria bruta.

Objetivo Específico:
1. Identificar os níveis de organização em estudos ecológicos.
2. Conceituar as diferentes interações entre as espécies.
3. Compreender a inter-relação existente entre todos os níveis de abordagem em Ecologia e
os principais problemas ambientais da Terra.
4. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Ecologia (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. BEGON, M.; HARPER, J.L.; TOWNSEND, C.R. Fundamentos em Ecologia. 3ª Edição.
Porto Alegre: Artmed, 2010. 576p.
2. BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. 4ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2007. 740p.
3. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. 503p.

Bibliografia Complementar:
1. BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da
agenda 21. 5ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2002. 159 p.
2. CAMPOS, R.; SCHROEDER, J.; RIBAS, C.R.; SPERBER, C. Práticas em ecologia –
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incentivando a aprendizagem ativa. São Paulo: Holos, 2012. 128p.


3. DIBLASI FILHO, I. Ecologia Geral. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2007. 650p.
4. ODUM, E.P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 434p.
5. WILSON, E.O.; PETER, F.M. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1997.657p.
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6º Período

Código:

Disciplina: Filosofia da Ciência

Pré-requisito: Co-requisito:
Carga Horária: 49,8 h/a ( 49,8h teórica / h prática)
Natureza: Formação filosófica

Ementa:
Filosofia da Ciência e da Técnica. Epistemologia e Ciência Moderna. Epistemologia da
Ciência. Filosofia da Ciência contemporânea. Relação entre Filosofia e Técnica na
contemporaneidade.

Objetivo Geral:
Apresentar noções de história e Filosofia da Ciência e da Técnica, bem como seus
princípios epistemológicos, visando proporcionar ao estudante elementos para a prática da
reflexão filosófica no domínio da ciência e da técnica.

Objetivo Específico:
1. Fornecer uma análise conceitual histórica sobre o desenvolvimento da noção de
ciência a partir da modernidade.
2. Considerar as metodologias específicas das ciências naturais a partir do enfoque da
História da Ciência.
3. Discutir a relação entre Filosofia e Técnica, bem como os impactos éticos desta
relação.
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Bibliografia Básica:
BACON, F. Novum Organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da
natureza. Trad. bras. J. A. de Andrade. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
BENJAMIN, W. Experiência e pobreza. In: BENJAMIN, W. Obras escolhidas 1: Magia e
técnica, arte e política. Trad. bras. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Brasiliense,
1987, p. 114-119.
_____________. Teorias do fascismo alemão. In: BENJAMIN, W. Obras escolhidas 1:
Magia e técnica, arte e política. Trad. bras. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1987, p. 61-72.
JONAS, H. O Princípio Responsabilidade. Ensaio de uma ética para a civilização
tecnológica. Trad. bras. Mariane Lisboa e Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro:
Contraponto/PUC-Rio, 2006.
_________. O Princípio Vida. Fundamentos para uma biologia filosófica. Tad. bras.
Carlos Almeida Pereira. Petrópolis: Vozes, 2004.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Editora Perspectiva S.A,
1998.
NAGEL, E. The structure of Science. Nova Iorque, Harcourt, Brace & World, 1961.
POPPER, K. A Lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2008.
__________. Como a ciência evolui? Mimeo.
__________. Conjecturas e refutações. Brasília, Editora da UnB, 1980.
MAIA, A. G. B. Técnica e Existência: Ensaios Filosóficos. Fortaleza; Sobral: Editora
Caminhar; Edições Universitárias da Universidade Estadual Vale do Acaraú, 2012.

Bibliografia Complementar:

BEZERRA, V. A. A filosofia da ciência de Thomas S. Kuh: uma introdução. Mimeo.

CHIBENI, S. S. Algumas observações sobre o “método científico”. Mimeo.

_____________. Observações sobre as relações entre a ciência e a filosofia. Mimeo.

_____________. O que é ciência? Mimeo.

SCLICK, M. General Theory of Knowledge. Springer-Verlag, Viena, Nova Iorque, 1974.

SILVEIRA, F. L. A filosofia da ciência de Karl Popper: o racionalismo crítico. Caderno


Catarinense de Ensino de Física, v. 13, n. 3, dez/1996, p. 197-218.
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6º Período

Código:
Disciplina: Genética
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (66,4h teórica/h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Introdução à Genética. Bases químicas da herança. Gene e cromossomos. Herança
citoplasmática. Mutações e reparo biológico. Divisões celulares. Alterações cromossômicas.
Padrões de Herança. Probabilidade e Grau de concordância. Ligação gênica, crossing-over.
Determinação do sexo e herança relacionada ao sexo. Genética de populações. Genética
quantitativa.

Objetivo Geral:
Conhecer a natureza, localização, transmissão, função, alterações e manipulação do material
genético e suas relações com o desenvolvimento humano normal e anômalo.

Objetivo Específico:
1. Compreender a natureza, estrutura, fisiologia e modificações do material genético.
2. Compreender que a expressão fenotípica e sua variação são produtos da interação entre o
genótipo e o ambiente e que diversos fatores fazem parte do componente ambiental.
3. Interpretar e relacionar os mecanismos de herança e alterações genéticas com o
desenvolvimento do organismo e a causa das anomalias genéticas.
4. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Genética (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. GRIFFITHS, A.J.F.; CARROLL, S.B.; LEWONTIN, R.C.; WESSLER, S.R. Introdução
a Genética. 9ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 712 p.
2. SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de Genética. 4ª Edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 922p.
3. RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B.; PINTO, C.A.B.P. Genética na agropecuária. 4ª
Edição. Lavras: UFLA, 2008. 463p.
Bibliografia Complementar:
1. BURNS, G.W.; BOTTINO, P.J. Genética. 6ª Edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,
1991. 381p.
2. CRUZ, C.D. Genética: GBOL: software para ensino e aprendizagem de genética.
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Viçosa:Editora UFV, 2001. v.2. 475p.


3. NUSSBAUM, R.L.; MCLLNES, R.R.; WILLARD, H.F. Genética Médica – Thompson
& Thompson. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 640p.
4. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
5. PIERCE, B.A. Genética: um enfoque conceitual. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011. 774p.

6º Período

Código:
Disciplina: Imunologia
Pré-requisito: Citologia Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8h/a (33,2h teor./ 16,6 prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Processos patológicos gerais: agressão celular, alterações inflamatórias, reparo e
cicatrização, distúrbios circulatórios, neoplasia. Imunologia: barreiras imunológica, órgãos
do sistema imune, resposta imune inata e adaptativa, produção de anticorpos a antígenos
específicos e reação cruzada, produção de fatores que intermediam a resposta imune,
transplante, câncer, alergias, imunodeficiências e doenças autoimunes.

Objetivo Geral:
Promover o conhecimento dos mecanismos básicos das doenças e mecanismos de defesa
gerais e específicos do hospedeiro nas inter-relações com parasitos.

Objetivo Específico:
1. Compreender a relação microrganismo-homem-meio ambiente.
2. Compreende os principais componentes da resposta imune do homem.
3. Entender como o sistema imune humano funciona nas condições normais e diante de
uma infecção.

Bibliografia Básica:
1. ABBAS, A.K., LICHTMAN, A.H. Imunologia básica. 3ª edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009. 328p.
2. BRASILEIRO-FILHO, G.B. Patologia Geral. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004. 380p.
3. ROITT, I.; RABSON, A. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
182 p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 101
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Bibliografia Complementar:
1. BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia. 4ª Edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002. 316p.
2. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran: Patologia: Bases
Patológicas de Doenças. 7ª edição. Elsevier, 2005. 1504p.
3. MITCHELL, R.N. Fundamentos de Patologia. 8ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
712p.
4. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
5. SILVA, W.D.; MOTA, I. Imunologia Básica e Aplicada. 5ª Edição. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2003. 400 p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 102
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6º Período

Código:

Disciplina: Prática I: Ensino Fundamental

Pré-requisito: Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8h/a (h teórica / 49,8h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Tendências do ensino das Ciências na Educação Básica; Desafios para o Ensino de
Ciências; Aprendizado de Ciências: Comportamentalismo, Cognitivismo, Construtivismo; O
Ensino de Ciências por investigação: uso da experimentação no ensino de Ciências; A visão
do aluno como sujeito do conhecimento; Organização e sistematização do ensino de ciências
previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, Estaduais e Municipais.
Objetivo Geral: Desenvolver técnicas, recursos didáticos e estratégias específicas para o
ensino das áreas de Ciências, incluindo conteúdos de Física e Química do Ensino
Fundamental.

Objetivo Específico: Desenvolver habilidades e competências docentes, necessárias ao


planejamento, organização, execução e avaliação de situações de aprendizagem para o
ensino de Ciências, incluindo conteúdos de Física e Química do Ensino Fundamental
(Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNANBUCO, M.M. Ensino de Ciências:
fundamentos e métodos. 3ª Edição. São Paulo: Cortez, 2009. 368p.
2. MARANDINO, M.; S.E.; FERREIRA, M.S. Ensino de Biologia. São Paulo: Cortez,
2009. 216p.
3. VANNUCCHI, A.I.; BARROS, M.A.; CARVALHO, A.M.P. Ciências no ensino
fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. 199p.

Bibliografia Complementar:
1. BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ciências da
natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC, 1999. v.3. 113p.
2. DELIZOICOV, Demétrio, et. al. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2002. 354p.
3. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996. 148 p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 103
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4. KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4ª Edição. São Paulo: Edusp,


2004. 197p.
5. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 104
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6º Período

Código:

Disciplina: Zoologia dos vertebrados

Pré-requisito: Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4h/a (49,8h teórica / 16,6h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Introdução a sistemática filogenética. Filo Chordata: características dos Subfilo


Urochordata, Subfilo Cephalochodata e Subfilo Craniata; Morfologia, fisiologia, sistemática,
ecologia e biologia dos craniados (Agnatha, Condrichthyes, Osteichthyes, Anfíbios, Répteis,
Aves e Mamíferos); Estudo comparativo dos principais sistemas fisiológicos dos grupos de
vertebrados; Noções da história evolutiva destes grupos.
Objetivo Geral: Promover uma abordagem comparativa da morfologia, fisiologia e
biologia dos principais grupos de craniados. Compreender a sistemática filogenética e sua
relação com a história evolutiva destes grupos de animais.

Objetivo Específico:
1. Caracterizar a morfologia, fisiologia e biologia dos principais grupos de Chordata,
em especial os craniados.
2. Entender a radiação adaptativa dos diferentes grupos abordados.
3. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Zoologia (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. POUGH F.H.; JANIS, C.M.; HEISER, J.B. A Vida dos Vertebrados. 4ª Edição. São
Paulo: Atheneu, 2008. 764p.
2. HICKMAM JR, C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios Integrados de
Zoologia. 11ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 872p.
3. KARDONG, K.V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 5ª
Edição. São Paulo: Rocca, 2011. 928p.

Bibliografia Complementar:
1. BRADSHAW, D. Ecofisiologia dos Vertebrados: uma introdução aos seus princípios
e aplicações. Rio de Janeiro: Santos, 2007. 287p.
2. STORER, T.I.; USINGER, R.L.; STEBBINS, R.C.; NYBAKKEN, J.W. Zoologia
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 105
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Geral. 6ª Edição: São Paulo: Nacional, 2003. 816p.


3. GALLO, V. Paleontologia de vertebrados: relações entre América do Sul e África.
Rio de Janeiro: Interciência, 2012. 335p.
4. AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Fundamentos da Biologia Moderna. 4ª Edição.
São Paulo: Moderna, 2006. 839p.
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7º Período

Código:
Disciplina: Bioética
Pré-requisito: Correquisito: não há
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teor./ - prát.)
Natureza: obrigatória

Ementa:
Noções sobre Ética e Moral; Bioética e Biodireito: Diretrizes, declarações e leis em Bioética,
código de ética do profissional biólogo, modelos explicativos da Bioética; Importância da
Bioética no ensino na área da saúde e na pesquisa científica; Estudos de Casos: experimento
com humanos, aborto, células-tronco, clonagem, eutanásia, transgênicos, experimento com
animais, Inseminação artificial.

Objetivo Geral e Específicos:


Introduzir alguns dos fundamentos teóricos e epistemológicos da bioética e a discussão sobre
casos polêmicos, com intuito de permitir reflexões e análises acerca de situações que
envolvam conflitos morais no campo das pesquisas científicas.

Objetivos Específicos:
1. Conhecer os aspectos éticos da profissão de biólogo e professor de Ciências Biológicas 2.
Refletir e analisar situações que envolvam conflitos éticos da sociedade contemporânea que
envolvam conteúdos biológicos.

Bibliografia Básica:
1. CLEMENTE, A.P.P. Bioética no início da vida: dilemas pensados de forma
interdisciplinar. Petrópolis: Vozes, 2006. 262p.
2. HOLLAND, S. Bioética - Enfoque filosófico. São Paulo: Edições Loyola, 2008. 304 p.
3. SOARES, A.M.M.; PIÑERO, W.E. Bioética e biodireito - Uma introdução. São Paulo:
Edições Loyola, 2002. 136 p.

Bibliografia Complementar:
1. GARRAFA, V.; KOTTOW, M.; SAADA, A. Bases conceituais da bioética. São Paulo:
Global, 2006. 288p.
2. GRÜN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas: Papirus, 2002.
120 p.
3. SOUZA, H.; RODRIGUES, C. Ética e cidadania. São Paulo: Moderna, 2002. 72p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 107
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4. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.


5. SIQUEIRA, J.E.; PROTA, L.; ZANCANARO, L. Bioética, estudos e reflexões. 2ª
Edição. Londrina: UEL, 2003. v.1. 318p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 108
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7º Período

Código:
Disciplina: Biologia da Conservação
Pré-requisito: Ecologia Geral Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Biologia da conservação, avaliação, monitoramento e manejo da vida silvestre. As
principais ameaças à biodiversidade e ferramentas para a conservação e manejo.

Objetivo Geral:
Estudar as diferentes relações entre os seres vivos e o ambiente mediante ao impacto das
ações do homem no meio ambiente.

Objetivo Específico:
1. Compreender a inter-relação existente entre todos os níveis de abordagem em Ecologia e
os principais problemas ambientais da Terra.
2. Analisar a situação ambiental do planeta sob uma perspectiva ecológica prática.
3. Aplicar princípios de Ecologia de Populações, Ecologia de Comunidades e Ecologia de
Ecossistemas em planos de manejo de unidades de conservação.
4. Defender a qualidade ambiental com base em argumentos técnico-científicos
fundamentados na Ecologia.
5. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Ecologia (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. CULLEN JÚNIOR, L.; VALLADARES-PADUA, C.; RUDRAN, R. Métodos de estudos
em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. 2ª Edição. Curitiba: Ed. UFPR,
2006. 651p.
2. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. 503p.
3. WILSON, E.O.; PETER, F.M. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1997.657p.

Bibliografia Complementar:
1. BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. 4ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2007. 740p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 109
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2. LAMBERT, Mark. Agricultura e meio ambiente. São Paulo, SP: Scipione, 1997. 48 p.
3. PRIMACK R.; RODRIGUES E. Biologia da Conservação. Londrina: Editora Planta,
2001. 327 p.
4. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
5. ZANZINI, A.C.S. Princípios de Ecologia e Manejo da Paisagem para a Conservação
da Fauna Silvestre. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. 117p.
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7º Período

Código:
Disciplina: Evolução
Pré-requisito: - Co-requisito: Genética
Carga Horária: 49,8,2 h/a (49,8h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Histórico: as primeiras concepções sobre evolução, a contribuição de Darwin; A síntese
moderna: a evolução como fato e teoria; O estudo da variação genética em populações:
deriva genética, endogamia, tamanho efetivo da população, efeito fundador, fluxo gênico
entre populações, seleção natural. Níveis e modos de seleção, valor adaptativo e carga
genética; Especiação e conceito biológico de espécie; Macroevolução e equilíbrio pontuado;
Evolução humana e evolução cultural. Princípios de sistemática filogenética e métodos de
reconstrução filogenética.

Objetivo Geral:
Compreender as teorias e mecanismos de evolução biológica, bem como a origem grandes
grupos de organismos e transformação dos caracteres.

Objetivo Específico:
1. Propiciar ao aluno condições para entender que a atual diversidade de seres vivos é o
resultado da transformação de seres pré-existentes por meio de processos que atuaram no
passado e continuam atuando no presente.
2. Compreender as técnicas atuais de comparação genética e reconstrução de filogenias.
3. Fornecer aos alunos instrumentos metodológicos, teórico e prático, para o ensino de
Biologia Evolutiva (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. RIDLEY, M. Evolução. 3ª Edição. Porto Alegre:Artmed, 2006. 752p.
2. FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 3ª Edição. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2009. 830p.
3. MATIOLI, S.R.; FERNANDES, F.M.C. Biologia molecular e evolução. 2ª Edição.
Ribeirão Preto: Holos, 2012. 257p.
Bibliografia Complementar:
1. GRIFFITHS, A.J.F.; CARROLL, S.B.; LEWONTIN, R.C.; WESSLER, S.R. Introdução
a Genética. 9ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 712 p.
2. FREEMAN, S.; HERRON, J.C. Análise Evolutiva. 4a Edição. Porto Alegre: Artmed,
2009. 848p.
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3. MAYR, E. O que é evolução? Rio de Janeiro: Rocco, 2009. 342p.


4. PURVES, W.K.; SAVADA, C.; HELLER, C.; ORIANS, G.H.; HILLIS, D.M. Vida: a
ciência da Biologia. 6ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2005. v.2. 1044p.
5. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
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7º Período

Código:
Disciplina: Orientação ao TCC I
Pré-requisito: Metodologia Cientifica Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teórica)
Natureza: obrigatória

Ementa:
Pesquisa científica, modalidades de pesquisa (básica, aplicada, experimental, exploratória,
desenvolvimento de protótipo, softwares, produtos, revisão literária); Planejamento,
organização e desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso (TCC) com temas
científicos relacionados ao curso de Licenciatura em Ciências Biológicas/Física
Objetivo Geral:
Elaborar monografias que se enquadrem nas áreas de atuação do Licenciado em Ciências
Biológicas/Física.

Objetivo Específico:
1. Desenvolver capacidade de leitura e síntese de texto técnico científico.
2. Desenvolver escrita formal para elaboração de projetos e monografias.
3. Praticar a apresentação em público.

Bibliografia Básica:
1. LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
2. Marconi, Marina de Andrade; Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005. 315 p.
3. ______. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa
bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. rev.
ampl. São Paulo: Atlas, 2010. 225 p.
4. Oliveira Netto, Alvim Antônio de. Metodologia da pesquisa científica: guia prático
para apresentação de trabalhos acadêmicos. 3. ed. rev. e atual.. Florianópolis: Visual
Books, 2008. 192 p.

Bibliografia Complementar:
1. MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xiii,
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442 p.
2. MIRANDA, José Luís Carneiro De, Gusmão, Heloísa Rios. Apresentação e
elaboração de projetos e monografias. Niterói-RJ: Eduff, 1997. 53 p.
3. Oliveira, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas,
TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo, SP: Pioneira Thomson
Learning, 2004. 320 p.

7º Período

Código:
Disciplina: Orientação de Estágio I - Biologia
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teórica)
Natureza: obrigatória

Ementa:
Planejamento das atividades de regência e participação das atividades escolares. Prática no
ensino fundamental e médio. Familiarização com os documentos de estágio, e confecção de
relatório.
Objetivo Geral:
Estimular a prática da documentação como registro das atividades vivenciadas.
Objetivo Específico:

1. Vivenciar parte da realidade onde atuará como docente.


2. Relacionar a teoria estudada com a prática docente.
3. Articular o momento do saber com o momento do fazer, ou seja, aprender a ser
professor.

Bibliografia Básica:

1. MEDEIROS, João Bosco. Tomasi, Carolina. Redação Técnica: elaboração de


relatórios técnico- científicos e técnicas de normalização textual. 2 ed. São Paulo:
ATLAS, 2010, xiv, 398.
2. ______. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed.
São Paulo: Atlas, 2014. xiii, 331 p.

Bibliografia Complementar:
1. BIZZO, N.Metodologia do ensino de Biologia e Estágio Supervisionado. São
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Paulo:Ática, 2016.
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7º Período

Código:
Disciplina: Paleontologia
Pré-requisito: - Co-requisito: Geologia
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Noções de estratigrafia; Fósseis e fossilização, interpretação do registro fóssil e tafonomia.
O Tempo geológico: Era Paleozóica, Mesozóica, Cenozóica, Quaternário. Biota Primitiva:
Pré-Cambriano e Cambriano, Extinções em massa, Irradiações adaptativas.

Objetivo Geral:
Conhecer as noções paleontológicas fundamentais na sistemática de animais e vegetais
fósseis.

Objetivo Específico:
1. Desenvolver uma compreensão geral sobre os fundamentos da Paleontologia.
2. Identificar os tipos de fosseis e os processos de preservação dos organismos nas rochas.
3. Conhecer os organismos extintos caracterizados no registro fóssil e identificar
momentos de surgimento e extinção dos grupos biológicos ao longo da escala de tempo
geológico.

Bibliografia Básica:
1. CARVALHO, I. S. Paleontologia. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. v.1.
258p.
2. CARVALHO, I. S. Paleontologia. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. v.2.
532p.
3. CARVALHO, I. S. Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2011. v.3. 448p.

Bibliografia Complementar:
1. BENTON, M.J. Paleontologia de Vertebrados. São Paulo:Atheneu, 2008. 464p.
2. GALLO, V.; BRITO, P.M.; SILVA, H.M.; FIGUEIREDO, F.J. Rio de Janeiro:
Interciência, 2012. 336p.
3. McALESTER, A.L. História Geológica da Vida. São Paulo:Edgar Blucher, 1971. 176p.
4. RIDLEY, M. Evolução. 3ª Edição. Porto Alegre:Artmed, 2006. 752p.
5. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
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7º Período

Código:

Disciplina: Prática II: Ensino Médio

Pré-requisito: Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (h teórica / 49,8h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Perspectivas e orientações para prática docente: Currículo e programas de Ciências


e Biologia; Análise de livros didáticos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; analise
dos PCN’s do Ensino Fundamental e Médio; Temas transversais; Interdisciplinaridade no
ensino de Ciências e Biologia; Elaboração de planos de curso, de aula e projetos;
Organização e sistematização do estágio supervisionado em Ciências Biológicas.
Objetivo Geral: Abordar aspectos práticos do ensino de ensino das Ciências Biológicas no
Ensino Médio.

Objetivo Específico: Desenvolver habilidades e competências docentes, necessárias ao


planejamento, organização, execução e avaliação de situações de aprendizagem para o
ensino de Biologia do Ensino Médio (Prática com componente curricular – PCC).

Bibliografia Básica:
1. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio. Brasília: MEC/ SEMTEC,
2002.
2. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNANBUCO, M.M. Ensino de Ciências:
fundamentos e métodos. 3ª Edição. São Paulo: Cortez, 2009. 368p.
3. KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 3ª Edição. São Paulo:Harbra,
1996. 267p.

Bibliografia Complementar:
1. DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A. Metodologia do ensino de ciências. 2ª Edição.
São Paulo: Cortez, 1994. 207p.
2. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996. 148 p.
3. HENNIG, G.J. Metodologia do ensino de ciências. 2ª Edição. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1994. 414p.
4. MARANDINO, M.; SELLES, S.E.; FERREIRA, M.S. Ensino de Biologia. São
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Paulo: Cortez, 2009. 216p.


5. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em
<www.scielo.org.br>.
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7º Período

Código:
Disciplina: Psicologia da Educação
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (66,4h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
As abordagens do processo de aprendizagem e suas contribuições para a prática pedagógica;
O desenvolvimento psicológico cognitivo e social; A integração professor/aluno no processo
ensinar e aprender na dinâmica da sala de aula; As teorias da adolescência e suas
implicações escolares.

Objetivo Geral:
Favorecer o entendimento do pensamento do educando a partir da compreensão dos
conflitos e peculiaridades dos mesmos.

Objetivo Específico:
1. Introduzir os alunos às teorias da ciência psicológica aplicadas ao campo da
aprendizagem que possam contribuir para a formação docente.
2. Descrever os aspectos psicossociais das relações professor-aluno, professor-pais,
professor-comunidade.

Bibliografia Básica:
1. PEREIRA, M.R. O avesso do modelo: bons professores e a psicanálise. São Paulo:
Vozes, 2003. 182p.
2. DEL PRETTE, Z. Psicologia escolar e educacional: saúde e qualidade de vida. 4ª
Edição. Campinas: Alínea, 2012, 222p.
3. MINICUCCI, A. Relações Humanas: psicologia das relações interpessoais. 6ª Edição.
São Paulo:Atlas, 2001. 240p.

Bibliografia Complementar:
1. GIANFALDONI, M.H.T.A.; AZZI, R.G. Psicologia e Educação. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2011. 288p.
2. BRANDÃO, D.M.S. Visão holística em psicologia e educação. São Paulo: Summus,
1991. 196p.
3. SALVADOR, C.; MESTRES, M.M.; GOÑI, J.O.; GALLART, I.S. Psicologia da
Educação. 3ª Edição. Porto Alegre: Editora Penso, 1999. 214 p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 120
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4. OLIVEIRA, M.K. Vygotsky – Aprendizado e desenvolvimento. 5ª Edição. São Paulo:


Scipione, 2010. 112p.
5. PALANGANA, I.C. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a
relevância do social. 5ª Edição. São Paulo:Summus, 2001. 168p.
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8º Período

Código:
Disciplina: Educação em Saúde
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Articulação e conceitos de saúde e educação; Metodologias, desafios, e dilemas
contemporâneos da saúde no campo da educação; Estratégias educativas em saúde,
prevenção de doenças e promoção da saúde; Principais doenças infectocontagiosas e
parasitárias. Contexto social de saúde e doença: Alimentos e saúde, higiene corporal,
gestação e aleitamento materno, DSTs, uso de drogas; Condições de vida e saúde no Brasil.

Objetivo Geral:
Abordar tópicos relacionados com a docência de Ciências e Biologia e questões de saúde
pública.

Objetivo Específico:
1. Proporcionar a compreensão dos principais processos envolvidos com alterações
ambientais, provocadas pela poluição, crescimento desordenado e falta de instrução, que
afetam a saúde do homem.
2. Despertar o interesse dos acadêmicos para a realidade dos problemas de saúde
ocasionados por parasitoses endêmicas, oportunistas, emergentes, reemergentes e
zoonoses.

Bibliografia Básica:
1. PELICIONI, M.C.F.; MIALHE, F.L. Educação e Promoção da Saúde - Teoria e Prática.
São Paulo: Editora Santos, 2012. 880 p.
2. FEIJÓ, C. A Sexualidade e o uso de drogas na adolescência. 2ª Edição. São Paulo: Novo
Século Editora, 2007. 136 p.
3. RIBEIRO, P.R.M. Sexualidade e Educação. São Paulo: Arte e Ciência Editora, 2005.
204 p.

Bibliografia Complementar:
1. MOREIRA, F.G.; NIEL, M.; SILVA, D.X. Drogas, Família e Adolescência. São Paulo:
Atheneu Editora, 2008. 128 p.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
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Saúde. A educação que produz saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.


3. BARATA, R.B. Condições de vida e situação de saúde. Rio de Janeiro: Abrasco, 1997.
276p.
4. MONKEN, M.; DANTAS, A.V. Estudo de politecnia e saúde. Rio de Janeiro: EPSJV,
2009. v.2. 317p.
5. SCIELO – Scientific Eletronic Library Online. Disponível em <www.scielo.org.br>.
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8º Período
Código:
Disciplina: Ensino de LIBRAS
Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teor./ - prát.)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A


Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS: noções básicas de fonologia, de morfologia e de
sintaxe. Estudos do léxico da LIBRAS. Noções de variação. Praticar a língua.

Objetivo Geral:
Compreender os conceitos básicos do estudo da Língua de Sinais, necessários ao estudo da
mesma e à comunicação com o Surdo.

Objetivos Específicos:
Conhecer a Língua de Sinais Brasileira e a constituição linguística do sujeito Surdo.
Aprender noções básicas de fonologia, morfologia e morfossintaxe da LIBRAS.
Praticar a LIBRAS.

Bibliografia Básica:
1. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte (Colab.). Dicionário
enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. 2. ed. São Paulo, SP: EDUSP,
2001.
2. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto
Alegre, RS: Artes Médicas, 1997.
3. ENCICLOPÉDIA da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo:
EDUSP, 2004.

Bibliografia Complementar:
1. LODI, Ana Claudia Balieiro; LACERDA, Cristina B. F. de (Org.). Uma escola, duas
línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de
escolarização. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
2. SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima de A. (Colab.). Ensino de lingua portuguesa para
surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Especial, 2003.
3. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de
Sinais. Brasília: MEC/SEESP, 1998.
4. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília:
MEC, 2005.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 124
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5. SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
6. STRNADOVÁ, Vera. Como é Ser Surdo. Petrópolis, RJ: Babel Editora, 2000.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 125
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8º Período

Código:

Disciplina: Gestão e legislação ambiental

Pré-requisito: Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (49,8h teórica / h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa: Conceitos pertinentes, O Direito Ambiental, Da legislação ambiental básica


nacional, Da proteção administrativa ambiental. Da proteção penal do Meio Ambiente. Da
proteção civil do Meio Ambiente. Da Política Nacional de Recursos Hídricos. Das noções
ambientais básicas.A gestão Ambiental: conceitos e aplicações cotidianas. Relações externas
e Internas. Monitoria Ambiental. Auditoria ambiental. ISO 14000, controladoria de
documentos. Aplicação pratica
Objetivo Geral: Conhecer das diversas ferramentas legais ambientais para tomada de
decisões de gestão ambiental.

Objetivo Específico:
Promover uma reflexão crítica sobre aspectos éticos e profissionais no cotidiano;

Bibliografia Básica:
1. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: J.Zahar, 2007. 303 p. ISBN
9788571104051 - 8 exemplares

Bibliografia Complementar:
1. NALINI, José Renato. Por que filosofar?. 3 ed. rev, atual. e ampl. São Paulo:
Revistas dos Tribunais, 2013. 398 p. ISBN 9788520347812. - 4 exemplares
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8º Período

Código:

Disciplina: Gestão Educacional

Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 33,2 h/a (33,2h teórica)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Concepções de administração, gestão e liderança; Contextualização histórica das práticas de
Gestão Educacional no Brasil; A definição legal da Gestão Educacional Democrática a partir
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/1996; Os limites e as
possibilidades da autonomia escolar no movimento de descentralização dos sistemas de
ensino; A definição do Projeto Político-Pedagógico como um instrumento de efetivação da
Gestão Democrática da escola; Estudos acerca de perspectivas para efetivação de uma
Gestão Educacional eficaz.
Objetivo Geral:
Analisar a especificidade das práticas de gestão educacional orientada pelo princípio legal
da democracia.

Objetivo Específico:
6. Contextualizar as concepções de gestão, especialmente na esfera pública.
7. Apresentar os princípios legais de gestão e escola democrática.
8. Discutir possibilidade de trabalho de uma gestão democrática e eficaz.

Bibliografia Básica:
1. BONAMINO, A. C.. ALVES, F.. CARVALHO, C. P de. Liderança e gestão escolar eficaz.
In.: AMARAL et al. PROGESTOR 2013 - Curso de aperfeiçoamento – Guia de estudos. pp.
112-122.

2. LÜCK, Heloísa. Liderança em Gestão Escolar. 8ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

Bibliografia Complementar:

1 BORGES, E. M.; VILARDI, L. O.; VILARDI, L. G. A.; Santos, M.A.M. (Orgs.) . Casos
de Gestão: políticas e situações do cotidiano educacional. Juiz de Fora: Projeto CAEd-
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FADEPE/JF, 2016. v. III.

2. OLIVEIRA, V. C. S. Paradigmas de Administração Pública. In: _____. Sociedade, Estado


e administração pública: análise da configuração institucional dos conselhos gestores do
município de Lavras. 2009. 301 p. Tese (Doutorado em Administração), Universidade
Federal de Lavras, Lavras, 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 128
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8º Período

Código:
Disciplina: Orientação ao TCC II
Pré-requisito: Orientação ao TCC I Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (49,8h prática)
Natureza: obrigatória

Ementa:
Elaboração e defesa de uma monografia com temas relacionados aos conteúdos do curso,
com a produção de um trabalho final para integração dos conhecimentos adquiridos ao longo
do curso.
Objetivo Geral:
Auxiliar o aluno na organização, desenvolvimento e finalização do projeto de TCC.
Objetivo Específico:
1. Estruturar os elementos componentes da monografia.
2. Orientar os alunos sobre confecções de apresentações orais.
3. Auxiliar na postura de uma apresentação oral.
4. Agendamento das defesas de TCC.
Bibliografia Básica:
1. LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
2. Marconi, Marina de Andrade; Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 6. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2005. 315 p.
3. Oliveira, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas,
TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo, SP: Pioneira Thomson
Learning, 2004. 320 p.

Bibliografia Complementar:
1. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório,
publicações e trabalhos científicos. 7. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2010. 225 p.
2. MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. xiii,
442p.
3. MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Redação técnica: elaboração de
relatórios técnico-científicos e técnica de normalização textual. 2. ed. São Paulo:
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Atlas, 2010. xiv, 398p.


4. MIRANDA, José Luís Carneiro De, Gusmão, Heloísa Rios. Apresentação e
elaboração de projetos e monografias. Niterói-RJ: Eduff, 1997. 53 p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 130
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8º Período

Código:
Disciplina: Orientação de Estágio II - Biologia
Pré-requisito: Orientação de Estágio I - Biologia Co-requisito: -
Carga Horária: 49,8 h/a (49,8h prática)
Natureza: obrigatória

Ementa:
Reflexão teórico-metodológica da pratica desenvolvida no estágio mediante apresentação
das atividades desenvolvidas no decorrer do estágio.
Objetivo Geral:
Defender o estágio obrigatório realizado no decorrer do curso.
Objetivo Específico:
- Apresentar as atividades realizadas no decorrer do estágio.
- Responder questionamentos pertinente ao estágio.
Bibliografia Básica:

1. MEDEIROS, João Bosco. Tomasi, Carolina. Redação Técnica: elaboração de


relatórios técnico- científicos e técnicas de normalização textual. 2 ed. São Paulo:
ATLAS, 2010, xiv, 398.
2. ______. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 12. ed.
São Paulo: Atlas, 2014. xiii, 331 p.

Bibliografia Complementar:
1. BIZZO, N. Metodologia do ensino de Biologia e Estágio Supervisionado. São Paulo:
Ática, 2016.
2. CARVALHO, A.M.P. de. Os estágios nos cursos de Licenciatura-Coleção Ideias em
Ação. CENAGE CTP, 2012 192p.
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8º Período

Código:

Disciplina: Projetos Interdisciplinares

Pré-requisito: - Co-requisito: -
Carga Horária: 66,4 h/a (- h teórica + 66,4h prática)
Natureza: Obrigatória

Ementa:
Compreender os conceitos de interdisciplinaridade e de transdisciplinaridade. Refletir sobre
as possibilidades de abordagem pedagógica da parte diversificada do currículo. Introduzir a
metodologia da Pedagogia de Projetos. Desenvolver projetos para os anos finais do Ensino
Fundamental a partir da disciplina Ciências. Desenvolver projetos para o Ensino Médio a
partir da disciplina Biologia. Aplicar um pequeno projeto no Estágio.
Objetivo Geral:
Desenvolver projetos de trabalho interdisciplinares para os anos finais do ensino
fundamental e para o ensino médio, a partir do currículo oficial.

Objetivo Específico:
9. Apresentar o conceito de interdisciplinaridade e de transdisciplinaridade.
10. Apresentar perspectivas didáticas a partir da Pedagogia de Projetos.
11. Elaborar projetos de trabalho passíveis de aplicação nos anos finais do Ensino
Fundamental e no Ensino Médio.

Bibliografia Básica:
1. FAZENDA, I. C. A.. Interdisciplinaridade: didática e prática de ensino.
Interdisciplinaridade , v. 1, p. 9-17, 2015.

2. NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos. São Paulo: Editora Erica, 2001.

Bibliografia Complementar:

1. FAZENDA, Ivani Catarina Arantes Fazenda (Org). Interdisciplinaridade: pensar.


pesquisar e intervir. São Paulo: Cortêz, 2014.
2. ______. Integração e Interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou
ideologia. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
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3. ______. Interdisciplinaridade: qual o sentido? São Paulo: Editora Paulus, 2003.


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4.3 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores

4.3 Critérios de Aproveitamento de Disciplinas, Conhecimentos e Experiências


Anteriores

De acordo com a Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional, diz que na educação profissional, “o conhecimento adquirido na
educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e
certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos”.
Em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e com o
Regimento de Ensino do IFMG, é facultada ao discente a solicitação de dispensa de
disciplinas por dois motivos: 1. aproveitamento de disciplinas já cursadas em mesmo nível de
ensino; e 2. aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.
Ambos os casos são regulamentados pelo Regimento de Ensino do IFMG, aprovado pela
Resolução CS/IFMG nº 041/2013, o qual deverá ser observado nos processos de dispensa. A
definição de quais disciplinas podem ser dispensadas em cada um dos procedimentos é
responsabilidade do Colegiado do Curso.
Para o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, todas as disciplinas são consideradas
passíveis de dispensa por Aproveitamento de Disciplinas. A dispensa por Aproveitamento de
Conhecimentos e Experiências é facultado às disciplinas elencadas a seguir:
Educação Ambiental
Ensino de Libras
Educação em Saúde
Para o aproveitamento de conhecimentos adquiridos no trabalho ou por outros meios
informais, o discente deverá apresentar documentação comprobatória, ser avaliado por uma
banca composta por três professores do Curso e uma prova escrita elaborada pelo professor
responsável pela disciplina a ser aproveitada por Conhecimentos e Experiências.
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Ao início de cada período são estabelecidos e divulgados os procedimentos e prazos para


realização destas solicitações. É facultado ao discente durante o período de solicitação,
solicitar dispensa de disciplinas de qualquer período do curso.
O aproveitamento de disciplinas para discentes que participarem de Programas de
Mobilidade Acadêmica, bem como alunos estrangeiros, é regulamentado pela Instrução
Normativa nº 01, de 13 de novembro de 2014, da Pró-reitoria de Ensino do IFMG.

4.4 Metodologia do Ensino

O currículo dos cursos do IFMG – campus Bambuí deve valer-se de uma metodologia que
conduza o estudante na busca do conhecimento e do desenvolvimento e/ou aquisição das
características necessárias à formação pessoal e profissional, partindo do princípio de que a
formação se realiza pela constituição de competências e habilidades. Nesse contexto, deve-se
trabalhar o máximo possível de forma interdisciplinar viabilizando a organização de um eixo
de ensino contextualizado e integrado das várias disciplinas que compõem os cursos.
Assim sendo, as disciplinas do curso deverão ser trabalhadas de forma que o educando
tenha um papel ativo no processo ensino-aprendizagem, onde encontre meios para:
 Desenvolver a capacidade de pensar e de aprender a aprender;
 Dar significado ao aprendido;
 Relacionar a teoria com a prática;
 Associar o conhecimento com a experiência cotidiana;
 Fundamentar a crítica e argumentar os fatos, atingindo o desenvolvimento da
capacidade reflexiva.
A metodologia de ensino deverá desenvolver-se então, através das estratégias de
exposição didática, estudos de caso, dos exercícios práticos em sala de aula, dos estudos
dirigidos e seminários, dentre outras. Deverá também articular a vida acadêmica com a
realidade concreta da sociedade e os avanços tecnológicos, procurando incluir, assim,
alternativas como multimídia, visitas técnicas, teleconferências, internet e projetos a serem
desenvolvidos junto a organizações parceiras da Instituição.
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O professor deverá definir os recursos metodológicos de ensino-aprendizagem que serão


mais adequados ao conteúdo que ministra e mais capazes de contemplar as características
individuais do estudante ou da turma, conforme o seu Plano de Ensino, valorizando a cultura
investigativa e a postura ativa que lhe permitam avançar frente ao desconhecido.

4.4.1 O processo de Construção do Conhecimento em Sala de Aula

O processo de construção do conhecimento em sala de aula deverá considerar a integração


entre teoria e prática, bem como o equilíbrio entre a formação do cidadão e do profissional. A
concepção de ensino-aprendizagem será orientada pela experimentação, pelo diálogo, pelo
exercício da criticidade, da curiosidade epistemológica e pela autonomia intelectual.

4.4.2 Proposta Interdisciplinar de Ensino

Acredita-se que a percepção humana sobre o mundo real é interdisciplinar e que o


mercado procura profissionais com formação holística e polivalente. Embora seja forte o
paradigma da fragmentação do conhecimento em matérias, ministradas em unidades
curriculares autônomas, pode-se obter uma boa integração entre as unidades curriculares por
meio de uma boa comunicação entre professores, com trabalhos e avaliações que se integram
entre as diversas unidades curriculares. É parte deste projeto incentivar ações entre os
professores em direção à interdisciplinaridade.
Dentre as estratégias utilizadas para promover a integração entre as unidades curriculares,
podemos elencar:

1. Visitas técnicas que contemplam mais de um conteúdo no qual dois ou mais


professores guiam a visita e inserem elementos integradores de conteúdo.

2. Realização de eventos temáticos no qual boa parte dos elementos curriculares de várias
disciplinas são abordados em conexão com o tema central do evento.
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3. Utilização das normas de redação e apresentação de trabalhos aprendidas na disciplina


Metodologia Científica nas atividades propostas nas demais disciplinas.

4. Participação dos alunos em projetos de pesquisa e extensão.

4.4.3 Atividades Complementares da Estrutura Curricular

As atividades práticas complementares são atividades de cunho acadêmico, científico e


cultural que deverão ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo de sua formação, como
forma de incentivar uma maior inserção em outros espaços acadêmicos, bem como articular
os conhecimentos conceituais, os conhecimentos prévios do discente e os conteúdos
específicos a cada contexto profissional.

Caso os estudantes que participarem de Programas de Mobilidade Acadêmica, bem como os


estudantes estrangeiros, não consigam o aproveitamento de disciplinas cursadas em outras
instituições como equivalente a disciplinas da matriz curricular, estas poderão ser utilizadas
para contabilização das Atividades Complementares, em conformidade com os critérios
estabelecidos no Regulamento de Atividades Complementares do curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas (Apêndice B), no Regimento de Ensino e/ou demais instrumentos
normativos do IFMG.

Neste sentido, o intercâmbio permanente com outras instituições públicas ou privadas,


para troca de experiências e desenvolvimento de programas e projetos compartilhados, há de
contribuir para o crescimento pessoal e profissional dos envolvidos e, consequentemente, das
áreas/cursos/setores em que atuam, promovendo mudanças e inovações nas práticas
educativas, administrativas e gerenciais, com reflexos imediatos sobre a qualidade do
processo ensino-aprendizagem.
No curso de Licenciatura em Ciências Biológicas os estudantes devem cumprir um total
de 240 horas de atividades práticas complementares, conforme determinado no regulamento
de atividades complementares. Este total de 240 horas está distribuído em atividades de
pesquisa e extensão com carga horária constante em documentos comprobatórios de
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participação, conforme os limites apresentados no Apêndice A que apresenta a carga horária


máxima de cada atividade que poderá ser aproveitada, contudo isto não impede o aluno de ter
uma carga horária superior ao limite nestas atividades. O estudante deverá comprovar
devidamente todas as atividades realizadas, para a totalização da carga horária, sendo que
cada documento apresentado só poderá ser contabilizado uma única vez, ainda que possa ser
contemplado em mais de um critério.

Só poderão ser consideradas as atividades que forem realizadas no decorrer do período em


que o estudante estiver vinculado ao curso. Os casos omissos e as situações não previstas
nessas atividades serão analisados pela Comissão de Atividades Complementares (CAC) e o
Coordenador do Curso.

4.4.4 Atividades de Pesquisa e Produção Científica

Conforme o PDI do IFMG, a pesquisa básica e aplicada do IFMG é desenvolvida de forma


indissociável do ensino e extensão, buscando solucionar problemas tecnológicos e/ou sociais.
Essa política pretende conduzir ao conhecimento, criatividade, raciocínio lógico, iniciativa,
responsabilidade e cooperação, respondendo as demandas da sociedade em que os campus
estão inseridos.
O IFMG privilegia a pesquisa aplicada com objetivo de resolver problemas relacionados a
aplicações concretas, locais e regionais, através de uma interlocução estreita com as empresas
a fim de gerar inovação e transferência de tecnologia.
A Coordenação de Pesquisa e Inovação Tecnológica do IFMG- Campus Bambuí tem como
principal função assessorar a comunidade acadêmica nos assuntos relativos à pesquisa
Científica e Tecnológica, estimular e fomentar a atividade de pesquisa na instituição, tendo
como referência a qualidade e a relevância, para bem cumprir o papel de geradora de
conhecimentos.

A Pesquisa e a produção do saber dela decorrente são relevantes na formação qualificada de


recursos humanos no IFMG- Campus Bambuí. A transferência do conhecimento gerada pela
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atividade de pesquisa para dentro das salas de aula dos cursos técnicos, tecnológicos e de
graduação permite que se molde um cidadão pleno de saber, que saberá aplicá-lo com
responsabilidade social, ambiental e ética. Tais parâmetros credenciam os recursos humanos
formados no IFMG- Campus Bambuí a contribuir para o estabelecimento de uma sociedade
mais digna, equânime e voltada para o bem estar de todos. A inovação tecnológica também é
parte importante da construção do saber pois possibilita a interação direta da instituição com a
sociedade.

A Coordenação de Pesquisa e Inovação Tecnológica implementa ações para viabilizar a gestão


eficiente da pesquisa visando maximizar a produção científica e tecnológica. No IFMG-
Campus Bambuí, os programas de iniciação científica foram instituídos em 2007. A
instituição possui Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq,
PIBIC/FAPEMIG), o Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (PIVIC) e o
programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação (PIBITI), que têm como objetivo estimular os estudantes ao desenvolvimento e à
transferência de novas tecnologias e inovação. Além desses programas o IFMG- Campus
Bambuí conta com o Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (PIBIC-JR e
PIBITEC), permitindo o desenvolvimento de trabalhos científicos que integrem alunos de
diferentes níveis de formação. A Jornada Científica é uma forma de divulgação dos trabalhos
científicos realizados na instituição e externos, bem como incentiva a publicação científica
por parte do corpo discente e docente.

4.4.5 Atividades de Extensão

As atividades de extensão ampliam o espaço da sala de aula, permitindo que a construção do


saber se faça dentro e fora da academia, além de contribuir com o processo pedagógico na
medida em que possibilita o intercâmbio e participação entre as comunidades interna e
externa à vida acadêmica.
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A Extensão no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais é


entendida como prática acadêmica que integra as atividades de ensino e de pesquisa, em
resposta às demandas da população da região de seu entorno. (PDI, 2014)

A extensão é, portanto, a prática que viabiliza a relação transformadora entre o IFMG e a


sociedade. É o espaço privilegiado que possibilita o acesso aos saberes produzidos e
experiências acadêmicas, que reconhece os saberes populares e de senso comum, que aprende
com a comunidade e que produz novos conhecimentos a partir dessa troca, em prol da
formação de um aluno/profissional cidadão, habilitado a buscar a superação de desigualdades
sociais.

Sendo assim, essa atividade propõe formar profissionais cidadãos que pautem suas ações pela
ética fundada no entendimento de que o ser humano tem valor por si mesmo. Assim, as ações
de extensão, articuladas ao ensino e à pesquisa, orientam-se para a defesa da justiça, do
respeito às diferenças, da autonomia e da liberdade entre os homens.

Nesta perspectiva cabe, prioritariamente, à extensão, buscar alternativas que


possibilitem o diálogo entre o saber popular e o saber acadêmico. Esse diálogo é um requisito
fundamental para materializar parcerias com segmentos da sociedade que por fatores
políticos, econômicos e éticos não podem ser ignorados pela instituição.

A extensão associada ao ensino permite realizar transformações no processo


pedagógico, onde professores e alunos constituem-se atores do ato de ensinar – aprender –
ensinar, promovendo a socialização. Juntamente com a pesquisa, através de metodologias
específicas, compartilha conhecimentos institucionais para a melhoria das condições de vida
da sociedade.

A extensão no Campus Bambuí deverá ser desenvolvida em toda a comunidade


escolar, atingindo alunos dos Cursos de Graduação e Cursos Técnicos como um dos
instrumentos de formação profissional por constituir-se num eixo de articulação entre o
ensino e a pesquisa, nos quais estarão inseridos os distintos projetos e atividades de extensão
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como cursos, eventos, palestras e outros. Dignas de menção as participações, nos últimos
anos, de estudantes e professores nas ações do Projeto Rondon, do Ministério da Defesa.

A extensão prioriza:

 A integração do Campus Bambuí com a sociedade através da construção de parcerias


com segmentos da população que admitem a responsabilidade de efetivarem transformações
sociais, econômicas e políticas, de forma a instituir os valores da igualdade de direitos e da
democracia como referências que orientem a organização da sociedade brasileira;

 A elaboração e implementação de projetos de investigação nos quais os docentes e


técnicos administrativos efetivem a sua responsabilidade social e política no processo de
construção do conhecimento, disponibilizando-o ao conjunto da sociedade;

 A formação política, ética, científica e técnica do corpo discente.

No que se refere ao incentivo à extensão e à pesquisa aplicada, o IFMG/Bambuí oferece ao


aluno diversas formas de financiamento e fornecimento de bolsas para desenvolvimento
dessas atividades.

Além das iniciativas da pesquisa, existem as bolsas de extensão PIBEX e PIBEX Jr. que
contemplam projetos de extensão, nos últimos anos.

Dentre as atividades de Ensino, Extensão e Pesquisa, durante a Semana de Ciência e


Tecnologia, todos os anos ocorre a Feira Interdisciplinar de Produção Acadêmica (FIPA),
apresentação dos grupos de estudo em diversas áreas do conhecimento, jornada científica e a
feira de ciências, envolvendo alunos dos cursos técnicos e superiores.

4.4.6 Estágio supervisionado

O estágio, regulamentado pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e por regulamento


próprio do IFMG, é um componente do projeto pedagógico de um curso, devendo ser inerente
à formação acadêmica profissional, como parte do processo de ensinar e aprender, de
articulação teórica e prática e como forma de interação entre a instituição educativa e as
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organizações. É uma fase especial da aprendizagem, pois nele o estudante, ao mesmo tempo
em que adquire conhecimento teórico convive com o objetivo de seu estudo podendo avaliar
sua opção profissional e sua potencialidade.

Para concluir o curso e consequentemente colar grau o discente deverá cumprir uma carga
horária mínima de 400 (quatrocentas) horas de Estágio Curricular Supervisionado, que poderá
ser iniciado a partir do momento em que o acadêmico estiver no 4º período.

O discente deverá cumprir uma carga horária mínima por instituição de ensino de 20 horas,
preferencialmente, em escolas da rede pública de ensino com as quais o IFMG –Campus
Bambuí tenha parceria em projetos de extensão e/ou pesquisa em cada empresa que estagiar,
para que o estágio seja considerado válido na carga horária total prevista para o curso.

A carga horária do estágio supervisionado será de 400 (quatrocentas) horas divididas entre as
fases de Observação – 100 (cem) horas, e Regência – 300 (trezentas) horas. O período de
observação (preparatório para o de regência) consiste em uma avaliação participativa em que
o formando irá integrar-se ao cotidiano da escola para que possa familiarizar-se com o
processo pedagógico real, desde instalações, projeto político pedagógico e atividades
didáticas dos professores e estudantes. A regência compreende atividades específicas de sala
de aula em que o estagiário deverá desenvolver habilidades inerentes à profissão docente, sob
supervisão do professor orientador do estágio.

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas alterna teoria e prática, sendo assim em


conformidade com inciso II, artigo 10 da Lei 11.788 de vinte e cinco de setembro de 2008, a
carga horária deverá ser de, no máximo, 6 horas diárias e 30 semanais, no período em que o
aluno estiver cumprindo aulas presenciais. Como o curso alterna teoria e prática, não estando
em períodos de aulas presenciais, a jornada de estágio poderá estender-se até 8 horas diárias e
40 semanais. Os alunos que exerçam atividade docente regular na Educação Básica poderão
ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200
(duzentas) horas. Este aproveitamento só será permitido através da aprovação do professor
orientador juntamente com o coordenador de estágio. Os alunos inseridos no Programa
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Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) poderão aproveitar no mínimo 400h


para fins de equivalência ao estágio obrigatório.

O título final está condicionado à apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso


(TCC). O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser desenvolvido ao longo do curso, tendo
caráter teórico-prático, de acordo como os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. O
TCC do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFMG-Campus Bambuí pode ser
desenvolvido sob as modalidades de monografia, projeto de iniciação científica, revisão de
literatura ou projeto de execução.

O TCC é realizado individualmente e cada aluno é orientado por um professor relacionado


ao tema escolhido. As orientações preliminares são feitas nas disciplinas Orientação ao TCC I
e TCC II, quando os estudantes definem o tema, escolhem o orientador em função da
disponibilidade do mesmo e iniciam o desenvolvimento do trabalho, baseando-se em
regulamento próprio de TCC a ser aprovado pelo Conselho de Curso. As atividades do TCC
são acompanhadas pelo Coordenador de TCC, escolhido em Conselho de Curso, sendo este
responsável pelas orientações pedagógicas gerais e administrativas, com base no cumprimento
do cronograma de atividades que estabelece prazos intermediários e finais para apresentação.

Para ser avaliado, o estudante apresenta o TCC na forma escrita e oral para uma banca
examinadora que deverá ser constituída por, no mínimo, três membros, sendo obrigatória a
presença do professor orientador do TCC. O trabalho deverá ser escrito de acordo com as
normas da ABNT estabelecidas para a redação de trabalhos científicos. Após as correções e
proposições da banca examinadora, o trabalho fará parte do acervo bibliográfico da Instituição
e poderá também ser publicado em eventos da área e em revistas especializadas.

Caso o estudante alcance aproveitamento inferior a 60% no TCC, este será reprovado e
deverá realizar e apresentar novo trabalho, de acordo com o regulamento de TCC do Curso.

. O TCC, que faz parte da matriz curricular tem caráter teórico-prático, devendo integrar e
preferencialmente complementar os conhecimentos adquiridos pelo aluno ao longo do curso.
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O regulamento para elaboração do trabalho de conclusão de curso é apresentado no Apêndice


C.
Os casos omissos deverão ser tratados pelo Colegiado do Curso, consultada a Diretoria de
Ensino se necessário.

4.4.8. Modos da Integração entre os Diversos Níveis e Modalidades de Ensino

De acordo com o Art. 4º do Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia


de Minas Gerais, a instituição tem como uma de suas finalidades promover a integração e a
verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a
estrutura física e os quadros de pessoal. O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas tem
o objetivo de atender a esta finalidade, absorvendo os alunos egressos de seus cursos técnicos,
sobretudo os cursos mais relacionados com as áreas biológicas, como o Curso Técnico em
Gerência em Saúde, o Curso Técnico em Meio Ambiente (atualmente ofertado na UFS de
Oliveira) e o Curso Técnico em Açúcar e Álcool.
Além disso, através da inserção de alunos em projetos de pesquisa e extensão, os alunos do
curso têm a oportunidade de desenvolver atividades nos laboratórios e setores de produção do
Instituto, bem como interagir com os alunos de outros cursos superiores, cursos técnicos e
outros setores da sociedade.
Outra forma de interação com outras modalidades de ensino, envolve a participação dos
alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas como monitores e tutores de
disciplinas de cursos técnicos e superiores do IFMG-Campus Bambuí.

4.5 Integração com as Redes Públicas de Ensino

Os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFMG – Campi Bambuí têm a


oportunidade de interagir com as redes públicas de ensino em dois tipos regulares de
oportunidades: (1) através do cumprimento do Estágio Curricular Supervisionado no qual o
convênio com todas as escolas públicas de ensino fundamental e médio da cidade de Bambuí
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já mantém o convênio com o IFMG para que todos os alunos que optarem por cumprir o
estágio na rede pública de ensino possam cumpri-lo dentro das normas do estágio
supervisionado; e (2) através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID pelo qual o IFMG mantém a parceria com as escolas públicas de ensino fundamental e
médio, sendo os bolsistas essenciais para atividades de apoio ao aprendizado nas áreas de
Ciências e Biologia, desenvolvendo atividades de aulas de reforço, monitoria,
desenvolvimento de materiais didáticos, maquetes e outros recursos didáticos. Além deste
meios regulares de interação, os alunos podem desenvolver, de maneira pontual, atividades de
voluntariado nas escolas (contabilizando para as Atividades Complementares), desenvolver
projetos de extensão, pesquisa e trabalhos de conclusão de curso na área de ensino dentro as
escolas.

4.6 Serviços de Apoio ao Discente

O estudante do IFMG – Campus Bambuí pode contar com os serviços de apoio da Diretoria
de Ensino por meio da Coordenação Geral de Assuntos Didáticos e Pedagógicos (CGADP) e
da Coordenadoria Geral de Assistência Estudantil (CGAE).

A CGADP tem por finalidade coordenar, acompanhar e avaliar o planejamento de ensino. Este
setor é encarregado do assessoramento técnico-pedagógico da Diretoria de Ensino. Dentre as
atividades desenvolvidas por essa coordenação para prestar apoio aos discentes destacam-se a
coordenação dos processos administrativos pedagógicos necessários para a realização das
aulas, a realização e condução da reunião de pais e mestres, a organização das reuniões
pedagógicas, o acompanhamento e encaminhamento, quando necessário, de alunos que
apresentem dificuldades, a elaboração, distribuição e divulgação do Manual do Aluno, o
atendimento em geral aos pais e alunos e a participação nos Conselhos de Classe para
visualizar melhor os problemas e apresentar propostas para soluções, além de reuniões com os
representantes de turma para acompanhamento constante aos alunos.
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A Orientação Educacional é um serviço de apoio que tem como objetivo principal assessorar
o estudante no que diz respeito a sua vida acadêmica, promovendo atividades que o auxiliem
na busca por informações e soluções em questões relativas ao andamento do curso, suas
escolhas e o planejamento de estudos e carreira. É uma das áreas estratégicas da organização
escolar cuja ação visa garantir a plena inserção do educando no espaço escolar e social com o
apoio da família e das demais instituições sociais. Sua prática ocorre através de um processo
dinâmico, contínuo e sistemático, estando integrada em todo o currículo escolar, sempre
encarando o aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e
equilibradamente em todos os aspectos: intelectual, físico, social, moral, ético, estético,
político, educacional e vocacional. Objetiva a formação permanente no que diz respeito a
valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e criticando. Deve
tratar de assuntos atuais e de interesse dos alunos, fazendo integração junto às diversas
disciplinas. Dentre as ações do orientador educacional, cabe destacar a mobilização da escola,
da família e do educando para a investigação coletiva da realidade na qual todos estão
inseridos; a organização de dados referentes aos alunos; a procura por captar a confiança e
cooperação dos educandos, ouvindo-os com paciência e atenção, sendo firme quando
necessário sem intimidação, de forma a criar um clima de cooperação na escola; o auxílio no
desenvolvimento de atividades de hábitos de estudo e organização.

A instituição conta também com os programas de monitoria e tutoria. Estes programas são
geridos pela Câmara de Tutorias e Monitorias (CTM), vinculada à Coordenação de Assuntos
Didático-Pedagógicos (CADP) e têm como principal objetivo fortalecer a articulação entre
teoria e prática e a integração curricular em seus diferentes aspectos. A seleção de alunos para
desenvolver as funções de monitores ou tutores é regida por edital próprio, conforme
disponibilidade de vagas para cada uma das modalidades e demandas apresentadas pelas
coordenações de curso ou sugeridas pela CADP, com base no problemas e dificuldades
observados nas disciplinas.

No programa de Monitoria, os alunos selecionados para a função de monitores das disciplinas


são incumbidos da orientação e do atendimento aos alunos em tarefas didático-pedagógicas e
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científicas. Estas ações se dão por meio do esclarecimento de dúvidas, auxílio na resolução de
listas de exercícios e demais atividades referentes aos conteúdos programáticos da disciplina e
atividades laboratoriais (trabalhos de laboratório, de biblioteca, prático experimentais e outros
compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência). Todas as atividades devem ser
orientadas e planejadas pelo professor responsável pela disciplina. A carga horária semanal do
programa é de 10 (dez) horas.

No programa de tutorias, os alunos selecionados para a função de tutores desempenham


funções bastante similares às do monitor. A principal diferencial é que os tutores devem
acompanhar e comunicar-se com seus alunos de forma sistemática, planejando, dentre outras
coisas, metas para o seu desenvolvimento e a avaliação da eficiência de suas orientações de
modo a resolver problemas que possam ocorrer durante o processo de aprendizagem. O tutor é
agente ao longo do processo, dividindo suas funções em plantões para dúvidas e em
momentos em sala de aula, agendados junto à CTM, na qual atuam ministrando aulas de
reforço dos conteúdos programáticos para os alunos, preferencialmente em suas próprias salas
de aula. Sua carga horária semanal é de 20 (vinte) horas, distribuídas em 10 (dez) horas de
atendimento a alunos (incluindo as aulas de reforço) e 10 (dez) horas de planejamento, com
reuniões periódicas com o professor responsável pela disciplina. Parte da carga horária é
dedicada aos alunos em situação de dependência na disciplina, visando sua recuperação. Sua
preparação pode se dar por meio de estudo dirigido, durante o período de férias escolares.

De acordo com o PDI do IFMG, os Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades


Específicas NAPNE têm por missão promover a cultura da educação para a convivência, o
respeito à diferença e, principalmente, buscar a quebra de barreiras arquitetônicas,
educacionais e atitudinais na Instituição e no espaço social mais amplo, de forma a efetivar os
princípios da educação inclusiva.

No campus Bambuí, o NAPNEE (Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades


Educacionais Específicas), setor ligado à CGADP, é responsável por apoiar os alunos com
necessidades educacionais especiais, do processo seletivo/vestibular à conclusão do curso.
Para isto, trabalha visando a educação para a convivência, onde cada ser humano procura
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aceitar e conviver com a diversidade. Este núcleo oportuniza aos alunos com necessidades
específicas atendimento adequado, articulando junto aos diversos setores da instituição
atividades relativas à inclusão, promovendo a quebra de barreiras arquitetônicas, psicológicas,
atitudinais e pedagógicas além de políticas de inclusão social, buscando conscientizar e
sensibilizar a comunidade escolar, a sociedade de Bambuí e municípios vizinhos.

Além das atribuições da Diretoria de Ensino, o aluno tem o apoio da CGAE que busca
propiciar aos mesmos, condições igualitárias de permanência no ensino e mecanismos que
possibilitem melhor desenvolvimento acadêmico e humano. Esta coordenadoria é responsável
pelos serviços de moradia estudantil, restaurante, psicologia, odontologia, serviço social e
atendimento médico e ambulatorial.

A moradia estudantil consiste em um ambiente que estimula a permanência e continuidade


dos estudos, possibilitando aos alunos residentes as melhores condições possíveis de estadia, a
fim de complementarem as atividades letivas dos cursos que frequentam. O acesso à Moradia
Estudantil se dá por meio de análise socioeconômica, mediante Edital específico, o qual exige
do aluno a comprovação de carência através da apresentação de questionário socioeconômico
e documentação que serão analisados pela equipe de assistência social.

O restaurante do Campus fornece, em média, 1100 refeições diárias entre café da manhã,
almoço, jantar e lanche noturno, trabalhando com foco no fornecimento de alimentação de
qualidade nutricional e segura que atenda às necessidades nutricionais do público alvo,
utilizando, prioritariamente, os produtos gerados no próprio Campus, a um custo acessível a
todos. O restaurante possui um serviço de nutrição que atua na promoção, manutenção e
recuperação da saúde dos alunos por meio da orientação nutricional individualizada, além de
supervisionar a qualidade das refeições oferecidas no restaurante do Campus.

O serviço de psicologia visa intervir no processo psicológico dos alunos com a finalidade de
capacitá-los a enfrentar as dificuldades do cotidiano. O agendamento é feito com a psicóloga,
pelos próprios alunos interessados, por indicação pedagógica ou solicitação dos pais.
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O serviço de odontologia do IFMG Campus Bambuí está em funcionamento desde 2009, e é


composto por um consultório odontológico e uma sala de esterilização. O atendimento é
realizado por agendamento prévio no próprio setor ou, em casos de urgência, realizados no
mesmo dia.

O atendimento médico e ambulatorial visa proporcionar um atendimento de qualidade e


satisfatório aos alunos. São realizadas consultas médicas e atendimentos específicos de
enfermagem.

O setor de serviço social atua no desenvolvimento, promoção e efetivação de políticas no


âmbito da Assistência Estudantil. O atual programa da área consiste na concessão de auxílios
aos estudantes em situação de vulnerabilidade social. O assistente social trabalha na
divulgação, seleção, inscrição, resultado, acompanhamento e avaliação dos auxílios
concedidos. São eles:

 Auxílio Moradia: concessão de auxílio financeiro para moradia fora do Campus;

 Auxílio Alimentação: concessão de refeição gratuita ou auxílio financeiro para


alimentação aos estudantes que comprovem carência socioeconômica;

 Auxílio Transporte: concessão de auxílio financeiro para auxiliar os estudantes nas


despesas com transporte para o Campus;

 Auxílio Atividade: concessão de auxílio financeiro mediante a prestação de serviços


no Campus;

 Auxílio Creche: apoio financeiro não reembolsável concedido mensalmente aos


estudantes regularmente matriculados que têm filhos com até 6 (seis) anos.

O setor de esportes e lazer do Campus Bambuí conta com uma área que compreende um
ginásio poliesportivo, duas quadras externas, uma piscina com vestiários, campo de futebol,
pista de caminhada e corrida no entorno da lagoa, além de um centro de convivência com uma
sala de TV, uma sala para jogos e uma sala para musculação e atividades físicas. À assistência
estudantil juntamente com os professores de Educação Física desenvolvem projetos
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desportivos e de lazer visando, através do esporte e de atividades físicas e de lazer,


proporcionar à comunidade escolar uma melhor integração, desenvolvimento ético, moral e
social.

4.7 Certificados e Diplomas

O Regimento de Ensino IFMG, aprovado pela resolução nº 041/2013, determina que:


“O IFMG expedirá e registrará seus diplomas em conformidade com o § 3º do Art. 2º da Lei
nº 11.892/2008 e emitirá certificados a discentes concluintes de cursos e programas.

O diploma será expedido, em até 90 dias, aos discentes concluintes do curso que atenderem a
todas as exigências do curso, inclusive a colação de grau.
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) é componente curricular
obrigatório dos cursos de graduação, sendo o registro de participação condição indispensável
para que o discente obtenha o grau respectivo e para a emissão do histórico escolar e do
diploma, conforme estabelecido na legislação vigente.
O curso não possui etapas com terminalidades parciais, portanto nenhum aluno fará jus a
certificados de qualificação profissional técnica.
Os alunos com necessidades específicas poderão receber, se for esse o caso, um
certificado/diploma informando as habilidades adquiridas durante o curso, dependendo das
condições apresentadas pelos mesmos.

4.8 Administração Acadêmica do Curso

4.8.1 Coordenador do Curso

O coordenador do Curso é o Professor Anderson Dutra de Melo.

Anderson é professor de ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal Minas


Gerais, Campus Bambuí desde de 2014, sob o Regime Jurídico Único (RJU) - Dedicação
exclusiva. É Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz
de Fora (2004), com mestrado em Ciências Biológicas (2008) pela mesma instituição de
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ensino. Nos anos de 2005 a 2014 atuou como professor de Ensino Fundamental e Médio em
Escolas Particulares, Escola Municipal e da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais nas
cidades de Barbacena e Carandaí. Em 2014 tornou-se professor do quadro efetivo do Instituto
Federal de Minas Gerais – Campus Bambuí. Entre setembro de 2015 e junho de 2016 atuou
como coordenador substituto do curso Ciências Biológicas e a partir desta data é coordenador
do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
Conforme definido na resolução CS/IFMG nº 41/2013 e resolução IFMG/Campus Bambuí
nº 8/2013 compete ao Coordenador de Curso:
I. convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
II. representar o Colegiado em reuniões da Diretoria Sistêmica respectiva e em outras
instâncias que se fizer necessário;
III. executar as deliberações do Colegiado;
IV. comunicar ao órgão competente qualquer irregularidade no funcionamento do curso e
solicitar as correções necessárias;
V. designar relator ou comissão para estudo da matéria a ser submetida ao Colegiado;
VI. articular o Colegiado com os Departamentos e outros órgãos envolvidos;
VII. decidir sobre as matérias de urgência ad referendum do Colegiado;
VIII. encaminhar à Diretoria Sistêmica, quando solicitado, as informações necessárias
para a elaboração dos horários de aulas de cada período letivo e auxiliar, quando necessário,
na sua adequação;

X. exercer outras atribuições inerentes ao cargo.

4.8.2 Relação dos Docentes

A relação a seguir apresenta os docentes dos departamentos didático-científicos que


poderão desenvolver atividades no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Nesta
versão do projeto foram listados professores com potencial para ministrar cada disciplina,
dependendo da oferta, disponibilidade e carga horária semestral de cada um.
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Durante o processo de revisão do projeto, ao longo da oferta e avaliação contínua do


curso, serão atualizados os dados do quadro.
Regime
Docente Titulação C.H. Disciplinas
de Trabalho

1. Citologia
2. Microbiologia Geral
Alcilene de Abreu Pereira Doutorado DE 40h
3. Bioquímica
4. Prática De Ensino I e II
1. Anatomia e Morfologia Vegetal
Ana Cardoso Clemente Filha
Doutorado DE 40h 2. Estudo da Fisiologia Vegetal
Ferreira de Paula
3. Sistemática Vegetal
1. Ecologia
2. Biologia da Conservação
3. Citologia
Anderson Dutra de Melo Mestrado DE 40h 4. Imunologia
5. Histologia
6. Embriologia
7. Introdução à Ciências Biológicas
André Luis da Costa Paiva Doutorado DE 40h 1. Genética

1. Estrutura e Funcionamento do
Ensino
Cássia Maria Silva Noronha Mestrado DE 40h 2. Didática
3. Bioética
4. Orientação ao Estágio
1. Química Geral
Claudimar Junker Duarte Doutorado DE 40h
2. Química Orgânica
1. Bioquímica
Diego Ceolin Mestrado DE 40h
2. Citologia
1. Metodologia Científica
Gabriel da Silva Mestrado DE 40h 2. Novas Tecnologias Aplicadas
ao Ensino
1. Zoologia de Invertebrados II
Gabriel de Castro Jacques Doutorado DE 40h
2. Zoologia de Vertebrados
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Regime
Docente Titulação C.H. Disciplinas
de Trabalho

1. Bioquímica
2. Biologia Molecular
3. Parasitologia
Gustavo Augusto Lacorte Doutorado DE 40h
4. Paleontologia
5. Evolução
6. Zoologia de Invertebrados I
Hudson Rosemberg Poseschi
Mestrado DE 40h 1. Geologia
Campos

Jonas Guimarães e Silva Mestrado DE 40h 1. Microbiologia Geral

1. Filosofia da Educação
José Edmar Lima Filho Doutorado DE 40h
2. Filosofia da Ciência
José Hilton Pereira da Silva Doutorando DE 40h 1. Física Geral

Contrato
Lorrany Horácio Penoni Mestrado 40h 1. Educação Ambiental
voluntário
1. Educação e Realidade Brasileira
2. Educação Inclusiva
3. Currículo e Avaliação em
Luciana da Silva de Oliveira Doutorado DE 40h
Educação
4. Gestão Educacional
5. Projetos Interdisciplinares
Luciano José Gonçalves
Mestrado DE 40h 1. Sociologia da Educação
Moreira

Ludimila Portela Zambaldi 1. Ecologia


Doutorado DE 40h
Lima Suzuki 2. Biologia da Conservação

Mara Cristina Rodrigues


Especialista DE 1. Ensino de Libras
Dias de Lima 40h

Marcos Rogério Vieira 1. Anatomia Humana


Doutorado DE 40h
Cardoso 2. Fisiologia Geral
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Regime
Docente Titulação C.H. Disciplinas
de Trabalho

Mário Luiz Viana Alvarenga Doutorado DE 40h 1. Física Geral

Meryene de Carvalho
Doutorado DE 40h 1. Química Orgânica
Teixeira

1. Linguagem e Produção de
Moisés Olímpio Ferreira Doutorado DE 40h
Textos
Rogério Amaro Gonçalves Doutorado DE 40h 1. Estatística

1. Psicologia da Educação
Rosemary Pereira Costa Doutorado DE 40h
2. Educação em Saúde
1. Sistemática Vegetal
Tatiana Arantes Afonso Vaz Doutorado Contrato 40h
2. Anatomia e Morfologia Vegetal
Valter Costa Fernandes
Mestrado DE 40h 1. Fundamentos de Matemática
Júnior

Os professores são admitidos de acordo com a necessidade expressa em cada projeto


pedagógico de curso e o ingresso na Instituição rege-se pelo que dispõe o Plano de Carreira
Docente e o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federal, obedecendo aos critérios
de seleção previstos no Edital de concurso público de provas e títulos. Nesse processo, serão
levados em conta a formação do docente, sua experiência profissional e produção acadêmica.
As políticas para o plano de carreira e regime de trabalho obedecem ao disposto na Lei
11.784/08. O IFMG ampliará as políticas de incentivo à capacitação dos docentes através de
participação em eventos didático-pedagógicos e científicos, bem como o estímulo e
disponibilização do docente para realização de cursos de pós-graduação.
Para a substituição eventual dos docentes do quadro efetivo, em caráter temporário,
poderão ser contratados professores, por prazo determinado, mediante processo seletivo
simplificado, obedecendo-se aos critérios de seleção e contratação, de acordo com o disposto
na Lei 8745/93.
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Atualmente o campus possui professores efetivos de 40 horas semanais com dedicação


exclusiva (DE) e professores substitutos/professores temporários e professor voluntário.
Esses professores são lotados nos Departamentos Acadêmicos a saber: Departamento de
Ciências Agrárias (DCA), Departamento de Engenharias e Computação (DEC), Departamento
de Ciências Gerenciais e Humanas (DCGH) e Departamento de Ciências e Linguagens
(DCL).
.

4.8.3 Corpo técnico-administrativo

O IFMG adota como política institucional para seleção dos servidores técnico
administrativos em educação os requisitos dispostos na Lei 11.091/05.

O plano de carreira e regime de trabalho dos servidores técnico-administrativos em


educação obedece ao disposto nas Leis 11.091/05 e 11.784/08.

O IFMG ampliará as políticas de incentivo à capacitação dos servidores técnico


administrativos através de participação em processos de formação, qualificação e
requalificação, eventos didático-pedagógicos e científicos, bem como o estímulo e
disponibilização do técnico-administrativo para realização de cursos de graduação e pós-
graduação.

O quadro de Técnicos Administrativos é composto, por técnicos administrativos de nível de


apoio/auxiliar, técnicos administrativos de nível intermediário e de nível superior.

4.8.4 Formas de Participação do Colegiado do Curso e do Núcleo Docente


Estruturante – NDE

O Colegiado de Curso é um órgão responsável por exercer a coordenação, o planejamento, o


acompanhamento, o controle e a avaliação das atividades de ensino de cada curso de nível
técnico, de graduação ou de pós-graduação.
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O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação, constitui-se de um grupo de


docentes com atribuições acadêmicas de acompanhamento atuante nos processos de
concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.

Para elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação de que trata o inciso I do
caput, o Colegiado do Curso deverá considerar os debates e resoluções emanados do Núcleo
Docente Estruturante conforme a Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010 e o Parecer
CONAES nº 04, de 17 de junho de 2010.

4.8.4.1 Colegiado de Curso

Conforme definido nas resoluções do Conselho Superior do IFMG, Resolução CS/IFMG nº


41/2013, e do Conselho Acadêmico do campus Bambuí, Resolução CA/Bambuí/IFMG nº
8/2013, compete ao Colegiado de Curso:

I. manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso em conformidade com as Diretrizes


Curriculares Nacionais, com o PDI e com o Projeto Pedagógico Institucional e submetê-lo à
aprovação da respectiva Diretoria Sistêmica, de acordo com a normatização da Pró-Reitoria
correspondente, com subsequente encaminhamento aos Conselhos deliberativos do IFMG;

II. prestar auxílio ao Coordenador de Curso nas atividades de supervisão do funcionamento


do curso;

III. executar as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Superior, pelo Colégio de Dirigentes e
pelo Conselho Acadêmico do Campus;

IV. exercer a coordenação interdisciplinar, visando a conciliar os interesses de ordem didática


dos Departamentos com os do curso;

V. promover continuamente ações de correção das deficiências e fragilidades do curso


especialmente em razão dos processos de autoavaliação e de avaliação externa;

VI. emitir parecer sobre assuntos de interesse do curso;


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VII. eleger, dentre os membros docentes, um Coordenador Substituto;

VIII. julgar, em grau de recurso, as decisões do Coordenador de Curso;

IX. estabelecer mecanismos de orientação acadêmica aos estudantes do curso.

O Colegiado de Curso exercerá suas atribuições em conjunto com o Núcleo Docente


Estruturante (NDE) do respectivo curso.

4.8.4.2 Núcleos Docentes Estruturantes (NDE)

Normatizado pela resolução CONAES nº 1, de 17 de junho de 2010, e a Resolução


CS/IFMG nº 18 de março de 2011 nº 18 de 2011.
Atribuições ao NDE:
I – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino


constantes no currículo;

III – indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,


oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com
as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

IV – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de


Graduação.

As composições do colegiado de curso e do NDE encontram-se disponíveis na folha de


rosto deste documento, assim como a titulação e regime de trabalho encontram-se no 4.8.2
deste PPC.

4.9 Infraestrutura

O Campus Bambuí está localizado em Zona Rural, a 5 Km de Bambuí, com área total de
3.411.057 m² e área construída de 62.105 m². Possui, em seu Campus, toda a infraestrutura
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necessária para ministrar cursos profissionalizantes, tais como: biblioteca; pavilhões de aulas;
refeitório; alojamentos masculino e feminino, centro médico, odontológico e psicológico;
poliesportivo, quadras de esportes, piscina, campo de futebol, centro de convivência com
academia, salas de TV, lan houses, lanchonetes e anfiteatro; edifícios de administração;
observatório astronômico; laboratórios de informática, biologia, química, físico-química,
microbiologia, solos, fisiologia vegetal, biotecnologia, melhoramento genético, bromatologia,
entomologia, fitopatologia, morfologia de plantas, leite, mel, panificação, alimentos e bebidas,
alevinagem, mecânica agrícola, mecânica automotiva, e em fase final de implantação os
laboratórios de biologia molecular, sementes, zoologia, hidráulica, topografia, construção,
administração e os laboratórios de práticas agrícolas: tecnologia de alimentos, agricultura,
tratamento de resíduos, animais silvestres, apicultura, avicultura, bovinocultura,
caprinocultura, ovinocultura, piscicultura e suinocultura. O Campus Bambuí conta ainda com
tecnologia de informação de ponta com monitoramento de um datacenter avançado, rede
elétrica com capacidade de carga de 600 KVA instalada e em fase de implantação uma
moderna rede de lógica e telefonia, rede viária asfaltada e calçada, estações de tratamento de
esgoto, biodigestor e em implantação um gerador a biogás.

4.9.1. Sala de Coordenação

Para cada curso ofertado no campus Bambuí é disponibilizada uma sala para a Coordenação
do curso. Neste ambiente, o coordenador do curso pode atender aos estudantes, pais, docentes
e membros das comunidades interna e externa.

Equipada com computador com acesso à internet, mobiliário de escritório e armários, permite
o desenvolvimento das atividades inerentes à função, bem como o arquivamento de
documentação do curso.
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4.9.1 Instalações e Equipamentos

Todas as salas de aulas do Campus são equipadas com quadro negro e/ou quadro branco e
projetores multimídia. Todos os laboratórios são equipados com quadro branco. Além dos
quadros instalados fisicamente nas salas e laboratórios, o Campus possui o setor de
multimeios com diversos equipamentos que os professores podem utilizar para
enriquecimento das aulas.
Os principais equipamentos disponíveis no setor de multimeios são projetores multimídia,
notebooks, projetores de slides, retroprojetores, televisores e aparelhos de som.

O IFMG - Campus Bambuí tem uma preocupação constante com as condições gerais de
acessibilidade em todo o Campus. As instalações antigas do Campus estão sendo reformadas
dentro da disponibilidade orçamentária e as novas instalações são construídas com base no
Decreto nº 5.296/2004, promovendo a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida.

4.9.2 Espaço Físico Disponível e Uso da Área Física do Campus

O Apêndice C apresenta detalhadamente a infraestrutura física do curso e o uso da área do


Campus.

4.9.3 Salas de Aula

Nas dependências do campus Bambuí existem disponíveis 60 salas de aula, com acomodação
média para 2400 alunos e áreas de 60 a 80 m2 cada uma. As salas de aula contam com quadro
negro e/ou branco, mesa e cadeira para o docente, carteiras com braço de apoio para os
estudantes e estão sendo instalados projetores multimídia e tela de projeção. Em todas as salas
é disponibilizado acesso à internet via rede sem fio.

Também estão disponíveis ventiladores de teto e cortinas para melhor ambiência.


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4.9.4 Biblioteca
O setor de Biblioteca do IFMG – Campus Bambuí ocupa dois andares de um prédio com
área total de 1.156,13 m². Funcionam no primeiro piso os setores de devolução e obras em
Braille, guarda-volumes, banheiros e bebedouro, laboratório de informática com oito
computadores, anfiteatro e área de estudo em grupos. O segundo piso contém o acervo para
empréstimo, referência, consulta local, periódicos, multimeios (VHS, CD e DVD), sala de
processamento técnico, coordenação, cabines de estudo individual, salas para estudo em
grupo, salão de leitura, computadores de consulta ao acervo, sanitários para funcionários,
bebedouro e setor de empréstimo.
A Biblioteca disponibiliza para os usuários as bases de dados da Ebrary e do Portal de
Periódicos da Capes.
O horário de funcionamento da biblioteca é de 07:00 às 22:00h de segunda a sexta e de
07:00 às 11:00h aos sábados.
O setor de Biblioteca oferece aos seus usuários os seguintes serviços:
 Serviços de Processamento Técnico: registro de materiais do acervo, classificação,
catalogação, indexação, etc.), elaboração de fichas catalográficas, quando necessário;
 Serviços de Referência: orientação bibliográfica, auxílio no acesso a documentos
pertencentes ao acervo, visitas orientadas, treinamento do usuário na utilização dos recursos
informacionais (busca em bases de dados bibliográficas, orientação para a pesquisa, etc.) e
promoção de serviços de disseminação seletiva da informação (alertas, boletins, etc.);
 Serviços de Circulação: empréstimo domiciliar, de consulta local, para cópias
xerográficas e devolução de materiais;
O Apêndice D apresenta informações mais detalhadas sobre o acervo da biblioteca.

4.9.5 Laboratórios

O Apêndice E apresenta informações mais detalhadas sobre os laboratórios utilizados no


Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
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4.9.6 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no Processo Ensino-


Aprendizagem

O Campus Bambuí conta hoje com um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) instalado
nos servidores web, oferecendo suporte aos docentes e discentes através da plataforma
Moodle, servindo como apoio ao ensino presencial. Através do AVA é possível fomentar a
mediação do conhecimento utilizando ferramentas de comunicação síncrona (chat) e
assíncronas (correio eletrônico, fórum, enquetes, etc.), além do desenvolvimento de atividades
colaborativas, permitindo uma maior participação do aluno no processo de aprendizagem.

O Campus Bambuí conta com uma nova infraestrutura de rede óptica (backbone) interligando
todos os setores da instituição em alta velocidade, incluindo todos os laboratórios de
informática para uso nas disciplinas, com acesso à internet através da Rede Nacional de
Ensino e Pesquisa (RNP). Além disso, possui pontos de acesso à internet sem fio em vários
pontos do Campus, incluindo a Biblioteca, salas de aula e áreas de convivência.

A Assessoria de Comunicação é responsável pela atualização do portal do Campus, com


notícias específicas do Campus e informações gerais do IFMG divulgadas pela Secretaria de
Comunicação Social da Reitoria.

O Sistema Acadêmico utilizado no Campus Bambuí é parte do Sistema Integrado de


Informação Gerencial (ERP) que será adotado por todo o IFMG. Em ambos é possível ao
aluno consultar suas notas pela internet. Além disso, as Bibliotecas do IFMG estão
integrandas em tempo real, permitindo o acesso a qualquer item do acervo do IFMG,
independente do Campus. O portal educacional do ERP também complementa o ambiente
virtual de aprendizagem, permitindo ao aluno acesso a material das aulas e envio de trabalhos
de forma automatizada.

O Campus Bambuí interliga-se a todos os campi do IFMG por meio de sistema de vídeo-
conferência, permitindo a realização de reuniões ou até mesmo, conforme planejamento e
necessidade, aulas envolvendo docentes e discentes de outros campi, promovendo uma ampla
oportunidade de compartilhamento de experiências e interatividade entre câmpus do IFMG.
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4.10 Estratégias de Fomento ao Empreendedorismo e à Inovação Tecnológica

O IFMG oferece com os recursos próprios bolsas de Pesquisa e Extensão para a execução de
projetos. As propostas devem ser submetidas aos editais que são abertos em data específica e
passam pela avaliação de uma banca para a aprovação. A Pesquisa e Extensão juntamente com
o Ensino, são pilares fundamentais para a melhor formação profissional dos alunos. Todos os
anos, é realizada a Semana de Ciência e Tecnologia e, desde 2014, a Mostra de Extensão.
Durante essa semana, são publicados trabalhos oriundos dos projetos em andamento e
apresentados às comunidades interna e externa, trabalhos são publicados. A Feira de Ciências,
que ocorre durante a Semana de Ciência e Tecnologia, envolve alunos dos cursos técnicos e
superiores, participantes de projetos de Iniciação Científica, Tecnológica e de Extensão, e de
grupos de estudo de diversas áreas do conhecimento.

Os grupos de estudo têm por tradição desenvolver atividades que envolvam a Comunidade
Externa, como dias de campo envolvendo empresas privadas, produtores rurais e empresas de
assistência técnica da região. Alguns cursos também desenvolvem atividades relacionadas às
suas áreas: as Licenciaturas participam dos Encontros do PIBID (em 2014 ocorreu em
Bambuí); a Agronomia desenvolve o FESTMILHO e, a partir de 2014, com parceria de
outros cursos, o FESTAGRI; a Biologia junto com a Assistência Estudantil promove o Saúde
com MotivAção; o curso de Engenharia de Alimentos tem oferecido cursos relacionados à
alimentação e saúde no Laboratório de Alimentos e Bebidas.

O setor de extensão com algumas parcerias tem desenvolvido ações junto a comunidade
externa. Oferece cursos em parceria com empresas, atendendo a demanda das mesmas, bem
como cursos de extensão para alunos e produtores rurais. Os alunos também organizam
eventos específicos aos grupos de estudos como simpósios e semanas temáticas relacionadas
envolvendo estudantes do Câmpus, empresas e comunidade.

Além de atividades dentro da Instituição, os alunos podem realizar estágios em empresas


conveniadas com a Instituição, nos quais o aluno poderá utilizar os conhecimentos
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vivenciados nas disciplinas na execução de tarefas dentro das empresas, desenvolvendo assim
o espírito empreendedor.

O empreendedorismo e a inovação tecnológica serão tratados como temas transversais,


permeando diversas disciplinas do curso. Tal inserção visa garantir ao aluno uma educação
que lhe possibilite atuar criticamente, tomar decisões, ser criativo, incentivando-o ao
empreendedorismo, à busca de resoluções de problemas, bem como à inovação de tecnologias
existentes, tornando possível a formação de um cidadão mais atuante.

4.11 Estratégias de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável e ao Cooperativismo

O curso proposto é pautado na formação um profissional consciente dos problemas do


planeta e do papel social de sua profissão no contexto da sociedade, possuindo uma atitude
reflexiva, questionadora, crítica e equilibrada perante a mesma, e com a consciência voltada
ao equilíbrio do ecossistema. O aluno durante as disciplinas do curso é estimulado a refletir e
discutir como o desenvolvimento das sociedades pode ocorrer sem causar danos consideráveis
aos ecossistemas. Dessa forma, ao obter uma formação crítica sobre o tema, o aluno egresso
estará apto a discutir o tema sobre sustentabilidade nas salas de aula, bem como trabalhar em
projetos sociais que visem a melhoria da qualidade do ambiente e também em projetos
aplicados à solução problemas ambientais.

Além disso, o campus Bambuí desenvolve várias atividades visando o desenvolvimento


sustentável como tratamento de efluentes da agroindústria por meio de lagoas de decantação,
tratamento do esgoto doméstico por meio de fossas sépticas, tratamento dos dejetos gerados
na suinocultura por meio de biodigestor, com aproveitamento do efluente tratado como
biofertilizante, tratamento dos dejetos gerados na bovinocultura por meio de esterqueira e
aproveitamento dos dejetos tratados como adubo orgânico, desenvolvimento de projetos de
recuperação e preservação de áreas de reserva legal e matas ciliares.
Essas atividades fomentam a sustentabilidade na medida em que os alunos percebem tanto
no cotidiano da escola como nas disciplinas que é possível haver desenvolvimento econômico
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e social sem que haja poluição, sem desperdício de recursos naturais e com o
reaproveitamento desses recursos.
Entendendo a importância do desenvolvimento sustentável, o campus tem entre seus
projetos a previsão de outras atividades como: aproveitamento do biogás, gerado no
biodigestor para a geração de energia elétrica, instalação de composteiras para aproveitamento
da matéria orgânica, implantação de coleta seletiva no campus.
Por fim, destaca-se também a existência da Cooperativa Escola dos Alunos, gerenciada
por estes, da qual qualquer aluno regularmente matriculado pode adquirir cota-parte e
envolver-se no sistema cooperativista, podendo inclusive prestar serviços externos à
sociedade.
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5 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

5.1 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

5.1.1 Avaliação da aprendizagem

Consiste em avaliar o desempenho do aluno quanto ao domínio das competências


previstas, em vista do perfil necessário à sua formação profissionalizante, acompanhando todo
o processo, durante e ao final do processo de aprendizagem.
Permite diagnosticar a situação do aluno, em face da proposta pedagógica da escola, e
orientar decisões quanto à condução da prática educativa. Desta forma, a avaliação da
aprendizagem, como elemento essencial do ensino de qualidade, deverá seguir os seguintes
critérios:
 avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais;
 predomínio da avaliação diagnóstica, que deve servir para alimentar, sustentar e
orientar a intervenção pedagógica, subsidiando a prática do professor;
 o processo avaliativo terá função formativa, servindo para o aluno como parâmetro de
referência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades;
 avaliação orientada para a realimentação do esforço do aluno na medida em que os
resultados das atividades não sejam apenas comunicados, mas discutidos, indicando erros,
identificando dificuldades e limitações e sugerindo possíveis soluções e rumos.
A avaliação do trabalho escolar permeia todo o processo ensino-aprendizagem,
envolvendo análise e julgamento do alcance dos objetivos propostos para cada disciplina, bem
como a adoção de vários instrumentos de verificação da aprendizagem, sempre que os
resultados apurados indicarem essa necessidade.
Para tanto, serão utilizados, entre outros, os seguintes recursos:
 observação do rendimento dos estudantes;
 aplicação de questionários;
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 debates e coleta de sugestões;


 reuniões de Colegiado, de Departamento e de Coordenação.
Desta forma, a ação avaliativa exercerá uma função dialogada e interativa, o professor
utilizará estratégias de ensino variadas como: aula expositiva dialogada, estudo de texto,
portifólio, tempestade cerebral, estudo dirigido, lista de discussão por meios informatizados,
solução de problemas, grupo de verbalização e de observação (GV-GO), seminário, estudo de
caso, júri simulado e simpósio.

5.1.2 Recuperação da aprendizagem

Ao final de cada semestre, é aprovado o aluno que obtiver 60% de aproveitamento e


frequência superior a 75% em cada disciplina. Durante o semestre, o professor deverá
promover situações paralelas de recuperação de aprendizagem, no momento em que o aluno
apresentar dificuldades. Também, caso o aluno não tenha sido considerado “Apto”, pode ter
uma última oportunidade de complementar as competências necessárias à conclusão do
semestre, através das provas de reavaliação.
O desligamento, a reprovação e os estudos orientados são regulamentados pelo Regimento
Geral de Ensino do IFMG.
Compete ao professor elaborar as atividades avaliativas, bem como julgar os resultados.
Aos alunos de menor rendimento, serão oferecidos estudos de recuperação em consonância
com a Lei nº 9.394/96.
A instituição oferece aos discentes de baixo rendimento tutorias e monitorias das
disciplinas, ficando a critério dos alunos frequentá-las. As tutorias e monitorias geralmente
são ministradas por alunos dos Cursos Superiores do campus, sob a orientação do professor
responsável pela disciplina. Além disso, o aluno com dificuldade de aprendizagem deverá ser
encaminhado ao NAPNE, onde poderá ser auxiliado por uma pedagoga e/ou uma psicóloga.
Aos alunos PNEs (alunos com necessidades específicas) deverá ser oferecida
flexibilização e diversificação do processo de avaliação, isto é, avaliação adequada ao
desenvolvimento do aluno, tais como provas orais, atividades práticas, trabalhos variados
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produzidos e apresentados através de diferentes expressões e linguagens envolvendo estudo,


pesquisa, criatividade e observação de comportamentos, tendo como base os valores e
atitudes identificados nos objetivos da escola e do projeto: solidariedade, participação,
responsabilidade, disciplina e ética.
Ainda relacionado à avaliação, esta deverá apresentar linguagem clara e objetiva, com
frases curtas e precisas e a certificação de que as instruções foram compreendidas. O tempo
para realização de tarefas e provas deverá ser ampliado sem prejuízo da socialização, além da
possibilidade de fazer a prova em outro ambiente da escola (sala de orientação, biblioteca,
sala de grupo) ou elaboração de mais avaliações com menos conteúdo cada para que o aluno
possa realizá-las num tempo menor.

5.2 Sistema de avaliação do projeto do curso

5.2.1 Procedimentos para avaliação do Projeto Pedagógico do Curso

A avaliação e atualização do Projeto Pedagógico do Curso é realizada pelo Núcleo Docente


Estruturante, Colegiado de Curso e Coordenador de Curso. Para tal, devem ser observadas as
Orientações para Elaboração e Atualização de Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação
do IFMG, elaborada pela Pró-Reitoria de Ensino. Neste sentido, a Diretoria de Ensino
auxiliará o NDE de cada curso oferecendo informações referentes à infraestrutura, regimento
de ensino e PDI, além de dados referentes à pesquisa e extensão, corpo docente e técnico-
administrativo, histórico do campus e do IFMG, com o objetivo de padronizar a escrita dos
Projetos Pedagógicos do Curso de todos os cursos de Graduação do campus.

Também serão analisadas as avaliações feitas internamente, pela CPA e CGADP e


externamente, por Instrumentos de Avaliação do INEP que geram indicadores de qualidade
(CPC, IGC, ENADE) e Conceitos de Avaliação (CI e CC).

Tal projeto deve ser atualizado periodicamente, obedecendo aos seguintes procedimentos:
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a) o Coordenador de Curso, considerados os debates e resoluções emanados do Núcleo


Docente Estruturante – NDE relativamente ao Projeto Pedagógico, deverá submeter a
proposta de alteração do mesmo ao Colegiado de Curso;
b) o Colegiado de Curso julgará a pertinência das alterações e, sendo estas aprovadas,
deverá refazer o Projeto Pedagógico do Curso;
c) o Projeto Pedagógico de Curso deverá ser encaminhado à Diretoria de Ensino do
campus, que deverá fazer uma avaliação da viabilidade técnica, legal e pedagógica, para
emitir seu parecer sobre o deferimento ou indeferimento da atualização;
d) em caso de indeferimento, a Diretoria de Ensino emitirá parecer justificando sua
decisão e o encaminhará ao Colegiado de Curso para revisão ou arquivamento da proposta de
alteração;
e) em caso de deferimento, a Diretoria de Ensino encaminhará o Projeto Pedagógico de
Curso atualizado ao Setor de Registro e Controle Acadêmico do campus e à Pró-Reitoria de
Ensino;
f) no encaminhamento do Projeto Pedagógico de Curso atualizado à Pró-Reitoria de
Ensino, as alterações realizadas deverão ser explicitadas e justificadas.
Para elaboração de projeto pedagógico de cursos recém-criados, os campi deverão obedecer
aos itens “c”, “d” e “e”, apresentados acima.

5.2.2 Composição da Comissão Própria de Avaliação

A Comissão Própria de Avaliação – CPA - é um órgão próprio de avaliação institucional,


vinculado à direção geral do campus e subordinado à CPA central da reitoria do IFMG. A
proposta de Avaliação Institucional está fundamentada na Lei Federal 10861/2004, portaria do
MEC/INEP 2051/2004. Ela é composta por representantes de toda a comunidade acadêmica,
quais sejam: dois representantes do corpo docente; dois servidores técnicos administrativos;
dois representantes do corpo discente e dois representantes da sociedade civil organizada.
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5.2.3 Avaliação interna realizada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA

A CPA avalia anualmente todos os setores da instituição, de acordo com as dez dimensões
estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES – que são:

1. Missão

2. Políticas Institucionais

3. Responsabilidade social

4. Comunicação

5. Políticas de pessoal

6. Organização e gestão

7. Infraestrutura

8. Avaliação

9. Políticas estudantis

10. Sustentabilidade financeira

A partir dessas dimensões, procede-se ao processo de avaliação, que inclui a avaliação


dos cursos superiores. São avaliados os diversos aspectos do curso, quais sejam: a atuação dos
docentes e coordenadores; a atuação dos discentes; atuação dos setores de registros
acadêmicos e as questões relativas ao ensino, à pesquisa e extensão, bem como à
infraestrutura geral do campus, como o acervo da biblioteca, espaços físicos do campus,
laboratórios. Essa avaliação tem por objetivo identificar fraquezas ou defasagens no processo
de ensino aprendizagem e, a partir destas análises, apresentar ao Colegiado de Curso
propostas de melhorias ou adaptações.
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5.2.4 Avaliação externa realizada pelos órgãos do Sistema Federal de Ensino

Conforme calendário de avaliação nacional de cursos, os alunos participarão do Exame


Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). O Exame integra o SINAES e tem como
objetivo aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos,
habilidades e competências do profissional a ser formado.
O resultado da avaliação externa será utilizado como parâmetro e metas para o
aprimoramento do curso.

5.2.5 Participação da Sociedade

Os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas participam da sociedade atuando


em projetos de pesquisa e extensão, com temas voltados para os problemas e desafios
encontrados nas escolas da região. Participam do PIBID (Projeto Institucional de Iniciação à
Docência) auxiliando estudantes e professores de Escola Estaduais com apoio pedagógico,
monitorias e organização de eventos . Participam de Feiras de Ciências e eventos que
divulgam o curso, mostrando as oportunidades que o profissional formado no curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas podem encontrar no mercado de trabalho.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é o principal elemento normatizador de um curso.


Este documento contém os principais parâmetros para a ação educativa, fundamentando a
gestão acadêmica, pedagógica e administrativa do curso. É fruto de um processo dinâmico e
por isso deve estar em permanente construção, sendo elaborado, reelaborado, implementado e
avaliado.
Além dos conteúdos técnicos e científicos, o PPC deve garantir a formação global e crítica
para os discentes, como forma de capacitá-los para o exercício da cidadania, bem como
sujeitos de transformação da realidade, com respostas para os grandes problemas
contemporâneos. Desta maneira, o ensino não pode orientar-se apenas por uma estrutura
curricular rígida, baseada no enfoque unicamente disciplinar e conteudista, confinada aos
limites da sala de aula.
No que tange à infraestrutura, a maioria dos laboratórios a serem utilizados no curso
também será compartilhada com outros cursos da instituição.
Por fim, é importante ressaltar que a oferta do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas permitirá a absorção de alunos egressos principalmente do curso técnico em Meio
Ambiente, bem como de outros alunos que têm interesse de fazer um curso superior.

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, exposto neste projeto, é oferecido na


forma presencial, no turno noturno, com uma carga horária total de 3279 horas, sendo
previsto para sua integralização o mínimo de quatro anos e meio e no máximo oito anos. Os
PNEs poderão ter seu prazo de integralização estendido, caso haja necessidade.

Na dinâmica do curso, busca-se avaliar não somente a aprendizagem de conteúdos pelo


aluno mas também o seu desenvolvimento como ser humano e sua capacidade de empregar
novos conhecimentos em seu contexto profissional.

Como já mencionado ao longo deste documento, a fim de garantir a dinâmica que deve
existir no processo de oferta de um curso de graduação, todos os indicadores internos e
externos serão observados e analisados, na busca de diagnósticos que identifiquem
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deficiências ou necessidades de atualização do PPC, as quais serão propostas e, se aprovadas


conforme os trâmites regimentais definidos, serão efetivadas e documentadas numa nova
versão do PPC.
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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Educação Superior – SINAES e dá outras providências. 2004. Disponível em:
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______. Lei n.º 11.645, 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
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obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.1996. Disponível
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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6494.htm>. Acessado em: Janeiro 2014.

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determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos
termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, e dá outras providências. Disponivel
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promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
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(SINAES), instituído na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. 2004. Disponível


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<http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCoQFj
AA&url=http%3A%2F%2Fportal.mec.gov.br%2Findex.php%3Foption%3Dcom_docman%2
6task%3Ddoc_download%26gid%3D10889%26Itemid&ei=N3wYU7jBC8P0kQe_7YDAAg
&usg=AFQjCNEbfIe3vZ7cYmqf8RyMQ-b6vlGzsg&sig2=JML4PFn3Y5tpbQhn-
ujTfQ&bvm=bv.62577051,d.eW0>. Acessado em: Junho 2013.
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________. Resolução CONAES nº 01 de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente


Estruturante e dá outras providências. 2010. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15712&Itemi
d=1093>.Acessado em: Janeiro 2014.

________.Decreto nº 53.558, de 13 de fevereiro de 1964. Altera denominação de escolas de


iniciação agrícola, agrícolas e agro-técnicas. 1964.Disponível
em:<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/d53558.htm> Acessado em:
janeiro 2014.

________.Decreto nº 63.923, de 30 de dezembro de 1968. Eleva à categoria de Colégio o


Ginásio Agrícola de Bambuí, no Estado de Minas Gerais. 1968. Disponível
em:<http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaNormas.action?numero=63923&tipo_norma=D
EC&data=19681230&link=s> Acessado em: janeiro 2014.

________.Resolução CNE/CES nº 1.301, de 07 de dezembro de 2001. Diretrizes Curriculares


Nacionais para os Cursos de Ciências Biológicas. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES1301.pdf> Acessado em março de 2014.
________Lei nº. 6.684, de 3 de setembro de 1979. Regulamenta as profissões de Biólogo e
de Biomédico, cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Biologia e
Biomedicina, e dá outras providências. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6684.htm> Acessado em Março de
2014.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais. A Resolução IFMG/CS
nº 18 de 2 de março de 2011. Dispõe sobre a criação dos Núcleos Docentes Estruturantes
dos cursos de graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas
Gerais. Disponível em: http://www.ifmg.edu.br/downloads/resoluo%20n%2018-
2011.pdfAcessado em: Junho 2013.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais. Resolução IFMG/CS nº 21


de 16 de julho de 2010. Dispõe sobre o Regimento Geral do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Minas Gerais. Disponível em <
http://www.ifmg.edu.br/index.php/legislacao-cabecalho/2012-06-12-20-18-20.html>
Acessado em Março de 2014.
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Contribuições para o processo de
construção dos cursos de licenciatura dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
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Tecnologia. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/licenciatura_05.pdf>


Acessado em Março de 2014.
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APÊNDICE A - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares são atividades de cunho acadêmico, científico e cultural


que deverão ser desenvolvidas pelos licenciandos ao longo de sua formação, como forma de
incentivar uma maior inserção em outros espaços acadêmicos. A Resolução CNE/CP Nº 02,
de 19 de fevereiro de 2002, recomenda o total de 200 (duzentas) horas, distribuídas em
atividades de pesquisa e extensão, comprovadas com carga horária constante em documentos
comprobatórios de participação, conforme distribuição apresentada na Tabela 1.

O estudante da Licenciatura em Ciências Biológicas deverá comprovar devidamente todas


as atividades realizadas e apresentá-las ao Coordenador do Curso, para a contabilização da
carga horária, sendo que cada documento apresentado só poderá ser contabilizado uma única
vez, ainda que possa ser contemplado em mais de um critério.

Após a aprovação, a contabilização dessas horas de atividades acadêmico-científico-


culturais, será feita pelo Colegiado, e o Coordenador do Curso fará o devido registro no
Sistema Acadêmico do estudante. O Colegiado do Curso poderá exigir documentos que
considere importantes para computação das horas das outras atividades acadêmico-científico-
culturais. Somente poderão ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer
do período em que o estudante estiver vinculado ao curso. Os casos omissos e as situações
não previstas nessas atividades serão analisados pelo Colegiado do Curso.
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Tabela 1. Distribuição de carga horária das atividades complementares

GRUPOS TIPOS HORAS MÁXIMO COMPROVAÇÃO


ACEITOS POR HORAS

ATIVIDAD
E

Artigo 20 Comprovante de
publicado em publicação
revista científica 20
com
classificação
Qualis
Artigo 20 Comprovante de
submetido e submissão+ artigo +
validado em resposta (ou
10
revista científica validação) da
com submissão
Publicação
classificação
** Qualis
Artigo 20 Comprovante de
publicado em publicação
anais de 10
Congresso ou
semelhantes
Resumo 20 Resumo +
expandido ou 10 resultado da
pôster publicação
Outros 20 Declaração ou
*
outro comprovante

Pôster, 50 Certificado ou
Exposição trabalhos, declaração
*
experimentos e
outros
PIBIC 100 Certificado ou
Atividade
declaração de
*
de Iniciação desenvolvimento do
projeto
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científica Outros * 20 Declaração ou


outro comprovante
Monitoria Reconhecida 100 Certificado ou
*
pelo campus declaração
PIBEX * 100 Declaração de
conclusão
Atividade Atividade 20 Certificado
*
de extensão registrada no
Campus
Projeto Rondon 20 20 Certificado

Reconhecido 20 Termo de
pelo compromisso de
Estágio Campus*** estágio + Declaração
extracurricular 20 de conclusão (ou
CTPS) + Relatório
de atividades
desenvolvidas
Reconhecido 75 Termo de
pelo campus compromisso +
Declaração de
Voluntariado
* conclusão +
Relatório de
atividades
desenvolvidas
Consultoria Atividades 20 Certificado ou
e assessoria realizadas no * declaração
organizacional Campus
Seminário; Participação 40 Certificado
Palestras,
congressos, *
Encontros,
conferências.
Organização 40 Declaração ou
de eventos, certificado
desde que não
haja duplicidade
Eventos com outras *
categorias,
como
participação em
palestras, mini
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cursos e outros
Participação 100 Certificado
em mini curso (recomenda-se
Mini
com duração de * anexar o conteúdo
cursos
8 (oito) horas ou programático, para
menos dirimir dúvidas)
Cursos de Participação 100 Certificado
formação em curso com (recomenda-se
complementar duração de mais * anexar o conteúdo
(presencial ou de 8 (oito) horas programático, para
à distância) dirimir dúvidas)
Registrada 50 Certificado ou
no Campus ou declaração assinada
promovida por pelo professor
Visita
grupos de * responsável ou
técnica ****
estudos ou coordenador do
diretórios curso
acadêmicos
Apoio à 10 Declaração
Coordenação do
Curso e
coordenações
Apoio ao *****
específicas e
curso
outras
atividades que
deem suporte ao
curso
Aprovação 40 Página do sistema
em disciplinas constando aprovação
optativas nas disciplinas
Disciplinas
excedentes à 20 optativas previstas e
optativas
carga horária excedentes
prevista na
matriz curricular
Coordenação 50 Ata de eleição e
de Grupos de relatório de gestão
Estudos ou 10*
Outras
Diretórios
atividades I e
Acadêmicos
II
Participação 50 Ata de reunião ou
em Grupos de * Declaração do
Estudos Coordenador
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Participação 50 Ata de reunião ou


colegiado * Declaração do
acadêmico Coordenador
Prêmio em 10 Certificado
concurso de *
monografias
Outras 10 Declaração ou
*
atividades certificado
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APÊNDICE B - REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

As normas para o cumprimento do estágio curricular supervisionado do Curso de


Licenciatura em Ciências Biológicas segue o Regulamento Geral de Estágios do IFMG,
publicado na Resolução nº 29 de 25 de setembro de 2013 e disponível na página do IFMG-
Campus Bambuí na internet (www.cefetbambui.edu.br).

Os formulários para o preenchimento obrigatório dos relatórios de atividades,


exclusivos para os cursos de licenciatura, também se encontram disponíveis na página do
IFMG-Campus Bambuí.
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APÊNDICE C - REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO.

Dos Conceitos e objetivos

Art. 1º - O TCC é uma atividade acadêmica cuja finalidade é complementar o aprendizado


do aluno levando-o a aplicar na área de sua escolha os conhecimentos adquiridos durante o
curso e preparando-o para desenvolver ideias e projetos em sua vida profissional. Este
trabalho será desenvolvido, de forma individual, mediante controle, orientação e avaliação do
docente, visando à aplicação dos conhecimentos das diversas áreas adquiridos no decorrer do
curso.

Da Coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso


Art. 2º - À coordenação dos trabalhos de conclusão de curso compete:

I. Supervisionar as atividades e fazer cumprir as normas contidas neste regulamento;


II. Informar o orientado sobre as normas, procedimentos e critérios de avaliação;
III. Elaborar o calendário de atividades, estabelecendo datas e prazos limites;
IV. Elaborar um cadastro dos professores orientadores detalhando suas respectivas áreas
de pesquisa para facilitar a escolha do estudante;
V. Promover reuniões com orientadores para discutir questões relativas a organização,
planejamento, desenvolvimento e avaliação do trabalho de Conclusão de curso;
VI. Supervisionar o limite máximo de orientações de trabalhos de conclusão por
orientador;
VII. Acompanhar o processo de desenvolvimento dos trabalhos;
VIII. Cumprir e fazer toda a regulamentação relativa a elaboração do TCC no Curso
Superior em Agronomia e decidir, em comum acordo com a coordenação do curso, os
casos omissos neste regulamento.
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Da orientação
Art. 3º - A orientação do TCC, entendida como processo de acompanhamento técnico será
de responsabilidade dos docentes do IFMG campus Bambui. É permitido ao professor
substituto orientar o aluno, desde que tenha um professor efetivo como co-orientador;
Eventualmente, poderá ser admitida coorientação externa ao Campus Bambuí, mediante
aprovação da justificativa do orientador ao Colegiado de Curso;

§ 1 º - Os professores orientadores devem possuir conhecimentos técnicos suficientes na


área escolhida pelo aluno para desenvolver o trabalho;

§ 2 º - Cada professor poderá orientar até cinco trabalhos de conclusão de curso, ficando a
critério do professor orientador a alteração desta quantidade, mediante justificativa;

Art. 4º - Caberá ao professor orientador:

I. Acompanhar e orientar o aluno no desenvolvimento de todas as etapas da elaboração e


da apresentação do TCC, tendo em vista seus objetivos;
II. Atribuir e direcionar as tarefas periódicas dos orientados a fim de garantir a realização
dos trabalhos dentro do prazo estabelecido.
III. Fazer parte como membro indispensável da banca examinadora do TCC;
IV. Exigir de seus orientados a entrega de no mínimo três copias do TCC, à coordenação,
para serem entregues aos componentes da banca, no prazo mínimo de quinze dias
antes da defesa;

V. Definir junto com seu orientado os componentes da banca (no mínimo três), mediante
a aceitação dos mesmos;
VI. Definir a data e horário para a defesa do TCC com antecedência de 15 dias para que
sejam tomadas as demais providências em tempo hábil.
VII. Se comprometer a orientar e acompanhar as atividades do orientado e atestar que o
trabalho desenvolvido pelo orientado se encontra em condições para a apresentação a
Banca examinadora em formulário próprio disponibilizado pela coordenação do TCC.
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Parágrafo único: Ficará a critério do orientador juntamente com seu orientado a entrega de
um artigo científico submetido ou aceito em algum periódico a banca examinadora a título de
valorização dos trabalhos de TCC, mas nunca em substituição a monografia em molde pré-
estabelecido.

Dos orientados

Art. 5º - Orientado é o estudante que estabelece um projeto de trabalho junto a um orientador,


visando, produzir um trabalho acadêmico dentro das áreas de conhecimento do curso.
Art. 6º - O estudante deverá procurar um professor orientador cuja área de conhecimento
esteja relacionada com o trabalho a ser desenvolvido;

Art. 7º - A responsabilidade pelos resultados apresentados no trabalho bem como os dados


e quaisquer outras informações nele contidas são de inteira responsabilidade do orientado e de
seu orientador;

Art. 8º - Compete ao orientado:

I. Comparecer as reuniões combinadas pelo professor orientador e apresentar os


relatórios que lhe forem solicitados para o bom andamento e qualidade do trabalho;
II. Elaborar seu trabalho de acordo com as disposições contidas neste regulamento e com
orientações da coordenação;
III. Cumprir o calendário de atividades divulgado pela coordenação no que se concerne a
entrega do trabalho final a banca examinadora com a devida antecedência, conforme
estipulado pela coordenação no cronograma de atividades;
IV. Entregar à coordenação até o prazo definido no calendário, três volumes impressos do
TCC, devidamente assinados pelo orientador;
V. Comparecer em dia, hora e local determinados para a apresentação e defesa do TCC,
perante a Banca Examinadora;
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VI. Entregar à coordenação de TCC após a defesa e a aprovação do trabalho: dois


arquivos em CD-ROM (formato pdf), contendo o TCC com as devidas correções
sugeridas pelos membros da banca examinadora; declaração do orientador de que
realizou revisão do conteúdo e formatação dos arquivos; declaração de correção
ortográfica e gramatical do trabalho por profissional da área; cópia do diploma do
profissional que realizou a correção.

Da avaliação

Art. 10º - Para a aprovação no TCC, o aluno deverá obter 60% do total dos pontos, em
defesa oral e individual, diante de uma banca examinadora.

Art. 11º - A banca examinadora será composta por no mínimo três membros, devendo ser
a presença do professor-orientador obrigatória;

§ 1º - Todo professor do curso de Agronomia deverá estar disponível para participar das
bancas, conforme designação da Coordenação do Curso;

§ 2º - A apresentação e a defesa oral do trabalho são de natureza pública, sendo estimulada


a participação dos demais estudantes do curso no referido evento respeitando as limitações
físicas do local;

Art. 12º - Para a apresentação do TCC estará a disposição o retro projetor e o data show.
Outros meios auxiliares necessários deverão ser providenciados com antecedência pelos
alunos e orientador.

Art. 13º - O tempo para apresentação do trabalho e argüição e comentários dos membros
da banca deverá totalizar 60 minutos.

Art. 14º - A atribuição da nota dar-se-á após o encerramento da etapa de argüição em reunião
coordenada pelo orientador, quando se reunirão apenas os membros da banca examinadora,
obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o
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conteúdo do trabalho (parte escrita), a sua exposição oral e a defesa na argüição pela banca
examinadora.

§ 1º - Serão utilizadas para a atribuição das notas, fichas de avaliação individuais onde o
professor expõe suas notas para cada item a ser considerado;

§ 2º - A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos
membros da banca examinadora.

Das disposições finais

Art. 15º - O estudante terá três semanas, a contar da data da defesa oral, para realizar as
correções que porventura tenham sido exigidas e/ou sugeridas pela banca examinadora do seu
trabalho.

Parágrafo Único - A versão final do trabalho em CD-ROM deve ser entregue à


coordenação dentro do prazo estipulado e após o consentimento do orientador.

Art. 16º - O aluno que não comparecer no dia e horário marcado para a defesa oral fica
automaticamente reprovado no TCC.

Art. 17º - O aluno que for reprovado no TCC terá dois meses para realizar uma nova
apresentação e defesa de seu trabalho após ser considerado apto pelo seu orientador.

Art. 18º - Os casos omissos deverão ser tratados pelo Coordenador de Curso, Coordenador
do TCC e pelo colegiado do curso.
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NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO –


TCC

I – Da apresentação

O trabalho deve ser digitado e impresso em papel formato A4. O texto deve ser
digitado em espaço 1,5, letra do tipo Times New Roman, tamanho 12. Tabelas, legendas,
notas de rodapé e referências, devem ser em espaço simples. Margens esquerda e superior
com 3,0 cm; direita e inferior com 2,0 cm. Nas páginas iniciais das seções, deixar espaço
duplo de entrelinhas.

Citações

As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT - NBR 10520. Os nomes dos
autores citados no texto, só devem ser grafados em letras maiúsculas, se estiverem entre
parênteses, e em letra normal, se estiverem fora dos parênteses.

Ex.: Segundo Silva (1982) ou (SILVA, 1982)

Paginação

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da
parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda
superior. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua
e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

Título
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Deve ser claro, conciso e indicar precisamente o conteúdo do trabalho, possibilitando a


indexação. Os nomes vulgares das espécies devem ser seguidos dos nomes científicos.

Sumário (NBR 6027)

Deve relacionar os capítulos e suas subdivisões, exatamente como aparecem no corpo


principal do manuscrito, indicando-se as respectivas páginas.

Não deve constar do sumário a indicação das partes pré-textuais. Os apêndices e


anexos, se existirem, devem ser relacionados. A palavra SUMÁRIO deve ser centralizada no
alto da página, com letras maiúsculas.

II - ESTRUTURA DO TRABALHO

Disposição e Estrutura dos elementos

 Elementos pré-textuais
 Capa:
Deve conter:

- Nome da Instituição

- Título (e subtítulo) do trabalho

- Nome do autor

- Cidade e ano de conclusão do trabalho

 Folha de rosto
Deve conter:

- As mesmas informações contidas na Capa

- As informações essenciais da origem do trabalho

 Folha de aprovação
Deve conter:

- Nome do autor
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- Título do trabalho e subtítulo (se houver)

- Informações essenciais da origem do trabalho

- Data da aprovação

- Nome, assinatura dos componentes da banca e as instituições a que pertencem.

Páginas opcionais (Dedicatória - Agradecimentos – Epígrafe - Lista de abreviaturas e


siglas, Lista de símbolos).

 Lista de ilustrações
 Lista de tabelas
 Sumário (Apresentar por ordem de ocorrência todos os ítens que constituem o
estudo apresentado)
 Resumo (Texto que apresenta todo o trabalho ao leitor, não deve exceder 300
palavras e deve conter pelo menos 3 palavras-chave)

 Elementos textuais
1 – Para trabalhos experimentais, desenvolvimento de protótipo ou softwares

 Introdução (o estado da arte e justificativas)


 Revisão de literatura ou referencial teórico: informações da literatura que
fundamentam e justificam o trabalho, deve conter informações atuais de artigos
científicos (pelo menos 10), livros e outras fontes formais. Evitar citações de Internet
(por ex: wikipedia, google), isto não se aplica a artigos buscados nos Scielo e em sites
governamentais oficiais ( por exemplo – EMBRAPA, etc.).
 Objetivos (gerais e específicos)
 Materiais e métodos (descrever de forma detalhada como o trabalho foi conduzido,
caso seja necessário dividir em tópicos para maior compreensão).
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 Resultados e discussão (mostrar por meio de tabelas, gráficos e fotos os resultados e


discutindo os mesmos com literatura pertinente e atual).
 Conclusões (Apresentar de forma objetiva o que se pode concluir do trabalho, evitar
conclusões evasivas que não fizeram parte do seu estudo).
2 – Para elaboração de revisão de literatura

 Introdução (o estado da arte e justificativas)


 Revisão de literatura ou referencial teórico [informações da literatura que
fundamentam e justificam o trabalho, deve conter informações atuais de artigos
científicos (pelo menos 20), livros e outras fontes formais.] Evitar citações de internet.
 Considerações finais (apresentar uma súmula destacando os elementos mais
importantes do trabalho).

 Elementos pós textuais


1 – Para trabalhos experimentais, desenvolvimento de protótipo ou softwares

 Referências bibliográficas - (atentar para citar todas as referências citadas ao


longo do texto seguindo as normas da ABNT - NBR 6023).
 Apêndices e Anexos
Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação
(quadro de análise de variância, esquema do protótipo, planta- baixa, figuras e fotos).

Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação,
comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos, etc.

Os apêndices devem aparecer após as referências, e os anexos, após os apêndices, e


ambos devem constar no sumário.

2 – Para elaboração de revisão de literatura


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 Referências bibliográficas - (atentar para citar todas as referências citadas ao


longo do texto seguindo as normas da ABNT - NBR 6023).
 Apêndices e Anexos
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APÊNDICE D - QUADRO DE ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL E USO DA ÁREA


FÍSICA DO CAMPUS

Dependências Quantidade m²

Salas de aula 35 30 a 42 cada

Prédio Administrativo I 01 272

Prédio Administrativo II 01 276

Almoxarifado 01 491

Posto de Vendas 01 160

Biblioteca 01 1.156

Alojamentos para internato - 2.054

Refeitório / Padaria 01 910

Complexo esportivo completo (ginásio, quadras,


01 11.000
piscina, pista de atletismo)

Lavanderia 01 130

Centro social (TV, ambulatório, sala de musculação) 01 403

Centro de treinamento 01 1.660

Anfiteatro I 01 250

Anfiteatro II 01 172

Portaria 01 28

Estação meteorológica 01 23

Pátios, varandas e corredores - 1.600


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Banheiros Diversos -

Vias públicas - 5.000

Caixa d´água 01 201

Auditórios 03 422

Fábrica de rações 01 377

Laboratório de Biologia 01 66

Laboratórios de Informática 03 182

Laboratório de Mecânica e Mecanização Agrícola 02 1.322

Laboratório de Piscicultura 01 25.085

Laboratório de Química 01 66

Laboratório de Solos e Análise Foliar 01 300

Núcleo e Laboratório de Agroindústria 01 910

Praça de Alimentação 01 280

Unidade de Processamento de Leite e Derivados 01 386

Unidade de Processamento de Carnes e Abatedouro 01 175

Unidade de Reciclagem 01 40

Laboratório de Redes 01 30

Laboratório de Hardware 01 30
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APÊNDICE C - ACERVO DA BIBLIOTECA


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APÊNDICE D - LABORATÓRIOS REGULARMENTE UTILIZADOS PELO


CURSO

1. Laboratório Multidisciplinar de Biologia

Este laboratório tem capacidade para 30 alunos, possui bancadas e microscópios novos
adequados para aulas práticas que utilizam da microscopia como recurso didático. Este
laboratório por meio de sua estrutura física e equipamentos oferece a oportunidade de
condução de aulas práticas que envolvem microscopia, dissecação de pequenos animais e
outras atividades práticas que utilizam de bancadas. Atualmente, este laboratório é utilizado
para as aulas práticas das disciplinas de Citologia, Histologia e Embriologia, Zoologia de
Invertebrados, Anatomia e Fisiologia Geral, Anatomia e Morfologia Vegetal, Sistemática de
Criptógamas e Fanerógamas e Parasitologia.

2. Laboratório de Microbiologia

Este laboratório tem capacidade para 16 alunos, possui bancadas, microscópios,


estereomicroscópios e capelas de fluxo laminar e demais equipamentos para manipulação
estéril e análise de microrganismos, principalmente bactérias e fungos. Este laboratório por
meio de sua estrutura física e equipamentos oferece a oportunidade de condução de aulas
práticas que envolvam a manipulação estéril de microrganismos, coloração de
microrganismos para visualização, análises qualitativas e quantitativas de crescimento de
microrganismos. Atualmente este laboratório é utilizado para aulas práticas da disciplina
Microbiologia.

3. Laboratório de Fisiologia Vegetal

Este laboratório tem capacidade para 15 alunos e possui equipamentos necessários para
condução de práticas didáticas de fisiologia vegetal, bem como a condução de pesquisa nesta
área. Este laboratório por meio de sua estrutura física e equipamentos oferece a oportunidade
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de condução de aulas práticas que envolvam o crescimento controlado de vegetais, técnicas de


quebra de dormência, análises de componentes que utilizem o espectrofotômetro e técnicas de
manipulação estéril de tecidos e órgãos vegetais. Atualmente este laboratório é utilizado para
aulas práticas da disciplina Fisiologia Vegetal.

4. Laboratório de Entomologia

Este laboratório tem capacidade para 20 alunos e possui equipamentos necessários para a
condução de práticas didáticas de manipulação de espécimes de invertebrados para análise
taxonômica e tombamento em coleção, práticas de anatomia e fisiologia de animais
invertebrados (principalmente artrópodes) e também para a condução de pesquisas na área de
entomologia. Este laboratório por meio de sua estrutura física e equipamentos oferece a
oportunidade de condução de aulas práticas que envolvam a visualização de pequenas
estruturas externas, dissecação de invertebrados e visualização de suas estruturas internas,
técnicas de tombamento de material em coleção e análises taxonômicas de artrópodes.
Atualmente este laboratório é utilizado nas aulas de Zoologia de Invertebrados.

5. Laboratório de Físico-química

Este laboratório tem capacidade para 20 alunos e está equipado com os materiais e
equipamentos necessários para a condução de experimentos didáticos na área de química. Este
laboratório por meio de sua estrutura física e equipamentos oferece a oportunidade de
condução de aulas práticas que envolvam a manipulação segura de reagentes químicos,
incluindo procedimentos de aquecimento e resfriamento controlados, aferições precisas de
massa, volume, pH e outros. Atualmente é utilizado para a condução de aulas práticas
eventuais das disciplinas de Química Geral e Química Orgânica.

6. Herbário
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Este espaço tem capacidade para 20 alunos e tem a finalidade de preservar o acervo de
exsicatas de vegetais coletados em projetos diversos no IFMG e também como um espaço
para aulas práticas de anatomia e sistemática vegetal. Este espaço por meio de sua estrutura
física e equipamentos oferece a oportunidade de condução de aulas práticas que envolvam
técnicas de tombamento de coleções biológicas vegetais bem como técnicas de análise
taxonômica de caraterísticas anatômicas vegetais. Atualmente é utilizado para a condução de
aulas práticas das disciplinas Anatomia e Morfologia Vegetal e Sistemática Vegetal.

No momento da última atualização deste Projeto (abril de 2014) existem laboratórios


do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deste Campus em fase de pré-licitação, esses
laboratórios poderão ser utilizados nas disciplinas: Laboratório de Biologia Molecular:
Bioquímica, Biologia Molecular e Genética; Laboratório de Microscopia: Citologia,
Histologia e Embriologia, Anatomia e Morfologia Vegetal; Laboratório de Tecnologias
Aplicadas ao Ensino: Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino, Prática de Ensino I e Prática de
Ensino II deste curso.
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APÊNDICE E - IMAGENS DO CÂMPUS BAMBUÍ

Figura 1. Vista aérea parcial do IFMG – Campus Bambuí

Figura 2. Laboratório Multidisciplinar de Biologia


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Figura 3. Laboratório de Entomologia

Figura 4. Laboratório de Físico-Química


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Figura 5. Laboratório de Microbiologia

Figura 6. Laboratório de Fisiologia Vegetal


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Figura 3. Estação Metereológica

Figura 8. Pavilhão de salas de aula padrão (esquerda) e sala de aula em detalhe (direita).
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Figura 9. Vista frontal da Biblioteca

Figura 10. Sala de aula de informática

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