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As perguntas a seguir deverão ser respondidas nos seus respectivos campos e encaminhadas por e-
mail até o dia 02/03/2024 (terça-feira).
R: O aço oxidado pode aumentar em até 5x a seção, essa expansão pode gerar uma tensão de até
15 Mpa.
R: Um ânodo de sacrifício consiste em empregar um metal mais reativo do que o metal que está
sendo protegido, dessa forma ele sofrerá a corrosão no lugar do metal protegido, por isso o nome de
sacrifício. É uma técnica de proteção catódica para evitar a corrosão de metais. Assim sua aplicação
estratégica cria uma barreira protetora, evitando que agentes corrosivos afetem o concreto armado,
prolongando assim a vida útil das edificações.
R: Somente após fazer uma análise da estrutura e seus componentes com inspeção visual, ensaios
técnicos, verificação da integridade da estrutura e seu processo de deterioração é que poderá ser
determindado se a estrutura teve sua capacidade de carga comprometida e, caso positivo, será
necessário fazer um reforço estrutural.
R: A carbonatação é um processo químico pelo qual o CO2 presente no ar atmosférico penetra nos
poros úmidos do concreto, é dissolvido na água e reage com compostos alcalinos presentes,
especialmente hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), para formar carbonato de cálcio (CaCO3).
Esse processo pode levar à diminuição do pH do concreto, o que pode desencadear a corrosão das
armaduras metálicas embutidas. Quando o pH do concreto cai, a camada passivadora que protege as
armaduras de aço pode ser comprometida, permitindo a corrosão das armaduras e,
consequentemente, causando danos estruturais significativos.
R: A reação do Ca(OH)2 com CO2 gera o Carbonato de Cálcio. O carbonato de cálcio formado pode
precipitar nos poros do concreto, contribuindo para a deterioração do concreto.
7) Podemos condenar uma peça estrutural em concreto armado (viga, pilar e laje), quando
encontramos conchas do mar misturadas ao concreto?
R: A presença de conchas do mar misturadas ao concreto por si só não é razão para condenar uma
peça estrutural. Deve ser avaliado a condição do concreto e armação como um todo e assim
determinar se a peça sofreu avaria que possa comprometer sua integridade.
R: Fissura ativa é aquela que apresenta variação no seu comportamento (espessura, comprimento e
profundidade) ao longo do tempo. Essas variações podem ser causadas por cargas externas,
dilatações térmicas, recalques diferenciais, entre outros fatores. Fissuras ativas são preocupantes
porque podem indicar um problema contínuo na estrutura que pode levar a danos mais graves ao
longo do tempo. Geralmente, requerem monitoramento e possivelmente intervenção para evitar
danos adicionais.
Já a fissura passiva é aquela que já atingiu seu estágio final de abertura e permanece estabilizada ao
longo do tempo. Essas fissuras podem ter sido causadas por eventos anteriores, como cargas
temporárias, retração do concreto durante a cura ou movimentos estruturais que cessaram. Embora
as fissuras passivas possam não representar uma ameaça imediata à integridade estrutural, ainda é
importante monitorá-las para garantir que não haja desenvolvimentos adicionais que possam
comprometer a segurança da estrutura.
9) Qual são as áreas mais afetadas em um pilar de um píer por cloreto de sódio?
R: As áreas mais afetadas de um pilar de um píer são aquelas que não estão completamente
submersas e recebe umidade tanto pela variação da maré quanto pela umidade dos respingos
provocado pelas ondas. Isso, pois esta área terá poros úmidos que possibilitará o processo de
carbonatação.
NÚCLEO DE PESQUISAS EM PLANEJAMENTO E GESTÃO Data: 26/03/2024
Trabalho de Patologia das Construções
Turma: 26 e 26A
Professor: Amaro Francisco Codá dos Santos
E-mail: coda.engenharia@uol.com.br Nota:
R: A carbonatação ocorre nos poros úmidos. Isso devido ao fato de haver presença de água que
facilita a dissolução do dióxido de carbono (CO2) e a reação com o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) no
concreto. Nos poros secos por não conter a presença de água esse processo não ocorre já que o CO2
não encontrará água para se dissolver enquanto que nos poros saturados, por estarem totalmente
preenchidos por água não há como penetrar CO2.
Engenheira Civil