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IMÓVEL VISTORIADO
Edifício Villa Borghese térreo (de múltiplos andares) com duas caixas d’água aterrada
localizado na garagem térreo.
INTERESSADO
Edifício Villa Borghese - Rua Elizabeth Barbegian Baldinato 279- Vila Suzana, São
Paulo – SP
OBJETIVO
Relatar as patologias, danos e vícios construtivos observados durante a Vistoria Técnica,
realizada em 20/10/2023, em duas caixas d’água aterradas na garagem térreo, por tanto
esse laudo focara a caixa de água número 1 devido a utilização do condomínio da caixa
de água número 2, em residência multifamiliar. Analisar manifestações patológicas que
anda ocasionando vazamentos nas caixas d’água, verificar se houve algum tipo de
comprometimento de ordem estrutural. Apontar as possíveis causas que deram origem
aos vazamentos.
ANOMALIAS CONSTATADAS
RESERVATÓRIO
Apresentamos a seguir, sequência de fotos, com situação constatada no reservatório, nos
dias 18/10/23 e 20/10/23:
ANÁLISE ESTRUTIRAL
Classificação quanto ao Grau de Risco nessa estrutura do Reservatório é Regular, onde
no Critério adotado consta impacto parcialmente recuperável, relativo a probabilidade de
riscos, intervenção a curto prazo.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Constatou-se que reservatório, tem armadura exposta com corrosão, mesmo possuindo
impermeabilização com argamassa polimérica. Possivelmente pelo fato de o cobrimento
não ser o indicado para o meio alcalino em que se encontra, uma vez que a carbonatação
ocorre pela alcalinidade do concreto, provocada pela reação dos componentes ácidos da
atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), com o Cal (OH)2, resultando na
formação de carbonatos e água. Como o concreto é um material poroso, o CO2, entra
facilmente por fissuras e poros e atinge as armaduras, gerando a corrosão. Como a água
reservada é clorada, os cloretos que se combinam com alguns produtos de hidratação do
cimento, aumentam a condutividade elétrica da água nos poros, acelerando também o
processo de corrosão.
A corrosão destas armaduras diminui a estabilidade química da capa protetora dos aços,
acelerando o processo de corrosão, e retração do aço, além de gerar tensões de tração
adicionais á camada de concreto, levando a novas fissuras e até desplacamento.
Uma limpeza das armaduras, com escova de aço, processo mecânico ou jato de areia, é
fundamental para garantir aderência e sucesso do produto inibidor de corrosão. A
armadura deve estar limpa, isenta de pó, óleos, gorduras, limos e fungos ou pedaços
soltos.
APLICAÇÃO DE INIBIDOR DE CORROSÃO EM FERRAGENS EXPOSTAS
Para tratamento do processo de carbonatação, deve ser utilizada argamassa para pintura
de proteção anticorrosiva de armaduras de aço.
O Protetor Anticorrosivo à Base de Zinco da Vedacit é indicado para a proteção de metais,
como armaduras de espera, estruturas (vigas e colunas), entre outros.
Com alto poder inibidor de corrosão, ele funciona como um filme impermeável
recobrindo diversas superfícies metálicas.
Além disso, este protetor anticorrosivo conta com fácil aplicação, secagem rápida, grande
durabilidade e é compatível com pinturas à base de solvente.
A sua aplicação pode ser realizada através de um pincel, sendo recomendado 2 demãos
do produto. O intervalo entre as demãos deve ser de no mínimo 3 horas (média de tempo
em uma temperatura de 25°).
PROTEÇÃO MECANICA
PREPARAÇÃO DO PRODUTO
As ferramentas utilizadas para a aplicação do primer são trincha, broxa, pincel ou rolo de
pintura. Para a instalação das mantas asfálticas a fogo, é empregado o maçarico. Já a
opção de aplicar o asfalto quente exige um aquecedor de asfalto para derreter o material
e aplicar com vassourão de juta ou de algodão.
A preparação do produto é feita com maçarico de boca larga e gás GLP. “Aqueça o primer
e a parte inferior da manta asfáltica. A aplicação da manta com asfalto derretido deve ser
realizada com vassourão de juta ou de algodão ou regador metálico entre a superfície e a
manta asfáltica”.
INSTALAÇÃO
Para a colagem da manta asfáltica, é preciso abrir totalmente a primeira manta, deixando-
a alinhada e, em seguida, deve ser enrolada novamente. “Fixe a manta, desenrolando-a
aos poucos e fazendo sua queima com maçarico, ou a colagem com asfalto derretido.
Aperte bem para evitar bolhas ou enrugamentos. Aplique a manta sempre no sentido
contrário ao do caimento das águas – do ponto mais baixo para o mais alto”,
acrescentando que a operação deve se repetir, fazendo uma sobreposição de 10 cm entre
as mantas, para promover a aderência.
A parte da manta sobre os ralos precisa ser “fatiada em forma de pizza” – como no
tratamento dos ralos –, dobrada para dentro e fixada, sempre fazendo a queima com
maçarico ou a colagem com asfalto derretido. Nos cantos, a manta aplicada na superfície
deve avançar 10 cm no sentido vertical, assim como a manta aplicada na superfície
vertical deve avançar 10 cm no sentido horizontal. “Faça a fixação e a união na área de
sobreposição, de novo queimando ou colando”.
ENCERRAMENTO
O presente relatório compõe-se de 11 folhas, numeradas e impressas em um só lado, todas
rubricadas com exceção dessa última que vai datada e assinada.