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Autores: Regina do Socorro Melo Amaral1; Marlon Alex Vilhena da Silva2; Leonardo Henrique Lopes
da Silva Oliveira3
Empresa: Eletrobras Eletronorte
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SCSE // 2023
SCSE 02 - TECNOLOGIA POLIASPÁRTICA: A PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DE
BAIXO VOC E ALTA PRODUTIVIDADE
Poliaspárticos , por definição, são poliuréias alifáticas resultantes do sistema de dois componentes
de um poliisocianato alifático com a diamina do éster aspártico e, ao reagirem, formam
revestimentos de baixo ou quase zero VOC.
Uma das principais características dos poliaspárticos para sistemas anticorrosivos é a sua
capacidade de formar uma barreira impermeável que impede a entrada de umidade e substâncias
que promovam a corrosão. Isso é especialmente importante em ambientes agressivos, como áreas
marinhas, industriais e químicas, onde a corrosão pode ocorrer rapidamente. Outras vantagens
são sua excelente aderência às superfícies metálicas, alta resistência a impactos, abrasão e
produtos químicos, o que os torna ideais para aplicações em ambientes industriais agressivos. Eles
podem ser utilizados em estruturas metálicas expostas, como pontes, torres de energia, tanques
de armazenamento e tubulações, oferecendo uma proteção confiável contra corrosão.
Essas propriedades permitiram que esta tecnologia fosse incluída em 2018 na normatização ISO
12944 como acabamento em aplicações de proteção contra corrosão.
A reatividade única e ajustável dos ésteres poliaspárticos permitem cura rápida, o que significa que
podem ser aplicados em várias camadas em um curto período de tempo. Isso é especialmente
vantajoso em ambientes industriais, onde a produtividade e o tempo de inatividade são fatores
críticos. A secagem rápida, em combinação com a alta espessura de filme, pode proporcionar
melhorias significativas na produtividade, economizando dinheiro e tempo, já que o número total
de camadas aplicadas pode ser reduzido. Além disso, a tecnologia de revestimentos poliaspárticos
proporciona cura a baixa temperatura e excelente resistência à abrasão e à corrosão.
O objetivo do trabalho é apresentar a tecnologia poliaspártica, mostrando sua performance e
vantagens em produtividade em casos práticos.
Dados da autora:
Bacharel em Química, Gerente Técnica de Laboratório, anapaula.cardoso@covestro.com
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SCSE // 2023
SCSE 03 - UTILIZAÇÃO DE DRONES NA AVALIAÇÃO DO AVANÇO DA CORROSÃO EM
COMPONENTES DE ESTRUTURAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
A partir de imagens coletadas por veículos aéreos não tripulados nas inspeções programadas em
linhas de transmissão, técnicos de manutenção da ISA CTEEP analisam as imagens e, caso sejam
identificadas anomalias relacionadas a diversas naturezas incluindo corrosão de componentes, são
enviadas às nossas equipes de campo para providenciar reparos, troca de peças e/ou tratamento,
oferecendo maior eficiência e qualidade na gestão dos nossos ativos.
As anomalias identificadas são muitas vezes causadas por corrosão nas ferragens e peças das
torres de transmissão, com as inspeções programadas de drone nas torres é possível avaliar o
avanço da corrosão e programar o reparo ou substituição da peça.
As imagens abaixo representam o avanço da corrosão no pino do cavalote numa torre de LT em
138 kV no período de 2021 (foto a esquerda) e 2022 (foto a direita).
Dados do autor:
Engenheiro Florestal e Engenheiro de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Desenvolvimento de
Linhas de Transmissão, dverardo@isacteep.com.br
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SCSE // 2023
SCSE 04 - MITIGAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS ELÉTRICAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
EM DUTOS TERRESTRES
Aproximações de dutos terrestres com linhas de transmissão geram interferências elétricas que
precisam ser mapeadas e mitigadas, quando necessário. Essas interferências ocorrem em regime
permanente ou durante um curto-circuito na rede de transmissão ou de distribuição. Como
consequência, podem causar danos e corrosão no duto e nas torres e, eventualmente, colocar em
risco a vida de uma pessoa nas adjacências. Este trabalho tem como objetivo alertar os
profissionais para essas situações e indicar as medidas protetivas adequadas para mitigação
dessas interferências.
Dados do autor:
Engenheiro Eletricista, Consultor, joaoklausing@petrobras.com.br
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SCSE // 2023
SCSE 05 - A IMPORTÂNCIA DE BOAS PRÁTICAS DE PINTURA ANTICORROSIVA
O trabalho que está sendo realizado tem como objetivo mostrar a importância das boas práticas
de pintura anticorrosiva, que prolonga a vida útil da pintura e reduz custos de manutenção. Para
isso fizemos um estudo de caso com quatro corpos de prova (CP) apresentando corrosão em cem
por cento de sua superfície (Grau C) nos quais utilizamos dois esquemas de pintura distintos.
Em dois CP’s utilizamos um esquema incompleto de pintura, com apenas tratamento manual com
escova de aço (St2) e aplicação de uma demão de tinta de acabamento à base de poliuretano
alifático, bicomponente, com espessura seca de 40 micrometros.
Nos outros dois CP’s utilizamos um esquema completo, com tratamento manual com escova de
aço (St2), aplicação de uma demão de fundo revestimento epóxi dupla função de alta espessura,
bicomponente, com espessura seca de 170 micrometros, aplicação de pintura de reforço nas
bordas, quinas e cantos vivos com o mesmo material da primeira demão e por fim aplicação de
uma demão de tinta de acabamento à base de poliuretano alifático, bicomponente, com espessura
úmida de 40 micrometros.
Após a secagem dos CP’s, os mesmos foram expostos na estação de corrosão da Usina Nuclear
de Angra 2, na tomada d’água, edifício UPC. O local foi escolhido estrategicamente por apresentar
atmosfera com elevada salinidade e estar próximo de componentes e estruturas metálicas da
Usina Nuclear.
Durante a exposição dos CP’s, foi feito um acompanhamento quinzenal, com a elaboração de um
relatório fotográfico com o objetivo de acompanhar a degradação dos esquemas de pintura
aplicados. Os resultados comparativos de desempenho anticorrosivo dos esquemas de pintura
serão apresentados no evento, com o propósito de evidenciar a importância das boas práticas na
pintura industrial.
Dados do autor:
Técnico em Edificações, Técnico em Construção Civil, guitec1@eletronuclear.gov.br
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SCSE // 2023
SCSE 06 - MELHORIAS VOLTADAS À EXTENSÃO DA VIDA ÚTIL DOS ATIVOS DE
TRANSMISSÃO, BASEADO EM ESTUDO DE CASO NO USO DE TECNOLOGIA DE RE-
GALVANIZAÇÃO POR FILME COM ELEVADO TEOR DE ZINCO METÁLICO (RFETZM)
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SCSE // 2023
SCSE 07 - SISTEMAS DE VEDAÇÃO DE VAZAMENTO DE EMERGÊNCIA PARA
TRANSFORMADORES
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SCSE // 2023
SCSE 08 - DESEMPENHO DE ESQUEMAS DE PINTURA APLICADOS NA SUPERFÍCIE
INTERNA DA ESTRUTURA DE DESCARGA DO SISTEMA DE ÁGUA DE CIRCULAÇÃO DA
USINA NUCLEAR DE ANGRA 1
A usina nuclear de Angra 1, localizada em Angra dos Reis RJ, gera energia elétrica a partir da
transferência do calor produzido no núcleo do reator para dois geradores de vapor que acionam
um turbogerador. Após acionar o turbogerador o vapor é direcionado aos condensadores onde
troca calor com a água do mar que é captada na praia de Itaorna através do túnel de admissão do
Sistema de Água de Circulação (SAC). Após a troca de calor no condensador, a água do mar é
descarregada no saco Piraquara de Fora através das galerias e túnel de descarga do SAC onde
gera bioincrustação na superfície interna de concreto armado, o que impede a inspeção civil
dessas estruturas, impossibilitando a intervenção precoce para evitar anomalias. Os objetivos da
pesquisa foram avaliar o crescimento da bioincrustação e o desempenho de esquemas de pintura
(EP) aplicados em 2017 e 2018 nas galerias e túnel de descarga do SAC. Além da caracterização
da bioincrustação, foram executados inspeção visual e ensaio de aderência dos EP. Sugerimos, ao
final, a continuidade da pesquisa mediante desenvolvimento de EP para inibir o crescimento da
bioincrustação.
Dados do autor:
Engenheiro Civil, Profissional de Nível Superior, thashah@eletronuclear.gov.br
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SCSE // 2023
SCSE 09 - TRATAMENTO ANTICORROSIVO DE FUNDAÇÕES DE TORRES COM
CINQUENTA ANOS EM OPERAÇÃO NAS LINHAS DE TRANSMISSÃO 345 KV
ADRIANÓPOLIS–ITUTINGA C1 E C2
Furnas Centrais Elétricas S/A opera e mantém as linhas de transmissão de energia elétrica,
Adrianópolis-Itutinga circuitos 1 e 2 - 345 kV, estas LTs, construídas há cinquenta anos, fazem a
interligação entre os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Sob a responsabilidade do
Departamento de Produção Minas- DRM.O, está o trecho das torres 001 a 237 do circuito 1 e das
001 a 246 do circuito 2.
Durante as inspeções periódicas rotineiras nessas LTs foram identificados em diversas estruturas
pontos de corrosão nas fundações, que são metálicas do tipo “grelha”. Assim, iniciou-se pela
engenharia um estudo de viabilização de tratamento anticorrosivo dessas fundações, a fim de
prevenir que a oxidação viesse a evoluir, colocando em risco a estabilidade das estruturas. Após as
análises, das condições verificadas nas fundações das torres, levando em conta a escavação em
mais algumas estruturas amostrais, as condições do solo, da atmosfera da região e o grau da
corrosão encontrada, foi definido um esquema de pintura a ser aplicado nas estruturas elencadas
das duas LTs.
A proteção anticorrosiva definida para essas fundações foi através de limpeza por jateamento a
seco com matéria prima abrasiva e aplicação de tinta Epóxi com espessura mínima de 350
micrometros, sendo aplicada 50 cm acima e 70 cm abaixo da linha de afloramento, pois é ali o
ponto crítico da corrosão.
O trabalho está acontecendo neste momento com cerca de 30% executado, os resultados já se
mostram satisfatórios, visto que as fundações ficarão protegidas da corrosão por muitos anos,
garantindo assim a eficiência energética das duas LTs por mais tempo, visto que elas estão em
operação desde 1968, ou seja, há mais de cinquenta anos.
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SCSE // 2023
SCSE 10 - INSPEÇÃO DETALHADA EM FUNDAÇÕES DAS TORRES DO SISTEMA ITAIPU DE
LTS DE 500, 600 E 750 KV COM MAIS DE TRINTA ANOS EM OPERAÇÃO
Autores: Pedro Henrique Tancredo Campos1; Gerson Vale de Resende2; Élio Ferreira3; Denis Câmara
Alcântara4
Empresa: Eletrobras Furnas
Este trabalho visa apresentar a avaliação realizada nas torres das linhas de transmissão do sistema
Itaipu de FURNAS de 500, 600 e 750 kV, visando verificar a integridade mecânica das fundações
das estruturas, a partir do estado de corrosão constatado nos perfis metálicos, em razão do tempo
de operação das linhas de transmissão, que possuem mais de trinta anos em operação. Os
resultados deste trabalho indicaram demandas que devem ser incluídas no plano de ação
plurianual, além de outras demandas de caráter imediato.
Inicialmente foi demandado pela pelo órgão de manutenção apoio da engenharia de manutenção
para inspeção detalhada das fundações das torres 1504 e 1529 da LT Foz do Iguaçu – Ibiúna Bipolos
1 e 2 de 600 kV para avaliação da solução, que considerava a concretagem ou substituição das
grelhas, a ser realizada com equipe própria.
No total, foram inspecionadas doze estruturas. Em seguida foram incluídas estruturas adicionais
para aperfeiçoar a inspeção, segundo critérios da própria supervisão, tomando como base os
registros de manutenção
Por se tratarem de dimensões que possuem ordens de grandeza distintas e pelo caráter do
fenômeno de corrosão, a perda percentual de espessura guarda equivalência com a perda
percentual da área, sendo, portanto, o objeto das medições.
Para se avaliar o limite admissível em função da perda de espessura é utilizado como parâmetro o
dimensionamento dos montantes das fundações, extraídos da memória de cálculo estrutural de
cada tipo de torre, conforme limites indicados em dados de referência.
O dimensionamento é feito tendo como referência a hipótese de carregamento que mais solicita
mecanicamente os montantes das fundações. De fato, para uma estrutura em particular, esta
situação nem sempre é observada, principalmente pelos valores de vão de peso e vão de vento
inferiores ao limite da estrutura, assim como pela composição de pernas e extensão da torre.
Devido ao elevado percentual de estruturas que necessitam de substituição e concretagem, foi
considerado a necessidade e importância de que sejam inspecionadas e tratadas através de
pintura, concretagem ou substituição, as fundações de TODAS as torres das LTs: Ibiúna – Tijuco
Preto, Foz do Iguaçu – Ibiúna bipolos 1 e 2 (600 kV) e Itaberá - Tijuco Preto -2 (750 kV).
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SCSE // 2023
SCSE 11 - SUBSTITUIÇÃO DE MONTANTES E PONTÕES CORROÍDOS EM ESTRUTURAS
METÁLICAS PELO MÉTODO DE UTILIZAÇÃO DE TRIPÉ
Autores: Anderson Silva Soares Lima1; Forlan Godói Cordeiro Fontes2; Juan Nilton Gomes Do
Sacramento3
Empresa: Cemig
Este trabalho apresenta uma maneira para substituição de ferragens nas bases das estruturas
metálicas onde não seja possível o acesso de caminhões Munck para segurar a base da Torre.
Através da utilização desse conjunto que forma o Tripé, poderemos substituir as ferragens que não
mais suportam nenhum tipo de tratamento anticorrosivo satisfatório. Método já empregado há
anos pelas equipes da Cemig, devido à dificuldade que encontramos para tratamento das
ferragens encontradas em estágio já avançado de corrosão. A utilização do mesmo atende
perfeitamente na substituição das ferragens de quase 80% dos modelos de estruturas
encontradas nas LTs.
Através desse modelo de serviço poderão ser substituídos os Pontões, os Montantes, as Treliças e
até mesmo as Grelhas das bases das Estruturas. Utiliza-se esse artifício principalmente em
estruturas de difícil acesso, uma vez que todas as peças do conjunto do Tripé podem ser
transportadas manualmente. Esse método é basicamente simples e pode ser perfeitamente
executado com a participação de no mínimo 4 colaboradores.
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SCSE // 2023
SCSE 12 - SUBSTITUIÇÃO DE TORRES CORROÍDAS DA LT DE 750 KV ITABERÁ–TIJUCO
PRETO SITUADAS NA SERRA DO MAR
Este trabalho visa apresentar todo um processo desenvolvido pelas equipes de manutenção e
construção de Furnas nos últimos vinte anos, na busca de soluções para resolver as condições do
estado de corrosão acentuado das torres metálicas autoportantes da Linha de Transmissão de 750
kV Itaberá-Tijuco Preto circuito 2.
A mencionada LT de 750 kV foi a primeira a ser construída em 1980, das três linhas de transmissão,
interligando o tronco de corrente alternada do sistema Itaipu-São Paulo.
Cerca de cinquenta torres dessa LT estão situadas dentro do Parque Estadual da Serra do Mar,
principalmente no município de São Bernardo do Campo - SP. Criado em 1977, o Parque Estadual
da Serra do Mar (PESM) representa a maior porção contínua preservada de Mata Atlântica no Brasil.
Seus mais de 360 mil hectares estão situados nos municípios paulistas, desde a divisa do
estado de São Paulo com o Rio de Janeiro até o litoral sul de São Paulo.
As torres situadas dentro do PESM, estão sujeitas intensamente, às intempéries da região, que
além dos efeitos dos gases das indústrias do Polo Petroquímico de Cubatão, são atingidas por
atmosferas marinhas, que ocasionam intensa umidade dentro dos fragmentos florestais da mata
atlântica, gerando assim, um forte nevoeiro quase que todos os dias. Essas condições atmosféricas
fortemente agressivas, submetem as estruturas metálicas das LTs a um processo acelerado de
degradação dos perfis das estruturas, onde com apenas dez anos de operação da LT já foi
necessário o início das trocas dos perfis metálicos das torres.
Em 2014, foi iniciado um processo mais intenso para uma intervenção maior, visando a troca de
uma quantidade mais abrangente de peças ou um processo de proteção anticorrosivo mais
completo. Após várias ações e muitos estudos e avaliações foi definido a substituição de 37
estruturas da LT, criando um novo traçado dentro do Parque, ou seja, uma LT variante, com a
implantação de novas 39 torres que estão em fase de conclusão no ano em curso.
Para a aprovação e obtenção da autorização e Licença de Operação dessa nova variante, foram
necessários, ao longo desses últimos oito anos, muitas discussões junto a Secretaria do Meio
Ambiente (CETESB) e a Fundação Florestal (gestora do PESM), implantações de condicionantes e
vários relatórios (RIMAs).
Atualmente estão sendo lançados os condutores nas novas estruturas. Estão previstas a adoção
de novas aplicações de esquemas de pintura, visando reforçar a proteção anticorrosiva do trecho
da LT.
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SCSE // 2023
SCSE 13 - DESAFIOS DO TRATAMENTO E PINTURA PARA PROTEÇÃO ANTICORROSIVA
DAS ESTRUTURAS METÁLICAS TRELIÇADAS ZINCADAS DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO
EM ATÉ 750 KV, NO ESTADO DE SÃO PAULO
Autores: Vanessa Freitas Silva1; Wilson Melo de Lima2; Artur Correa da Silva3
Empresa: Eletrobras Furnas
O aumento da demanda de energia no país requer a expansão do Sistema Elétrico Nacional – SIN
em uma crescente demanda sem espaço para admitir a desativação de instalações pela
superação de sua vida útil. Neste contexto as linhas de transmissão construídas nas décadas 80 e
90 vêm sofrendo intervenções que visam o aumento de seus períodos de operação sendo uma
delas a recuperação e pintura para proteção anticorrosiva das estruturas metálicas (torres).
Agravando este contexto, observa-se que linhas de transmissão de extra alta tensão são
construídas vencendo longas distâncias e atravessando áreas remotas de mata e condições
ambientais bem adversas. Este é o caso dos três circuitos que interligam a Usina Binacional de
Itaipú aos centros consumidores, especificamente o trecho entre as subestações de Itaberá e de
Tijuco Preto que atravessam a região de São Bernardo do Campo e Santo André no estado de São
Paulo. Estes circuitos foram construídos dentro da região da Mata Atlântica, próxima do litoral sul
paulista e do Polo Petroquímico de Cubatão. A alta umidade, salinidade e a poluição do ar vem
causando acelerado processo de oxidação das peças metálicas mesmo zincadas. Neste trabalho
viemos descrever os desafios da manutenção em lidar com este problema que vai desde a
identificação das partes oxidadas, contratação de empresa com experiência no referido
tratamento, definição da tinta e do esquema de pintura mais apropriado até o estabelecimento da
rotina de execução dadas as condições climáticas adversas como é o caso do “cavalo branco”. A
recuperação e o tratamento anticorrosivo das estruturas ampliando a vida útil das torres de
transmissão são encarados como um reinvestimento da concessionária dado que substituem a
construção de novo trecho. A oxidação que será apresentada neste trabalho é tão severa que para
um trecho de 40 torres do circuito 2 foi necessária a construção de um novo trecho. Hoje,
encontra-se em andamento um contrato de pintura anticorrosiva do circuito 3 sendo este o objeto
deste trabalho.
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SCSE // 2023
SCSE 14 - INSPEÇÃO EM CADEIAS DE ISOLADORES DE VIDRO EM LINHAS DE
TRANSMISSÃO DE 345 KV UTILIZANDO INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Este trabalho tem como objetivo principal a classificação de isoladores de forma inteligente com
base na detecção do nível de corrosão nos pinos de isoladores de vidro utilizados em uma linha de
transmissão de 345 kV.
O presente trabalho utiliza um sistema inteligente baseado na YOLOv5 para detectar falhas nos
isoladores, a fim de garantir o funcionamento normal e seguro do sistema de energia. O algoritmo
desenvolvido busca complementar trabalhos anteriores que utilizam visão computacional e drones
para detectar isoladores quebrados ou faltantes.
A detecção do estado dos pinos isoladores através da Rede YOLOv5 mostrou resultados
promissores em um ambiente controlado e na linha de transmissão, com uma precisão superior a
75% em testes iniciais, utilizando uma base de dados para treinamento da rede com apenas 784
imagens. A classificação dos isoladores neste estudo foi dividida em três categorias: aqueles em
boas condições, que não requerem monitoramento anual; aqueles que necessitam de
monitoramento anual; e os isoladores que precisam ser substituídos o mais rápido possível,
conforme os critérios de avaliação de isoladores em serviço da CIGRE, 2008. As Figuras 1 e 2
abaixo mostram os resultados da classificação feita pela rede de inteligência artificial.
Dados do autor:
Engenheiro Eletricista, Profissional Médio Operacional, ricosch@furnas.com.br
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SCSE // 2023
SCSE 15 - AVALIAÇÃO DE REVESTIMENTOS HIDROFÓBICOS PARA APLICAÇÃO EM
SUBESTAÇÕES DE ENERGIA
Autores: Arthur de Castro Ribeiro1; Ricardo Wesley Salles Garcia2; Cristina da Costa Amorim3;
Marcos Martins de Sá4; Gerson Vale de Resende5
Empresa: Cepel; Eletrobras Furnas
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SCSE // 2023
SCSE 17 - ESTUDO DE CASO LT BARREIRO–NEVES 345 KV
A linha de transmissão Barreiro–Neves 345 kV está em operação desde o ano de 1960. Devido ao
longo período de operação a linha sofre com o “ataque” de corrosão em suas estruturas metálicas.
Ao longo dos anos várias ações foram tomadas para tratar/mitigar as ocorrências, como:
tratamento com tintas das mais variadas composições e substituição de peças.
Nos anos de 2020 e 2021 foram feitos tratamentos com tintas à base epóxi. A preparação das
peças foi feita manualmente e com ferramentas mecânicas. Essa combinação de tinta inadequada
para o tipo de tratamento pobre resultou em vários tipos de defeitos, os principais foram:
empolamento, perda de aderência e corrosão, todos identificados em inspeções feitas agora em
2023.
Dados do autor:
Técnico de Manutenção de Linhas, lucas.csouza@cemig.com.br
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SCSE // 2023
SCSE 18 - MITIGAÇÃO DO EFEITO CORROSIVO EM FERRAGENS DAS CADEIAS DE
ISOLADORES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO POR MEIO DE TÉCNICAS DE INSPEÇÃO
COM ULTRAVIOLETA
A solução proposta para minimizar a corrosão prematura das ferragens foi a substituição dessas
ferragens por outras com galvanização reforçada e design anti-corona. Como resultado do
emprego prático, espera-se o aumento da qualidade tecnológica das técnicas de inspeção,
melhoria dos custos de manutenção e aumento da confiabilidade dos ativos de transmissão.
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SCSE // 2023
SCSE 19 - APLICAÇÃO DE LIMPEZA QUÍMICA COM EDTA PARA CONTROLE DE ÓXIDOS
DE COBRE NO GERADOR ELÉTRICO DE ANGRA 2
Autores: Vinícius de Oliveira Rodrigues1; Leonardo Rodrigues Gonçalves2; José Victor Jardim
Sampaio3; José Geraldo Potkul Soares4; Acácio Ivo Francisco5
Empresa: Eletronuclear
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SCSE // 2023
Sendo assim, ao total foram executadas três limpezas químicas com EDTA no Gerador de Angra 2:
uma primeira limpeza parcial apenas do rotor em 22 e 23 de fevereiro de 2023, uma segunda
completa do sistema feita online e offline de 08 a 16 de março de 2023, e por fim, a última
totalmente online de 16 a 20 de maio de 2023. As limpezas empregaram 67,2 kg de reagente EDTA
(limpeza do rotor: 2,70 kg adicionais) e
5,00 L de H2O2. Um total de 7,22 kg de cobre foi removido da limpeza off-line e on-line. Um adicional
de 0,48 kg foi removido durante a limpeza do rotor. No total, foram empregados 69,9 kg de EDTA
e removidos 7,70 kg de cobre.
Apenas após a terceira limpeza química, onde o processo foi conduzido associado a tentativas de
despolarização elétrica das mangueiras isoladas que abastecem o Rotor com a água do sistema
de resfriamento, é que o processo se mostrou eficaz. De maneira que, até o momento atual, não
houve mais ocorrências de falha para terra do Rotor do Gerador. Após a limpeza, todos os
parâmetros químicos e elétricos do sistema se encontram dentro dos critérios estabelecidos nos
procedimentos operacionais.
Em resumo, a Experiência Operacional associada à execução deste processo de limpeza química
traz uma série de benefícios alcançados pela Usina através de um custo relativamente baixo.
Dentre os principais benefícios temos: aumento de Geração, aumento de confiabilidade do
gerador e controle dos parâmetros do processo.
Até o momento atual, as principais causas para ocorrência do evento levantadas são: acúmulo de
óxidos de cobre em 20 anos de operação do gerador, entrada excessiva de ar pelo selo mecânico
da bomba principal do sistema, perda momentânea da bomba de injeção de soda cáustica do
sistema afetando pH e configuração inadequada de preservação do sistema em paradas para
manutenção.
Ressalta-se que em todo o evento os riscos existentes foram todos relacionados apenas à
integridade do Gerador e da disponibilidade da Usina para Geração elétrica. Em nenhum momento
houve riscos que impactassem a segurança nuclear da planta.
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SCSE // 2023
SCSE 20 - AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE METODOLOGIAS PARA TRATAMENTOS DE
CORROSÃO EM CABOS PARA-RAIOS
Autores: Cristina da Costa Amorim1; Elber Vidigal Bendinelli2; Marcelo Luiz da Silva3; Aldo Manuel
Ramírez González4; Carlos Alberto Rojas Meneses5
Empresa: Cepel; Itaipu Binacional
O sistema de transmissão da Itaipu Binacional, devido sua criticidade e importância aos sistemas
elétricos brasileiro e paraguaio, possui alta confiabilidade que advém de intensivas rotinas de
manutenção desde o seu início de operação na década de 80. A detecção em 2022 de um defeito
oculto e ainda insipiente, responsável por um processo de corrosão nos cabos para-raios, causado
pela deterioração, em tese, química dos coxins de PVC das esferas de sinalização aéreas das linhas
de transmissão; levou a ITAIPU a procurar o CEPEL para possíveis tratativas ao caso.
Não será objeto das pesquisas as causas e modos de evolução dos defeitos detectados nos coxins,
no entanto, supõem-se fortemente que os defeitos induzidos nos cabos se relacionam a reação
gradativa e lenta do coxim de PVC exposto a intempéries ambientais, sol e chuva, formando
compostos ácidos que danificam a camada de alumínio dos cabos para-raios. A pesquisa
desenvolvida pelo CEPEL e ITAIPU, foca nos tratamentos dos cabos já em processo de corrosão
inicial em consequência do efeito químico relatado. Procurando uma solução exequível, eficiente e
rápida, visando afetar o mínimo possível a disponibilidade das linhas; o CEPEL propôs uma
metodologia baseada na simulação das condições de campo dos cabos através do
envelhecimento em câmeras de umidade e névoa salina de amostras fornecidas pela ITAIPU.
Diferentes revestimentos de proteção anticorrosiva, baseados em materiais poliméricos, serão
testados nos cabos envelhecidos e um relatório de eficiência comparativa das soluções propostas
será emitido.
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SCSE // 2023
SCSE 21 - SOLUÇÕES EM TINTAS ANTICORROSIVAS PARA MAIOR DURABILIDADE E
PRODUTIVIDADE EM MANUTENÇÃO
Frequentemente tintas protetivas são meios fundamentais para o controle de corrosão em vários
projetos – impulsionados pela necessidade de proteger grandes estruturas de aço eficientemente
e para promover proteção efetiva de longa duração. Embora isso esteja muitas vezes na vanguarda
do processo de projeto e especificação, a manutenção do desempenho a longo prazo pode ser
desafiadora quando confrontada com cronogramas de projeto apertados, em que a pintura é vista
como um "mal necessário".
A manutenção pode ser dispendiosa, especialmente quando se tratam de estruturas em locais de
difícil acesso que requerem a parada de serviço durante os trabalhos de reparo. A escolha correta
do sistema de pintura anticorrosivo pode aumentar significativamente a vida útil da estrutura,
reduzir os custos de manutenção, diminuir os custos de aplicação e melhorar a sustentabilidade.
Em serviços de manutenção, as tintas ricas em zinco tradicionais nem sempre são muito utilizadas
devido às dificuldades na obtenção de uma boa preparação de superfície e no controle da
espessura de filme seco.
Nesse trabalho serão apresentadas duas soluções tolerantes à superfície, de fácil aplicação e
secagem rápida.
A primeira é uma nova tecnologia de tinta rica em zinco que utiliza um mecanismo anticorrosivo
de Tripla Ativação. Este mecanismo ativa mais zinco e com isso melhora o desempenho no
combate contra à corrosão, aumenta a proteção galvânica, o efeito de barreira e inibição do
revestimento, assim como as suas propriedades mecânicas. O resultado é um revestimento que
oferece uma melhor proteção anticorrosiva do que as tintas epóxis ricas em zinco tradicionais,
mais facilidade de aplicação e rápido intervalo de repintura.
A segunda é uma tinta epóxi de alto desempenho que pode ser utilizada como primer ou
intermediária que foi desenvolvida para promover maior produtividade em pintura, através de sua
rápida secagem e intervalo de repintura.
Trata-se de soluções cuidadosamente equilibradas com a manutenção da integridade a longo
prazo do sistema de pintura, que cada vez mais precisa durar por períodos cada vez mais longos.
Dados da autora:
Engenheira Química, Gerente de Projetos & Especificações, roman@hempel.com
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SCSE // 2023
SCSE 22 - REVESTIMENTOS INTELIGENTES COM PODER DE AUTORREPARAÇÃO
APLICADOS NA PINTURA ANTICORROSIVA DE MANUTENÇÃO DO SETOR ELÉTRICO
Autores: Felipe Garcia Nunes1; Elber Vidigal Bendinelli2; Idalina Vieira Aoki3
Empresa: Cepel; USP
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SCSE // 2023
SCSE 23 - DEGRADAÇÃO POR CORROSÃO GRAFÍTICA EM HASTES DE ATERRAMENTO
UTILIZADAS COMO ELETRODOS DE UM SISTEMA HVDC BRASILEIRO INSTALADAS EM
DUAS SUBESTAÇÕES
Autores: Wagner Ferreira Lima1; Gabriel Ângelo de Barros Vieira2; Bruno Reis Cardoso3; Glaucio
Rigueira4; Heloisa Cunha Furtado5; Josélio Sena Buarque6; Roberta Martins de Santana7
Empresa: Cepel; Eletrobras Furnas; Coppe UFRJ
Os sistemas HVDC (high voltage direct current) são utilizados na transmissão de energia em
diversos lugares do mundo, em aplicações de longas distâncias, de interconexões assíncronas,
entre outros. Dentre os componentes aplicados na operação HVDC, os eletrodos de aterramento
são aqueles que oferecem condições seguras de operação e confiabilidade ao sistema, servindo
como pontos de referência em configurações monopolares e bipolares. Esses eletrodos são
constituídos por anodos, na forma de hastes de aterramento, interligadas entre si por meio de
cabos, podendo ultrapassar alguns quilômetros de perímetro. As ligas de ferro-silício, ferros
fundidos, aços e cobre estão entre os materiais mais utilizados na fabricação desses componentes.
Em 2020, os resultados de uma inspeção periódica em duas subestações pertencentes a um
sistema HVDC brasileiro indicaram aumento na resistência ôhmica nos eletrodos de aterramento
do tipo raso horizontal, com geometria circular de
2,5 km, de uma liga ferro-silício, enterrados a 4 m de profundidade e imersos em coque mineral.
Com uma vida útil de projeto de 50 anos, verificou-se que os anodos se rompiam após 30 anos
de operação, ao serem retirados do campo, somente com seu próprio peso.
Amostras foram enviadas ao Cepel e os resultados dos ensaios de inspeção visual, estereoscopia,
ensaios mecânicos, análises química, microestrutural e por difração de raios-x indicaram que os
anodos sofreram um processo de degradação denominado corrosão grafítica.
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SCSE 24 - EVOLUÇÃO E PERFORMANCE DE REVESTIMENTOS POLIASPÁRTICOS E
POLIUREIAS
Dados do autor:
Químico Industrial, Gerente Técnico, ariva@rennercoatings.com
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SCSE // 2023
SCSE 25 - TRATAMENTO DE CORROSÃO EM TORRES DE TRANSMISSÃO COM PARTES
SUBMERSÍVEIS
A corrosão em torres de transmissão sujeitas a alagamentos é uma preocupação comum, uma vez
que a exposição à água e umidade pode acelerar o processo de corrosão do metal. O presente
trabalho tem por objetivo apresentar a efetividade da realização de tratamento anticorrosivo, a
partir de procedimento descrito em norma técnica, em torres da Linha de Transmissão Porto Velho
- Abunã no estado de Rondônia. A partir estudo de caso com duração de 12 meses, criou-se uma
metodologia de manutenção corretiva aplicada em todas as unidades da linha, sujeitas ao
alagamento do rio Cutia, e com falhas em seu sistema protetivo original.
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SCSE // 2023
SCSE 26 - EXPERIÊNCIA DE FURNAS NA ADOÇÃO DE KIT PARA TRATAMENTO
ANTICORROSIVO DAS FUNDAÇÕES DAS TORRES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
O departamento de Produção Nova Iguaçu da empresa Eletrobras Furnas, mantém e opera cerca
de 2700 km de linhas de transmissão, que são suportadas por aproximadamente 4600 torres
metálicas tipo autoportantes. Sendo a maioria das linhas de transmissão com níveis de tensão de
345 e 500 kV e também algumas de 138 kV, a maior parte das LTs possuem mais de 45 anos em
operação, assim as fundações em grelha vem apresentando já há alguns anos uma forte
degradação por corrosão.
Durante as inspeções periódicas rotineiras nessas LTs são identificadas e avaliadas as estruturas
que apresentam um grau de comprometimento mais elevado de corrosão nas fundações, sendo
selecionada as que irão sofrer a intervenção de recuperação.
O departamento de Nova Iguaçu, foi um dos primeiros a adotar uma sistemática de contratação
de serviços de forma híbrida, ou seja, há mais de vinte anos que são contratadas empresas que
fornecem a mão de obra e Furnas disponibiliza um kit com ferramentas e materiais, adaptados em
veículo exclusivo para o trabalho de recuperação das fundações das torres. A empresa contratada
fornece os profissionais especializados para realização dos serviços, ficando ainda por conta de
Furnas a fiscalização e acompanhamento.
O esquema de proteção anticorrosiva aplicado consiste na limpeza por jateamento a seco com
matéria prima abrasiva, aplicação de uma demão de mastik alumínio cinza, duas demãos de tinta
tarfree de dois componentes, nas cores marrom e preta. O esquema de pintura é aplicado na
fundação da estrutura, em 50 cm acima e 70 cm abaixo da linha de afloramento, recuperando o
ponto crítico da corrosão.
A importância desse trabalho é fundamental para proteção das torres metálicas de transmissão,
visto que a maioria das linhas de transmissão estão com mais de cinquenta anos de operação e as
suas fundações mostram ser os pontos críticos da degradação. Assim, torna-se muito importante
a busca e execução de métodos eficientes e mais econômicos para a proteção das estruturas.
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SCSE // 2023
SCSE 27 - A UTILIZAÇÃO DA ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE COMO SUPORTE A
GESTÃO DE ATIVOS ATRAVÉS DA ANÁLISE DE DEGRADAÇÃO EM LINHAS DE
TRANSMISSÃO E DESENVOLVIMENTO DE SIMULADOR PARA GESTÃO DE
MANUTENÇÃO
Dados do autor:
Engenheiro, Coordenador de Desempenho e Confiabilidade, willy.jacques@taesa.com.br
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SCSE // 2023
SCSE 28 - OS BENEFÍCIOS DA GALVANIZAÇÃO A FOGO PARA O SETOR ELÉTRICO
Este trabalho técnico abordará a galvanização por imersão a quente, que protege o aço contra a
corrosão através do revestimento com zinco. Será apresentado como os aços galvanizados por
imersão a quente (a fogo) utilizados no setor elétrico apresentam uma maior vida útil e
consequentemente uma redução dos custos de manutenção dos mesmos. Dentre estas
aplicações destacam-se as Torres e Postes de transmissão de energia, Postes de iluminação,
Radiadores para transformadores, Motoventiladores para ventilação forçada de radiadores e
eletrodutos.
Será explanado o processo da galvanização por imersão a quente, suas etapas e características, a
performance conforme a categoria de corrosividade do ambiente, como se estima a vida útil do
aço galvanizado em função da camada de zinco, os benefícios e as normas, com destaque para a
norma ABNT NBR 6323 - Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido
– Especificação, que devem ser seguidas na especificação de projetos. E por fim será apresentado
cases de sucesso de aplicações da galvanização por imersão a quente.
Dados do autor:
Engenheiro Metalúrgico e MBA em Gestão Industrial, Gerente de Planta,
ccanales@bbosch.com.br
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SCSE // 2023
SCSE 29 - EXTENSÃO DA VIDA ÚTIL DE ATIVOS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO
Torres de transmissão elétrica de aço galvanizado, têm uma vida útil de cerca de
70 anos, com a camada galvanizada começando a se degradar e enferrujar aos 30 anos. Nos
Estados Unidos aproximadamente 70% das linhas de transmissão e subestações da rede elétrica
foram erguidas antes de 1995, o que significa que as concessionárias estão enfrentando pressão
iminente para decidir como apoiar sua infraestrutura siderúrgica existente, a fim de evitar a perda
de receita que ocorre quando torres corroídas falham e criam interrupções. Além disso, a expansão
da rede para acomodar novos recursos de geração, como solar e eólica, ainda dependerá
fortemente da infraestrutura existente. Torres degradadas causam interrupções e perda de receita
para as concessionárias, assim como criam um serviço inconsistente para os clientes e usuários.
Tratar uma torre de aço envelhecida antes que ela falhe gera continuidade de serviço para os
clientes e continuidade de receita para as empresas de serviços públicos.
No combate à corrosão que ataca essas estruturas de aço, a Induron achou a eficiência da solução
tão imprescindível quanto a eficácia da solução. Muitas partes do mundo estão muito atrasadas
em acompanhar um problema inevitável que é a corrosão. Consequentemente, a solução deve
proporcionar eficiência às concessionárias de energia elétrica em tempo e custo, ao mesmo tempo
em que oferece uma solução eficaz. Para agravar o problema, as concessionárias de energia
elétrica devem ficar atentas ao impacto ambiental das soluções. Por exemplo, é necessário evitar
sistemas que usam jateamento de areia e outros métodos que exigem grandes quantidades de
água, gasolina, energia e outros recursos.
Através do uso de nossos sistemas à base de resinas alquídicas modificadas com óleo de linhaça,
podemos criar um acréscimo substancial à expectativa de vida da infraestrutura de transmissão e
distribuição, em alguns casos, dando a esses ativos uma vida útil infinita quando abordados em
tempo hábil.
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SCSE 30 - DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA DE COLETA DE DADOS BASEADA NA
TECNOLOGIA DA INTERNET DAS COISAS INDUSTRIAL (IIOT) PARA MONITORAMENTO
EM TEMPO REAL DE GRANDEZAS AMBIENTAIS E AVALIAÇÃO DO GRAU DE
CORROSIVIDADE DO AMBIENTE
Autores: Rodrigo Augusto Câmara Patrício1; Renato de Oliveira Rocha2; Carlos Frederico Trotta
Matt3; Alberto Pires Ordine4; Cristina da Costa Amorim5; Elber Vidigal Bendinelli6
Empresa: Cepel
O objetivo deste trabalho é apresentar a plataforma de coleta de dados desenvolvida pela equipe
do Laboratório de Mecatrônica e Dinâmica de Estruturas do Cepel, em parceria com a equipe de
corrosão do Laboratório de Materiais e Propriedades Mecânicas do centro, para o monitoramento
em tempo real de grandezas físicas relacionadas às condições atmosféricas de uma dada
localidade, tais como velocidade e direção do vento, temperatura ambiente, umidade, radiação
ultravioleta e índice pluviométrico. Do ponto de vista estrutural, a plataforma de coleta de dados é
uma torre treliçada de alumínio com dois metros de altura, dotada de alimentação elétrica
autônoma por meio de painéis fotovoltaicos, e equipada com diferentes sensores e dispositivos
para medição e transmissão de dados sem fio, com base nas tecnologias mais modernas de
Internet das Coisas Industrial (IIOT). Na estrutura da torre, são fixadas placas de aço com diferentes
tipos de tratamento anticorrosivo (por exemplo, diferentes revestimentos e diferentes esquemas
de pintura). Além das grandezas atmosféricas, a temperatura e a deformação mecânica nas placas
também são medidas e monitoradas em tempo real, de modo a enriquecer estudos quantitativos
de velocidade de corrosão do ambiente e estudos qualitativos de avaliação das técnicas de
proteção anticorrosiva. Neste trabalho, também são apresentadas as medições realizadas com um
protótipo desta plataforma construído pela equipe do LabME e instalado nas proximidades da
estação de corrosão ambiental localizada na sede do Cepel, na Ilha do Fundão. O projeto mecânico
e eletrônico da plataforma contempla a possibilidade de sua instalação em locais remotos, bem
afastado dos centros urbanos e com pouca ou nenhuma infraestrutura de redes de distribuição
de energia elétrica, razão pela qual o requisito de autonomia elétrica e uso das tecnologias mais
modernas de transmissão de dados sem fio são imprescindíveis. O produto do Cepel tem grande
potencial de atender outras demandas do setor elétrico nacional, além da avaliação da severidade
corrosiva de uma dada localidade. Suas vantagens em relação a produtos similares oferecidos no
mercado são: (i) baixo custo e (ii) facilidade de adaptação/customização em função das diferentes
demandas do setor elétrico.
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