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ENDs e VIDA ÚTIL

USO DE ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM INSPEÇÕES DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


VISANDO SUBSIDIAR DIAGNÓSTICOS, PRINCIPALMENTE, EM OBRAS IDOSAS OU NOVAS MAL EXECUTADAS
SUGESTÃO: INCORPORAR ENDs, JÁ, DURANTE PROCESSO CONSTRUTIVO
AUTOR: Eng. Civil Prof. Dr. Carlos Henrique de Carvalho
Material bibliográfico do curso EAD 100% online em planejamento PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
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ENSAIO DE DURABILIDADE

ENSAIO DE DIFUSIVIDADE AOS CLORETOS NOS


CONCRETOS

Tabela 4.2 – Indicadores de parâmetros de difusividade do


cloreto e resistência à penetração;

Tabela 5.10 – Efeito do qualidade do cobrimento no tempo


de iniciação da corrosão por cloretos.

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ELD (ESTADO LIMITE DE DURABILIDADE) = RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DE AGENTES AGRESSIVOS NOS
MICROCLIMAS DE CADA COMPONENTE ESTRUTURAL EM QUALQUER MACROCLIMA REGIONAL
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PARÂMETROS DE DURABILIDADE

A ONDA DO MOMENTO É DURABILIDADE

“ELU” e “ELS” VIRARAM OBRIGAÇÕES


CONSUMADAS

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EXEMPLO TÉCNICO/JURÍDICO DO
COLAPSO PARCIAL NO CONDOMÍNIO
RESIDENCIAL MIAMI, 2021, LAUDO 2018
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ALGUNS DOS ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS REALIZADOS POR DIPLOMADOS DO IFS EM RESERVATÓRIO COM 40 anos
SERGIPE 14
ENSAIO DE PACOMETRIA

OBJETIVOS

Localizar armaduras;
Determinar cobrimentos ;
Avaliar bitolas das armaduras.

Ensaio, em regra, sempre o inicial,


face as avaliações dos demais
ensaios apenas nos concretos e
apenas nos aços.

Por qual motivo não incorporá-lo,


já, durante o processo construtivo,
para o controle dos cobrimentos e
dos vazios de adensamentos,
parâmetros importantes à
durabilidade?
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ENSAIO COM ULTRASSOM
OBJETIVOS

Verificar a qualidade de produção do


concreto existente, principalmente
na detecção de vazios internos;
Óbvio que, comparativamente,
avaliarmos onde foi mal produzido e
até subsidiarmos injeções;
Usado para inferir “fck e E” dos
concretos remanescentes, porém,
necessita-se de muita expertise
porque as correlações entre
velocidades e propriedades
mecânicas dos concretos apresentam
confiabilidades estatísticas baixas;
Na minha experiência, requer
tratamento estatístico das medições,
preferencialmente pela Teoria dos
Erros, para se poder alcançar uma
melhor interpretação física das
medições e não somente da simples
média aritmética e desvio padrão. EVIDÊNCIA! COMO EU QUERO ANALISAR A QUALIDADE SOMENTE DO
CONCRETO, DEVO LOCALIZAR AS ARMADURAS PARA RETIRÁ-LAS DO CAMINHO.
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APARELHO DE ULTRASSOM COM
FREQUÊNCIA ADEQUADA AO CONCRETO

FABRICANTE E/OU FORNECEDOR NO BRASIL

1. SP/CAPITAL, EMPRESA PROCEQ, ENG.


RODRIGO, (011) 998321-5050;
2. CAMPINAS/SP, EMPRESA AGRICEF, FONE
(019) 991303748, Sr. DOMINGOS
GUILHERME;
3. NO LINKEDIN ENCONTRAM-SE OUTROS
FORNECEDORES, MAS NÃO CONHEÇO SEUS
REPRESENTANTES

OBSERVAÇÃO: Informações passadas face


perguntas frequentes noutras ocasiões, e,
evidentemente, sem qualquer interesse
comercial.

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USO DO ULTRASOM EM ALGUMAS INSPEÇÕES

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ENSAIO DE DUREZA SUPERFICIAL
CONHECIDO COMO ESCLEROMETRIA OU
ENSAIO DE IMPACTOS
OBJETIVOS

Inferir a qualidade DO CONCRETO no


componente estrutural naquela região, via
Dureza Superficial, até uma pequena
profundidade de influência da energia do
impacto (alguns poucos centímetros), desde
que sua energia seja compatível com a inércia
da peça;
Muito usado para inferir fck da peça existente,
porém, também, não apresenta ,em regra,
correlações elevadas para uma confiabilidade
estatística alta; apresenta um range de
resultados mais largo para uma tomada de
decisão mais precisa;
Sugere-se o uso simultâneo de esclerometria,
ultrassonografia e extrações de corpos de
prova para uma avaliação mais segura das
propriedades mecânicas remanescentes no Diplomado do IFS realizando esclerometria em pilar de
componente. Requer pacometria inicial.
reservatório idoso, em 2021, em Sergipe 19
ENSAIO DO POTENCIAL ELÉTRICO DE CORROSÃO
OBJETIVOS
Ensaio muito utilizado e essencial, principalmente em
obras idosas, para analisar a corrosão eletroquímica
presente no concreto armado, no momento da inspeção,
pois só ocorrerá a corrosão das armaduras com os três
elementos físico-químicos existentes: oxigênio, umidade e
gradiente do potencial elétrica das armaduras;
Analisar, através dos potenciais elétricos presentes, a
probabilidade de corrosão, já existente, naquela armadura
em processo de ensaio; onde a probabilidade for acima
dos 95% , interpreta-se como certeza de corrosão instalada
na armadura, mesmo sem visibilidade aparente;
Usado para mapear toda a peça em termos da
probabilidade de corrosão dando um visão sistêmica dos
níveis de corrosão em toda a peça estudada;
Ensaio qualitativo que requer habilidades e cuidados com
o umedecimento das peças para não gerar interpretações
opostas;
OBSERVAÇÃO: o kit do aparelho mostrado na foto custa no
máximo uns R$ 1.000,00 ( um mil reais), mas aparelhos
modernos e de confortável produtividade, custam acima
dos R$ 100.000,00.
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ENSAIOS DE DURABILIDADE

RESISTIVIDADE ELÉTRICA DO CONCRETO

Objetivos: ensaio super importante no


monitoramento da resistividade elétrica no
cobrimento das armaduras visando, principalmente,
a corrosão;

ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE POLARIZAÇÃO (Rp)

Objetivos: através da intensidade elétrica (icorr)


avalia-se a velocidade de corrosão nos aços. Bom Ensaio de Resistividade Elétrica
para o monitoramento contínuo além da avaliação
momentânea.

GECOR R8 da James – vários ensaios, inclusive Velocidade da Corrosão


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ENSAIO DE DURABILIDADE

PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO

Características: ensaio relativamente simples face apenas


aspersão de solução, mas de informações muito relevantes para o
risco de desspassivação das armaduras e, consequentemente, à
vida útil restante do componente estrutural analisado;

Objetivos: 1. avaliar o risco de perda da alcalinidade (redução do


pH) na zona de passivação das armaduras com a consequente
corrosão; 2. avaliar quanto tempo a corrosão atingirá a
armadura;

ALERTA! Nos trabalhos de Recuperação Estrutural, após as


correções localizadas de corrosões instaladas em trechos das
armaduras, deve-se avaliar nas adjacências, mesmo sem
corrosões visíveis presentes, o risco de carbonatação latente
presente.

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ENSAIO DE DURABILIDADE

ASPERSÃO DE NITRATO DE PRATA

OBJETIVOS
Foto: autor
Verificar a presença de cloretos de forma simples, via
aspersão, mas não fornece a concentração.

PROCEDIMENTO RECOMENDADO, OBVIAMENTE

Existindo a presença de cloretos, via aspersão, parte-se para


as coletas de amostras visando-se determinar as
concentrações em laboratório.

Foto: Prof. Enio Pazzini 23


ENSAIO DE DURABILIDADE CONCENTRAÇÃO DE CLORETO
TOTAL NO CONCRETO

OBJETIVO

Verificar a concentração de cloretos totais no cobrimento


do concreto não está superior ao limite químico não
perigoso à corrosão das armaduras.

A Tabela 1 salienta a classificação dos riscos de corrosão


face presença de cloretos em relação ao kg de cimento ou
ao concreto (baseada em 400 kg de cimento/m3).

Mais usada a concentração máxima de 0,40% de cloreto


total/kg de cimento para concreto convencionais. Nos
concretos protendidos a concentração limite é muito
inferior.

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ENSAIO DE DIFUSIBILIDADE DE CLORETOS e CO2

OBJETIVOS

Mecanismos de transporte de cloretos e CO2 no


concreto para avaliar a durabilidade;

Avaliar a capacidade de transporte de matrizes


cimentícias de forma que seja possível definir
características do concreto para fazer frente à
exposição em ambientes agressivos de cloretos e
CO2;
De forma complementar, também contribui para
minimizar gastos com reparos e manutenções de
estruturas. Portanto, aumenta a vida útil.

A Difusibilidade de cloretos nos concretos está


para a DURABILIDADE, assim como o “fck” está
para a SEGURANÇA.
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ENSAIO DE DURABILIDADE

ENSAIO DA VELA ÚMIDA PARA MAPEAR A CONCENTRAÇÃO DE


CLORETOS

OBJETIVO

Determinar as concentrações de cloretos no macroclima da


região de influência durante um ano face variações de estações,
direções de vento, rajadas, etc.

Fundamental para avaliar os riscos de corrosão face o


microclima das estruturas idosas e novas obras.
Estação com vela úmida para mapear a concentração
de cloretos, como também CO2 e sulfatos.

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ENSAIO DE TERMOGRAFIA

OBJETIVOS

Gradientes térmicos nas


superfícies de fachadas;
Verificação de corrosão em
concretos.

Avaliação de temperaturas em fachadas 27


ENSAIOS DE DURABILIDADE
1. PERMEABILIDADE DE FLUIDOS
Objetivos: avaliar, mediante pressão, a permeabilidade de
líquidos e gases na porosidade do cobrimento;

2. POROMETRIA
Objetivos: avaliação da interconectividade, tipos e dimensões dos
poros na microestrutura do concreto;

3. ANÁLISE PETROGRÁFICA
Objetivo: avaliação da qualidade e composição da microestrutura
do concreto e identificar suas deteriorações químicas químicas,
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minerais reativos (RAA, DEF, ataque de sulfatos, etc.)
ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO DE
MATERIAIS: DRX (difração de Raio- X)

Objetivos: é uma técnica aplicada para


determinar a estrutura atômica e molecular
de um cristal cerâmico; pode-se
determinar, quantitativamente, as fases
cristalinas existentes na amostra cerâmicas,
inclusive o tamanho dos cristais existentes
na amostra. Usado nas avaliações de RAA,
DEF, etc.
Fornecem informações estruturais de
amostras de materiais de constituição
cristalina, portanto, são uma ótima
ferramenta na investigação,
desenvolvimento e melhoria de materiais.
Assim, por meio dessa técnica são obtidas
informações relativas à composição Face ser ensaio rápido, vantagem, no RAA, de fornecer
química, estrutura do cristal e outros. informações com brevidade.

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ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO DE
MATERIAIS: Microscopia Eletrônica de
Varredura (MEV) com EDS

Objetivos

A microscopia eletrônica de varredura é utilizada


nos estudos de microestruturas de amostras com
as mais variadas dimensões, produz imagens de
alta ampliação e resolução da microestrutura dos
materiais, com análise de elementos presentes;
Ferramenta importante para avaliar a morfologia
dos materiais, interfaces, trincas, superfícies
irregulares, porosidade, analisar falhas em
materiais cerâmicos, metálicos, etc.; com esse
ensaio é possível identificar os elementos químicos
presentes nas amostras via EDS (espectroscopia
por dispersão de energia de Raios-X).

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EXTRAÇÃO DE CORPOS DE PROVA

OBJETIVO

Nas inspeções é frequente dúvidas após as


avaliações mecânicas com Esclerometria,
Ultrassonografia e outros. O “juiz” será a
ruptura dos corpos de prova extraídos em
locais estratégicos após a pacometria.

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E nos concretos protendidos com cabos dentro de
bainhas metálicas que existem em diversas pontes e
prédios idosos? Como detectar a corrosão, super
perigosa e de ruptura brusca (sem tempo de sair
debaixo)?

ALGUNS DOS ENSAIOS PRATICADOS AQUI NO BRASIL

1. RIMT – RESSONÂNCIA MAGNÉTICA realizados pela


empresa CORDEC;

1. TOMOGRAFIA DO CONCRETO ARMADO com


radiação gama realizados pela empresa BRASIL
INSPECT;

OBJETIVOS: verificar corrosão nos cabos protendidos


e/ou outros danos

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SITE MANTIDO PELO
AUTOR ONDE
CONSTAM VÁRIAS
PUBLICAÇÕES
PRODUZIDAS EM
SERGIPE DE ACESSO
GRATUITO

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OBRIGADO!

Prof. Carlos Henrique de Carvalho

E-mail: consvalho@gmail.com

CHC Engenharia Consultiva


Serviços e Treinamentos Ltda

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