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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DOM BOSCO

ENGENHARIA CIVIL

RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL DO BERÇO 105 DE


ATRACAÇÃO DE NAVIOS NO PORTO DO ITAQUI: Um
estudo de caso na cidade de São Luis –MA.

Autor : Pedro Guimarães Muniz


Orientador : Prof. Esp. Fernando Luiz Beckman Pereira

2016
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
3. METODOLOGIA ADOTADA
4. ESTUDO DE CASO
5. CONCLUSÕES
INTRODUÇÃO

1
INTRODUÇÃO

 Analogicamente, a recuperação estrutural para a medicina equivale


à reabilitação de um paciente que apresenta um quadro instável de
saúde. A engenharia também deve conhecer quais as variáveis que
incidem na estrutura e o que pode influenciar na sua durabilidade
para poder diagnosticar corretamente e prover a sua reabilitação.
 O embasamento literário auxilia na caracterização do cenário
marinho, agressões encontradas neste tipo de ambiente e
mecanismos utilizados para a degradação do concreto, que são
fatores importantes para esboçar técnicas construtivas de
recuperação.
 O estudo de caso irá apontar as inspeções, investigações e ensaios
realizados no concreto, assim como os serviços de engenharia
destinados ao restauro desta estrutura portuária.
REFERENCIAL TEÓRICO

2
TIPO DE CENÁRIO AMBIENTAL:

 O berço de atracação é uma edificação de concreto e aço inserida


dentro do ambiente marinho (águas marinhas). Essa estrutura
está sujeita a ações da variação de temperatura, umidade,
variação de maré, correntes marinhas, partículas suspensas,
ventos [...].
+- V. Temperatura +- Umidade

CONCRETO
CONCRETO AÇO
A/P.

Fonte: Autor
MAR
AGRESSÕES ENCONTRADAS NESTE AMBIENTE:

 No mar se encontram basicamente quase todos os elementos


químicos da tabela periódica, mesmo em diferentes proporções,
segundo Lima e Morelli (2006).

QUÍMICAS !
• CLORETOS
• SULFATOS
• CO2
FÍSICAS ! BIOLÓGICAS ?
• ABRASÃO • CRACAS
• EROSÃO • ALGAS
• CISTALIZAÇÃO • LIQUENS
DE SAIS NOS
POROS

INTEGRIDAD
E DO
CONCRETO
ARMADO

Fonte: Autor
MECANISMOS DE TRANSPORTE

 São artifícios que existem para migrar as varáveis externas até


o interior do concreto.
 Responsável por transportar a provável causa do problema ao
concreto.
PERMEA
BILIDAD
E

MIGRAÇÃ ABSORÇ
O
CONC ÃO
ELÉTRICA RETO CAPILAR

DIFUS
ÃO
Fonte: Autor
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS  PATOLOGIAS

 As patologias em concreto armado têm como possibilidade proporcionar a


percepção de seu surgimento (manifestação) devido a sua configuração bem
expressiva, que é facilmente observada por um profissional experiente.
Segundo (HELENE, 1988, p. 15).

CORROSÃO
CONCRETO
LIXIVIAÇÃO DAS DESGASTE
SEGREGADO
ARMADURA

EXPOSIÇÃO OU
EFLORESCÊNCIA EXPANSÃO OU REGIÕES
AUSÊNCIA DOS
S FISSURAÇÃO POROSAS
AGREGADOS
CICLO DE VIDA DE UMA ESTRUTURA

 A deterioração são reflexos das ações físico-químicas que comprometem a


durabilidade da estrutura. Esses elementos agressores, em si, são
designados de agentes de deterioração para, segundo (SOUZA e RIPPER,
1998).

DURABILIDADE

DETERIORAÇÃO VIDA ÚTIL

DESEMPENHO

Fonte: Autor
DAS NECESSIDADES DE RECUPERAR:

 Para (HELENE, 1988), as TÉCNICAS E MATERIAIS que


serão utilizados para executar uma recuperação dependem
diretamente do diagnóstico do problema, das condicionantes
ambientais do elemento e da exigência de funcionalidade do
elemento recuperado. As boas interpretações dessas
condicionantes possibilitam ao executante do serviço uma
visualização periférica sobre o problema, resultando na
escolha dos materiais corretos para que ocorra a correção da
anomalia com maior racionalidade.
METODOLOGIA

3
METODOLOGIA DE TRABALHO

 Pesquisa bibliográfica sobre o tema.


 Estudo de relatórios e boletins técnicos.
 Documentos de obras.
 Diário de obras.
 Acompanhamento na execução da recuperação da estrutura.
ESTUDO DE CASO

4
LOCAL DO ESTUDO DE CASO
 A estrutura objeto do presente trabalho, identificada como Berço 105
do Porto do Itaqui, se localiza em uma baia abrigada (Baia de São
Marcos), possui idade aproximada de 25 anos (1992).

Berço 105

Fonte: acervo pessoal


LOCAL DO ESTUDO DE CASO
 Com intuito de identificar os elementos que compõe sua
superestrutura fora gerado uma numeração respectiva a cada “peça”,
dividida em 12 elementos e 23 vãos racionais de 25m x 12m.

Fonte: Projeto estrutural berço


IDENTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS

Fonte: acervo pessoal


VÃOS DE 25M X 12M

Fonte: acervo pessoal


CONDIÇÕES LOCAIS
 Chuvas relativamente com volume maior entre os meses de
março a maio e tendo um período de relativa estiagem
entre agosto e dezembro.
 A umidade relativa do ar é uniformemente alta durante todo
o ano, com uma média mensal variando entre 75% e 85%.
 A temperatura varia ao longo do ano entre 23ºC e 31ºC,
máximas e mínimas de 40ºC e 15ºC.
 Ventos predominantemente nordeste com freqüência 39% na
velocidade 2 a 6 nós.
 A maré na Baía de São Marcos tem características semidiurnas
(duas vezes ao dia).
GRÁFICO VARIAÇÃO DE MARÉ NA
REGIÃO DO PORTO DO ITAQUI
Horário de trabalho
A jornada de trabalho
geralmente é das 07:30 às
17:30, necessitará ser
adequada a variação de
maré 4,5 horas/dia.

Fonte: surfguru.com
INSPEÇÃO VISUAL, INVESTIGAÇÕES E
ENSAIOS PRESTADOS
 A inspeção técnica da estrutura foi realizada por método
visual e subsidiada pela realização de investigações e ensaios
no concreto pela empresa Falcão Bauer (2011), sendo os
parâmetros de avaliação:
i. pH “in loco” (carbonatação)
ii. pH (em laboratório);
iii. Ensaios químicos (teores de cloretos e sulfatos);
iv. Resistência mecânica do concreto.
v. Ensaio de avaliação de potencial eletroquímico do concreto.
vi. Condições das armaduras, cobrimentos e interiorização de
fissuras.
INSPEÇÃO VISUAL

 Possibilitou a verificação de algumas anomalias na superfície de alguns


elementos do concreto, sendo:
1. Algas, cracas, caramujos e liquens
2. Segregação do concreto
3. Armaduras expostas oxidadas
4. Armaduras expostas não oxidadas
5. Fissuras de baixa profundidade
6. Segregação
7. Descolamento do concreto
8. Desgaste superficial
9. Manchas[...]
INSPEÇÃO VISUAL
Armadura exposta com presença
de corrosão, elemento 7 face Presença de agentes biológicos
interna. na superfície do elemento 2.

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


INVESTIGAÇÕES
 As investigações foram divididas em três diferentes vãos atuando no
mesmo elemento, o consolo – mar/aterro. Com o auxilio do projeto original
(cobrimento 50mm) da estrutura fora comparado as especificações do
mesmo com a atual realidade, assim podendo nortear em que nível de
deterioração o berço se encontra. As mesmas foram realizadas a realização
a remoção de camada de cobrimento com o auxilio de um martelete leve (5
quilogramas).

Fonte: acervo pessoal


TESTES E ENSAIOS

“in loco”
Carbonatação (Rebaixamento
não atingiu as armaduras).

Potencial eletroquímico (90%


probabilidade corrosão – ASTM C-
876/91)
SERVIÇOS DE RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL

 Executado pela empresa Bentopoxi Ltda.


 Início das atividades no dia 04/01/2016, com previsão até
19/11/18 – 3 anos – 1095 dias.
 Período de acompanhamento para desenvolvimento do
trabalho até de 04/01/2016 até 14/09/2016 – 9 meses.
 Até então foram 7 vãos finalizados, com referencial a
superestrutura.
 Foi evidenciando e registrado pelo autor a metodologia
aplicada na recuperação. Sendo estas divididas em etapas,
visando facilitar o entendimento do serviço a ser executado.
 Também foi abordado a logística implantada para execução
dos trabalhos, canteiro de obra e plataformas de acesso.
Canteiro

•3 containeres

•Instalações hidrossanitárias
elétricas adaptadas das
existentes no Porto.

•Possui certa perturbação


devido a as operações de
carga diárias.

Fonte: googlemaps.com
Plataformas de
trabalho
•Dão total acesso aos
elementos que receberam os
serviços de engenharia.

•Piso da plataforma em
chapa expandida (nível mais
baixo) e madeira. A escolha
dessa plataforma (chapa
expandida) se deu devido ao
empuxo gerado pela
variação de maré.

•Fixação: Chumbadores ½”

•Suspensão:
Cantoneira (e=
6,35mm) abas iguais de
5cm.

Fonte: acervo pessoal


METODOLOGIAS EXECUTIVAS ADOTADAS

Divisão elaborada em etapas, sendo:

Etapa A Hidrojateamento/ Lavagem do concreto.

Etapa B Serviços inicias para o reparo estrutural.

Etapa C Reparo em argamassa polimérica (e≤100mm).

Etapa D Pintura de alta espessura anticorrosiva.


Etapa A: Hidrojateamento/ Lavagem do
concreto
 Finalidade de remover incrustações, manchas de fuligem,
poeiras e sujidades depositadas nas superfícies, visando à
limpeza anterior às intervenções a serem realizadas e antes
da aplicação de revestimentos ou pinturas, bem como a
lavagem das superfícies posteriormente aos reparos.

 D-eagle FLOW  45.000 PSI (Grande porte).

 Karcher expert  2.800 PSI (Pequeno porte).


EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

FLOW - 45.000PSI KARCHER - 2.800 PSI

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


TESTE DO
EQUIPAMENTO
Superfície sem atuação No presente teste fora
utilizado a pressão de
40.000 PSI, sendo capaz de
desplacar a parte mais
externa da superfície de
concreto onde fora
direcionado o jato.

Superfície após atuação do FLOW


(40.000 PSI).

Fonte: acervo pessoal


Equipamento em
uso.
Lado mar, elemento 8.

Fonte: acervo pessoal


Etapa B: Serviços inicias para reparo
estrutural
 Primeiro passo é localizar.
 Segundo passo consiste na demarcação.
 Terceiro passo é a delimitação e corte.
 Quarto passo é a remoção do concreto deteriorado (2cm).
 Quinto passo é tratar a armadura verificando há a
necessidade de substituição ou não, respeitando
preconização da NBR 6118/2014.
Passos 3 e 4
Demolição concreto obedecendo
Cortes obedecendo angulos de 90°
espaçamento de 2cm as barras.

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


Etapa C: Reparos em argamassa
polimérica (e≤100mm)
 Revestimento mineral ZENTRIFIX KMH:
1. Ponte de aderência .
2. Proteção anticorrosiva.
 Argamassa S90:

1. Reparos superficiais.
2. Reparos profundos.
Revestimento mineral Zentrifix KMH
 Desenvolvido para funcionar como ponte de aderência
para o substrato e proteção anticorrosiva.
 Material pré-dosado.
 Período de espera cerca de 3 horas.
 Importante obedecer aplicação mediante superfície úmida.
Argamassa polimérica S90
 Desenvolvida para reparos em estruturas de concreto
( fibras sintéticas + aditivos).
 Material pré-dosado.
 Tempo de pega acelerado (cerca de 20 minutos).
 Garantia de aderência ao substrato nas mais variadas
posições das peças.
Etapa D  Pintura de alta espessura
anticorrosiva.
 EP - 405
1. Pintura a base epóxi.
2. Atóxica.
3. Utilização em concreto ou aço.
4. Camada de proteção com boa durabilidade e reduz a
atuação dos agressões químicas e físicas.
5. Entende-se como o “fechamento” da metodologia de
recuperação.
Recuperações prestadas/execuções

ANTES DEPOIS

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


Etapas previstas BACAD

Elemento 3
Elemento 3

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


Etapas previstas BACAD

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


Vista lateral faces
dos elementos lado
mar
Face dos elementos lado
mar.

Fonte: acervo pessoal


ANTES X DEPOIS

Elemento 2*11*1 Elemento 2*11*1

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


ANTES X DEPOIS

Elemento 3 Elemento 3

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


ANTES X DEPOIS

Elemento 6

Fonte: acervo pessoal Fonte: acervo pessoal


CONCLUSÃO
 Com o presente trabalho foi possível observar, analisar e estudar as
patologias encontradas bem como as técnicas de tratamento em uma
estrutura de concreto portuária destinada a atracação de navios na cidade
de São Luis.
 Com base nas inspeções de ensaios realizados na estrutura, ficou
evidenciado que a mesma não apresenta danos significativos quanto a
sua estabilidade global, bem como a sua utilização.
 Com base nas técnicas de recuperação observadas, pode-se afirmar que
as plataformas/materiais/equipamentos dão totais condições para a
execução do serviço, podendo destacar as seguintes implicações:
1. Interferências de operação  Diretamente relacionado a segurança.
2. Variação de maré  Metodologia de execução rápida, aderência ao
substrato, compatível ao ambiente e garantia após lavagem parcial da
superfície de concreto.
Referências
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OBRIGADO!!!

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