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Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP

Departamento de Engenharia de Construção Civil

ISSN 0103-9830
BT/PCC/300

RETRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE
PROPRIEDADES MECÂNICAS DE
ARGAMASSAS MISTAS DE REVESTIMENTO
Pedro Kopschitz Xavier Bastos
Maria Alba Cincotto
São Paulo – 2001
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Departamento de Engenharia de Construção Civil
Boletim Técnico – Série BT/PCC

Diretor: Prof. Dr. Antônio Marcos de Aguirra Massola


Vice-Diretor: Prof. Dr. Vahan Agopyan

Chefe do Departamento: Prof. Dr. Alex Kenya Abiko


Suplente do Chefe do Departamento: Prof. Dr. João da Rocha Lima Junior

Conselho Editorial
Prof. Dr. Alex Abiko
Prof. Dr. Francisco Cardoso
Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr.
Prof. Dr. Orestes Marraccini Gonçalves
Prof. Dr. Antônio Domingues de Figueiredo
Prof. Dr. Cheng Liang Yee

Coordenador Técnico
Prof. Dr. Alex Abiko

O Boletim Técnico é uma publicação da Escola Politécnica da USP/Departamento de Engenharia de


Construção Civil, fruto de pesquisas realizadas por docentes e pesquisadores desta Universidade.

Este texto faz parte da tese de doutorado de mesmo título, que se encontra à disposição com os
autores ou na biblioteca da Engenharia Civil.

FICHA CATALOGRÁFICA
Bastos, Pedro Kopschitz Xavier
Retração e desenvolvimento de propriedades mecânicas de
argamassas mistas de revestimento / P.K.X. Bastos, M.A. Cin-
cotto. – São Paulo : EPUSP, 2001.
12 p. – (Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP, De-
partamento de Engenharia de Construção Civil, BT/PCC/300)

1. Argamassa de revestimeno – Propriedades mecânicas


2. Argamassa de revestimento - Retração I. Cincotto, Maria
Alba II. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. De-
partamento de Engenharia de Construção Civil III. Título IV.
Série

ISSN 0103-9830 CDU 691.53


691.53
5(75$d­2('(6(192/9,0(172'(35235,('$'(6
0(&Æ1,&$6'($5*$0$66$60,67$6'(5(9(67,0(172

%$67263HGUR.RSVFKLW];  &,1&27720DULD$OED 

(1) Eng. Civil. Professor Dr. do Dep. de Construção Civil - Faculdade de Engenharia/UFJF.
pedrokop@terra.com.br.
(2) Química. Drª Pesquisadora Associada do Dep. de Engenharia de Construção Civil e Urbana
- PCC/EPUSP. C. P. 61 548 - São Paulo - SP. CEP 05 424 970. cincotto@pcc.usp.br

5(6802
A presente pesquisa aborda a retração e o desenvolvimento de propriedades mecânicas em
argamassas mistas de revestimento. Foi estudada a composição de cimento, cal e areia de
proporção 1:1:6 em volume, fazendo-se variações no teor de cal. Procurou-se inovar na
tecnologia que aproxima os experimentos de laboratório das condições reais do revestimento em
obra, com ensaios realizados em corpos-de-prova em forma de placas de espessuras 15 e 25 mm.
Considerou-se a influência, sobre o desempenho da argamassa, dos fatores: composição da
mistura, sucção de água pelo substrato, aderência argamassa/substrato, e espessura da camada de
argamassa.
Apresenta-se aqui o método de medida da retração no estado fresco, desenvolvido no ,QVWLWXW
1DWLRQDO GHV 6FLHQFHV $SSOLTXpHV – INSA/Toulouse, e as condições de ensaio ampliadas na
EPUSP para aplicação da argamassa sobre substrato poroso e para a comparação da retração na
interface argamassa/base e na superfície do corpo-de-prova exposta ao ar. Foram também
realizados ensaios de retração impedida, medindo-se a deformação dos corpos-de-prova após
cessada a restrição promovida por uma grelha metálica. Os ensaios mecânicos de flexão foram
realizados em placas de dimensões (200 x 75) mm, espessuras 15 e 25 mm, medindo-se o
deslocamento no meio do corpo-de-prova, durante o carregamento, para o cálculo do módulo de
deformação.
Os resultados de retração no estado fresco, até 24 horas, ressaltaram a existência de três estágios
de deformações: Primeira Retração, Período de Estabilização, e Segunda Retração. Ao variar-se
a composição da argamassa, as maiores alterações no perfil da curva de retração livre ocorreram
no valor atingido pela Segunda Retração, que aumentou com o teor de cal.
Quanto às condições de aplicação, a aderência à base, restringindo a retração, impediu a
ocorrência da Segunda Retração. A sucção de água ocorrida na argamassa aplicada sobre base
porosa resultou em aumento da retração no estado fresco, assim como os valores atingidos pela
tensão de tração na flexão na ruptura e pelo módulo de deformação em diferentes idades.
A medida da retração ao longo da espessura da camada de argamassa mostrou uma condição de
perda de água, por evaporação e por sucção ao mesmo tempo, segundo a qual a retração ocorre
de maneira uniforme nos planos da interface argamassa/base e da superfície exposta. O ensaio
em que se liberou a argamassa da restrição pela grelha metálica permitiu observar que o
impedimento da retração por causa da aderência à base ocorre até o vigésimo oitavo dia de idade
dos corpos-de-prova.
O conjunto de ensaios da pesquisa mostrou a importância da simulação, em laboratório, de
condições de aplicação da argamassa de revestimento em obra.
2
$%675$&7
This research discusses shrinkage and the development of mechanical properties in mortars
made of cement, lime and sand - 1:1:6, with varying content of lime. Technology innovation
was sought for in what concerns laboratory tests similar to real rendering conditions. Thus, the
tests have been carried out in plaque specimens 15 and 25 mm thick. Besides, factors such as
mortar composition, water absorption through the basis, mortar/basis adherence, as well as the
thickness of the mortar layer, have been taken into account when analyzing shrinkage and the
properties flexural strength and elasticity modulus.
The method for measuring shrinkage in fresh state has been developed at the ,QVWLWXW1DWLRQDO
GHV 6FLHQFHV$SSOLTXpHV - INSA/Toulouse; testing conditions have been developed at EPUSP.
They concern mortar application on a porous basis and the comparison between shrinkage on
mortar/basis and on specimens surface exposed to the environment conditions. Other tests were
also carried out, such as testing of the mortar on restrained shinkage. The strain of the specimens
has been measured after the restraint caused by a metal grid. The mechanical tests has been
carried out in plaques (200 x 75) mm and 15 and 25 mm thick. The displacement in the center of
the specimen, during loading has been measured, for calculating the elasticity modulus.
The results of shrinkage in fresh state, up to 24 hours, pointed out the existence of three stages
of deformations: ILUVW VKULQNDJH QRQGHIRUPDWLRQ SKDVH VHFRQG VKULQNDJH. The major
alterations in the profile of the curve of fresh state, due to variations in mortar composition,
occurred in the value reached by VHFRQG VKULQNDJH, which increased with lime content.
Adherence to the basis was responsible for the restraining of Second Shrinkage. Water
absorption in mortar applied to bricks caused the increasing of shrinkage in fresh state and the
values reached by flexural stress and by elasticity modulus.
Measuring shrinkage throughout the mortar layer showed loss of water through evaporation and
absorption according to which shrinkage occurs evenly in the interface mortar/basis and on the
exposed surface. Restrained shrinkage has been recorded up to the 28th day of tests, after
restraining by the metal grid ceased.
The set of testing in the research showed the importance of laboratory simulation of real
rendering conditions.
 ,1752'8d­2
Há vários anos vem sendo adotada, em centros de pesquisa da França, metodologia de pesquisa
em retração e propriedades mecânicas de argamassas de revestimento que procura reproduzir,
em laboratório, condições próximas das que são encontradas em obra quanto às condições de
aplicação do material e quanto ao formato dos corpos-de-prova. Destaca-se em relação ao tema
do presente trabalho:
- o desenvolvimento do equipamento que permite registrar as deformações de uma camada
única de argamassa no estado fresco, por DÉTRICHÉ (1977);
- os estudos de retração livre, módulo de deformação dinâmico, resistência à tração direta,
tensão de retração e as conclusões sobre relaxação de tensões devida à microfissuração, de
TAMIN (1986), para argamassas industrializadas;
- a técnica de moldagem de uma camada de argamassa sobre uma grelha metálica, para obter
o efeito da aderência e impedimento da retração, desenvolvida por OUZIT (1990).
Com o objetivo de estudar propriedades das argamassas mistas de cimento, cal e areia idealizou-
se, no âmbito do Departamento de Engenharia de Construção Civil e Urbana da Escola
Politécnica da USP - PCC/EPUSP, um programa experimental que incluiu alguns dos ensaios
mencionados e procurou inovar em outros. Apresentam-se a seguir resultados de BASTOS
(2001), obtidos no ,QVWLWXW1DWLRQDOGHV6FLHQFHV$SSOLTXpHV - INSA de Toulouse, França, e na
EPUSP.
3
 0$7(5,$,6&20326,d­2'$6$5*$0$66$6&21',d®(6'((;326,d­2
('($3/,&$d­2
Os materais de origem francesa compuseram as argamassas com as quais se trabalhou no INSA;
os demais foram utilizados nos ensaios da EPUSP (características em ANEXOS).
Cimento: Portland CPJ CEM II/B 32,5 R - norma francesa/européia NF EN 197-1  &LPHQW 
3DUWLH&RPSRVLWLRQVSpFLILFDWLRQVHWFULWqUHVGHFRQIRUPLWpGHVFLPHQWVFRXUDQWV; e Portland
CP II E 32 - norma ABNT NBR 5732/91- &LPHQWR3RUWODQGFRPXP.
Cal: CL 90 - norma francesa NF P15-311- &KDX[GHFRQVWUXFWLRQ'pILQLWLRQVVSpFLILFDWLRQV
HW FULWqUHV GH FRQIRUPLWp; e CH I - norma ABNT NBR 7175/92 - &DO KLGUDWDGD SDUD
DUJDPDVVDV.
Areia: areia especificada na norma francesa/européia NF EN 196-1 - 0pWKRGHV G
HVVDLV GHV
FLPHQWV  3DUWLH   GpWHUPLQDWLRQ GHV UpVLVWDQFHV PpFDQLTXHV (1995) e areia normal do IPT
(curvas granulométricas na Figura 16, em ANEXOS).
A composição das argamassas foi determinada a partir da argamassa de referência 1:1:6
(proporções em volume), em função da qual foram feitas alterações no teor de cal.
Argamassas de relação água/aglomerantes constante : relações FDODJORPHUDQWHV iguais a
(argamassa 1:1:6), e  e  para outras duas composições. As argamassas foram
denominadas: , &DO  e &DO . Vale mencionar, com o aumento do teor de cal a
consistência das argamassas tornou-se mais seca (composições na Tabela 2, ANEXOS).
Todas as argamassas foram curadas em câmara seca, a 24º C de temperatura e umidade relativa
de 50%.
Principais casos de aplicação da argamassa estudados ()LJXUD):
- argamassa aplicada sobre base não absorvente (fundo do molde);
- argamassa aplicada sobre base não absorvente, com grelha metálica sobre o fundo do molde
para obtenção do efeito de aderência;
- argamassa aplicada sobre base porosa (bloco cerâmico - características na Figura 17 e na
Figura 18,em ANEXOS);
- argamassa aplicada sobre bloco cerâmico, papel-filtro e grelha metálica.
3DSHOILOWUR

, ,, ,,, ,9
$UJDPDVVD

%ORFRFHUkPLFR %ORFRFHUkPLFR

*UHOKDPHWiOLFD

)LJXUD&DVRVGHDSOLFDomRGHDUJDPDVVDHVWXGDGRVQRVHQVDLRVGHUHWUDomRFRPRHTXLSDPHQWRGR,16$
GH7RXORXVH

 5(75$d­212(67$'2)5(6&2
O equipamento de ensaio consiste em molde de aço inoxidável que permite a moldagem de
placas de argamassa de dimensões 150 mm x 400 mm e espessuras de 15 a 25 mm. A retração
foi registrada linearmente por dois captores de deformação (precisão 0,001 mm), que seguiram o
deslocamento de duas grelhas metálicas envolvidas pela argamassa nas extremidades do molde
()LJXUD).
4
9,67$683(5,25PROGHVHPDUJDPDVVD

Grelha

150 mm
Captor Haste

320 mm Cola

400 mm

&257(/21*,78',1$/PROGHFRPDUJDPDVVD

$UJDPDVVD

PP

)LJXUD  ± (TXLSDPHQWR GH PHGLGD GH UHWUDomR GH DUJDPDVVD QR HVWDGR IUHVFR GHVHQYROYLGR QR ,16$ GH
7RXORXVH±GHVHQKRHVTXHPiWLFR

A seguir são apresentados resultados, até 24 horas, dos ensaios de argamassas aplicadas em
espessura de 15 mm, em que foi medida a retração com os captores a 5 mm do fundo do molde.
O registro da retração foi iniciado 15 minutos após o contato dos aglomerantes com a água na
argamassadeira.
A curva de retração das três argamassas aplicadas sobre base não absorvente apresentou três
estágios - Primeira Retração, Período de Estabilização das deformações e Segunda Retração
()LJXUDD). Na )LJXUDE são indicados os tempos de início e de fim de pega obtidos para a
pasta de cimento e cal de proporção cimento/cal e consistência iguais às da argamassa 1:1:6. A
posição deste intervalo de tempo permitiu confirmar conclusões de DÉTRICHÉ (1977), para
argamassas cimento/areia: o fim da Primeira Retração coincide com a diminuição de
deformabilidade da pasta, e o início da Segunda Retração se dá com o material no estado
endurecido. A estabilização das deformações é o somatório do efeito de expansão, de origem
química, provocado pela formação de hidratos, e do efeito da retração por secagem. Depende,
portanto, da composição do cimento e das condições de exposição da argamassa.
5HWUDomR

3HUtRGRGH(VWDELOL]DomR


5HWUDomR
5HWUDomR PPP

(a) 

9$/250È;,02
 '$5(75$d­2
(0+25$6



 9$/250È;,02
'$5(75$d­2



            

7HPSR KRUDV
5


D
W
D
 V
D
S
W
V
D

 S


5HWUDomR PPP
$ 
 *
(
$
*
3 (
 3
( 
(
 '
 '

(b) 2
, 0
,
&
Ë )

 1
,




            
7HPSR KRUDV

)LJXUD&XUYDGHUHWUDomRQRHVWDGRIUHVFRDWpKRUDVGDDUJDPDVVDHVSHVVXUDPPDSOLFDGD
VREUHEDVHQmRDEVRUYHQWHFRPLQGLFDomRGDVIDVHVGHUHWUDomRRFRUULGDVHPKRUDVHGRVWHPSRVGHLQtFLR
HILPGHSHJDGDSDVWDGHFLPHQWRHFDOGHPHVPDFRQVLVWrQFLD HQVDLRUHDOL]DGRQR,16$ 

A )LJXUD mostra as curvas de retração até 24 horas das argamassas 1:1:6, Cal 45 e Cal 60.

)LJXUD 5HWUDomR QR HVWDGR IUHVFR DWp KRUDV GDV DUJDPDVVDV  &DO  H &DO DSOLFDGDV VREUH
EDVHQmRDEVRUYHQWH HQVDLRUHDOL]DGRQR,16$ 

Ao aumento do teor de cal correspondeu o aumento da retração, principalmente da Segunda


Retração. A reconhecida capacidade de retenção de água da cal não foi capaz de impedir que
outros fatores tivessem maior influência na ocorrência da retração: a maior deformabilidade da
argamassa devido à diminuição da quantidade de cimento e a diminuição dos espaços entre as
partículas sólidas da mistura causada pela presença de um material de maior finura, fazendo com
que a saída de água (a uma velocidade muito próxima para todas argamassas a partir da primeira
hora de secagem) se desse com aumento de tensão capilar.
A aplicação da argamassa na condição do caso III permitiu observar a influência exercida pela
aderência no sentido de bloquear a retração no estado endurecido, ou seja, impedir a ocorrência
da Segunda Retração ()LJXUD).
6

15 mm
0,30

0,25

5HWUDomR PPP
0,20 1:1:6
RETRAÇÃO IMPEDIDA
0,15
1:1:6
0,10

0,05

0,00
0 2 4 5 7 9 11 13 15 16 18 20 22 24
7HPSR KRUDV

)LJXUD5HWUDomRGDDUJDPDVVDQRHVWDGRIUHVFRDWpKRUDV±FRPSDUDomRGRVFDVRVGHDSOLFDomR
VREUHEDVHQmRDEVRUYHQWHOLVDHFRPJUHOKDPHWiOLFD HQVDLRUHDOL]DGRQR,16$ 

Foi observada a retração, no estado fresco, das argamassas de relação 1:1:6, Cal 45 e Cal 60,
aplicadas sobre bloco cerâmico seco. O aspecto das curvas de retração até 24 horas manteve-se
semelhante ao do caso da argamassa aplicada sobre grelha metálica, ou seja, sem ocorrência da
Segunda Retração. A amplitude das deformações, no entanto, aumentou consideravelmente por
causa da sucção de água da argamassa exercida pelo substrato poroso seco. As curvas da )LJXUD
 mostram a mesma tendência dos resultados dos ensaios sobre base não absorvente: a retração
aumentou com o aumento do teor de cal. Também nesta condição de aplicação, o efeito da
tensão capilar, maior devido à adição de partículas finas na mistura fresca, superou a capacidade
de retenção de água da cal.

15 mm
1,20

1,00
Cal 60
5HWUDomR PPP

0,80 0%

Cal 45
0,60 0%

0,40 1:1:6
0%

0,20

0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
7HPSR KRUDV

)LJXUD5HWUDomR QR HVWDGR IUHVFRDWp  KRUDV GDV DUJDPDVVDV  &DO  H &DO  DSOLFDGDV VREUH
EORFRFHUkPLFRFRPWHRUGHXPLGDGH HQVDLRUHDOL]DGRQD(3863 

A argamassa 1:1:6 também foi aplicada sobre blocos com diferentes teores de umidade: 0%
(seco em estufa a 100 °C por 24 horas), 50% da quantidade de água absorvida por imersão
durante 24 horas e 100% (imersão em água por 24 horas). A )LJXUD  mostra que o pré-
umedecimento do substrato exerceu grande influência no sentido de diminuir a retração nas
primeiras horas após o contato da argamassa com a base.
7

2,00

5HWUDomR PPP
1,50 1:1:6 0%

1,00
1:1:6
50%
0,50
1:1:6
100%
0,00
0 2 4 5 7 9 11 13 15 16 18 20 22 24
7HPSR KRUDV

)LJXUD  ± 5HWUDomR GD DUJDPDVVD  DSOLFDGD VREUH EORFR FHUkPLFR FRP WUrV WHRUHV GH XPLGDGH
GLIHUHQWHV HQVDLRUHDOL]DGRQR,16$ 

Foi também realizado o ensaio de retração em camadas de argamassa de PP de espessura,


para que a diferença da retração em dois planos horizontais do corpo-de-prova pudesse ser mais
destacada. O plano inferior de observação corresponde à posição dos captores a 5 mm do fundo
do molde e, no plano superior, os captores foram posicionados a 5 mm da superfície do corpo-
de-prova exposta ao ar. Com a aplicação da argamassa sobre o bloco cerâmico com 50% de
umidade houve equilíbrio na perda de água por evaporação e por sucção e a conseqüente
uniformidade na retração ocorrida na superfície e na interface argamassa/base ()LJXUD).

4,00
3,50
5HWUDomR PPP

3,00
2,50 1:1:6 
2,00
Superfície
1,50
Interface 1:1:6
1,00

0,50
0,00
0 2 4 5 7 9 11 13 15 16 18 20 22 24
7HPSR KRUDV

)LJXUD±5HWUDomRDWpKRUDVGDDUJDPDVVDDSOLFDGDVREUH EORFR FHUkPLFR FRP  GH XPLGDGH


PHGLGDQDVXSHUItFLHGRFRUSRGHSURYDHQDLQWHUIDFHDUJDPDVVDEDVH HQVDLRUHDOL]DGRQR,16$ 

 5(75$d­2,03(','$
Este ensaio foi realizado com o objetivo de medir a retração impedida do revestimento devida à
aderência à base. Foi pressuposto, a partir dos resultados dos ensaios com a grelha metálica no
fundo do molde que, se existe uma parcela da retração impedida de ocorrer livremente por causa
da aderência à base, esta parcela pode ser medida quando cessada a restrição, isto é, uma vez a
argamassa liberada da base. Apresenta-se neste trabalho o caso de aplicação da argamassa 1:1:6
sobre bloco cerâmico seco (caso IV) - corpos-de-prova de (200 x 75) mm e espessura de 25
mm. A grelha metálica, cujas dimensões ultrapassavam em cerca de 5 mm a base do corpo-de-
8
prova, foi posicionada entre a argamassa e a base, com a finalidade de não só permitir a sucção
de água pelo bloco cerâmico, como de restringir a retração até a idade prevista para sua
liberação. A retração foi medida por meio de um retratômetro com relógio comparador (precisão
0,002 mm), tomando-se a distância entre duas pastilhas coladas na superfície dos corpos-de-
prova. Foram coladas 4 pastilhas em cada corpo-de-prova, duas na face livre e duas na face que
tinha a grelha aderida ()LJXUD ). Os corpos-de-prova foram desmoldados 24 horas após a
moldagem, período durante o qual permaneceram na câmara seca. Logo em seguida à
desmoldagem procedeu-se à colagem das pastilhas. Duas pequenas aberturas nas grelhas
possibilitaram a obtenção de regiões lisas no corpo-de-prova, para a colagem das duas pastilhas
na face da argamassa com a grelha aderida. Uma folha de papel-filtro foi colocada entre as
grelhas e o bloco, de modo a permitir a sucção de água pela base e a recuperação dos corpos-de-
prova para o ensaio.

5HOyJLRFRPSDUDGRU

5(75$7Ð0(752

&2532'(3529$'($5*$0$66$
*UHOKDPHWiOLFD

3DVWLOKDVPHWiOLFDV

)LJXUD±0HGLGDGDUHWUDomRHPFRUSRGHSURYDFRPSDVWLOKDVPHWiOLFDVHJUHOKDPHWiOLFDSRUPHLRGHGH
UHWUDW{PHWURFRPUHOyJLRFRPSDUDGRU±GHVHQKRHVTXHPiWLFR

A retração foi medida de acordo com os seguintes critérios: a) leitura da distância entre as
pastilhas, nas duas faces, até a idade de liberação da grelha - foram moldados 4 grupos de 8
corpos-de-prova, para liberação da grelha aos 3, 7, 14 e 28 dias; b) leitura da distância entre as
pastilhas, nas duas faces, 30 minutos após liberação da grelha metálica; c) prosseguimento da
leitura da distância entre as pastilhas nas duas faces, a cada 24 horas, nos três dias subseqüentes
à liberação da grelha e em idades mais avançadas, até 28 dias. Cada ponto das curvas a seguir
representa, portanto, a média das leituras dos oito corpos-de-prova de cada grupo.
Na )LJXUD pode ser observado conjuntamente o efeito de liberação da grelha nas faces livre e
impedida dos corpos-de-prova em todas as idades. Na face impedida os valores de deformação
dos corpos-de-prova permaneceram próximos de zero, como esperado, até a liberação da grelha.
Trinta minutos após a liberação da grelha o corpo-de-prova apresentou nítida retração (retração
impedida) na face até então bloqueada, fenômeno que prosseguiu aumentando por alguns dias
subsequëntes, até a estabilização, em todas as idades. Foi observado que quanto menor a idade
dos corpos-de-prova, maior foi o valor atingido pela retração a partir da liberação da grelha. Este
fenômeno deve-se à maior deformabilidade da argamassa nas primeiras idades e à maior
quantidade de água inicialmente disponível para a secagem. Na face livre ocorreu o contrário: ao
final de 28 dias a retração foi menor nos corpos-de-prova em que a grelha foi liberada mais cedo
por causa, supõe-se, da compensação da retração impedida ocorrida na outra face após a retirada
da grelha (houve o arqueamento temporário dos corpos-de-prova, em alguns casos, visível nas
curvas).
9

)LJXUD   &XUYDV GH UHWUDomR QD IDFH OLYUH H QD IDFH LPSHGLGD  DUJDPDVVD  FRUSRVGHSURYD GH
GLPHQV}HV [ PPHVSHVVXUDPP HQVDLRUHDOL]DGRQD(3863 

 5(6,67Ç1&,$¬75$d­21$)/(;­2(0Ï'8/2'('()250$d­2
Foi desenvolvida metodologia que consistiu em confecção de formas para aplicação da
argamassa diretamente sobre bloco de alvenaria e a recuperação dos corpos-de-prova no estado
endurecido, em forma de pequenas placas, para o ensaio de tração na flexão. As formas, em
PVC, permitiram a moldagem de 4 corpos-de-prova por bloco, de (200x75) mm e de espessura
15 e 25 mm. As moldagens foram realizadas sobre base não absorvente (fundo em PVC do
molde) e sobre bloco cerâmico em duas condições de umidade, 0% e 50%. Um papel-filtro foi
colocado sobre o bloco, permitindo soltar os corpos-de-prova da base para os ensaios mecânicos
24 horas após a moldagem. A )LJXUD mostra o conjunto bloco-forma-argamassa e a operação
de desmoldagem. Os ensaios de flexão foram realizados com a aplicação de carga (0,02
kN/minuto) no meio do corpo-de-prova bi-apoiado ()LJXUD), aos 3, 7, 14 e 28 dias de idade.

)LJXUD  ± )RWRJUDILD GRV FRUSRVGHSURYD GH DUJDPDVVD PROGDGRV VREUH EORFR FHUkPLFR SDUD HQVDLRV
PHFkQLFRVHGDRSHUDomRGHGHVPROGDJHP
10

DPP

PP
PP

)LJXUD±(QVDLRGHWUDomRQDIOH[mRGHVHQKRHVTXHPiWLFR

Na )LJXUD apresentam-se os resultados de resistência à tração da argamassa aplicada com 15


mm de espessura (cada ponto das curvas representa a média dos resultados de oito corpos-de-
prova). Devido à sucção de água pela base houve aumento de resistência à tração em todas as
idades; quanto mais intensa a sucção, maior foi a resistência mecânica. De um modo geral, nas
diversas idades de ensaio a influência da sucção significou dobrar a resistência mecânica da
argamassa. Este efeito é devido ao adensamento mecânico da argamassa promovido pela sucção
da água, ocasionando maior área de contato e ligação mais íntima entre as partes sólidas da
mistura.

)LJXUD  ± 5HVXOWDGRV GR HQVDLR GH WUDomR QD IOH[mR GH DUJDPDVVD DSOLFDGD VREUH VXEVWUDWR HP WUrV
FRQGLo}HVGLIHUHQWHVDRVHGLDVGHGLGDGH (3863 

A prensa Instron utilizada no ensaio de flexão permitiu medir diretamente o


deslocamento (flecha) no meio do vão entre os apoios do corpo-de-prova durante o
ensaio de flexão, usado para o cálculo do módulo de elasticidade da argamassa, a partir
da relação entre WHQVmRGHWUDomRQDIOH[mR 03D eGHIRUPDomR PPPP . A tensão no
regime elástico-linear é dada por  3/EKe o módulo de deformação, em função
da flecha, considerando-se o mesmo regime, por ( 3/ EKonde:
E - módulo de deformação (MPa)
P - carga aplicada no meio do prisma (N)
L - distância entre os apoios (160 mm)
b - maior lado da seção transversal do corpo-de-prova (mm)
h - espessura do corpo-de-prova (mm)
- deslocamento (flecha) no meio do corpo-de-prova, medido durante o ensaio de
flexão (mm).
11

Como, na realidade, não houve proporcionalidade na relação tensão/deformação do ensaio de


flexão das argamassas ao longo de todo o carregamento, tornou-se necessário fixar alguns
parâmetros e adotar simplificações no cálculo do módulo. Foi adotado o Módulo Corda para
representar a deformabilidade das argamassas, que é dado pela declividade da reta traçada entre
dois pontos da curva WHQVmR [ GHIRUPDomR (MEHTA; MONTEIRO, 1994). Adotando-se os
pontos correspondentes a 5% e 30% da tensão de ruptura ()LJXUD ) o Módulo Corda foi
calculado pela expressão

Ec = ( 30 - ε - ε5)
5)/( 30

onde:

Ec - módulo corda (MPa);

i- tensão de tração na flexão igual a "i" % da tensão de ruptura (MPa);

εi - deformação longitudinal específica de tração (mm/mm) no corpo-de-prova na


posição mais distante da linha-neutra, no meio do vão entre os apoios,
correspondente à tensão de tração na flexão igual a"i"% da tensão de ruptura.

7HQVmRGHWUDomRQD
IOH[mR 03D

ρ 
α

ρ 

ε ε
  'HIRUPDomR PPPP

)LJXUD±&XUYDWHQVmR[GHIRUPDomRORQJLWXGLQDOGHWUDomRQRFRUSRGHSURYDQDSRVLomRPDLVGLVWDQWHGD
OLQKDQHXWUDFRPWUDoDGRGDUHWDTXHSDVVDQRVSRQWRVFRUUHVSRQGHQWHVDHGDWHQVmRGHUXSWXUD
$GHFOLYLGDGHaFRUUHVSRQGHDR0yGXOR&RUGD

A deformação longitudinal específica (mm/mm) foi calculada nos pontos


correspondentes a 5% e 30% da carga de ruptura pela relação   (.
Para cada corpo-de-prova (6 a 8 em cada idade, em cada caso de aplicação da argamassa) foi
montada uma seqüência de cálculos como a da 7DEHOD.
12
7DEHOD    ([HPSOR GH VHTrQFLD GH FiFXORV SDUD REWHQomR GR0yGXOR &RUGD GH FDGD FRUSRGHSURYD GH
DUJDPDVVD

7HQVmR 'HIRUPDomR 0yGXOR&RUGD


'HVORFDPHQWR
GDFDUJD &DUJD 03D QRPHLRGR  PPPP 03D
GHUXSWXUD N1
YmR PP
 3/EK
 εi  L(L Ec = ρρ  εε

    



    

O resultado dos cálculos mostrou aumento do módulo de deformação com a sucção de água em
todas as idades, a exemplo do que ocorreu com a tensão de tração na flexão ()LJXUD).

$5*$0$66$(63(6685$PP

7000
D
3
0 6000 15 mm 0%

R
m
15 mm 50%
o
5000
D 15 mm
P
U 4000
R
I
H
G
3000

H
G
 2000
R
O
X 1000
G
y
0 0
0 7 14 21 28
7HPSR GLDV

)LJXUD5HVXOWDGRVGRFiOFXORGRPyGXORGHGHIRUPDomRGDDUJDPDVVDHVSHVVXUDPPDSOLFDGD
VREUHEDVHDEVRUYHQWHFRPWUrVWHRUHVGHXPLGDGH (3863 

 &216,'(5$d®(6),1$,6
Procurou-se destacar, com os resultados dos ensaios apresentados, a importância da tentativa de
simulação, em laboratório, das condições de aplicação da argamassa encontradas em obra para o
estudo da retração e de propriedades mecânicas.
O equipamento de medida da retração no estado fresco ressaltou aspectos do desempenho das
argamassas mistas até então desconhecidos para as argamassas de cimento, cal e areia, como o
impedimento da Segunda Retração por causa da aderência à base. Além disso, permitiu
mensurar a influência da composição da argamassa e de condições de umidade do substrato na
retração nas primeiras horas e a retração na interface DUJDPDVVDEDVH e na superfície exposta do
revestimento. Os resultados motivam o prosseguimento das pesquisas com este equipamento,
com variação de condições de exposição e outros tipos de argamassa e de substrato.
Os ensaios de retração impedida no estado endurecido permitiram observar o desenvolvimento
da retração nas faces impedida e livre do revestimento no estado endurecido. As observações na
face impedida sugerem que a argamassa permanece sob tensão por causa da aderência até os 28
dias de idade; este tipo de observação deve ser realizado também para idades mais avançadas. É
necessário que o método seja aperfeiçoado, de forma a permitir a medida da retração no exato
momento da liberação da restrição.
13
A influência da sucção de água pela base na resistência à tração na flexão e no módulo de
deformação da argamassa 1:1:6 foi claramente demonstrada. Sugere-se o prosseguimento da
pesquisa, com aperfeiçoamento do método no sentido de considerar também a influência da
aderência à base nas propriedades mecânicas.

$1(;26

7DEHOD±&RPSRVLomRHFRQVLVWrQFLDGDVDUJDPDVVDVGR,16$HGD(3863

$5*$0$66$6,16$ &RQVLVWrQFLD $5*$0$66$6(3863 &RQVLVWrQFLD


&RPSRVLomR HPPDVVD VHJXQGRV &RPSRVLomR HPPDVVD PP

1)3
0HVD$%17
&LPHQWR &DO $UHLD ÈJXD 1)3 &LPHQWR &DO $UHLD ÈJXD

          

&DO          

&DO          


3RUFH QWDJH PUH WLGD

50
40 IPT

30 INS A

20
10
0
1,20
0,60
0,30
0,15

1,60
1,00
0,50
0,16
0,08
$EH UWXUDGDVSH QH LUDV PP

)LJXUD*UDQXORPHWULDDUHLDV,37H,16$

100
% em rel. à saturaçao

14
12
 75


10
R bloco bloco
D 8
o 50 cerâmico
U 6 cerâmico
R
V
E 4 25
$
2
0 0
0 10’ 20’ 30’ 1h 2h 4h 6h 24h 0 10’ 20’ 30’ 1h 2h 4h 6h 24h
T empo
7HPSR
)LJXUD&DUDFWHUtVWLFDVGREORFRFHUkPLFR,16$

15 100
R
12 m 80
 o

 D
R 9 U
X
60 Bloco cerâmico
m
o Bloco cerâmico W
D
U
6 V 40
EPUSP
R EPUSP 
D
V
E G
3 
$
20


0 0
0 5’ 15’ 20’ 30’ 1h 24 h 0 5’ 15’ 20’ 30’ 1h 24 h
7HPSR 7H P SR

)LJXUD&DUDFWHUtVWLFDVGREORFRFHUkPLFR(3863
14
Cimento CPJ - CEM II/B 32,5 R:
O cimento composto CPJ - CEM II/B tem de 65% a 79% de clínquer. O restante é composto de
um ou mais constituintes (cinzas volantes silicosas, cinzas volantes cálcicas, escória granulada
de alto-forno, pozolanas naturais, calcários, xistos calcinados, fillers). As normas francesas NF
P 15-301 e NF EN 196-1 classificam os cimentos segundo sua resistência à compressão em
corpo-de-prova de argamassa. Esta classificação existe para 28 dias e para 2 dias. Para a idade
de 28 dias existem 3 classes de resistência, diferenciadas por seu valor característico inferior, em
MPa: 32,5 – 42,5 – 52,5. Para cada classe de resistência aos 28 dias existem duas classes de
resistência aos 2 dias, chamadas QRUPDO e HOHYDGD, a segunda sendo distinguida pela letra 5, de
"rapide", após a indicação da classe de resistência aos 28 dias (por exemplo, 32,5 R). O cimento
32,5 R, deve ter resistência mínima garantida de 12 MPa aos 2 dias, e uma resistência mínima
característica de 32,5 MPa aos 28 dias.
Cal CL 90 (Norma Européia ENV459:1:1994) :
A sigla &/ vem de "calcique lime" e  representa a porcentagem mínima, em massa, de CaO +
MgO. A mesma norma também especifica, para a cal CL 90, as seguintes porcentagens:
MgO ”&22 ” 4% e SO3 ” 2%.

5()(5Ç1&,$6%,%/,2*5È),&$6
ASSOCIATION TECHNIQUE DE L'INDUSTRIE DES LIANTS HYDRAULIQUES. *XLGH
SUDWLTXHSRXUO
HPSORLGHVFLPHQWV. Paris, Ed. Eyrolles, 1998.
BARON, J.; OLLIVIER, J. P., coord. /HVEpWRQV±EDVHVHWGRQQpHVSRXUOHXUIRUPXODWLRQ.
Paris, Ed. Eyrolles, 1996.
BASTOS, P. K. X. 5HWUDomRHGHVHQYROYLPHQWRGHSURSULHGDGHVPHFkQLFDVGHDUJDPDVVDV
PLVWDV GH UHYHVWLPHQWR. São Paulo, 2001, p.172. Tese (Doutorado) – Universidade de São
Paulo.
DÉTRICHÉ, C. H. &RQWULEXWLRQDO¶pWXGHGHVGpIRUPDWLRQVGHVFRXFKHVPLQFHVGHPRUWLHUV
GH OLDQWV K\GUDXOLTXHV. Toulouse, 1977, p. 247. Tese (Docteur-ingenieur) - Université Paul
Sabatier de Toulouse.
_____. &RQWULEXWLRQjO¶pWXGHGXFRPSRUWHPHQWGHVFRXFKHVPLQFHVGHPRUWLHUVGHOLDQWV
K\GUDXOLTXHV±DSSOLFDWLRQVDX[HQGXLWV. Toulouse, 1983, p. 202. Tese (Docteur-ingenieur) -
Université Paul Sabatier de Toulouse.
OUZIT, M-A. &RQWULEXWLRQDO¶pWXGHGXFRPSRUWHPHQWPpFDQLTXHGHVHQGXLWVGHIDoDGHD
EDVHGHOLDQWVK\GUDXOLTXHV. Paris, 1990, p. 136. Tese (Doctorat) - Université Paris VI.
TAMIN, P. F. (WXGH GX FRPSRUWHPHQW PpFDQLTXH GHV UHYrWHPHQWV GH IDoDGHVHQGXLWV
Paris, 1986. 138 p. Tese (Docteur-ingenieur en Sciences et Techniques du Bâtiment) - Ecole
Nationale des Ponts et Chaussées.

$*5$'(&,0(1726
FAPESP
CAPES
Ical Indústria de Calcinação Ltda.
Selecta Blocos Cerâmicos
ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo
Institut National des Sciences Appliquées - INSA deToulouse
BOLETINS TÉCNICOS PUBLICADOS

BT/PCC/281 Características geométricas relevantes para controle da qualidade dos produtos moldados de
concreto armado. SASQUIA HIZURO OBATA, UBIRACI ESPINELLI LEMES DE
SOUZA. 16p
BT/PCC/282 Avaliação da eficiência de inibidores de corrosão em reparo de estruturas de concreto.
ROSELE CORREIA DE LIMA , PAULO ROBERTO DO LAGO HELENE,
MARYANGELA GEIMBA LIMA. 12p.
BT/PCC/283 Despassivação das Armaduras de Concreto por Ação da Carbonatação. ANA CARIA
QUINTAS DA CUNHA, PAULO R.L.HELENE. 39p.
BT/PCC/284 A Expressão Gráfica em Cursos de Engenharia: Estado da Arte e Principais Tendências.
ANDRÉA BENÍCIO DE MORAES, LIANG-YEE CHENG. 14p.
BT/PCC/285 Descolamentos dos Revestimentos Cerâmicos de Fachada na Cidade do Recife. ANGELO
JUST,LUIZ SÉRGIO FRANCO. 25p.
BT/PCC/286 Avaliação da Influência de Alguns Agentes Agressivos na Resistência à Compressão de
Concretos Amassados Com Diferentes Tipos de Cimentos Brasileiros. HELOÍSA
PIMENTEL MOREIRA, ENIO PAZINI FIGUEIREDO, PAULO HELENE. 17p.
BT/PCC/287 Efeitos do Uso de Diferentes Métodos de Representação Gráfica no Desenvolvimento da
Habilidade de Visualização Espacial. ROVILSON MAFALDA, ALEXANDRE KAWANO.
16p.
BT/PCC/288 Evolução a Longas Idades da Resistência à Compressão do Concreto de Alto Desempenho
Utilizado nos Dormentes do Metrô da Região Metropolitana do Recife. TIBÉRIO W.
CORREIA DE O. ANDRADE, PAULO HELENE. 23p.
BT/PCC/289 Metodologia de Alocação de Áreas no Canteiro de Obras Utilizando a Teoria de Sistema
Nebuloso. ANDRÉ WAKAMATSU, LIANG-YEE CHENG. 23p.
BT/PCC/290 Corredor Polonês: A Legislação Ambiental Contribuiu Para o Seu Desenvolvimento?.
ELIANE FERREIRA DE OMENA, WITOLD ZMITROWICZ. 14p.
BT/PCC/291 Levantamento das Mudanças Técnicas e Gerenciais Introduzidas em Empresas de Construção
de Edifícios do Recife Para Melhoria da Qualidade. FELICISSIMO GRACILIANO SADY
COSTA, SILVIO BURRATINO MELHADO. 14p.
BT/PCC/292 Argamassas de Reparo. JOSÉ ZACARIAS RODRIGUES DA SILVA JÚNIOR, PAULO
HELENE. 12p.
BT/PCC/293 Estudo Experimental da Resistência à Compressão de Alvenarias de Vedação. LEONARDO
TOLAINE MASSETTO, FERNANDO HENRIQUE SABBATINI. 8p.
BT/PCC/294 Determinação de cloretos em concreto de cimentos Portland: influência do tipo de cimento.
LUCIANA DE FÁTIMA LACERDA DA COSTA PEREIRA, MARIA ALBA CINCOTTO,
19p.
BT/PCC/295 Diretrizes Para Gestão dos Subempreiteiros. SHEYLA MARA BAPTISTA SERRA, LUIZ
SÉRGIO FRANCO. 20p.
BT/PCC/296 Classificação dos Sistemas de Formas Para Estruturas de Concreto Armado. TOMÁS
MESQUITA FREIRE, UBIRACI ESPINELLI LEMES DE SOUZA. 20p.
BT/PCC/297 Os Impactos do Sistema Individualizado de Medição de Água. EDUARDO S. YAMADA,
RACINE T. A. PRADO, EDUARDO IOSHIMOTO. 13p.
BT/PCC/298 Avaliação das Habitações de Interesse Social na Região Metropolitana do Recife. ANTONIO
FLÁVIO VIEIRA ANDRADA, LUIZ SÉRGIO FRANCO. 19p.
BT/PCC/299 Um Sistema Para Planejamento Operacional de Obras de Rodovias. ANDRÉS ANTONIO
LARROSA INSFRÁN, JOSÉ FRANCISCO PONTES ASSUMPÇÃO. 22p.
BT/PCC/300 Retração e desenvolvimento de propriedades mecânicas de argamassas mistas de
revestimento. PEDRO KOPSCHITZ XAVIER BASTOS, MARIA ALBA CINCOTTO, 12p.
Escola Politécnica da USP - Deptº de Engenharia de Construção Civil
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