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Os vários processos construtivos e
os desafios estruturais enfrentados
e vencidos para a construção do
novo estádio do Palmeiras
ENTREVISTA
Newton Simões Filho, da Racional
Engenharia, fala da necessária interação
entre as áreas para se ter projetos eficientes
EVENTO
Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas
chega a 10ª edição
INOVAÇÃO | CONCRETO AUTOCICATRIZ ANTE
RUMO AO
CONCRETO DO
AMANHÃ
CONCRETO AUTOCICATRIZANTE ‘ENGENHEIRADO’ COM CIMENTO DE ESCÓRIA DE
ALTO FORNO ATIVADO POR ADITIVO CRISTALINO (PRAH 4G)
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INOVAÇÃO | CONCRETO AUTOCICATRIZ ANTE
Este artigo apresenta os resultados da Imagem e do Som (M.I.S.) em Copaca- diferentes espessuras (predominante-
da autocicatrização “engenheirada” bana [5], na Cobertura Fluida do Museu mente de 15 cm), “flutuando” a cerca de
de três cimentos comerciais brasilei- de Arte do Rio (M.A.R.) no centro da cida- 30 m de altura apoiada em 37 tubos de
ros CPIII, CPII-E e CPV com diferentes de do Rio de Janeiro [6] e também na laje aço galvanizado. A concretagem da laje
percentagens de EAF, com teores de- de subpressão de condomínio no Setor foi executada em apenas um dia, com
crescente de 55%, 34% e 0% respec- Nordeste em Brasília [7]. uma concretagem ininterrupta de 13
tivamente, e ativado com o PRAH. Os Os engenheiros BRITEZ e HELENE horas, para evitar que a cobertura apre-
corpos-de-prova foram carregados em apresentaram os desafios da nova sede sentasse junta fria de concretagem. Na
compressão com 90% da sua carga de do M.I.S., envolvidos na concretagem concretagem dos 320 m3 de concreto,
ruptura, a fim de gerar uma rede de de uma laje de subpressão estanque 80% da água foi substituída por gelo, to-
microfissuras. Essas amostras foram em concreto armado, com 1,0 m de es- dos os concretos dos caminhões foram
posteriormente imersas em água satu- pessura, volume de 1.200 m³ e taxa de lançados em temperaturas entre 16°C
rada com cal para desencadear o me- armadura de aço de 105 kg/m3, situada a 21°C, com a trabalhabilidade neces-
canismo de autocicatrização, seguidas a 50 m da orla marítima e vinculado à sária e retardando a pega, evitando ao
de vários testes após 28, 56 e 84 dias. classe de agressividade IV. O traço do máximo a fissuração. O maior desafio foi
Foi observada uma autocicatrização concreto com propriedades autocicatri- a preparação da fôrma desta cobertura
mais evidente nas amostras de cimento zantes possuía um consumo por m3 de fluida que foi moldada com peças com 6
CPIII (55% de EAF) contendo o PRAH, e 448 kg de cimento CPIII 40 RS, adição de m por 8 m de isopor EPS e em torno de
apesar de indicar uma inversão, maior 30 kg de SA e 4,5 kg de PRAH concentra- 800 kg, pelo responsável da Festa do Boi
autocicatrização nas amostras com ci- do. O PRAH concentrado foi dosado no Garantido em Parintins - AM [6].
mento CPV (0% de EAF) comparados ao teor de 1,0% sobre o peso do cimento A engenheira SILVA apresenta um es-
CPII-E (34% de EAF), evidenciando que CPIII 40 RS. A relação água/aglomerante tudo de caso de uma concretagem de
a reações autocicatrização não são fun- foi de 0,35, onde 100% da água de amas- uma laje de subpressão executado, em
ção do simples aumento do teor de EAF, samento foi substituída por gelo (130 kg 3 etapas com um intervalo de 1 mês
e que estas reações de autocicatrização de gelo em cubos à -10ºC + umidade de entre eles, em um condomínio misto
são muito mais complexas [4]. 5% da areia), e todos os concretos dos de uso residencial e comercial, localiza-
Diferentes abordagens têm sido de- caminhões foram lançados em tempera- do no Setor Nordeste de Brasília. A laje
senvolvidas para estudar um novo tipo turas entre 20°C a 25°C. Os resultados com 2.500 m2 em concreto armado com
de concreto que têm a capacidade para demonstraram que a composição do 30 cm de espessura, volume de 750 m3,
reparar fissuras passivas com abertura concreto, o plano de concretagem e os possui uma taxa de armadura de 96 kg/
de até 0,4 mm. Dentre essas aborda- procedimentos executivos empregados m3 em conjunto com 450 g de fibras de
gens, o concreto autocicatrizante “en- foram decisivos para promover uma es- PP para cada m3. Foram dosados 3.000
genheirado” possui uma capacidade de trutura íntegra e com propriedades es- kg de PRAH concentrado ao volume total
autocicatrização autônoma que poten- tanques, bem como algumas engenhosi- do concreto da laje no teor de 0,8% so-
cializa o mecanismo de colmatação na- dades empregadas na construção dessa bre o peso de cimento CPIII-40 RS com
tural do concreto através da dosagem laje do M.I.S., dispensando, nesse caso, consumo de 380 kg/m3 e relação água/
de um PRAH que ativa os componentes alternativas tradicionais e convencionais cimento de 0,45. O maior desafio na exe-
presentes na dosagem do concreto, de impermeabilização [5]. cução desta laje de subpressão foi a ne-
como os cimentos e as adições mine- Para o traço do concreto da Cobertura cessidade da estanqueidade do sistema
rais. Este artigo aborda o uso do PRAH, Fluida do M.A.R., os engenheiros ALMEI- com uma especificidade de projeto que
geralmente indicado como aditivo im- DA e CORRÊA especificaram uma com- não permitiria a instalação permanente
permeabilizante redutor de permeabili- posição de concreto com relação água/ de bombas de recalque da água do len-
dade, adaptado como agente promotor aglomerante 0,45 (189 litros de água) e çol freático por razões ambientais do
da autocicatrização “engenheirada” do com consumo por m3 de 391 kg de ci- entorno [7].
concreto. mento CPIII 40 RS, adição de 30 kg de
SA, 8,0 kg de PRAH e 600 g de fibras de 3 – A QUÍMICA DO CIMENTO
2 – REFERÊNCIAS polipropileno (PP). O PRAH, na versão
normal, foi dosado no teor de 2,0 % so- DE EAF E DO PRAH NA
DE CONCRETO bre o peso do cimento CPIII-40 RS. Esta AUTOCICATRIZAÇÃO
AUTOCICATRIZANTE NO cobertura com 800 t de peso próprio, Em comum, as 3 obras utilizam o ci-
BRASIL possui as dimensões de 66 m de compri- mento de EAF (CPIII 40 RS) e o PRAH para
mento e 25 m de largura (1.700 m2). A laje a dosagem do concreto autocicatrizante
Este artigo apresenta o desenvolvi- foi calculada com uma taxa de armadura “engenheirado”. Portanto, os seguintes
mento no Brasil da tecnologia de con- muito alta de 310 kg/m3, para apresen- mecanismos devem ser considerados
creto autocicatrizante pela abordagem tar um comportamento estrutural como para uma dosagem “engenheirada” de
autônoma ou “de engenharia”. Concretos uma casca de concreto, e possui a forma um concreto autocicatrizante robusto [4]:
autocicatrizantes foram utilizados recen- de uma onda com desníveis de até 1,75 a) Mecanismo de hidratação contínua
temente na laje de subpressão do Museu m e gera uma impressão de fluidez com com o uso de cimento CPIII 40 RS
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INOVAÇÃO | CONCRETO AUTOCICATRIZ ANTE
PRAH 1G, resultando em um aumento (MgSiO3) que são bastante estáveis em tipo de materiais cimentícios utilizados.
significativo do potencial Zeta das cargas larga faixa de temperatura permanente a Condições de exposições de cura em ci-
eletrostáticas, que fazem com que a ca- partir de -32°C até +130°C, e suportando clos úmidos / secos mostraram a melhor
pacidade de dupla troca catiônica, entre picos de até 1.530 °C. Esta estrutura cris- recuperação mecânica, enquanto que
seus íons intercalar de cálcio (Ca2+) por talina integral preenche profundamente a condição de cura somente aérea não
íons de sódio (Na+) ou potássio (K+), seja os poros e as fissuras, tornando o con- contribuiu com um fenômeno visível de
mais versátil e facilmente obtida, propor- creto impermeável e protegido quimica- cicatrização [14].
cionando ao PRAH 2G uma maior capa- mente. Agentes de cura química à base Estruturas expostas a meios aquo-
cidade “quelante” para a cristalização, e de fluorssilicatos de magnésio (MgSiF 6) e sos agressivos, que contêm microorga-
também um maior poder de dispersão ácido málico (C4H6O5 com duas termina- nismos, podem sofrer deterioração na
da partículas do PRAH 2G através das po- ções –COOH –) são utilizados para acele- matriz de cimento com a produção de
rosidades do concreto. Neste processo, o rar o processo de cristalização e também ácidos biogênicos agressivos, e também
PRAH 2G precipita uma reação química como inibidores de evaporação, pois através da formação de um biofilme na
para provocar um efeito de dissolução cada molécula de MgSiF 6 retêm 300 mo- superfície, mas esses fenômenos de
e recristalização dos subprodutos da léculas de água [13]. corrosão induzida por microorganismos
hidratação do cimento, formando uma A terceira geração do PRAH (3G), in- (MIC) ainda não foram completamente
nova estrutura de cristais não solúveis corpora agentes químicos expansores a compreendidos. A quarta geração do
de silicato de cálcio hidratado (C-S-H), base de sulfoaluminato de cálcio (CSA) ao PRAH (4G), adiciona propriedades anti-
etringita (C6ASH32) e carbonato de cálcio PRAH 2G, de modo a obter uma capacida- microbianas ao PRAH 3G, que através de
(CaCO3), profundamente nas fissuras e de aprimorada de autocicatrização “en- um mecanismo eletrofísico baseado em
porosidades do concreto, conforme Fi- genheirada” para fissuras com aberturas uma nova química de “organosilano”, o
gura 2. maiores que 0,3 mm e podendo chegar PRAH 4G se liga de forma molecular aos
A partícula cristalina de carbonato até 0,5 mm. SISOMPHON et al. relataram produtos de hidratação de cimento, e
mais porosa (PRAH 1G+) é impregnada que uma fissura com uma abertura de até rompe a membrana celular de bactérias
com uma solução de sais de flúor, fósforo 0,4 mm pode ser completamente selada aeróbicas (Escherichia coli e Staphylococ-
e magnésio. Com a presença de umida- dentro de 28 a 56 dias. Produtos de ci- cus aureus) e anaeróbicas (Thiobacilus
de, os sais de flúor difundem-se na matriz catrização no interior das fissuras foram novellus e Thiobacilus concretivorus), cuja
fissurada para formar íons fluoreto. Estes analisados usando microscópio eletrôni- eficácia pode ser comprovada através
íons reagem com produtos da hidratação co de varredura ambiental (ESEM) equi- da metodologia modificada ISO 22.196 “
C-S-H e CH e da carbonatação (CaCO3) pados com EDS. Os resultados da análi- Medição da atividade antibacteriana em
para formações amorfas mais estáveis, se química mostraram que os produtos plásticos e outras superfícies não poro-
análogas à apatita (CaF 2), resultando em de autocicatrização são compostos por sas”. A formação deste biofilme sobre o
uma matriz mais densa e mais resistente CaCO3, C-S-H e etringita. A proporção dos concreto autocicatrizante do PRAH 4G
à ácidos dentro de uma faixa de pH en- compostos minerais cicatrizados depen- antimicrobiano pode atuar como uma
tre 3 a 11, e cristais análogas à enstatita de da condição de exposição na cura e do camada protetora contra a deterioração
biológica [15]. Antes do encerramento
do comitê técnico 221-SHC “Fenômenos
de autocicatrização em materiais à base
de cimento”, foi criado em 2013, o comitê
técnico 253-MCI da RILEM “Interações en-
tre microorganismos e materiais à base
de cimento”, para preencher a lacuna do
conhecimento da interação das bactérias
com os concretos autocicatrizantes, e o
estudo da bioreceptividade dos biofilmes
formados sobre este tipo de concreto.
Os PRAHs 3G são disponíveis no mer-
cado brasileiro em duas versões: a ver-
são normal que é dosada a 2,0 % sobre
o peso de cimento (s.p.c.); e a versão
mais concentrada que é empregada
com a metade da dosagem, entre 0,8
a 1,0 % s.p.c. do traço do concreto. Os
PRAHs 4G são disponíveis somente na
versão concentrada que é empregada
FIG. 2 – MECANISMO QUELANTE DO PRAH 2G-DE CRISTALIZAÇÃO E DE DISPERSÃO QUE com a dosagem de 1,0 % s.p.c. do tra-
PROVOCA UM EFEITO DE DISSOLUÇÃO E RECRISTALIZAÇÃO DOS SUBPRODUTOS DA HIDRATAÇÃO ço do concreto. Os PRAHs 3G podem
DO CIMENTO PROFUNDAMENTE NAS FISSURAS E POROSIDADES DO CONCRETO
ser fornecidos em embalagens de sacos
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INOVAÇÃO | CONCRETO AUTOCICATRIZ ANTE
7 – CONCLUSÕES
FIG. 4 – REDUÇÃO PERCENTUAL DA MIGRAÇÃO DE CLORETOS COMPARANDO OS 3 CIMENTOS Neste artigo, foi observada uma auto-
cicatrização mais evidente nas amostras
de cimento CPIII contendo o PRAH 3G e
resistividade do concreto das amostras 3,6% no CPII e em 7,8% no CPV. Estes indica uma maior autocicatrização nas
fissurada aos 28 dias com as amostras valores mostram que o efeito de autoci- amostras com cimento CPIII, CPV e CPII-
fissuradas e cicatrizadas por 56 dias catrização depende do tipo de materiais -E, respectivamente. O C-S-H produzido
para todas as misturas (Figura 2). Este de cimento utilizado, o teor de EAF e da durante a reação hidráulica latente do
valor, determinado em coulombs, está adição de PRAH 3G. Conclusões seme- CPIII e do CPII-E pode então cicatrizar
relacionado com a capacidade do con- lhantes também podem ser feitas para fissuras finas da mesma maneira que o
creto para resistir à penetração de íons o ERDC. No entanto, deve notar-se que, C-S-H produzido a partir da hidratação
cloreto através das amostras. A recupe- comparando os resultados entre as Tabe- de partículas não reagidas do cimen-
ração da propriedade de estanqueida- las 3 e 4, os efeitos de autocicatrização to CPV. Como a velocidade da reação
de indica uma maior cicatrização nas se tornam mais visíveis. A quantidade na hidráulica latente do CPIII e do CPII-E é
amostras com cimento CPIII, CPV e CPII- redução dos valores de TRPC foi de 52% função do pH, é substancialmente mais
-E, respectivamente. para 49% no CPV, de 38% para 37% no lenta que a hidratação contínua do ci-
CPIII e de 21% para 20% no CPII-E. mento não reagido do CPV. Portanto,
6 – RESULTADOS E O principal mecanismo da autocica- a autocicatrização do cimento CPV se
trização autógena de uma fissura é a torna mais evidente do que o CPII-E nas
DISCUSSÕES produção de cristais de silicato de cálcio idades ensaiadas neste artigo.
6.1 – Corpos de prova fissurados hidratado (C-S-H). Durante a hidratação O desempenho do PRAH com relação
e não cicatrizados do cimento, alguns grãos de cimento a recuperação mecânica, e a redução da
Os corpos de prova fissurados foram que contêm alita (C3S) e belita (C2S) não permeabilidade varia com o tipo de ci-
ensaiados imediatamente após o pré- reagem completamente, resultando em mento. Fabricantes recomendam a dosa-
-carregamento, e considera-se que não partículas com núcleos não hidratados, gem do PRAH concentrado em 1% s.p.c.
houve tempo de passar por qualquer envolvidos em materiais hidratados de independentemente do tipo de cimento,
cicatrização da fissura. Os resultados na C-S-H e de portlandita (CH). ou do tipo da adição mineral utilizado na
Tabela 3 mostram que, para as amostras Durante a fissuração, estas partículas dosagem do traço de concreto. Portan-
não cicatrizadas, a RCA e o ERDC foram encapsuladas são naturalmente expos- to, o estudo mais aprofundado entre a
influenciados pela adição do PRAH 3G e tas e começam a hidratar quando entram relação da dosagem do PRAH, o tipo de
pelo teor de EAF no cimento comercial em contato com a água, o que provoca cimento e o tipo de adição mineral seja
CPII (34%) e CPIII (55%). uma expansão volumétrica capaz de interessante para aumentar a durabilida-
preencher completamente microfissuras. de das estruturas de concreto, uma vez
6.2 – Efeitos da autocicatrização A hidratação contínua do cimento não que a vida útil das estruturas pode ser
O PRAH 3G influencia na melhora dos reagido é o mecanismo presente nos tra- estimada em décadas.
valores de RCA das amostras fissuradas ços com cimento CPV. A reação hidráulica O autor sugere as seguintes dosagens
e cicatrizadas em 5,9% no CPIII, 5,8% no latente também pode ser outro mecanis- de PRAH 3G ou 4G e o consumo mínimo
CPII e 3,7% no CPV comparados ao valor mo para fornecer um grau significativo de cimento, sendo que a Tabela 2 para
de 28 dias. No ensaio ERDC, os valores de capacidade de autocicatrização para obras enterradas expostas ao ataque por
foram reduzidos em 7,2% no CPIII, em os traços com cimento que contenham sulfatos, a Tabela 3 para obras expostas às
TABELA 2 – CONCRETO ARMADO ESTRUTURAL DE OBRA ENTERRADA EXPOSTAS AO ATAQUE POR SULFATOS:
DOSAGEM DO ADITIVO CRISTALINO SOBRE O PESO DE CIMENTO (S.P.C.) E CONSUMO MÍNIMO DE CIMENTO NO TRAÇO
Fundação direta acima do 0,5 % (s.p.c) >300 kg/m3 b Ataque fraco de sulfato Proteção química à penetração
lençol freático (<0,10% SO 4) a do PRAH 3G CPIII ou CPII-E por difusão e capilaridade e ataques de sulfatos
Ataque fraco de Proteção química à penetração
Fundação e estaca abaixo do 0,8 % (s.p.c) >350 kg/m3 b
sulfato por difusão e e ataques de sulfatos e
lençol freático (<0,10% SO 4) a do PRAH 3G CPIII ou CPII-E
pressão hidrostática redução da permeabilidade
Ataque moderado de Proteção química à sulfatos, redução
Fundação e estaca abaixo do 1,0 % (s.p.c) >400 kg/m3 b
sulfato por difusão e da permeabilidade, e passivação
lençol freático (>0,10% SO 4) a do PRAH 3G CPIII ou CPII-E
pressão hidrostática de armaduras e autocicatrização
Ataque severo de sulfato Proteção química à sulfatos,
>400 kg/m3 b CPIII
Fundação e estaca abaixo do 1,0 % (s.p.c) por difusão e pressão passivação da armadura, redução
ou CPII-E
lençol freático (>0,20% SO 4) a do PRAH 4G hidrostática da permeabilidade, autocicatrização
+SA (>6%s.p.c.)
(H2S > 20 ppm) e ação antimicrobiana
a
Classificação fraca, moderada e severa conforme a % em massa de sulfato solúvel em água presente no solo de acordo com a tabela 4 da NBR
12.655:2015 “Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento”. 29 p. Para condições severas de agressi-
vidade, devem ser obrigatoriamente usados cimentos resistentes a sulfatos
b
Consumo mínimo de cimento conforme os anexos E.8, F.9, G.8, H.9, I.9, J.9, K.10, L.9 e M.9 da NBR 6122:2010 “Projeto e execução de fundações”, 91 p.
Tipo de concreto armado Dosagem Consumo mín. Mecanismo de deterioração Requisitos técnicos
estrutural enterrada do PRAH de cimento do concreto conferidos ao concreto
Concreto 35 MPa de Ataque moderado por sulfato, Proteção contra penetração e ataques
1,0 % de
estrutura hidráulica: cisterna, >340 kg/m3 cloreto por difusão e pressão químicos, passivação da armadura
PRAH 3G
piscina, reservatório hidrostática (carbonatação) e redução da permeabilidade
>360 kg/
Concreto 40 MPa de Ataque intenso por sulfato, Proteção química, passivação
1,0 % de m3 + adição
infraestrutura de ponte, cloreto por difusão e pressão da armadura e redução da
PRAH 3G mineral
túnel e barragem hidrostática (carbonatação) permeabilidade e autocicatrização
(>6% s.p.c.)
Concreto de laje de >360 kg/m3 Ataque intenso por sulfato, Proteção química, passivação
1,0 % de
subpressão 40 MPa com CPIII + SA cloreto por difusão e pressão da armadura e redução da
PRAH 3G
acabamento polido (>6% s.p.c.) hidrostática (carbonatação) permeabilidade e autocicatrização
Corrosão induzida por Proteção química, passivação
Estrutura de saneamento >360 kg/m3
1,0 % de microorganismos (H2S > 20 da armadura, redução da
em contato com H2S (ácido CPIII + SA
PRAH 4G ppm), ataque por sulfatos permeabilidade, autocicatrização
sulfúrico biogênico) (>6% s.p.c.)
e pressão hidrostática e ação antimicrobiana
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