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Engenharia Civil
Profª. Msc.
Resumo
No Brasil a maior parte da pavimentação é do tipo concreto asfáltico,
no qual, esse revestimento, com o tempo de uso e muitas vezes antes
do previsto, vem a apresentar falhas e defeitos como buracos, devido
ao desgaste natural ou até mesmo problemas na execução. Assim
percebemos a necessidade de conhecer sobre a resistência desse
Palavras-chave: revestimento, estudando seus agregados e vendo a sua interação na
resistência do material.
Asfalto, agregados, resistência
1 INTRODUÇÃO
Acredita-se que o asfalto tenha surgido no século XIV a.C, onde os gregos chamavam
de asphaltic, com a definição de forte e consistente. Nesta época o asfalto tinha origem apenas
das camadas de petróleo que surgiam na superfície, conhecido como asfalto natural.
Os primeiros indícios da utilização do asfalto foram para conter vazamentos em
reservatórios no Oriente Médio, e pouco após isso começou a ser utilizado para pavimentação.
A primeira estrada asfaltada que se tem registro foi na Babilônia, com o asfalto natural
retirado dos lagos pastosos encontrados na região.
Até o inicio do século XX o asfalto era proveniente apenas dos lagos naturais. Em
1909 começou a ser utilizado o petróleo como matéria prima do asfalto, por possuir uma
qualidade melhor do que o encontrado nos lagos. Hoje em dia o asfalto utilizado é o petróleo
destilado a vácuo. No Brasil o inicio da pavimentação está diretamente relacionado a
descoberta do petróleo e sua extração, no ano de 1940. Uma das primeiras rodovias asfaltadas
no país foi em São Paulo, em 1952.
Área de Inovação e Tecnologia - Artigo 2
2 REFERENCIAL TEÓRICO
No inicio, a pavimentação tinha uma mistura totalmente primitiva, ela era feita a partir
do conhecimento e experiências anteriores. A partir da década de 1970 começou-se a ter mais
conhecimento e assim pode-se obter melhores métodos de dimensionamento buscando
melhores resultados para atender as necessidades especificas para cada lugar, utilizando
materiais específicos de acordo com a analise estrutural.
Para a solução dos problemas estruturais é preciso definir o tamanho do problema, as
condições onde ele se encontra, a carga e o fluxo no local, além das propriedades do material
determinadas em testes no laboratório. Considerando uma metodologia mecanística de
dimensionamento de pavimentos, são calculadas as tensões, deformações e deslocamentos da
estrutura que são comparadas com os critérios já estabelecidos e definidos por ensaios
laboratoriais para evitar os problemas como trincamento por fadiga e deformações
permanentes. (MOTTA, 1991)
O comportamento mecânico da mistura asfáltica é diretamente influenciado pelas
características dos seus compostos e pelo modo de interação entre eles. A constituição de uma
mistura asfáltica é feita de ligante asfáltico, materiais granulares e materiais de enchimento
em proporções especificas e pré-definidas em projeto. (BERNUCCI, 2006)
O pavimento asfáltico é um material preto, sólido, que derrete com o calor, e, na sua
maior parte, é uma mistura de agregados minerais e o restante constituído de cimento
asfáltico, que pode vir do petróleo (CAP) ou da natureza (CAN).
3 METODOLOGIA
3.1 Agregados
3.1.1.1 Natural
3.1.1.2 Artificiais
3.1.1.3 Reciclado
vez menores. A massa retida em cada peneira é comparada com a massa total da amostra,
assim podendo expressar a distribuição em porcentagem.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma rodovia por melhor que tenha sido projetada e executada, está exposta a falhas,
sendo necessária muita atenção e vistoria continua para facilitar a identificação precoce de
problemas e realizar a manutenção quando necessário. Apesar do rápido avanço de
conhecimento nesta área, ainda existe muito a ser estudado sobre pavimentação asfáltica, por
isso uma obra feita hoje talvez necessite de ajustes num futuro próximo.
Área de Inovação e Tecnologia - Artigo 7
6 REFERÊNCIAS
BAUER, L., Materiais de Construção, Editora Livros Técnicos e Científicos, São Paulo,
2000.
BERNUCCI L., MOTTA L., CERRATTI J., SOARES J., Pavimentação asfáltica: Formação
básica para engenheiros, 3ª Ed., Petrobras, Rio de Janeiro, 2010.
SPERANDIO D., VARGAS E., NICKHORN E., SANTOS J., MOTTA J., TASCHETTO M.,
Agregados em pavimentação asfáltica, 2015.