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MATERIAL DIDÁTICO
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e
Editoração
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
UNIDADE 1 – MATERIAIS ASFÁLTICOS............................................................. 8
1.1 Betume ........................................................................................................... 10
1.2 Alcatrão .......................................................................................................... 11
1.3 Asfalto ............................................................................................................ 12
1.4 Origem dos asfaltos ....................................................................................... 17
UNIDADE 2 – ASFALTO PARA PAVIMENTAÇÃO ............................................ 20
2.1 Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) ............................................................. 20
2.2 Emulsões Asfálticas (EAP) ............................................................................. 27
2.3 Asfalto Diluído de Petróleo (ADP) .................................................................. 34
2.4 Asfalto espuma............................................................................................... 37
2.5 Asfaltos modificados ...................................................................................... 39
2.6 Agentes rejuvenescedores ............................................................................. 42
UNIDADE 3 – AGREGADOS ............................................................................... 44
3.1 Natureza dos agregados ................................................................................ 45
3.2 Tamanho dos agregados................................................................................ 48
3.3 Quanto à granulometria ou distribuição dos grãos ......................................... 50
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 52
3
INTRODUÇÃO
Figura 1: Pavimento.
Fonte: http://utidoasfalto.com.br/
CURIOSIDADE...
A palavra cimento é originada do latim Caementu, que designava na velha
Roma espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada. A origem do cimento
remonta há cerca de 4.500 anos. Os imponentes monumentos do Egito antigo já
utilizavam uma liga constituída por uma mistura de gesso calcinado. As grandes obras
gregas e romanas, como o Panteão e o Coliseu, foram construídas com o uso de solos de
origem vulcânica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade italiana de
Pozzuoli, que possuíam propriedades de endurecimento sob a ação da água.
O grande passo no desenvolvimento do cimento foi dado em 1756 pelo inglês
John Smeaton, que conseguiu obter um produto de alta resistência por meio de calcinação
de calcários moles e argilosos. Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes
aos de Smeaton, pela mistura de componentes argilosos e calcários. Ele é considerado o
inventor do cimento artificial. Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou
conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que
obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas
nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no
5
mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor
e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de
Portland.
Experiência brasileira
No Brasil, estudos para aplicar os conhecimentos relativos à fabricação do
cimento Portland ocorreram aparentemente em 1888, quando o comendador Antônio
Proost Rodovalho empenhou-se em instalar uma fábrica na fazenda Santo Antônio, de sua
propriedade, situada em Sorocaba-SP. Várias iniciativas esporádicas de fabricação de
cimento foram desenvolvidas nessa época. Assim, chegou a funcionar durante apenas
três meses, em 1892, uma pequena instalação produtora na ilha de Tiriri, na Paraíba, cuja
construção data de 1890, por iniciativa do engenheiro Louis Felipe Alves da Nóbrega, que
estudara na França e chegara ao Brasil com novas ideias, tendo inclusive o projeto da
fábrica pronto e publicado em livro de sua autoria. Atribui-se o fracasso do
empreendimento não à qualidade do produto, mas à distância dos centros consumidores e
à pequena escala de produção, que não conseguia competitividade com os cimentos
importados da época.
A usina de Rodovalho lançou em 1897 sua primeira produção – o cimento marca
Santo Antonio – e operou até 1904, quando interrompeu suas atividades. Voltou em 1907,
mas experimentou problemas de qualidade e extinguiu-se definitivamente em 1918. Em
Cachoeiro do Itapemirim, o governo do Espírito Santo fundou, em 1912, uma fábrica que
funcionou até 1924, com precariedade e produção de apenas 8.000 toneladas por ano,
sendo então paralisada, voltando a funcionar em 1935, após modernização.
Todas essas etapas não passaram de meras tentativas que culminaram, em
1924, com a implantação pela Companhia Brasileira de Cimento Portland de uma fábrica
em Perus, Estado de São Paulo, cuja construção pode ser considerada como o marco da
implantação da indústria brasileira de cimento. As primeiras toneladas foram produzidas e
colocadas no mercado em 1926. Até então, o consumo de cimento no país dependia
exclusivamente do produto importado. A produção nacional foi gradativamente elevada
com a implantação de novas fábricas e a participação de produtos importados oscilou
durante as décadas seguintes, até praticamente desaparecer nos dias de hoje
(BATTAGIN, 2017).
6
1
Trabalho inédito de opinião ou pesquisa que nunca foi publicado em revista, anais de congresso ou
similares.
2
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Versão 5.0. Editora
Positivo, 2005.
7
3
Disponível em:
http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vid=anp:10.1048/enu
9
Viscosidade NBR
SayboltFurol s 14950 E 102
a 135 ºC, mín. 192 141 110 80
a 150 ºC, mín. 90 50 43 36
a 177 ºC 40 150 30 150 15 60 15 60
OU
Viscosidade NBR
Brookfield cP 15184 D 4402
a 135ºC, SP
21, 20 rpm, mín. 374 274 214 155
a 150 ºC, SP
21, mín. 203 112 97 81
a 177 ºC, SP 21 76 285 57 285 28 114 28 114
Índice de
susceptibilidade (1,5) a (1,5) a (1,5) a (1,5) a
térmica (1) (+0,7) (+0,7) (+0,7) (+0,7)
NBR
Ponto de fulgor mín. ºC 235 235 235 235 11341 D 92
Solubilidade em NBR
tricloroetileno, mín. % massa 99,5 99,5 99,5 99,5 14855 D 2042
Ductilidade a 25º C, NBR
mín. cm 60 60 100 100 6293 D 113
Efeito do calor e do
ar (RTFOT) a 163
ºC, 85 mín. D 2872
Variação em massa,
máx. (2) % massa 0,5 0,5 0,5 0,5
Ductilidade a 25º C, NBR
mín. cm 10 20 50 50 6293 D 113
Aumento do ponto
de amolecimento, NBR
máx. ºC 8 8 8 8 6560 D 36
Penetração retida, NBR
mín. (3) % 60 55 55 50 6576 D5
Observações:
(1) O Índice de susceptibilidade térmica é obtido a partir da seguinte equação ou da
Tabela 2:
4
Disponível em: http://legislacao.anp.gov.br/?path=legislacao-anp/resol-anp/2005/julho&item=ranp-
19--2005
10
1.1 Betume
Os materiais betuminosos são, por definição, misturas de hidrocarbonetos
pesados, solúveis em bissulfeto de carbono (CS2) com propriedades de aglutinação
(PINTO; PINTO, 2015).
São obtidos em estado natural ou por diferentes processos físicos ou
químicos, com seus derivados, de consistência variável e com poder aglutinante e
impermeabilizante, sendo completamente solúvel no bissulfeto de carbono (CS2).
11
1.2 Alcatrão
O alcatrão é uma designação genérica de um produto que contém
hidrocarbonetos, que se obtém da queima ou destilação destrutiva do carvão,
madeira, entre outros.
O alcatrão é uma substância betuminosa, espessa, escura e de forte odor,
que se obtém da destilação destrutiva de carvão, madeira, açúcar, constituindo um
subproduto da fabricação de gás e coque metalúrgico (PUC-GO, 2016).
Os alcatrões não ocorrem na natureza, sendo obtidos de uma transformação
química, como da destilação destrutiva de matéria orgânica, por exemplo, carvão,
linhito, xisto e matéria vegetal. Possuem sempre uma porcentagem elevada de
carbono livre, o que naturalmente diminui sua solubilidade no bissulfeto de carbono.
A maior porcentagem de alcatrões usados no passado em pavimentação era
obtida de subproduto de siderúrgicas. Os alcatrões e os asfaltos têm composições
químicas muito complexas e que dependem dos processos de fabricação, bem
5
Disponível em: http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5118
12
1.3 Asfalto
A palavra asfalto se originou do termo acádio asphaltu ou sphallo, que
significa esparramar. Posteriormente, devido à sua utilização como material
aglutinante, passou a significar firme, estável e seguro (FARAH, 1972 apud PINTO;
PINTO, 2015).
Há cerca de 3.500 anos a.C., os habitantes do vale do Eufrates já utilizavam
o asfalto como material de construção e de embalsamento de múmias. Na
construção de estradas, era utilizado para proporcionar a ligação entre os blocos de
pedra. Os asfaltos podem ser encontrados em estado natural ou obtidos da
refinação do petróleo: asfalto natural (AN), asfalto de petróleo (AP).
13
Guarde...
MATERIAL CONCEITO/CARACTERÍSTICA FINALIDADES
Betume Elemento aglutinante ativo. Aglutinar agregados.
Mistura de hidrocarbonetos
pesados.
Solúveis em bissulfeto de
carbono.
Capacidade de aglutina
agregados.
6
Disponível em: http://www.normasbrasil.com.br/norma/resolucao-19-2005_102279.html
25
7
Disponível em: http://www.abeda.org.br/produtos/
8
Disponível em: http://www.stratura.com.br/produto/cap-cimento-asfaltico-de-petroleo/5
26
Novamente justificamos que não vamos adentrar por refino e produção, mas
estocagem e manuseio dos CAP merecem um momento de atenção.
Quando acondicionados de maneira apropriada, o que acontece de uma
forma geral nos tanques das refinarias, os asfaltos podem ser mantidos a elevadas
temperaturas por um tempo considerável sem que sejam afetados adversamente
(TONIAL, 2001; SHELL, 2003).
Porém, um aquecimento a temperaturas elevadas (maiores do que 150ºC),
mesmo por tempos relativamente curtos (menores que um minuto, como ocorre na
usinagem) pode causar um envelhecimento elevado do ligante desde que haja
presença de ar e uma espessura muito fina de asfalto. Portanto, quanto maior a
temperatura, o tempo de aquecimento e menor a espessura de película asfáltica,
maior será o envelhecimento do ligante. A espessura do ligante ao envolver os
agregados pode ser muito fina se a relação entre o volume de ligante e a superfície
específica dos agregados não for bem proporcionada (BERNUCCI et al., 2010).
De forma a evitar um possível endurecimento e envelhecimento do ligante
durante a estocagem, os tanques devem ser munidos de sensores de temperatura,
posicionados na região dos aquecedores e serem removíveis para manutenção
frequente. A oxidação e a perda de frações voláteis podem ocorrer pela superfície
exposta, sendo proporcional a essa área e à temperatura do tanque, e, portanto, os
tanques verticalmente mais altos são preferíveis aos mais baixos, ou seja, a relação
altura/raio do tanque circular deve ser tecnicamente a maior possível, considerando
a relação área/volume de estocagem (SHELL, 2003).
A recirculação de material, quando o tempo de estocagem é elevado, deve
também ser feita considerando esses fatores, ou seja, a entrada no tanque não pode
ser fonte de ar para o sistema, e deve ser utilizada somente de forma intermitente.
Os tanques de estocagem de CAP nas usinas de fabricação de misturas
devem ter controle automático do nível de estocagem e, antes de se colocar ligante
adicional no tanque, é necessário conferir os limites permitidos de altura de
estocagem, bem como se certificar de que o tipo adicionado seja do mesmo
preexistente.
O CAP deve ser sempre estocado e manuseado à temperatura mais baixa
possível em relação à fluidez suficiente ao uso, considerando a viscosidade
adequada para a operacionalidade das ações necessárias aos processos de mistura
27
As emulsões para lama asfáltica são classificadas em três tipos: LA-1C, LAN
e LARC, sendo que a terminologia N significa carga de partícula neutra e RC
significa ruptura controlada. Na mesma proposição foi incluída a emulsão asfáltica
para imprimação (EAI) (ABEDA, 2010).
As emulsões asfálticas são classificadas nos seguintes grupos, de acordo
com o Regulamento Técnico da ANP, N.36 DE 20129:
RR – ruptura rápida;
RM – ruptura média;
RL – ruptura lenta;
EAI – emulsão asfáltica para imprimação;
LA E LAN - emulsões asfálticas de ruptura lenta catiônica e de carga neutra,
respectivamente, para serviço de lama asfáltica. A lama asfáltica é uma
mistura de agregado mineral, material de enchimento (fíler), emulsão asfáltica
e água, usada para reparos superficiais nos pavimentos. Os agregados
podem ser areia, agregado miúdo, pó de pedra ou mistura de ambos, desde
que suas partículas sejam resistentes e com moderada angularidade, livre de
torrões de argila e de substâncias nocivas. O fíler (cimento Portland, cal
extinta, pós calcários, entre outros) deve estar seco e sem grânulo;
LARC – emulsão asfáltica catiônica de ruptura controlada para serviço de
lama asfáltica;
RR1C-E – emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida modificada por
polímeros elastoméricos, essa emulsão é especialmente indicada para
serviços de pintura de ligação entre as camadas do pavimento;
RR2C-E – emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida modificada por
polímeros elastoméricos, essa emulsão é especialmente indicada para os
serviços de tratamentos superficiais e macadame betuminoso por penetração;
RM1C-E – emulsão asfáltica catiônica de ruptura média modificada por
polímeros elastoméricos, essa emulsão destina-se para aplicação em
serviços de pré-misturados a frio (PMF);
9
Disponível em: http://legislacao.anp.gov.br/?path=legislacao-anp/resol-
anp/2012/novembro&item=ranp-36--2012
30
10
Exemplo: RUPTURA LENTA RL1C-E
São dispersões de cimento asfáltico modificado por polímeros ou em fase
aquosa ou emulsões asfálticas convencionais com adição de elastômeros, com ruptura
variável. A incorporação destes elastômeros irá proporcionar melhorias nas propriedades
do asfalto residual. São classificadas de acordo com a sua velocidade de ruptura e pela
carga das partículas eletrizadas positivamente, constituindo tipos, atendendo outros
requisitos como viscosidade Saybolt Furol, residual asfáltico, desemulsibilidade.
PRINCIPAIS VANTAGENS:
- aumenta o Ponto de Amolecimento;
- maior resistência ao envelhecimento;
- excelente adesividade com todos os agregados;
- estocagem à temperatura ambiente;
- alta trabalhabilidade;
- reduz consumo de energia (aquecimento, manuseio, estocagem);
- menor agressão ao meio ambiente;
- não é inflamável.
10
Disponível em: http://www.brasquimica.com.br/produtos/prg_pro.cfm?cod=19
31
não soprar por longo tempo a emulsão a fim de agitá-la. Isso pode levar à ruptura
da emulsão;
não diluir a emulsão (recortar em água) nem retornar com a emulsão diluída para
o tanque de armazenamento. Se extremamente necessário, sugere-se um teste
prévio entre a emulsão e a água antes de proceder ao recorte que deverá ser
realizado exclusivamente no caminhão espargidor. A água deverá ser adicionada
lentamente sobre a emulsão (nunca emulsão à água);
quando aquecer uma emulsão asfáltica, manter sob agitação branda ou circular o
produto a fim de minimizar a formação de casca e surgimento de camadas com
temperaturas distintas;
esgotar as linhas e deixar os drenos abertos enquanto não estiverem em uso;
usar bombas com abertura de rotor apropriado para emulsões asfálticas.
Abertura muito pequena pode romper parcialmente a emulsão;
aquecer a bomba em torno de 65°C antes do início do bombeio;
se possível, evitar bombeio repetido e recirculação. Isso poderá provocar queda
de viscosidade e oclusão de bolhas de ar, tornando a emulsão instável;
colocar linhas submersas e linha de retorno posicionada no fundo do tanque a fim
de evitar formação de espuma;
realizar a sucção a partir do fundo a fim de evitar contaminação com a casca que
possa ter sido formada;
lembrar que mesmo emulsões nominalmente do mesmo tipo podem ser
diferentes em termos químicos e/ou de desempenho;
transportar emulsões em carretas que contenham tanques dotados de quebra-
ondas, preservando, ao máximo, as características originais da emulsão;
recircular as emulsões que tiveram longo tempo de estocagem (acima de 5 dias);
não misturar diferentes tipos de emulsões em tanques de armazenamento,
carretas ou espargidores;
não aquecer em demasia as carcaças das bombas, pois essas podem danificar-
se;
não adicionar emulsão em tanques, carretas, caminhões espargidores contendo
lastro de materiais incompatíveis;
34
11
Disponível em: http://www.brasquimica.com.br/produtos/
36
1 Se a dutilidade obtida à 25ºC for menor do que 100cm, o asfalto diluído estará especificado se a
dutilidade à 15,5ºC for maior que 100cm.
2 Ensaio realizado no resíduo da destilação.
37
1 Se a dutilidade obtida à 25ºC for menor do que 100cm, o asfalto diluído estará especificado se a
dutilidade à 15,5ºC for maior que 100cm.
2 Ensaio realizado no resíduo da destilação.
pavimentos pela técnica da reciclagem e hoje até para obras novas, por ter se
mostrado muito versátil.
Pode ser usada em usina estacionária ou em unidades móveis de
reciclagem, permitindo uma variedade de utilizações, com economia de energia, pois
pode ser adicionada ao agregado natural ou fresado, não aquecido e até mesmo
úmido, resultando em misturas menos suscetíveis aos efeitos climáticos do que as
misturas com emulsão (HUNTER, 2000). Seu uso está cada dia mais frequente no
Brasil e no mundo.
Bernucci et al. (2010) sugerem consultas a Pinto (2002), Dama (2003 e
Castro (2003) para maiores detalhes sobre esse material e seu emprego em
pavimentação no país.
12
Disponível em:
http://nxt.anp.gov.br/NXT/gateway.dll/leg%2Fresolucoes_anp%2F2008%2Fdezembro%2Franp%2039
%20-%202008.xml
41
Figura 9: Esquema de fabricação do asfalto-borracha via úmida pelo processo de mistura estocável.
Fonte: Bernucci et al. (2010, p. 76).
42
UNIDADE 3 – AGREGADOS
Fonte: Luz; Almeida (2012 adaptado de KULAIF 2001, SAMPAIO et al., 2001).
13
Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/intrucao-de-ensaio-ie/dner-ie006-
94.pdf
48
b) Artificial:
São resíduos de processos industriais, tais como a escória de alto-forno e de
aciaria, ou fabricados especificamente com o objetivo de alto desempenho, como a
argila calcinada (CABRAL, 2005) e a argila expandida. O tipo de agregado artificial
atualmente mais utilizado em pavimentação são os vários tipos de escórias,
subprodutos da indústria do aço. Elas podem apresentar problemas de
expansibilidade e heterogeneidade, requerendo tratamento adequado para
utilização, porém podem apresentar alta resistência ao atrito.
c) Reciclado:
Ao agregados reciclados são provenientes de reuso de materiais diversos. A
reciclagem de revestimentos asfálticos existentes vem crescendo significativamente
em importância e em alguns países já é a fonte principal de agregados. A
possibilidade de utilização de agregados reciclados vem crescendo em interesse por
restrições ambientais na exploração de agregados naturais e pelo desenvolvimento
de técnicas de reciclagem que possibilitam a produção de materiais reciclados
dentro de determinadas especificações existentes para utilização. Destaca-se
também a utilização crescente de resíduo de construção civil em locais com
ausência de agregados pétreos ou mesmo em áreas urbanas que possuam
pedreiras, como forma de reduzir os problemas ambientais de disposição destes
resíduos (FERNANDES, 2004).
14
Disponível em:
http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNIT031_2004_ES.pdf
49
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
CASTRO, L.N. Reciclagem a frio “in situ” com espuma de asfalto. Rio de Janeiro:
UFRJ, 2003. Dissertação (Mestrado)
53
HUNTER, R.N. Asphalts in road construction. London: Thomas Telford Ed., 2000.
LEITE, L.; et al. Asphalt rubber in Brazil: pavement performance and laboratory
study. In: ASPHALT RUBBER, 2003, Brasília.
LEITE, L.F.M.; TONIAL, I.A. Qualidade dos cimentos asfálticos brasileiros segundo
as especificações SHRP. In: ENCONTRO DE ASFALTO, 12., 1994, Rio de Janeiro.
Anais... Rio de Janeiro: IBP, 1994. p. 94-119.
LUZ, Adão Benvindo da; ALMEIDA, Salvador Luiz Matos de. Cap. 6. – Usos e
especificações. Manual de Agregados para Construção Civil. 2 ed. Rio de Janeiro:
CETEM (Centro de Tecnologia Mineral) 2012. Disponível em:
http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/2049/1/Cap%206%20Usos%20e%20E
specifica%C3%A7%C3%B5es.pdf
MOTTA, L.M.G.; LEITE, L.F.M. Efeito do fíler nas características mecânicas das
misturas asfálticas. In: CONGRESSO PANAMERICANO DE ENGENHARIA DE
TRÂNSITO E TRANSPORTE, 11., 2000, Gramado. Anais... Rio de Janeiro: ANPET,
2000. p. 1.007-17
SHELL BITUMEN. The Shell Bitumen handbook. 5 ed. Shell Bitumen, 2003.