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CENTRO TECNOLÓGICO
PROF: SILVIO EDMUNDO PILZ
CONCRETOS E ARGAMASSAS
Não tem a finalidade de ser uma cópia simples e pura, mas uma compilação para
atender a ementa da disciplina, procurando uma ordem lógica de aquisição de
conhecimentos, porém abordando assuntos que mesmo não estando explícitos na
ementa são de fundamental importância para o tema da matéria
EMENTA DA DISCIPLINA
Propriedades físicas e mecânicas dos materiais componentes do concreto. Ensaios.
Características e propriedades do concreto fresco. Propriedades do concreto
endurecido. Dosagem do concreto. Controle estatístico e tecnológico do concreto.
O uso do material concreto não tem registro de quando foi a primeira utilização, pois
nos primórdios da civilização já se usava cinzas vulcânicas, que com sua
propriedade ligante e misturadas a outros materiais formava um material trabalhável
e durável.
Já o uso do material concreto armado, informações de que a primeira vez que foi
utilizado, data de 1855 quando o eng. Lambot levou um barco de concreto armado a
uma exposição em Paris.
Começo a ter impulso o uso do concreto armado, quando em 1867, Joseph Monier
requereu patente para construção de vasos de concreto e posteriormente para tubos,
reservatórios, placas, pontes, escadas, etc.
O primeiro curso de concreto armado no mundo foi dado em Paris, pelo professor
Rabut, em 1897.
Uma vez que cerca de ¾ do volume do concreto são ocupados pelos agregados, não
é de se surpreender que a qualidade destes seja de importância básica na obtenção
de um bom concreto, exercendo nítida influência não apenas na resistência
mecânica do produto acabado como, também, em sua durabilidade e no
desempenho estrutural.
• à origem;
• às dimensões das partículas;
• à massa unitária.
Deve-se observar aqui que o termo artificial indica o modo de obtenção e não se
relaciona com o material em si.
Área específica: é a soma das áreas das superfícies de todos os grãos contidos na
unidade de massa do agregado. Admite-se para área da superfície de um grão, a
área da superfície de uma esfera de igual diâmetro; o grão real tem, contudo,
superfície de área maior que a esfera. A forma dos grãos de brita é irregular e sua
superfície extremamente rugosa; para a mesma granulometria, os agregados com
grãos mais regulares têm menor superfície específica.
Agregados Naturais:
Areia natural: considerada como material de construção, areia é o agregado
miúdo.
A areia pode originar-se de rios, de cavas (depósitos aluvionares em fundos de vales
cobertos por capa de solo) ou de praias e dunas.
As areias das praias não são usadas, em geral, para o preparo de concreto por
causa de sua grande finura e teor de cloreto de sódio. O mesmo ocorre com as
areias de dunas próximas do litoral.
Agregados Artificiais
Pedra britada: agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorrem em
jazidas, pelo processo industrial da cominuição (fragmentação) controlada da rocha
maciça. Os produtos finais enquadram-se em diversas categorias.
Classificação do autor Falcão Bauer em seu livro “Materiais de construção”
Denominação Diâmetro (mm)
Brita 0 1,2 a 9,5
Brita 1 4,8 a 19
Brita 2 19 a 38
Brita 3 25 a 50
Brita 4 50 a 76
A NBR 7211, que padroniza a pedra britada nas dimensões hoje consagradas pelo
uso, trata de agregado para concreto. Não obstante isso, e apesar de as curvas
granulométricas médias dos agregados comerciais não coincidirem totalmente com
as curvas médias das faixas da Norma, emprega-se o agregado em extensa gama
de situações:
• concreto de cimento: o preparo de concreto é o principal campo de consumo da
pedra britada. São empregados principalmente o pedrisco, a pedra 1 e a pedra 2.
É também usado o pó de pedra, apesar de ter ele distribuição granulométrica não
coincidente com a do agregado miúdo padronizado para concreto (areia). A
tecnologia do concreto evoluiu, de modo que o pó de pedra é usado em grande
escala.
densidade de 1,0 a 1,8, apresenta muito baixa condutividade térmica – cerca de 1/15
da do concreto de britas de granito.
A escória simplesmente resfriada ao ar, ao sair do alto forno (escória bruta), uma vez
britada, pode produzir um agregado graúdo. Normalmente, após receber um jato de
vapor, a escória é resfriada com jatos de água fria, produzindo-se, então, a escória
expandida, de que resulta um agregado da ordem de 12,5/32 mm. Quando é
imediatamente resfriada em água fria, resulta a escória granulada, que permite obter
um agregado miúdo de graduação 0/4,8mm, aproximadamente.
2) Agregados Pesados
FABRICAÇÃO
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Na calcinação (cozimento) do calcário, as temperaturas chegam à 900ºC,
decompondo o carbonato de cálcio (CaCO3) em óxidos de cálcio (cal virgem) e
anidros carbônicos (CO2). O produto resultante da calcinação, a cal virgem, deve
passar por um processo de hidratação antes de ser utilizada como aglomerante.
Não se deve empregar cal aérea para execução de pedaços de alvenaria muito
espessos, nem tampouco empregar argamassas com muita cal.
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• Obtenção do vidro matéria – prima
• Pinturas caiação
CAL HIDRATADA
Devido à dificuldade da extinção da cal virgem nos canteiros, foi desenvolvida pela
indústria a fabricação de cal hidratada, cuja extinção (hidratação) é feita
mecanicamente, empregando-se misturadores de pás. Ela pode ser aplicada
imediatamente e é acondicionada em sacos de papel duplo com 20 kg. ou 36 litros,
onde consta o selo da ABPC (Associação Brasileira de Produtores de Cal) e a citação
da Norma NBR 7175.
• Resiste ao calor ;
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PROPRIEDADES
DENSIDADE APARENTE
A densidade aparente das cales varia de 0,3 a 0,65, que corresponde à massa
aparente de 300 a 650 Kg/m3.
PLASTICIDADE
RETENÇÃO DE ÁGUA
INCORPORAÇÃO DE AREIA
ENDURECIMENTO
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
O uso da cal hidratada contribui muito pouco para a resistência à compressão das
argamassas. Isto levou, alguns construtores a substituí-la pelo cimento portland,
quando de seu aparecimento no começo do século e, só mais tarde, com a
ocorrência de falhas nestas construções, verificou-se que a cal hidratada conferia às
argamassas outras propriedades além de aglomerante que, não eram apresentadas
pelo cimento Portland.
4
A formação dos compostos no clínquer depende de uma boa dosagem e preparo da
mistura. Para isto, os componentes são britados, moídos, dosados e misturados
criteriosamente, sendo submetidos a análises laboratoriais permanentes. O pó
resultante da homogeneização das matérias-primas é denominado farinha. Para
produzir 1 tonelada de clínquer, são necessárias de 1,5 a 1,8 toneladas de farinha e
as reações que ocorrem nos fornos podem ser resumidas como segue:
Esquema de produção
No processo por via seca, a farinha obtida através da moagem das matérias-primas é
homogeneizada e conduzida continuamente para o pré-aquecedor. Nesta etapa,
ocorre a evaporação da água livre, água combinada e desprendimento do CO 2 do
calcário, liberando o CaO para reagir com os silicatos de ferro e alumínio.
Calcário Argila
(80%) (20%)
Cimento
Portland
Adições
Moagem
Gipsita
(5%)
Pré-Aquecedor
Moagem Final
Forno Clínquer
(95%)
(>1450º C)
Resumo dos constituintes:
Silicatos
C3S 50%
C2S 25% 75%
Aluminat
luminatos
os e
Ferro
C3A 10%
Aluminatos
C4AF 10% 20%
Cal livre
CaO 1%
Magnésia
MgO 2% 5%
Compostos
Alcalinos
Na2O e K2O 2%
ADIÇÕES
As escórias de alto-forno,
alto-forno, obtidas durante a produção do ferro-gusa, têm
propriedade de ligante hidráulico muito resistente, reagindo em presença da água,
com características aglomerantes muito semelhante à do clínquer. Adicionada à
moagem do clínquer e gesso, em proporções adequadas, a escória de alto-forno
melhora algumas propriedades do cimento, como a durabilidade e a resistência final.
Os materiais pozolânicos são rochas vulcânicas ou matérias orgânicas fossilizadas
encontradas na natureza, algumas argilas queimadas em temperaturas elevadas (500
a 900ºC) e derivados da queima de carvão mineral. Quando pulverizados em
partículas muito finas, os materiais pozolânicos apresentam a propriedade de ligante
hidráulico, porém um pouco distinta das escórias de alto-forno. É que as reações de
endurecimento só ocorrem, além da água, na presença do clínquer, que em sua
hidratação libera hidróxido de cálcio (Cal) que reage com a pozolana. O cimento
enriquecido com pozolana adquire maior impermeabilidade.
PROPRIEDADES
FINURA
A finura do cimento influência a sua reação com a água e quanto mais fino o cimento
mais rápido ele reagirá e maior será a resistência à compressão, principalmente nos
primeiros dias. Além disso, uma maior finura diminui a exsudação, aumenta a
impermeabilidade, a trabalhabilidade e a coesão dos concretos. Por outro lado, a
finura aumenta o calor de hidratação e a retração, tornando os concretos mais
sensíveis à fissuração. A finura pode ser aumentada através de uma moagem mais
intensa, porém, o custo de moagem e o calor de hidratação, estabelecem os limites
de finura.
Esta avaliação pode ser obtida conhecendo-se algumas características dos ramos
inferior e superior da amostra. Para isto, utilizam-se dois ensaios: peneiramento
através da peneira ABNT 75µm (0,075mm) e área específica.
TEMPO DE PEGA
CALOR DE HIDRATAÇÃO
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
Quantidade de Material
O volume de material deverá ser de pelo menos o dobro do volume do recipiente que será usado.
Equipamentos e Acessórios
Preparação do Material
Secar o material previamente ao ar
Procedimento
• Preencher o recipiente por meio de uma concha ou pá, lançando o agregado a uma altura de
10 cm do topo do recipiente.
• Rasar o recipiente e determinar a massa
Cálculos
Calcular o peso unitário do agregado, dividindo a massa de agregado (kg) pelo volume do recipiente
(dm3), considerando que a máxima variação permitida entre os resultados de cinco determinações
feitas com o mesmo agregado é de 0,02 kg/dm3
Cuidados
> 19 5000
Resultados e Discussão
• O teor de materiais pulverulentos de cada amostra é determinado pela diferença entre a massa
inicial (Mi) e a massa final seca obtida depois da lavagem. O mesmo será expresso em
porcentagem de acordo com a expressão , abaixo:
Mi − Mf
• Teor de material pulverulento % = × 100
Mi
• Onde:
Mi - Massa inicial da fração, em g;
Mf - Massa após o repeneiramento, em g;
• O resultado final será a média aritmética das duas determinações, realizadas nas duas
amostras (Mi1 e Mi2)
• A diferença obtida nas duas determinações não deve ser maior que 0,5% para agregado
graúdo e 1,0% para miúdo. Quando esta condição não for atendida, realizar uma terceira
determinação e adotar, como resultado, a média aritmética dos dois valores mais próximos.
9) Determinação do Inchamento do agregado miúdo
Objetivo:
Materiais e equipamentos:
Amostragem
• A amostra de agregado remetida ao 1aboratõrlo deve ter sido coletada acordo com a NBR
7216.
• Da amostra remetida ao laboratório, depois de umedecida para evitar segregação e de
cuidadosamente misturada, formar a amostra de ensaio de acordo com a NBR 9941. A
amostra de ensaio deve ter pelo menos o dobro do volume do recipiente paralelepipedal
utilizado.
Metodologia Experimental:
• Secar a amostra de ensaio em estufa (105- 110oC) até constância de massa e resfriá-la até a
temperatura ambiente.
• Colocar a amostra sobre o encerado de lona, homogeneizar e determinar massa unitária,
segundo a NBR 7251.
• Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes
valores: 0,5%, 1%, 2%, 3%. 4%, 5%, 7%, 9% e 12%. Homogeneizar cuidadosamente a
amostra, a cada adição de água, por agitação manual da lona ou em misturador mecânico.
Coletar uma amostra de agregado, a cada adição de água, para determinação do teor de
umidade. Executar, simultaneamente, a determinação da massa unitária, segundo a NBR
7251.
• Determinar a massa de cada cápsula com a amostra coletada (Mi), destampar, secar em
estufa a (105- 110oC) e determinar sua massa (Mf).
Resultados e Discussão
1. Calcular o teor de umidade das amostras coletadas nas cápsulas, através da seguinte
expressão
Mi − Mf
h=
Mf − Mc
• Onde,
h = teor de umidade do agregado, em %;
Mi = massa da cápsula com o material coletado durante o ensaio, em g;
Mf = massa final da cápsula com o material coletado apos secagem em estufa, em g;
Mc = massa da cápsula, em g
2. Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a expressão:
Vh γs (100 + h)
= ×
Vo γh 100
• Onde:
Vh = volume do agregado com h% de umidade, em dm3;
Vo = volume do agregado seco em estufa, em dm3;
ϒs = massa unitária do agregado seco em estufa. em kg/dm3;
ϒh = massa do agregado com h% de umidade, em kg/dm3;
h = teor de umidade do agregado, em %.
3. Assinalar os pares de valores (h, Vh/Vo) em gráfico, conforme modelo, e traçar a curva de
Inchamento, de modo a obter uma representação aproximada do fenômeno.
4. Determinar a umidade crítica na curva de Inchamento. pela seguinte construção gráfica:
a) traçar a reta tangente ã curva paralela ao eixo das umidades;
b) traçar a corda que une a origem de coordenadas ao ponto de tangência reta traçada;
c) traçar nova tangente à curva, paralela a esta corda;
d) a abscissa correspondente ao ponto de Interseção das duas tangentes a umidade
crítica.
5. O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética entre os coeficientes de
inchamento máximo (ponto A) e aquele correspondente à umidade crítica (ponto B).
6. Do certificado de ensaio deve constar a curva de Inchamento, traçada em gráfico conforme
modelo, e os valores de umidade crítica e coeficiente de Inchamento médio.
10) Cimento Portland - Determinação da Resistência à Compressão (NBR 7215/96)
Objetivo:
Princípio
Materiais e equipamentos:
Metodologia Experimental:
• Mistura Mecânica
Executar a mistura mecânica, colocando inicialmente na cuba toda a quantidade de
água e adicionando o cimento. A mistura destes materiais deve ser feita com o
misturador em velocidade baixa, durante 30 s.
Após este tempo e sem paralisar a operação, iniciar a adição da areia (as 4 frações
previamente misturadas) com cuidado para que toda a areia seja gradualmente
colocada durante o tempo de 30 s.
Imediatamente após a colocação da areia mudar a velocidade para alta por 30s.
Após este tempo desligar o misturador por 1 mim e 30 s. Nos primeiros 15 s retirar
com o auxilio da espátula a argamassa que ficou aderida às paredes da cuba e na pá.
Durante o tempo restante a argamassa deve ficar em repouso coberta por um pano
úmido e limpo.
Imediatamente após este intervalo ligar o misturador na velocidade alta por mais 1 mim
e 15 s.
Deve ser registrada a hora em que o cimento foi colocado em contato com a água.
• Cura
Após a moldagem os corpo de prova devem ser colocados na câmara úmida, onde
devem permanecer por 20 a 24 h com a face superior protegida por uma placa de
vidro.
por exemplo, o bombeamento), da forma de adensamento, etc., ele precisa ter
características específicas de trabalhabilidade na obra.
Um concreto pode, por exemplo, ter uma consistência mais seca, que dê para
preencher uma fôrma larga, mas, por outro lado, esta mesma consistência seca pode
provocar o entupimento da bomba (se o concreto for bombeado). No caso contrário,
um concreto pode ser mais fluido, mais mole, podendo ser bombeado, mas não ser
trabalhável para a execução de pisos, que geralmente são vibrados com régua
vibratória (o que demanda concretos mais secos, para que a régua não afunde na
massa).
De modo geral, deve-se procurar trabalhar com o concreto mais seco possível. Por
que? Porque quanto mais seco o concreto, menos água ele tem, e portanto mais
resistente é a fase pasta, e, consequentemente, o concreto como um todo. A "secura
do concreto" entretanto tem um limite.
5) O concreto fica então menos resistente do que poderia teoricamente ser, para que
possa ser trabalhável na obra. Nos concretos correntes, esse comportamento é
traduzido pela Lei de Abrams, que estabelece que a resistência do concreto varia na
razão inversa do fator a/c, ou seja, quanto maior o fator a/c, menor a resistência do
concreto, e vice-versa.
Assim, quanto mais fino for, por exemplo, um tipo de agregado, maior a superfície
específica das suas partículas, e, portanto, maior a quantidade de água de
trabalhabilidade necessária para diminuir o atrito entre partículas, e, finalmente,
menor a resistência desse concreto com mais água.
• Concreto simples
• Concreto armado
• Concreto massa
• Concreto projetado
• Concreto refratário
• Concreto com ar incorporado
• Concreto de alta resistência
• Concreto auto-adensável
• Concreto leve
• Concreto pesado
• Etc
Já o grupo II se refere aos concretos de alta resistência e hoje se tem evoluído muito
em estudos, pesquisas nesta faixa (estudo em outra disciplina).
PRODUÇÃO DE CONCRETO
Introdução
Dosagem
A mistura tem que ser homogênea, pois a falta de homogeneidade implica em perda
de resistência e durabilidade do concreto.
As betoneiras podem ser de vários tipos, embora no Brasil a mais comum seja a
betoneira basculante de eixo inclinado, equipamento que é utilizado não apenas nas
obras, mas também nos caminhões-betoneira das centrais de concreto pré-misturado
(embora, neste caso, não seja basculante).
t = 120 d , onde:
O tempo de mistura é contado a partir do instante que se liga a betoneira, com todos
os materiais no seu interior. Não deve ser inferior a 1 minuto. Uma ordem de
grandeza prática para o tempo de mistura de um concreto convencional em obra
comum é de 2 minutos.
b) Adicionarmos mais pasta ao concreto, tendo esta pasta a relação a/c original
Atenção: como hoje em dia se usa muito concreto dosado em central (“concreto
usinado”), acaba ficando pouco concreto produzido em obra, normalmente os
pequenos volumes. Porém, isto acontece exatamente nos pilares, onde o volume é
pequeno e se faz em obra e onde a resistência à compressão adquire uma
importância maior. Muito cuidado.
Nas obras correntes, antes do lançamento do concreto, deve-se umedecer as fôrmas
de modo a evitar a absorção da água de amassamento. As fôrmas devem ser
estanques, para evitar a fuga de pasta de cimento.
Nos casos mais comuns de vigas e lajes, o concreto deve ser lançado o mais próximo
possível da sua posição final, não devendo fluir, "andar", ou ser empurrado dentro
das fôrmas.
Nas obras de maior porte, o lançamento do concreto deve ser feito segundo um
plano de concretagem, elaborado para levar em consideração o projeto de
escoramento e as deformações que nele serão provocadas pelo peso próprio do
concreto fresco e pelas eventuais cargas de serviço lembrar de escoras que
levantam pela deformação na estrutura de formas/escoramento
A superfície da junta deve ser perfeitamente limpa, a fim de remover o material solto,
o pó, as impurezas, etc., que prejudicam a aderência. Esta limpeza deve ser
executada com jato d’água ou de ar comprimido.
Quando não for usado o jato d’água, a superfície deve ser abundantemente molhada.
Outra boa prática é a previsão de existência de ferros de espera, ou a colocação de
pontas de ferro espetadas nas juntas, de modo que venham depois a realizar uma
espécie de costura do concreto velho com o novo O projeto de uma estrutura pode
também, intencionalmente, prever a existência de juntas, que neste caso recebem a
denominação de juntas estruturais.
O material deve possuir consumo mínimo de cimento de 350 kg/m3 (para garantir um
fator a/c razoável e diminuir a tendência à segregação) tendo ainda uma consistência
plástica, já que em geral não pode ser vibrado após o lançamento.
O processo de colocação deve ser contínuo, através de uma tubulação sempre cheia
de concreto, cuja ponta deve estar posicionada no interior da massa de concreto já
lançada, para evitar que o material caia através da água e a pasta seja separada dos
agregados por lavagem. O equipamento geralmente empregado neste processo
chama-se tremonha.
Adensamento / Compactação
A vibração não deve ser aplicada diretamente à armadura, que, ao vibrar, deixa um
espaço vazio ao seu redor, eliminando a aderência. Caso durante a vibração haja um
contato acidental do vibrador com a armadura, deve-se vibrar novamente o concreto
nas proximidades.
A vibração pode aumentar a ascensão à superfície de concreto do excesso de água
(fenômeno denominado de exsudação, que é, na realidade, um caso particular de
segregação e que será melhor explicado adiante nas propriedades do concreto). O
fato é que a água, no seu movimento de ascensão, cria canalículos na massa de
concreto, espaços estes que vêm a constituir os poros capilares. Caso a exsudação
ocorra com maior intensidade, pode-se utilizar a revibração para tentar obturar os
poros capilares. A revibração (uma segunda etapa de vibração) só deve ser
realizada até a metade do tempo de pega do cimento.
b) potência
c) amplitude ou raio de ação, que é a distância além da qual o vibrador não exerce
influência no concreto.
d) O vibrador deverá ser utilizado sempre na vertical. O vibrador nunca deve ser
utilizado para transportar ou empurrar o concreto.
Dá-se o nome de cura ao conjunto de medidas que têm por finalidade evitar a
evaporação prematura da água necessária à hidratação do cimento, fenômeno que
rege a pega e o endurecimento do concreto.
O Comitê 363 do ACI define cura como o conjunto de procedimentos adotados para a
manutenção de um teor de umidade satisfatório e uma temperatura favorável no
concreto durante o período de hidratação dos materiais cimentícios, de modo que
possam ser desenvolvidas as propriedades desejadas no concreto.
Algumas normas (inclusive a brasileira NBR 6118) exigem que a cura seja realizada
nos 7 primeiros dias após o lançamento do concreto nas fôrmas, embora alguns
autores recomendem pelo menos 14 dias de cura para que se tenha garantias contra
o aparecimento de fissuras devidas à retração.
A cura úmida (com água) em comparação com a cura do concreto ao ar, melhora
muito as características finais do material. Aos 28 dias de idade, p.ex., a resistência à
compressão do concreto curado em água pode ser até 40% superior à do concreto
mantido ao ar.
A cura do concreto em obra pode ser realizada de várias formas, como por exemplo:
Introdução
Tempos de pega
A determinação dos tempos de pega dos concretos é importante, pois são eles que
indicam a disponibilidade de tempo para o concreto ser transportado, lançado,
compactado e começar a ser curado, como já se mencionou.
Trabalhabilidade
Retração Plástica - Acontece algumas horas após o concreto fresco ter sido
colocado em formas devido a redução do seu volume fissuras.
• Exsudação e Sedimentação
• Absorção de água pela forma ou pelo agregado
• Rápida perda de água por evaporação
• Deformações (inchamento ou assentamento da forma)
São eles:
• o fator água-cimento;
• a idade de ensaio;
• a forma e a graduação dos agregados;
• o tipo de cimento;
• a velocidade de aplicação de carga durante a realização do ensaio;
• a duração da carga.
Massa específica
Varia entre 1.500 kg/m3 (concretos com agregados leves) a 3.700 kgf/m3
(concretos com agregados pesados
Resistência à esforços
Resistência à tração
A resistência dos concretos à tração pode ser medida de três formas diferentes:
Coeficiente de Poisson
Para isso é necessário apenas que os corpos de prova, além de equipamentos que
permitam a leitura da deformação longitudinal, possuam também equipamentos que
permitam a leitura simultânea das deformações transversais. Obtidos estes
resultados, basta dividir a deformação transversal pela longitudinal.
Fluência
“Dentro do campo dos concretos plásticos a resistência aos esforços mecânicos, bem
como as demais propriedades do concreto endurecido variam na relação inversa da
relação água / cimento”
1+ a
α = ×100
1+ m
_______________________________________________________________________________ 181
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Exemplos :
1+ a
0,35 = a= 1,10 e p = 3,90
1+ 5
1+ a
0,50 = a= 2,00 e p = 3,00
1+ 5
_______________________________________________________________________________ 182
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Para estabelecer o diagrama (curvas) precisamos de no mínimo 3 pontos, com os
seguintes dados:
fc , a/c , m
Cálculo do consumo de cimento (real) por metro cúbico para determinar os custos.
kg
γ (3
C= m
1+ a + p + x
C = consumo de cimento em kg
x = relação a/c
a, p = traço de areia e pedra, respectivamente
γ = densidade do concreto obtido
_______________________________________________________________________________ 183
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Efetuado os traços, rompidos os corpos de prova, obtido os dados, podemos obter as
curvas de dosagem, como por exemplo, esta com a relação fc x a/c
Com estas curvas podemos obter (para os mesmos materiais) traços para qualquer
resistência de concreto, e compor o preço de cada traço.
É importante destacar que estas curvas podem ser representadas por equações, onde
podemos automatizar os cálculos dos traços e custos do concreto.
Lembrar que podemos transformar o nosso traço de laboratório (que será em massa),
para traço em volume (para a obra), usando padiolas, através dos ensaios realizados
nos materiais.
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Exemplo de cálculo de dosagem
No estudo de dosagem foi verificado que o teor de argamassa ideal para os materiais
disponíveis foi de 51 %. O inchamento da areia (ci) foi de 28% e o teor de umidade de
(h%) foi de 5%. O slump obtido foi de 60 ± 10 mm.
d) Para alcançar um “slump” de 80 mm, foi realizado um ajuste de traço. Neste ajuste
foi adicionado mais 20 litros de água por m3 de concreto. Estabeleça o novo traço
para atender o fck igual a 40 MPa e o custo do concreto.
_______________________________________________________________________________ 186
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e) O uso de aditivo plastificante permite a redução de 12% na água de amassamento
em relação ao traço original. Calcule a viabilidade econômica de seu uso para
produzir concretos com a mesma trabalhabilidade e resistência (40 MPa). O aditivo
é usado na proporção de 0,6 % da massa de cimento.
Observação:
Os dados da primeira tabela, da página anterior foram levados a uma planilha Excel
que resultou nas seguintes equações:
_______________________________________________________________________________ 187
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Fórmulas básicas a utilizar (resumo)
x
H= ×100
Relação água / materiais secos (H %) 1+ m
1+ a
Teor de argamassa seca ( %) α = × 100
1+ m
kg
γ ( 3
C= m
Consumo de cimento (real)
1+ a + p + x
Onde:
a = areia
p = brita
C = consumo de cimento
_______________________________________________________________________________ 188
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Figura 1.3 Aderência mecânica à base
_______________________________________________________________________________ 206
Figura 1.6 Resistência de aderência
Para percolar pela vedação a água tem que atravessar barreiras que são constituídas
pelo revestimento e pela base Entretanto, quando existem fissuras, o caminho de
percolação permite acesso direto da água à base do revestimento, comprometendo a
estanqueidade da vedação como um todo.
_______________________________________________________________________________ 208
desempenamento respeitado, menores são as possibilidades de falhas devido à
microfissuração da argamassa.
2.2.11 Durabilidade
_______________________________________________________________________________ 209
• Módulo de deformação - normalmente é reduzido, o que aumenta a capacidade
de deformação do sistema de revestimento;
• Retração – normalmente é reduzida;
• Exsudação – é diminuída;
• Massa específica – é reduzida.
A mudança provocada pelos aditivos incorporadores de ar nas argamassas de
revestimento pode ser observada na Foto 1.8, onde se tem uma argamassa com 20%
de cimento e uma argamassa com o mesmo proporcionamento, apenas com o
acréscimo de 0,05% de um aditivo incorporador de ar, em relação à massa de cimento.
_______________________________________________________________________________ 210
ponte” é quase nulo pela presença do agregado graúdo, que rompe as “pontes”
existentes.
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2.4 Adição de água em argamassas
• A dosagem das argamassas deve ser realizada de uma forma que o oficial-
pedreiro fique satisfeito com a plasticidade da mesma, ou seja, a argamassa
deve estar pronta para o uso, na trabalhabilidade adequada. Caso isto não
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3 Patologia dos revestimentos de argamassa
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Embora se reconheça a dificuldade em se dominar a tecnologia de projeto e de
execução dos revestimentos, principalmente em função da falta de disponibilidade de
profissionais com formação adequada para enfrentar tal situação, é extremamente
necessário que se busque adotar uma metodologia de desenvolvimento do projeto que
contemple todos os detalhes executivos.
a) aderência insuficiente;
b) inadequada capacidade de acomodação plástica (quando endurecida);
c) deficiente resistência mecânica.
Uma outra forma classifica as patologias de revestimentos de argamassa de acordo
com suas formas de manifestação, que nos parece mais adequada:
A perda de aderência pode ser entendida como um processo em que ocorrem falhas
ou ruptura na interface das camadas que constituem o revestimento ou na interface
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com a base ou substrato, devido às tensões surgidas ultrapassarem a capacidade de
aderência das ligações.
• por empolamento;
• em placas;
• com pulverulência;
• pontuais (vesículas).
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3.2 Trincas, gretamentos e fissuras
No caso de argamassa composta por alto teor de finos, há um maior consumo de água
de amassamento, o que ocasiona maior retração por secagem e, se o revestimento
não for executado corretamente, podem aparecer fissuras na forma de “mapas” por
todo o revestimento.
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As fissuras por retração hidráulica, de modo geral, não são visíveis, a não ser que
sejam molhadas e que a água, penetrando por capilaridade, assinale sua trajetória. No
caso de umedecimentos sucessivos, pode-se gerar mudanças na tonalidade,
permitindo a visualização das fissuras, inclusive com o paramento seco.
Tal fenômeno ocorre porque a água contendo cal livre sai pelas microfissuras,
Além disso, esse autor aponta, ainda, algumas outras causas que podem ser
responsáveis pelas fissuras nos revestimentos de argamassas, destacando entre elas:
3.3 Manchas
3.3.1 Bolor
Se uma parede que apresenta bolhas na pintura ou manchas de bolor for interna, o
primeiro passo é detectar de onde vem a infiltração. O passo seguinte é verificar se o
reboco está firme, se soltar ou esfarelar. Estando nessas condições, ele terá de ser
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removido completamente, até chegar na alvenaria. A parede receberá então a
aplicação do revestimento em seguida um adesivo de alto desempenho, e finalmente
o reboco contendo na argamassa o impermeabilizante.
Além da questão estética, destaca-se ainda a ocorrência de problemas respiratórios
nos moradores de residências com bolor deve ser considerada, sendo assim, assunto
de grande importância no que se refere à qualidade dos ambientes internos.
• a umidade de condensação;
• a ventilação insuficiente num ambiente e
• a permeabilidade da alvenaria à umidade exterior.
Há ainda algumas causas extrínsecas ao material, que podem aumentar o teor de
água disponível para o crescimento dos fungos, conforme as condições do substrato:
3.3.2 Eflorescências
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Quimicamente, a eflorescência é composta principalmente por sais de metais-alcalinos
e alcalinos-terrosos, que podem ser solúveis ou parcialmente solúveis em água. Os
principais sais presentes no materialsão os de cálcio, de sódio, de potássio, de
magnédio e de ferro. Para ocorrer a eflorescência, é determinante haver a presença e
a ação dissolvente da água.
A eflorescência é causada por três fatores: o teor de sais solúveis presentes nos
materiais ou componentes; a presença de água e a pressão hidrostática para propiciar
a migração da solução para a superfície. Todas essas três condições devem existir e,
se uma delas for eliminada, não haverá a ocorrência de eflorescência.
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Tipo II caracteriza-se pela aparição de um depósito de cor branca com
aspecto de escorrimento, muito aderente e pouco solúvel em água. Esse
depósito, quando em contato com o ácido clorídrico, apresenta efervescência.
Esses sais formam-se em regiões próximas a elementos de concreto ou sobre
sua superfície e, às vezes, sobre superfícies de alvenaria.
Tipo III manifesta-se como um depósito de sal branco entre juntas de
alvenaria aparente, que se apresentam fissuradas devido à expansão
decorrente da hidratação do sulfato de cálcio existente no tijolo ou da reação
tijolo-cimento.
Na eflorescência denominada de Tipo I, os sais (freqüentemente de sulfatos de sódio
e potássio) podem ser provenientes de tijolos, de cimentos, da reação química entre os
compostos do tijolo com o cimento, da água utilizada no amassamento, dos
agregados, e de substâncias contidas em solos adensados ou contaminados por
produtos químicos e da poluição atmosférica.
A superfície do reboco
Descolamento
descola do emboço formando
bolhas, cujos diâmetros
aumentam progressivamente
com O reboco apresenta som Hidratação retardada do óxido de Renovação da camada de
cavo sob percussão. magnésio da cal reboco.
empolamento
A placa apresenta-se A superfície de contato com a
endurecida, quebrando com camada inferior apresenta placas
dificuldade freqüentes de mica.
Sob percussão o
revestimento apresenta som Argamassa muito rica. Renovação do revestimento.
cavo
Argamassa aplicada em camada
muito espessa.
Descolamento
A placa apresenta-se
em
endurecida, mas quebradiça A superfície da base é muito lisa. Renovação do revestimento:
desagregando-se com
facilidade
placas A superfície está impregnada -Apicoamento da base;
com substância hidrófuga.
Sob percussão o -eliminação da base
revestimento apresenta som
cavo hidrófuga;
-aplicação de chapisco ou
Ausência da camada de chapisco outro artifício para melhoria
de aderência.
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Manifestações Aspectos Observados Causas Prováveis atuando com Reparos
ou sem simultaneidade
A película de tinta descola
arrastando o reboco que se Excesso de finos no agregado.
desagrega com facilidade.
Traço pobre. Renovação da camada de
Descolamento
Traço rico em cal. reboco.
com
O reboco apresenta som Ausência de carbonatação de cal.
cavo sob percussão.
pulverulência
O reboco foi aplicado em camada
muito espessa.
Fissuras
Horizontais Apresenta-se ao longo de Expansão da argamassa de Renovação do revestimento
toda a parede. Descolamento assentamento por hidratação após hidratação completa da
do revestimento em placas, retardada do óxido de magnésio cal da argamassa de
com som cavo sob da cal. assentamento.
percussão.
Expansão da argamassa de
assentamento por reação A solução a adotar é função
cimento-sulfatos, ou devida à da intensidade da reação
presença de argilo-minerais expansiva.
expansivos no agregado.
Fissuras As fissuras têm forma variada Renovação do revestimento.
Mapeadas distribuem-se por e toda a Retração da argamassa de base. Renovação da pintura.
superfície.
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Referências
3 . _____ NBR 5739 . Concreto – Ensaio de compressão de corpos ... Rio de Janeiro, 1994
4 . _____ NBR 12655. Concreto – Preparo, Controle e Recebimento. Rio de Janeiro, 2006
5 . _____ NBR NM 33. Concreto – Amostragem de concreto fresco ... Rio de Janeiro, 1998
BAUER, L.A.F.. Materiais de Construção. 2 vol. Rio de Janeiro, Livro Técnico e Científico;
1994.
HELENE, P.; TERZIAN, P. Manual de dosagem e controle do concreto . São Paulo: PINI,
1993.
LIMA, M.G. Materiais de Construção Civil 2 . EDI-32 Notas de aula. São Paulo: 2000.
NEVILLE, A.M. Propriedades do concreto. Tradução Salvador Giamusso. São Paulo: PINI,
1997
PETRUCCI, E.G.R. Concreto de cimento Portland. Porto Alegre: Globo, 1998, 13 a. ed.
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Concretos e Argamassas Prof. Silvio Edmundo Pilz silvio@unochapeco.edu.br)
PILZ, S.E. – Produção de concreto: Verificação da variabilidade da resistência à
compressão do concreto .... Dissertação. Mestrado Profissionalizante UFGRS. Porto Alegre:
2005.
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Concretos e Argamassas Prof. Silvio Edmundo Pilz silvio@unochapeco.edu.br)