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1.1 Introdução
Leves1 (menor que 1,0 t/m3) Médios (1,0 a 2,0 t/m3) Pesados(acima de 2,0 t/m3)
b) Resistência Mecânica
a) Massa específica
Massa Específica
Cimento: 1 kg
Areia: 2,8 kg
Pedregulho: 4,8 kg
Água: 0,7 kg
b) Massa Unitária
Cimento: 1 kg
Areia: 2,8 kg
Pedregulho: 4,8 kg
Exercício:
1) Um pedreiro misturou 25 kg de cimento com 80 kg de areia úmida (h =
3%) e 12 litros de água.
Pergunta-se:
a) Qual o volume de argamassa que ele tem para trabalhar?
b) Qual a relação a/c em massa da mistura?
c) Sabendo-se que a obra vai precisar de 5,17m3 de argamassa, quantos
caminhões de 5m3 de areia
terei que comprar?
Dados:
DIFERENÇA ENTRE MASSA ESPECÍFICA E MASSA UNITÁRIA
(APARENTE)
d) Compacidade (c)
f) Área específica
• Preparo de argamassas;
• Concreto betuminoso – juntamente com fíler, a areia entra na
dosagem dos inertes do concreto betuminoso e tem a importante
propriedade de impedir o amolecimento do concreto betuminoso dos
pavimentos de ruas nos dias de intenso calor;
• Concreto de cimento (constitui o agregado miúdo dos concretos);
• Pavimentos rodoviários: constitui o material de correção do solo;
• Filtros – devido a sua grande permeabilidade, a areia é utilizada para
a construção de filtros, destinados a interceptar o fluxo de água de
infiltração em barragens de terra e em muros de arrimo.
1.7.1) Definições
a) Pedra britada: agregado obtido a partir de rochas compactas que
ocorrem em jazidas, pelo processo industrial da fragmentação controlada
da rocha maciça. Os produtos finais enquadram-se em diversas categorias.
a) Propriedades físicas:
b) Usos
- Aterros: podem ser feitos com restolho, obtendo-se mais facilmente, alto
índice de suporte do que quando se usam solos argilosos.
O principal uso que se faz da argila expandida é como agregado leve para
concreto, seja concreto de enchimento, seja concreto estrutural ou pré-
moldado – com resistência de até fck 30MPa. O concreto de argila
expandida, além da baixa densidade de 1,0 a 1,8, apresenta muito baixa
condutividade térmica – cerca de 1/15 da do concreto de britas de granito.
1.9.1) Granulometria
Exemplo:
Obs. Na tabela anterior todas as peneiras são da série normal, por isso
para o cálculo do módulo de finura somou-se todos os percentuais
retidos acumulados. Atenção!
Exercício:
1) Na folha anexa, traçar a curva granulométrica do agregado que teve as
seguintes massas retidas nas peneiras (em mm): 25 (850g); 19 (2150 g);
12,5 (3300 g); 9,5 (2900 g); 6,3 (500 g); de 4,8 a 0,15 (0 g) e no fundo
(300 g). Calcular o módulo de finura e a dimensão máxima.
Solução:
1.9.2) Forma dos grãos: os grãos dos agregados não tem forma
geometricamente definida.
a) Quanto às dimensões:
1.9.3) Substâncias nocivas: são aquelas existentes nas areias ou britas que
podem afetar alguma propriedade desejável no concreto fabricado com tal
agregado.
a) Umidade
Argamassas
A eficiência de uma argamassa, seja para alvenaria, revestimento ou piso,
depende da qualidade da cal e areia, como também da aplicação de traços
certos para cada serviço específico.
O costume nas obras é usar alguns poucos traços diferentes para uma
variedade de serviços, adicionando uma quantidade maior ou menor de
cimento.
Os constituintes:
a) Cimento: deve ser de fabricação recente, indicadas as quantidades em
sacos de 50 kg.
b) Cal: com poucas exceções de obras menores, usa-se quase
exclusivamente cal hidratada, em sacos de 20 quilos.
c) Areia: já que para os diversos tipos de aplicação das argamassas usam-
se areia limpa de granulação fina, média, grossa ou média comum,
contendo um pouco de argila e impureza, a quantidade a ser usada também
depende do grau de umidade da areia, nas dosagens das argamassas. Em
seguida são usadas as designações dos diversos tipos de areia:
G = grossa
M = média
F = fina (peneirada)
C = comum
L = lavada
A quantidade de areia pode ser indicada em altura de caixas (padiolas) com
base de 45 x 35 cm. Para facilitar a medida de 1/2 caixa, marcar
internamente a metade da altura com uma ripa triangular.
O grau de umidade da areia pode ser considerado seco quando esta ficou
muito tempo exposta ao sol ; com 3% de umidade, quando a areia com sua
umidade original estava depositada em tempo nublado; e 5% de umidade
em tempo chuvoso.
A umidade é medida em relação ao peso da areia seca.
Preparação da argamassa:
As argamassas devem ser preparadas mecanicamente ou manualmente
quando a quantidade for insuficiente para justificar o uso de um
misturador.
O amassamento precisa ser contínuo e durar um minuto e meio, a contar
do momento em que todos os componentes da mistura, inclusive a água,
tenham sido lançados no misturador.
O amassamento manual é feito em masseiras, tabuleiros ou superfícies
planas impermeáveis e resistentes.
Mistura-se normalmente a seco os agregados, revolvendo-se os materiais
com pá, até que a mescla adquira coloração uniforme.
Dá-se então à mistura forma de cone e adiciona-se, paulatinamente, a água
necessária no centro da cratera assim formada. O amassamento é
processado com o devido cuidado para se evitar perda de água ou
segregação dos materiais, até se conseguir uma massa homogênea de
aspecto uniforme e consistência plástica adequada.
Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades
dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a evitar o
endurecimento antes do emprego.
As argamassas contendo cimento devem ser usadas dentro de duas horas e
meia, a contar do primeiro contato do cimento com água. Nas argamassas
de cal, contendo pequena proporção de cimento, a sua adição se realiza no
momento do emprego.
Não utilizar argamassa que apresente vestígios de endurecimento. É
expressamente vedado reamassá-la. Não é admitido mesclar o cimento
Portland com gesso, dada a incompatibilidade desses materiais.
Argamassas de gesso necessitam de um aditivo retardador de pega.
Quanto ao transporte:
No recebimento da areia deve-se considerar que, durante o transporte no
caminhão, a areia se assente, diminuindo o volume a fornecer. Por esse
motivo o pessoal do caminhão revolve a areia antes de chegar ao canteiro.
Assim sendo, não se pode calcular a quantidade certa em volume de areia
fornecida. O volume de areia deve ser medido na boca da betoneira.
A descarga deve ser feita diretamente na boca larga dos depósitos de
agregados.
Quanto a estocagem:
O depósito de areia deve ser feito em terreno seco e plano, com proteção
contra invasão de água durante as chuvas. Para não dispersar areia,
recomenda-se fazer em volta deste depósito uma barreira de tábuas. Se
houver chuvas fortes e prolongadas, convém cobrir a areia com uma manta
plástica.
2. USOS E ESPECIFICAÇÕES & NORMAS
Esta norma estabelece as condições requeridas para lastro padrão (LP) para
via férrea. Poderá também ser usada para outro tipo de lastro de pedra,
quando for aplicável ou na falta de especificações próprias.
O lastro padrão de ferrovia é um agregado constituído por fragmentos
resultantes da britagem de rocha dura e sã, com características
petrográficas requeridas para lastro de ferrovia.
Quando da aplicação dessa norma NBR 5564, recomenda-se consultar as
Normas NBR 5734 6465, 6953, 6954, 6490, 6502, 7217, 7218, 7219,
7225, 7389, 7390, 7418, 7641, 7702, 7914, 8487, 8697, 8938, 19000.
As principais rochas usadas para lastro de ferrovia são granito, diorito,
quartzito, basalto, gnaisse, calcário silicoso, arenito duro, dentre outros.
Os fragmentos de rochas devem ser homogêneos, duros, limpos, duráveis
etc.
A escolha pelo tipo de rocha depende da sua disponibilidade e
proximidade da frente de construção da via férrea.
As Propriedades Físicas requeridas para Lastro de Ferrovia são:
Massa específica aparente 2,4
mínima Absorção d´água Porosidade g/cm31,
aparente máxima Resistência ao 0%1,0%
desgaste-abrasão Los Angeles máxima 40,0%20
Resistência ao choque Trenton máximo ,0%cúbi
Formato da partícula Granulometria ca
O agregado para Lastro Ferroviário deverá apresentar a seguinte
distribuição granulométrica (Tabela 5).
Tabela 5 – Distribuição granulométrica de Lastro Padrão.
Abertura da % em peso acumulada
malha da peneira (mm)
NBR 5734
Padrão B
Padrão A
12 3 1
76,2 - 0 - 0
63,5 0 - 0 0 - 10
2
50,8 0 - 10 -
3
38,0 30 -65 40 - 75
4
25,4 85 - 100 -
5
19,0 - 90 - 100
6
12,0 95 - 100 95 - 100
7
Fonte: NBR 5564
Manual de Agregados para Construção Civil, 2ª Edição – CETEM 115
Poleg
ada
1”
25,4 - - ±7
3/4” 19,1 - - ±7
1/2” 12,7 100 - ±7
3/8” 9,5 85-100 100 ±7
N0 4 4,8 10-30 85-100 ±5
N0 10 2,0 0-10 10-40 ±5
N0 200 0,074 0-2 0-2 ±2
Fonte: Norma DNER-ES 308/97
118 Usos e Especificações
Tabela 7 – Granulometria dos Agregados para Tratamento Superficial
Duplo.
% Peso (passante) Tolerância
de faixa de
Peneira projeto
mm A1a B1a ou 2a C2a camada
camad camada
Poleg a
ada
1” 25,4 100 - - ±7
3/4 “ 19,1 90-100 - - ±7
1/2 “ 12,7 20-55 100 - ±7
3/8 “ 9,5 0-15 85-100 100 ±7
N0 4 4,8 0-5 10-30 85-100 ±5
N0 10 2,0 - 0-10 10-40 ±5
N0 200 0,074 0-2 0-2 0-2 ±2
Fonte: Norma DNER – ES 309/97
Nota: a faixa B pode ser empregada como 1a ou 2a camada.
3. FAQ – AGREGADOS
Areias
A areia média é apropriada para ser aplicada em concretos em geral ou
especiais, massa asfáltica, revestimentos, assentamentos, alvenarias,
chapiscos, artefatos de concreto etc. A areia de brita tipo I e areia de brita
tipo II com 4,8 mm podem ser usadas em concretos, asfaltos, chapiscos,
artefatos de concreto e lajes pré-moldadas ou estruturas de ferragem densa.
Britas
A brita 5/8 serve para obra com exigências específicas, pavimentações
asfálticas e concretos especiais. Já a brita 4 é utilizada em sumidouros,
fossas sépticas, gabião, lastros de ferrovias e concretos ciclópicos. Por
outro lado, a brita 3 é aplicada em lastros de ferrovias e usada como
reforço de subleito para pistas de tráfego pesado.
Rachão e pó de pedra
O rachão é aplicado em drenagens, gabião, calçamentos de ruas e
concretos ciclópicos. O pó de pedra normalmente é requisitado para a
execução de terraplenagens, pois serve como estabilizador do solo e
material para sub-base, concreto betuminoso usinado a quente, calçamento
de pisos pré-moldados e paralelos, recapeamento de avenidas e estradas.
Os agregados graúdos
Esses exemplares correspondem às britas 0 e 1 e são aplicados na feitura
de concretos. Há ainda os agregados que vão desde a brita 2 até a pedra
marroada e que, na maioria das vezes, são empregados em obras de
pavimentação ou em contenções, como gabião ou, ainda, em concreto
ciclópico, que é o concreto com pedra.
Os agregados naturais
Os agregados naturais mais usados são a areia, o cascalho e o pedregulho.
Eles são encontrados no meio ambiente na mesma forma que são aplicados
nas obras de construção. As areias são extraídas de jazidas ou de leitos de
água. Elas não precisam da intervenção humana para mudar seu tamanho.
Os agregados artificiais
Os agregados na construção civil também podem ser artificiais, ou seja,
eles são fabricados ou modificados com processos industriais. É o caso da
areia artificial, da argila expandida e da pedra britada.
3.12. O que devemos fazer a fim de evitar que o agregado tenha uma
reação quimica não desejada?
Para que essa situação não ocorra, é preciso realizar as análises e os
ensaios tanto nos agregados quanto nos conjuntos agregados-aglomerantes,
antes de serem iniciados os trabalhos. Se ficar perceptível que há a
possibilidade de a reação acontecer, é importante aplicar neutralizadores
no concreto a fim de assegurar a durabilidade da estrutura.
3.13. Qual o elemento principal para que haja uma produção segura
de concreto?
3.12. O que devemos fazer a fim de evitar que o agregado tenha uma
reação quimica não desejada?
3.13. Qual o elemento principal para que haja uma produção segura
de concreto?