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Índice:

LISTA DE ABREVIATURAS .................................................................................................. 2

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3

OBJECTIVOS........................................................................................................................ 4

2. CONSTRUCAO DE ESCOMBREIRAS .......................................................................... 5

2.1.2 Tamanho e forma dos escombros ............................................................................. 5

2.2 Classificação das Escombreiras ................................................................................... 5

2.3 Geologia e capacidade de suporte ................................................................................ 6

2.5 Materiais ...................................................................................................................... 7

3. PROJETO DE ESCOMBROS ........................................................................................... 8

4. TIPOS DE ESCOMBREIRAS .......................................................................................... 8

4.1 Escombreiras de construção livre ................................................................................ 8

4.4 Construção por fases ascendentes sobrepostas .......................................................... 11

6. TRATAMENTO DAS ESCOMBREIRAS ..................................................................... 14

7. CONCLUSAO ................................................................................................................. 18

8. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 19

Figuras ilustrando escombreira da mina Bajo Alumbrera.(Argentina) fonte: (eng. Raúl


Alberto ACTIS, 2009) ..................................................................................................... 20
Escombreras, construção, estabilidade, e tratamento

LISTA DE ABREVIATURAS

IGM- Instituto de Geologia e Minas da espanha


ITG- Instituto Tecnologico GeoMineiro de espanha

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Escombreras, construção, estabilidade, e tratamento

1. INTRODUÇÃO

As actividades de mineração, no processo de extracção de um bem mineral subterrâneo ou a


céu aberto, uma grande quantidade de material é descartado, que precisa de ser armazenado em
locais propriamente adequados a sua localização em zonas económicas e condições especiais
em termos de estabilidade, segurança e integração com o meio ambiente e que não apresentam
problemas de poluição. Para tal eis a necessidade de falar das escombreiras que são depósitos
superficiais de material que não apresenta nenhum valor económico, podendo ser escombreiras
exteriores e escombreiras interiores. (IGM, 1999). Para a elaboração do mesmo recorreu-se as
fontes de internet, manuais, na maioria deles espanhóis, a maior dificuldade na elaboração do
mesmo devido a língua.

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OBJECTIVOS
Gerais:
 Conhecer os princípios fundamentais para a construção das Escombreiras.

Específico:
 Descrever os tipos das escombreiras;
 Dar a conhecer sobre tratamento, construção, e estabilidade das escombreiras;

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2. CONSTRUCAO DE ESCOMBREIRAS

2.1 Factores a ter em conta para a construção de escombreiras:


2.1.1Lugar:
A escolha do lugar de uma escombreira deve-se basear em critérios técnicos, económicos,
ambientais e sócio - económicos entre outros.
Entre os critérios específicos mais importantes destaca-se:
 A distância de transporte desde a exploração até à escombreira, que afecta o custo total
da operação;
 A capacidade de armazenamento necessária, que é imposta pelo volume de estéreis a
remover;
 As alterações potenciais que podem produzir-se sobre o meio ambiente e as restrições
ecológicas existentes na área da implantação.

No passado a escolha do local para a construção das escombreiras baseava-se quase exclusivamente
nos custos da operação, mas actualmente as considerações ambientais têm um grande peso e em
alguns casos ultrapassam as questões económicas.

2.1.2 Tamanho e forma dos escombros


O tamanho das escombreiras é determinado pelo volume de estéreis que deve mover-se para
extrair minério.
As relações entre a estéril e minério na maioria dos casos nas explorações de substâncias
metálicas são muito superiores à unidade.
A Forma também depende de rejeitos de mineração e equipamentos de transporte;
Atendendo às formas naturais do terreno, as escombreiras adoptam desenvolvimentos
diferentes, sendo as mais vulgares em forma cónicas, não sendo esta no entanto, exclusiva de
um complexo mineiro. É possível e vulgar existirem combinações diversas isto sempre em
função da extensão ocupada pelos estéreis. A forma de transporte e os equipamentos utilizados
no mesmo, também influenciam o "desenho" das escombreiras.

2.2 Classificação das Escombreiras


De acordo com a aplicação, na mina, com respeito à operação eles são classificados em :
2.2.1 a) Interior, se estéril depositado dentro dos espaços vazios se escavado após a abertura
de uma lacuna; e

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2.2.2 b) Exterior, onde a morfologia do depósito e posterior exploração não permite preencher
a lacuna criada na primeira fase da mina

2.3 Geologia e capacidade de suporte


No lugar onde assenta uma escombreira é necessário efectuar uma investigação que colabore,
por um lado, a não existência de material no subsolo que poderia ser potencialmente explorado,
e por outro, permitir obter amostras e informações sobre as características geotécnicas dos
materiais que constituirão a base do depósito.
 Numa primeira etapa dever-se-á fazer um reconhecimento da zona para se poder
observar a existência ou não de zonas rochosas, as características da cobertura vegetal,
os tipos de solos, possíveis nascentes de água, descontinuidades estruturais, Toda esta
informação será preciosa para um plano conveniente a realizar posteriormente.
 Numa segunda etapa dever-se-ão efectuar sondagens, que servirão para conseguir
informações geológicas do subsolo e para obter amostras para a realização de ensaios
"in situ" ou no laboratório. Estas sondagens devem realizar-se com profundidade
superior a 5 ou 7 metros.
As dimensões das escombreiras e as limitações impostas pelo que as rodeia, influenciam o
número de ensaios a realizar, - ITG (1989).
No mínimo há três parâmetros básicos que é necessário conhecer: .a coesão, o ângulo de
inclinação dos terrenos e o peso específico aparente(seco e saturado) para estimar se a base da
escombreira pode suportar a sobrecarga que supõe o peso dos estéreis vertidos, ou se pelo
Contrário é possível que se produzam instabilidades estruturais e movimentos dos materiais da
base que afecta a estrutura que gravita sobre os mesmos.

2.4 Características dos estéreis das Escombreiras.


Os materiais estéreis que formam as escombreiras são de litologias diferentes e de
granulometria variável e por estas razões são responsáveis por problemas físicos e químicos
para todo o espaço envolvente ITG (1989).
Para além da granulometria outras propriedades físicas devem ser consideradas, tais como a
densidade, a porosidade e a permeabilidade. Entre as propriedades químicas as mais
importantes relativamente à vegetação, são o conteúdo em metais tóxicos e em nutrientes como
por exemplo a salinidade.

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2.5 Materiais
Depósitos de materiais provenientes de obras de escavação ou por instalação de estruturas de
mineração , podem ser formados por uma variedade de classes.
As propriedades físicas das partículas variam consideravelmente por sua origem, por efeitos
naturais de intenperismo, e por acções de explosivos.

A fim de saber preliminarmente a resistência dos materiais, testes de deposição dos escombros
são realizados para determinar as taxas de:
 A absorção de água;
 Desgaste ou abrasão;
 Inteperismo
acelerado.
O inteperismo é medido pela desintegração da rocha sob a acção de sulfato de sódio em cinco
ciclos de imersão e secado em forno.
As propriedades mecânicas de uma acumulação granular dependem da forma, rugosidade e
tamanho de grão. A quebra da granulometria pode ser investigada por ensaios de compressão
triaxial, deformação plana e compreensão unidireccional.
O desafio principal dos construtores de escombreiras é desenhar, construir, e operar estruturas
que permanecem seguras e estáveis em tempo e que ocasionem um mínimo impacto no
ambiente.

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3. PROJETO DE ESCOMBROS
Todas escombreiras com mais de 15 m de altura ou de mais de 25.000 m3 de volume deverá
ser previamente projectada considerando os seguintes aspectos :
 Natureza aproximada dos escombros;
 Parâmetros geotécnicos a serem estimados partir de testes ou in- situ ou no laboratório.
 Topografia do local com Escala não inferior a 1:10.000 3;
 Naturais redes de drenagem naturais;
 Requisitos relativos à preparação do local;
 Especificações métodos de transporte, estendido, compactação;
 Estudo Hidrológico com determinação de bacias vizinhas;
 Estudo Técnico de estabilidade de taludes, a justificação da adoptada com Relatórios
de cálculo;
 Requisitos relativos à protecção das condições ambientais;
 Os projectos de instalações auxiliares, tais como vias de acesso e paredes de transporte
standing, plantações.

4. TIPOS DE ESCOMBREIRAS
De acordo com a sequência de construção em inclinações, o que é o caso Mais
comum, podem ser os seguintes:
 Vertido livre;
 Construção por fases;
 Construção com dique de retenção no pé de talude;
 Construção por fases ascendentes sobrepostas.

4.1 Escombreiras de construção livre


É sem dúvida o método construtivo mais comum. No entanto é também, o mais desfavorável
do ponto de vista de estabilidade geotécnica. Este tipo de construção só poderá ser eficaz no
caso de escombreiras de pequenas dimensões, que não apresentem o risco de derrocada, por
exemplo de blocos (IGMM, 1999) conforme a figura abaixo:

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Figura 1: Escombreiras de construção livre

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4.2 Construção por fases:

Resulta em escombreiras com taludes mais baixos, proporcionando factores de


segurança mais elevados que no método de construção livre. A altura total que
estes depósitos podem atingir, pode estar limitada por factores associados ao
acesso aos níveis inferiores (IGM, 1999). Conforme a figura2 abaixo:

Figura2 ilustrando Construção de escombreiras por fases

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4.3 Construção com dique de retenção no pé de talude

Corresponde a um método especialmente vantagioso quando os estéreis apresentam


heterogeneidade litologicas, granulometricas e características geotécnicas diferenciadas.
Desta forma, é introduzido um dique no pé do talude, constituído por material externo de
partículas de maior dimensão e mais resistente, de forma a funcionar como obstáculo ao
escorregamento co do material (IGM, 1999), nforme a figura 3 acima.

4.4 Construção por fases ascendentes sobrepostas


É aquele que cofere uma maior estabilidade aos resíduos depositados, dado que resulta em
taludes finais menores e permite uma maior compactação dos matérias (IGM, 1999)

Figura 4: ilustrando Construção por fases ascendentes sobrepostas

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5. TRANSPORTE DE ESCOMBROS

Os métodos mais comuns de transporte de escombreiras são descritos a baixo:

Figura5 ilustrando o transporte através de bandas transportadoras (risco de poeira)

Figura 6: ilustrando transporte com bandas transportadoras com arrumação do bulldozer (correcto)

Figura 7: ilustrando transporte por camião basculante n um declive com arrumação ou

elevação por bulldozer(custoso)

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Figura 8: transporte com descarga directa do camião basculante (perigoso)

Figura 9: ilustrando transporte , descarga, e arrumação por meio de camião basculante


(complicado)

Figura 10: ilustrando transporte por meio de camião basculante, arrumação por bulldozer
e eventual deslocação .

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6. TRATAMENTO DAS ESCOMBREIRAS

De acordo com DIETRICH (1988) citado por GAMA, RIBEIRO (1990) um plano de lavra de
um complexo mineiro deverá contemplar cada um dos três seguintes aspectos:
 Descrição da geologia e geomorfologia da área, cálculo de reservas, teor de corte e
relação estéril/minério bem como a sequência da escavação, lista do equipamento
necessário para a escavação e processamento subsequente à extracção, detalhes da
sequência do processamento, rede de acessos, planam de transportes para escoamento
do produto.
 Caracterização do estéril e volume previsto da (s) escombreira(s) a construir(em),
designando a(s) sua(s) localização(ões) enquanto decorrem os trabalhos de mineração,
medidas preventivas para eliminar ou minimizar o impacte ambiental inerente às
transformações entretanto processadas.
 Descrição da utilização do espaço após a exploração ter cessado.
Este último subgrupo constitui, sem dúvida alguma, o trabalho mais complexo pois está a
elaborar-se um plano na melhor das hipótese a ser realizado num horizonte temporal de 20-50
anos. Efectivamente nessa altura as condições e expectativas podem ter-se modificado
radicalmente e o plano poderá ser alvo de profundas modificações. Embora pareça que apenas
se deveria elaborar esse plano numa fase posterior, tal não é defensável pois o facto de se dever
atender à necessidade de compatibilizar o plano com os aspectos culturais e naturais
característicos da região, sugere a necessidade de integrar esse plano num outro plano global
que envolva a reabilitação de toda a região e não apenas da área explorada.
Outro problema prende-se com a localização da exploração e as respectivas vantagens e
desvantagens relacionadas com o impacte ambiental. Assim, no quadro seguinte dá-se uma
ideia qualitativa dos custos envolvidos em função da localização da exploração

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LOCALIZAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS

Remota  Controlo ambiental  Grandes distâncias


mínimo  Altos custos de
 Baixos custos montagem de
de infraestruturas
reabilitação

Rural
 Recuperação das  Poluição das águas e
áreas para rios
agricultura e ou  Interferências com a
recriação agricultura existente
 Custos de
reabilitação médios

Urbana
 Reabilitação da área  Controlo apertado
para utilizações dos efeitos
industriais ou prejudiciais
residenciais  Problemas com
 Elevados custos de vizinhança
reabilitação

Tabela1 Ilustrando a vantagens e desvantagens do tratamento em diferentes locais das


escombreiras
Um dos aspectos mais importantes relativamente ao tratamento das escombreiras, é o da sua
localização. Efectivamente deste factor dependem outros impactes ambientais negativos. É por
vezes, preferível situar a escombreira a uma distância algo superior e consequentemente
aumentar ligeiramente os custos de transporte do que colocá-la num local que, apesar de ser
mais próximo da exploração e mais económico, pode acarretar problemas ambientais e ou de
estabilidade de que são vítimas os próprios trabalhadores e instalações da mina. O
levantamento de escombreiras em locais desaconselhados para o efeito poderá inclusive

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originar outros problemas ambientais que desvalorizem significativamente a área ou até mesmo
tornem a sua recuperação impraticável. É fundamental que se estudem cuidadosamente as
possíveis alternativas e se faça uma boa selecção do local a utilizar para levantar a escombreira.

Antes de se dar início à fase produtiva propriamente dita, um dos trabalhos a executar é a
remoção dos terrenos de cobertura (solos mais ou menos férteis) que deverão ser armazenados
com vista à sua eventual utilização futura.
Durante a realização destes trabalhos dever-se-á proceder a regas periódicas da zona de
trabalho e da carga dos veículos de transporte, evitando assim o levantamento de poeiras.

À medida que a exploração vai progredindo o volume da escombreira cresce ao mesmo ritmo,
o que conduz à formação de amontoados cada vez mais instáveis e desagradáveis em termos
paisagísticos.
Para minimizar o impacte visual é aconselhável, numa fase anterior, plantar árvores e arbustos
de crescimento mais ou menos rápido que envolvam a área destinada à escombreira evitando
assim a acção erosiva e intensa dos ventos, contribuindo de alguma forma para uma maior
estabilidade dos taludes das escombreiras e redução das possibilidades de formação de poeiras.
As regas periódicas do local e dos camiões que transportam o estéril são procedimentos a ter
em conta.

Finda a fase produtiva da mina e atendendo ao plano de reabilitação da área previamente


elaborado deve-se avaliar a manutenção ou não das condições que conduziram à sua elaboração
coadjuvada por novos dados como é o caso das condições do piso (seco, razoavelmente seco,
saturado), características do estéril (quimicamente inerte e fisicamente aceitável em ambientes
húmidos), etc..
Assim, com base nestas avaliações poderemos tomar decisões quanto à manutenção ou não da
escombreira da área, o que consoante a hipótese seleccionada, nos permite optar por uma série
de formas possíveis de reaproveitamento da área.
No caso de se pretender conservar a escombreira na área, a manutenção da mesma obriga a que
se realizem trabalhos de regularização e consolidação, nomeadamente através daconstrução de
muros de suporte ou tratamento dos escombros.

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Após os trabalhos de reforço dos taludes, haverá a necessidade de cobrir a escombreira com
solos mais ou menos férteis e proceder à respectiva reflorestação. Assim poder-se-á fazer um
aproveitamento da área para fins turísticos, agrícolas ou outros.
A construção de moinhos de vento ou até pequenas centrais para aproveitamento de energia
eólica ou solar são hipóteses que podem também ser postas em prática.
Na hipótese de se decidir eliminar a escombreira e, caso os materiais do escombro o permitam,
é conveniente montar uma instalação de fragmentação que facilite a renovação e venda desse
material, quer em bruto ou em calibre standartizado, quer como matéria primapara a industria
química, quer como aditivo para solos agrícolas.
No caso das explorações de granito, o material britado, constitui um agregado importante para
os betões. Os escombros desta exploração poderão também ser aproveitados para
paralelepípedos utilizáveis em pavimentação.
GAMA,RIBEIRO (1990) refere que outra hipótese para eliminar as escombreiras
consiste em fazer aterro na escavação com os respectivos escombros e de
seguida desenvolver actividades turísticas ou agrícolas na própria zona. Os mesmos autores
Defendem que estando numa zona tectonicamente estável poder-se-á aproveitar a cava para
Depósito de resíduos radioactivos devidamente acondicionados e tendo colocado, previamente
sobre o fundo e paredes da cava uma camada de argila e uma geomembrana para
Impermeabilizar a cava evitando assim a contaminação de aquíferos profundos. A escavação
Seria completamente coberta por escombros e recoberta de solo para facilitar a reflorestação
da área.

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7. CONCLUSAO
Em visto que todo trabalho de mineração envolve a retirada ou extracção primaria de material
que não tenha nenhum valor económico, e a escolha do local para a deposição desse matéria é
um outro factor muito mais importante a ter em conta, essa acção pode-se designar por
escombreiras.

O processo de execução dessa actividade leva consigo vários aspectos: o meio ambiente e o
factor económico, porque o principal objectivo de mineração é de fins lucrativos, então a
criação das escombreiras é uma acção muito importante no seio das empresas e deve ser feita
de maneira planeada e segura de modo a não dificultar a própria extracção e a não prejudicar
as pessoas ao redor do mesmo, para tal antes de tudo é preciso fazer um estudo ideal e correcto
para o destino do material estéril.

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8. BIBLIOGRAFIA
• AYALA GARCEDO y otros.1985. “Abacos para calculo de estabilidad de minas a
cielo abierto. Instituto Geologico y Minero de Espana;
• IGM, 1999;
• ITG (1989).
• DIETRICH (1988)
• RIBEIRO (1990)

• D.R.TESARIK y Mc WILLIAMS P.C; 1981. “Factor of Safety Charts for

Estimating theStability of Saturated and Unsaturated Tailings Ponds

Embankments”. US BUREAU OFMINES.

• DAWSON,R.F., N.R. MORGENSTERN and W.H. GU. Instability Mechanims

InitiatingFlow Failures in Mountainous Mine Waste Dumps. Contract D:S:S

2344-O-9198101-X8G.CANMET, November 1992.

• Broughton,S.E. “Mined Rock and Overburden Piles; ReView and Evaluation of

Failures”.British Columbia Ministry of Energy. 1992.

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9. ANEXOS

Figuras ilustrando escombreira da mina Bajo Alumbrera.(Argentina) fonte:


(eng. Raúl Alberto ACTIS, 2009)

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