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TORRES DE MINAS 2015

Índice
AGRADECIMENTOS....................................................................................................................2
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3
I. OBJECTIVOS..........................................................................................................................4
II.I. Geral:.....................................................................................................................................4
II.II. Específicos:..........................................................................................................................4
II. METODOLOGIA.................................................................................................................5
1. TORRES DE MINAS..............................................................................................................6
1.1. Conceito............................................................................................................................6
1.2. Constituintes......................................................................................................................6
1.2. CLASSIFICAÇÃO DAS TORRES DE MINA................................................................9
1.3. PROJECÇAO DOS ESQUEMAS DAS TORRES METÁLICAS.................................13
1.4. CÁLCULO ESTÁTICO DAS TORRES........................................................................14
1.5. Cargas que actuam sobre a torre.....................................................................................22
1.6. Sistemas de Torre............................................................................................................23
1.7. Sistema de Torres de Armadura ou de 4 Patas................................................................24
1.8. Torres de castillete..........................................................................................................26
1.9. Sistema Misto de Torres.................................................................................................27
IV. CONCLUSÃO.........................................................................................................................28
V. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................29

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar agradecemos a Deus pela vida e pelas muitas outras bênçãos que a nossa
consciência humana não pode materializar.

Em seguida aos nossos estimados familiares pelo suporte incondicional na nossa carreira
estudantil, perspectivando um futuro melhor.

Ao Instituto Superior Politécnico de Tete (ISPT) que tem dado o maximo para que tenhamos
uma formação de qualidade.

E por fim endereçamos as nossas saudações e agradecimentos com grande estima ao docente da
cadeira de Planificação Mineira III, Eng. Rodrigues Mário que de forma presencial tem-nos
orientado não só no concernente a esta cadeira, mas também no concernente a mineração a nível
geral, principais pontos da aplicabilidade da matéria leccionada desenvolvendo desta forma
novas aptidões.

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I. INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa da cadeira de Planificação Mineira III enquadrada no plano


académico do Instituto Superior politécnico de Tete, apresenta o tema “ Torres de Mina”,
recomendado no primeiro período/primeiro semestre, do terceiro ano do curso de Engenharia de
Minas.

A implantação de uma obra mineira é muito custosa porque envolve um enorme investimento
especificamente quando se fala de um empreendimento mineiro por esta razão, a necessidade de
fazer se um estudo preciso e certeiro desde os trabalhos preliminares quando se pensa em
projectar uma obra mineira porque afinal o objectivo de uma obra é ter uma estrutura estável,
confiável no seu uso e duradoura durante sua vida útil e a estrutura tem pois, que ter um bom
desempenho, no que respeita ao Funcionamento, Estabilidade e Durabilidade da mesma é o caso
das Torres de mina porque as torres de mina são instalações que servem para segurar as polias
directrizes que possamsubir, recebendo as forças activas que produzem e transmiti-las para a
fundação, também servem para fixar as guias de condutor, da cabeça do poço para a recepção do
nível do produto que se extrai.

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II. OBJECTIVOS

II.I. Geral:
 Debruçar em torno das Torres de Minas.

II.II. Específicos:
 Conhecer os parâmetros que se devem tomar em conta na projecção das Torres de
Mina;
 Conhecer a classificação das Torres de Minas e;
 Identificar as vantagens de cada uma das torres segundo suas classificações

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III. METODOLOGIA

Para a elaboração e realização deste trabalho de pesquisa optou-se na recolha de dados: consultas
nos manuais escritose consultas de manuais electrónicos.

Feita a recolha de dados seguiu-se a fase de tradução da lingua Espanhola para Portuguêsa e em
seguida análise dos mesmos que consistiu na leitura, realização de sínteses de acordo com pontos
considerados mais pertinentes, organização dos dados, interpretação dos mesmos e por fim a fase
de revisão do trabalho.

1. TORRES DE MINAS
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1.1. Conceito

Torres de mina é um dos edifícios mais característicos da superfície da mina, tanto do ponto de
vista da construção e do ponto de vista do seu cálculo.

Elas estão intimamente vinculadas com todo o trabalho na mina subterrânea, por este motivo
para estudar o papel e trabalho que desempenham, é necessário saber tudo concernente à
extracção de minério e estéril para a superfície.

As torres de mina são instalações que servem para assegurar as polias directrizes que
possamsubir, recebendo as forças activas que produzem e transmiti-las para a fundação, também
servem para fixar as guias de condutor, da cabeça do poço para a recepção do nível do produto
que se extrai, e, finalmente, possuem uma subida que é feita por meio de gaiolas
trippablechamada curvas de descarga que permitem o esvaziamento desses recipientes.

Estas torres são construídas em forma de estrutura espacial vertical e pode chegar a uma altura de
60m ou mais.

1.2. Constituintes

Normalmente as torres de mina constituem-se de 4 partes:

 Cabeça;
 Concha;
 Escorio; e
 Suporte de mesa.

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Figura 1: Partes que constituem uma torre.

Fonte: BAIKOV, V. N. At all, Construção de obras, 2a edição, editora Escola Superior, Moscou
1986

Cabeça

A cabeça é a parte superior da torre, onde as polias directrizes estão alojados, a plataforma é
onde o reforço converge e a chave ou quadro.

A cabeça deve atender os seguintes requisitos:

 Deve possuir uma distribuição definida e adequada dos encargos e as tensões entre dos
seus elementos;
 As cargas recebidas devem ser transmitidas o mais directo possível para o quadro e;
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 A sua construção deve ser simples.

A cabeça da torre pode ter esquema de feixes e de escoramento. No primeiro, os rolamentos das
polias estão instalados em vigas que trabalham à flexão, enquanto no segundo caso são
instalados sobre os elementos de armação, que trabalham sob compressão e de tracção.

Concha

É uma construção espacial de posição vertical colocada sobre os quadrados de apoio ou feixes
especiaise as suas particularidades são as seguintes:

 Orienta o suporte condutor da cabeça do poço para o nível de descarga;


 Define as curvas de descarga;

O quadro receberá as tensões causadas pela pressão sobre as guias condutoras e curvas de
descarga e o efeito produzido pela liquidação das gaiolas no cams, e às vezes vai receber também
parte das cargas produzidas por tensões em cabos ascendentes.

Escorio

É um fardo localizado inclinado em direcção ao lado sobre o qual a unidade está localizada na
subida, o que é devido a sua função que é de receber a maior parte da carga produzida pela
tensão dos cabos para cima e para assegurar a estabilidade do torre.

Suporte de mesa

Como o próprio nome indica serve para apoiar o quadro e é geralmente feito de concreto e é
construído de cabeça do poço.

1.2. CLASSIFICAÇÃO DAS TORRES DE MINA

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As Torres de mina são diferenciadas pelo material de que são feitas, a quantidade e disposição
de instalações para a promoção.

a) Dependendo do material de que são feitas, elas podem ser:


 De madeira;
 Metal ;
 Concreto armado composto e;
 Torres mistas.

A escolha de um ou outro tipo de material depende de:

a) A altura que vai ter a torre;


b) O peso a carregar para subir;
c) O tempo de serviço que se prevê para a torre;
d) As condições locais.

Em todos os casos, o custo dos materiais têm uma grande influência sobre a escolha.

Torres de madeira

Elas caracterizam-se pela simplicidade no fabrico e pelo curto tempo que necessita para instalação. No
entanto, elas têm uma vida de serviço curta, não são resistentes ao fogo e apenas podem ser utilizadas em
casos de cargas leves.

As todas torres de madeira são recomendadas apenas para o preparo de poços rasos em madeira
regiões de poços de pequenos diâmetros.

Torres de metal

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Eles recebem um grande trabalho devido a uma série de características que tornam seu uso
vantajoso, entre essas qualidades, podemos citar as seguintes:

 Eles têm uma longa vida útil;


 Possuem alta resistência mecânica ao fogo.

Estas torres podem ser utilizadas para poços de qualquer diâmetro, profundidade, forma e para
qualquer magnitude da carga a subir.

As desvantagens de torres metálicas são: estão sujeitas ao efeito de corrosão que causam
necessidades que periodicamente (a cada 4 ou 5 anos) é necessário pintá-las que conduz a custos
adicionais.

Torres de concreto armado

Estas torres também têm uma longa vida útil, boa resistência a cargas dinâmicas e que por causa
de sua grande massa bem absorvida, o efeito de choque têm alta estabilidade e, finalmente, não
exigem despesas adicionais durante a sua operação.

Como desvantagens destas torres é o seu grande peso e tempo que necessita para instalação
(construção).

Torres mistas

Elas são constituídas por uma reforçada estrutura de concreto e metal cinta, reunindo as
vantagens dos dois tipos de torres.

Conforme resumido na análise feita de diferentes tipos de torres de acordo com o material de que
são feitas pode-se dizer que o tipo mais utilizado é a do metal, que apresenta vantagens na
sequência de concreto.

1. Graças ao peso comparativamente leve do quadro destas torres que podem ser apoiadas
directamente sobre a cabeça do poço, que simplifica muita construção da fundação.

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2. Por causa da flexibilidade que tem as chaves de aço, assentamentos irregulares não
causam grandes tensões nas torres.
3. Devido à alta resistência os elementos de aço com torres feito deste material tem uma
secção menor do que torres de betão armado.
4. As torres de aço podem ser fortalecidas e modernizadas sem interromper o trabalho.

Com relação ao uso do concreto armado diremos que são geralmente utilizadas nos casos em que
as torres são aderidas (um ou dois) de equipamentos de fabrico de concreto armado e esta
construção é denominada torre de tremonha, ou nas torres de tipo de coluna.

b) Dependendo da quantidade e disposição de instalações para a promoção.

De acordo com a quantidade de instalação os poços de subida podem ser promovidas, embora
haja casos em que as minas muito poderosas e profundas onde o minério é extraído em um
tempo de 3 ou mais horizontes e são feitas empregos necessário de 3 instalações de subida.

Primeiro pode-se analisar caso haja uma única instalação de avanço, duas alternativas são
apresentadas aqui:

 As polias directrizes situam-se num plano horizontal.


 As polias directrizes situam-se num plano vertical.

O arranjo de polias em um plano horizontal oferece a vantagem de necessitar uma altura inferior
a da torre, no entanto, a sua utilização é considerada confortável se usado saltos ou gaiolas
comuns como o processo de descarga e é difícil devido à estrutura da cinta, o que não acontece
se a torre for maior.

Esta variante apresenta as seguintes vantagens:

 A baixa altura da torre.

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 Possibilidade de colocar duas instalações de subida no mesmo edifício.


 Existência de uma cinta, que recebe as cargas produzidas em ambas as instalações.

Suas desvantagens são:

 A complexidade na construção da cabeça.


 Dificuldade em processo de descarregar quando usadas gaiolas comuns.
 Excentricidade da carga que actua na torre quando se trabalha em uma subida.

Arranjo de polias em um plano vertical

Esta variante requer uma maior altura para a torre, dois edifícios para as instalações de subida e
duas chaves e é considerado mais desvantajosa do que a último.

Esta variante tem as mesmas desvantagens que a anterior e também a sua construção e cálculo
são mais complexas.

Nesta variante apenas uma cinta é necessária, a carga actua de forma simétrica, as instalações
podem ser instaladas em um mesmo bloco.

Esta variante é considerada desvantajosa porque complica muito a construção das torres.

Até agora, tem-se visto algumas variantes de disposição das duas instalações de subida que são
as mais conhecidas. No entanto, pode acontecer que a variante da disposição considerada mais
lógica para uma situação não for aplicável para as condições do local (eliminação inconveniente
de edifícios existentes, a presença de uma via justa, peculiaridades dos regimes de superfície
tecnológica e outras causas). Em tais casos, se escolhe a variante da disposição mais racional
para condições específicas.

Para qualquer variante é escolhida para a eliminação das instalações (ou escalar) a distância entre
o eixo e este deve ser tal que os seguintes requisitos:

1. O ângulo de deflexão (inclinacao) dos cabos não deve exceder 1°3 " e, uma vez que se
isso acontecer, danos podem ocorrer na operação das orientações ou polias montadas no
tambor de cabo. (ver figura 10.10)

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2. O comprimento máximo do fio do cabo não deve exceder 50m inclinado, caso isso
acontecer as polias directrizes sofreram oscilações. O ângulo do cabo inclinado para o
horizonte deve ser maior do que 350°.

1.3. PROJECÇAO DOS ESQUEMAS DAS TORRES METÁLICAS

Para a composição do esquema preliminar da torre é necessário determinar a altura da torre, da


inclinação e da distância entre as pernas da braçadeira, o contorno da cabeça da torre, a sessão
transversal do quadro e o esboço de sua treliça

1.3.1. Determinação da altura da torre


A altura da torre é a distância entre o nível convencional (0,00) em relação ao eixo da polia de
guia superior.

A altura da torre (H) será determinada pelo nível do quadrado recepcional (h1), a altura do
recipiente, incluindo a sua promoção do encache do dispositivo (h2), a altura de elevação (h3) e
pelo diâmetro da polia (Rp).

A altura da torre, por vezes, pode influenciar o padrão de subida, quando o ângulo horizontal das
cordas e dos cabos exceder o valor permitido 1º30'.
Em tais casos, é necessário aumentar o comprimento das cordas de cabos inclinados que podem
ser obtidos aumentando o corpo por baixo do eixo do veio e o aumento da máquina ou a altura da
torre pelas causas acima pode ser determinado pela expressão:

H = h1 + h2 + h3 + 0,6Rp

No caso de gaiolas com valor h1 é feita a partir do nível de (0,00) para o nível das cabeças dos
carris sobre o edifício sobre a mina, enquanto no caso de subida pela gaiola, volta a partir deste
nível (0,00) para a parte superior da tremonha.

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Figura 2: Esquema de cálculo da altura da torre

Fonte: BAIKOV, V. N. At all, Construção de obras, 2a edição, editora Escola Superior, Moscou
1986

1.4. CÁLCULO ESTÁTICO DAS TORRES

Torres de mina são construções especiais, no entanto, que, para simplificar o cálculo, são
considerados como armadura plana que pode ser principal ou secundária, nas primeiras vão

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actuar as cargas por causa da ascensão enquanto nas segundas vão servir para unir estas e receber
as cargas causadas pela acção do vento.

Ao efectuar os cálculos de reforço da torre são seguidos os seguintes pressupostos:

1. Os eixos de todos os elementos estão no mesmo plano;


2. Todos os elementos são lineares;
3. Os eixos dos elementos são unidos nos centros dos nós;
4. Nodos em todos os elementos são unidos entre si por uma charneira ideal ou livre de
atrito e;
5. O peso dos elementos é aplicado nos nodos.

Se a armadura satisfazer as exigências dos seus elementos só então vão surgir esforços de tracção
e entendimento.

Mas, na realidade, estas armaduras não são ideais, uma vez que as juntas de articulação nó são
ideais entre os elementos e são realizadas por rebites ou soldas, o peso dos itens não se aplica aos
nós e é distribuída ao longo do elemento.

Por conseguinte, surgem os elementos de reforço de pequenas tensões adicionais que tornam o
cálculo das torres complicadas, de modo que estas pequenas deformações adicionais
habitualmente são tidas em conta no cálculo, isto é, o cálculo é idealmente, então, diminuirá o
cálculo da resistência para compensar esta simplificação usada.

As torres, dependendo de suas características, pode ser estaticamente determinável e


indeterminável.

1.4.1. Cálculo de armaduras estaticamente determinável

A determinabilidade estática pode ser externa e interna.

A condição da determinabilidade externa estática é dada pela expressão:

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                                        3N3 + 2N2 + N1=3

Onde:

N3: Número de suportes rígidos

N2: número de suportes de dobradiça

N1: Número de apoios móveis

Devido as torres de mina os apoios móveis não são utilizados e os rígidos são contemplados
como dobradiças embora a condição de determinabilidade externa seja dada pela expressão:

2N2 = 3

Embora a condição estática de determinabilidade interno é dado pela expressão:

                                             M = 2K - 3

Onde:

K: número de nós de armadura

M: número de elementos

Depois de definir a determinabilidade estática (externo e interno) passamos a calcular as tensões


que ocorrem na armadura da torre. Elas podem ser calculadas por métodos gráficos ou analíticos.

Para determinar por este método os esforços em distintos elementos selecciona-se a armadura
seguindo um plano n-n, e estudando sua parte superior. Para que exista equilíbrio, as forças
externas (que podem ser conhecidas) deve ser igualadas com as forças internas que se originam a
partir dos elementos cortados, ou o que é igual ao tempo no que diz respeito a qualquer nó da
armadura deve ser igual zero. Assim temos:                  

                                                   ΣMa = 0

                                             Ma = P γ 1+ 03 γ 2= 0
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Então

γ1
                                            03 = - P
γ2

Valores γ1 e γ2 obtêm-se a escala gráfica, enquanto o valor de P é conhecido.

Temos que:

ΣMb = 0 e;

Mb = Pγ3 - U3γ3

Figura 3: esquema para o cálculo de armaduras estaticamente determinável

Fonte: : BAIKOV, V. N. At all, Construção de obras, 2a edição, editora Escola Superior, Moscou
1986
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γ3
U3 = P
−V 2

Graficamente γ3 e v2 calculado, e finalmente:

Σ Mc = 0 e;

Mc = P γ4 - 03 γ5

γ4
03 = P
γ5

Determinando-se γ5 e γ4 graficamente

E assim vai seccionando toda armandura para obter o valor de todas as forças. Durante o cálculo
supõem-se que os elementos trabalhem á tracção porque as forças que se obtém com sinais
negativos trabalharam por compressão.

1.4.2. Cálculo de sistemas estaticamente indeterminável

Denomina-se um sistema estaticamente indeterminável aquela que a armadura não pode ser
calculada apenas com o emprego das equações de estática, ou seja, que possui um elemento ou
uma reacção de apoio excedente.

Para a determinação de forças em este elemento excedente ou a magnitude da reacção de apoio é


necessária mais das equações da estática e é preciso utilizar uma complementar.

Esta equação complementar pode-se obter da análise das características elásticas do sistema, isto
é, para pequenos deslocamentos dos nodos causados pela variação do comprimento dos
elementos de suporte e elasticidade nos apoios.

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A relação entre a variação do comprimento do elemento e deslocamento de nós dá-nos a


possibilidade de formar a equação necessária e pode determinar os esforços nos elementos da
armadura em questão.

Para o cálculo de uma armadura estaticamente indeterminável sobre a qual actua uma força R
vamos tomar a excedente o elemento chave C-E.

Figura 4: esquema de cálculo de sistemas estaticamente indeterminável

Fonte: BAIKOV, V. N. At all, Construção de obras, 2a edição, editora Escola Superior, Moscou
1986

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Depois de eliminar o excedente elemento CE estaticamente determinável obter um sistema em


que podemos facilmente definir os elementos S0 esforços causados pela força R. O nó C e a
direcção da força aplicada cinta X1 = 1t determina a S1 esforços nos elementos da armadura .
Com base no teorema de Maxwell temos:
δc-E = S1ΔS
onde:
δc-E : variação do elemento comprimento excedente (cinta)
ΔS: comprimento varação de elementos de armadura outros esforço real que os elementos da
armadura terá uma magnitude ocorre:

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S0 + S1 X
O Alargamento dos elementos da armadura é determinado pela expressão:
I
ΔS = (S0 + S1X)
F .E
E a chave:
I C−E
δc-E = X
FC−E . E

Substituindo na expressão δc-E = S1 ΔS os valores de ΔS y δc-E obtemos:


IC−E I
X= = ΣS1 (So + S1 X)
FC −E . E F .E

I
S1S0
F.E
X=
I LC−E
−∑ S 12 +
E . F FC−E . E

O cálculo das torres estaticamente indetermináveis é realizado, na seguinte ordem:


 Como o mistério que escolhemos sobre a reacção da cinta de apoio. Retirar a cinta de
fazer a torre estaticamente determinável.
 Para a determinação das tensões do sistema estaticamente determináveis causadas por
todos os tipos de cargas externas (Próprio pelo peso sobre o vento, a tensão nos fios de
subida, por sobrecarga) são necessárias e obter os esforços de televisão
 Na torre e cabeça na direcção da unidade de cinta urna X 1 força aplicada e os valores de
S1 para os diferentes elementos são determinados.
 Nós estimamos o esforço real dos itens pela expressão:

S=So+S1 X
 A partir daqui para calcular o esforço computacional e as seções correspondentes.

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1.5. Cargas que actuam sobre a torre

Um dos aspectos mais importantes em projectar qualquer construção é o cálculo exacto das
cargas para agir sobre ela, por isso que entendendo-se a determinação da sua magnitude e da
localização da aplicação e também o conhecimento detalhado de como agem (se são estático ou
dinâmico).

Ao projectar torres deve ter em conta as cargas produzidas: pelo peso da torre, pela acção do
vento e da neve (para países frios) e aquelas causadas por tensão nos cabos. Estes último, porque
com diferentes causas podem variar dentro de amplos limites e atingir um volume
correspondente a 6-9 vezes o seu valor normal de trabalho.

As principais cargas que actuam sobre a torre surgem como um resultado da tensão nos cabos de
subida, que são transmitidos aos elementos da torre através das polias de guia.

A magnitude e as características desses encargos são uma grande influência na escolha de


sistema de torre utilizada.

Passaremos a estudar a acção de tensões na subida para que possamos começar com um
diagrama que mostra uma instalação equipada com escalada e polias em uma torre plano
horizontal.

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Figura 5: Esquema de cálculo de cargas que actuam sobre a torre

Fonte: BAIKOV, V. N. At all, Construção de obras, 2a edição, editora Escola Superior, Moscovo
1986

Cada polia para orientar a força que actua é igual à soma das componentes verticais geométricas
inclinadas e do ramo de cabo.

A força resultante para o cabo superior R 1 consiste T1 e Q1, enquanto a força resultante inferior
R2 cabo, T2 e Q2.

Para o cabo superior, a componente horizontal T1 será:

T1= S1 sin α 1

Y la vertical:

Q1= S1 ( 1+ cos α 1 )

Do triângulo de força (área tracejada), vê-se que:

α1
R1= 2 S1 cos
2
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Onde α 1: É o ângulo entre a direcção do cabo superior à vertical.

1.6. Sistemas de Torre

A forma e a construção que caracterizam um sistema de torre são principalmente dependentes


das características das forças actuantes.

Por este motivo, e tendo em conta a acção da carga inclinada produzida pela tensão dos cabos é
que a torre de subir, como regra, tem um membro de inclinação, a cinta, cuja construção fornece
a estabilidade necessária na direcção das forças que actuam sobre estes. Para garantir a
estabilidade lateral das torres de frente para os pés de vento as chaves estão ligados à fundação
por âncoras.

Em geral, as forças que actuam sobre a torre vai depender dos factores seguintes:

a) A quantidade de carga para subir;

b) O tipo, quantidade e disposição de instalações para a promoção;

c) Altura em que está situada a plataforma de recepção;

d) Modo de construção e transporte de mina;

e) e outras construções vizinhas.

Uma das tarefas-chave na concepção de uma torre é a escolha para determinadas condições, o
sistema mais racional que garanta um bom trabalho e economia máxima.

Sem mais delongas vamos analisar os diferentes sistemas de torre.

1.7. Sistema de Torres de Armadura ou de 4 Patas

A estrutura deste sistema está localizado na torre de estrutura de suporte da cabeça do poço e
constitui uma parte da construção, uma vez que recebe uma parte da carga produzida pela tensão
no cabo de avanço.
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Figura 6: Torres de sistema de armaduras ( de 4 patas )

Fonte; BAIKOV, V. N. At all, Construção de obras, 2a edição, editora Escola Superior, Moscou
1986

Este sistema de torre é considerado racional e económico, tanto para uma e duas instalações para
a promoção. Ele tem uma estabilidade suficiente e rigidez tanto em termos de cabos de subida e é
perpendicular a ela. No primeiro caso, por causa da inclinação dada à cinta, e o segundo, devido
à distância entre as pernas da cinta e a ligação rígida do presente tanto a cabeça e a base.

Vantagens

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Uma das vantagens deste sistema é que os sistemas de cabo de pára-quedas são introduzidos,
nesse caso para a fixação de cabos de uma plataforma de travagem especial está embutido na
estrutura localizada abaixo das polias. Quando se quebra o cabo de subida actuam na torre cargas
dinâmicas que ocorrem durante a execução do sistema de pára-quedas, ou seja, primeiro o
quadro recebe a carga causada pela ruptura, Passando pelo cabo e um pequeno intervalo de
tempo recebe a carga causados pelo funcionamento do sistema de pára-quedas. Por esta razão, no
cálculo da armação é apenas necessário considerar a maioria destas sobrecargas;

 Outra vantagem oferecida por este sistema de torre é a possibilidade de reforçar os seus
elementos, aumentar a sua altura e outras tarefas com pouco ou nenhum envolvimento de
aumento de trabalho em conformidade;

 Finalmente, o sistema de torre é fácil de montar.

Desvantagens

 Necessidade de um grande reforço nas partes do quadro onde está indo para fazer uma
descarga de saltos trippable ou gaiolas;

 complexidade na construção do quadro de se quaisquer dois instanciones perticular


subida e quando os recipientes têm diferentes diensiones;

 O cálculo é muito complexo, uma vez que é um sistema estaticamente indeterminado.

1.8. Torres de castillete

Estas torres, como o nome indica, tem um castelo e, geralmente, sua altura entre 50 e 80 m,
sendo a instalação de subida dentro deles.

  Devido à profundidade de crescimento, escavações subterrâneas e carga produzida pela tensão


dos cabos é cada vez mais difícil de resolver a tarefa de subir com a utilização de máquinas do
tipo tambor, uma vez que estas máquinas e edifícios são necessários para tornar-se muito grande

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e caro, considerando-se a utilização mais eficaz do sistema com muitos cabos e roldanas de
atrito, uma vez que as dimensões e peso da máquina de elevação de muitos cabos é muito menor
do que o tipo tambor, o que permite a sua localização na torre. Isto leva ao Edifício não só
essencial para a máquina mas também para a cinta.

Além do uso de vários cabos paralelos para a promoção da melhoria das condições de segurança,
quando há 4 ou mais cabos que usam se para subir, nenhum sistema de pára-quedas neste tipo de
torre é considerado necessário.

1.9. Sistema Misto de Torres

Nesta torre a moldura e estrutura de suporte são feitas de concreto armado, enquanto a cinta e a
cabeça são metálicas. As peças de metal (cinta e cabeça) recebem quase toda a carga.

Nas guias de quadro e curvas de descarga para caixas estão dispostas em subida: ele pode ter
uma ligação rígida com a tremonha ou qualquer outra construção de betão armado perto do poço,
o que cria uma grande estabilidade lateral na cinta metálica, que pode dispensar a sua estrutura
lateral, por isso facilita de forma significativa a sua construção e seu peso diminui.

Este sistema de torre oferece as seguintes vantagens:

a) O reservatório de betão não é suportada pela cabeça do poço porque facilita assim a sua
construção;

b) Os esforços de promoção dinâmicos são recebidos directamente pela parte de metal que,
graças à flexibilidade que tem melhor resistir a essas cargas e almofadas;

c) Por causa de sua grande torre de massa tem uma elevada estabilidade lateral;

d) Para a vedação da estrutura de concreto reforçado, não é necessário o seu revestimento, que,
no caso de quadros de metal provoca um aumento de peso entre 12 e 15%;

e) O revestimento de betão é mais durável do que o metal.

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Este sistema é considerado mais económico e racional em casos de existir 2 instalações de 90 ou


180 °.

IV. CONCLUSÃO

Torres de Mina constituiu o tema do presente trabalho de pesquisa. Segundo as informações


obtidas as torres são um dos edifícios mais característicos da superfície de mina, tanto do ponto
de vista da sua construção e do seu cálculo.

Conforme os objectivos específicos traçados, pode-se concluir que as torres possuem diversas
classificações consoante o material de construção, da quantidade e disposição de instalações para
sua promoção.

Nessa ordem de idéia, na classificação destas, consoante o material de fabrico, visto que embora
possuam inconveniências no que diz respeito a sua conservação, isto é, problemas de corrosão
das mesmas, acarretando mais custos na pintura para aumentar sua vida útil, elas possuem
grandes vantagens nomeadamente: longa vida útil, e alta resistência mecânica ao fogo.

A escolha de um determinado tipo de torre em detrimento de outro vai depender da extensão da


mina, isto é, os horizontes ou secção a atingir, profundidade e da vida útil da mesma, estes dados,
constituem os parâmetros básicos a considerar na escolha do tipo de torre a usar.

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V. BIBLIOGRAFIA

 BAIKOV, V. N. at all, Construção de obras, 2a edição, editora Escola Superior,


Moscou 1986
 www.Google.com.br/Minas-a -ceu-aberto/subtrerraneas.net

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