1. O documento discute esquemas de perfuração para desmontes subaquáticos, recomendando perfurar abaixo do nível desejado e reduzir o espaçamento entre furos para melhorar a fragmentação.
2. Explosivos como emulsões podem permanecer carregados sob água por longos períodos sem perder potência, ao contrário de outros explosivos.
3. Para melhorar a segurança, recomenda-se carregar os furos alternadamente com maior espaçamento inicial para reduzir o risco de autoexcitação.
1. O documento discute esquemas de perfuração para desmontes subaquáticos, recomendando perfurar abaixo do nível desejado e reduzir o espaçamento entre furos para melhorar a fragmentação.
2. Explosivos como emulsões podem permanecer carregados sob água por longos períodos sem perder potência, ao contrário de outros explosivos.
3. Para melhorar a segurança, recomenda-se carregar os furos alternadamente com maior espaçamento inicial para reduzir o risco de autoexcitação.
1. O documento discute esquemas de perfuração para desmontes subaquáticos, recomendando perfurar abaixo do nível desejado e reduzir o espaçamento entre furos para melhorar a fragmentação.
2. Explosivos como emulsões podem permanecer carregados sob água por longos períodos sem perder potência, ao contrário de outros explosivos.
3. Para melhorar a segurança, recomenda-se carregar os furos alternadamente com maior espaçamento inicial para reduzir o risco de autoexcitação.
DANILO SOUZA FILIPE FRANCA GEAN FRANK MARCOS AURÉLIO WELLINGTON M. LUZ Esquemas de Perfuração Depois da perfuração, deve ser fácil a localização de cada furo para carregá-lo, conectá-lo e evidenciá-lo, o que supõem-se que a disposição dos mesmos deve seguir um modelo geométrico simples, embora se trate de perfuração de furos adicionais. Um número pequeno de furos facilita a supervisão e o controle. Alguns ajustes que devem ser seguidos num esquema de perfuração:
1. Perfuração abaixo do nível desejado
Para facilitar os escombros e simplificar as indicações da profundidade dos furos, geralmente se recomenda rebaixar o fundo 1m do nível estipulado. Em rochas com pequena altura, deve-se deixar o fundo ainda mais baixo.
2. Fragmentação
Nos casos em que se elimina a rocha com uma draga ou nos casos em que o diâmetro dos furos são maiores que 75mm, pode ser necessário reduzir o espaçamento e o afastamento para melhorar a fragmentação. Nestes casos se recomenda reduzir o afastamento em 20% ou, na melhor das hipóteses, 25%. Se os blocos obtidos ainda forem muito grandes, normalmente isso se deve a uma seqüência de iniciação defeituosa devido a propagação da energia entre furos e não há razão para uma nova diminuição da distância entre eles. 3. Simplificações do esquema de perfuração
O objetivo disto é facilitar o controle da pega. Quanto mais simples é o esquema de perfuração, menos correções são necessárias devido aos erros de perfuração. O primeiro passo é ocupar um diâmetro tão grande quanto possível e utilizar um carregador pneumático de cartuchos. Então, a primeira fileira e as seguintes devem estar com o mesmo afastamento e os espaçamentos menores, até conseguir uma altura de bancada no qual se possa ocupar o afastamento do resto da pega. Explosivos Deve ser utilizado um explosivo que proporcione uma detonação completa mesmo se tiver de permanecer carregado debaixo d´água até o tempo que for necessário. Deve-se ter em mente que circunstâncias imprevistas podem ocorrer, mas com pouca freqüência, que estendam em alguns dias, ou semanas, o tempo projetado quando se planejou o trabalho. Na tabela a seguir é mostrado o número de dias para distintos explosivos que podem estar submersos na água num cartucho de 25 mm de diâmetro antes de seu coeficiente de autoexcitação ser = 0 (zero). A emulsão, que está na última coluna, pode permanecer abaixo d´água durante um tempo quase ilimitado sem que se destrua, o que é muito conveniente para um desmonte subaquático ordinário. Para uma emulsão com 35% de nitroglicerina, o valor do ensaio de propagação abaixa após dois dias de 25 a 23, depois de quatro dias à 21 e depois de 7 dias à zero, dando uma idéia de como diminui sua potência. Para uma carga que está fortemente comprimida no furo, o tempo será consideravelmente maior, já que a superfície é comparativamente pequena e a água da perfuração se satura em seguida com os sais do explosivo que são solúveis na água. Quando estiverem na água há bastante tempo, é conveniente colocar o detonador elétrico num cartucho de emulsão 60 (60% NGl) mesmo que o resto do furo esteja carregado com emulsão 35 ou 50 (% NGl). Furos preenchidos com emulsão 35 e detonados três semanas depois de carregados, irão detonar satisfatoriamente, contanto que a água não flua através das fissuras e fendas. Freqüentemente se usa emulsão em gel, mas a emulsão 50 e a emulsão 60, e às vezes a emulsão 35, são mais convenientes. Por razões de segurança é preferível usar um explosivo que se destrua com o tempo. Para melhorar as condições é preciso carregar, numa primeira operação, alternadamente, os furos de forma que, durante esta parte dos trabalhos, o espaçamento entre os furos seja 2 vezes o afastamento, havendo então uma probabilidade de autoexcitação muito baixa. Segundo este método, há de passar mais da metade do tempo de carga quando se inicia com a segunda parte da carga. Nas rochas sem fissura pode não existir transmissão de detonação.
No desmonte em águas profundas é necessário o uso de explosivos especiais quando estes forem permanecer muito tempo sob altas pressões.