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Trincheiras, escavação e carregamento

Trincheiras, escavação e carregamento

 Trincheira: galeria com secção em forma de


trapézio e serve para diferentes fins.
 Temos alguns tipos:
 1. Galeria mestre: serve para unir a

superfície com as frentes de desmonte com


longo período de tempo.
 2. Trincheira de corte: serve para criar a

frente de desmonte inicial , o seu tamanho


depende do tipo de maquinaria usada.
Modo de escavação de trincheira

Modos Variantes

Sem transporte Simples

Com transporte * com transporte ferroviário


* com transporte rodoviário
* com uso de bandas
transportadoras/tapetes rolantes

Especial ----------------------------
-----------
 Modo de escavação de trincheiras sem
transporte: aplica-se para a escavação de
trincheiras de pequenas profundidades.
 Essência:
 Consiste em que o material escavado na

trincheira não e transportado, mas sim


armazenado fora da borda da trincheira.

Vantagens Desvantagens

* simplicidade *escavação de trincheiras de


* alta produtividade pequenas profundidades, isto e,
*alta velocidade e impossível escavar grandes
profundidades.
 Modo de escavação da trincheira com
transporte
 Consiste que as rochas desmontadas são
carregados para o meio de transporte.

 Com transporte ferroviário


 Este e aplicado para a escavação de maior
comprimento e profundidade. A pá
carregadeira aloca o material nos vagões e
fazendo retaguarda deposita o material, o
Vantagens Desvantagens
sistema de agulhas permite a manobra.
E possível escavação de Lentidão no
trincheira de maior carregamento
profundidade.
 Com transporte rodoviário
 Aplica-se na fase da construção da mina,

assim como na escavação de trincheiras de


corte.

Vantagens Desvantagens
Bom carregamento da pá Altos custos de
Alta velocidade carregamento.
 Com uso de bandas transportadoras
 Aplica-se quando houver necessidade de
escavação de trincheiras de alta velocidade.
 1. Banda transportadora principal
 2. Descarregador
 3. Banda transportadora da frente de
desmonte
 4. Tramonha
Vantagens ( um Desvantagens
... que permite regular o
transporte )
Alta velocidade na Altos custos no
escavação de trincheira e alargamento do tapete
consequentemente, alta rolante principal.
velocidade no
carregamento.
Introdução ao S/C transporte

 Existem dois tipos de transporte: manual e mecânico.


 Manual: alavancas, barras, carrinhas de mão, e vagonetas
manuais, ou seja movimentadas pela forca o homem.
 Mecânico: camiões de carroçaria fixa e basculante, e
camiões especiais fora de estrada- porque não foi feito
para andar na estrada devido a sua dimensão, tanques de
agua, locomotivas de dimensões menores, navios, temos
também mineraduto ( com auxilio pneumático em tubo),
teleféricos, skippers ( elevadores para o transporte de
minérios ), e correias transportadoras.
 Camiões tanque: transporte de agua, explosivos e
combustível.
 Camiões betoneiras: centragem de betão em todas obras, não
obstante tem a como função principal transportar betão. Este
pode ser utilizado para o suporte de galerias, isto e,
entivação.
 Carretas ou pranchas: servem para transportar maquinas.
 O scrapper: tem a desvantagem de fazer curtas distancias,
mas contrapartida carrega maior volume de material.
 Correias transportadoras ou tapete rolante: o material deve
estar solto, de uma granulometria bem adequada.
 Vantagem: alta capacidade, requer baixo custo de produção e
de fácil operação.
 Desvantagem: a manutenção e de elevado custo.
 Locomotivas: o transporte em longo, acima de 100 km.
 mineradutos: capacidade de transportar a distancias
extremamente longas.
Alguns cuidados para otimizar o transporte

 As estradas devem ser adequadas ao tamanho dos


camiões e ao volume do trafego, devem ter 3 a 3,5
vezes a largura do veiculo mais largo que ira
transitar, devem ser bem compactados, sem detritos
e com boa drenagem.
 As rampas devem ter inclinação tal que minimiza o

numero de mudanças de marchas durante o


percurso, a inclinação máxima e fornecida pelo
fabricante dos equipamentos.
 
 As curvas devem ser longas e com boa visibilidade, a

superelevação das curvas.


 Camiões comuns
 Permissão para circular nas vias rodoviárias, estradas e ruas
urbanas.
 Estão no entanto sujeitos a determinadas restrições com respeito
as suas dimensões, como comprimento, largura e altura, e a carga
transmitida ao solo. São maiores ainda, as exigências como critério
geral para a seleção de camiões tem em conta o material.

 Camiões basculantes
 Deferem dos camiões comuns devido a necessidade que tem de
possuírem um chassi mais curto, mais reforçado e de possuírem
uma tomada de forca acoplada ao sistema de transmissão a qual e
acionada na própria cabine.
 A tomada de forca ira movimentar uma bomba de óleo que
acionara os êmbolos hidráulicos do sistema de levantamento da
caçamba.
 Os camiões basculantes podem ser classificados em dois grupos:
 Basculantes para pedras
 Basculante para britas, areias e argilas.
 Os basculantes para pedras tem uma caçamba metálica feita
com chapas grossas, bem como chapas preparadas de reforços.
Não possuem uma tampa traseira, a existência da tampa seria
impropria, pois o impacto das pedras, durante a descarga
danificá-la-ia.

 Os basculantes para materiais granulares e argilas possuem


uma tampa traseira de abertura e fechamento automático.
 As caçambas possuem nas suas bordas superiores e laterais,
encaixes pela colocação de tabuas de madeira em torno de
5cm(2m).

 As tabuas são laterais de madeira função:


 a) Receber e absorver os impactos produzidos pela caçamba das
unidades de carregamento.
 b) Proporcionar o aumento da capacidade volumétrica do
próprio camião quando se trabalha com materiais de menor
densidade.
 Camiões basculantes fora da estrada
 Possuem rodas de grande diâmetro, largos e pneus

de baixa pressão que velocidade de 60km/h.

 Camiões tanque
 Quando sobre um chassi de um camião comum e

acoplado um tanque ou reservatório , obtém-se uma


unidade que pode transportar materiais líquidos,
sejam eles a agua, o combustível ou o asfalto.
 Partes principais dos camiões irrigadores e

espargidores de asfalto.
 1. Barra de irrigação (h2O) e espargimento ( asfalto )
 2. Motobomba
 3. Abertura de aspersão
 Características que devem ser levadas em
consideração no estudo de camiões
irrigadores.
 t= tc +tv + td
 sendo: tc - tempo de enchimento ( tc= e/ve)
 tv - tempo variável \
 td - tempo de descarga
  
 Camiões betoneiras
 Transportam o concreto fresco,

manafacturado em centrais, diretamente para


a obra.
 Scrapper
 Em geral os scrappers podem escavar seu próprio

carregamento, transporta-lo a uma velocidade de 30-


40 km/h efetivamente espalha-lo ou deposita-lo.
 A tração a que e submetido ao scrapper, produz,

simultaneamente, a escavação e o enchimento da


caçamba na operação de carregamento. Esse
equipamento e responsável pela grande revolução dos
serviços de escavação , transporte, descarga, e
espalhamento de materiais.
 1. Carregamento pela tração de um trator de esteiras .
 Neste caso o equipamento por si só executa a

escavação, a carga, o transporte e a descarga do


material.
 2. Carga com auxilio/ajuda de outro trator
 Aplica-se ao scraper que e tracionado pelo trator de rodas que não
desponha de forca suficiente de tração.
 Moto-scraper auto carregável
 Carrega a caçamba sem necessidade de um trator auxiliar
  
 Moto scraper com 2 motores
 Possui 2 motores tendo 4 rodas motoras com forca de tração suficiente
para efetuar o seu próprio carregamento.
  
 Vantagens:
 Economia de tempo na execução dos serviços
 Baixo custo de operação
 Simplicidade de operação
 Elevada produção
 Desvantagem:
 Equipamento de grande porte
 Custo elevado de aquisição
 Cuso elevado de manutenção
 Somente apresentam vantagens financeiros se forem usados de forma
continua.
 Produção horaria do equipamento escavador-
transportador

- fator corretivo para obtenção de volume


escavado -Tabelado
 O tempo fixo pode ser:

 t = 2,5 min para C ≤ 11,7 m3


f
 t = 3,0 min para C ≥ 11,7 m3
f
 Exercício

 Um scrapper e traccionado por um trator de esteiras e efetua um corte


em terra comum, lançado o material de escavacao a um aterro, cuja
distancia media de transporte e de 200 metros.
 Determinar a producao horaria, sabendo que em 3% em estrada de terra
não estabilizada em uma altitude de 1100,0 m .
 Especificacoes:
 Peso do tractor: 14300 kgf
 Tempo fixo: 2.5 min
 Peso vazio so scraper: 9100 m3
 Capacidade rasa da cacamba: 10.7 m3
 Capacidade peso bruto: 14.0 m3
 a) Resistencia ao rolamento ( ida )
RRo = ( Peso do scraper + carga ) x ( Factor de resistencia ao rolamento )
 RRo = ( 9100 kgf + 21,182 ) x 75 =
 Carga = Capacidade peso bruto x Peso de especifico de terra comum
(tabelado)
 Carga = 14,0m3x1,515tf = 21,182 m3
 Determinar a produção horaria de uma pá
carregadeira que carrega arenito e deposita o
material a 110m do local do carregamento.
 A pá tem capacidade da caçamba, 2,5m3

desloca-se com carga na ida em 1a mudança


a 6km/h e na volta a segunda mudança a
12km/h.
 Dados: Formula
 Cc = 2,5 m3
 d = 110 m
 Vi = 6km/h
 Vv = 12 km/h
 Ph-?
 T-?
 E-? Tem em conta a perda do tempo,
 f - Consideremos 0,7
 Em uma hora de trabalho diario devem ser
desconatados os minutos por espera de unidades
auxiliares, pequenas reapracoes mecanicos e
manutencao preventiva, breves pausas pela fadiga do
operador, recebimento ou transmissao de informacoes.

 T ( tempo de ciclo do equipamento ) e o intervalo de tempo necessario
para execucao de uma operacao, completa de uma serie.
 Assim o T de um trator de lamina que empurra uma certa quantidade de
terra corresponde ao intervalo de tempo de tempo que o mesmo
consome em iniciar o movimento em iniciar o movimento de empurrar a
terra, parar, voltar e iniciar o movimento de empurrar uma nova carga.
 O tempo de ciclo pode ser decomposto em duas parcelas, tempo fixo e
tempo variável.
 Tf - e o necessario para que um equipamento possa carregar ou ser
carregado, descarregar, fazer uma volta, parar e iniciar um novo ciclo,
tempo esse mais ou menos igual a um dado servico.
 Tc= tfixo+tv; tfixo= 0,4
 Tv- e o necessário para que um equipamento se locomover no local de
carregamento do local onde se efetua a descarga e retorna ao local de
carregamento. E aconselhável determinar o tempo variavel com maior
precisao no campo, registando os tempos efetivamente gastos pelos
equipamentos nas condicoes reais.
 Um circuito de trabalho e percorrido pelo equipamento com velocidade
variavel nos diversos trechos, isto devidos as rampas, declives, curvas,
tipos de pista, condicoes do terreno, entre outras.
 n- numero de trechos
 dn- distancia em metros do trecho n
 vn- velocidade por km/h no trecho n
 tv- tempo variavel
 Calculo do tempo de execucao de tarefa
 1. calcular numero de ciclos necessarios
 n=Vc/Vp

 2. calcular o tempo de carregamento


 tc=n.tf

 3. No de camioes necessarios para o servico continuo da


pa.
 n=Tt/Tc

 4. Producao horaria da pa.

 Producao horaria do camiao basculante

 O tempo de execucao da tarrefa em horas e em dias.


 Um scrapper e tracionado por um trator de esteiras e
efetuam um corte em uma terra comum, lançando o
material da escavação num aterro cuja a distancia media do
transporte e de 200m.
 a) Determine a Ph, sabendo-se que o transporte e feito em
declive de 3% em estrada de terra não estabilizada num
local que esta a uma altitude de 1100m.
 Dados a considerar
 Resistência ao rolamento (RRo)
 Resistência a rampa (RRa)
 influencia de altitude
 Aderencia.3
 A eficiência
 Tempo de ciclo
 Fator de enchimento da caçamba
 Resistência ao rolamento
 E a forca paralela ao terreno que se opõe ao rolamento das rodas

de um equipamento sobre a superfície de um terreno ou


equipamento.
 A resistência e consequência dos atritos internos associados a

flexão dos pneus e a penetração dos pneus no solo.


 A resistência e obtida através da função do peso ou em tonelada

multiplicada pelo fator de resistência ao rolamento ( tabela).


 Especificações
 - O peso do trator
 - Tempo fixo = 2,5min
 - Peso de scrapper = 9100 kg/f
 - Capacidade rasa da caçamba vazia 10,7m3
 - Capacidade bruta da caçamba 14.0m3
 Alguns elementos se encontram em tabelas especificas.
 A eficiência do trabalho para o trator e igual a 0,8 mas somente

os de esteiras e 0,7 para os tratores de rodas.


 Dados e resolução
 tf =2,5; C ≤ 11,7 m3
 tf = 3,0; C > 11,7 m3
  
 Fatores a considerar
 RRo = ( peso do scrapper + carga ) x fator de

resistência
 RRo = 9100 + 21,82 + 75 kgf/t = 2271,15 kgf

( Ida )
 Peso da carga = Volume caçamba x densidade do

material
 Peso da carga = 14,0 x 1513,0kg /1000 = 21,32 tf
 RRo = 9100 x 75 = 682 kgf.
 Resistência da rampa
 E a força paralela ao tempo que se opõe a locomoção de
veiculo e equipamentos nos declive.
 Deve ser considerada para os equipamentos sobre rodas e
sobre esteiras.
 RRa = P.senɵ
 Para valores pequenos de angulo ɵ tem -se senɵ=tgɵ
porem tgɵ=1/100 substituindo-se.
 Para determinar a forca RRa usando o valor P toneladas
deve se multiplicar o valor:
 P.1000/100= 10Pi
 Substituindo teremos: (14+21,182+9,1) x 3% = Ida
 =Volta
 Resistência oferecida ao deslocamento
 Ida = RRo +RRa Volta = RRo + (-RRa)
 Influencia da altitude
 Influencia da altitude aos motores de combustão

interna a queima de combustível e feita com o O2 do


ar atmosférico e a expansão do gás resultante gera a
forca motora rarefazendo-se o ar atmosférico com o
aumento da altitude poderá ocorrer a queima
incompleta do combustível face a falta de O2 no
interior do motor e como consequência haverá uma
perda de potencia. Essa perda vai refletir no
desempenho do trabalho de um equipamento se
comparado com o trabalho a nível do mar.
 A literatura técnica sobre este assunto indica que

deve-se considerar uma perda de potencia da ordem


de 3% para cada 1000 pés de altitude e somente
considerar apos 1000 pés.
 Formula geral

 Motores de 4 tempos

 Motores de 2 tempos
 Exemplo:
 Determinar a resistência da rampa e rolamento

oferecida ao deslocamento do equipamento composto


por um trator de esteiras acoplado a um scrapper de
rodas pneumáticas. A operação e processada num
trecho de estrada estabilizada. Verificar a perda de
altitude em relação ao nível do mar.
 Dados:
 Peso do trator: 15,0 t
 Potencia da barra de tração: 240 CV
 Peso do scrapper: 15,8 t
 Peso do material transportado: 30,0t
 Rampa a vencer : 8%
 Altitude: 1200m
 a) RRo = ( 15,8 + 30,0) + 50 kg/f/t

RRo = 45,8 x 50
RRo = 2290 kgf

 b) RRa = 10.P.i
RRa = 10 ( 15+15,8t+30t).8%
RRa = 4864

 c) RRo + RRa = 7154 kgf

 d)
 Conclusão: A potencia da base de tração fica reduzir a 9%.
 A potencia na base de tração fica reduzida a 218 CV.
 A influencia de altitude se refletirá em todas as mudanças
ou velocidade como perda na forca de tração (8%) será
calculada a perda na 5a e 6a mudança.
 A maior velocidade na ida em função da resistência ao
movimento será feita na 5 mudança a 7,2 km/h e na 6a
mudança na volta a 9,3 km/h.

 Aderência
 Varia de acordo com:
 Peso aplicado pelas rodas motoras
 Desenho e forma da faixa de rodagem ( em forma e em
dimensão das garras externas)
 Tipos de condições da superfície do terreno.
 O produto resultante do peso transmitido
pelo conjunto propulsor de um equipamento,
pelo coeficiente de aderência que e dado
fornece ao sistema de unidades adotado, a
máxima força de tração possível nesse
terreno.
 Existem 4 maneiras de aumentar a aderência
das rodas:
 1- Aumentar o peso sobre as rodas de tração;
 2- Aumentar o numero de rodas de tração;
 3- Melhorar as condições do terreno;
 4- Colocar correntes nas rodas de tração
 Os engenheiros de minas no nosso pais optam pelo sistema de locomotivas pelo
custo mínimo de toneladas por transporte e pelo rápido movimento de trafico e
pelo facilidade de deslocamento de longas distancias .

 Vantagens
 Baixo custo de transporte onde exigências de produção e volume justificam,
 Podem ser controladas por controle remoto,
 Custo mínimo,
 Transbordamento mínimo de material,
 Alta capacidade,
 Carregamento simples por pás carregadeiras e bucket

 Desvantagens
 Necessitam de dispositivos especiais para descarga,
 Alto custo inicial
 Não e apropriado a estéril devido a dificuldade de espalhamento de material,
 Inflexibilidade de sistema
 Limitada a longas estradas.
 Teleféricos
 Indicados em zonas de topografia

desfavorável.
 Vantagem
 Custo de medio de tonelada transportada.
 Vida útil longa.
 Desvantagem
 manutenção alta
 alta inflexibilidade
 alto custo inicial.
Vias de acesso
Vias de acesso normalmente são estradas constituídas para possibilitar o
acesso da lavra em diversos bancos que subdividem o jazigo em blocos de
extração.
Em petróleo e gás as vias de acesso são feitos de sondagem executados ate
atingir o jazigo.
Três factores a ter em conta na construção de uma estrada final:
 grade ( inclinação ou rampa )

 largura

 locação

 
A grade e taxa permitida para a resistência a rodagem, esta na faixa de 8 a 12%
. Em condições climáticas severas a tendência e a redução da inclinacao.
 
A largura deve se basear no tipo d equipamento selecionado, deve ser
levemente acrescentado nas curvas. 

Locação: tempo em que a estrada será locada ( deve ser locada tao perto
quanto possivel de modo a evitar construções temporárias. A estrada final
devera ser delimitar o limite do banco em cada horizonte, ate atingir a
profundidade final do pit.
Objetivos do projeto de estradas
 A estrada deve ser projetada de modo que o material seja removido ao

longo de uma curta, rápida rota no pit. A estrada tecnicamente ideal, para
remocao de “X” toneladas de material de um certo nivel dentro do pit, sera
a estrada que inicia do centro de gravidade do volume a ser removido, e
eleva imediatamente e continuamente.
 Eficiência no trabalho, nas operações mineiras.
 Segurança 

Fatores a serem considerados no design de estradas em mínimas "a céu


aberto"
 Custo mínimo, deve haver um custo mínimo para transportar minério e

estéril para fora do pit, ao longo da vida útil da mina;


 Mínimo de trafego devemos garantir a máxima segurança e rápido acesso

para as operações;
 Restrições para áreas de instabilidade de talude;

 Vida util longa da estrada implica redução de custos de construção; e

Nota: Devemos garantir que hajam dois acessos para evitar e paralisação da
produção quando estiver interrompida.
Outros factores incluem a localizacao do minerio, planta de
processamento ou tratamento, patio de estocagem e deposito de
esteril, restricoes ambientais etc. Todos estes factores tem certa
relacao com o lay-out, geometria e materiais de construccao de
estradas.

Seleccao do lay-out da estrada


Ha que ter em conta:
 as caracteristicas fisicas do deposito. Ex: Depositos em estradas

Zig-Zag
 Tamanho do Pit e distancia de transporte. Ex: Grande pit e

distancia especial.
 Areas de potencial instabilidade de taludes. Ex: Evitar espiral

Geometria das estradas


Na pratica e adoptado um numero minimo de estradas para reduzir
custos de rodagem.
O no de linhas pode ser determinado pela
expressao:

Onde:
n - numero de linhas por unica direccao de
viagem
v - velocidade km/h
T – densidade de trafego (veiculo/hora)
db – distancia segura entre os camioes ( a
distancia segura entre os camioes dependera
do tempo de reaccao do motorista-2s).
 Ct-coeficiente de adesao ( menos que 1
unidade)
 i-inclinacao ( expressa em fraccao )
 2s-tempo de reaccao do motorista
 5,0- distancia permitida
 Largura da estrada tabelada,

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