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Pós-Graduação em Engenharia de

Manutenção Eletromecânica

MSE _ Engenharia de Manutenção Eletromecânica


MSE- Manutenção de Sistemas Elétricos
Equipamentos Móveis de Mineração

Professor: Darlan Pitter Cardoso Castro

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Plano de Ensino
1. Mineração a céu aberto - conceito e aplicação
2. Tipos e frotas de equipamentos de Mina
3. Conceito de Dimensionamento de frota
4. Indicadores de Manutenção
5. Perfil de Perdas
6. Circuitos elétricos: Partida, Carga e Alimentação
7. Diagramas Elétrico
8. Gerenciamento Eletrônico do Motor
9. Sistema de Ar condicionado
10. Tecnologias embarcadas : Balança , SCI , Sistema de lubrificação automática.
11. Telemetria - Softwares de comunicação remota
12. Plano de manutenção – Conforme rendimento da turma

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Combinados
• Um teste ao final de cada duas aulas sendo um no valor de 10 pts. e outro de
15 pts.
• 5 pts. de participação distribuídos ao longo das aula através da interação
(perguntas, discussões, aberturas de câmeras e exercícios que podem ser
propostos para entrega durante a aula).
• Caso haja exercício em sala, alunos que faltarem no dia podem entregar até a
próxima aula sem serem penalizados. Ao final do ultimo dia de aula não
podemos ter pendencias .
• Dívidas podem ser tiradas a qualquer momento da apresentação
preferencialmente com câmeras abertas.
• Termos um intervalo de 10 min após as 20:40 (flexível conforme conteúdo)
retorno as 20:50.
• 22:20 paramos para fechar os combinados para próximas aulas e tirar eventuais
duvidas da aula do dia e uma breve reflexão de como foi a aula.

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Expectativa _ Mais do mesmo

Manutenção de Sistemas Elétricos em Equipamentos Móveis 5


Realidade _ O que vamos trazer
Circuitos elétricos Arquitetura eletrônica do
motor

Sensoriamento Arquitetura de rede

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Tipos de Diagramas
Arquitetura Eletrônica do motor

Manutenção de Sistemas Elétricos em Equipamentos Móveis


Tipos de sensores

Manutenção de Sistemas Elétricos em Equipamentos Móveis


Arquitetura de rede

Manutenção de Sistemas Elétricos em Equipamentos Móveis


Tecnologia
Frota de Equipamentos
de Mina
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Mineração Real com Dados Reais.

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Equipamentos da Frota de Grande Porte
3.1. Transporte de Estéril
1. Perfuração e
Detonação de Frente
de Lavra

2. Carregamento Pilha de Estéril

Frente
de 3.2. Transporte de
Lavra minério para
3. Estoque
Manutenção de vias de acesso
Transporte
Manutenção de vias de acesso

3.3. Transporte de minério para Alimentação do Britador

4. Alimentação do
Curiosidade uma mineração X
Estoque
Britador Primário Estratégico

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Equipamentos da Frota de Pequeno Porte

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Produtos do Minério de ferro

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Por que Precisamos conhecer a mineração
DMT (Distâncias Médias de Transporte)

Exemplo Mina
Brucutu a
distância
determinada
pelo programa
entre a frente de
lavra e o
britador primário
foi de 1.12 km, e
a distância da
frente de lavra
até a pilha de
estéril foi de
2.63 km.

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As 10 Maiores Minas do Brasil
Dentre as maiores minas do Brasil, temos as 10 primeiras baseada por produção anual em
toneladas (2018).
1.a Mina Serra Norte, em Parauapebas-PA, pertencente a Vale. Produziu 124.95.000 toneladas
de ferro em 2018;
2.a Mina Serra Sul, em Parauapebas-PA também pertencente à Vale, como produtora de ferro.
58.000.00 de toneladas em 2018;
3.a Minas do Sapo em Conceição do Mato Dentro-MG da Anglo American. Produziu 40.400.00
toneladas de ferro em 2018.
4.a Mina Barro Alto, em Barro Alto-GO, pertencente à Anglo American. Produziu 34.900.000 de
toneladas níquel em 2018;
5.a Mina Chapada, em Alto Horizonte-GO da Mineração Maracá Indústria e Comércio, como
líder na produção de cobre. Produzindo 34.679.598 de toneladas em 2018;
6.a Mina Casa de Pedra, da CSN, em Congonhas-MG. Produção de 33.030.048 de toneladas
de ferro em 2018.
7.a Minas Itabirito da Vale em Itabirito-MG. Produziu 29.110.000 toneladas de ferro em 2018.
8.a Mina Paraopeba da Vale em Nova Lima-MG. Produzindo 26.754.000 toneladas de ferro em
2018;
9.a Minas Centrais da Vale em São Gonçalo do Rio Abaixo-MG. Produziu 23.040.000 toneladas
de ferro em 2018;
10.a Mina Marina da Vale em Mariana-MG. Produziu 21.627.000 toneladas de ferro em 2018.
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Equipamentos da Frota de Grande Porte

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Equipamentos da Frota de Pequeno Porte

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Por que conhecer os tipos de equipamento

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Por que conhecer os tipos de equipamento

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Transporte

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Transporte

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Transporte

Vamos assistir um vídeo


dos grandes gigantes
do mundo

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Conceitos Técnicos

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Caminhão Fora de Estrada Mecânico
O sistema conhecido como
trem de força – composto pelo
motor diesel, conversor de
torque, transmissão, diferencial
e comando final – garante
potência e torque com
capacidade de trabalho em
situações extremas.
Essa linha também apresenta
menor peso vazio, quando
comparada a de Caminhões
Diesel Elétricos, devido aos seus
componentes, o que é convertido
em maior capacidade de carga.

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CAMINHÃO MECÂNICO - Material de apoio Aluno
O trem de força dos caminhões de tração mecânica é formado basicamente pelos seguintes componentes:
motor diesel, conversor de torque, eixo cardan, engrenagens de transferências, diferencial, e os comandos finais, como pode
ser visto na Figura 5 abaixo. 17 O princípio de funcionamento do trem de força dos caminhões mecânicos se da seguinte
forma, um motor diesel em funcionamento gira um conversor de torque que está em linha com a saída do motor diesel. Figura
5 - Trem de força mecânico Fonte - Autoria própria (2019) O conversor de torque de acordo com a Sotreq (2004), é um
acoplamento hidráulico que realiza a transmissão de potência do motor para a transmissão sem haver contato mecânico. O
conversor é formado por um impulsor que está ligado ao volante do motor, que ao realizar o movimento de rotação impulsiona
o fluido, contido dentro do conversor, com uma energia muito alta contra as pás da turbina que está acoplada ao eixo de
saída, fazendo a turbina girar e transmitindo a potência para o eixo cardan. Entre o impulsor e a turbina existe um estator que
é responsável por redirecionar o fluido em sentido favorável ao impulsor, multiplicando sua capacidade de torque. Conforme
Sotreq (2004), o aumento de torque só e perceptível quando se há uma solicitação de carga, quando essa solicitação deixa
de existir o impulsor e a turbina passam a ter a mesma rotação, devido uma embreagem existente no conjunto. Em Caterpillar
(2006), é descrito que em velocidades baixas, (menores que 8 Km/h), o conversor de torque está em funcionamento fazendo
a multiplicação do toque e também nas mudanças de marchas fazendo-as de forma mais suave, com o aumento da
velocidade uma embreagem é acionada fornecendo mais potências as rodas. 18 A disposição dos componentes do conversor
de toque pode ser vista na Figura 6. Figura 6 - Conversor de torque Fonte – Adaptado de Canal da peça (2019) A potência
que está no eixo de saída do conversor é acoplada ao eixo cardan que é responsável por transmitir essa potência gerada
para transmissão. De acordo com a Caterpillar (2012), é utilizado uma transmissão power shift planetária com seis
velocidades com controle eletrônico de embreagem responsável por realizar o controle da potência de acordo com a
demanda. A saída da transmissão está ligada ao diferencial do caminhão, que conforme Caterpillar (2006), é responsável por
dividir a potência gerada para o eixo direito e esquerdo que estão conectados aos comandos finais e realizam o ajuste de
velocidades do veículo quando realiza uma curva. Os comados finais são responsáveis por receber esta potência oriunda do
diferencial e transmiti-la até as rodas traseiras do caminhão, fazendo-o deslocar. Segundo Caterpillar (2012), os comandos
finais possuem um pacote de engrenagens de redução dupla que proporcionam a multiplicação do alto torque para reduzir
ainda mais a tensão do trem de força. O sistema de freio de serviço que está acoplado às quatro rodas destes caminhões é
formado, de acordo com Caterpillar (2012), por discos e placas com ranhuras que estão espaçadas entre si e são
comprimidos um contra o outro por pistões acionados por ar comprimido, fazendo o caminhão frear. Os discos e placas são
banhados a óleo continuamente para realizar o arrefecimento do conjunto.
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Caminhão Fora de Estrada Diesel-Elétrico

Os caminhões de tração diesel-elétrico


são equipamentos que possuem um
sistema de trem de força formados
pelos seguintes componentes: motor
diesel, alternador, soprador, gabinete de
controle, sistema de arrefecimento,
caixa de resistências, cabos elétricos e
as rodas motorizadas. Abaixo na Figura
3, tem-se como é disposto o trem de
força.
.

Fonte - MARCELO KNÜPPEL PEREIRA (2019)


ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE CAMINHÕES FORA DE ESTRADA NA MINERAÇÃO - ATRAVÉS DE INDICADORES DE DESEMPENHO
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS GUARAPUAVA

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CAMINHÃO DIESEL-ELÉTRICO - Material de apoio Aluno

Os caminhões de tração diesel-elétrico são equipamentos que possuem um sistema de trem de força formados
pelos seguintes componentes: motor diesel, alternador, soprador, gabinete de controle, sistema de arrefecimento, caixa de
resistências, cabos elétricos e as rodas motorizadas. Abaixo na Figura 3, tem-se como é disposto o trem de força. Figura 3 -
Trem de força diesel-elétrico Fonte - Autoria própria (2019) No manual de oficina Komatsu (2006), é mostrado como é o
funcionamento do sistema de tração destes caminhões durante a propulsão. O manual mostra que o motor diesel, em
funcionamento, aciona um alternador que está em linha com a rotação do motor, que por sua vez produz uma corrente
alternada (CA) que é transmitida para dentro do gabinete principal. Dentro do gabinete principal a energia gerada é retificada
para corrente continua (CC) que volta a ser convertida para CA através dos inversores, após estas conversões o gabinete
fornece a energia elétrica gerada controlada para os dois motores das rodas traseiras fixados à carcaça do eixo. Na saída do
alternador é acoplado em linha um conjunto de ventiladores duplos (soprador), este soprador é responsável por proporcionar
ar de arrefecimento para os motores das rodas, para o sistema de controle e caixa de resistores. O sistema de freio destes
caminhões é atuado de forma inteiramente hidráulica, onde pressionando o pedal de freio é acionado um único disco de freio
em cada uma das rodas dianteiras reduzindo a velocidade, e nos freios traseiros são acionados dois discos de velocidade de
armadura. 16 Os caminhões diesel-elétricos são equipados também com um sistema de retardo dinâmico, que segundo
Komatsu (2006), é responsável por desacelerar o caminhão em circunstâncias normais de operação ou para o controle de
velocidade em descidas. Quando o operador retira o pé do acelerador os motores elétricos das rodas são girados através da
inércia das rodas, fazendo os motores virarem geradores elétricos. A energia gerada e transferida para o painel de controle
que vai acumular a energia gerada nos capacitores, o excedente dessa energia acumulada vai para o gerador fazendo-o virar
um motor elétrico, sendo eletronicamente cortado o diesel do motor, que passa a ser girado pelo gerador, que por fim vai fazer
o funcionamento dos sistemas auxiliares. Toda a energia excedente que não deu para acumular e girar o motor diesel é
enviado para a caixa de resistência para fazer a sua dissipação em forma de calor.

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Transporte
Não menos importante e muito agregador no sistema de transporte de uma mineração está a classe dos
caminhões rodoviários. Estes carregam de 35 até 50 ton., a uma velocidade de até 40 km com a grande diferença que está
na infra estrutura de mina.

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Transporte
É um pequeno fora de estrada que
Caminhões Articulados alia um pouco da robustez dos
gigantes fora de estrada, e a
mobilidade dos pequenos
rodoviários, com boa mobilidade e
adaptação a vários cenários.

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Carga
Carga é a área que compreende todos aqueles equipamentos destinados na extração/carregamento de
minério.

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Escavadeiras

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Escavadeiras: Modelo Retro e Shovel

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8 9

19 13 17
19 12 16
11 15
18

18
10 14 7

18

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Fotos Fábrica Komatsu- Alemanha

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Fotos Fábrica Komatsu- Alemanha

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Documentário PC5500 Komatsu

Será disponibilizado link para quem se interessar em conhecer mais sobre o equipamento 20min
aproximados

https://www.youtube.com/watch?v=UZ-l74kFJKE

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Escavadeiras de Pequeno Porte
Qual a diferença para as de Grande Porte?

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Sistemas de Escavadeira P.P

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Vídeos demonstrativos de alguns cenários
adversos que as escavadeiras P.P trabalham
Data do ocorrido nos vídeos terça-feira, 16 de agosto de 2011, 13:25:34
O que vocês acham que
ocorreu com o
equipamento após esse
episódio?

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Registro da desativação do equipamento
citado no vídeo

CIM - Central de Informação - Mineração Casa de Pedra

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Equipamentos da Frota de GP e PP

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Carregadeira GP

As carregadeiras são necessárias para atendimento à qualidade na alimentação das


instalações de britagem. Em função da heterogeneidade do minério embarcado (produto
final) precisamos de equipamentos flexíveis/fácil locomoção para que possamos atender aos
requisitos de qualidade ao alimentar a britagem, e no carregamento final de vagões para
embarque.
Estas também podem ser utilizadas para serviços de limpeza e infraestrutura conforme o
porte da mesma e do serviço necessário.
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Carregadeiras Eletrodiesel

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Carregadeiras PP

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Pequeno porte

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Sistemas carregadeira – Mecânico e Elétrico

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Perfuratriz de rodas

As perfuratrizes são importantes para que possamos:


Reduzir o esforço dos equipamentos de carga ao retirar minério da rocha para carregar os caminhões (fragmentando
a rocha previamente);
Aumentar a produtividade das escavadeiras, pois quando a rocha é detonada, ela oferece menor resistência à
penetração da caçamba no material resultando em ganho de produtividade;
Reduzir a frequência de ocorrências de “matacos” nas britagens.

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Perfuratriz de Esteiras

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Trator Grande Porte

Os tratores de esteira têm como objetivo principal receber o material transportado pelos caminhões para os depósitos de
minério e estéril, organizá-los e também em algumas situações cortar para carregadeira e/ou escavadeira. Além de abrir
vias quando operando em infraestrutura.

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Trator de Esteiras Pequeno Porte

Os tratores de esteira têm como objetivo principal receber o material transportado pelos
caminhões para os depósitos de minério e estéril e organizá-los. Além disso, por
possuírem melhor aderência ao solo em relação aos tratores de pneus, são utilizados
também para abertura de acessos, realização de drenagens, preparação de praças para
desmonte de rochas, desmonte mecânico, dentre outras atividades.
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Sistema de direção comando final

https://www.youtube.com/watch?v=jSc6o9KTe0Y
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Tipos de Sensores de Entrada
Controle de Velocidade
do Motor
FNR Sensor
Pedal Desacelerador -
Potênciometro

Transmissão -
Controle da
Direção da Transmissão Velocidade

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Interruptor de Interruptor de Interruptor de
controle de Interruptor de Sensor do partida em neutro controle de
rotação do motor ANGULAÇÃO DA desacelerador velocidade da
LÂMINA transmissão

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Feedback para o Controlador de Transmissão
Esquerdo e Direito Sensor do Pedal Sensor de Velocidade
Sensor de FNR Sensor de Direção Desacelerador Sensor

Sensor de Controle da Interruptor de


Velocidade do Motor Segurança da Partida

Chave da Alavanca
Chave de de Trava do Freio
Ângulo do Cabo

Controlador de
Transmissão

Motor Esquerdo Piloto de Controle de Pressão Piloto de Controle de Motor Direito


Solenoide Proporcional Traseira da Válvula (PCP) Pressão Solenoide Proporcional
Frente da Válvula
(PCP)
Motor Esquerdo Bomba Traseira Motor Direito

Motor Esquerdo Bomba Frontal Motor Direito


Sensor de Velocidade Sensor de Velocidade

Entrada
Saída
ECU - Sensor de
Feedback Posição de Partida

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Trator de Pneu GP e PP
Os tratores de pneus são necessários por serem mais flexíveis em termos de locomoção.
Sua atividade está associada à atendimentos frequentes, pontuais, de curta duração e ao
longo de toda mina como: retirada de borrachudos, preparação/manutenção de praças
de carregamento, pequenas manutenções em pistas de rolamento, acerto de leira,
locomoção de equipamentos.

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Válvula redutora de
Interruptor de pressão
Angulação da
Lâmina

Válvula Solenoide
de Angulação da
Lâmina

Filtro
Hidráulico

Distribuidor
Hidráulico
Bomba Hidráulica

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Motoniveladora

As motoniveladoras são responsáveis pelo acabamento e qualidade das vias de acesso. Desta forma, pistas bem cuidadas e
niveladas refletem diretamente:
• Na produtividade: refletem numa maior velocidade de transporte e consequentemente um aumento na produtividade;
• No consumo de diesel: similarmente, pistas bem niveladas apresentam menor resistência ao rolamento que pode ser
traduzida diretamente como menor consumo de combustível;
• Na disponibilidade física e em custos: ocasionam menos danos aos equipamentos, principalmente das suspensões, trem
de força e nos chassis, uma vez que evitam torções e trações indesejadas.

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Sistema hidráulico motoniveladora

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Frotas Auxiliares
Retroescavadeira

As Retroescavadeiras atuam como equipamentos de apoio nas mais diversas


aplicações, sendo um equipamento bastante versátil devido aos seus
implementos. Podem trabalhar em limpeza de canaletas, pequenos acertos
de praças e leiras etc.
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Mini Carregadeira

As minicarregadeiras atuam como equipamentos de apoio. Podem


trabalhar na movimentação de material dentro de pequenas áreas e nas
praças e auxiliar na limpeza, por meio de raspagem.

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Equipamentos da Frota de GP e PP

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Exemplo - Frota Mina Casa de Pedra
 Transporte  Infraestrutura
• Tratores de Esteiras
• Caminhões Fora de Estrada
• Tratores de Pneus
• Motoniveladoras

 Carga  Perfuração
• Escavadeiras Grande Porte • Perfuratrizes

• Carregadeiras

Frota Grande Porte


Caminhão fora de estrada 52
Carga 15
Infraestrutura 41
Total de Equipamentos 108

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Exemplo Frota Mina Casa de Pedra
 Transporte  Infraestrutura
• Caminhões Rodoviários • Tratores de Esteiras
• Tratores de Pneus
 Carga • Retroescavadeiras
• Escavadeiras • Motoniveladoras
• Carregadeiras • Carregadeiras

Frota Pequeno Porte


Carregadeira 44
Escavadeira 33
Trator de esteira 20
Trator de Pneu 2
Motoniveladora 9
Retroescavadeira 15
Rompedor 1
Rolo compactador 1
Minicarregadeira 10
Total de Equipamentos 135

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Conceitos Indicadores de Manutenção

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Indicadores da Manutenção
Os indicadores de manutenção são os números chaves KPI’s utilizados
como métrica para avaliar e gerenciar o processo de manutenção como
um todos.
“O que não pode ser medido não é gerenciável”. Medir, avaliar,
gerenciar, transformando dados em informações, assegura:
1. Imagem precisa do desempenho atual versus benchmarks locais e
globais
2. Sólida previsão do desempenho futuro
3. Discernimento de áreas de oportunidade
4. Base para a tomada de decisões,

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Principais KPI’S da Manutenção
DF - Disponibilidade Física

ou

MTBF - Tempo médio entre falhas

MTTR - Tempo médio para reparo

OEE – Eficiência Geral do Equipamento

DESCRÇÃO % % MTON
REALIZADO 85 75 100 637500
OEE META 70 90 130 819000
78%

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KPI’S da Manutenção – Material de Apoio
MTTR - O MTTR (Mean Time To Repair) como é conhecido no inglês, e o TMPR (Tempo Médio para Reparo)
como é conhecido em português, é uma medida que mostra o tempo médio para reparar um determinado equipamento, frota
ou o que estiver analisando. De acordo com Santos (2018), o indicador mostra o tempo gasto em média que os funcionários
levam para colocar o equipamento novamente em funcionamento. Para este indicador, o aconselhado é manter o tempo o
mais baixo possível.
O indicador tem por finalidade apontar a esperança matemática do tempo de reestabelecimento do equipamento desde a
falha até o equipamento ser aceito como em condições de operação (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1994).
O tempo médio para reparos é um dos indicadores que afetam a disponibilidade física do equipamento, que se faz sentido
somente quando se busca uma melhoria na manutenção, verificando seus pontos de deficiências. Para então, ser possível
treinar as pessoas, adquirir ferramentas, sobressalentes e outros itens para se ter um tempo de reparo menor (Branco Filho,
2006).
O indicador de tempo médio de reparo é dado em hora (h) e calculado por Lafraia (2001), através da formula abaixo:

Onde:
• HMNP ou Horas de manutenção Não Programadas é a somatória das horas de manutenção corretivas que o equipamento
necessitou ser submetido;
• N° Falhas é a quantidade de paradas não programadas para manutenção do equipamento.

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KPI’S da Manutenção – Material de Apoio
MTBF - O MTBF (Mean Time Between Failures) como é conhecido em inglês ou TMEF (Tempo Médio Entre
Falhas) como é conhecido em português, é um indicador que mostra o qual é o tempo médio entre o fim de uma falha e o
início de outra. O tempo médio entre falhas reflete a frequência de intervenções no equipamento durante determinado tempo
específico (Martins, 2012).
Conforme Branco Filho (2006), o indicador tem por finalidade medir o tempo médio de funcionamento de um equipamento
entre uma manutenção corretiva e outra manutenção corretiva no mesmo equipamento. O aconselhável para este indicador
é manter o número de horas o mais alto possível, indicando que o equipamento possui uma boa eficiência mecânica, devido
à grande quantidade de horas entre as manutenções realizadas.
O indicador de tempo médio entre falhas é dado em hora (h) e calculado segundo Lafraia (2001), através da formula abaixo:
cia mecânica, devido à grande quantidade de horas entre as manutenções realizadas.

Onde:
• HT ou Horas Trabalhadas é a somatória das horas trabalhadas do equipamento;
• N° Falhas é a quantidade de paradas não programadas para manutenção corretivas do equipamento.

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KPI’S da Manutenção – Material de Apoio
Disponibilidade física - A Disponibilidade física ou DF, segundo Kardec e Nascif (2009), é a capacidade de um
item estar em condições de executar uma certa função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado.
O indicador de disponibilidade física é o valor da probabilidade de o equipamento estar em condições de operação quando
necessário.
Fogliatto e Ribeiro (2009), definem disponibilidade como a capacidade de um equipamento, mediante manutenção
apropriada, desempenhar sua função requeria em um período de tempo predeterminado
O indicador de disponibilidade física segundo Branco Filho (2006), mostra quanto o equipamento está disponível para o
emprego de sua função, dentro do que foi planejado para estar disponível, levando em consideração o tempo que ele esteve
parado para a manutenção. Para o indicador procura-se manter o percentual de disponibilidade o mais elevado possível.
O cálculo utilizado para encontrar a disponibilidade física dos equipamentos é dado por Menezes e Almeida (2002), de
acordo com a formula a baixo, levando em conta todas as intervenções, corretivas e preventivas.

Onde:
• HC ou Horas Calendário é o total de horas do período considerado;
• HM ou Horas de Manutenção é a somatória de horas de manutenção do equipamento no período considerado.

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De posse destes, vamos trabalhar
Exercício Hibrido 1:
Individualmente Escolha 1
equipamento pertencente a
frota do seu grupo ( dois
modelos de carregadeiras,
escavadeiras, motoniveladora,
trator de pneus e esteireira).
Cada aluno deve calcular a
DF, MTBF e MTTR deste.
Levar em consideração as
paradas em programada (não
estão no gráfico, vide planilha
de controle de manutenção
enviada no cavas. Após o
calculo juntem-se a repassem
os resultados e façam uma
analise referente aos números
levantados em comparação
com a realidade da frota.
Associe o resultado a arvore
de falhas dos gráficos
quadrantes 3 e 4 e/ou da
planilha crie uma tese que
justifique ou critique os
números levantados
comparados ao da frota e
apresente a turma.

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Exemplo utilizando equipamento MC503
Exemplo:
Escolhido a MC503 circulada em vermelho no gráfico. Filtrado a mesma na
planilha CM e avaliado suas horas paradas, seus principais ofensores e
comparado com indicador para análise do números levantados.

720 − (74 +169)(programado)


MTBF = = 26h
18

74
MTTR = = 4,1h
18

720− (74 +169)(


DF= X100 = 66%
720

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Exemplo MC503 analise
Relato do Operador

VAZAMENTO HIDRÁULICO

VAZAMENTO HIDRÁULICO

VAZAMENTO HIDRÁULICO

TRAVANDO ELEVAÇÃO E CONCHA


PROGRAMADA 1000HS + BACKLOG
EQUIPAMENTO APAGANDO

EQUIPAMENTO APAGANDO

NÃO DA PARTIDA
EQUIPAMENTO SEM PARTIDA
EXCESSO DE ÓLEO DE TRANSMISSÃO

BARULHO ANORMAL NO EIXO DIANTEIRO ESQUERDO

ALARMANDO E03

INSPEÇÃO DE CAMPO
EXCESSO DE ÓLEO DE TRANSMISSÃO
AVALIAR TRINCA NO CHASSI Analise: O equipamento apresenta um MTBF razoavelmente boa o MTTR está inferior ao
EXCESSO DE ÓLEO TRANSMISSÃO
BARULHO ANORMAL NO EIXO TRASEIRO
menor turno. Indicando uma incoerência com o valor de DF apresentado. Contudo quando
BACKLOG feito uma analise em sua arvores de falhas identificado que seu principal ofensor não foi as
MESA DO JOYSTICLK NÃO DA REGULAGEM
paradas em corretiva (74h) e sim as programadas(169h). Equipamento com mais de 30 mil
PROGRAMADA MANUTENÇÃO DE PNEUS
horas , feito paradas longas para provável retiradas de vazamento, item bem ofensor nas
VAZAMENTO DE ÓLEO NA ARTICULAÇÃO
paradas não programadas. E chama atenção a quantidades de vezes que drena óleo da
VAZAMENTO DE ÓLEO DE TRANSMISSÃO
PARALAMA TRASEIRO LADO DIREITO SOLTANDO
transmissão e remove do hidráulico. Carece acompanhamento.

MSE _ Engenharia de Manutenção Eletromecânica

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