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Pós-Graduação em Engenharia de

Manutenção
Disciplina: MSE- Manutenção de Sistemas
Elétricos

MSE _ Engenharia de Manutenção Eletromecânica


Sistemas Elétricos de Equipamentos Móveis de
Mineração AULA 2

Professor: Darlan Pitter Cardoso Castro

MSE _ Engenharia de Manutenção Eletromecânica


Conceitos Indicadores de Manutenção

MSE _ Engenharia de Manutenção Eletromecânica


Indicadores da Manutenção
Os indicadores de manutenção são os números chaves KPI’s utilizados
como métrica para avaliar e gerenciar o processo de manutenção como
um todos.
“O que não pode ser medido não é gerenciável”. Medir, avaliar,
gerenciar, transformando dados em informações, assegura:
1. Imagem precisa do desempenho atual versus benchmarks locais e
globais
2. Sólida previsão do desempenho futuro
3. Discernimento de áreas de oportunidade
4. Base para a tomada de decisões,

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Principais KPI’S da Manutenção
DF - Disponibilidade Física

ou

MTBF - Tempo médio entre falhas

MTTR - Tempo médio para reparo

OEE – Eficiência Geral do Equipamento

DESCRÇÃO % % MTON
REALIZADO 85 75 100 637500
OEE META 70 90 130 819000
78%

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KPI’S da Manutenção – Material de Apoio
MTTR - O MTTR (Mean Time To Repair) como é conhecido no inglês, e o TMPR (Tempo Médio para Reparo)
como é conhecido em português, é uma medida que mostra o tempo médio para reparar um determinado equipamento, frota
ou o que estiver analisando. De acordo com Santos (2018), o indicador mostra o tempo gasto em média que os funcionários
levam para colocar o equipamento novamente em funcionamento. Para este indicador, o aconselhado é manter o tempo o
mais baixo possível.
O indicador tem por finalidade apontar a esperança matemática do tempo de reestabelecimento do equipamento desde a
falha até o equipamento ser aceito como em condições de operação (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1994).
O tempo médio para reparos é um dos indicadores que afetam a disponibilidade física do equipamento, que se faz sentido
somente quando se busca uma melhoria na manutenção, verificando seus pontos de deficiências. Para então, ser possível
treinar as pessoas, adquirir ferramentas, sobressalentes e outros itens para se ter um tempo de reparo menor (Branco Filho,
2006).
O indicador de tempo médio de reparo é dado em hora (h) e calculado por Lafraia (2001), através da formula abaixo:

Onde:
• HMNP ou Horas de manutenção Não Programadas é a somatória das horas de manutenção corretivas que o equipamento
necessitou ser submetido;
• N° Falhas é a quantidade de paradas não programadas para manutenção do equipamento.

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KPI’S da Manutenção – Material de Apoio
MTBF - O MTBF (Mean Time Between Failures) como é conhecido em inglês ou TMEF (Tempo Médio Entre
Falhas) como é conhecido em português, é um indicador que mostra o qual é o tempo médio entre o fim de uma falha e o
início de outra. O tempo médio entre falhas reflete a frequência de intervenções no equipamento durante determinado tempo
específico (Martins, 2012).
Conforme Branco Filho (2006), o indicador tem por finalidade medir o tempo médio de funcionamento de um equipamento
entre uma manutenção corretiva e outra manutenção corretiva no mesmo equipamento. O aconselhável para este indicador
é manter o número de horas o mais alto possível, indicando que o equipamento possui uma boa eficiência mecânica, devido
à grande quantidade de horas entre as manutenções realizadas.
O indicador de tempo médio entre falhas é dado em hora (h) e calculado segundo Lafraia (2001), através da formula abaixo:
cia mecânica, devido à grande quantidade de horas entre as manutenções realizadas.

Onde:
• HT ou Horas Trabalhadas é a somatória das horas trabalhadas do equipamento;
• N° Falhas é a quantidade de paradas não programadas para manutenção corretivas do equipamento.

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KPI’S da Manutenção – Material de Apoio
Disponibilidade física - A Disponibilidade física ou DF, segundo Kardec e Nascif (2009), é a capacidade de um
item estar em condições de executar uma certa função em um dado instante ou durante um intervalo de tempo determinado.
O indicador de disponibilidade física é o valor da probabilidade de o equipamento estar em condições de operação quando
necessário.
Fogliatto e Ribeiro (2009), definem disponibilidade como a capacidade de um equipamento, mediante manutenção
apropriada, desempenhar sua função requeria em um período de tempo predeterminado
O indicador de disponibilidade física segundo Branco Filho (2006), mostra quanto o equipamento está disponível para o
emprego de sua função, dentro do que foi planejado para estar disponível, levando em consideração o tempo que ele esteve
parado para a manutenção. Para o indicador procura-se manter o percentual de disponibilidade o mais elevado possível.
O cálculo utilizado para encontrar a disponibilidade física dos equipamentos é dado por Menezes e Almeida (2002), de
acordo com a formula a baixo, levando em conta todas as intervenções, corretivas e preventivas.

Onde:
• HC ou Horas Calendário é o total de horas do período considerado;
• HM ou Horas de Manutenção é a somatória de horas de manutenção do equipamento no período considerado.

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De posse destes, vamos trabalhar
Exercício:
1.1 Em Sala: Defina junta mente com a equipe qual família/frota será analisada, ex:(MC500, ME350, TE200).
2. Individualmente: Escolha 2 equipamentos pertencente a família/frota do seu grupo (carregadeiras, escavadeiras, trator
de esteireira). Não tem problema se dois alunos do mesmo grupo escolherem dois equipamentos iguais, serve como forma de
conferir os valores apurados. Este deve ser anexado junto aos memoriais de calculo posteriormente postados no canvas junto
ao trabalho final. Cada aluno deve calcular a DF, MTBF e MTTR dos equipamentos escolhidos.
1.2 Em grupo: Após os cálculos escolham 1 equipamento para realizarem a análise dos seus indicadores fazendo um
comparativo com os gráficos de sua família, arvores de falhas e suas contribuições para os valores totais da frota/família. Crie
uma defesa que justifique ou critique os números levantados comparados ao da frota e apresente a turma.

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Exemplo utilizando equipamento MC503
Exemplo:
Escolhido a MC503 circulada em vermelho no gráfico. Filtrado a mesma na
planilha CM e avaliado suas horas paradas, seus principais ofensores e
comparado com indicador para análise do números levantados.

720 − ( 68,57 + 169,68)


ã .
MTBF = = 26,7h

MTTR = = 3,8h

720− (68,57 +169,68)(


DF= X100 = 66,9%
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Planilha do Exemplo MC503 analise
Microsoft Excel
Relato do Operador

VAZAMENTO HIDRÁULICO

VAZAMENTO HIDRÁULICO

VAZAMENTO HIDRÁULICO

TRAVANDO ELEVAÇÃO E CONCHA


PROGRAMADA 1000HS + BACKLOG
EQUIPAMENTO APAGANDO

EQUIPAMENTO APAGANDO

NÃO DA PARTIDA
EQUIPAMENTO SEM PARTIDA
EXCESSO DE ÓLEO DE TRANSMISSÃO

BARULHO ANORMAL NO EIXO DIANTEIRO ESQUERDO

ALARMANDO E03

INSPEÇÃO DE CAMPO
EXCESSO DE ÓLEO DE TRANSMISSÃO
AVALIAR TRINCA NO CHASSI Analise: O equipamento apresenta um MTBF mediana o MTTR está inferior ao menor turno.
EXCESSO DE ÓLEO TRANSMISSÃO
BARULHO ANORMAL NO EIXO TRASEIRO
Indicando uma incoerência com o valor de DF apresentado. Contudo quando feito uma analise
BACKLOG em sua arvores de falhas identificado que seu principal ofensor não foi as paradas em
MESA DO JOYSTICLK NÃO DA REGULAGEM
corretiva (74h) e sim as programadas(169h). Equipamento com mais de 30 mil horas , feito
PROGRAMADA MANUTENÇÃO DE PNEUS
paradas longas para provável retiradas de vazamento, item bem ofensor nas paradas não
VAZAMENTO DE ÓLEO NA ARTICULAÇÃO
programadas. E chama atenção a quantidades de vezes que drena óleo da transmissão e
VAZAMENTO DE ÓLEO DE TRANSMISSÃO
PARALAMA TRASEIRO LADO DIREITO SOLTANDO
remove do hidráulico. Carece acompanhamento.

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Elétrica embarcada

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Tipos de diagramas
• Nesta seção vamos abordar os tipos de diagramas, como eles
são usados por cada fabricantes e introdução a simbologia.

Para discutir:

1. O que é um diagrama?

2. Quais os tipos de diagramas são convencionais ?

3. Qual a diferença entre eles?

4. Quais as Principais simbologias vistas nos exemplos a seguir


você reconhece?

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Tipos de Diagramas
Multifilar – Komatsu WA500

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Perguntas boas para prova:

1. O que é um diagrama?

2. Quais os tipos de diagramas são convencionais ?

3. Qual a diferença em

4. Já memorizou as simbologias abaixo, o que elas representam ?

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Multifilar - John Deere 310L

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Multifilar – Komatsu WA500

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Multifilar planta industrial PC 5500 – 7.2 KV - 900 KW - 1800 rpm

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CAT 416E

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Motor de partida

• Ciclo de funcionamento do motor de partida.

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Automático

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Ligação elétrica

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O que está acontecendo aqui?

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Qual a diferença dos dois momentos?

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Quem está energizado?

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Quando que o motor de partida sai de funcionamento?

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Motor de partida vista Catalogo de peças

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Perguntas boas para prova:

1. O motor de partida possui quantos tipos de cabos? Ex: positivo, negativo, pós
chave? Explique a função

2. É possível ligar um motor sem ter a chave do equipamento ? Explique se sim e


se não quando?

3. Como testar o motor sem ligar o equipamento ?

4. Qual a peça mais frágil, mais da defeito?

5. Quais os sintomas ?

6. Como tratar e identificar cada possível sintoma?

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Alternador

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Funcionamento

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Alternador vista Catalogo de peças

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Alternador – material apoio ao aluno
Como funciona e para que serve cada peça :

• Carcaça: ela serve para dar proteção aos componentes internos do alternador. Deve possuir aberturas estratégicas para a
refrigeração, mesmo havendo uma hélice destinada a esse fim.

• Estator: é uma estrutura circular, feita com ligas de ferro ou silício e fios de cobre esmaltado (que constituem a bobina). Nessas
bobinas é induzida a corrente elétrica originada com o giro do rotor.

• Rotor: trata-se de um eixo de aço, uma bobina, dois polos em forma de garras e anéis coletores. A bobina de excitação é feita de fios
de cobre esmaltado e, quando recebe uma corrente elétrica, forma um campo eletromagnético polarizado.

• Anéis coletores: são fabricados em cobre e têm a função de conduzir a corrente elétrica da bateria para a bobina de excitação do
rotor. Estão fixados nas extremidades do rotor.

• Escovas: pequenos componentes fabricados com ligas à base de carvão. Estão entre os poucos itens do alternador que sofrem
desgaste, porque têm contato constante com os anéis coletores. As escovas alimentam os anéis com a corrente proveniente da
bateria.

• Regulador de tensão: é a placa de diodos que transforma a corrente alternada em corrente contínua. O item também protege a
bateria contra uma possível descarga, impedindo a passagem da sua corrente para o alternador.

• Polia: é um componente montado no eixo do rotor. Trata-se de uma roda, que gira conforme a velocidade de rotação do motor,
movida por uma correia de distribuição.

• Ventoinha de refrigeração: é uma hélice que tem a função de ventilar todos os componentes internos do alternador. Ela é montada
no eixo do rotor e gira junto com ele, ou então, no lado externo do equipamento.

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• Simbologia do Esquema Elétrico

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Simbologia do Esquema Elétrico

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